Protocolo: um instrumento de relações públicas artur filipe dos santos

3/5/2018

Protocolo: um instrumento de Relações Públicas ARTUR FILIPE DOS SANTOS, PHD – ISLA, 2018

Protocolo: um instrumento de Relações Públicas

2

O Protocolo como instrumento de Relações Públicas 

- O que é o protocolo



- Tipos de Protocolo



- Complementos do Protocolo



- O Cerimonial



- o Chefe de Protocolo



- Eventos



- Precedências



- Ordenação das bandeiras



- Considerações gerais

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O que é o protocolo



Instrumento que, nas mãos de um chefe de protocolo, visa conferir dignidade a um evento: organização, padronização e objeto de relações públicas.



Registro dos atos públicos. Formulário regulador de atos públicos.

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O que é o protocolo Conjunto de preceitos e normas legais que devem ser obedecidas, para dar maior solenidade (“pompa”) possível a determinados eventos ou atos, cuja grande significação convém ser ressaltada e destacada.

Regras padronizadas e seguidas pelo Cerimonial (arte ou conjunto de formalidades que conferem solenidade e diferenciação a um evento, seguindo os princípios do protocolo)

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Tipos de Protocolo



Protocolo oficial – diplomático, autárquico, militar, executivo, judiciário, legislativo. Em cerimónias com entidades oficiais em que se estabelece um ordenamento de pessoas e símbolos de Estado – nacionais e estrangeiros.



Protocolo não oficial – empresarial, desportivo, universitário, corporativo, religioso. Normas que regem o comportamento das pessoas na empresa e nos seus eventos.

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Tipos de Protocolo



Protocolo multicultural – europeu, asiático, árabe, outros… Adequação do relacionamento de pessoas e empresas com diferentes costumes, nacionalidades, culturas e religiões.

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Complementos do Protocolo 

Saudação



Títulos e tratamentos honoríficos



Linguagem e estilos: etiqueta (Formas cerimoniosas de trato entre as pessoas; regra, norma, estilo)



Cortesia (subir ou descer escadas, posicionamento do anfitrião e convidado nos mais variados contextos); Atenção, delicadeza, cortesia, civilidade.

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Complementos do Protocolo - Saudação



Os tratamentos honoríficos não se utilizam praticamente na linguagem falada, mas continuam a empregar-se de forma habitual na escrita, especialmente nas comunicações de carácter oficial, assim como nos sobrescritos e cabeçalhos das cartas.

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Complementos do Protocolo - Saudação



Existem duas espécies de tratamentos honoríficos:



os que correspondem a título pessoal, que são vitalícios;



e os que acompanham o cargo, os quais habitualmente cessam com o mesmo, embora as leis autorizem por vezes que se conservem.

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Complementos do Protocolo - Saudação Tratamentos de chefes de Estado e de membros da realeza 

Presidente da República: Sua Excelência



Rei ou rainha: Sua Majestade



Príncipes: Sua Alteza Real

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Complementos do Protocolo - Saudação Tratamentos civis 

«Excelência», «Senhoria Ilustríssima» e «Senhoria», que no cabeçalho se traduzem por «Excelentíssimo Senhor», «Ilustríssimo Senhor» e «Senhor». A abreviatura do tratamento de «Excelência» num texto escrito é V.Ex.a (Vossa Excelência), e o de «Senhoria Ilustríssima» é V.IL.ª (Vossa Ilustríssima).

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Complementos do Protocolo - Saudação Autoridades e funcionários do Estado 

«Excelência» para as mais altas autoridades, incluindo os ministros. No entanto, há departamentos do Estado onde as normas são mais precisas.

Na carreira diplomática, por exemplo, está claramente estabelecido que os embaixadores terão o tratamento de «Vossa Excelência»;

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Complementos do Protocolo - Saudação Autoridades e funcionários do Estado 

os conselheiros de embaixada, o de «Ilustríssimos Senhores»; os secretários de embaixada, o de «Senhores». Quer isto dizer que, na prática, todos os secretários de embaixada têm o mesmo tratamento, ou melhor, nenhum tem tratamento específico.

