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NOTAS & NEGÓCIOS

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Covid-19 impactou mercado de autopeças

Com a retração econômica decorrente da Covid-19, a demanda por peças de reposição em automóveis diminuiu. Essa queda foi agravada com as medidas de quarentena impostas que diminuíram signifi ca� vamente a necessidade de as pessoas deslocarem. O impacto no setor automo� vo e nas vendas de autopeças foi direto, uma vez que, quanto menos quilômetros rodados, menos peças e consertos precisam ser realizados. Essas são algumas das conclusões da pesquisa “As vendas de autopeças estão paralisadas pela Covid-19, mas espera-se uma retomada” (“Auto a� ermarket sales have stalled because of Covid-19, but a demand surge is on the horizon”, em inglês), conduzida pela KPMG. “O momento é de elevada cri� cidade. Para superar os desafi os, a indústria precisa ter acesso a informações qualifi cadas que suportem decisões estratégicas de negócios e acompanhem com máxima atenção todas as alterações de percepção de valor de compra dos consumidores. Estes dois elementos serão cruciais para determinar o sucesso ou o fracasso das empresas de autopeças na retomada das operações e dos negócios”, afi rma Ricardo Bacellar, sócio-líder do setor de Industrial Markets e Automo� vo da KPMG no Brasil. Este cenário causa um dilema para as empresas de peças de reposição automo� va: ao mesmo tempo em que precisam se adaptar a uma queda súbita na demanda, também necessitam estar prontas para um aumento na demanda em um ou dois anos. O conteúdo também revelou, por outro lado, que a diminuição das a� vidades do setor de autopeças pode ter duração mais curta do que as tendências sugerem. Isso considerando que em 2020 uma porcentagem signifi ca� va dos veículos comprados nos úl� mos anos a� ngirá o momento exato do surgimento da necessidade de consertos, reanimando a demanda por peças e serviços no pós-venda dos veículos. Bacellar também chama a atenção para alguns aspectos levantados no cenário americano que, respeitadas as devidas proporções e sazonalidade, poderão acarretar refl exos semelhantes no mercado brasileiro: • Entre 2015 e 2019, houve um grande aumento nas vendas de veículos novos. Em 2022, eles terão entre três e sete anos de idade, momento em que começa a surgir a necessidade de conserto e manutenção que exigem a compra de autopeças;

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• Como resultado disso, a análise mostra que as vendas de peças e serviços para veículos deve começar uma retomada em 2022 e recuperar os altos níveis anteriores até 2024;

• Nem todos os � pos de peças e marcas irão se recuperar ao mesmo tempo. Isso cria riscos e oportunidades para fornecedores e inves� dores;

• Para navegar neste mercado e sobreviver à sua dinâmica, as empresas que atuam no segmento de peças e serviços automo� vos precisarão a� ngir um equilíbrio delicado. Isso deve ser feito contrabalançando a necessidade de executar medidas de redução de custos para compensar a queda nas vendas e enfrentar a recessão nos próximos anos. As empresas e seus execu� vos também devem evitar cortes profundos para que possam aproveitar integralmente a retomada assim que esta ocorrer.

O conteúdo está disponível na íntegra no link: h� ps://advisory.kpmg.us/ content/dam/advisory/en/pdfs/2020/ auto-parts-stalled.pdf. 

