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EXPEDIENTE

Relatório Avantia de Segurança Eletrônica - Mercado Panorama 2025 - Tendências 2026

Edição 4 - Novembro 2025

Redação

Eduarda Balduino

Idealização, produção, revisão e diagramação

Avantia Tecnologia e Segurança

INTRODUÇÃO

UNIVERSO DA PESQUISA

1. PANORAMA DO MERCADO DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

1 1 O que está impulsionando o mercado

1 2 Tendências

2. RESULTADOS DA PESQUISA

2 1 Gestão de segurança

2 1 1 Áreas estruturadas

2 1 2 Maiores desafios enfrentados em 2025

2 1 3 Relevância dos temas estratégicos

2 2 Tecnologias com maior impacto em 2026

2 3 Maiores riscos para 2026

2.4. O papel das soluções de Áudio & Vídeo

2.5. Barreiras para adoção de soluções

2.7. Prevenção contra danos físicos

2.9. Além da proteção

2 10 Investimentos

PALAVRA DE ENCERRAMENTO

SOBRE A AVANTIA

2.6. Desafios operacionais e estratégicos

2.8. Prioridades estratégicas para 2026

INTRODUÇÃO

Bem-vindos à quarta edição do Panorama 2025 e Tendências 2026, da Avantia Este relatório traz um overview das iniciativas, visão e projeções de empresas dos mais diversos segmentos sobre a segurança eletrônica e as soluções que permitem a proteção de patrimônios e pessoas

O ano de 2025 consolidou a transformação digital como realidade estratégica para organizações de todos os portes e segmentos A integração entre segurança física e digital não é mais uma tendência distante, mas uma necessidade presente nas operações empresariais Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), automação e análise preditiva tornaram-se pilares fundamentais para a gestão moderna de segurança

Corroborando com o cenário de crescimento acelerado, a pesquisa da Avantia traz como destaque a consolidação da Inteligência Artificial como principal vetor de transformação do setor, com 100% dos participantes classificando a IA como relevante para suas operações Também evidencia a crescente preocupação com a cibersegurança e a necessidade urgente de integração entre sistemas físicos e digitais, reflexo de um mercado cada vez mais conectado e exposto a riscos híbridos

Os detalhes desses e de muitos outros insights podem ser explorados no decorrer deste material, que traz uma análise atual do mercado de segurança eletrônica no Brasil e as perspectivas para 2026

Boa leitura!

UNIVERSO DA PESQUISA

Os resultados foram obtidos com base nas respostas de 105 organizações no período de 13 de outubro a 10 de novembro de 2025.

Segmentos das empresas participantes

Tecnologia, Indústria, Setor Público, Serviços, Logística e Transporte, Energia, Portos e Terminais, Prestadora de serviços de segurança, Construção, Agronegócio e outros.

Nacionalidade das empresas

Maioria brasileira, com participação de multinacionais dos setores de tecnologia, indústria e serviços

Quantidade de colaboradores

Localização

Sudeste: maior concentração

Nordeste: forte representatividade

Sul: participação significativa

Centro-oeste e Norte: menor representação

Cargos dos participantes

CEO, COO, CIO, CTO, Gerente de segurança, Gestor de compras e facilities, Especialista ou analista, Consultor, entre outros

1. PANORAMA DO MERCADO DE SEGURANÇA

ELETRÔNICA

O setor de segurança eletrônica no Brasil viveu um ano de forte expansão em 2024, atingindo um faturamento médio de R$ 14 bilhões De acordo com o Panorama ABESE 2024/2025, realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, esse número representa um crescimento de 16,1% em relação ao ano anterior, superando as projeções de R$ 14,2 bilhões que haviam sido estimadas

Setor de segurança eletrônica no Brasil

Faturamento 2024

R$ 14 bilhões

(Fonte: Relatório ABESE 2024/2025)

A demanda por segurança eletrônica, especialmente por sistemas baseados em automação e inteligência artificial, continua impulsionando o mercado para 2025 e 2026

