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Você está perdendo a sua força muscular?

zamos, adaptamos o músculo somente para a execução suficientemente necessária para esse estímulo. E desta maneira perdemos massa muscular. Nosso organismo sempre trabalha metabolicamente e fisiologicamente no modo econômico. E isso se torna um ciclo vicioso. E não queremos que isso aconteça, não é mesmo? Menos músculos e menor capacidade na produção de força, velocidade e potência, menores as ações e gestos motores vigorosos em movimentos fundamentais para a manutenção e segurança de uma vida plena e independente.

É sabido que, em geral, após a quinta década de vida, perdemos entre 1% e 2% da massa muscular por ano, mas nem sempre a velhice é a causadora direta da sarcopenia/dinapenia, fatores importantes associados aos seus aparecimentos podem acelerar o fenômeno. Como todo processo relacionado ao envelhecimento, a perda de massa muscular tem sua gênese genética e nas alterações fisiológicas, metabólicas e neuronais que ocorrem naturalmente ao longo dos anos. Mas envelhecer não significa ter que perder saúde e qualidade de vida! É possível ter uma vida mais longa e saudável! Nossos hábitos e estilo de vida interferem positivamente ou negativamente (acelerando ou retardando) aquelas alterações. E fatores como má alimentação, inatividade corporal, sono irregular, estresse elevado, tabagismo e ál- cool tem relevância nesse processo deletério. Doenças crônicas, hospitalizações, acidentes, cirurgias e imobilizações também podem ocasionar o problema de forma aguda (pontual e em qualquer época) ou acelerar o processo de forma crônica (“permanente”) já em idade maios avançada. E quanto menos músculo o indivíduo possui, menores são sua força e funcionalidade, o que contribui em dificuldade para caminhar, um maior risco para desequilíbrios, tropeços, quedas, fraturas e hospitalizações recorrentes. Podendo até limitar atividades essenciais do dia a dia como fazer compras, arrumar a casa e, num extremo, de tomar banho, fazer as necessidades de urinar e defecar ou simplesmente de se levantar da cama, cadeira ou sofá. À medida que a massa muscular atrofia e o indivíduo passa a ter maior risco de quedas, a necessidade de andar com o apoio de alguém, de uma bengala ou de cadeira de rodas, passa a ser fundamental para a segurança. E invariavelmente mudanças na composição, estética e funcionalidade mobiliária da residência se farão necessárias. Isso tudo pode ser destrutivo para a autoestima e confiança do indivíduo que, ainda, terá de conviver com dores recorrentes pelo corpo, provocadas não só pelo desgaste dos ossos e articulações, mas também pela falta de músculos que auxiliam na estabilização das articulações do corpo.

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A queda dos níveis de testosterona é outro importante fator que impacta na síntese de proteína, fundamental para a formação dos músculos (desenvolverei um artigo específico sobre esse assunto).

Mais cedo ou mais tarde, chegando a viver mais, essa condição será inevitá- vel e irá atingir todos nós em algum momento, em maior ou menor grau, porém a prática regular de exercícios físicos moderados a vigorosos, orientados e específicos, pode evitar que a perda de força e massa magra seja rápida, drástica e prejudicial. E esse é o principal fator para combater com eficácia a dinapenia/sarcopenia. Movimento é vida! Pratique essa ideia! Converse com o seu Professor de Educação Física! Também é muito importante manter o acompanhamento com o clínico geral ou geriatra, para que exames de rotina e check ups sejam feitos para identificar e tratar possíveis doenças que podem piorar a perda de massa magra, como diabetes, hipotireoidismo, doenças do estômago, intestino e relacionadas à imunidade, por exemplo. AFINAL... A SAÚDE É O MAIS IMPORTANTE!

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