Bom momento para automóveis

©MACROVECTOR/FREEPIK

Segundo o levantamento mensal da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), novembro manteve o viés de alta iniciado no segundo semestre, apresentando os melhores números da indústria automobilís� ca no ano. Exportações e produção chegaram a superar os patamares de novembro de 2019, mas o mercado interno ainda gira 7,1% abaixo do verifi cado no ano passado. A produção segue impactada pelos protocolos sanitários nas fábricas e também pela falta de componentes e insumos. Em novembro foram produzidos 238.200 auto veículos, crescimento de apenas 0,7% sobre outubro, portanto incapaz de acompanhar o aumento da demanda. Esse número é 4,7% superior ao de novembro de 2019, mas naquela época havia estoque de 330 mil veículos. Hoje há menos de 120 mil veículos estocados nas fábricas e na rede, volume sufi ciente par sustentar apenas 16 dias de vendas. No acumulado do ano, a produção de 1.804.759 unidades é 35% inferior à do ano passado. A surpresa posi� va foi o volume exportado em novembro, de 44.007 unidades, melhor resultado desde agosto de 2018. Essa alta é jus� fi cada pelo represamento de envios ocorrido nos úl� mos meses, em função do estágio de pandemia nos nossos países vizinhos, sobretudo na Argen� na. E também por conta da antecipação de embarques para o encerramento do ano. De qualquer forma, o total de 285.925 unidades exportadas ainda é 28,4% menor que em 2019, que já havia sido um ano de forte queda. Já o mercado interno fechou com 225.010 unidades licenciadas, alta de 4,6% sobre o mês anterior, porém com queda de 7,1% sobre novembro passado. No ano, foram 1.814.470 autoveículos emplacados, volume 28,1% inferior ao dos 11 primeiros meses de 2019. Isoladamente, o setor de caminhões mantém resultados melhores que os de automóveis e ônibus. Máquinas agrícolas e rodoviárias � veram discreto aumento na produção e nas exportações em novembro, na comparação com outubro, apesar de um ligeiro recuo nas vendas. “Os bons números de novembro dão alguma esperança para um 2021 melhor, desde que a pandemia seja controlada por vacinas, e que o ambiente de negócios no país seja es� mulado por medidas de controle da dívida pública e reformas estruturantes que nos permitam ser compe� � vos”, afi rmou o Presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. “Mas antes disso teremos de superar alguns desafi os imediatos em nosso setor e no país, como o aumento dos casos de covid-19, o risco de paralisação por falta de autopeças e a pressão de custos ligados ao câmbio e insumos. Tudo isso vem prejudicando uma retomada mais rápida da indústria”, ressalta. 

Continental e Senai focam em indústria 4.0

A Con� nental, empresa que desenvolve tecnologias e serviços pioneiros em mobilidade sustentável, fi rmou uma parceria com o Senai para promover cursos profi ssionalizantes com foco na indústria 4.0. Implementada na unidade de Ponta Grossa, no Paraná, a inicia� va visa contribuir com o desenvolvimento de mão de obra qualifi cada, colaborando para o processo de geração de emprego e renda, bem como de promoção do desenvolvimento local e regional. Com fundamentação teórica e aplicabilidade voltada para as necessidades do mercado de trabalho atual, o programa conta com fases divididas em módulos a fi m de o� mizar o desenvolvimento das competências técnicas dos alunos par� cipantes. “O Projeto Diamante reforça o compromisso da Con� nental com a responsabilidade social. O inves� mento em capacitação deve ir além das portas da empresa. Queremos compar� lhar nosso know-how, aliado a toda exper� se do Senai, com os jovens interessados em fazer parte de uma indústria tão inovadora”, afi rma Roberto Ferri, gerente da planta de Ponta Grossa da Con� nental. 

Emplacamentos de veículos têm o melhor resultado do ano

A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou em 2 de dezembro que os emplacamentos, de todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), em novembro, apontaram alta de 0,45% sobre o mês de outubro. Este foi o sé� mo mês consecu� vo de alta nas vendas em 2020. De acordo com o levantamento, que tem como base os dados do RENAVAM – Registro Nacional de Veículos Automotores, foram comercializadas 334.356 unidades, em novembro, ante 332.874, em outubro. Na comparação com novembro de 2019 (345.351 unidades), a retração foi de 3,18%. No acumulado de janeiro a novembro de 2020, 2.799.712 veículos foram emplacados, o que representa retração de 23,62% sobre o mesmo período de 2019 (3.665.298 veículos). No ranking histórico (entre todos os meses de novembro, desde 1957), novembro/2020 está na 9ª posição e o acumulado de janeiro a novembro está na 15ª colocação. “Mesmo com novembro tendo um dia ú� l a menos (20 dias), em relação a outubro (21 dias), a trajetória de alta do mercado se manteve. Além disso, este crescimento fez com que o penúl� mo mês do ano registrasse o melhor resultado de 2020, em volume de vendas, até o momento”, destaca o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior.

Automóveis e comerciais leves

– “Temos observado que, nos úl� mos meses, os clientes estão confi antes na tomada da decisão de compra, aproveitando o momento de crédito disponível e que, até os úl� mos dias de novembro, contou com a isenção do IOF nesse � po de operação. Com relação ao atendimento da demanda, ainda observamos que a produção não retornou aos patamares de antes da pandemia, o que con� nua trazendo problemas na disponibilidade de alguns modelos, principalmente, por conta da falta de peças e componentes”, analisa Alarico Assumpção Júnior. Caminhões e Ônibus – “A melhora con� nua da expecta� va do PIB aumentou a demanda por caminhões nos úl� mos meses, mas a falta de componentes e peças con� nua afetando a produção. A maior oferta de crédito (aprovação de 7 para cada 10 solicitações de fi nanciamento) e as taxas abaixo de 1% têm impulsionado as vendas, mas, com a defasagem na oferta, alguns modelos só serão entregues no segundo trimestre de 2021. O segmento de ônibus vem sendo prejudicado pela queda no faturamento das empresas de transporte de passageiros, provocada pela pandemia. A produção também sofre com falta de insumos e componentes “, comenta o Presidente da FENABRAVE. 

