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Dona Emma Município completa 61 anos de emancipação politica
Bianca Chagas Schroeder
Omunicípio de Dona Emma localizado na mesorregião do Vale do Itajaí possui cerca de 4.186 mil habitantes e completa neste mês de Maio, seus 61 anos de emancipação político-administrativa.
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A colonização do município iniciou-se em 1919, quando um grupo de pessoas se instalou na margem direita do Rio Krauel. Os primeiros lotes de terras adquiridos foram pelas famílias Koglin, Schwarz, Ax, Lindner seguidos de tantos outros dando início a vinda de um grande número de imigrantes alemães, italianos, açorianos e poloneses.

Dona Emma nome que primeiro foi denominado ao Rio que corta a cidade e mais tarde também foi nome do pequeno núcleo já colonizado, prevalecendo à vontade do povo e o esforço da família Deeke para que estendendo esse nome a cidade pudessem homenagear uma mulher guerreira e presente na vida dos colonizadores, Ema Maria Deeke, esposa do diretor da Sociedade Colonizadora
Hanseática José Deeke. Em 17 de Maio de 1962, Dona Emma foi então emancipado como município através da lei nº 826.

Essa é Dona Emma, de exuberantes paisagens, com suas montanhas verdejantes, muitas e belas cachoeiras e tantas belezas naturais que enchem os olhos dos visitantes. Aqui ainda se encontra casas com arquitetura enxaimel, igrejas construídas nas primeiras décadas de colonização, uma gastronomia típica ítalo-germânica que guarda as marcas da história construída e reinventada aqui pelos seus colonizadores.
Preservar a história
A religiosidade é marca também deixada pelos antepassados. Já na entrada da cidade encontra-se a Gruta de Nossa Senhora de Fátima, que é patrimônio do município. A imagem doada por dona Francisca Polidoro Godrich em Maio de 1965 foi ponto de partida para que se firmasse nesse local um ponto de religiosidade e fé. Embora te- nha sofrido alterações humanas durante o passar dos tempos, além de ponto turístico perpetua também como ponto de encontro de orações e festividades da comunidade. Ainda quanto à questão religiosidade desde o centro até o interior do município destacam-se as construções religiosas que atendem diversas crenças e que desde a década de vinte até os dias atuais são erguidas para atender a questão espiritual dos donemenses. É aqui também que se encontra a primeira Igreja de Deus no Brasil fundada por um grupo de colonizadores que chegaram em Nova Esperança em 1922. A pequena cidade de Dona Emma com seu povo acolhedor busca também preservar sua história e seus valores. No pré- dio da Secretaria da Educação, Cultura e Desporto, onde funciona a Biblioteca Pública Municipal Rui Barbosa, encontra-se um pequeno acervo que conta a história local com coletâneas de informações arquivadas, documentos, telas que foram pintadas há muitas décadas e doadas pelos descendentes das famílias pioneiras, como também fotografias recebidas de doação. Parte desse material encontra-se exposto no local onde muitos visitantes podem acompanhar um pouco da História e muitas vezes levam ainda mais contribuições para o acervo. O município continua o trabalho de preservar o que resta da história, pois muitos anos se passaram sem que houvesse registros e com isso muita coisa se perdeu.

