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GOVERNO CONCEDE PISO A PROFESSORES

O governador Cláudio Castro assinou o decreto que concede o piso nacional ao magistério fluminense. A medida, no entanto, não agradou a categoria, que segue em greve por tempo indeterminado. Em Niterói, cozinheiras da rede municipal cruzam os braços por melhores condições de trabalho. P.5

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Motorista Perde O Controle E Vai Parar No Mar

Mais um acidente chamou a atenção de quem passava pela Praia das Flechas na manhã de ontem. Após perder ocontrole da direção, um motorista ‘mergulhou’ no mar. Felizmente, ninguém se feriu

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Bal O De 15 Metros Apreendido Na Ba A

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FLAMENGO:

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MARICÁ

BELO COMANDA AS COMEMOREÇÕES DOS 209 ANOS

CIDADE INVESTE NA SAÚDE BUCAL DA POPULAÇÃO www.atribunarj.com.br www.atribunarj.com.br

Jourdan Am Ra

Ovov O Valordoalordo Alordoalordo Alor Do Escambo Social Escambo Social

Apregoava-se que o jornalista como “a vanguarda do pensamento popular", pelo conhecimento antecipado, ou pelo esquecimento adquirido através das cabeças melhores qualificadas dentro e fora do seu mundinho e com a oportunidade de assimilar a capacidade de conviver no contato direto com as pessoas menos informadas para analisar o que era informado nas páginas dos jornais, na audiência ou até nos mexericos de esquina e a convivência no seu modesto viver.

O jornalismo é um dom. O jornalista não nasceu para a política ou para o magistério, mas para a procura de fatos notáveis acompanhados em meio à variedade de opiniões e do desenvolvimento humano e tecnológico.

Nasceu numa "cadeia de trocas", procurando e recebendo conhecimentos, na ânsia de transmiti-los aos de menor acesso aos fatos novos, e tendo a humildade de participar do "escambo social".

Mesmo não valorizada a gente humilde é uma "poderosa internet de sabedoria"

Este repórter teve curta vida no interior, onde adquiriu experiências em termos da medicina nativa e da utilização das ervas e frutas por indígenas. Afinal a ambição pela Amazônia é grande para a exploração variedades de ervas que enriquecem gigantes laboratórios internacionais. E elas são atrativas em mercadinhos e feiras de ambulantes, pelo milenar poder curativo, sem embalagens bonitas e caras.

Até mesmo equipamentos industriais foram idealizados ou facilitados por ideias oferecidas por modestos subalternos de unidades de pesquisa ou produção (Continua).

Produ O De Bicicletas

Ultrapassa 174 Mil Unidades

Levantamento realizado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo mostra que 174.365 bicicletas foram produzidas no primeiro quadrimestre. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a indústria registrou retração de 24,4% (230.689 unidades).

Ainda de acordo com a associação, em abril, 39.377 unidades saíram das linhas de montagem das fabricantes instaladas no PIM (Polo Industrial de Manaus). O volume é 17,4% menor ao registrado no mesmo mês do ano passado (47.670 bicicletas) e 30,3% inferior na comparação com março (56.492 unidades).

PRODUÇÃO POR CATEGORIA

Nos quatro primeiros meses do ano, a categoria mais produzida no Polo de Manaus foi a Moutain Bike (MTB). No total, foram fabricadas 107.754 unidades, o que corresponde a 61,8% do volume de produção.

Na sequência do ranking, vieram a Urbana/Lazer (43.969 bicicletas e

25,2% do total produzido) e a Infantojuvenil (14.048 unidades e 8,1%). No levantamento mensal de abril, as três categorias mantiveram suas posições: MTB (23.249 bicicletas e 59% do total fabricado), Urbana/Lazer (11.637 unidades e 29,6%) e Infantojuvenil (3.232 bicicletas e 8,2%).

