Edição 172 barroso em dia final site

PERFIL

Desde 2006 - Número 172 - Sábado, 1 de Abril 2017 - Barroso/MG - Distribuição Gratuita

11

anos

Muito Obrigado!

Eli Reis

Quase ninguém sabe sobre a decisão da Tragédia da Rua Viena

Um ano depois da decisão da juíza, moradores e até pais desconhecem a pena TAXISTAS Prefeito Reinaldo declara que não assinará o Termo de Ajuste de Conduta GERAÇÃO

Jardim Europa

CRESCE O CONSUMO DE MACONHA NA FONTE DA PRAÇA Você lembra do Ivan da Banda?

A reportagem do Barroso EM DIA encontrou, bem longe, o barrosense Ivan, que tocava na Banda Municipal

QUARENTÃO Montanhês entra na luta pelo Regional de Futebol de Campo

COOPERATIVA Motoristas barrosenses cobram viagens da Fábrica LafargeHolcim

Atletas barrosenses se destacam e sobem alto no pódio

Por onde anda

Abril 2017

barrosoemdia.com.br

João de Barro

Editorial Nunca antes um veículo de comunicação de informação, de jornalismo, permaneceu vivo por tanto tempo na história do município. Segredo? Nenhum! Sabe o que nós fizemos nos últimos 11 anos? Contamos a história, como ela de fato é. Ou seja, nestes últimos anos de impresso, nós mostramos para vocês tudo o que aconteceu na cidade. Foi preciso contar as tragédias, os erros e lambanças políticas de A ou B. Foi necessário denunciar, apontar erros, criticar. Enfim, foi preciso ser verdadeiro e ético com os leitores. Isso é jornal, jornalismo. Se estiver agradando a todos e não estiver incomodando ninguém, reveja seus conceitos e sua linha editorial. E assim seguiremos, com vida longa, não tenham dúvida. O Baroso EM DIA, ao contrário do que alguns desejam, já é e continuará sendo parte da vida do barrosense. E o que continuaremos a fazer?

O mesmo de ontem, de hoje e de sempre. Contaremos a história, como ela é. Página por página, conquistas e derrotas, tragédias e sonhos, tudo entre as folhas que ficarão para sempre.

Como são os passarinhos que me contam as coisas, me transformei em João de Barro!

Muito prazer! Aqui João de Barro... de Barroso, falando a verdade para o mundo!

Já pensou se a PM de Barroso tivesse o mesmo empenho para combater às drogas que tem para fiscalizar os carros? Responde aí! Se cada cinto com que eles se preocupam fosse uma droga retirada do tráfico, a gente estaria vivendo no paraíso.

Por um momento achei que estava na Holanda outro dia. Tava eu comendo o meu churros e: “Maresia sente a maresia”... Sugiro que toque essa música do Gabriel Pensador lá na Fonte. Vai dar o maior climão! A.....ééé, só.... Isso num é lugar galera!

E infelizmente o Ceclans continua aberto. Drogas de todos os tipos continuam sendo consumidas nas dependências do Centro Esportivo. E isso não é de agora não. Ninguém que passou pela Prefeitura conseguiu dar um jeito lá! Ninguém! Aliás, verdade seja dita: o esporte nesta cidade só funcionou muito bem na era Bardola.

Pode falar o que for, mas o esporte nos tempos de Baldonedo era o bicho da goiaba.

Por falar em esporte, olha a foto que tá rolando nas redes. Reinaldo entrou para a Escolinha!

Mas não é de Futebol não. É Escolinha do Dória Futebol Clube! DFC! É o PSDB fazendo escola pelo Brasil!

E sinta-se orgulhoso porque o Dória vem se destacando pelo país.

E eu vou fazer um levantamento pra saber se o Gambá, que era goleiro, era bom ou era piruzeiro.

E o terceiro andar? Tô gostando de ver! Vereador Graçano tá mandando ver! Quer saber carga horária dos médicos, quer saber sobre carregamento na Fábrica... isso aí, Graçano, aperta os homi. Mas agora tem que ir até o final, doa a quem doer. Essa questão dos médicos é interessante! Tava faltando um “macho” pra nisso!

Por falar no Prédio, adorei aquele azul cor de calcinha! Ficou sexy o Prédio! Na moral, gostei mesmo. Aqueles poderes ganharam vida! E outra, cumprindo a Lei do Vaniton Ton Ton. Poderes públicos na cor da Bandeira... do Cruzeiro kkkkkk... Brincadeira, cor do município.