Vendas de pneus apresentam queda de 2,8% em novembro

Após indicar perda de força nos meses anteriores, as vendas totais da indústria nacional de pneus fecham novembro com 2,8% de queda, segundo dados da ANIP - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. Com exceção do segmento de comercial leves, a baixa no resultado foi vista no setor como um todo, em especial no segmento de carga (-6,6%). Com isso, apesar de estar 1,3% acima das vendas apresentadas em novembro de 2019, o ano de 2020 acumula 14,7% de queda para o setor. “Os resultados da indústria de pneumáticos refletem operíodo de retomada da demanda na economia. Os números mostram uma boa reação, especialmente após os meses de queda extraordinária de abril, maio e junho, que foram seguidos de alguns recordes de produção em um típico “efeito chicote”, que se apresenta através de uma forte demanda após alguma restrição de oferta - neste caso, causada pela pandemia”, afirma o presidente-executivo da ANIP, Klaus Curt Müller. 

Tec l lança linha de palhetas

A Tecfi l anuncia o lançamento da linha de palhetas “Tecfi l Max Vision”. As palhetas são aplicáveis em mais de 1.000 modelos de veículos nacionais e importados e estão disponíveis nas versões convencional e fl at – um � po mais moderno, que integra a estrutura à própria borracha que limpa o vidro. Ambas possuem caracterís� cas em comum, como borracha natural e tefl on, suporte mul� funcional, que possibilita a aplicação em diversos modelos de veículos e favorece uma montagem mais simples e rápida; alta performance para remover o excesso de água, assegurando a máxima visibilidade como item de segurança do veículo, além de serem silenciosas e resistentes. “A diversifi cação do por� ólio integra nossa estratégia de ampliar cada vez mais a presença da Tecfi l no mercado de reposição automo� va”, afi rma Plínio Fazol, Gerente de Marke� ng e Novos Produtos da Tecfi l. Ele ressalta ainda que a nova linha de palhetas chega para atender uma demanda crescente do mercado e estará disponível em todo o mercado nacional e para exportação por meio da rede de distribuição da companhia. 

Cofap amplia de pastilhas de freios

A Marelli Cofap A� ermarket anuncia o lançamento de mais 19 códigos de pas� lhas de freios com a marca Cofap. As novidades atendem veículos de marcas premium como Audi, BMW e Mercedes-Benz, entre outras. Componente indispensável para garan� r a segurança dos ocupantes do carro, o desgaste da peça varia muito, dependendo da forma de como se dirige. U� lizar o recurso da “banguela” em veículos com câmbio manual, segurando o carro somente no freio, acelera o desgaste das pas� lhas. Nos carros com câmbio automá� co sem o recurso de troca manual e nos carros com câmbio CVT, o desgaste de pas� lhas também é mais acentuado, já que não há o recurso de freio motor. Os técnicos da Marelli alertam que, ao perceber desvios na trajetória ao acionar o pedal do freio e inefi ciência na frenagem, é preciso procurar uma ofi cina de confi ança. Um forte sinal indica� vo de desgaste das pas� lhas é o ruído caracterís� co, provocado pelo contato do sensor de desgaste mecânico contra a super� cie do disco de freio. A subs� tuição das pas� lhas de freio no momento adequado é importante também para evitar maiores custos com a eventual necessidade da troca dos discos de freio, que invariavelmente são danifi cados caso pas� lhas desgastadas sejam man� das em operação. 

Vendas de veículos usados crescem 16,03%

De acordo com dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, as vendas de veículos usados, considerando todos os segmentos automo� vos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), apresentaram queda de 3,76%, em novembro, na comparação com o mês anterior. No total, foram transacionadas 1.406.859 unidades, contra 1.461.881, em outubro. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram negociadas 1.212.529 unidades, a alta foi de 16,03%. No acumulado do ano, entre janeiro e novembro de 2020 (11.164.995 unidades), o mercado de veículos usados teve retração de 15,83%, na comparação com o mesmo período de 2019, quando foram comercializadas 13.265.298 unidades. Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os usados, entre 1 a 3 anos de fabricação, representaram 14,53% do total negociado, no mês de novembro, e 13,23% no acumulado de 2020. “O mercado de usados segue aquecido em novembro, especialmente, se consideramos o menor número de dias úteis, em relação a outubro (novembro teve 20 dias úteis e outubro, 21 dias). Essa melhora é resultado do aumento dos índices de confi ança do consumidor, impactado, também, pela boa oferta de crédito, manutenção das taxas de juros e pela falta de alguns modelos de carros zero km no mercado”, comenta Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE. 

