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Tem a palavra... Prof. Alberto

“Todos, com o seu contributo, ajudaram a construir uma escola que se foi afirmando como uma referência na cidade”

Alberto Barreira, Diretor do AE Martim de Freitas

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A nossa história constrói-se no passar de cada momento, na sucessão de acontecimentos que vão ocorrendo, na soma de vários tempos! Hoje vivemos um tempo da pandemia. Ninguém terá dúvidas que este será um daqueles momentos que ficará na história deste país, deste nosso mundo!

O vírus que nos cercou insiste em condicionar a nossa vida e, ainda que os avanços no processo de vacinação nos vão trazendo alguma esperança no regresso da normalidade, é provável que nos próximos meses continuemos a viver com algumas condicionantes e a manter algumas adaptações atualmente em vigor.

Será necessário continuar a cumprir as orientações da DGS e a protegermo-nos uns aos outros. Contudo, certamente resistiremos e, no final, faremos parte da história como aqueles que foram capazes de enfrentar uma pandemia, que souberam adaptar-se e conseguiram continuar a cumprir a sua missão.

À semelhança do nosso patrono, Martim de Freitas, devemos continuar a defender os valores em que acreditamos e a tentar construir uma escola de todos e para todos, em todas as circunstâncias.

Os 50 anos da Escola Martim de Freitas, que este ano se assinalam, são marcados por este esforço constante de responder às necessidades da comunidade, nomeadamente, dos seus alunos.

Desde a sua criação, em 1971, milhares de alunos e respetivas famílias, centenas de professores e auxiliares, passaram por esta instituição. Muitos fizeram aqui fizeram parte importante da sua formação, outros aqui fizeram a sua carreira. Todos, com o seu contributo, ajudaram a construir uma escola que se foi afirmando como uma referência na cidade.

A dedicação e profissionalismo dos professores que aqui exerceram a sua função tem sido um dos pilares do sucesso. Mesmo nos momentos mais exigentes, de que são bom exemplo os sucessivos períodos de isolamento dos últimos meses, colocaram os interesses dos alunos acima de qualquer outra motivação. Independentemente das funções desempenhadas (professores, diretores de turma, elementos da Direção ou outras), foram estes que ajudaram muitas crianças a tornarse homens e mulheres bem preparados e que conseguiram alcançar carreiras de sucesso.

O trabalho, quase impercetível por vezes, de todo o pessoal não docente é um aspeto que é justo salientar. São eles o rosto da escola, que mantêm durante anos a fio e que vão transmitindo confiança às famílias que diariamente aqui entregam os seus filhos. É também com eles que os alunos constroem relações de proximidade, fazem confidências e amizades.

A escola faz-se com o contributo de todos. As famílias têm sido parte importante da vida da Escola Martim de Freitas. Não só pela confiança que depositam na instituição, mas também nos contributos positivos que têm sabido dar, seja individualmente ou através das estruturas que os representam. A cumplicidade que tem mantido com a escola é, indubitavelmente, uma marca que distingue esta escola.

Ao longo deste meio século, foram milhares os alunos que ajudaram a construir a história desta escola. São eles a maior e mais importante bandeira. São eles que dão sentido à existência desta escola e que materializam o esforço de todos. Têm sido eles os melhores embaixadores do trabalho aqui desenvolvido. Na continuidade dos seus percursos têm promovido continuamente a imagem da escola destacando-se enquanto alunos e cidadãos.

A Escola Martim de Freitas tem-se destacado como um espaço de promoção do conhecimento, de construção de relações, de formação integral de indivíduos com preocupações que vão para além dos currículos formais e onde todos, independentemente das suas capacidades ou origens, podem afirmar-se e potenciar as suas competências.

Uma escola de e para as pessoas! Que nos próximos 50 anos, esse desígnio continue a cumprir-se.

“À semelhança do nosso patrono, Martim de Freitas, devemos continuar a defender os valores em que acreditamos e a tentar construir uma escola de todos e para todos, em todas as circunstâncias.”