Agora, será que estão todos de acordo lá? Tem que ver isso, né?! De qualquer modo, deu um charme no centro. Mandou bem, Gambá! Bate aí!

Nu... Tem outro Secretário aí que não deve continuar no cargo. Um passarinho amarelo me contou! Atchim??????

Vou de táxi! A verdade sobre esse processo dos taxistas é que muitos, maioria, são mesmos trabalhadores e vivem e sustentam suas famílias através do trabalho digno, mas outros só têm o “ponto” pra poder comprar carro com desconto.

Acho que são 25% de desconto e isento de impostos! Vamos apurar isso aí! Verdade seja dita! Comigo não tem essa de fazer média não! E vou de táxi. Me liga!

Beijos... Me liga! #partiu comprar butina pra trabaiar #vou de táxi... Até maio, vou vortá pra dentro da minha casinha!

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE BARROSO Inscrição no CNPJ 20.307.476/0001-87 Código 561.090.07120-8 Rua Tiradentes, nº 78 – Bairro do Rosário CEP 36212-000 Tele fax (32) 3351-1277 Barroso-MG Email: siticombarroso@bol.com.br Msn:sindicatobo@hotmail.com

CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA Pelo presente ficam convocados todos trabalhadores vinculados a categoria profissional da construção civil e do mobiliário de Barroso, como (pedreiro, carpinteiro, armador, servente, produtos de artefatos de cimento, mármore, cerâmica e similares), para participarem da Assembléia GERAL EXTRAORDINÁRIA, a realizar-se no dia 10/04/2017 (segunda - feira) às 16h00min, em primeira convocação, à Rua Tiradentes nº 78, Bairro Nossa Senhora do Rosário Barroso - MG, em não havendo quorum, em segunda convocação, uma hora após, ou seja, respectivamente, no mesmo dia e local, com qualquer número de trabalhadores presentes, a fim de deliberar e votar por escrutínio secreto a seguinte ordem do dia: 01. Leitura e aprovação da ATA da Assembléia Anterior; 02. Reivindicações salariais, condições de trabalho e saúde segurança do trabalhador para os integrantes da categoria da profissional e aprovação da pauta de reivindicações para data-base 1°DE MAIO DE 2017, para os TRABALHADORES abrangidos por esta CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, REFERENTE À 2017/2018; 03. Autorização a Diretoria do Sindicato para negociar, assinar acordos coletivos, contratos coletivos, convenções coletivas e Aditivas a estes, assim como ajuizar Dissídios coletivos ou quaisquer ações que sejam necessárias à defesa do interesse da categoria; 04. Autorização para a diretoria do sindicato sobre a instalação, em caráter permanente da presente Assembléia; 05. Discussão e aprovação da pauta de reivindicação da campanha salarial 2017 a ser apresentada e discutida com o SINDICATO INTERMUNICIPAL IND DE CONST MOBIL DE BARBACENA (SINDUSCOM). 06. Discussão e deliberação sobre contribuição assistencial, de fortalecimento do sindicato dos integrantes da categoria profissional a favor da ENTIDADE SINDICAL; 07. Deliberações conseqüentes.

BARROSO, MARÇO 2017. Ass.João Luiz Aparecido da Silva – Presidente. x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.

Sessão Flash

Paulo Terra

SALVE, BARROSO EM DIA!

Com a presente edição o BARdeixou de existir com o fim das atividaROSO EM DIA está comemorando 11 des do Rotary Club na cidade. Uma omisanos de existência. Jornal impresso, seja são do livro, a meu ver indesculpável, é a ele diário, semanal ou mensal, é uma não citação do “LOSANGO”, jornal com 8 testemunha silenciosa, mas permanente, páginas, publicado mensalmente, de deda História. Nele ficam registradas para zembro de 1965 a outubro de 1973 pela a posteridade as coisas boas e ruins da Companhia de Cimento Portland Barroso, vida, quem as fez, quando as fez e como com notícias da fábrica e dos funcionáforam feitas. Nele são registrados os atos rios. Eram 3.000 exemplares mensais relevantes e os atos mesquinhos dos distribuídos para todos os empregados governantes e das pessoas que vivem e enviado para as outras empresas do numa comunidade. Assim, o jornal torGrupo Severino Pereira da Silva. Já no na-se o guardião da História e fonte de final da década de 1990 começou a ser informação para as gerações futuras. Os publicado, e ainda continua sendo, o modernos e instantâneos meios de cojornal Notícias&Negócios que, além de municação social - TV, muitas informações rádio, internet - apreúteis e piadas interessentam imagens e pasantes, é um veículo “Jornal impresso, lavras que acabam se com ampla publicidade seja ele diário, apagando no momento de atividades comerem que os aparelhos ciais e de profissionais semanal ou mensal, são desligados. O jorliberais. O número é uma testemunha nal impresso continua. de mês de março de

No livro “Bar2017 é o 211 e o ano silenciosa, roso - Subsídios para de existência do jornal mas permanente, a História do Munié o XIX, graças à percípio”, de autoria de sistência do seu diretor da História”.

