Schola 2018/2019

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SCHOLA

2018 / 2019


Escola Secundária de Barcelinhos


Ficha técnica

Coordenação

António Fernandes Diretor

António Fernandes Capa

Mara Ferreira (7.ºB) Administração

António Carvalho Propriedade

Escola Secundária de Barcelinhos Rua do Areal de Baixo – S. Brás 4755-056 Barcelinhos Telefone – 253 839 260 Fax – 253 833 482 Email direcao@esbarcelinhos.pt http://esbarcelinhos.pt/

Nota prévia

1

A nossa Escola em números

2

Tiragem

Literatura

28

600 exemplares

Estudos e reflexões

42

Depósito Legal n.º55158/92

Atividades

88

ISSN 0873-1217

A escola nos media

176

Schola n.º 25 – maio de 2018

Curiosidades e passatempos

190

Periodicidade – anual

Homenagem

196

216 páginas

Turmas 2018/2019

Poesia

14

200


Escola Secundária de Barcelinhos

1|Página

Nota Prévia Por António Carvalho, Diretor da Escola Secundária de Barcelinhos Mais um ano letivo prestes a terminar e damos à estampa mais uma nova edição da revista SCHOLA, a qual reflete o trabalho desta comunidade da Escola Secundária de Barcelinhos, sempre muito viva e dinâmica. Pretende ser uma amostragem dum projeto educativo de escola que tem como finalidade primeira formar cidadãos preparados para o futuro e a aquisição de competências fundamentais para a vida ativa, como cidadãos e como bons profissionais. Desde 1992, ano zero da publicação desta revista até ao presente ano, podemos constatar ao longo de todos estes anos e números publicados a evolução das temáticas, dos conteúdos, dos trabalhos científicos, das atividades desenvolvidas e em muitas das quais a escola se notabilizou e verificamos em todos elas, a sua qualidade e valor. É também importante referir, que na Schola, reflete-se a melhoria da qualidade da escola na formação dos seus alunos, nas aprendizagens desenvolvidas e nos projetos em que a escola se foi envolvendo, apresentando resultados brilhantes, como por exemplo, nos vários clubes e Projetos, desenvolvidos e concretizados pelos docentes e alunos. A nossa revista é o espelho duma escola inclusiva onde todos participam e todos têm o seu lugar de destaque. Todos os trabalhos apresentados são importantes e valorizados porque demonstram o trabalho e o empenho de cada autor individual ou de cada grupo. Mais uma vez, todos estamos de parabéns pelo testemunho que perpetuamos para a posteridade, em mais esta edição da revista Schola.

Schola 2017 / 2018


Escola Secundária de Barcelinhos

2|Página

A Escola em números

Schola 2018 / 2019


Escola Secundária de Barcelinhos

3|Página

Desde o ano letivo de 1994/1995, a revista Schola divulga alguns dados estatísticos que permitem uma avaliação global e sistematizada da evolução da vida interna da nossa escola. Dando continuidade a esse trabalho, atualizam-se com os números relativos ao ano letivo de 2018/2019. Nesta apresentação expõem-se os dados evolutivos do sucesso da população escolar e das preferências em relação às opções dos alunos nos últimos anos, entre outros. Os restantes dados podem ser encontrados nos números anteriores da revista.

1. População escolar

Apresentam-se os números relativos à população escolar e à sua evolução ao longo dos últimos dez anos. Distinguem-se os dados relativos a alunos e pessoal docente e não docente.

Anos letivos

Anos de escolaridade

Bás

Sec

Total

101 120 240 200 249

298

689

987

108

72

118 290 2 3 5 210

298

735

1033

2011/ 2012

77

93

102 207 245 229

272

681

953

2012/ 2013

55

79

87

158 198 235

221

591

812

2013/ 2014

50

58

83

126 154 184

191

464

655

2014/ 2015

64

54

54

160 126 158

172

444

616

2015/ 2016

49

70

58

157 167 133

177

457

634

2016/ 2017

79

55

75

136 142 158

209

436

645

2017/ 2018

67

84

67

118

145

218

404

622

2018/ 2019

78

80

83

138 119 128

626

385

626

2009/ 2010

77

2010/ 2011

10º

11º

141

12º

Schola 2018 / 2019


Escola Secundária de Barcelinhos

4|Página

Evolução Básico e Secundário 800 700 600 500 400 300 200

100 0 2009/2010

2010/2011

2011/2012

2012/2013

2013/2014

2014/2015

2015/2016

2016/2017

2017/2018

2018/2019

Evolução dos totais 1200 1000 800 600 400 200 0 2009/2010

2010/2011

2011/2012

2012/2013

2013/2014

2014/2015

2015/2016

2016/2017

2017/2018

2018/2019

Ao longo dos últimos anos a população escolar tem vindo a diminuir, tendo estabilizado nos cinco anos mais recentes.

Alunos matriculados.

População Escolar

1200

1000

987

1033 953

616

634

645

622

626

16/17

17/18

18/19

655

15/16

800

14/15

812

600

400 200

13/14

12/13

11/12

10/11

0

09/10

Nº de Alunos

1.1.

Schola 2018 / 2019


Escola Secundária de Barcelinhos

5|Página

Frequência por Ano de Escolaridade

350

300

Nº de Alunos

250 200

150 100 50

0 7ºAno

8ºAno

09/10

9ºAno

10/11

11/12

12/13

10ºAno

13/14

11ºAno

14/15

15/16

12ºAno

16/17

CEF/CEI

17/18

18/19

Evolução da População Escolar 1500 1000 500

18/19

17/18

16/17

15/16

14/15

13/14

12/13

11/12

10/11

09/10

0

Frequência 12.º Ano 20%

7.º Ano 13% 8.º Ano 13%

11.º Ano 19%

9.º Ano 13%

Anos

Nº Alunos

7.º Ano

78

8.º Ano

80

9.º Ano

83

10.º Ano

138

11.º Ano

119

12.º Ano

128

Total

626

10.º Ano 22%

Ano letivo

7ºAno

8ºAno

9ºAno

10ºAno

11ºAno

09/ 10

77

101

120

240

200

12ºAno CEF/ CEI 249

18

55

987

10/ 11

108

72

118

290

235

210

30

40

1033

15

11/ 12

77

93

102

207

245

229

12/ 13

55

79

87

158

198

235

13/ 14

50

58

83

126

154

184

EFA-S

Total

953 812 156

655

14/ 15

64

54

54

160

126

158

616

15/ 16

49

70

58

157

167

133

634

16/ 17

79

55

75

136

142

158

16

645

17/ 18

67

84

52

118

141

145

15

622

18/ 19

78

80

83

134

119

126

6

626

Schola 2018 / 2019


Escola Secundária de Barcelinhos

6|Página

1.2. Pessoal Não Docente - Variação do número de pessoal não docente

Ano letivo

PT

P0AE

POC

PGN

Total

09/ 10

7

23

4

0

34

10/ 11

7

23

4

0

34

11/ 12

7

23

4

0

34

12/ 13

7

23

4

0

34

13/ 14

7

23

4

0

34

14/ 15

7

23

4

0

34

15/ 16

7

23

4

0

34

16/ 17

7

23

4

0

34

17/ 18

7

23

4

0

34

18/ 19

7

23

4

0

34

Pessoal Não Docente

28 24

16 12 8 4

PT Legenda

P0AE

POC

PGN

PT- Pessoal Técnico POAE- Pessoal Operário/ Ação Educativa POC- Pessoal Operário/ Cozinha PGN- Pessoal Guarda Noturno (EXTINTO)

Evolução do Pessoal Não Docente 40 30 20 10 0 09/10 10/11

11/12

12/13

13/14

14/15

15/16

Schola 2018 / 2019

16/17

17/18

18/19

18/19

17/18

16/17

15/16

14/15

13/14

12/13

11/12

10/11

0 09/10

Nº de Funcionários

20


Escola Secundária de Barcelinhos

7|Página

Ano letivo

290 EMRC

300 PORT

320 FRC

330 ING

400 HIST

410 FIL

420 GEO

430 Eco e Cont

500 MAT

510 CFQ

520 BG

530 ET

540 Electr

550 INF

600 AV

620 EF

09/ 10

1

10

6

9

6

8

5

8

12

9

10

5

5

2

2

10

108

10/ 11

1

12

5

9

6

8

5

9

12

9

13

4

3

2

2

12

112

11/ 12

1

9

5

9

5

8

4

6

11

7

11

3

1

2

2

12

96

12/ 13

1

7

5

7

4

5

3

5

9

6

6

3

1

2

1

9

74

13/ 14

1

7

5

6

3

3

3

5

8

6

7

4

0

2

1

7

68

14/ 15

1

7

2

6

3

3

3

4

7

6

7

4

0

2

1

7

63

15/ 16

1

7

3

5

3

3

4

5

7

7

6

3

0

3

1

7

65

16/ 17

1

11

1

5

3

3

4

5

8

6

6

2

0

5

1

6

17/ 18

1

10

1

6

4

3

5

6

9

6

7

2

0

6

1

7

1

75

18/ 19

1

10

2

6

4

3

5

5

10

6

7

2

0

5

2

8

1

77

BG

ET

EF

Eesp

530

550 INF

AV

520

1.3. Pessoal Docente - Variação do número de docentes por grupo de recrutamento

910 Eesp

Total

67

Pessoal Docente 14

10 8 6 4 2

10/11

12/13

13/14

14/15

15/16

16/17

17/18

620

600

540 Electr

510 CFQ

500 MAT

430 Eco e Cont

GEO 420

FIL 410

400 HIST

330 ING

FRC 320

11/12

18/19

910

09/10

300 PORT

0

290 EMRC

Nº de Docentes

12

Evolução do Pessoal Docente

17/18

16/17

15/16

14/15

13/14

12/13

11/12

10/11

09/10

120 100 80 60 40 20 0

Como se verifica, a uma diminuição do número de alunos correspondeu uma manutenção dos números relativos ao pessoal docente e ao não docente.

Schola 2018 / 2019


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8|Página

2. Sucesso escolar Registam-se, de seguida, os dados relativos às percentagens de sucesso escolar obtido pelos alunos. Divide-se essa apresentação por ciclos de ensino e anos de escolaridade.

