Hub INCRIVEIS - Pesquisa 2019

SOBRE EMBALAGENS NA ECONOMIA CIRCULAR

INOVAÇÃO CRIATIVA VIVA PARA EMBALAGENS COM IMPACTO SUSTENTÁVEL

São Paulo, junho de 2019

O Hub INCRIVEIS

IDEALIZADORES

PATROCINADORES

QUEM JÁ ESTÁ COLABORANDO

Tem interesse em saber mais?

Entre emcontato com hubincriveis@baanko.com.br

O Hub INCRIVEIS

O QUE É O HUB INCRIVEIS O Hub INCRIVEIS é um hub de inovação criativa que tem como objetivo apoiar todos os stakeholders com o desenvolvimento de soluções que visem reduzir o impacto negativo das embalagens de seus produtos e que, em conjunto, ampliem o impacto positivo da sua sustentabilidade, conectando empresas com as comunidades.

O Hub INCRIVEIS terá como norteador os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, com prioridade para os objetivos 9, 11, 12, 14 e 15.

Um espaço que coloca no mesmo patamar startups, profissionais da criatividade, ambiente de inovação, aceleração, desenvolvimento e medição de impacto. Um ambiente que fomente a construção de projetos estratégicos para os negócios e projetos setoriais que visem solucionar as principais problemáticas da cadeia, incluindo todos os players para que as soluções sejam mais rentáveis e sustentáveis.

Temos uma oportunidade de cooperação e cocriação para a resolução de problemáticas enfrentadas pelas empresas, pensando no legado para a sociedade.

Esse documento é dedicado ao mercado, acreditamos no potencial transformador da atuação em conjunto e de forma colaborativa como sendo fundamental contribuição para o sucesso desse processo.

COMO FUNCIONARÁ O HUB INCRIVEIS

MAR a JUL 2019 Criação

AGO a NOV 2019 Aceleração e Operação

DEZ 2019 PackDay

DATAS IMPORTANTES 01/03/2019

Convites a empresas e organizações para participação no Hub

01/04/2019

Pesquisa sobre o Panorama das Embalagens no Brasil e no Mundo

30/04/2019

Workshop de Inovação com Impacto

14/06/2019

Devolutiva Pesquisa (9 às 1 ª Reunião do Comitê de Embalagens (12h30 às 14h30)

16/07/2019

2ª Reunião do Comitê de Embalagens

13/08/2019

3ª Reunião do Comitê de Embalagens

24/09/2019

4ª Reunião do Comitê de Embalagens

22/10/2019

5ª Reunião do Comitê de Embalagens

12/11/2019

6ª Reunião do Comitê de Embalagens

17/12/2019

7ª Reunião do Comitê de Embalagens

12h)

+

Panorama do setor de embalagens

2017

PANORAMA NACIONAL DO SETOR DE EMBALAGENS

Um terço do lixo doméstico brasileiro é composto por embalagens: 80% dessas embalagens são descartadas após um único uso.

70 Milhões de toneladas de resíduos sólidos produzidos

Apenas 1,6% de todo o lixo gerado no Brasil em 2017 ficou disponível para reciclagem ou logística reversa.

Menos de 900 mil toneladas de lixo.

O Brasil gasta R$ 3 bilhões/ano com o tratamento de saúde de pessoas que ficaram doentes devido à contaminação provocada pelos lixões.

75% dos domicílios brasileiros recebem coleta de resíduos.

Cada brasileiro gerou aproximadamente

800 mil

350 kg

catadores são responsáveis

de resíduos sólidos, um volume que daria para cobrir um campo e meio de futebol.

COLETA SELETIVA NO BRASIL Apenas 1 em cada 5 cidades brasileiras realizam

pela separação de cerca de 90% de todo o lixo reciclável no Brasil Fonte: Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

A coleta seletiva custa 3 vezes mais aos cofres públicos que a coleta convencional

coleta seletiva.