Geraldo Napoleão de e proprietário Antônio Souza, publicado em Silveira. Já o Tribuna 1979, está registrado da Cidade, que saía que o primeiro jornal mensalmente, após a editado em Barroso, edição 111 de julho de quando ainda distrito de Tiradentes, se 2016, não voltou a ser publicado até a chamava ATUALIDADE. Era órgão de presente data. um partido político e teve curta duração

Com relação aos 11 anos de vida (1929/1930). Tinha como adversário o do Barroso EM DIA, agora com o 172º jornal PROGRESSO, editado em Tiradennúmero, sua trajetória merece destaque tes, favorável a outro partido político, e pela grade de registro das ocorrências também teve a mesma duração. Já desociais, políticas, esportivas e policiais pois da emancipação política de Barroso, em nossa cidade e no seu entorno, semsegundo Geraldo Napoleão, houve em pre com base em sólidas e investigadas Barroso um outro jornal com nome “O informações, rigorosa busca da sua veraProgresso”, dirigido e redigido por Geralcidade, e filosofia editorial sempre ética do Moreira Filho e que durou só dois anos e extremamente profissional. Além disso (1964/1965). Outro jornal, o “Cidade de abre espaço para estagiários de cursos Barroso”, fundado por José Geraldo de de jornalismo. Acima de tudo é um jornal Souza, também teve vida curta. Como que se destaca por não desfraldar neao antecessor “O Progresso”, faltaramnhuma bandeira político-partidária, indelhe recursos financeiros para sobreviver. pendentemente das convicções pessoais O livro faz referência também ao jornal de seus diretores e colaboradores. Que o “O BARROSO”, órgão oficial do município Barroso EM DIA possa continuar por muie ao “Rotary Club de Barroso”, jornal que tos anos ainda.

Paulo Terra

MC Guimê na área!

O Flash desta semana fica por conta da barrosense Karina Bedeschi, que morou por aqui por muitos anos e atualmente trabalha com transporte rodoviário em Santos, São Paulo.

Na oportunidade, Karina, que faz vários flashes com famosos no seu local de trabalho, flagrou MC Guimê e enviou para o Barroso EM DIA. E você? Tem Flash com quem?

Manda aí: barrosoemdia@yahoo.com.br Assunto: Sessão Flash EXPEDIENTE www.barrosoemdia.com.br Rua Maria José Melo, 13 - Centro - Barroso/MG Telefone: (32) 3351-2896 / 98845-2896

Co-fundador: Antônio Marcos (in memoriam) Editor Chefe/Jornalista: Bruno Ferreira - 11.558/MG CNPJ: 12.772.555/0001-30 (E.I.) - Tiragem: 2 mil Estagiário - Douglas Gonçalves - (UFSJ) / Colaborador: Paulo Terra E-mails: barrosoemdia@yahoo.com.br Internet: facebook.com/barrosoemdia twitter/barrosoemdia

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Serviços à comunidade Parte da decisão da Justiça com relação à Tragédia da Rua Viena Rua Viena, Bairro Jardim Europa, Barroso, Minas Gerais.

São cerca de 9h da manhã, do dia 26 de abril de 2014.

O clima tranquilo e pacífico toma conta de mais uma manhã de sol no município de aproximadamente 20 mil habitantes. Mais um outono passaria despercebido pelo interior de Minas Gerais se não fosse a Tragédia da Rua Viena, como ficou tragicamente conhecida a história de cinco crianças que morreram carbonizadas naquela manhã.

Próximo de completar três anos do ocorrido, a reportagem do Barroso EM DIA foi atrás da conclusão do processo judicial que condenou Amanda Francisca Guimarães, mãe de duas das cinco crianças envolvidas na tragédia que chocou não só os barrosenses, mas o Brasil e o mundo. De acordo com a sentença da doutora juíza Valéria Possa Dornellas, responsável pela Comarca de Barroso, Amanda, que completará 22 anos um dia após a data da tragédia, ou seja, dia 27 de abril próximo, foi condenada, em maio do ano passado, a um ano e quatro meses de prisão em regime aberto pelo crime de incêndio culposo qualificado pela morte. Porém, com a apelação da defesa, a sentença foi convertida em serviços à comunidade e prestação pecuniária.