2.1. Ensino básico - 3.º Ciclo - % de alunos que transitaram / concluíram. Sucesso Ensino Básico

17/18 16/17 15/16 14/15 13/14 12/13

11/12 10/11 09/10 82%

84%

86%

88%

90%

9ºAno

92%

8ºAno

94%

96%

98%

100%

102%

7ºAno

Evolução do sucesso Ensino Básico 105% 100% 95% 90% 85% 80%

09/10

10/11

11/12

12/13

13/14

7ºAno

8ºAno

14/15 9ºAno

Schola 2018 / 2019

15/16

16/17

17/18


Escola Secundária de Barcelinhos

Ano letivo

7ºAno

8ºAno

9ºAno

09/ 10

93%

93%

100%

10/ 11

99%

99%

96%

11/ 12

97%

99%

88%

12/ 13

99%

98%

97%

13/ 14

100%

98%

100%

14/ 15

100%

98%

98%

15/ 16

100%

96%

91%

16/ 17

100%

100%

95%

17/ 18

97%

100%

100%

9|Página

2.2. Ensino Secundário (10.º e 11.º anos) - % de alunos que transitaram. Sucesso Ensino Secundário

17/18 16/17 15/16 14/15 13/14 12/13 11/12 10/11 09/10 80%

Ano letivo

10ºAno

11ºAno

09/ 10

94%

98%

10/ 11

98%

96%

11/ 12

97%

97%

12/ 13

96%

93%

13/ 14

99%

98%

14/ 15

98%

98%

15/ 16

96%

93%

16/ 17

91%

99%

17/ 18

100%

98%

100% 11ºAno

10ºAno

Evolução do sucesso Ensino Secundário 105% 100% 95% 90% 85%

09/10

10/11

11/12

12/13

13/14 10ºAno

14/15 11ºAno

Schola 2018 / 2019

15/16

16/17

17/18


Escola Secundária de Barcelinhos

10 | P á g i n a

2.3 - Ensino Secundário (12.º ano) - % de alunos que concluíram. Sucesso do 12.º Ano

Ano letivo

12º Ano

09/ 10

100%

100%

10/ 11

71%

80%

11/ 12

84%

60%

12/ 13

98%

40%

13/ 14

79%

14/ 15

82%

15/ 16

78%

20%

17/18

16/17

15/16

14/15

13/14

12/13

11/12

10/11

09/10

0%

16/ 17

94%

17/ 18

83%

Evolução do sucesso do 12.º Ano

17/18

16/17

15/16

14/15

13/14

12/13

11/12

10/11

09/10

120% 100% 80% 60% 40% 20% 0%

2.4 - Ensino Profissional - % de alunos que concluíram Técnico de Contabilidade

Animador Sociocultural

Técnico de Turismo

Técnico de Comércio

Técnico de Eletrótecnia

Técnico de Secretariado

Eletricidade

Jardinagem

Eletricidade e Instalações

Informática de Gestão

Gestão Desportiva

100% 80% 60% 40% 20%

Schola 2018 / 2019

15 / 18

14 / 17

13 / 16

12 / 15

11 / 14

10 / 13

09 / 12

0%


Escola Secundária de Barcelinhos

Ciclo

Técnico de Contabilidade

Animador Sociocultural

Técnico de Turismo

09 / 12

95%

89%

89%

10 / 13

95%

82%

57%

11 / 14

Técnico de Comércio

Técnico de Eletrótecnia

11 | P á g i n a

Técnico de Secretariado

Eletricidade

83%

Jardinagem

Eletricidade e Instalações

Informática de Gestão

Gestão Desportiva

87% 100%

17%

100%

33%

12 / 15

100%

100%

13 / 16

100%

100%

100%

14 / 17

100%

100%

100%

15 / 18

97%

97%

97%

Evolução do sucesso

15 / 18

14 / 17

13 / 16

12 / 15

11 / 14

10 / 13

09 / 12

120% 100% 80% 60% 40% 20% 0%

3. PREFERÊNCIAS DOS ALUNOS.

3.1. Ensino secundário (10.º ano). Ano letivo 09/ 10 10/ 11

CT

CSE

LH

74%

6%

19%

67%

13%

21%

Opção de Curso

80% 70%

11/ 12

61%

10%

29%

12/ 13

59%

14%

27%

50%

13/ 14

73%

0%

27%

CT

40%

14/ 15

66%

14%

21%

CSE

30%

LH

15/ 16

67%

11%

22%

20%

16/ 17

49%

16%

35%

10%

17/ 18

55%

21%

24%

0%

18/ 19

49%

25%

26% Legenda

C T- Curso de Ciências e Tecnologias C S E- Curso de Ciências Socioeconómicas L H- Curso de Línguas e Humanidades

Ano letivo

CONT

ASC

TAR

09/ 10

7%

8%

8%

10/ 11

8%

7%

8%

11/ 12

7%

COM

ELECT

SEC

GDESP

IGEST

TD

7% 7%

18%

12/ 13

13%

13/ 14

20%

21%

16%

14/ 15

51%

28%

15/ 16

45%

55%

16/ 17

52%

48%

17/ 18

24%

52%

24%

18/ 19

32%

42%

26%

Schola 2018 / 2019

21%

18/19

17/18

16/17

15/16

14/15

13/14

12/13

11/12

10/11

09/10

60%


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12 | P á g i n a

Opção no Curso Científico-Humanístico

80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10%

18/19

17/18

16/17

15/16

14/15

13/14

12/13

11/12

10/11

09/10

0%

CT Legenda

CS E

LH

C T- Curso de Ciências e Tecnologias C S E- Curso de Ciências Socioeconómicas L H- Curso de Línguas e Humanidades

Curso

09/10

10/11

11/12

12/13

13/14

14/15

15/16

16/17

17/18

18/19

CT

74%

67%

61%

59%

73%

66%

67%

49%

55%

49%

CSE

6%

13%

10%

14%

0%

14%

11%

16%

21%

25%

LH

19%

21%

29%

27%

27%

21%

22%

35%

24%

26%

Opção no Curso Profissional

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0% CONT

ASC

09/10

Legenda

TAR

10/11

11/12

COM

12/13

ELECT

13/14

14/15

SEC

GDESP

15/16

16/17

IGEST

17/18

CONT- Curso Profissional de Técnico de Contabilidade ASC- Curso Profissional de Animador Sociocultural TAR- Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural COM- Curso Profissional de Técnico de Comércio ELECT- Curso Profissional de Técnico de Eletrotecnia SEC- Curso Profissional de Técnico de Secretariado GDESP- Curso Profissional de Apoio à Gestão Desportiva IGEST- Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão TD- Técnico de Desporto

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TD

18/19


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13 | P á g i n a


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Poesia

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Ideias Telmo Campos, 12.º D

O que são ideias? Uma criação, Uma inspiração Ou algo - fruto Da nossa imaginação. Será uma criação Que me faz contente, Uma inata luz da razão Ou apenas a mente? Vem do Grego eidos A raiz etimológica de ideia. Uma imagem da realidade, Mas só conceção alheia. As ideias são a origem Do conhecimento, Mas só nos aparecem Num breve momento.

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Sol frio de inverno Luís Azevedo, 12.º A

Isto é meu. Tudo meu. Sentido e abraçado Com a ânsia de se querer, A ânsia de se querer estar vivo. Na frescura gélida, de casaco aberto, Desejo libertar-me deste ergástulo Quente e repressivo no qual me visto. Ah, querer saborear o frio na pele! Ah, querer gelar neste pôr -do-sol Quente e gélido, sentido na alma! Ah, querer congelar este momento que friamente me aquece a alma À vista de um sorriso tímido! Um sorriso do sol por entre as nuvens, Um sorriso pelo qual me apaixonei. Sim, amar o sol frio de inverno. Sim, amar a vida neste momento único. Sim, querer mais e mais nada querer. Sentir com os olhos o frio E ver com a pele a leveza do ar.

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Estou farto de um calor humano pútrido Proveniente dos corações mortos com que falam. Palavras cheias de um significado desconhecido, Desentendido e barato. Deixem-me sorrir ao frio honesto na loucura de uma consciência plena! Deixem-me amar a loucura De ser louco e sabê-lo! Deixem-me saborear a toleima De ser mordaz e incauto! Deixem-me amar a fúria com que defendo os meus pensamentos! E deixem-me abraçar o frio ar Que amo e odeio! Odeio, porque sei o que sei. Odeio, porque me dá a lucidez Para sair do ar abafado de insanidade. Odeio, porque me faz sorrir Quando de mais nada sorrio. Mas amo odiá-lo porque sei que é real. Porque não é fruto da minha imaginação insana. Amo-o, porque existe. Amo-o, porque é a esperança. E se mais nada poderei levar comigo Para o resto da minha vida, Pois então, com gosto, o levarei.

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18 | P á g i n a

Daniela Sá, 12.º B

And then she looks at the mirror and smiles. Her heart is bleeding without blood. Her body is hurting... Her soul is broken... She prays for her pain to go away. And the pain doesn't go. She hides all that pain behind a beautiful body, a sympathetic smile. She tries to love but can't. She is looking at you even when you are not there with her. And then the mirror smiles. And some tears fall upon her face. But the smile is still there. Some blood is on the floor. She is living and the mirror is the helper. She sees fragments of herself on the mirror. Part of the mirror is inside of her. She falls on a red lake, and the mirror keeps smiling. Goodbye " she tries to say. She smiles and the mirror smiles with her and you cry when you hear the news. You cry because you love her and you never said and you never believed and you never fought for her. Then you think about a journey, look for her and love her in a world that no one can intrude. And then two deaths on a day.

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19 | P á g i n a

Daniela Sá, 12.º B

Meu querido Portugal, o que me guardas, o que me espera depois de uma viagem ao mundo exterior? Rancor...

terás?

se eu cooperar com outras culturas e emancipar a portuguesa? lar doce lar... serás?

SEMPRE!

assim acredito. por isso, recorda, não haverá dia de ida sem dia de retorno. por isso, guarda, esse lugarzinho meu, guarda-o, para mim, porque vou voltar, não importa como, serás sempre o meu portugal, não o portugal que me faz crescer, não o portugal que dá o bom futuro, mas o portugal que me viu nascer e me acolherá na hora da morte para que a minha eternidade e toda a imortalidade permaneça aqui, nos confins portugueses.

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20 | P á g i n a

Daniela Sá, 12.º B

Quero o mundo no retrato, escrever com pincel brilhante, folhear páginas douradas, experimentar armações de diferentes tamanhos e feitios. Quero ser única e sentir-me única, pelo menos hoje, ou amanhã ou um dia porventura. Quero só que me desenhes dentro de quatro retângulos - um retrato - que ilustre o mundo, não o meu... um brilhante e recheado, um que me faça sorrir e lutar sobre tudo. Desenha-me vá, pelo que esperas se é algo que sempre quiseste? Uma oportunidade de seres o grande pintor, o grande filósofo... Quero o mundo no retrato, ser a estrela do espetáculo, do meu ilustre espetáculo, mostrar a beleza que escondo sobre esta seriedade, quero desaparecer com esta confusão de ideias, ansiedade meticulosamente afinada ou desafinada ...porque... ...se calhar... ...ser anormal é que é o certo...

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21 | P á g i n a

Daniela Sá, 12.º B

Estou sozinha, observo o mundo com olhos de ver, agarro cada passo de cada mortal, sinto-me como se controlasse cada movimento – um verdadeiro filme em direto do planeta Terra. As cores em perfeita combinação contrastam a dor dos que sofrem e entram em conformidade com a alegria dos que dela vivem…. Olho o casal, sorridente, como se soubesse desde o início, que seria perfeito, compatível. E o resto do mundo? Uns percorrendo o mundo com o coração cheio de luz, descobrindo o utópico finito que é este grande planeta azul. E a verdadeira natureza? Que toca cada um de um modo especial, que nos pede para a percorrermos, que nos faz perfurá-la? É este conjunto perfeito que me faz amar o mundo, que me cola à TV quando me apresentam “O grande e azul planeta Terra”!!!

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22 | P á g i n a

Meu pai Professora Generosa Ramos Rodrigues

Tu que de tudo fazes por mim Tu que nunca me desamparas Tu que me ensinas a lidar com a maldade Tu que nada pedes em troca Tu que lutas pela Vida Tu que tudo entendes e tudo perdoas Tu que és símbolo de educação e de alegria Tu que a todos acolhes Tu que no teu sofrimento silencioso transbordas Amor Tu que Alivias o peso da Cruz que Outro carrega Tu que transformas o veneno em remédio Tu, meu querido pai, que és o portador da cura para as dores Nunca me deixes, não partas antes de mim, pois És a luz no meu caminho pela terra, porque “A culpa é das estrelas”.