Previsão de crescimento da indústria 2025

(Fonte: Relatório ABESE 2024/2025)

Mercado global de segurança eletrônica

O mercado global deve continuar em expansão, impulsionado pela digitalização, crescimento de cidades inteligentes e demanda por soluções integradas de segurança física e digital

Geração de empregos no Brasil (2024)

1,5 milhão de empregos diretos

3,5 milhões de empregos indiretos

Total: 5 milhões de empregos

(Fonte: Relatório ABESE 2024/2025)

1. 1. O que está impulsionando o mercado

A inteligência artificial consolidou-se como o principal motor de transformação do setor de segurança eletrônica em 2025 A pesquisa da Avantia revelou que 100% dos participantes consideram a IA relevante para suas operações, com a maioria classificando-a como de altíssima relevância (nota 5)

Produtos com IA no Brasil

64% dos produtos fabricados no setor de segurança eletrônica já contam com recursos de Inteligência Artificial embarcada, segundo o Panorama ABESE 2024/2025

Esse dado evidencia que os projetos devem fomentar cada vez mais o uso de recursos com aplicações de IA, desde analíticos de vídeo até sistemas preditivos de gestão de riscos

Entre os setores que mais cresceram em 2024, destaque para:

Portaria remota terceirizada: crescimento de 24%

Desenvolvimento de softwares: alta de 22%

Distribuição e indústria: crescimento de 20,3% cada

1. 2. Tendências

O protagonismo de segmentos ligados à digitalização e ao controle remoto evidencia o avanço da integração entre segurança física e digital, tendência que deve se consolidar ainda mais em 2026.

Um fator adicional que está contribuindo com a aceleração da ampliação de ofertas tecnológicas é a expansão contínua das redes 5G no Brasil A tecnologia permite maior conectividade, velocidade e confiabilidade para dispositivos IoT, sistemas de videomonitoramento em alta resolução e soluções em nuvem, facilitando o desenvolvimento de redes móveis privadas essenciais para aplicações avançadas de IA, Machine Learning e Internet das Coisas

Para 2026, o setor de segurança eletrônica deve ser impulsionado pela consolidação de tecnologias que já começaram a ganhar espaço em 2025 As principais tendências identificadas pela pesquisa da Avantia e por análises de mercado são:

Internet das Coisas, IA e 5G integrados

A convergência dessas tecnologias será cada vez mais utilizada para monitorar serviços essenciais de forma integrada A evolução tem facilitado o desenvolvimento e manutenção de infraestruturas urbanas, industriais e ambientais, contribuindo para a melhoria da qualidade e eficiência operacional

Dispositivos IoT mais inteligentes, conectados e seguros devem se tornar padrão, com protocolos específicos para identificar e isolar rapidamente dispositivos comprometidos

Inteligência Artificial e Automação

A IA deve continuar avançando, com capacidade analítica cada vez maior e funcionalidades expandidas A expectativa é de sistemas mais autônomos, capazes de predições assertivas e resposta rápida a incidentes sem intervenção humana Ganhos em governança e ética também serão percebidos, fundamentais para aumentar a confiança e adesão às tecnologias

Video Analytics e Reconhecimento Inteligente

ganham protagonismo, sendo citados por grande parte dos entrevistados como tecnologias com maior impacto esperado para 2026.

Integração Físico-Digital

A convergência entre segurança física e cibersegurança será uma das principais prioridades para 2026 Ambientes corporativos exigem uma abordagem unificada que proteja tanto ativos físicos quanto digitais, especialmente diante de ameaças híbridas que exploram vulnerabilidades em ambos os domínios

Plataformas unificadas que centralizam o monitoramento de câmeras, sensores, controle de acesso e redes digitais tornam-se indispensáveis.

Cibersegurança e Proteção de Dados

Com o aumento exponencial de ataques cibernéticos sofisticados, incluindo o uso de IA por criminosos para criar deepfakes, malwares adaptativos e campanhas de phishing personalizadas, a cibersegurança será prioridade máxima

A criptografia pós-quântica ganha relevância como resposta à evolução da computação quântica, que pode tornar obsoletos os algoritmos de segurança atuais.

