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que vão aumentar a mais-valia do serviço oferecido. Ambas a partes aqui saem ganhando, pois podem focar-se em melhorar o serviço no qual já são bons, otimizando recursos e oferecendo uma excelente experiência de serviço aos clientes de ambos.

Talvez, para si, leitor, isto pareça algo óbvio, e, realmente, este tipo de integração funciona em países desenvolvidos, mas chegar a este tipo de integração aqui, na Península Ibérica, é difícil.

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É difícil por uma questão cultural. Em Portugal não gostamos de partilhar recursos, não confiamos no vizinho, temos medo de perder o controlo da operação, ninguém faz melhor do que eu, então, é melhor eu fazer tudo. Mas sabemos que não podemos ser o melhor em toda a cadeia, por uma questão óbvia: ser o melhor em todos os processos exige tantos recursos que deixa o serviço logístico “caro”, perdendo eficiência para concorrentes mais “enxutos”.

Um exemplo desta negociação integrativa foi a união de forças da extinta Panalpina com a DSV.

Num primeiro momento, era para ser uma parceria: a DSV já era líder no transporte Terrestre e uma referência a nível europeu, porém não possuía ainda um serviço consolidado no modo aéreo, que era já muito desenvolvido na Panalpina. A união de ambos os recursos, expandiria os serviços das duas empresas a uma escala sem precedentes.

Infelizmente, há quem goste, outros nem tanto, a DSV acabou por absorver a Panalpina, desvinculando o nome desta do quotidiano do setor. Para nostálgicos como eu, ainda gostaria de ver a Panalpina com o seu slogan “on 6 continents”…

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