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23 | P á g i n a

Sol Hugo Rafael Silva , 12.º B (PLNM)

Sol És tu que me fazes acordar Após a lua adormecer No teu colo fico a sorrir Para o amanhecer Da vida…

Que lindo és Quando o dia acompanhas Com esse teu brilhar Por entre as cortinas fechadas Tudo começa a despertar…

Oh sol! Oh vida! Ó que belo é o existir! Mas quando a lua vem… Os terrores são girassóis no meu coração Palpitante de cansaço, louco, louco, louco… Completamente louco por adormecer!

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Coração que chora pelo tempo Emanuel Loureiro, 11.º B

Céu de nuvens cinzentas, cheias de fruto da vida;

sol ardente de céu vermelho, com nuvens banhadas em ouro;

Lua cheia de noite estrelada, e luzes que dançam nos rios;

cantar dos pássaros em árvores secas, prontos para a primavera; são estas as coisas pelas quais choro; Dias que perdi, pores-do-sol que não agradeci, noites que não vivi; Amor que perdi, amor que nunca vivi.

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PAI Fernandinho

Não faz anos que nasceste Nem faz anos que morreste Mas lembrei-me de Ti Tenho de novo sete anos Nunca te vi Tu chegas de longe Trazes uma mala cheia Vestes um fato azul claro És alto e bonito Tiras da mala um rádio de plástico (Penso que é uma camioneta) Depois, saem rapas, peões, e outros brinquedos (Eu, sete anos sem ter nenhum) Vários frascos de brilhantina e pó de arroz (O sabão vai ter companhia de luxo)

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Pai, Fiquei feliz Pois já não pensava em Ti há uns dias Por vezes lembro-me de Ti Mas é estranho lembrar-me de Ti tão poucas vezes, pai, Porque eu acho que me devia lembrar todos os dias, Porém, estou contente por te ter recordado, Apesar de não ter havido uma data especial Para ter de te recordar.

Pai, Confesso que fiquei triste Por me lembrar que Não faz anos que morreste Mas já partiste.

Pai, Onde estiveres Feliz ou não, Recebe este poema, Como se fosse uma Oração.

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Literatura

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29 | P á g i n a

(In)Gratidão? Inês Fonseca, 12.º A

Havia um homem, conhecido regionalmente como Meias Coloridas. Todos os dias usava umas meias diferentes, sempre com cores vibrantes. Uns riam, outros apontavam e comentavam com os seus conhecidos e, também, havia quem não se importasse. Os seus amigos tinham desistido de entender, já que “Porque sim” não era uma resposta minimamente satisfatória. E era isso que se sabia, de um dia para o outro o preto ou liso tinha sido substituído por padrões estranhos e exuberantes e que não adiantava tentar entender o porquê. Até que um dia, uma pergunta diferente foi feita – “Onde as arranjaste?” – ele foi totalmente apanhado de surpresa; “Onde?” não havia um onde, apenas um quem. “Foi a minha avó que as fez, por isso, não acho que vais encontrar umas parecidas”, respondera um tanto confuso, ao que a pessoa apenas sorriu, tão estranho era aquele sorriso; “Uma pena!” comentara o outro com um olhar evasivo, “Gostava de ter umas assim”.

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Era um tanto estranho ouvir aquelas palavras e, por isso, não sabia exatamente o que fazer, deveria dizer algo, ou apenas sorrir? “Mas isso é só moda ou há um m otivo para as usares?”, continuara por fim. O homem sorriu, lembrando-se do passado e talvez porque nunca ninguém soubera fazer as perguntas certas; talvez esse fosse o motivo para ter respondido – “Eu costumava odiá-las. A minha avó insistia em continuar a fazê-las e eu odiava-as cada vez mais e não as usava. Mas, agora, uso-as!” Pela expressão, o homem assumiu que o outro não tinha entendido a explicação, o que, se quisesse ser honesto, já estava à espera. “Ela devia ver-me usá-las pelo menos uma vez!”

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Amizade

Quando a nossa vida muda a meio Ana Senra, Ana Pereira, Ana Vilas Boas, Inês Gonçalves e Joana Gomes, 7.º C

Era uma vez um jovem chamado Carlos Ribeiro. Estudava numa Universidade, mas tirava más notas; dormia nas aulas, pois deitavase tarde devido ao seu vício nos jogos online. Na Universidade nenhum professor ligava ao facto de Carlos dormir nas aulas, exceto o seu professor de História. Chamava-se Pedro Veloso; era um homem alto e bem constituído. Tinha quarenta e cinco anos, era casado e tinha uma filha. Como não era a primeira vez que o Carlos dormia nas suas aulas de História, o professor Pedro pediu para que não saísse da sala quando tocasse, pois queria falar com ele. E assim foi. Quando tocou, o Carlos continuou sentado na sua mesa, à espera que o professor fosse à sua beira. Depois de todos os colegas saírem, o professor foi ter com o Carlos e perguntou: - Eu vou ser direto. Por que motivo dormes nas aulas? - Mas, … desculpe. Eu nunca mais adormeço nas aulas! - Eu não te disse para me pedires desculpa – exclamou o professor. – Perguntei por que dormes nas aulas! - Pronto, eu conto a verdade. Adormeço nas aulas, porque passo a noite toda a jogar online. Já tentei parar de jogar, mas não consigo! Ajude-me professor, porque já não sei o que fazer! - Quando é que começaste a ficar viciado nos jogos online? – interrogou o professor, preocupado. - Eu já jogava há muito tempo, mas quando comecei a ficar a noite toda acordado foi no primeiro período.

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- Então, estando nós já no segundo período, tu tens passado todas as noites a jogar no computador? - Sim. - Mas, a tua visão está boa? Como passas tanto tempo no computador! - Eu acho que está tudo bem! – concluiu o Carlos. - Vou falar com os teus pais e levo-te a um médico para tentar tirar-te desse vício, mas não te esqueças que a força de vontade para acabar com isto vem de ti. Também te vou ajudar a estudar para o teste de História, pois está próximo. - Está bem! – respondeu o Carlos, feliz por ter a grande ajuda do professor. E assim foi. O professor Pedro falou com os pais do Carlos e marcaram uma consulta na psicóloga. O Carlos começou a sair mais tarde da Universidade, pois o professor estava a ajudá-lo a estudar. Passados alguns dias, o Carlos foi à consulta e quando voltou à Universidade, foi ter com o professor e exclamou: - Obrigado, professor, por tudo o que tem feito por mim! Eu sei que, para já, só tive uma consulta na psicóloga, mas foi muito agradável. Também gostaria de agradecer a ajuda a estudar para o teste de História. - De nada, e não te esqueças que amanhã é o teste, por isso revê a matéria e vais ver que tiras boa nota. - Obrigado por tudo. Não sei como lhe posso agradecer. - Vai para casa, estuda um bocadinho e depois descansas. - Até amanhã! - Até amanhã.

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No dia seguinte o Carlos foi para a Universidade muito nervoso. Quando recebeu o teste, o professor Pedro sussurrou-lhe ao ouvido: - Tem calma, vais ver que vai correr tudo bem. Ao ouvir estas palavras, o Carlos tentou acalmar-se. Durante a realização do teste, o Carlos começou a ver mal e, do nada, ficou cego. Como ficou sem ver nada, começou a pedir ajuda, aos berros. Ao princípio pensaram que o Carlos estava a brincar. Como ele continuava a gritar e muito nervoso, chamaram uma ambulância. O professor Pedro acompanhou o Carlos até ao hospital, tentando acalmá-lo. Quando estava no hospital, depois de ser visto por vários médicos, foi dito ao Carlos que nunca mais voltaria a ver. O Carlos começou a chorar desesperadamente e, apesar de o professor Pedro o tentar acalmar, decidiram deixá-lo sozinho para se tentar acostumar à nova fase da sua vida. A partir desse dia, o Carlos nunca mais voltou à Universidade e teria de se inscrever numa escola para cegos, para reaprender a ler e a escrever. Estava em casa há já algum tempo, muito triste e a tentar esquecer a nova vida que teria pela frente. Como o professor Pedro não teve muitas notícias do Carlos, decidiu ir ter com ele. Quando chegou à sua casa, o professor perguntou ao Carlos: - Olá. Como é que te sentes? - Mal. Eu ainda não acredito que fiquei cego. Para mim, isto é um pesadelo do qual ainda não acordei. - Mas tens que ter pensamentos positivos e continuar com a tua vida.

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34 | P á g i n a

- Só que eu não consigo encarar tudo o que me está a acontecer. – disse o Carlos, a chorar. – Já estou farto! - Tens de continuar a lutar e tudo vai correr bem. Não desistas! Tens toda a tua família a apoiar-te. - As pessoas tratam-me como se eu precisasse de ajuda, mas eu não quero. Parece que sou um bebé que precisa que façam tudo por ele. - Tu não és um bebé, mas és um jovem que acabou de ficar cego. Por agora precisas da ajuda de todos, mas quando te habituares, já não precisarás. - Queria tanto que tudo acabasse agora. – disse tristemente o Carlos. O professor abraçou o Carlos. Como já era tarde, o professor teve de ir embora. Ao partir disse: - Agora tenho que ir embora, mas amanhã quero saber como estás e também quero saber se já te inscreveste na tua nova escola para cegos. - Adeus, professor. Amanhã ligo-lhe para dizer como estou. E, de seguida, o professor foi-se embora. Passados alguns dias, o Carlos ia para a sua nova escola e o professor Pedro perguntou-lhe: - Estás entusiasmado? - Sim, mas também estou muito nervoso! - Vais ver que vai correr tudo bem. - Espero bem que sim. Algum tempo depois, Carlos e o professor continuavam muito amigos. Quando o Carlos precisava de ajuda, o professor era o primeiro a oferecer-se para o ajudar. Agora que o Carlos estava habituado à sua deficiência, ele era muito feliz e nunca desistia de concretizar os seus sonhos.

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O Grande Crime Quando um momento muda a nossa vida Pedro Figueiredo, Inês Garrido, Lara Cavalheiro e Tatiana Fernandes, 7.º C

Numa certa manhã de inverno, dias antes do Natal, a Ana acorda e decide comprar as prendas para os seus filhos, Miguel e Paula. Colocou as suas coisas no carro e disse aos seus filhos: - Entrem no carro e coloquem os cintos!! Os filhos responderam: - Está bem, mãe. Vamos já! À chegada ao parque de estacionamento, a Ana estaciona e diz aos filhos: - Fiquem no carro que eu volto já. Não vou demorar muito. A Ana dirige-se ao elevador e quando lá chega vai em direção ao seu negócio, uma loja de roupa, muito frequentada e onde ela investiu muito dinheiro. A caminho da sua loja é assaltada e levam-lhe o dinheiro que tinha para pagar as suas contas do mês; era o único dinheiro que lhe restava. Uma senhora africana, chamada Taty Mukama, estava a passar junto da Ana, com a sua filha, Tita, de dois anos. Foi considerada a principal suspeita, porque no momento ficou parada a observar o assalto.