ESG e Sustentabilidade

Critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) ganham espaço nas estratégias de segurança, com empresas buscando soluções que combinem proteção com responsabilidade corporativa e conformidade regulatória

Robótica e Sistemas Autônomos

Drones e robôs equipados com IA, câmeras de alta resolução e sensores térmicos para patrulhas autônomas devem se expandir, especialmente em áreas industriais, grandes perímetros e eventos de grande porte

2. RESULTADOS DA PESQUISA

2.1 Gestão de segurança

A gestão de segurança evoluiu significativamente nos últimos anos, deixando de ser uma função reativa para se tornar um pilar estratégico nas organizações Esse rol de ações integradas tem como objetivo uma atuação preventiva para mitigar possibilidades de acidentes, prejuízos financeiros e danos à imagem corporativa

Para garantir que medidas assertivas sejam adotadas, é necessário identificar e analisar os riscos associados a cada atividade do negócio, desenvolver procedimentos e políticas de segurança, implementar medidas preventivas e adotar as ferramentas tecnológicas adequadas

2.1.1 Áreas estruturadas

A pesquisa da Avantia identificou que as empresas brasileiras mantêm estruturas de segurança diversificadas, com destaque para:

As áreas mais estruturadas de segurança nas organizações são:

Segurança da Informação / Cibersegurança

Segurança Eletrônica

Gestão de Riscos / Compliance

Segurança do Trabalho

Meio Ambiente / Sustentabilidade (ESG)

Evolução em relação a 2024:

A Segurança da Informação/Cibersegurança mantém-se como área mais estruturada, refletindo a crescente preocupação com ataques digitais e vazamento de dados

A Gestão de Riscos/Compliance também apresenta crescimento, evidenciando maior maturidade organizacional no gerenciamento integrado de ameaças

Observação: Os dados de 2024 contemplavam categorias diferentes (Prevenção de Perdas aparecia separada), o que torna a comparação direta parcial

2.1.2 Maiores desafios enfrentados em 2025

As organizações participantes da pesquisa relataram diversos desafios em segurança ao longo de 2025

Os temas mais recorrentes foram:

Principais desafios citados:

1.Cibersegurança

Mencionado de forma massiva, incluindo:

2.Modernização e adequação

tecnológica

3.Gestão de pessoas

4.Segurança física e patrimonial

Combate a ataques de ransomware

Proteção contra phishing e malware

Garantia de segurança em plataformas de nuvem

Controle sobre práticas de segurança de subcontratados

Vazamento e proteção de dados sensíveis

Infraestrutura obsoleta

Necessidade de atualização de equipamentos

Integração de novas tecnologias

Atração e retenção de profissionais especializados

Mão de obra qualificada insuficiente

Treinamento e capacitação de equipes

Furtos e vandalismo

Invasões e controle de perímetro

Videomonitoramento e controle de acesso

5.Orçamento e investimentos

Cortes orçamentários inesperados

Dificuldade em justificar investimentos

Redução de custos vs necessidade de inovação

6.Conformidade regulatória

Adequação à LGPD

Atendimento a novas regulamentações

Gestão de riscos e compliance

2.1.3 Relevância dos temas estratégicos para 2025

A pesquisa solicitou que os participantes classificassem a relevância de seis temas estratégicos para suas empresas em 2025, em uma escala de 1 a 5 (sendo 5 = altíssima relevância)

Os resultados demonstram uma visão clara das prioridades organizacionais:

CIBERSEGURANÇA

Nota média: 4,7

84,8% dos respondentes atribuíram nota máxima (5)

Tema de maior relevância absoluta

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Nota média: 4,7

82,9% dos respondentes atribuíram nota máxima (5)