Apenas 15% dos brasileiros possuem acesso a programas municipais de coleta seletiva que possam levar à reciclagem dos seus resíduos.

custo médio coleta

custo médio da coleta

seletiva

convencional é de

US$ 0,10/kg

US$ 0,03/kg

Fonte: Compromisso empresarial para a reciclagem (Cempre) – Pesquisa Ciclosoft 2016

A média mundial da taxa de reciclagem é de 9%.

Alemanha

Estados Unidos

Brasil

50 milhões t/ano de RSU

262 milhões t/ano de RSU

70 milhões t/ano de RSU

18 milhões de t/ano são de embalagens = 36% de todo o RSU.

78 milhões t/ano são de embalagens = 30% de todo o RSU.

26 milhões de t/ano são de embalagens = 37% de todo RSU.

De 2000 a 2018, o mundo já produziu a mesma quantidade de plástico do que em todos os anos anteriores somados.

Países de alta renda produzem 10 vezes mais resíduos por pessoa do que países de baixa renda

118

vs

11kg /pessoa.

Em 2016

Mais da metade dos resíduos plásticos vieram de países de alta renda, e 11% dos resíduos plásticos produzidos mundialmente não foram coletados. Principais causas: O subdesenvolvimento da infraestrutura de gestão de resíduos As barreiras que tornam difícil para os usuários finais separarem e descartarem seu lixo.

Participação no tratamento de resíduos plásticos por grupo de renda:

Fonte: Relatório WWF (Fev/2019) “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização”

EMBALAGENS PLÁSTICAS

Cada cidadão no mundo produz aproximadamente 1 kg de lixo plástico por semana.

Aproximadamente 1 milhão de garrafas plásticas de bebidas são vendidas a

Apenas 20% dos resíduos plásticos são recolhidos para reciclagem.

396 310

milhões de toneladas métricas é a produção anual de plásticos

milhões de toneladas métricas é o resíduo de plástico descartado por ano

cada minuto no mundo.

37% de todo o lixo plástico não está sendo tratado de forma eficiente (sem coleta, despejados em locais abertos, nas ruas ou tratados em aterros sanitários não regulamentados).

Fonte: Relatório WWF (Fev/2019) “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização”

A indústria da embalagem é a maior transformadora de plástico virgem em produtos, responsável por quase 40% do todo o plástico produzido.

Fonte: Roland Geyer, University of California

Fonte: WWF / Banco Mundial (What a Waste 2.0: A Global Snapshot of Solid Waste Management to 2050) * Valor total de lixo plástico descartado em resíduos sólidos urbanos, resíduos industriais, resíduos de construção, lixo eletrônico e resíduos agrícolas, na fabricação de produtos durante um ano.

Um dos principais impulsionadores do crescimento de uso de plásticos é a redução dos custos de produção e venda.

39% todos os resíduos plásticos gerados até hoje foram enviados para os aterros, onde levam Os resíduos de embalagens plásticas representam uma perda de $80-$120 bilhões/ano para a economia global.

450

Fonte: Fórum Econômico Mundial

anos para se decompor.

Estima-se que a energia economizada com a reciclagem de 1 garrafa plástica é suficiente para manter uma lâmpada de 60 W acesa por 3 horas.

IMPACTOS INDIRETOS Energia → A produção de plástico consome anualmente 4% de toda a demanda de óleo e gás.

Considerando a energia para a manufatura, este valor sobe para 8%.

Capital natural → O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) estima o custo do capital natural em US$ 8 bilhões/ano.

Empregos → Mais de um milhão de empregos poderiam ser criados através da reciclagem e da refabricação do plástico.

Emissão de CO2 → A incineração industrial é utilizada para tratar 15% dos resíduos plásticos ao redor do mundo. Cerca de 2,7 toneladas métricas de CO2 são lançados na atmosfera para cada tonelada métrica de resíduo plástico incinerado.

Oceanos → A poluição de plásticos nos oceanos aumenta 9 milhões de toneladas métricas a cada ano (80% do proveniente da poluição terrestre).