PARTE DA SENTENÇA Confira parte da sentença da juíza. “Ex positis, JULGO PROCEDENTE a denúncia para CONDENAR a ré AMANDA FRANCISCA GUIMARÃES como incurso nas penas do art. 250,§2º c/c art. 258, ambos do Código Penal, à pena privativa de liberdade de 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de detenção a ser cumprida no regime inicial aberto. SUBSTITUIÇÃO DA PENA: considerando que a ré preenche os requisitos do art. 44 do CPB, visto que o crime foi culposo, conforme §2° deste artigo, considerando as condições pessoais

Cinco crianças morreram naquela manhã trágica do dia 26 de abril de 2014

da acusada, bem como as circunstâncias que envolve o crime a ela imputado, SUBSTITUO a pena de 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de detenção por duas penas restritivas de direito, ou seja, prestação de serviços à comunidade, a ser cumprida através de trabalhos gratuitos prestados em entidade pública, a ser indicado pelo Juízo, e, ainda, à limitação de fim de semana, quando a mesma deverá desenvolver atividades socioeducativas. A pena dessas prestações terá a duração de 01 (um) ano e 04 (quatro) meses, à razão de 01 (uma) hora por dia.

Concedo a ré o direito de recorrer em liberdade”.

NEM O PAI SABIA A decisão da magistrada, de 3 de maio de 2016, quase passa despercebida pela imprensa e principalmente pelas partes interessadas na conclusão do processo. É o caso de Luciano Martins, que declara ser uma vergonha a sentença. “Foram cinco, cinco, cinco crianças que perderam suas vidas por causa da irresponsabilidade da maior Amanda Guimarães.

No mínimo, esse um ano e quatro meses que ela pegou, deveria ser em regime fechado. Sei que nada disso trará minha filha de volta, mas é o que ela merecia. Absurdo essa justiça Brasileira, ou melhor, essa vergonhosa justiça brasileira”, desabafa

o pai de Rafaela Camile Guimarães Martins, que chegou a ser socorrida com vida e transferida no helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU, para o Hospital João XXIII em Belo Horizonte. Rafaela, de apenas cinco anos, era a mais velha das crianças e morreu na manhã seguinte na capital mineira. Também perderam a vida naquele fatídico sábado Ketlen Larissa Guimarães, de 3 anos, Beatriz Vitória Guimarães, de 2 anos, David Júnior Guimarães, de 1 ano e seis meses, e Gustavo Henrique Celestino Pinto Guimarães, de 1 ano e seis meses.

Ainda com relação à decisão da juíza, a Defesa chegou a recorrer, mas desistiu do recurso, o que significa que a decisão é definitiva, ou seja, trânsito em julgado e não cabe mais recurso.

nhas e que a porta da sala e as janelas da casa estavam empenadas, o que teria dificultado a tentativa de fuga.

Portanto, as crianças teriam corrido para o quarto onde morreram asfixiadas. Também de acordo com a conclusão, estavam na casa dois adolescentes e uma jovem.

Eles não foram julgados.

“Foram cinco crianças que perderam suas vidas por causa da irresponsabilidade da maior.

No mínimo, esse um ano e quatro meses que ela pegou deveria ser em regime fechado”.

INQUÉRITO No resultado do inquérito feito pela Polícia Civil, através do Delegado Alexsander Soarez Diniz, houve negligência por parte da maior de idade Amanda. Ainda de acordo com o documento, enviado cinco meses depois do ocorrido ao Ministério Público de Barroso, uma brincadeira com fósforo, que começou na sala, teria sido o motivo do incêndio. O inquérito também mostra que as crianças estavam sozi-

O pai Luciano Martins

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Caminhoneiros cobram viagens Cooperativa questiona Fábrica sobre viagens para barrosenses. Empresa emitiu uma nota “Se ninguém interceder por nós, a Cooperativa vai fechar. Precisamos que as autoridades entrem nesta luta conosco”, diz o motorista Denilson Gustavo, 42, que, assim como outros 60 barrosenses, faz parte da Coopertran, Cooperativa de Transporte de Barroso. Segundo Denilson, que durante toda a última semana só conseguiu uma viagem na Fábrica, os motoristas da cidade não estão conseguindo mais carregar na LafargeHolcim.