POR REGIÃO

De janeiro a abril, 109.327 bicicletas foram enviadas para os estados da região Sudeste. Esse total corresponde a 62,7% do volume fabricado no PIM. A região Sul recebeu 25.038 unidades, o que representa 14,4% da produção, e ficou em segundo lugar no ranking. Na sequência, ficaram as regiões Nordeste (17.185 bicicletas e 9,9% do total fabricado), Centro-Oeste (12.593 unidades e 7,2%) e Norte (10.222 bicicletas e 5,9%).

As posições foram mantidas no ranking mensal: Sudeste (25.796 bicicletas e 65,5% da produção), Sul (4.749 unidades e 12,1%), Nordeste (3.074 bicicletas 7,8%), Centro-Oeste (3.019 unidades e 7,7%) e Norte (2.739 bicicletas e 7,0%).

Fundado em 26 Novembro de 1936 em de 1936

Fundado em 26 Novembro de 1936 em de 1936

A TRIBUNA é uma publicação da Editora Esquema Ltda

CNPJ: 30.108.948/0001-26

DiretoriaDiretoria DiretoriaDiretoria Diretoria: Jourdan Amóra Eva de Lourdes Santana Amóra Gustavo Santana Amóra

Editor:Editor: Editor: Marcelo Macedo Soares

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Previs O De Infla O

CAI PARA 5,71% ESTE ANO

Economia deve crescer 1,26%, em 2023

agenciabrasil inferior à taxa de março, de 0,71%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,18%. Para maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - que mede a prévia da inflação oficial - ficou em 0,51%.

Juros básicos Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,5% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano, para os dois anos.

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,80% para 5,71% este ano. A estimativa consta do Boletim Focus desta segunda-feira (29), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4% para os dois anos.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetá- rio Nacional (CMN), a meta é 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior, 4,75%. Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.

A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em abril, influenciado pelo aumento dos preços de remédios, o IPCA ficou em 0,61%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é

PIB E CÂMBIO

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano passou de 1,20% para 1,26%.

Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,30%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,70% e 1,80%, respectivamente. A previsão para a cotação do dólar está em R$ 5,11 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,17.

MERCADO DE CARTÃO DE CRÉDITO CRESCE 30,9% ENTRE 2019 E 2022

O número de clientes que usam o cartão de crédito cresceu 30,9% entre 2019 e 2022 no Brasil, segundo dados do Banco Central (BC). Em junho do ano passado, 84,7 milhões de usuários tinham saldo devedor relacionado a essa forma de pagamento. Em junho de 2019, eram 64,7 milhões.

O saldo devedor refere-se ao valor da compra, parcelada ou não, que ainda não foi pago pelo cliente e sobre o qual podem incidir juros. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo BC e constam de um dos boxes do Relatório de Economia Bancária, que será publicado na íntegra no dia 6 de junho.

Segundo o BC, há tendência ao uso de modalidades mais onerosas do cartão de crédito à medida que aumentam os vínculos, que são o número de instituições emissoras de cartão em que o cliente tem saldo devedor.

“Na média, a partir de dois vínculos, aumentam a participação das modalidades com característica de crédito, sujeitas à cobrança de juros [como o crédito rotativo], e o percentual do limite utilizado”, explicou o BC. No total, 54% dos clientes tinham saldo devedor em apenas uma instituição; 25% em duas; e 20% em três ou mais.

“Quanto mais vínculos, maiores são o limite e o saldo médio da dívida. Isso sinaliza, de acordo com o estudo, que os usuários que estão utilizando cartões de mais de uma instituição aumentam sua capacidade de gastos com o aumento dos limites adicionais, elevando, em média, o saldo devedor consolidado”, acrescentou o BC.

INCLUSÃO BANCÁRIA

O aumento nos números pode ser explicado pela entrada de no- vas instituições no mercado nos últimos anos, principalmente no segmento de cartões pós-pagos, o que fez com que uma parcela significativa da população brasileira passasse a ter acesso a um ou mais cartões de crédito. Instituições de pagamento e bancos digitais aumentaram a base de usuários em 27,6 milhões de indivíduos no período analisado.