Empate técnico com Cibersegurança

INTEGRAÇÃO FÍSICO-DIGITAL

Nota média: 4,5

71,4% dos respondentes atribuíram nota máxima (5)

Empate técnico com Cibersegurança

CONFORMIDADE REGULATÓRIA

Nota média: 4,4

67,6% dos respondentes atribuíram nota máxima (5)

SEGURANÇA PATRIMONIAL

Nota média: 4,3

62,9% dos respondentes atribuíram nota máxima (5)

ESG/SUSTENTABILIDADE

Nota média: 4,1

57,1% dos respondentes atribuíram nota máxima (5)

Cibersegurança e Inovação Tecnológica lideram as prioridades

Os resultados evidenciam que as organizações brasileiras reconhecem a urgência de proteger seus ativos digitais enquanto investem em inovação para se manterem competitivas A alta pontuação da Integração Físico-Digital reforça a tendência de convergência entre segurança física e cibernética Mesmo ESG/Sustentabilidade, com a menor média (4,1), ainda apresenta relevância elevada, indicando que o tema ganhou espaço estratégico nas agendas corporativas

2.2 Tecnologias com maior impacto em 2026

Quando questionadas sobre quais tecnologias ou práticas terão maior impacto em 2026, as organizações foram unânimes em colocar a Inteligência Artificial no topo da lista

As tecnologias mais citadas como impactantes para 2026:

95,2% - Inteligência Artificial aplicada à segurança

44,8% - Integração de sistemas críticos

41,9% - Video analytics e reconhecimento inteligente

40% - Automação e IoT

31,4% - Gestão integrada de riscos

21% - ESG e sustentabilidade

Inteligência Artificial: unanimidade no mercado

A presença massiva da IA (95,2% dos respondentes) confirma que essa tecnologia deixou de ser promessa para se tornar realidade estratégica Organizações enxergam na IA a possibilidade de:

Automatizar processos de segurança

Realizar análise preditiva de ameaças

Otimizar resposta a incidentes

Reduzir custos operacionais

Melhorar precisão na detecção de anomalias

COMPARATIVO COM 2024

Em 2024, a pesquisa revelou que 32,8% das empresas investiram em recursos com inteligência artificial, como analíticos de vídeo. Em 2025, quando questionadas sobre o futuro, 95,2% consideram a IA como tecnologia de maior impacto para 2026 - um crescimento exponencial na percepção de valor e necessidade dessa tecnologia

2.3 Maiores riscos para 2026

A pesquisa também explorou a percepção das organizações sobre os maiores riscos que empresas como as suas enfrentarão em 2026 As respostas revelam um cenário de preocupações diversas, com destaque para:

Principais riscos identificados:

1. Cibersegurança e ataques digitais

2. Riscos tecnológicos e operacionais

3. Fatores externos e macroeconômicos

4. Riscos humanos e organizacionais

5. Sustentabilidade e meio ambiente

6. Segurança física

Ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados

Ransomware

Uso malicioso de IA (deepfakes para fraudes)

Vazamento de informações de negócio

Invasões de dados

Ataques a dispositivos IoT

Obsolescência tecnológica

Falta de infraestrutura adequada

Integração de sistemas legados

Dados incompletos e desatualizados (silos de dados)

Instabilidade política e econômica

Campanhas políticas (ano eleitoral em alguns cenários)

Mudanças tributárias (Reforma Tributária)

Insegurança jurídica/normativa

Crise internacional (ex: guerra comercial EUA x China)

Falta de mão de obra qualificada

Resistência à mudança (cultura organizacional)

Baixa conscientização dos colaboradores

Modernização na gestão

Impactos ambientais

Desastres naturais

Conformidade ESG

Criminalidade e violência urbana

Roubo de cargas

Vandalismo e furtos

O risco cibernético domina as preocupações

Fica evidente que a cibersegurança não é apenas uma prioridade operacional, mas uma preocupação estratégica de longo prazo A menção frequente ao "uso malicioso de IA" demonstra que as organizações estão cientes dos novos vetores de ataque que surgem com tecnologias emergentes