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Complementos do Protocolo - Saudação



Forças Armadas



As normas das Forças Armadas são igualmente muito claras: os oficiais generais terão tratamento de «Excelência», os coronéis e capitães-demar-e-guerra o de «Senhoria»; os restantes membros das Forças Armadas o de «Senhor».

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O Cerimonial 

Arte que confere solenidade a um ato público ou privado estabelecido pelo Protocolo.



Modifica-se e atualiza-se ao longo dos tempos, de acordo com os regulamentos, usos e costumes, tentando, contudo, conservar tradições que se foram perdendo.



Pode ser dividido nas seguintes formas: 

Cerimonial de Estado



Cerimonial Diplomático ou Externo (estabelecimento de precedências)



Cerimonial de Chancelaria ou Interno (formalidades, tratamentos, correspondência

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O Chefe de Protocolo O chefe de protocolo e a sua equipa são responsáveis por (de acordo com as solicitações do anfitrião contratante(: 

Verificação dos convidados do ato público ou privado;



Envio de correspondência, convites

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O Chefe de Protocolo



Organização do cerimonial: lista de convidados, lista de confirmações e presenças, recepção (roteiro para o mestre de cerimónias), estabelecimento de precedências em veículos, formaturas e reserva e disposição das mesas, tribunas, disposição de bandeiras e execução de hinos; no pós-evento: avaliação do evento, prestação de contas, relatório final

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Eventos



social como casamentos, aniversários e happy hours



corporativo ou empresarial como feiras, conferências e reuniões;



espiritual ou comunitário como retiros, cursos religiosos e jantares beneficentes;



académico como aulas inaugurais, aulas magnas, doutoramentos Honoris Causa, colações de grau e festas de formatura;

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Eventos



cultural e de entretenimento como festivais, espetáculos e concertos musicais;



Desportivo como corridas, caminhadas e jogos;



políticos como comícios, debates e protestos e



educacionais como palestras, cursos e congressos.

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Precedências 

“Que precede, antecede”



Em todos os atos públicos e privados o anfitrião tem o lugar cimeiro de precedência, excepto se for convidado o Presidente da República, de acordo com o disposto pela Lei das Precedências do Protocolo do Estado Português, Lei n.º 40/2006, de 25 de agosto

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Exemplos de precedências



Em veículos oficiais:

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Exemplos de precedências



Em formatura:

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

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Em declarações à imprensa, cumprimentos ou “fotocolo”

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Exemplos de precedências



Em jantares:

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Exemplos de precedências



Esquema genérico:

Par 5

3

2

1

4

6

Ímpar 4

Artur Filipe dos Santos

2

1

3

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5

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Lei das Precedências do Protocolo do Estado Português 

Lei n.º 40/2006, de 25 de agosto



Para efeitos protocolares, as altas entidades públicas hierarquizam-se pela ordem seguinte: 1) Presidente da República; 2) Presidente da Assembleia da República; 3) Primeiro-Ministro; 4) Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e Presidente do Tribunal Constitucional; 5) Presidente do Supremo Tribunal Administrativo e Presidente do Tribunal de Contas; 6) Antigos Presidentes da República; 7) Ministros; 8) Presidente ou secretário-geral do maior partido da oposição; 9) Vice-presidentes da Assembleia da República e presidentes dos grupos parlamentares; 10) Procurador-Geral da República;

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

Lei das Precedências do Protocolo do Estado Português



Saber mais em:

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http://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/20110517_LeiPrecedenciasProtocolo EstadoPortugues.aspx

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Ordenação das bandeiras



A correta ordenação das bandeiras respeita uma padronização de âmbito internacional, que visa conferir ao evento a visão de um ato organizado, civilizado e onde o encontro das nações se faz ao abrigo do respeito entre Estados soberanos.