“Tem gente que já desce de Petrópolis com a viagem marcada. Chegam aqui e carregam normalmente. Já nós não conseguimos mais viagens”, declara o barrosense que está na luta há alguns anos. Ele ainda declara que, ao lado de companheiros da Cooperativa, já esteve em 2015 em Pedro Leopoldo, onde está localizada a Central da Logística de Carregamento, mas não obteve sucesso. “Estivemos lá.

Conversamos com os profissionais. Não queremos todas as viagens para a Cooperativa, mas não achamos justo nós, barrosenses, não conseguirmos carregar”, desabafa. As viagens só são agendadas e marcadas através do sistema 08000, um telefone em Pedro Leopoldo onde são definidos os motoristas e as datas dos carregamentos na LafargeHolcim. A Cooperativa foi criada há dois anos

fruto de uma parceria entre os motoristas barrosenses, mas, segundo Denilson, diferentemente de todas as outras cidades onde existem cooperativas, em Barroso a associação não esta fazendo efeito. Com as poucas viagens conquistadas, os cooperados estão desistindo e a união está prestes de acabar.

“Pagamos o valor de cerca de R$70 por mês para manter a Cooperativa, mas pelo jeito não conseguiremos sobreviver”, diz Denilson que cobra das autoridades uma posição.

Família e romantismo perdem lugar para a maconha

PREFEITURA

Portaria da Fábrica

Em contato com a Assessoria de Imprensa, a mesma manifestou que o prefeito Reinaldo (PSDB) participou de uma reunião conjunta entre a LafargeHolcim e representantes da cooperativa. Entre os itens acertados, está uma viagem a Pedro Leopoldo, para conhecer o sistema de logística na área de transportes. Ele afirmou que a reunião realizada foi muito boa no sentido de procurar soluções para as partes envolvidas. “Foi uma reunião bastante esclarecedora, onde as partes tiveram oportunidade de abordar sobre as questões que estavam em pauta”, declara o prefeito que afirmou ainda que o objetivo de sua participação foi o de mediador, mas, acima de tudo, o de procurar aju-

dar na solução do entrave existente. “A empresa apresentou, por documentos, a situação do transporte e, ao mesmo tempo, se comprometeu a dar o apoio necessário à cooperativa”, diz Reinaldo que em breve irá até Pedro Leopoldo.

Já os vereadores Giovani Graçano (PPS) e Anderson de Paula (PP) falaram sobre o assunto em reunião ordinária na Câmara. Segundo Anderson, o Legislativo tem que comprar essa briga com a Fábrica. “Acho que a nossa Comissão de Desenvolvimento Econômico deve convocar e partir para cima desta situação”, diz. “Temos que brigar pelos motoristas da nossa cidade, pelos pais de família do nosso município”, relata Giovani.

LAFARGEHOLCIM Não houve nenhuma alteração em nossa operação logística, que continua priorizando profissionais e fornecedores de Barroso e região. Atualmente, cerca de 80% do cimento expedido pela Fábrica de Barroso e sob gestão de transporte da empresa é transportado pela cooperativa, por motoristas ou por empresas de Barroso e região. Contudo, o momento econômico atual é desafiador para a indústria de construção civil com redução da demanda e da produção de cimento, o que tem como consequência a diminuição do volume transportado. A LafargeHolcim reafirma seu compromisso com a cidade por meio da valorização de profissionais e fornecedores da região.

Prefeitura está realizando até 7 de abril pesquisa de demanda para moradias populares Entre os dias 27 de março e 07 de abril, a Prefeitura de Barroso vai realizar pesquisa de demanda habitacional, com o objetivo de conhecer a verdadeira necessidade e o quadro sócio econômico dos pretensos candidatos a uma nova unidade habitacional a ser construída em Barroso.

A pesquisa é necessária para se ter a comprovação de público com o perfil socioeconômico que o programa habitacional exige, sendo o primeiro passo para que Barroso possa ser contemplado com mais unidades

habitacionais. O prefeito Reinaldo (PSDB), que esteve na Câmara Municipal de Barroso na noite da quinta-feira (23), reforçou que se trata apenas de uma pesquisa. “Não é nenhum cadastro. Até o momento é apenas uma pesquisa de demanda”, diz.

Os interessados devem preencher um formulário que estará disponível no hall da Prefeitura, das 12 às 18 horas, e na Secretaria de Desenvolvimento Social, no prédio do antigo FAPI, também das 12 às 18 horas. Os dados, que serão coletados a

Pesquisa sendo feita na Prefeitura

partir da segunda-feira (27), serão inseridos em uma pla-

nilha e repassados à Cohab Minas, para análise.

