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O Estatuto Moral dos Animais
O primeiro argumento em defesa da tese de que os animais têm estatuto moral tem por base o facto de que os animais não humanos são sencientes, isto é, capazes de sentir sofrimento e prazer. Como seres humanos também sencientes, conhecemos o que é sentir dor e conforto, e certamente preferimos a última sensação à primeira. Em segundo lugar, há razões para crer que é justificada a posição de que os interesses de todos os seres sencientes são igualmente importantes. Isto significa que é necessário atribuir o mesmo peso ao sofrimento e prazer dos seres humanos como ao dos animais não humanos. Como última premissa, e em concordância com a perspetiva de Singer, defendo que, se numa sociedade for possível tomar decisões que favoreçam os interesses de todos os seres sencientes sem que haja perda de algo moralmente comparável, então devem ser tomadas. Logo, se o bemestar dos seres sencientes, incluindo o dos animais, é considerado na sociedade, então têm de possuir estatuto moral.
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