A preocupação com fatores macroeconômicos e políticos também chama atenção, indicando que gestores de segurança precisam considerar cenários amplos de risco, que vão além do controle direto da organização

2.4 O papel das soluções de Áudio & Vídeo

A pesquisa explorou como as organizações enxergam o papel das soluções de Áudio & Vídeo nos próximos anos, revelando uma visão estratégica e diversificada dessas tecnologias

Como as organizações enxergam as soluções de Áudio & Vídeo:

42,9% - Ferramenta de monitoramento e segurança

34,3% - Apoio à comunicação interna e treinamentos

30,5% - Suporte à colaboração remota e híbrida

28,6% - Redução de custos operacionais e aumento de eficiência

25,7% - Diferencial estratégico para inovação e experiência do cliente

12,4% - Outros

7,6% - Não planejamos investimentos relevantes em Áudio & Vídeo

Áudio & Vídeo como soluções inovadoras

Os resultados mostram que as organizações já percebem que soluções de Áudio & Vídeo vão muito além do tradicional O destaque para comunicação interna (34,3%), colaboração remota (30,5%) e redução de custos (28,6%) evidencia uma visão moderna e integrada dessas tecnologias

Apenas 7,6% não planejam investimentos, o que indica um mercado aquecido e receptivo para inovações nesta área.

2.5 Barreiras para adoção de soluções

Maiores barreiras para adoção de soluções de Áudio & Vídeo e tecnologia:

52,4% - Orçamento / custos de investimento

24,8% - Resistência cultural / falta de capacitação

22,9% - Complexidade técnica de integração

19% - Regulações ou compliance

21% - Não identificamos barreiras significativas

Apesar do reconhecimento da importância das tecnologias de segurança, as organizações enfrentam diversos obstáculos para adotá-las A pesquisa identificou as principais barreiras:

Para soluções de segurança e tecnologia em geral:

61% - Alto custo

35,2% - Integração com sistemas existentes

26,7% - Dificuldade em encontrar produtos confiáveis

23,8% - Complexidade de instalação

24,8% - Falta de suporte técnico e pós-venda

22,9% - Falta de empresas especializadas ou especialistas na área

O custo segue como principal barreira

Em 2024, o custo elevado já era citado por 62,7% dos respondentes como principal desafio Em 2025, esse percentual praticamente se manteve (61%), evidenciando que a questão orçamentária continua sendo o maior obstáculo para a modernização da segurança nas empresas

A integração cresce em preocupação

A dificuldade de integração com sistemas existentes foi citada por 52,2% em 2024, e se mantém como desafio relevante em 2025 (35,2%), especialmente considerando a diversidade de tecnologias legadas presentes nas organizações.

2.6 Desafios operacionais e estratégicos

A pesquisa mapeou os principais desafios que as organizações enfrentaram na área de segurança em 2025 e as prioridades estratégicas para 2026

Principais desafios na área de segurança em 2025

31,4% - Infraestrutura de segurança física obsoleta/desatualizada

29,5% - Treinamento e qualificação de pessoal

28,6% - Atrair/contratar profissionais na área

24,8% - Dificuldade na implantação (integração) de novas tecnologias

22,9% - Gerenciar a segurança dos colaboradores/visitantes nas instalações

21,9% - Planejamento de continuidade de negócios

21% - Cortes orçamentários inesperados

20% - Gerenciamento remoto e segurança de prédios/instalações

11,4% - Atraso ou carga excessiva de projetos

Desafios

recorrentes: infraestrutura e pessoas

A infraestrutura obsoleta lidera os desafios (31,4%), confirmando a dificuldade das organizações em acompanhar o ritmo acelerado da evolução tecnológica

Os desafios relacionados a pessoas (treinamento 29,5% e contratação 28,6%) evidenciam o gap de talentos no mercado de segurança A escassez de profissionais qualificados é uma barreira tanto para implementação quanto para operação de sistemas modernos

