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Uma viagem peculiar!

Ana Filipa Amorim

Ilustrações

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Alexandre Ferreira, Benvinda Kane

Colaboração

Cristília José, Licínia Dias

Uma viagem peculiar!

Agosto 2019

Sofia estava sentada ao lado da sua mãe, que estava enferma, no leito da morte. Os médicos não sabiam explicar o motivo e nem a causa daquela doença repentina. Sofia estava indignada, pois a medicina tinha evoluído bastante nas últimas décadas mas ninguém era capaz de dizer o que a sua querida mãe tinha. A única consolação que lhe restava era a sua fé, por isso resolve passar as noites em claro a rezar.

Mais tarde, decide entrar numa igreja. Lá dentro, a jovem pede a Deus, com todas as suas forças, para que a mãe melhore rapidamente: - Ó bondoso arcanjo S. Rafael, eu te invoco como patrono daqueles que foram atingidos pela doença ou enfermidade corporal. Tu, que outrora preparaste o remédio que curou a cegueira de Tobias. Dirijo-me a ti, implorando o teu auxílio divino. Curai a minha querida mãe!

Nesse doloroso momento, Sofia sentia os seus olhos pesaremlhe, as bolsas roxas das pálpebras estavam gigantes. Pensou em descansar um pouco. E foi assim Sofia acabou por adormecer.

Entretanto, acorda atarantada. Procura o seu telemóvel para ver que horas eram, mas não o encontra. Olha em seu redor… porém não reconhece o local onde se encontra. Recorda-se, somente, de ter adormecido numa igreja, em Oeiras, num espaço sagrado de grande paz e silencioso. Mas onde é que pensa estar? Ela está mesmo diante de uma grande construção em andamento que lhe é familiar. Decidiu falar com os homens das obras que ainda estavam a trabalhar: -Desculpem-me pelo incómodo, poderiam dizer onde é que estou? Eu adormeci numa igreja de Oeiras e não sei como vim parar aqui! Em que ano estamos? -Como vós haveríeis de estar na igreja de Oeiras se nós ainda estamos construí-la? E que vestimentas estranhas estais usando? Donde vieram? Nunca vimos tal cousa em 1708 !

Agora, Sofia estava realmente perplexa. Afinal, que raio estaria a acontecer?

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