Ainda de acordo com o documento, em junho de 2022, o número de cartões de crédito (190,8 milhões) representava quase o dobro da população economicamente ativa no Brasil (107,4 milhões), conforme dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e das estatísticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro.

Para o BC, a expansão do mercado de cartões de crédito é positiva do ponto de vista da inclu- são financeira, mas tem potencial para aumentar o nível de endividamento das famílias. “Quando o cliente deixa de pagar o valor total da fatura do cartão, o valor não pago se torna uma modalidade de empréstimo, chamada rotativo do cartão de crédito. Essa é uma das operações de crédito com maiores taxas de inadimplência e custo no mercado”, diz o documento.

Outro destaque é o percentual do uso do rotativo e do rotativo não migrado (valor que permanece no sistema de crédito rotativo por mais de 30 dias, prazo máximo previsto, após a fatura não ter sido paga integralmente na data de vencimento), entre 17% e 20%, independentemente do número de vínculos dos usuários, e a baixa migração do crédito rotativo, inferior a 5%.

Uso Do Limite

Sobre o uso do limite de cartão, os dados revelam que, quanto maior o número de vínculos, menor o percentual de usuários que comprometem praticamente todo o limite de crédito.

“A constatação sugere que se abre uma margem maior para gastos em razão dos limites oferecidos pelos cartões adicionais. Além disso, o estudo observou a elevação dos percentuais médios de consumo do limite à medida que o usuário adiciona novos vínculos, sinalizando maior propensão ao consumo para quem passa a utilizar mais cartões”, diz o BC.

As instituições financeiras digitais foram o grupo com maior crescimento no saldo devedor de seus clientes (292,3%), embora os grandes bancos públicos continuem concentrando a maior fatia do saldo devedor, R$ 57,7 milhões.

Sobre o endividamento com características de operação de crédito no cartão, o percentual maior (entre 39% e 57%, dependendo do número de vínculos) é de bancos ligados a empresas do ramo varejista que emitem cartões vinculados às suas redes de lojas. Segundo o BC, os dados estão em linha com o perfil de atuação deste grupo, “que tem como prática comum a realização de empréstimo pessoal com cobrança das parcelas na fatura do cartão”.

“Em lado oposto, está o segmento dos bancos cooperativos e cooperativas singulares, com percentual de utilização do cartão nas modalidades sujeitas a cobrança de juros bem menor que os demais grupos”, completou o órgão.

Ministro Do Stf Pede Manifesta O De Lira Sobre Mp Da Mata Atl Ntica

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ontem (29) a manifestação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre a tramitação da Medida Provisória 1.150/22, conhecida como MP da Mata Atlântica.

A decisão foi tomada para instruir o mandado de segurança protocolado no Supremo pelos senadores Alessandro Vieira (PSDB-SE), Otto Alencar (PSDBA), Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Jorge Kajuru (PSB-GO) para contestar o "jabuti" inserido no texto da MP que permitiria o desmatamento em determinados locais, como áreas de linhas de transmissão de energia, gasodutos e sistemas de abastecimento de água, sem estudo prévio de impacto ambiental.

Após receber as informações, Mendonça decidirá se vai suspender a tra- mitação da MP, conforme defendem os senadores.

O texto aprovado pelos deputados federais altera a Lei da Mata Atlântica (Lei 11.428/06) para permitir o desmatamento de área onde haverá implantação de linhas de transmissão de energia elétrica, de gasoduto ou de sistemas de abastecimento público de água, sem necessidade de estudo prévio de impacto ambiental ou compensação de qualquer natureza. Dispensa ainda a captura, coleta e transporte de animais silvestres, garantida apenas sua afugentação.

O texto prevê também, dentre outros pontos, que a vegetação secundária em estágio médio de regeneração poderá ser derrubada para fins de utilidade pública mesmo quando houver alternativa técnica ou de outro local para o empreendimento. A MP vai agora para sanção presidencial.

Pequena Obra

Muito abordamos nestas páginas a necessidade de pequenas obras que resultem em grandes benefícios para os cidadãos.

Este é o caso da Rua Jornalista Mário Dias, contornando a Praça Engenheiro José Bedran Simões.