A dificuldade de integração (24,8%) segue sendo um problema estrutural, especialmente em organizações com múltiplos sistemas legados

Prioridades estratégicas de segurança para 2026

Quando questionadas sobre as prioridades estratégicas para 2026, as organizações destacaram:

62,9% - Proteção de dados e cibersegurança

50,5% - Redução de riscos operacionais

44,8% - Inovação tecnológica

42,9% - Eficiência e redução de custos

26,7% - Sustentabilidade e conformidade ESG

Cibersegurança: prioridade nº 1 para 2026

Com 62,9% das menções, a proteção de dados e cibersegurança se consolida como a prioridade absoluta das organizações para o próximo ano Esse dado está alinhado com a altíssima relevância atribuída ao tema na seção 2 1 3 (nota média 4,7)

A redução de riscos operacionais (50,5%) e inovação tecnológica (44,8%) também aparecem com força, indicando que as organizações buscam simultaneamente proteção e evolução

Interessante notar que eficiência e redução de custos (42,9%) mantêm-se como prioridade mesmo em um contexto de forte investimento em tecnologia, demonstrando a busca por equilíbrio entre inovação e sustentabilidade financeira

2.7 Prevenção

contra danos físicos

A pesquisa investigou quais medidas as organizações adotam para se prevenir contra danos físicos, revelando um cenário misto de maturidade

Como as empresas previnem danos físicos:

52,4% - Faz uso de CFTV e age reativamente, após ocorrências

21,9% - Faz uso de sistemas robustos com IA para agir preventivamente

20% - Possuímos poucos recursos, mas temos planos de investimentos para os próximos 12 meses

5,7% - Outras respostas menores - Incluem empresas com recursos específicos (data center Tier 3, equipes de planejamento, policiais de plantão em órgãos públicos, terceirização de estoque, etc )

A ação reativa ainda domina

Em 2024, 62,7% das empresas faziam uso de CFTV e agiam reativamente, após as ocorrências Em 2025, esse percentual caiu para 52,4%, uma redução de 10,3 pontos percentuais

Crescimento da prevenção com IA

Apenas 16,4% adotavam sistemas robustos de IA para agir preventivamente em 2024 Em 2025, esse número subiu para 21,9%, um crescimento de 5,5 pontos percentuais. Embora o avanço seja positivo, a maioria das organizações ainda opera em modo reativo, evidenciando uma oportunidade significativa de evolução para sistemas preditivos e preventivos.

2.8 Além da proteção

A evolução tecnológica conferiu aos sistemas de segurança eletrônica capacidades que vão além do monitoramento tradicional Recursos como analíticos de vídeo, análise de áudio e inteligência artificial contribuem para diversas finalidades estratégicas:

Prevenção de perdas

Colaboração em estratégias de vendas

Fornecimento de dados e informações para tomada de decisão

Otimização no layout de lojas e fábricas

Melhoria na eficiência operacional

Gestão de pessoas e produtividade

A pesquisa questionou se os sistemas de segurança eletrônica, além de proteção e prevenção, colaboram com o negócio das empresas

Os sistemas de segurança colaboram com o negócio?

47,6% - Sim, colaboram pois evitam perdas e prejuízos financeiros

17,1% - Colaboram com o negócio, mas não são valorizados entre outros departamentos

15,2% - Poderiam colaborar mais, se tivesse maior apoio de outras áreas da empresa

11,4% - Não colaboram, servindo apenas para prevenção e proteção básica

Outras respostas - Casos específicos (empresas fornecedoras, respostas não aplicáveis)

Reconhecimento crescente do valor estratégico

Quase metade das organizações (47,6%) reconhece que os sistemas de segurança evitam perdas e prejuízos financeiros, indo além da função básica de proteção

No entanto, 32,3% apontam que os sistemas poderiam colaborar mais, seja por falta de valorização interna (17,1%) ou por necessidade de maior apoio de outras áreas (15,2%) Isso indica uma oportunidade de melhor integração entre segurança e demais departamentos