A primeira bandeira é sempre a do Estado anfitrião



A bandeira das organizações são, em Portugal, sempre as últimas em local de ordenação.

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Ordenação das bandeiras



Diferentes tipos de ordenação



Ímpar em mastro:

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Ordenação das bandeiras



Diferentes tipos de ordenação



Par em mastro:

Artur Filipe dos Santos

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Ordenação das bandeiras



Diferentes tipos de ordenação



Ímpar em varanda:

Artur Filipe dos Santos

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Ordenação das bandeiras



Diferentes tipos de ordenação



Par em varanda:

Artur Filipe dos Santos

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Ordenação das bandeiras



Diferentes tipos de ordenação



Ímpar interior:

Artur Filipe dos Santos

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Ordenação das bandeiras



Diferentes tipos de ordenação



Par interior:

Artur Filipe dos Santos

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Ordenação das bandeiras Exemplos

Santos, Artur Filipe (2016). El Protocolo y Vexilología de la Bandera de Portugal.

Diferencias de las ordenaciones de banderas en Portugal y España. Madrid: II Congreso Internacional de Protocolo Contemporáneo Artur Filipe dos Santos

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Ordenação das bandeiras Exemplos

Santos, Artur Filipe (2016). El Protocolo y Vexilología de la Bandera de Portugal.

Diferencias de las ordenaciones de banderas en Portugal y España. Madrid: II Congreso Internacional de Protocolo Contemporáneo Artur Filipe dos Santos

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Ordenação das bandeiras Exemplos

Santos, Artur Filipe (2016). El Protocolo y Vexilología de la Bandera de Portugal.

Diferencias de las ordenaciones de banderas en Portugal y España. Madrid: II Congreso Internacional de Protocolo Contemporáneo Artur Filipe dos Santos

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Ordenação das bandeiras Exemplos

Santos, Artur Filipe (2016). El Protocolo y Vexilología de la Bandera de Portugal.

Diferencias de las ordenaciones de banderas en Portugal y España. Madrid: II Congreso Internacional de Protocolo Contemporáneo Artur Filipe dos Santos

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Ordenação das bandeiras Exemplos

Santos, Artur Filipe (2016). El Protocolo y Vexilología de la Bandera de Portugal.

Diferencias de las ordenaciones de banderas en Portugal y España. Madrid: II Congreso Internacional de Protocolo Contemporáneo Artur Filipe dos Santos

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Ordenação das bandeiras Cuidados a ter:

Santos, Artur Filipe (2016). El Protocolo y Vexilología de la Bandera de Portugal.

Diferencias de las ordenaciones de banderas en Portugal y España. Madrid: II Congreso Internacional de Protocolo Contemporáneo Artur Filipe dos Santos

La importancia de estudiar el significado de las banderas nacionales y respetarlos es entender la identidad de un pueblo , porque "las banderas son del pueblo y no los gobiernos” (Ramos, 2016)

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

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Considerações gerais

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Artur Filipe dos Santos artur.filipe@uvigo.es www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos

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

Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista e vexilologista.



Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.

Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.

Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es

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Grato pela sua atenção

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

Bibliografia:



Serrano, JoséBouza (2011). O Livro do Protocolo: Lisboa



http://cerimonialsocial.blogspot.pt/2011/05/cerimonial-e-protocolo-descricaoe.html



https://www.slideshare.net/ArlindoMadeira/powerpoint-protocolo-e-etiqueta



http://www.sinprorp.org.br/canal/Canal122/artigo1.htm



https://www.parlamento.pt/Legislacao/Documents/Legislacao_Anotada/LeiP recedenciasProtocoloEstadoPortugues_Simples.pdf



http://www.presidencia.pt/?idc=4



https://prezi.com/lbjfgfodppky/o-livro-do-protocolo-jose-bouza-serrano/



file:///C:/Users/ASUS/Downloads/protocolonerga-140108163312-phpapp02.pdf

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