Facilitou muito e organizou o tráfego, criou nova paisagem, foi rá- pida e de baixo custo. Só lamentamos não terem usado a oportunidade para a implantação de um banheiro público subterrâneo. Axel Grael, além dos méritos pela obra, foi felicitado pelo brilho da escolha da homenagem a duas grandes figuras niteroienses falecidas recentemente.

Prefeito Casamenteiro

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, representou um papel diferente neste final de semana. É que ele celebrou o casamento do secretário Municipal de Esportes, Guilherme Schleder, com Camila Lipiani, em Angra. Paes, que como se sabe, não é juiz de paz, mas vestiu uma toga e foi o celebrante do casório, que aconteceu no resort PortoBello, no último sábado.

Dinheiro A Melhor Mercadoria

Com os juros altos e o fim do padrão ouro como base de lastro para as moedas, a figura dos mineradores brasileiros (e estrangeiros) e o poder do dinheiro se agigantou e tornou-se a melhor mercadoria mundial. No passado vivemos as exclamações sobre gêneros e produtos vendidos a "peso de banana". Não valiam nada e o plantio era fácil. Mas surgiu, no final da década de 50, o tal do "mal da sigatoka", pondo fim aos fantásticos de bananais como os dos vales férteis, como os dos rios São João (João, em Silva Jardim e adjacências) Ribeira (São Paulo e Paraná).

Os grandes centros produtores de laranjas, como Nova Iguaçu e Itaboraí, cederam lugar à importação de cítricos dos EUA.

Já passado o tempo dos Barões do Café (RJ e SP), veio, pósGuerra, o nosso principal produto de exportação, o café. Num determinado momento, tão baixo estava o valor de exportação, que o presidente Vargas determinou a queima

FIM DOS BANCOS de estoque para tentar forçar a valorização. O grande depósito do Barreto acabou se transformando no amplo quartel do 1º Batalhão de Artilharia de Costa Ferroviária, com velhos canhões de 138 mm (boca) e ocupando um vagão inteiro da empobrecida linha da Estrada de Ferro Maricá, apoiado por uma linha férrea empobrecida, cedeu lugar ao extinto Batalhão de Infantaria Antiaérea.

Para que o dinheiro não ficasse "guardado debaixo do colchão", muitos empresários e produtores criaram pequenos bancos, como o Banco Agrícola de Silva Jardim, fundado por João Batista da Costa (ex-vice-governador, cassado) e empresários do ramo de mercado varejista ou imobiliário, criaram potências como o Banco Predial, ou locais, como o Mercantil de Niterói, pela afinidade local, como aconteceu também com Danton Queiróz. Mas existiam outros, como cooperativas, à exemplo da Urussunga, entre outros.

Pelo Brasil afora dominavam o mercado o Banco do Brasil, os bancos estaduais, a Caixa Econômica e, de certa, forma, o BNDES.

Na área privada (nacional) a grandeza cabia ao Banco Nacional de Minas Gerais (Magalhães Pinto), seguida por Banco de Desenvolvimento Agrícola, Crédito Rural, o BMG (Banco de Minas Gerais), trazido por José Dornas Maciel, enquanto o morador local, Jair Mocelin, trouxe o que se tornou no Bamerindus. Alguns outros montaram filiais, com o City Bank, em Icaraí.

O café já não podia ser vendido ao exterior a "peso de ouro". A "solução " inventada foi acabar com a produção, com o plano de extinção de "cafeeiros antieconômicos" através de subsídios atrativos para os fazendeiros, com financiamento do nosso Banco do Brasil, como aconteceu no Noroeste Fluminense, gerando desemprego e fome.

DOMINIO ECONÕMICO - Os bancos foram sendo absorvidos e hoje podem se contar nos dedos quantos bancos com muitas filiais aqui existem: Bradesco e Itau (ex-Unibanco), encabeçando a mini-lista.

Mas o dinheiro em papel ou em moeda está sendo consumido por sistemas eletrônicos, cartões de crédito, PIX, etc.