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36 | P á g i n a

Quando reparou que estavam a olhar para ela, começou a fugir com a sua filha, porque ela, sabendo que tinha entrado no país ilegalmente, pensou por momentos que podiam ter descoberto. No meio da confusão, Taty Mukama foi apanhada e detida naquele preciso momento. Foi levada para a esquadra da polícia, em Goios. Nesse mesmo dia, foi interrogada pelos detetives, tendo negado tudo. Passou a noite na esquadra a aguardar pelo julgamento, que seria no dia seguinte. Quando chegou ao tribunal, o juiz perguntou: - Foi você que assaltou a senhora Ana? E ela respondeu: - Eu só falo na presença do meu advogado. Então chamaram um advogado. Ficou encarregue da defesa de Taty. Quando o advogado chegou, disse-lhe: - Explique-me a sua situação, senhora Taty Mukama. Ela explicou tudo o que aconteceu muito pormenorizadamente. Ao fim de tudo explicado, começou o julgamento. Quase no final do julgamento, o juiz termina dizendo: - Senhora Taty Mukama, a senhora é a culpada. A pena será a prisão durante treze anos e a filha será retirada e enviada para uma instituição. Passados os treze anos, Taty Mukama sai da cadeia. Nesse mesmo dia, foi à instituição para onde a sua filha tinha sido levada. Quando lá chegou, perguntou:

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- Estou à procura de uma menina que por esta altura, tem quinze anos. Na altura em que cá foi deixada tinha dois anos. - Mas, como é que a menina se chama? – perguntou a funcionária. - Chama-se Tita Mukama. – respondeu ela. A senhora respondeu: - Ah! Lembro-me dela. Mas, infelizmente, a menina já foi adotada há muitos anos por um casal português muito rico que emigrou para Londres. Taty Mukama saiu logo da instituição com lágrimas nos olhos. Quando, mais tarde, passa numa ponte, decide suicidar-se. Antes de cumprir o seu objetivo, diz: - Nunca devia ter desistido de provar a minha inocência para nunca perder a minha filha. Só de pensar que a não volto a ver, deixo de ter razões para viver.

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Uma história de arrepiar Gostava de histórias de enfiar a cabeça debaixo dos cobertores. Minha avó materna sabia bem disso, e não me desiludia. Eram de arrepiar! Numa delas era ela própria a heroína. Mas esta que vou contar é tremenda. Em filme, só com bolinha vermelha. " Conta-se - dizia ela - que, há muito, muito tempo, havia, em Zimão, dois irmãos caçadores. (Não garanto que tivesse sido em Zimão, nem que fossem apenas dois caçadores ...). Eram os dois apaixonados pela caça. Andavam dia e noite pelas serras, de caçadeira em punho, e só paravam para comer. Sem descanso, percorriam a serra de lés a lés. Um e o outro eram altos, espadaúdos, peludos como macacos, rijos e violentos. Segundo a lenda, o mais velho tinha uma voz que fazia estremecer os ramos e as folhas da floresta. Num Inverno, em que nevara como não havia memória, os lobos andavam esfomeados, e tornaram-se muito ferozes, atacando tudo o que bulisse à sua volta. Uivavam de manhã à noite e já tinham devorado várias ovelhas e atacado pessoas. Entretanto, começou a circular um rumor. Falava-se de um lobo terrível, de pelo cinzento, que tinha comido duas crianças e arrancado o braço de uma mulher. Dizia-se ainda que aparecia, sem medo de nada nem de ninguém, junto às aldeias, a farejar pelas portas. O pânico apoderou-se de todos. Já ninguém saía à rua, de noite. A escuridão parecia tomada pela imagem da besta feroz.

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39 | P á g i n a

Corajosos e confiantes, os dois caçadores decidiram ir à sua procura para o matar. Correram montes e vales, mataram dezenas de lobos, mas daquele nem rasto. Andaram dias e noites a percorrer as florestas, e nem um sinal da alimária. E a cada batida, esta ia matando mais animais e pessoas. Até que um dia, a fera penetrou no estábulo dos dois caçadores e matou as melhores ovelhas que tinham. Inflamados de raiva, pela ousadia do animal, iniciaram uma perseguição furiosa para lhe desferirem o golpe de misericórdia. Desde a aurora até ao luscofusco da noite, percorreram moitas, regatos e fragas sem encontrarem a besta. Já sem esperança, voltaram para casa. Ao cair da noite, desciam o caminho apertado, ladeado de um espesso arvoredo. Já não conseguiam esconder o medo que lentamente os invadia e fazia arrepiar a espinha. Ao ponto de um dos irmãos exclamar: - Este animal não é um qualquer! Parece possuído pelo demónio! - Vê como o Sol está vermelho! Vamos ter más notícias de novo esta noite! - exclamou o outro. Mal acabou de falar, uma fera enorme saiu bruscamente de uma moita de giestas e atravessou o caminho a escassos metros dos dois. Apontaram ao mesmo tempo a espingarda, e seguisse uma sequência de tiros raivosa, mas fora do alvo. A besta escapou ilesa. Resolveram correr a casa para aparelhar os cavalos. Iniciaram então uma perseguição cerrada através da mata onde o temido animal se metera. Curvados na sela, a galope, começaram uma perseguição louca pelas ravinas e encostas da serra. Entretanto, o caminho apertara, devido à espessura do matagal, eis que, subitamente, o irmão mais velho chocou com violência num galho de árvore que lhe trespassou o crânio, caindo ao solo sem vida, enquanto o cavalo desaparecia, numa fuga alucinante, pela escuridão da floresta.

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40 | P á g i n a

O irmão mais novo saltou do cavalo, apertou nos seus braços o irmão moribundo, olhando, horrorizado e em soluços, o rosto ensanguentado. Pouco a pouco sentiu o medo invadi-lo, um medo estranho que nunca sentira antes. Um singular temor da sombra, da solidão, dos bosques, das serras e do lobo invencível que acabava de provocar a morte do querido e inseparável irmão. Incapaz de continuar naquele estado, quase a desfalecer, levantou-se. Olhou à sua volta. Só escuridão e silêncio. Um silêncio pesado, estranho e avassalador. Pegou no cadáver do irmão e estendeu-o na sela do próprio cavalo. Recomeçou a sua marcha, lentamente, perseguido por um turbilhão de imagens assustadoras. Bruscamente, vê passar diante de si uma espécie de sombra, cuja forma era tão semelhante à da besta assassina! Olhou melhor... Era o lobo invencível... Uma agitação interior percorreu as entranhas do caçador. E como um monge que desafia o demónio, fez o sinal da cruz, e avançou corajoso atrás da besta. Olhou de novo o cadáver inerte, reergueu o olhar e sentiu que o medo se transformara em raiva. Esporeou o cavalo e galgou na direção do lobo. Perseguiu a besta, sem lhe dar tréguas, através dos bosques, de olho fixo na mancha acinzentada que seguia agora escassos metros à sua frente. O próprio cavalo parecia animado por uma força brutal nunca vista. Galopava com o pescoço esticado, rompendo por entre os ramos das árvores, quando o caminho apertava.

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41 | P á g i n a

De repente, cavalo e cavaleiro saíram do meio da floresta entrando num pequeno vale desarborizado. Um lugar repleto de pedregulho, fechado de um lado e de outro por rochedos enormes. O lobo sentiu-se acossado, sem saída possível. Porém, num gesto rápido, e decidido, virou-se pra trás, de fronte para o perseguidor. O caçador foi ao fundo da sua garganta buscar o grito mais lancinante que tinha. O eco atravessou toda a serra, como se fosse um trovão. Desceu do cavalo com a faca do mato em punho. O lobo curvou o lombo e esperou pelo caçador, olhando-o de frente. Os olhos luziam intensamente, como faróis. Entretanto, antes de iniciar a batalha, o caçador retirou o corpo do irmão, e sentou-o sobre uma rocha, segurando a cabeça com duas pedras. Depois gritou-lhe aos ouvidos: - Olha bem, meu irmão! Quero que assistas à tua vingança! Sem perder mais tempo lançou-se com todo o vigor para cima do monstro. Este tentou enterrar-lhe os caninos nas costas, mas o caçador agarrara-o, como uma tenaz, pelo pescoço, apertando com força e com raiva. Foi apertando cada vez mais, percebendo que a besta ia aos poucos desfalecendo. O caçador, em delírio, ria-se perdidamente, enquanto gozava o formidável desfrute, e cerrava, esgotando as últimas forças, a besta feroz que ia agonizando. Gritou mais uma vez: - Olha, querido irmão, olha! Eis que terminou a resistência do lobo. O seu corpo enorme e pesado ficou totalmente inerte. A fera mais assassina de sempre morrera. O caçador trouxe-a a rastos ao pé do irmão e disse: - Querido irmão, aqui está ele! O teu assassino! Fernandinho

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Estudos e Reflexões

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Análise estatística dos resultados do exame de aferição da disciplina de Educação Física dos alunos do 8º ano de escolaridade da Escola Secundária de Barcelinhos Domingos Silva, Fernando Sousa, José Carlos Cruz, Liberto Reis, Carla Maio, Carlos Magalhães, Jorge Torres Professores na Escola Secundária de Barcelinhos

1. Introdução No final do ano letivo 2017-2018 realizou-se, pela primeira vez, a prova de aferição da disciplina de Educação Física (EF) para os alunos do 8º ano de escolaridade. Basicamente, esta prova constou de um teste às habilidades nas modalidades de Ginástica, Badminton, Basquetebol, Futsal e Voleibol. Igualmente, foi avaliada a aptidão aeróbia. Estas provas são da responsabilidade do Ministério da Educação, tendo sido publicadas no Decreto-Lei n.º 17/2016 (URL: https://dre.pt/application/conteudo/74007250). Na base da realização esteve a necessidade de avaliar as aprendizagens e com isso obter informações acerca do estado de capacidades e desempenho dos alunos, com o intuito de “contribuir para a real melhoria das aprendizagens” e para a “criação de oportunidades escolares de sucesso”, visando o “sucesso escolar dos alunos”. É indiscutível o papel da EF no quadro da promoção da saúde. Os benefícios físicos/biológicos, motores, mentais e sociais são tantos e amplamente documentados que nos escusamos a mencionar. Porém, não deixamos de referir a prática regular (pelo menos 3 vezes/semana, 20-60 minutos/sessão, em regime aeróbio, com intensidade moderada) de atividade física como veículo de

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combate a uma panóplia de doenças e estados de morbilidade, bem como ao excesso de peso/obesidade e na redução dos custos do erário público no tratamento de tais doenças e complicações. Entretanto, na parte final do 1º período letivo de 2018/2019, surgiram os resultados do Ministério da Educação (ME). O ME adotou uma classificação distinta daquelas que foi adotada no exame de aferição. Basicamente, classificou o desempenho em “conseguiu”, “conseguiu, mas …”, “revelou dificuldades” e “não conseguiu”. Esta forma de classificar nem sempre é transferível para a avaliação realizada pelos docentes da ESB, criando dificuldades na comparação dos resultados obtidos. 2. Metodologia A população escolar de alunos do 8º ano de escolaridade da Escola Secundária de Barcelinhos (ESB) no ano letivo 2017-2018 era de N=99. Destes, n=19 alunos não realizaram a prova de aferição de Educação Física, em todos os casos por motivos de saúde devidamente justificados. Assim, a amostra para estudo é formada por n=80 alunos, dos quais n=41 são do sexo masculino (51.3%) e n=39 do sexo feminino (48.8%). As três versões de provas de aferição, elaboradas pelo Ministério da Educação e aprovadas no Decreto-Lei nº 17/2016, de 4 de abril, estão disponíveis online, podendo ser consultadas em URL: https://www.obichinhodosaber.com/2018/06/08/provas-de-afericao2018-enunciados-e-criterios-de-classificacao/. Na ESB, as provas de aferição foram aplicadas em dois momentos: dias 21, 22, 23, 24 (versão 1) e 25, 28, 29 e 30 (versão 2) de maio de 2018. A versão 3, prevista para os dias 1, 4 e 5 de junho não foi realizada. Em termos estatísticos, a caracterização da amostra foi efetuada por análise de frequências (absoluta e relativa), quer para a globalidade da amostra quer por géneros.

