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Plano Diretor debate com população a “Cidade que queremos”
revisão do Plano trata de drenageM urbana, habitação, cidades inteligentes e desenvolviMento sustentável
A Prefeitura de João Monlevade, com a coordenação da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan), promove a revisão do Plano Diretor do município. Todo o trabalho, que conta com participação popular, teve a sua primeira fase realizada no ano passado, quando ocorreu a aprovação da metodologia pelo Conselho Municipal, Comissão Especial e Técnica. Agora, a revisão do documento entra na fase de oficinas temáticas.
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Drenagem Urbana
A primeira delas foi realizada no dia 11, com o tema Drenagem Urbana. O engenheiro civil e mestre em Engenharia das Construções, Thomas Miranda Guzella Oliveira, foi quem conduziu os trabalhos.
Durante a oficina, o engenheiro apresentou a conceituação de drenagem urbana, que tem como intuito minimizar os riscos de inundação e prejuízos aos moradores da cidade. Ele também pontuou algumas estratégias que utilizam elementos naturais como características topográficas e de vegetação para drenagem e tratamento de águas pluviais com intervenções de baixo impacto e integradas com a natureza. “Não é necessário um grande volume de obra na drenagem urbana. Ações de baixo custo conseguem melhorar substancialmente o sistema”, falou.
O presidente da Comissão de Revisão do Plano Diretor, Thiago Henrique dos Santos, frisou sobre a importância da participação popular nas oficinas temáticas. “Os olhares e reflexões serão de suma importância para análise do que podemos fazer para o futuro de nossa cidade.
São informações fundamentais para instrumentalizarmos em políticas públicas”, reforçou.
O ex-secretário de Fazenda na gestão 20012007, o empresário Delci Couto, que participou da oficina também ponderou sobre a participação popular nas temáticas. “O Plano Diretor é o futuro da cidade. É fundamental a participação de todos para sabermos a cidade que temos e a que queremos. Parabéns à secretaria de Planejamento pela iniciativa, pois sem a revisão do Plano não podemos fazer nada”, destacou. O vice-prefeito e secretário da Seplan, Fabrício Lopes (Avante) foi enfático ao afirmar a necessidade da discussão do Plano Diretor. Segundo ele, é preciso a junção de várias ideias, sugestões e apontamentos para a construção do documento. “Temos que encontrar o melhor método para que a gente possa colocar a cidade no patamar que ela merece, com muita modernidade e respeito às leis. Queremos uma cidade inclusi- va em toda sua extensão. Para o município, a revisão do Plano Diretor é de extrema importância. Por isso, estamos aqui para aprender e discutirmos juntos” pontuou. Já o prefeito de João Monlevade, Dr. Laércio Ribeiro (PT), ponderou que o objetivo da revisão do Plano Diretor é adaptar o documento à uma nova realidade, criando condições para o desenvolvimento harmônico dos espaços urbanos, buscando assim elevar a qualidade de vida da população. “Conto com a participação de toda comunidade para direcionarmos a cidade que queremos. Estamos juntos nesta luta”, finalizou.
Habitação, Cidades Inteligentes e Desenvolvimento
Sustentável
A Prefeitura de João Monlevade prosseguiu com as oficinas no dia 25, quando trabalhou os temas Habitação, Cidades Inteligentes e Desenvolvimento Sustentável. Os trabalhos foram realizados no auditório Leonardo Diniz, na sede do Executivo. Na parte da manhã, a oficina temática sobre Habitação foi conduzida pelo bacharel em Políticas Públicas e assessor da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura, Thiago Henrique dos Santos, que apresentou os Aspectos Habitacionais Urbanos na Revisão dos Planos Diretores. Em sua explanação, Thiago expôs sobre Moradia, Lei Orgânica, Políticas de Desenvolvimento e Expansão Urbana, Plano Local Habitacional de Interesse Social, Zonas Especiais de Interesse Social, crescimento urbano para os próximos dez anos, entre outros temas.
Segundo o servidor, as oficinas temáticas são a melhor forma de discutir o desenvolvimento e a expansão urbana. “Nossa principal função é normatizar e regularizar a expansão fundiária, de moradias de interesse social e a instituição de programas de habitação e uso da terra. Além de identificar áreas para construções futuras e discutir políticas públicas de habitação”, destacou Thiago. Além das palestras, os eventos contaram com as apresentações de sugestões e perguntas feitas pelo público, que também podem ser feitas através de um formulário distribuído no local ou pelo site oficial da Prefeitura, o www. pmjm.mg.gov.br.
Cidades inteligentes
Na parte da tarde, a arquiteta, urbanista, professora e pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Camila Carvalho Ferreira, ministrou uma palestra sobre “Cidades Inteligentes e Desenvolvimento Sustentável”. “Uma cidade inteligente trabalha com vários elementos integrados, como sustentabilidade, economia, suficiência energética, tecnologia, governança, mobilidade, infraestrutura, empreendedorismo, produtividade, mercado de trabalho, entre outros, trabalhando o todo, em conjunto”, enfatizou Camila.
Participação
Além da participação do prefeito Dr. Laércio Ribeiro (PT) e do Vice, Fabrício Lopes (Avante), também estiveram presentes às oficinas o líder do governo na Câmara Municipal, vereador Belmar Diniz (PT), o chefe de gabinete, Giovani Silva, o assessor de Governo, Gentil Bicalho, o secretário municipal de Meio Ambiente, Samuel Domingos, a controladora interna, Angélica Drumond, profissionais das áreas de engenharia, arquitetura, urbanismo e construção civil, servidores municipais e convidados. Ainda serão realizadas audiências públicas regio-
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