Está cada vez mais comum o consumo de maconha na Praça Sant’Ana, mais precisamente ao redor da Fonte Luminosa, onde famílias costumam passear à noite. “Eu liguei para a Polícia Militar três vezes na noite desse domingo (13), através do 190, e ninguém me atendeu. Eu ia denunciar essa pouca vergonha aqui na praça, onde as famílias são maioria”, diz um cidadão que estava com seus familiares na noite de domingo, por volta das 21h, no local.

“Tenho o costume de vir aqui, mas está ficando impossível. Adolescentes enrolam e fumam baseado sem a menor preocupação em torno da Fonte”, relata o morador

POLÍCIA MILITAR A reportagem do Barroso EM DIA entrou em contato com a Polícia Militar, através do Tenente Alexandre Vigorito, para saber qual a posição da PM diante destas denúncias. De acordo com a PM, o policiamento na praça para coibir o fato será intensificado e os problemas de contato pelo número 190 tem relação com a operadora Vivo. “Quando se usa tal operadora para ligar no 190, as chamadas estão caindo em Dores de Campos e lá não tem plantão, assim a pessoa não tem sua ligação atendida.

Já solicitamos a correção do problema junto à empresa,” declara o Tenente Vigorito à reportagem.

Resultado da enquete na Fanpage

da área central de Barroso.

De fato, não é de hoje que é comum sentir o cheiro e perceber o uso da maconha dentro da Praça Sant’Ana, como se os usuários estivessem na Holanda, onde a droga é tolerada e onde se é permitido fumar a erva em determinadas praças.

Já uma outra leitora disse que não é contra o uso da droga, mas declara que os adolescentes poderiam procurar um lugar mais adequado para usá-la.

“Acho que deva ser legalizada no Brasil, mas usar aqui, ao lado de crianças correndo e pais de família, é um atentado aos direitos”, diz uma professora que não quis se identificar.

A maioria dos internautas que participaram da enquete no Facebook do jornal são a favor da legalização da maconha no Brasil. Este é o resultado da pesquisa realizada pela Fanpage. O resultado final mostrou que cerca de 69% são favoráveis e outros 31% contra.

Ressalvas e comentários à parte, a enquete questiona e abre o debate sobre os “prós e contras” da legalização da erva. Textos do biólogo Marcos Magalhães e do sociólogo Antônio Claret, também foram publicados no site com o intuito de elucidar o debate sobre o assunto que de fato é polêmico, mas necessário para o futuro.

Prefeito Reinaldo se recusa a assinar o TAC O prefeito municipal de Barroso, Reinaldo Fonseca (PSDB), anunciou na terça-feira (21), em entrevista à Rádio Liberdade, que não assinará o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público (MP), através do promotor Pedro Estiguer Henriques, que visa a regularizar a situação das permissões concedidas aos taxistas de Barroso através da Lei Municipal 1251/1991.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal, o prefeito já comunicou a decisão de não assinar o TAC ao MP. “De acordo com o prefeito de Barroso, se ele assinasse o TAC, teria um prazo

curto para resolver uma questão que vem se arrastando por 26 anos, desde quando foi sancionada a lei de concessão dos pontos de táxi,” diz. Com o “não” do prefeito ao MP, a promotoria deve entrar com ação contra o município, inclusive com pedido de liminar, para determinar a realização de licitação para concessão de pontos de táxi, extinguindo os já existentes. A atitude do prefeito vai pelo menos prolongar a decisão sobre o futuro dos taxistas. Especialistas ouvidos pela reportagem estimam que uma disputa judicial, como a que deve ocorrer, pode durar até quatro anos, percorrendo todas as instâncias até à esfera federal.

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Por onde anda

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centenária Banda de Música Municipal de Barroso, onde nomes como Dezinho, Baiano e Elton esbanjam seus talentos, deve estar sentido falta de um músico mineiro que há algum tempo se aventurou para a terra de todos os santos. Aliás, são mais de 24 anos de saudade que batem, como os tambores da Bahia, no coração dos amigos, sejam eles da Banda, das pescarias ou do antigo Grupo da Fábrica, onde o barrosense Ivan Jacinto dos Santos, hoje com 44 anos, iniciou seus estudos.