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3. Resultados e Discussão A Tabela 1 apresenta a frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos de ambos os sexos e na globalidade em cada parâmetro de avaliação da modalidade de Badminton. Nesta modalidade pretendia-se que os alunos, 2 a 2, efetuassem consecutivamente batimentos clear de acordo com o padrão global de execução (continuidade da jogada, direção da trajetória e distância do volante). Os resultados mostram que globalmente 73.8% dos alunos apresenta sucesso na execução dos gestos técnicos de base do Badminton. Contudo, a taxa de sucesso é maior nos rapazes (RPZ) do que nas raparigas (RPG) (85.3% vs 61.5%, respetivamente), sendo que tais diferenças são mais nítidas na precisão com os batimentos clear. Tabela 1 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos em cada parâmetro de avaliação da modalidade de BADMINTON. TODOS

n Não consegue iniciar a jogada Apresenta falhas no padrão global do clear Faz batimentos clear, garantindo a trajetória da jogada Faz batimentos clear com precisão

Rapazes --6 19

% --14.6 46.3

Raparigas n % 1 2.6 14 35.9 21 53.8

16

39.0

3

n

1 20 40

% 1.3 25.0 50.0

19

23.8

7.7

A Tabela 2 apresenta a frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos de ambos os sexos e na globalidade em cada parâmetro de avaliação da modalidade de Ginástica no Solo (parte 1). Nesta modalidade pretendia-se que os alunos realizassem uma sequência de habilidades gímnicas: avião, passagem por pino, rolamento à frente engrupado, salto vertical com meia pirueta e rolamento à retaguarda engrupado, de acordo com o padrão global de execução (técnica, atitude e fluidez).

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Os resultados mostram que em termos globais apenas 32.9% dos alunos realiza as habilidades gímnicas com alguma fluidez, os restantes não realizam as habilidades gímnicas propostas. A taxa de sucesso é maior nas raparigas do que nos rapazes. De notar que apenas nas raparigas, para o efeito 11.4%, realiza com fluidez a sequência de habilidades. Na avaliação do ME, 22.9% dos alunos “conseguiu” e 48.2% “conseguiu, mas …”. Somando estes dois resultados temos 71.1% de alunos que conseguiu realizar as tarefas propostas na avaliação. Desta forma, os resultados do ME são aproximadamente iguais aos obtidos no nosso estudo, ou seja, 73.8%. Considerando a frequência de alunos que “não conseguiu”, também os nossos resultados e os do ME são concordantes, i.e., 1.3%. Tabela 2 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos em cada parâmetro de avaliação da modalidade de GINÁSTICA: solo (1).

Não mantém o padrão global de execução na sequência gímnica Realiza todas as habilidades gímnicas da sequência, embora combinadas com pouca fluidez Realiza todas as habilidades da sequência com fluidez

TODOS n % 51 67.1

Rapazes n % 30 73.2

Raparigas n % 21 60.0

21

27.6

11

26.8

10

28.6

4

5.3

---

---

4

11.4

A Tabela 3 apresenta a frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos de ambos os sexos e na globalidade em cada parâmetro de avaliação da modalidade de Ginástica no Solo (parte 2). Nesta modalidade pretendia-se que os alunos realizassem consecutivamente a roda (A) e o rolamento à retaguarda com pernas afastadas (B), de acordo com o padrão global de execução (técnica, atitude e fluidez).

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Os resultados mostram que globalmente a roda é realizada por 34.2% dos alunos, o rolamento à retaguarda com saída de pernas afastadas é efetuado apenas por 3.9% dos alunos e as duas habilidades por 5.3% dos alunos. Nestas habilidades gímnicas as raparigas apresentam padrões de execução com maior sucesso do que os rapazes (RPZ: 43.4%; RPG: 52.8%). Tabela 3 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos em cada parâmetro de avaliação da modalidade de GINÁSTICA: solo (2). TODOS

n Não realiza as sequências gímnica (A) e (B) Realiza a habilidade (A) Realiza a habilidade (B) Realiza as habilidades (A) e (B)

43 26 3 4

Rapazes % 56.6 34.2 3.9 5.3

n 26 12 1 1

% 65.0 30.0 2.5 2.5

Raparigas n % 17 47.2 14 38.9 2 5.6 3 8.3

Considerando a globalidade dos elementos gímnicos (solo + aparelhos), os resultados do ME não são concordantes com os obtidos neste estudo, sendo que os nossos resultados apontam para um padrão de execução mais desenvolvido A Tabela 4 apresenta a frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos de ambos os sexos e na globalidade em cada parâmetro de avaliação da modalidade de Ginástica de Aparelhos. Nesta modalidade pretendia-se que os alunos realizassem o salto de eixo e o salto entre mãos, de acordo com o padrão global de execução (corrida preparatória, chamada, transposição do aparelho e receção), aliado à atitude e predisposição mental para com os saltos. Os resultados mostram que em termos globais apenas 5.3% dos alunos não realiza qualquer salto, sendo que 46.7% executa apenas um dos saltos avaliados e 48% realiza os dois saltos embora nem sempre com correção. O padrão de execução é globalmente melhor nos rapazes do que nas raparigas, com exceção do salto de eixo.

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Tabela 4 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos em cada parâmetro de avaliação da modalidade de GINÁSTICA: aparelhos. TODOS

1 13

% 2.5 32.5

Raparigas n % 3 8.6 20 57.1

2.7

1

2.5

1

2.9

8

10.7

7

17.5

1

2.9

18 10

24.0 13.3

12 6

30.0 15.0

6 4

17.1 11.4

n Não realiza nenhum salto Realiza o salto ao eixo, não realiza o salto entre mãos Realiza o salto entre mãos e não realiza o salto ao eixo Realiza os dois saltos com desequilíbrios na receção Realiza os dois saltos, mas com incorreções Realiza os dois saltos com correção

Rapazes

4 33

% 5.3 44.0

2

n

A Tabela 5 apresenta a frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos de ambos os sexos e na globalidade na avaliação da resistência cardiorespiratória, pelo teste de vaivém. Nesta prova pretendia-se que os alunos cumprissem o número de percursos indicado na tabela de referência para a idade e sexo. Os resultados mostram que 80.8% dos alunos cumpriu o número de percursos indicados para a idade e sexo, indiciando uma boa aptidão aeróbia. A taxa de sucesso é ligeiramente maior nos rapazes do que nas raparigas. O ME indica que 75.9% dos alunos da ESB “conseguiu”. Este valor é inferior ao registo dos docentes avaliadores. Sendo este dado objetivo, não compreendemos tal desfasamento. Tabela 5 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos em cada parâmetro de avaliação da prova de VAIVÉM. TODOS 15

% 19.2

Rapazes n % 6 14.6

63

80.8

35

n Não realiza o nº de percursos indicado para a idade e sexo Realiza o nº de percursos indicados para a idade e sexo

85.4

Raparigas n % 9 24.3 28

75.7

A Tabela 6 apresenta a frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos de ambos os sexos e na globalidade em cada parâmetro de avaliação da modalidade de Basquetebol. Nesta modalidade pretendia-se que os alunos, em situação de jogo 3x3, tomassem

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iniciativa nas ações ofensivas e defensivas da sua equipa, agissem com rapidez e de modo adequado à situação em jogo, mostrassem capacidades de desmarcação e marcação, revelassem domínio técnico de base e finalizassem com sucesso. Os resultados mostram que 55.5% dos alunos realiza adequadamente os gestos técnicos e as ações táticas (defensiva e ofensivamente), sendo que 44.5% dos alunos apresenta dificuldades em termos de posse de bola, marcação e ações ofensivas. A taxa de sucesso é maior nos rapazes do que nas raparigas (RPZ: 66.6%; RPG: 44.4%). Tabela 6 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos em cada parâmetro de avaliação da modalidade de BASQUETEBOL.

Perde frequentemente a posse de bola Desrespeita as regras do jogo Interrompe ações ofensivas da sua equipa; tem falhas na marcação; respeita as regras do jogo Dá continuidade às ações ofensivas da sua equipa; desmarca-se; passa; conduz a bola e finaliza Dá continuidade às ações ofensivas da sua equipa com rapidez e eficácia; desmarca-se; passa; conduz a bola e finaliza

TODOS n % 4 7.4 1 1.9 19 35.2

Rapazes n % --------9 33.3

Raparigas n % 4 14.8 1 3.7 10 37.0

18

33.3

10

37.0

8

29.6

12

22.2

8

29.6

4

14.8

A Tabela 7 apresenta a frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos de ambos os sexos e na globalidade em cada parâmetro de avaliação da modalidade de Voleibol. Nesta modalidade pretendiase que os alunos, em situação de jogo 2x2, mostrassem qualidades ao nível do serviço, trajetórias da bola, trabalho de cooperação com o colega de equipa, movimentação e continuidade da jogada. Não foi importante a finalização. Os resultados mostram que 55.1% dos alunos revela dificuldades quer na colocação da bola em jogo quer na colocação da bola em trajetórias altas. Os restantes alunos (44.9%) conseguem colocar a bola em jogo, colocar a bola em trajetórias altas e dar sequência à jogada, embora nem sempre com precisão. A taxa de

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sucesso é maior nos rapazes do que nas raparigas (RPZ: 63.4%; RPG: 24.3%). Tabela 7 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos em cada parâmetro de avaliação da modalidade de VOLEIBOL. TODOS 20

% 25.6

5

% 12.2

Raparigas n % 15 40.5

23

29.5

10

24.4

13

35.1

25

32.1

19

46.3

6

16.2

10

12.8

7

17.1

3

8.1

n Serve para iniciar o jogo mas é responsável por muitas interrupções Serve para iniciar o jogo, mas coloca a bola em trajetórias baixas e não se desloca No serviço e na sequência do jogo coloca a bola em trajetórias altas, embora nem sempre com precisão No serviço e na sequência do jogo coloca a bola em trajetórias altas, permitindo a continuidade das jogadas

Rapazes

n

A Tabela 8 apresenta a frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos de ambos os sexos e na globalidade em cada parâmetro de avaliação da modalidade de Futsal. Nesta modalidade pretendia-se que os alunos, em situação de jogo 4x4, tomassem iniciativa nas ações ofensivas e defensivas da sua equipa, agissem com rapidez e de modo adequado à situação em jogo, mostrassem capacidades de desmarcação e marcação, revelassem domínio dos gestos técnicos de base e finalizassem com sucesso. Os resultados mostram que nenhum rapaz e 60% das raparigas tem dificuldades em ser portador da bola, e que 58.3% dos alunos (RPZ+RPG) revelam dificuldades na posse de bola, na marcação e na realização de ações ofensivas. Os restantes alunos (41.7%) conseguem dar continuidade às ações ofensivas, desmarcam-se, recebem e passam a bola, conduzem a bola e rematam. A taxa de sucesso é claramente maior nos rapazes do que nas raparigas (RPZ: 71.5%; RPG: 0%). Aliás, a totalidade das raparigas apresenta fortes limitações nas ações ofensivas da sua equipa, bem como na desmarcação, no passe, na condução de bola e na finalização.

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Tabela 8 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos em cada parâmetro de avaliação da modalidade de FUTSAL.