Construção mostra tendência de crescimento

O setor de construção tem uma perspec� va posi� va no próximo ano, com uma expecta� va de crescimento advinda não apenas do setor imobiliário, mas também pela infraestrutura. Isso porque o Brasil pode aproveitar os recursos de inves� dores internacionais, que já iniciaram o movimento de retorno ao país. Essa foi uma das principais avaliações dos debatedores do evento Tendências no Mercado da Construção,. O evento estratégico, que reuniu virtualmente um público de mais de 1500 pessoas, contou no debate com a par� cipação de Afonso Mamede, presidente Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), Carlos Silveira, presidente do Conselho Superior do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo (Sinicesp), Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema e diretor da Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas (Analoc) e do economista Luis Artur Nogueira. Houve ainda as palestras do consultor Mario Miranda e de Yoshio Kawakami, consultor da Raiz Consultoria e colunista da Revista M&T. “O setor privado está inves� ndo atualmente no setor. Mas, a infraestrutura depende também do inves� mento público, que passa por uma série de difi culdades no atual cenário polí� co-econômico. Então uma saída é o inves� mento estrangeiro, só que existe uma condicional importante, a garan� a de segurança jurídica”, afi rma Mamede. 

Bridgestone cria plataforma para Libertadores 2020

A Bridgestone, líder em mobilidade sustentável e soluções avançadas, anuncia o lançamento de sua plataforma para reunir os melhores dos melhores da CONMEBOL Libertadores 2020. Por meio do site www.fanbridgestone.com, o público pode escolher os jogadores com a melhor performance em cada par� da e na semana de jogos. No fi nal da compe� ção, os fãs também poderão interagir e ajudar na escolha ofi cial do melhor jogador do torneio. 

Produção de motocicletas ultrapassa 104 mil unidades em novembro

A indústria brasileira de motocicletas produziu em novembro 104.094 unidades no Polo Industrial de Manaus (PIM). De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, o volume corresponde a uma alta de 14,5% na comparação com outubro do presente ano (90.880 unidades) e de 11,8% em relação ao mesmo mês de 2019 (93.128 unidades). Esse foi o segundo melhor resultado do ano – fi cando abaixo de setembro, quando foram fabricadas 105.046 motocicletas. Na análise de Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, o desempenho sustentável, desde a retomada das a� vidades fabris, é resultado dos esforços de toda a cadeia produ� va para atender à crescente demanda por motocicletas. Fermanian explica que, por enquanto, não será possível acabar com esse descompasso. “É preciso ter a pandemia da covid-19 sob controle para conseguirmos voltar aos níveis normais de produção. A adoção de uma série de restrições, que exigiram mudanças no layout das fábricas para garan� r a saúde dos colaboradores, gerou aumento no tempo de fabricação das motocicletas e isso impactou fortemente o desempenho do setor”. Os números comprovam essa afi rmação: de janeiro a novembro, 888.515 motocicletas saíram das linhas de montagem, signifi cando retração de 14,5% ante as 1.038.696 unidades registradas no mesmo período de 2019. Fermanian salienta que, embora o resultado seja nega� vo, o setor foi menos afetado na comparação com outros setores da indústria. “A motocicleta passou a ser a opção de deslocamento para as pessoas que querem evitar a aglomeração natural do transporte público. Além disso, é um meio de deslocamento ágil, econômico e de baixo custo de manutenção”, avalia. Ele acrescenta outro dado importante: o veículo se tornou um instrumento de trabalho e fonte de renda para as pessoas que passaram a atuar nos serviços de entrega. Revisão das projeções – Dado este novo cenário, a Abraciclo revisou recentemente suas projeções para este ano. A es� ma� va é fechar 2020 com 937.000 motocicletas produzidas, o que representaria retração de 15,4% na comparação com 2019 (1.107.758 unidades). A es� ma� va anterior, apresentada em janeiro, no período pré-pandemia, era de fabricar 1.175.000 motocicletas.

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