40% Produção total de plástico (tm)

de todo o plástico produzido é utilizado para embalagens que são usadas somente uma vez e descartadas.

EMBALAGENS DE VIDRO

A destinação correta dos vasilhames de vidro é complexa: → Não há uma logística que una todas as partes da cadeia → Há poucas fábricas produtoras de vidro, → Os fornos são muito caros → É necessário maquinário específico para separação dos cacos dos demais recicláveis → As distâncias entre pólos consumidores e produtores são enormes → O material é distribuído capilarmente → As embalagens são pesadas, não compactáveis e quebráveis

9,1

milhões de toneladas de resíduos de embalagens de vidro geradas por ano no Brasil (ABIVIDRO)

3,5%

3

milhões de toneladas recicladas (ABIVIDRO)

da geração total de RSU

1 kg de caco → Substitui 1,2 quilo de matéria-prima virgem.

1 kg de vidro reciclado = ECONOMIA -

22% no consumo de barrilha (carbonato de cálcio)

-

50% no consumo de água.

-

70% de energia.

Suas propriedades se mantêm mesmo depois de sucessivos processos de reciclagem.

EMBALAGENS DE PAPEL E PAPELÃO

O setor de embalagens de papel é o mais avançado em termos de reciclagem, no Brasil e no mundo.

A logística é menos desafiadora: → O material é leve, pode ser facilmente cortado em aparas, ocupa menos espaço e, por isso, é o resíduo mais fácil de transportar.

Hoje, milhares de catadores individuais e cooperativas de catadores recolhem este resíduo nas ruas. A grande maioria deles, na informalidade.

3,6 milhões de toneladas foi a produção de papel ondulado no Brasil em 2017 (ABPO)

10,5 milhões de toneladas foi a produção total de papel e papelão no Brasil em 2017 (ANAP)

17 kg de papelão por brasileiro

Os papéis de embalagem correspondem a 52% da produção nacional de papel. O setor de papel para embalagens apresentou crescimento de 2,3% nos últimos 5 anos.

Panorama do setor de embalagens

4,97 Milhões

4,4% superior ao coletado em 2016

de toneladas de aparas de papel coletadas em 2017

Recorde para a reciclagem brasileira O Brasil se aproxima do volume limite de recuperação de papel e papelão

81,3% de todo o papel recuperado pela reciclagem foi de aparas marrons, específico de embalagens.

consumo anual de papel e papelão

taxa de reciclagem de papel e papelão

- 8,1%

+4%

Fonte: Relatório anual 2017 – ANAP (Associação Nacional dos aparistas de Papel)

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DE OPORTUNIDADES BAANKO

METODOLOGIA DE PRIORIZAÇÃO DE OPORTUNIDADES ESTRATÉGICAS Aplicada aos principais indicadores, pode ser ampliada para as áreas de mais interesse das empresas participantes do Hub. Do total de 3.555 principais municípios brasileiros analisados, 20 municípios (0,5% dos analisados e 0,3% do total) ou 10 municípios (0,3% dos analisados e 0,2% do total) são responsáveis por grande parte do impacto gerado em cada critério analisado.

Para cada setor e território, foram consideradas três variáveis, sendo: INPUT: complexidade para geração de impacto positivo OUTPUT: alinhamento para o impacto positivo

A primeira grande oportunidade de geração de impacto identificada no Brasil tem relação com a Geração total de Resíduos Sólidos. 52.493.626 t é o total de RSU coletados nos 3555 municípios analisados, dos quais 28% de todo o RSU coletado no Brasil (14.722.728 t) está nos 10 municípios mais geradores: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Belém (PA), Manaus (AM), Salvador (BA), Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e Campo Grande (MS).

Mesmo diante do grande volume de resíduos e da preocupação mundial com em torno do descarte, 52% de todo o resíduo sólido coletado no Brasil está em municípios sem coleta seletiva.

Dos mais de 52 milhões de resíduos sólidos recolhidos no Brasil, menos de 2 milhões são coletados em coleta seletiva (3,8%). 1.747.167 t é o total de recicláveis recolhidos por coleta seletiva nos 3555 municípios analisados.