Perde frequentemente a posse de bola Interrompe ações ofensivas da sua equipa; tem falhas na marcação; respeita as regras do jogo Dá continuidade às ações ofensivas da sua equipa; desmarca-se; passa; conduz a bola e finaliza Dá continuidade às ações ofensivas da sua equipa com rapidez e eficácia; desmarca-se; passa; conduz a bola e finaliza

TODOS n % 6 25.0 8 33.3

Rapazes n % ----4 28.6

Raparigas n % 6 60.0 4 40.0

6

25.0

6

42.9

---

---

4

16.7

4

28.6

---

---

4. Conclusões Considerando cada uma das modalidades, as principais conclusões são: - Badminton: esta modalidade apresenta globalmente um bom padrão de execução, embora as raparigas registem menores taxas de sucesso na execução do clear. - Ginástica no solo: a globalidade dos alunos revela fraca competência na execução de ações gímnicas, sendo mais evidente entre os rapazes. - Ginástica de aparelhos: a maior parte dos alunos revela competência na realização de pelo menos um salto (eixo ou entre mãos), sendo, contudo, reduzida a taxa de alunos que executa corretamente os dois saltos. - Basquetebol: a maior dos alunos (embora mais evidente nos rapazes) revela boa capacidade na execução das ações táticas e técnicas da modalidade. Contudo, um número relativamente elevado de alunos, de ambos os sexos, regista dificuldades. - Voleibol: a maior parte dos alunos tem dificuldades na realização de ações desta modalidade, sendo mais evidente nas raparigas. - Futsal: a parte tática foi decisiva para os fracos resultados verificados, com evidência expressiva nas raparigas. Os rapazes, por sua vez, revelam razoável/bom domínio dos gestos técnicos.

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- Aptidão aeróbia: globalmente, os alunos revelam uma boa aptidão aeróbia. Algumas das diferenças de avaliação entre os docentes avaliadores e o Ministério da Educação devem-se: (1) ao facto dos alunos que não realizaram a prova de aferição por motivos de saúde não terem sido considerados neste estudo, mas o ME considerou-os (com uma percentagem) na categoria “não realizou” e (2) as classes de classificação adotada pelo ME não foi considerada (por não ter sido proporcionada) pelos docentes avaliadores. 5. Bibliografia/Webgrafia  Decreto-Lei n.º 17/2016: URL: https://dre.pt/application/conteudo/74007250.  Consultar provas de aferição: URL: https://www.obichinhodosaber.com/2018/06/08/provas-de-afericao2018-enunciados-e-criterios-de-classificacao/, as versões 1, 2 e 3. Anexo 1 Panorama Nacional Alunos da ESB segundo o Alunos da ESB segundo os segundo o ME ME docentes avaliadores * C CM RD NC C CM RD NC C CM RD NC Raquetas 28.3 30.2 28.6 10.1 22.9 48.2 24.1 1.2 73.8 25.0 1.3 Ginástica 10.1 9.0 30.6 42.8 3.6 6.0 34.9 48.2 8.0 37.5 11.5 43.0 JDC 19.1 12.8 29.1 36.2 20.5 19.3 28.9 25.3 36.8 32.5 20.6 Aptidão Física 74.5 22.8 75.9 18.1 80.8 19.2 JDC – jogos desportivos coletivos (Basquetebol, Voleibol e Futsal) * a escala apresentada, coincidente com a do ME, foi obtida por aproximação, de forma a facilitar a comparação de resultados C – “conseguiu” (o aluno respondeu de acordo com o esperado, ou fê-lo com falhas pontuais) CM – “conseguiu, mas …” (o aluno respondeu de acordo com o esperado, mas pode ainda melhorar) RD – “revelou dificuldades” (o aluno revelou dificuldades na resposta) NC – “não conseguiu” (o aluno não respondeu de acordo com o esperado) Na avaliação do ME, C+CM+RD+NC=100%-NR NR – “não realizou”. Estes valores não estão representados.

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Anexo 2: informação gráfica BADMINTON

GINÁSTICA: solo (1)

GINÁSTICA: solo (2)

GINÁSTICA: aparelhos

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VAIVÉM

BASQUETEBOL

VOLEIBOL

FUTSAL

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Analise dos dados obtidos sobre Trabalho de inquérito sobre a ocupação dos tempos livres: Turma 10.º TR

O nosso inquérito sobre a ocupação dos tempos livres foi realizado no âmbito da disciplina de TAA no curso profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural, pela turma do 10º Ano TR. Metodologia Foram escolhidos 6 alunos por turma sendo estas turmas do 7º, 9º e 11º ano. (Nota: Devido ao facto deste estudo não ter utilizado um critério fidedigno de amostragem representativa, apenas se pode considerar que este trabalho só poderá ser interpretado como um estudo de caso e não um trabalho com valor sociológico completo. Este trabalho está, prioritariamente, relacionado com a UFCD 4311: Sociologia do Lazer, onde se poderá verificar e analisar os hábitos de lazer de alunos inseridos na escola secundária de Barcelinhos e, principalmente, na parte final deste inquérito, descobrir se o potencial turístico é elevado ou reduzido.)

Começamos por analisar a idade dos nossos alunos tendo encontrado uma “moda” (n.º mais frequente) de 14 anos. Fizemos algumas questões abertas e outras questões fechadas. - A 1ª questão pretendeu conhecer os hábitos de leitura. Concluímos que 45% não leem e cerca de 55% leem variados tipos de textos (desde banda desenhada a jornais). Estes dados revelam um reduzido número de alunos que lê, revelando pouca preocupação em utilizar este meio de aperfeiçoamento pessoal.

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- A 2.ª questão incidiu sobre a utilização de dispositivos eletrónicos. Os alunos revelaram um enorme interesse em utilizar o telemóvel (43%), o computador (38%), e a televisão (apenas 19%), revelando uma forte preferência pelos mais modernos meios de comunicação em detrimento dos meios tradicionais revelando uma tendência atual que parece acompanhar as gerações mais novas. - A 3.ª questão procurou conhecer os hábitos de prática de vida saudável principalmente através do desporto. 18% não o praticam, o que constitui uma elevada percentagem visto que hoje a escola procura incentivar formas de vida saudável e o desporto faz parte dessa realidade. O desporto favorito, com mais adeptos e mais praticado, é o futebol que apresentou uma percentagem de 36%. Talvez não seja estranha a forma como este desporto é divulgado em Portugal. 18% praticam atividades de ginásio. - Quanto à 4.ª questão, sobre ocupação dos tempos livres, aparece uma divisão com 41% a indicar diversas atividades. Mais uma vez os meios eletrónicos apresentam uma percentagem muito significativa de atividades com 17% para o computador, 11% para o telemóvel e 4% para os jogos online o que perfaz 32% de meios eletrónicos como atividades preferidas. Parece-nos positivo o facto de 11% por cento referirem os amigos, 9% a piscina e 7% a praia o que revela que ainda existem alunos com formas de ocupação de tempos livros mais tradicionais e que possibilitam o contacto entre as pessoas. As últimas questões são as mais importantes em termos de capacidades de prática do turismo, objetivo fundamental do nosso curso.

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- A 5.ª questão sobre viajar refere que 11% nunca viajam o que revela uma percentagem muito elevada talvez justificada por possíveis dificuldades económicas, sendo um facto conhecido que os portugueses são mal remunerados. - Em relação aos destinos mais frequentados para viajar, 50% indica apenas Portugal o que revela por um lado uma preferência nacional e ao mesmo tempo uma incapacidade de rendimento como referido na questão anterior. - Relativamente às atrações mais procuradas, 55% apresentaram os parques aquáticos como os seus preferidos, 28% os centros históricos e 17% os parques florestais revelando uma 1ª preferência por atividades emocionais, em segundo lugar a História e a cultura e por último o turismo ambiental. Conclusão Este trabalho proporcionou-nos um melhor conhecimento sobre as tendências de ocupação dos tempos livres e do turismo por parte de alguns alunos da nossa escola. Conforme a faixa etária ocupada por cada um dos jovens, a ocupação dos tempos livres varia. Também nos pudemos aperceber que, a maioria dos jovens a quem foi atribuído este inquérito, prefere o uso de telemóveis, e das poucas viagens que realizam, acabam por ser realizadas em Portugal. Ao tirarmos estes dados, apercebemo-nos de que a nossa população jovem, destes últimos tempos para cá, tem ficado mais sedentária, ou seja, pouco se move e se se mover, é na escola que o faz.

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Anexo 1: informação gráfica Leitura

Idade

leem

11 anos

13% 7%

12 anos

20%

13% 7%

20%

13 anos 14 anos 15 anos

7%

16 anos

33%

10%

não leem

Livros

10%

45%

Jornais

15%

Banda Desenhada

17 anos

Dispositivos eletrónicos

19% 38%

Desporto

Telemóvel

43%

não praticam

Televisão

23%

18%

Ginásio

futebol

5%

18%

Computador

Formas de ocupação dos tempos livres

atletismo

outros

36%

Quantidade de pessoas que viajam/não viajam

Computador

17%

11%

Amigos

Piscina

41%

11%

Telemovel

9%

Praia

4% 7% 11%

Não viajam Viajam

89%

Jogos online Outros

Principais destinos dos viajantes

25%

Atrações mais procuradas

17% Para sitios diferentes

Parques aquaticos

55%

Estrangeiro

50%

Por Portugal

28%

25%

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Centros históricos Parques florestais


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Diários de Escrita “A Pérola” de JOHN STEINBECK Clara Sá, 9.º A

vencedora do CNL - fase escolar O livro “A Pérola” conta-nos a história de uma pobre família mexicana, formada por Kino, um pescador, Juana, sua mulher, e Coyotito, o filho de ambos. Numa manhã que aparentava ser uma simples manhã, Coyotito foi picado no ombro por um escorpião. Sem saber o que fazer, Juana encostou os seus lábios sobre o ombro de Coyotito e sugou o veneno do corpo da criança. Sem certeza de que tinha resultado, Juana convenceu Kino a irem ao médico na cidade. No entanto, este decidiu que não os atenderia, pelo facto de serem pobres, não tendo dinheiro para pagar os tratamentos da criança. Frustrados com a atitude deste, decidiram ir para o mar na esperança de encontrarem uma pérola para pagar os tratamentos de Coyotito. Recolhendo todas as ostras, Kino, regressou à canoa, onde as abriu uma a uma. Na última ostra que lhe restava abrir estava escondida uma das maiores e mais belas pérolas: a Pérola do Mundo. No preciso mesmo momento em que Kino retira a pérola da ostra, o inchaço e a dor no ombro de Coyotito desapareceram. Rapidamente a notícia de que Kino tinha encontrado a pérola do Mundo se espalhou pela cidade. Com a Pérola em sua posse, Kino sonhava vendê-la e com o dinheiro casar-se-ia com Juana, colocaria Coyotito numa escola e compraria uma espingarda para poder defender-se. Na manhã seguinte, deslocaram-se à Praia para junto dos Compradores de Pérolas, que lhe apresentaram um valor extremamente baixo pela pérola. Quando soube que Kino tinha em sua posse a Pérola do Mundo, o médico dirigiu-se à cabana, desculpando-se pelo facto de não ter atendido a criança durante a