Filho do saudoso casal, Senhor Genésio e Dona Ninfa, o mineiro mais baiano, ou o baiano mais mineiro que os barrosenses conhecem, passou por São Paulo, Juiz de Fora e aterrissou na terra de Gil e Caetano, onde vive com a também barrosense Joana Darc Silva, o filho juiz-forano Isaac, de 17 anos, e a filha, de 12, a baiana Esther. Mas mesmo ao lado da família, Ivan não consegue e não deve esquecer os familiares que vivem entre Barroso e outras cidades deste Brasil. Seja do Tio Roque, no São José, onde nasceu no começo da década de 70, das irmãs Dulce, Maria e Lenice, ou até mesmo dos amigos de Festivais da Canção e das cantigas nos casamentos, Ivan sempre, de alguma forma, estará presente na memória de todos que sentem sua ausência.

E não são poucos. Dentro de um período ditatorial, vivido pelos brasileiros, e sua consequente vinda ao mundo na polêmica geração dos anos dourados, Ivan desfrutou do bairro e das amizades que, segundo ele, por lá ficaram e sempre ficarão, seja nas lembranças e histórias de crianças, ou na adolescência e juventude de cada esquina da Barroso que ele morre de saudades. E os nomes da infância vivida intensamente também foram para a Bahia, bem na bagagem da memória do barrosense, que faz questão de relembrar figuras como Sidinho, Dé da Chica, Boi da Nina, Dedei, Valdinei, César, Alan do Tomás, Chumanguinho, Luis, Alexandre Bananeira, Tonhá, Sérgio e Célio Murilo que, de acordo com ele, foi um amigão de muitas histórias.

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Encontramos o Ivan da Banda!

O barrosense, do bairro São José, andava meio sumido...

E se tem algo que Ivan colecionou foram histórias e amizades. Aluno do Francisco Antônio Pires, o FAPI, Ivan tinha ao seu lado nomes como Maximiliano, Guina, Wanderly Barros, Walderson, Cláudio do Birro, Shirlei, Andreliane, Mariza, Adriana, Ederson, Andreia, Jacélia e tantos outros que partiram mais cedo ou se perderam e encontraram por outros caminhos.

Ivan desfrutou do bairro e das amizades que, segundo ele, por lá ficaram e sempre ficarão, seja nas lembranças e histórias de crianças, ou na adolescência e juventude de cada esquina da Barroso que ele morre de saudades.

Este é Ivan, aquele que você não sabia por onde andava, mas que nós fizemos questão de encontrar, mesmo longe, para contar ao mundo que o menino que outro dia entregava doces e arrancava gramas como funcionário público, cresceu, tomou rumo da Bahia e hoje é engenheiro eletricista e trabalha na área de Engenharia de Manutenção da Ford.

E quando a profissão dá um tempo, o barrosense, que também ensinava música aos jovens, corre para os braços da terrinha.

Aqui, entre uma cervejinha e umas boas risadas ao lado dos cunhados e eternos amigos, se mune de anzóis e varas e embarca na pescaria que de alguma forma traz de volta as lembranças daquela Barroso para onde um dia, quando aposentar, quer voltar.

Exato, para o próprio bairro onde nasceu e foi criado, o engenheiro planeja o futuro. E com o consentimento da esposa, traça planos de deixar, apesar dos pesares, o mar e retornar à terra natal, onde assim como na sua época, quando tocava nas Semanas Santas, ainda encanta quem chega, quem parte e quem pode retornar.

Não demore, Ivan. Inúmeros corações pulsam e contam o compasso pelo seu regresso.

Você também sugerir nomes para o quadro Por onde anda? Basta enviar informações para o e-mail: barrosoemdia@yahoo.com.br

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Geração de Ouro Do Vôlei ao Jiu Jitsu, barrosenses sobem alto no pódio

Seja nas quadras, nas piscinas, ou no tatame, os barrosenses estão despontando nas competições esportivas e conquistando cada vez mais o primeiro lugar nos campeonatos e torneios.

Somente no Jiu Jitsu foram nove ouros, com Rita Belo e companhia. Através do Centro de Treinamentos União, o CTU/Black Belt, de Túlio, os atletas que estiveram no último domingo (26), no Ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, trouxeram medalhas para a cidade. Entre os competidores, 11 no total, Rafael, Otávio, Júlio, Wagner, Wellerson, Hugo e Glaúcia levaram a medalha de ouro. Já os competidores Linara, Guilherme Gustavo e Leandro ficaram com a prata e Gean com o bronze. Glaúcia e Linara conseguiram inclusive o troféu de 3° lugar geral em MG para Barroso na categoria feminino. Quem também faturou ouro em uma situação inusitada foi a competidora barrosense de Jiu Jitsu Rita Belo. Depois de viajar por cerca de 200 km até Visconde do Rio Branco, Rita acabou vencendo e levando o ouro sem lutar. A competidora de 28 anos levou a melhor na categoria até 74 kg e ficou com mais um título. Ela havia vencido na semana anterior na cidade de Conselheiro Lafaiete/ MG, a 3ª Copa Braga Team de Jiu Jitsu, no Clube Re-