De acordo com dados do SNIS, mais de 256 milhões de toneladas coletadas estão em 10 municípios (15% do total): Brasília (DF), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Guarulhos (SP), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Nova Iguaçu (RJ).

890 milhões de toneladas de recicláveis foram recuperadas no Brasil em 2017, o que corresponde a aproximadamente 1,7% de todo o lixo recolhido no país.

Se considerarmos as estimativas do lixo que não foi recolhido pelos sistemas de coleta urbana comum (25%) a taxa de recuperados pode cair para 1,3%.

19% de todo o reciclável recuperado no Brasil em 2017 (mais de 169 milhões de toneladas) está nos 10 municípios que mais recuperam após a coleta seletiva: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Curitiba (PR), São Luís (MA), Fortaleza (CE) e Belo Horizonte (MG).

20+ RECUPERAM

22% de todo o resíduo recuperado no Brasil está nos 20 municípios com maior taxa de recuperação após a coleta seletiva

Quanto maior a bolha, maior o VOLUME TOTAL DE RESÍDUO coletado no município

IMPACTO São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Brasília (DF) → grande volume de material coletado.

OPORTUNIDADE Brasília (DF), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Curitiba (PR) e Nova Iguaçu (RJ) → baixas taxas (eficiência) de recuperação em relação ao total coletado.

Teresina (PI), Maceió (AL) e Fortaleza (CE) → recuperação de grande parte do material coletado, mas ainda estão muito abaixo da capacidade de coleta.

Rio de Janeiro (RJ) → taxa de recuperação (eficiência) superior a São Paulo (SP), mesmo com menor volume de resíduos gerados e coletados.

Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS) → maior eficiência na recuperação e na coleta seletiva e com baixo volume de resíduo gerado.

OPORTUNIDADES NO SETOR DE PLÁSTICO

67.023,30 t

165.342,50 t Total de plásticos recuperados após a coleta seletiva nos 3.555 municípios analisados

Total de plásticos recuperados nos 20+ com coleta seletiva

53.320,50 t Total de plásticos recuperados nos 10+ com coleta seletiva

41% de todo o plástico

recuperado no Brasil está nos 20 municípios que mais recuperam este item após coleta seletiva

32% de todo o plástico

recuperado no Brasil está nos 10 municípios que mais recuperam este item após coleta seletiva

Considerando-se o volume total de plásticos coletados localmente, a maior oportunidade estratégica de geração de impacto pelo fortalecimento da logística reversa e reciclagem está nestes 10 ou 20 municípios, listados na tabela abaixo.

Total de materiais recuperados, exceto material orgânico e rejeito (t)

Município

UF

Quantidade de plásticos recuperados na coleta seletiva (t)

1

38.198,00

Rio de Janeiro

RJ

19.099

2

15.687,80

Brasília

DF

7.849

3

38.214,70

São Paulo

SP

6.738

4

10.832,00

Caxias do Sul

RS

4.200

5

8.595,70

Joinville

SC

3.519

6

7.521,90

Bento Gonçalves

RS

2.902

7

9.742,20

Manaus

AM

2.836

8

13.130,80

Porto Alegre

RS

2.569

9

8.766,00

Londrina

PR

1.808

10

9.616,00

Curitiba

PR

1.801 53.320

Recuperação de plástico a partir de coleta seletiva

41% de todo o plástico recuperado no Brasil está nos 20 municípios que mais recuperam este item após a coleta seletiva

Quanto maior a bolha, maior o VOLUME DE PLÁSTICO RECUPERADO no município

IMPACTO Rio de Janeiro (RJ) → grande volume de plástico recuperado.

OPORTUNIDADE Manaus (AM) e João Pessoa (PB) → baixíssima taxa de coleta seletiva. Potencial de implementação efetiva da coleta seletiva, de forma geral.

Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e São Paulo (SP) → crescimento potencial para coleta seletiva, sobretudo para recuperação de plástico. Mesmo já recuperando uma quantidade expressiva em comparação com os outros municípios, há uma grande oportunidade de ampliação da coleta seletiva.

Brumado (BA) e Oeiras (PI) --> maior incidência de plástico entre os resíduos recuperados. Entretanto, o volume de resíduos gerados nesses dois municípios é pequeno.

Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF) → potencial para implementação de logística reversa, uma vez que cerca de metade de todo o resíduo recuperado nessas cidades é de plástico.

Bento Gonçalves (RS) → eficiência na coleta seletiva, mas com baixo volume de plástico gerado.

Benchmarking

OPORTUNIDADES NO SETOR DE VIDRO

29.603,60 t

69.981,90 t Total de vidros recuperados após coleta seletiva nos 3555 municípios analisados

Total de vidros recuperados nos 20+ com coleta seletiva

22.791,80 t Total de vidros recuperados nos 10+ com coleta seletiva

42% de todo o vidro recuperado no Brasil está nos 20 municípios que mais recuperam este item após coleta seletiva

33% de todo o vidro recuperado no Brasil está nos 10 municípios que mais recuperam este item após coleta seletiva

Considerando-se o volume total de vidro coletado localmente, a maior oportunidade estratégica de geração de impacto pelo fortalecimento da logística reversa ou da reciclagem está nestes

10

municípios, listados na tabela abaixo.

Total de materiais recuperados, exceto material orgânico e rejeito (t)

Município

UF

Quantidade de vidros recuperados na coleta seletiva (t)

1

10.624,70

Florianópolis

SC

4.070

2

38.198,00

Rio de Janeiro

RJ

3.438

3

38.214,70

São Paulo

SP

3.012

4

13.130,80

Porto Alegre

RS

2.941

5

8.766,00

Londrina

PR

2.330

6

9.616,00

Curitiba

PR

1.647

7

5.200,00

Chapecó

SC

1.550

8

7.521,90

Bento Gonçalves

RS

1.292

9

7.804,40

Fortaleza

CE

1.260

10

1.926,00

Maringá

PR

1.252 22.791

Na figura a seguir é possível observar, graficamente, as regiões de maior oportunidade, com base no potencial de entrada (INPUT) e de saída (OUTPUT). Quanto maior a bolha, maior o volume de vidro recuperado no município.

Recuperação de vidro a partir de coleta seletiva 42% de todo o vidro recuperado no Brasil está nos 20 municípios que mais recuperam este item após a coleta seletiva

Quanto maior a bolha, maior o VOLUME DE VIDRO RECUPERADO no município

Quanto maior o volume da bolha, maior o IMPACTO gerado Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS) são regiões estratégicas pelo grande volume de vidro recuperado após a coleta seletiva.

Quanto menor o INPUT, maior a OPORTUNIDADE Fortaleza (CE) se destaca como uma região estratégica para crescimento da coleta seletiva, de forma geral. Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Guarulhos (SP) também são regiões de crescimento potencial para coleta seletiva, sobretudo para recuperação de vidro.

Quanto maior o OUTPUT, maior a OPORTUNIDADE Maringá (PR), Manhuaçu (MG) e Florianópolis (SC) são regiões estratégicas para crescimento da coleta seletiva, com atenção especial para o vidro, uma vez que exibem maiores incidências de vidro dentre os materiais recuperados após a coleta seletiva.

Sapiranga (RS) se destaca pela alta taxa de recuperação de vidro entre os materiais coletados e pela eficiência da coleta seletiva já realizada no município. Entretanto, o volume total de vidro recuperado é baixo, devido ao pequeno número de habitantes da cidade.

Nova Venécia (ES) e Bento Gonçalves (RS) demonstram eficiência na coleta seletiva, mas com baixo volume de vidro gerado. Podem ser regiões de oportunidade para desenvolvimento de políticas de redução de consumo de embalagens.

