
1 minute read
ressuscitou!”
(Mt 28,6)
Definitivamente, à Páscoa é agregado um sentido mais contundente com o episódio do êxodo (Cf. Ex 12, 1-20). Ao libertar o povo da escravidão do Egito, o Senhor se mostra aos seus como aquele que sempre será o Deus que nos conduz de situações de morte para situações de mais vida. Deste ponto em diante, a Páscoa será para o povo de Israel uma festa memorial. A cada ano, esta data seria a atualização daquela passagem do Senhor, trazendo vida e libertação. Também em outros momentos de dor do povo essa memória era feita. Desde as origens, podemos assim dizer, a fé de Israel tem forte acento Pascal.
Advertisement
Jesus, bem como seus contemporâneos, são herdeiros de toda essa riqueza celebrativa. Com o mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor, o sentido da Páscoa é então infinitamente enriquecido. Sem perder de vista a mística de festa memorial, que celebra a ação do Deus da vida na história, em Cristo, celebrar a Páscoa é falar de Ressurreição! É fazer memória de um amor infinito que se doa ao extremo, passando pela humilhação e a cruz, a fim de suplantar em definitivo a morte e o pecado em todas as suas expressões! É em Cristo que se fazem novas todas as coisas!
(Cf. 2Cor 5,17)