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Ares de guerra, sinais de mísseis e pedidos de socorro ecoam pelo mundo no início da década de 40. Bem longe da Polônia invadida e da supremacia Russa, vem ao mundo, pelas mãos da parteira Honória, aos gritos de paz e serenidade que lhe acompanharia por toda a vida, Eli Reis, o filho caçula de Brasilino Reis Melo e Maria José de Melo. Quis o destino que o dezembro daquele 44 se iniciasse de braços abertos por Eli, que ali, na Coronel Arthur Napoleão, ainda sem asfalto, desceu e desfrutou da infância nos carrinhos de rolimã que dividia com os eternos amigos Zé Geraldo e Benedito de Melo. E quando os carrinhos se transformaram em verdadeiros carrões e as rolimãs foram substituídas por rodas e rabos de peixe, o adolescente, que se aventurava entre Prados e Dores de Campos nos finais de semana, também teve que assumir grandes responsabilidades com a morte do pai, que havia constituído empresas no ramo de cal, calcário e transportes. Ao lado dos irmãos, gerou empregos e fortaleceu a Barroso que se iniciava e ganhava luzes porque seu pai, senhor Brasilino, havia investido na tecnologia da época.

Aliás, era comum apreciar uma nova tecnologia despontando da Coronel. Foi ali, na única residência de dois andares daquele tempo, que as vozes da Rádio Nacional reuniam a família para mais um capítulo de Balança Mais Não Cai. Não demorou e a televisão, por sinal o segundo aparelho da cidade, não só reuniu a família, mas amigos e moradores de toda a Barroso para a Copa de 1962, quando o Brasil ficou com o bi-campeonato no Chile. Mas o menino que ouvia rádio e assistia TV também estudou e fez parte da primeira turma do Colégio São José, onde se consagrou ao levantar o diploma junto com os amigos José Bernardo Meneghin e José Orlando. Aos olhos de Dona Lurdinha, Iracema Rocha e Paulo Terra, a turma, que até hoje se encontra para comemorar a conquista, fez história na cidade. E essa vocação para reunião, atrelada a um discurso sólido e sereno, fez de Eli, que também foi professor de história, um líder na política barrosense. Ao lado de Artidônio Napoleão de Souza e Geraldo Acácio, fundou o Movimento Democrático Brasileiro e chegou ao status de vereador de Barroso no primeiro governo do prefeito Baldonedo Napoleão.

Já as brilhantinas da década de 70 conquistaram a menina Elza, que mais tarde se tornou senhora e conquistou Eli, lhe dando três eternos presentes. O jovem irmão de José, Darcy, Irene, Plínio, Amilcar, Geraldo e Maria, entrou então de vez no mundo da tecnologia e fundou no começo da década de 90 a Unicol Eletro, loja de eletrodomésticos que funciona até hoje no coração da cidade.

Este é Eli Reis, um homem que coleciona momentos e histórias e tem um dos mais ricos arquivos fotográficos de Barroso.

Um homem à frente do seu tempo e que nunca, nunca, em momento algum, abandonou o seu jeito sereno e tranquilo de ser e viver.

Ao lado da mãe e dos filhos Andreliano e Alessandro

Eli Reis

Campeões no Mineirinho no último domingo

Campeões do Jabs

creativo Dom Pedro II. No Vôlei, as vitórias vieram com a disputa dos Jogos Abertos de Barroso, a décima edição do Jabs, no Ceclans. Ao todo foram 13 partidas, em que as equipes do treinador Kléber não decepcionaram a torcida. O time barrosense se sagrou campeão nas categorias Sub-17 e masculino Livre. Na final do Sub-17, o time de Barroso ganhou de Prados por 2 sets a 1. Já na final do Masculino Livre, os anfitriões venceram a equipe da Liga BH pelo placar de 2 a 0.

Das quadras para as piscinas, nenhuma novidade. Ana Carolina Morais, que inclusive já é conhecida como a Menina de Ouro, faturou sua primeira medalha de ouro nas piscinas este ano na 1ª Etapa do Meeting Master de Natação, realizada no sábado (25), na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Juiz de fora.

Portanto, destaque para uma geração que arregaçou as mangas e foi atrás das medalhas. A Prefeitura Municipal tem apoiado os atletas com as conduções.

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