OPORTUNIDADES NO SETOR DE PAPEL E PAPELÃO

101.978,40 t

266.264,80 t Total de papel e papelão recuperados após a coleta seletiva nos 3.555 municípios analisados

Total de papel e papelão recuperados nos 20+ com coleta seletiva

78.084,10 t Total de papel e papelão recuperados nos 10+ com coleta seletiva

38% de todo o papel e papelão

recuperado no Brasil está nos 20 municípios que mais recuperam este item após coleta seletiva

29% de todo o papel e papelão

recuperado no Brasil está nos 10 municípios que mais recuperam este item após coleta seletiva

Considerando-se o volume total de papel e papelão coletados localmente, a maior oportunidade estratégica de geração de impacto pelo fortalecimento da logística reversa e reciclagem está nestes

10 municípios, listados na tabela abaixo.

Total de materiais recuperados, exceto material orgânico e rejeito (t)

Município

UF

Quantidade de papel e papelão recuperados na coleta seletiva (t)

1

38.214,70

São Paulo

SP

24.613

2

38.198,00

Rio de Janeiro

RJ

13.751

3

13.130,80

Porto Alegre

RS

6.589

4

10.832,00

Caxias do Sul

RS

6.500

5

15.687,80

Brasília

DF

5.537

6

9.742,20

Manaus

AM

5.510

7

7.804,40

Fortaleza

CE

4.830

8

10.624,70

Florianópolis

SC

4.005

9

8.766,00

Londrina

PR

3.412

10

9.616,00

Curitiba

PR

3.338 78.084

Na figura a seguir é possível observar, graficamente, as regiões de maior oportunidade, com base no potencial de entrada (INPUT) e de saída (OUTPUT). Quanto maior a bolha, maior o volume de papel e papelão recuperados no município.

Recuperação de papel a partir de coleta seletiva 38% de todo o papel e papelão recuperado no Brasil está nos 20 municípios que mais recuperam este item após a coleta seletiva

Quanto maior a bolha, maior o VOLUME DE PAPEL E PAPELÃO RECUPERADO no município

IMPACTO São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Brasília (DF) --> grande volume de material coletado.

OPORTUNIDADE Brasília (DF), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Curitiba (PR) e Nova Iguaçu (RJ) → baixas taxas (eficiência) de recuperação em relação ao total coletado.

Teresina (PI), Maceió (AL) e Fortaleza (CE) → grande parte do material é coletado, mas ainda estão muito abaixo da capacidade de coleta.

Rio de Janeiro (RJ) → taxa de recuperação (eficiência) superior a São Paulo (SP), mesmo com menor volume de resíduos gerados e coletados.

Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS) → apresentam a maior eficiência na recuperação e na coleta seletiva e com baixo volume de resíduo gerado. Podem ser regiões de oportunidade para desenvolvimento de políticas de redução de consumo de embalagens e sensibilização para maior reciclagem e logística reversa.

Existem muitas iniciativas interessantes a favor da economia circular e da reciclagem, mas essas iniciativas crescem mais lentamente que o padrão de consumo, no Brasil e no Mundo.

Quanto mais desenvolvida a comunidade, mais resíduo é gerado. Pelo estilo de vida, pela facilidade, pela praticidade, pela necessidade de estocar por prazos mais longos, pela rapidez, pelo fácil acesso, enfim, pela falta de tempo aliada à comodidade.

Muitos consumidores estão cientes do grande problema

Acesse aqui análise detalhada da Metodologia Baanko

envolvido no uso e no descarte das embalagens, mas ao entrar em um supermercado não há outra escolha senão comprar alimentos em embalagens descartáveis.

Nos próximos anos, acredita-se que haverá uma desaceleração no consumo de embalagens e na geração de lixo. Mas para que isso aconteça, será necessário a atuação conjunta e o comprometimento de todas as esferas envolvidas, do poder público às empresas e aos consumidores.

Embalagens sustentáveis não são mais uma tendência, mas uma expectativa dos consumidores Sara Shumpert Diretora

The Packaging School

INOVAÇÃO CRIATIVA VIVA PARA EMBALAGENS COM IMPACTO SUSTENTÁVEL