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Serão minhas testemunhas em Jerusalém

Ao ler o evangelho de Mateus, capítulo 9, versículos 36 ao 38, encontramos a ação de Jesus, que vendo as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Naquele momento, Ele disse aos Seus discípulos: “A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da seara, que envie trabalhadores para a sua seara”. Jesus ao olhar as multidões, enxergava suas necessidades e se movia por compaixão. Suas ações não eram movidas por trocas de favores, de modo a fazer alguma coisa para as pessoas, para essas O seguirem como numa barganha. Ele via as necessidades, se compadecia e Sua visão virava ação, movida por Seu amor incondicional. Desse modo, as pessoas O conheciam e O seguiam. Como discípulos de Jesus, temos de ser Seus imitadores, de forma que nossas ações serão frutos de um relacionamento íntimo com Ele. Assim, Jesus terá a alegria de compartilhar seus desafios e propósitos, para alcançarmos aqueles que estão necessitando da Sua salvação. Para isso, temos de estar disponíveis a Ele que nos capacitará, para assim caminharmos em obediência àquilo que Ele colocar em nossos corações.

Quando fui missionária em Macapá, no Amapá, com meninos em situação de rua, uma pessoa me falou, que otrabalho que fazíamos alcançaria uma meia dúzia de almas. Fiquei muito triste naquele momento, mas o Espirito Santo trouxe um questionamen- to, o qual fiz àquela pessoa: “Se no meio dessa meia dúzia de gente, um deles fosse você, esse trabalho faria diferença em sua vida?”

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O evangelho mudou a minha vida e também das futuras gerações que sairão de mim. Assim, Deus quer nos usar para realizarmos maravilhas, sendo um imenso privilégio participar desse projeto glorioso, que é trazer o reino de Deus à nossa Jerusalém, ao local onde vivemos.

Quando ouvimos Ele compartilhar os desafios do campo missionário, muitas vezes corremos o risco de nos sentirmos incapazes para a Sua obra. No entanto, o segredo de ser Sua testemunha é a disposição de obedecer e se entregar, dizendo: “eis-me aqui, envia-me a mim”.

É um grande privilégio fazer parte das maravilhas que Jesus planeja realizar nas vidas das pessoas e que assim, Ele faz nas nossas vidas também. Pois, quando nos entregamos para servir ao próximo, é a Cristo que estamos servindo, e nessa missão nossas vidas também são transformadas.

Assim, como testemunhas de Jesus em nossa cidade, somos desafiados a ver as multidões e suas necessidades, não sendo movidos por pena, mas por compaixão. Desse modo, Jesus será o nosso modelo, o qual não via apenas as necessidades do povo, mas se compadecia para ter ações concretas, atendendo as necessidades das multidões com o olhar de misericórdia.