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manhã. Apesar de a criança já estar bem, o médico afirmava que não, e dirigindo-se a Coyotito, deu-lhe um comprimido que supostamente o trataria. Tal não aconteceu e a criança ficou ainda pior. Perante a situação, Juana, achando que a Pérola estava amaldiçoada, sugeriu a Kino que se livrasse dela, mas este recusou. Então, Juana tentou livrar-se dela, mas não teve tempo, pois foi apanhada por Kino. Enquanto regressava à cabana, Kino foi agredido pelo homem que lhe tentava tirar a pérola e em sua defesa matou-o. Quando regressaram à cabana, repararam que tinha sido assaltada e que estava a arder. Para escapar à Polícia, decidiram fugir para as montanhas. Estavam a ser perseguidos por dois batedores e um homem a cavalo. Durante a noite, Kino matou-os, mas antes de morrer um dos homens lançou um tiro para o ar, atingindo Coyotito que se escondia com Juana numa cabana no topo da montanha. Depois da morte de Coyotito, Kino e Juana decidem regressar à cidade onde viviam. Kino decidiu devolver a pérola ao mar por a achar feia, cinzenta e ulcerada e por conseguir ver nela Coyotito estendido na Cabana com a parte superior da cabeça arrancada. Ao longo deste livro são abordados vários temas nomeadamente a ganância do médico, o que se pode verificar quando ele se vira para o empregado perguntando “- Ele tem dinheiro? – perguntou o médico – Não, eles nunca têm dinheiro. Eles acham que eu, apenas eu, tenho de trabalhar de graça…e eu estou farto disso. Vai ver se ele traz dinheiro!” (livro página 15). Verificamos também a presença de racismo quando o médico diz: “– E eu não tenho mais nada que fazer senão curar picadas de insetos dos «pobres índios»? Eu sou médico não sou veterinário.” (livro página 15). Para além disso, consegui verificar a presença da Ambição humana, nomeadamente na personagem de Kino, visto que este não se contentou com o valor que lhe fora oferecido pela pérola. No entanto, com o decorrer do texto verificamos que esta ambição se foi tornando cada vez maior, visto que Kino se tornou cada vez mais

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uma pessoa agressiva que apenas via uma solução para os seus problemas: matar as pessoas que lhe faziam frente. Por fim, temos também presente a persistência por parte de Kino, visto que este não desistia de lutar pela venda da pérola por um valor que lhe parecia justo. O livro “A Pérola” conta-nos a triste e, ao mesmo tempo, bela história de uma pobre família Índia. Tal como é referido na Sinopse “A Pérola constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo em que vivemos”. Na minha opinião, é um livro muito bom que aborda temas da atualidade o que nos dá a sensação de que foi escrito no momento e nos permite identificarmonos com as personagens. Para além disso, é um livro de fácil leitura que nos prende à história. Apesar de ser um livro pequeno, tem uma história enorme que cada um pode interpretar à sua maneira.

Adorei ler este livro que é, sem dúvida, uma boa recomendação de leitura.

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“Imagina que não estou aqui” de Adam Haslett Beatriz Oliveira, 10.º TR

SOBRE O LIVRO “Imagina que não estou aqui” foi o romance que escolhi para ler durante estes tempos. É escrito por Adam Haslett, conhecido pelos seus inúmeros romances desde “Union Atlantic” a este que acabei por escolher, ou seja, a sua obra mais recente. É vencedor do Los Angeles Times Book Prize For Fiction e finalista do prémio Pulitzer de 2017, tendo sido assim considerado um dos melhores livros do ano. Foi nomeado para mais uns quantos

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concursos que não vou referir porque são imensos, e finalista da maior parte deles. SOBRE O AUTOR Adam Haslett nasceu em 1970, em Port Chester, estado de Nova Iorque. É autor de livros como You Are Not A Stranger Here e, um dos mais conhecido romances, Union Atlantic, vencedor do Lamba Literary Award. Os seus livros estão traduzidos em 18 línguas. RESUMO Este romance inicia-se com uma viagem de família para uma ilha; cada personagem possui uma forma diferente de a ver. As personagens desta incrível história são: Margaret, John, Michael, Celia e Alec. Ao longo de toda esta narrativa podemo-nos aperceber do que se terá passado antes desta viagem. John, marido de Margaret fora hospitalizado devido a uma depressão profunda. Nesta altura, no outono de 1963, tinha acabado de pedir oficialmente a mão de Margaret em casamento, esta, ao ver-se perante este problema, sente medo. Uma depressão profunda é um problema muito sério que podia por em causa o modo de vida de Margaret. Após inúmeras perguntas e receios, acaba por aceitar este casamento, surgindo assim os seus três filhos, Michael, o filho mais velho, apaixonado por música, mas um pouco perturbado por ansiedades e outros problemas, Celia, a irmã do meio, que junto da mãe, era mais um pilar daquela família, e, por fim, o pequeno Alec, que podemos dizer que funciona como um ponto de comédia no meio de tanto drama. John é um ex-estudante de Oxford, Britânico, e que possuía uma carreira enorme no mundo dos negócios. Todas as noites inventava histórias para os seus filhos. Num dos momentos onde o ponto de vista abordado é o de John, este afirma existir um monstro

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interno que não aceitava palavras, ou seja, a sua depressão era de tal forma grave e profunda que as suas idas ao psicólogo não o ajudavam a ele, mas sim à imponência do seu monstro. Afirmava, também, que todos os dias dormia nos braços desse monstro por volta de um nevoeiro. Um certo dia esse nevoeiro tornou-se mais denso que nunca, deixando-o cego por momentos. Dizia que o monstro também era um projetor e que lhe lançava todos os dias, contra a tela à sua frente, imagens do que ele era incapaz. Na sua cabeça, isto era o início do fim. Tentava sempre ver se os seus filhos também tinham aquele monstro que o assombrava dentro dele, por isso fazia jogos. Um dos primeiros jogos que John faz quando chega à ilha foi com Celia e Alec. Pô-los num barco e guiou-os até ao meio do mar e depois disse-lhes “Imaginem que aconteceu uma coisa e que eu não posso conduzir este barco e vocês não têm possibilidade de ligar o motor. Imaginem que não estou aqui, que são só vocês os dois”. Por mais que Célia e Alec fizessem perguntas a resposta era: “Imaginem que não estou aqui” ou por vezes, nem sequer respondia. Michael, como já referido anteriormente, tinha uma doença baseada em perturbações, por ansiedades e outros problemas, começando a partilhar a companhia do mesmo monstro que possuía John. Adorava escrever à sua tia Penny, porque, segundo ele, só ela o entendia. Ao longo de décadas, os irmãos mais novos, Celia e Alec, tentavam ao lado de Margaret, a mãe, cuidar da existência cada vez mais precária de Michael. Com tudo isto, Michael tornar-se o centro da narrativa. Margaret sempre acreditou que o que chamou John à atenção nela foi o simples facto de ela ser uma norte-americana. Ao saber os riscos que corria ao casar com John, ela não desiste desse casamento, mas como se esperava, Margaret, começa a ter recaídas, ou seja, berrava com John a toda a hora, criticava-o a todos os segundos… Claro que com um marido depressivo não deve ser assim tão fácil, porém ela sabia disso e amava-o muito para além de

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não o conseguir demonstrar. Para piorar as coisas, mais tarde descobre que o seu filho Michael também sofria de problemas a nível psicológico, deixando-a sem chão. Sentia-se uma completa falhada. Celia, ao ver isso, começava-se a sentir triste, mas, apesar de tudo isso, aliou-se à mãe e foi esse um dos fatores para que Margaret não desistisse deles. Celia era a filha estabilizadora; tomava conta de Alec, da mãe e da relação que esta tinha com John, o seu pai. Idolatrava imenso o pai e defendia-o dos insultos inconscientes de Margaret. Obviamente que isto a mandava muito abaixo, mas ela sabia que se desistisse tudo ia por água abaixo. Amava os jogos que o pai fazia com ela, para além de nunca ter entendido o verdadeiro sentido de John os fazer. E, por fim, temos o pequeno Alec, que nunca entendeu o que se passava naquela família, ou pelo menos, era isso que passava para Margaret, John, Michael e Celia. Quando temos a oportunidade de ver o ponto de vista de Alec apercebemo-nos de que sim, ele sabe tudo, sim, ele tem medo e sim, ele sofre com tudo isso. Ao contrário de Celia, Alec não apoia muito nem o pai nem a mãe, mas sim o seu irmão mais velho. Isso acontece devido ao simples facto da proximidade que existia entre eles. Michael sempre gozou com ele, basicamente sempre o “praxou” assim como se faz aos caloiros das Universidades. Claro está que Alec não entendia muito bem isso, já que era o mais novo, mas essas atitudes faziam com que Alec entendesse muito quem era o verdadeiro Michael sem perturbações, tendo sido assim um dos primeiros a reparar que algo com Michael não estava bem. Concluindo, nesta obra podemo-nos aperceber de qual é a verdadeira força do amor quando lhe adicionamos problemas. É indestrutível. Esta obra mostra que existem milhares de formas de demonstrar amor, mas é necessário sermos capazes de estar atentos a essas formas de o expressar.

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A amizade é “complicada” Mara Lomba Ferreira, 7.º B A amizade, uma coisa complicada de entender, por vezes até pode ser fácil, depende da forma como a interpretamos, mas para mim tem vários significados. Hoje em dia, viver sem amigos é… triste. Chegar à escola e não ter com quem falar, partilhar ideias, ou até mesmo confiar, não é, de todo, uma boa sensação. Tendo em conta que cada um é como é, eu falo por mim. Não ter a quem pedir ajuda, quem nos acompanhe nos maus momentos, com quem possamos desabafar, faz com que nos sintamos “mal”. A amizade é, por isso, muito importante, não apenas para termos com quem fazer todas essas coisas, mas também para ter alguém sempre ao nosso lado que nos faça sentir “bem”. Os meus amigos são como família; sem amigos eu seria uma pessoa completamente diferente, triste, menos divertida e muito mais reservada. Mas apenas mantenho comigo as amizades sinceras, aquelas em que não tenho problemas em partilhar tudo, tudo mesmo. Não digo que estarmos sozinhos seja mau ou nos faça sentir mal, pelo contrário, há momentos em que realmente precisamos, mas, se tivermos alguém que nos possa ajudar, torna-se menos complicado. Concluindo, a amizade é incrível, contudo façam por merecer, porque apenas “recebemos” o que “damos” às pessoas e se não “dermos” nada, nada nos será “dado”.

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A Saúde Rodrigo Araújo, 7.º B Todos sabemos que a saúde é importante para as nossas vidas, pois, se cuidarmos de nós, seremos felizes e fortes. Contudo, infelizmente, há pessoas que tem uma vida sedentária, uma alimentação sem verduras e pouco variada. Neste texto irei abordar dois temas: a alimentação saudável e a atividade física. Quanto à alimentação saudável, devemos ter em atenção que é melhor sopa com verduras (quanto mais escuras melhor, pois são uma fonte mais rica de cálcio que o leite) e outros vegetais, uma vez que a regra de ouro é variar. Devemos consumir carnes brancas e peixe rico em ómega 3 e temos de evitar comer carne de vaca e outras carnes vermelhas. O leite pode ser substituído por bebida de arroz ou de soja. As frutas são uma fonte importante de vitaminas e a água natural deve ser consumida durante todo o dia. Ao tomar estas medidas está a prevenir doenças cancerígenas, gastrointestinais e infeciosas. Quanto à atividade física, o melhor é praticar uma modalidade, pois isso estimula muito o exercício. Contudo, se não quiser, pode optar por dar caminhadas, correr um pouco, conviver e brincar, pois também está a queimar calorias, a treinar a coordenação motora e a força muscular. Então, ao aliar uma boa alimentação, rica em frutas e legumes coloridos, a uma atividade física regular está a cumprir a dieta mediterrânica, que nos dá anos de vida, previne idas ao hospital e nos faz mais felizes.