Apenas 11,4% afirmam que seus sistemas servem apenas para prevenção básica, um indicador positivo de que a maioria já extraiu ou enxerga valor adicional nas soluções de segurança

Perdas no varejo brasileiro

Segundo relatório recente da ABRAPPE (Associação Brasileira de Prevenção de Perdas), as perdas no varejo brasileiro continuam representando percentual significativo do faturamento líquido do setor, reforçando a importância de sistemas de monitoramento inteligentes

O uso de sistemas com inteligência artificial para análise de comportamento, detecção de padrões anormais e gestão proativa de riscos tem se mostrado cada vez mais eficaz na redução dessas perdas

A videotelemetria é outra aplicação que vem crescendo no Brasil, especialmente em frotas de veículos comerciais Por meio da combinação de IA, IoT e ciência de dados, é possível identificar comportamentos de risco de motoristas, reduzir custos com combustível e manutenção, otimizar rotas e melhorar a produtividade operacional

2.9 Investimentos

Um dos principais indicadores da saúde e perspectivas do setor de segurança eletrônica é a intenção de investimento das organizações A pesquisa da Avantia revelou um cenário otimista para 2026

Previsão de investimentos para os próximos 12 meses

Os investimentos destinados à segurança nos próximos 12 meses:

53,3% - Devem aumentar

39% - Devem permanecer os mesmos

7,6% - Devem diminuir

Crescimento na intenção de investimento

2024: 61,2% pretendiam aumentar investimentos

2025: 53,3% pretendem aumentar investimentos

Embora tenha havido uma redução de 7,9 pontos percentuais em relação a 2024, ainda assim mais da metade das organizações planeja ampliar seus investimentos em segurança nos próximos 12 meses

A redução pode ser explicada pelo contexto macroeconômico de 2025, com incertezas políticas e econômicas citadas por diversos respondentes como riscos para 2026

Positivamente, as empresas que planejam diminuir investimentos caiu de 10,4% (2024) para 7,6% (2025), indicando maior resiliência do setor

Faixas de investimento previstas

Qual a previsão de investimento nos próximos 12 meses em processos de segurança eletrônica?

23,8% - Até R$ 100 mil

14,3% - De R$ 100 mil a R$ 500 mil

11,4% - De R$ 500 mil a R$ 1 milhão

9,5% - De R$ 1 milhão a R$ 3 milhões

9,5% - Acima de R$ 3 milhões

31,4% - Não temos previsão de investimento em processos de segurança eletrônica

Faixa de Investimento

Análise da distribuição:

Houve uma concentração maior em investimentos de médio e alto porte As faixas acima de R$ 500 mil cresceram, enquanto as faixas menores (até R$ 500 mil) reduziram Isso pode indicar que empresas estão optando por projetos mais robustos e estruturais ao invés de investimentos pontuais, ou que organizações menores estão postergando investimentos devido ao cenário econômico.

O aumento de empresas sem previsão (de 26,7% para 31,4%) também reflete maior cautela em um contexto de incertezas.

Onde serão direcionados os investimentos

A pesquisa não perguntou diretamente sobre recursos e ferramentas específicos em 2025, mas as respostas sobre tecnologias de maior impacto para 2026 (seção 2 2) indicam onde os investimentos devem se concentrar:

Áreas prioritárias para investimento (baseado em tecnologias de maior impacto):

1 Inteligência Artificial aplicada à segurança (95,2%)

2 Integração de sistemas críticos (44,8%)

3 Video analytics e reconhecimento inteligente (41,9%)

4 Automação e IoT (40%)

5 Gestão integrada de riscos (31,4%)

6 ESG e sustentabilidade (21%)

Adicionalmente, considerando as prioridades estratégicas para 2026, espera-se forte investimento em:

Soluções de cibersegurança (proteção de redes, monitoramento de dados, detecção de fraudes)

Integração físico-digital (convergência de sistemas)

Plataformas unificadas de gestão (centralização de monitoramento)

