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Outras profissões extintas nos jornais
Além da profissão de retoquista, outras profissões foram extintas ou se tornaram raras dentro das redações. Isso aconteceu devido ao avanço da tecnologia, que permitiu a criação de novas formas de fazer jornalismo. Com isso, alguns processos se tornaram mais rápidos, ficando comum ao profissional do jornalismo realizar multitarefas. Abaixo, listamos uma série de profissões que se perderam ao longo do tempo:
Arquivista-Pesquisador - O arquivista era quem organizava e ajudava na conservação cultural e técnica do arquivo redatorial, e quando precisava-se de dados para, por exemplo, elaborar uma notícia, era ele quem pesquisava. O arquivista também ficava responsável por conservar todas as edições antigas do jornal, para atender a demanda de alguém que precisasse acessar um conteúdo já publicado pelo veículo.
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Linotipista - O linotipista operava a máquina tipográfica chamada linotipo, que é uma máquina tipográfica criada pelo alemão Ottmar Mergenthaler no século XIX. A referida máquia usa caracteres pré-moldados a elevadas temperaturas para a confecção de textos ou laudas gráficas.
Tituleiro - O tituleiro era o responsável por fazer os títulos. Essa tarefa podia ser realizada ou não pelo tipógrafo. O tituleiro tinha a missão de criar os títulos e recortar e colar letra por letra, medindo o tamanho e garantindo que seriam utilizadas no espaço ideal.
Fotoliteiro - É o operador da máquina de fotolito, que substituiu o linotipo, sendo uma máquina mais moderna.
Encadernador - Encadernava manualmente ou por meio de máquina os jornais impressos, dobrava e recortava as folhas e montava as capas.
Gravador de chapa - O gravador de chapa operava sistemas de prova e copiava chapas, realizando o serviço de pré-impressão gráfica. As máquinas de fotolito são operadas com chapas, que são impressas, para serem reproduzidas em série, gerando assim as páginas do jornal. Para se fazer uma impressão de jornal, é necessário produzir uma chapa de alumínio, que vai servir de base para ser impressa nas cores magenta, ciano, amarela e preta. E daí surge o jornal. Quem produzia essas chapas de alumínio eram os gravadores de chapa.
Paginador - O paginador era quem organizava o jornal na gráfica, colocando os textos e as imagens ao longo das páginas na ordem correta, montando, assim, o jornal.
Tipógrafo - A tipografia era usada para se montar textos para serem impressos, os textos eram montados a partir de chapas com as letras. Como não existiam as plataformas digitais para realizar o planejamento gráfico, havia um trabalho de montar os jornais letra a letra. Para isso, era preciso calcular os tamanhos das letras e encaixá-las no lugar ideal. O tipógrafo era quem fazia esse trabalho. Os softwares para planejamento gráfico surgiram na década de 1980, mas o tipógrafo continuou atuando na criação de tipos/letras (popularmente conhecidas como fontes) inéditas.