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O rio nosso de cada dia

Tem o homem da roça. Tem a criança e a professora. Tem o gestor público e o ativista. Tem muita gente que depende do rio se encontrando. Esse é um desenho do que ocorreu por onde a Expedição Piracicaba passou. As pessoas querem falar sobre o rio, pois sabem que ele está com água no nariz. Pontes estão sendo reconstruídas e esse é um reflexo decisivo da jornada pelo Piracicaba.

Expediente

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Tribuna do Piracicaba

• Jornalista responsável: Geraldo Magela Gonçalves - RT MTE 0022005/MG

• Diretor Geral: Drielle Pantuza Gonçalves

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/ whatsApp (31) 9 9965-4503

• Impressão: Gráfica Bom Dia

• Representante Comercial em BH: Super Mídia Brasil foi pensada a expedição que tem como objetivo mobilizar as cidades da bacia em prol da revitalização do rio e colher dados para conhecer a realidade da bacia.

Assim nasceu a Expedição Piracicaba – Pela Vida do Rio, uma parceria entre o periódico Tribuna do Piracicaba

– A Voz do Rio, o CBH Piracicaba e a UNIFEI –Itabira – Profágua.

Um dos objetivos da Expedição Piracicaba, além de entregar um diagnóstico completo sobre as condições das águas da bacia, dentre outros parâmetros, é promover a integração entre os diversos atores dos 21 municípios que compõem esse território. Integrar a bacia, fazer com que navegantes do mesmo barco deem as mãos. Incentivar o diálogo tão necessário em uma bacia onde os extremos parecem mais longe do que a geografia aponta. Encurtar essa distância gera resultado. E as soluções são urgentes. A expedição quer justamente saber quem faz o quê na bacia, quer descobrir a doença de uma família de rios e descobrir o que acontece na vida ribeirinha. Quer eliminar a turbidez que impede sabermos a realidade da bacia. Realidade de ciência, mais certeira do que aquela que todo mundo já per- cebe pelo nariz. Com essa proposta a Expedição Piracicaba desceu o rio, desde sua nascente até a foz.

Perambulando pelas margens dos rios, a expedição viu esgoto escorrendo, viu erosão arrancando e levando porções gigantescas de terra para o leito, viu gado e pasto onde deveria crescer árvore. Não é novidade, mas assusta quando esse alvoroço pula pra dentro do olho. Entretanto, a bacia reserva riquezas, como pontos de mata fechada e remansos luminosos, mas que, para serem aproveitados, precisam estar em harmonia com as águas. No entanto, as águas estendem a mão por ajuda.

E a gente volta na importância de unir os atores da bacia. Símbolos são construídos rio abaixo, como o ritmo dos tambores, violões e sanfonas de guardas e grupos que vieram ofertar bênçãos à nossa empreitada.

A Expedição Piracicaba encontrou ao longo da bacia muitos outros com disposição para encarar o trabalho gigantesco de recuperar o rio. Um trabalho importante da iniciativa é justamente promover essa integração, conectar ideias, unir forças, desenhar caminhos comuns. Apesar de parecer abandonado, o Rio Piracicaba ainda tem muitos dispostos a caminhar ao seu lado.

. Coluna Aves do Piracicaba João Sérgio

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