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Aéreo

Carga aérea teve o pior registo de sempre

O mercado mundial de carga aérea caiu 10,6% em 2020, face a 2019. É o pior resultado desde 1990, quando a IATA começou a monitorizar o setor. Ao mesmo tempo, também por causa da epidemia de Covid-19, com a maioria dos aviões de passageiros no chão, a oferta de capacidade para a carga aérea caiu 23,3% em termos homólogos. Com isso, a taxa de ocupação dos aviões subiu 7,7 pp para 54,5%. E, claro, os yields cresceram, tornando a carga aérea uma preciosa fonte de receitas para muitas companhias. Entre os principais mercados regionais, apenas a América do Norte terminou o ano em alta, com um crescimento de 1,1%. A América Latina, ao invés, registou a maior quebra homóloga de volumes (-21,3%), seguida da Europa (-16%) e da Ásia-Pacífico (-15,2%). Em termos de taxa de ocupação, o melhor resultado de 2020 foi das companhias da Ásia-Pacífico (61,2%). Seguiram-se a Europa (59,7%), o Médio Oriente (53,4%), a América do Norte (47,5%), África (44,2%) e a América Latina (42,5%). Em dezembro, o mercado mundial de carga aérea perdeu apenas 0,5% face ao mesmo mês de 2019, com a América do Norte (+10,7%) e o Médio Oriente (+2,2%) em alta. (Na verdade, África também cresceu, e logo 5,4%, mas tem reduzida expressão.) O resultado confirma a tendência de recuperação da atividade, que se prolongou no início do ano novo. A IATA avisa, porém, que com a manutenção das restrições às viagens, por causa da pandemia, e, logo, com a continuada falta de capacidade, será difícil à carga aérea fazer muito melhor.

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