Soluções em nuvem (cloud computing)

Mudanças nas prioridades de investimento

Em 2024, as organizações destacaram como prioridades:

62,7% - Aproveitar a IA para agilizar processos

47,8% - Melhorar visibilidade de dados e relatórios para decisão

43,3% - Integração de infraestrutura de TI com segurança

As principais áreas de investimento mencionadas em 2024 foram:

43,3% - Integração de TI com processos de segurança e controle de acesso

38,8% - IA para automatização de processos

35,8% - Modernização de equipamentos de controle de acesso

32,8% - IA em videomonitoramento

Em 2025, essas tendências se consolidaram, com a IA se tornando quase unanimidade (95,2%) e a integração de sistemas mantendo-se como prioridade (44,8%).

Segurança eletrônica no futuro

Os avanços tecnológicos estão tornando as soluções de segurança eletrônica cada vez mais inovadoras, inteligentes e integradas O ano de 2025 marcou um ponto de inflexão: a Inteligência Artificial deixou de ser uma promessa do futuro para se tornar uma realidade presente e indispensável para organizações de todos os portes

A pesquisa revelou que 100% dos participantes consideram a IA relevante, com 95,2% apontando-a como a tecnologia de maior impacto para 2026 Esse dado não é apenas uma estatística; é um reflexo da transformação profunda que o setor está vivendo

Ao mesmo tempo, a cibersegurança emergiu como a prioridade estratégica número 1, com 62,9% das organizações priorizando a proteção de dados para 2026 Em um mundo cada vez mais conectado, a convergência entre segurança física e digital não é mais opcional – é essencial

Os desafios persistem: infraestrutura obsoleta, escassez de talentos qualificados, dificuldades de integração e restrições orçamentárias continuam sendo barreiras significativas No entanto, o otimismo prevalece Mais da metade das organizações (53,3%) planeja aumentar investimentos em segurança nos próximos 12 meses, e há um movimento claro em direção a projetos mais robustos e estruturais

O futuro da segurança eletrônica será definido por organizações que conseguirem equilibrar inovação tecnológica com sustentabilidade financeira, integrando sistemas físicos e digitais em plataformas unificadas, capacitando equipes para lidar com tecnologias emergentes e adotando uma postura proativa, não reativa, diante das ameaças

A Avantia acredita no poder da inovação e tem se transformado ano após ano para ser uma empresa referência em seu segmento de atuação

Nossas lideranças acompanham constantemente as tendências do mercado com o objetivo de entregar serviços de excelência, confiabilidade, alta qualidade e tecnologia

A Avantia é uma integradora de soluções de tecnologia para a área de segurança eletrônica, análise inteligente de vídeo e infraestrutura de TI, com mais de 27 anos de história Realiza projetos personalizados, dimensionando cada solução conforme a necessidade do cliente

A integração tem o papel de unificar e simplificar a gestão dos sistemas e otimizar custos, independentemente da quantidade de soluções de proteção implementadas A integração de sistemas é uma solução estratégica, uma vez que permite personalização, flexibilidade e escalabilidade Clientes que optam pela integração param de gastar energia gerindo diversos sistemas de proteção e conseguem direcionar seus esforços ao core business do negócio, ressalta Silvio Aragão, CEO da Avantia.

Silvio Aragão CEO da Avantia

Sobre a Avantia

A Avantia é uma empresa brasileira com mais de 27 anos de atuação e figura entre as líderes em integração de soluções de tecnologia para a área de segurança eletrônica, análise inteligente de vídeo e infraestrutura de TI

Com soluções próprias desenvolvidas por sua unidade digital independente WeSafer, a empresa atende clientes do setor público e dos mais diversos segmentos do setor privado, como indústria, varejo, saúde, construção civil, energia, logística, educação, financeiro e agronegócio

Acompanhe nossas edições do evento de networking e tecnologia que reúne grandes profissionais da segurança e inovação.

RELATÓRIO AVANTIA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

MERCADO

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