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Serão os seres humanos naturalmente conformados? Davide Barbosa, 12.º A Vivemos com os outros; é com aqueles que mais nos interessam que nos identificamos. Mas a identificação grupal não é, necessariamente, uma atitude conformista. Experiências realizadas no domínio da Psicologia Clínica revelaram que, mesmo estando perante evidências, as pessoas davam respostas que negavam informações inequívocas dos seus próprios sentidos. Fiquei surpreso com o resultado obtido nessas experiências, em que 70% das pessoas negavam o que viam e cediam à opinião da maioria. Sei, pela minha experiência de vida, que o peso do grupo é tão forte que, muitas vezes, a individualidade é anulada em prole do que pensa o maior número de elementos do grupo. Sei, ainda, que há pessoas mais conformadas que outras e, em muitas circunstâncias, são úteis a integração e a proteção do grupo de que fazemos parte. Mas tudo tem um limite. Os grupos sociais fazem parte da nossa vivência social e contribuem para a construção da personalidade de cada um. É da responsabilidade de cada individuo integrar a informação que recebe e desenvolver a sua unicidade. Acredito que o possa fazer no seio dos grupos. Assumir-se como um elemento distinto dos outros, rejeitar a apatia conformista, é uma obrigação de cada um para consigo e para que, deste modo, possa contribuir ativa e criativamente para efetuar as mudanças sociais.

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É a atitude inconformista que faz com que as mentalidades evoluam. Um comportamento inconformista deve ser consistente e coerente, mantendo-se de modo a permitir a alteração das normas sociais a efetivar a mudança. Foram as atitudes e comportamentos inconformistas que permitiram que a opinião de minorias vigorasse e hoje possamos falar abertamente de múltiplos assuntos. Nós, os jovens, temos o dever de assumir a diferença sempre que a fundamentemos. E tu, se és jovem reflete, age, participa civicamente e contribui para que a conformidade não seja o bolor mental que impede a mudança social.

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A Liberdade humana Ana Figueiredo, 10.º A A liberdade é, desde há muito tempo, motivo de discussão. Muitas teorias procuraram responder a questões relacionadas com o exercício deste direito, mas se algumas apresentam argumentos plausíveis, certo é que todas elas são alvo de objeção. Em que ponto da situação ficamos? Somos efetivamente livres? Se perguntarmos a uma criança, a sua resposta será simples e óbvia “Ser livre é fazer o que quero”, mas se levantarmos a mesma questão a um habitante da Síria teremos como resposta “Poder sair à rua sem medo”. Em todas as situações partimos do pressuposto que ela existe, mas uma suposição não é uma resposta cabal para o problema em causa. Vejamos e analisemos algumas das teorias. Por exemplo, o determinismo radical. Esta teoria afirma que a liberdade não existe e tudo está determinado, socorrendo-se do princípio determinista que explica a crença na uniformidade do universo. Os defensores da teoria do determinismo moderado afirmam que, apesar de o ser humano ser causado, a sua ação é livre se for voluntária e não coagida. Por último, o libertismo defende que o homem como ser racional, é livre e nem tudo é causado.

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De entre as teorias estudadas, a que me parece mais plausível é a que defende a existência de livre arbítrio e responsabilidade e, simultaneamente, o determinismo. Deixando espaço para a liberdade, distingue ações livres e ações não livres, sendo as primeiras aquelas que resultam da nossa vontade. O sermos livres implica necessariamente a responsabilização.

Eu acredito que a liberdade não existe em pleno, porque somos seres que vivem em sociedade e, por isso mesmo, somos condicionados e limitados a diferentes níveis. Esta é a condição do agir humano que necessita de viver com os outros e, se possível, em harmonia.

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Amor de Perdição Daniela Martins, 11.º A Amor de Perdição, tendo como protagonista Simão Botelho, é uma novela de um amor impossível na sociedade do tio de Camilo Castelo Branco, o autor. Camilo Castelo Branco revela-se um autor e narrador intimamente ligado ao herói da obra, uma vez que Simão, o protagonista, é também o tio do escritor que foi preso na mesma cadeia onde Camilo se encontra na altura em que escreveu a obra e devido ao mesmo motivo – o amor. Tal como Simão, foi preso por lutar e persistir contra as convenções sociais, também Camilo se encontra preso por ter transgredido aquilo que a sociedade impunha. Na obra, é descrito um amor-paixão entre Simão e Teresa: Simão, um rapaz com comportamentos rebeldes e temperamento ardente, apaixona-se por sua vizinha, Teresa de Albuquerque, uma rapariga fisicamente frágil, mas com um carácter firme e inflexível. Este amor entre os dois – excessivo – é impossibilitado pelos preconceitos e pelas convenções da sociedade. É também caracterizado por ser um amor fatal, que arrasta todos para a morte: os amantes tendem a exceder-se nas suas atitudes em nome do amor; além disso, a morte surge aqui como forma dos dois amantes se encontrarem nessa vida além-morte.

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Em Amor de Perdição, surge também uma outra mulher na vida de Simão: Mariana ama-o incondicionalmente e dá-se por completo a ele; serve como intermediária entre Simão e Teresa e faz tudo para ver feliz o homem que ama. Apesar de saber-se não correspondida, acompanha Simão até ao seu último minuto, acabando por se matar por ele também. Amor de Perdição, é, assim, uma obra de Camilo Castelo Branco onde este expõe a história de seu tio que foi degredado devido a amar de uma forma excessiva, o que o levou a cometer um crime. Esta obra é também uma metáfora como forma de criticar a sociedade que era comandada pelas convenções sociais e pelo valor, à época, acima de todos os outros, da reputação.

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Amor de Perdição Inês Silva, 11.º A O protagonista e herói central de Amor de Perdição é Simão - é a partir dele que a história é narrada.” O autor, Camilo Castelo Branco, que funciona como narrador ao longo da história, apresentando juízos de valor e críticas à sociedade, era sobrinho da personagem Simão, com quem partilhava bastantes semelhanças na vida. Quando Camilo Castelo Branco foi preso por adultério com Ana Plácido, encontrou na prisão registos sobre o seu tio Simão Botelho, que tinha previamente estado preso na mesma prisão. Ao analisar estes registos, identificou-se de imediato com ele, pois ambos tinham sido presos por um amor que não era aprovado pela sociedade. Assim, ao escrever a sua obra, é possível que Camilo tenha completado os detalhes que não sabia sobre a vida de Simão com alguns da sua própria vida. Enquanto Camilo ficou órfão muito cedo, Simão sentia-se abandonado pela sua família; ambos estiveram presos na mesma prisão por um amor que ia contra os ideais da sociedade em que viviam e apresentam características semelhantes no sentido de que amaram muito e esse amor mudouos. Em Amor de Perdição, está bastante presente o amor-paixão, um amor fatal em que a morte aparece como um alívio, um refúgio, como a única forma dos amantes estarem juntos e que leva à transgressão social. Também está bastante presente em Mariana, que se sabe não correspondida, mas que carrega um amor enorme

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por Simão e diz que, sem ele, se suicidará, pois não fará falta a ninguém. Mariana é bonita, bondosa, generosa e vive um grande amor por Simão, bem como Teresa, que é astuta, inteligente e nobre. Simão é o típico herói romântico, com paixões ardentes e emoções excessivas. No início, era briguento, conflituoso, mas o seu amor por Teresa mudou-o, tornando-o uma pessoa mais calma. Em suma, na obra existem os opositores ao amor de Simão e Teresa, os seus pais e Baltasar (primo de Teresa), com quem Simão partilha uma aversão mútua, e os adjuvantes, como o pai de Mariana e a própria Mariana, apesar desta ser apaixonada por Simão. A obra acaba em tragédia, bem ao gosto romântico, pois todas as personagens principais, Simão, Teresa e Mariana, acabam por morrer.

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Avozinha Gângster Diana Costa, 10.º B O livro Avozinha Gângster não é só um bestseller a nível mundial, com mais de 4 milhões de exemplares vendidos, como refere na capa, é uma história que pode ser lida por filhos, pais e avós. O sarcasmo e as risadas ilustram este magnífico livro e, à medida que a história decorre, a sensibilidade do leitor aumenta, tal como a relação entre avó e neto. A narrativa começa com um menino de onze anos que não sabia nada sobre a avó com quem passava grande parte das noites de sexta-feira, apenas conhecia os seus óculos grossos, o cabelo branco, o aparelho auditivo, a dentadura, os rebuçados da tosse que trazia sempre no bolso, os chinelos avermelhados ou o vestido florido. Para além disso, também desconhecia a paixão da avó pelo Scrabble, pelos livros e filmes policiais e pelo crime. Mas, quando Ben vê as joias, que a sua avozinha guardava numa lata de biscoitos, a história ganha novos e inesperados contornos. De facto, a velhinha antiquada, friorenta e chata, transforma-se numa gângster misteriosa capaz de guardar em casa diamantes grandes, brilhantes e valiosos. Assim, aos olhos do neto, a avozinha e as sextas-feiras ganham um brilho muito maior! Avozinha Gângster é uma história sobre preconceitos e aceitação, repleta de humor e com um final inesperado. É como um diamante na nossa vida, porque nos transmite um amor incalculável e uma profunda sensibilidade entre uma avó e o neto.

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Conflitos de gerações Ana Figueiredo, 10.º A

O conflito de gerações é algo que permanece no tempo e provoca tensões entre familiares, devido, não só à diferença de idades e de níveis de maturidade, como também a uma discrepância entre as épocas que marcaram cada um. Com o passar dos anos, para além da evolução da tecnologia, é também visível uma demarcada alteração dos modos de vida, originando conflitos porque a vontade de passar os conhecimentos, principalmente por parte dos mais velhos, está presente. Por um lado, o facto de ter havido uma evolução dos meios de comunicação, entre outras, leva os jovens a questionar a aptidão daqueles que não estão tão cientes da mesma, ou seja, dos mais velhos. Por outro lado, aqueles com mais anos de vida têm, consequentemente, mais experiência e querem passá-la aos seus descendentes. A passagem de costumes, tradições, aprendizagens e lições de vida, de geração em geração, é algo benéfico, pois os mais jovens podem aprender com os erros dos que têm mais aniversários festejados. Os estereótipos e as crenças que conduzem a uma perspetiva errada daquilo que a sociedade deve ser, também tendem a ser questionados. Todavia, o que antigamente era aceite e considerado racional, hoje começa a ser contestado e algumas das crenças e diretrizes de vida já são vistas como intoleráveis, originando debates e discussões entre os diferentes grupos etários. Concluo, assim, que os conflitos entre gerações são positivos, caso aconteçam de forma saudável, ou seja, através de um diálogo franco, pois leva a uma abertura de mente, desde os mais novos aos mais velhos, aprendendo uns com os outros.

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Igualdade de género Miguel Alves, 10.º A A igualdade de género é algo com que nos devemos preocupar, pois, como seres humanos que somos, devemos ter os mesmos direitos e as mesmas oportunidades, independentemente de sermos homens ou mulheres. Assim e ao contrário do que muita gente pensa, a igualdade de género não diz respeito apenas ao sexo feminino, mas também ao masculino. Aliás, hoje em dia, com o crescimento de movimentos feministas, parece que, muita gente confunde, igualdade de género com os direitos reivindicados pelas mulheres. E, no seguimento deste raciocínio, fala-se da falta de mulheres na política, na gestão e nas engenharias, mas, frequentemente, esquece-se que muitos homens arriscam a própria vida, quando, por exemplo, limpam fachadas de prédios, vão para o mar, para nos trazer os mais variados peixes, e desses pouco se fala e ignora-se que quem mais sofre acidentes de trabalho é o sexo masculino que, por sua vez, não faz manifestações devido aos riscos que corre. Também não nos podemos esquecer que alguns movimentos feministas mais radicais destroem a ideia de igualdade de género, pois, a meu ver, focam-se apenas no destaque da mulher na sociedade. De facto, estes movimentos não querem a igualdade de género, mas um tratamento diferente, maior visibilidade e valorização da mulher, o que vai contra a ideia de que devemos ter os mesmos direitos e deveres. Enfim, considero que na globalidade e pelo menos na Europa, as mulheres têm as mesmas oportunidades que os homens e, muitas vezes, fazem tempestades em copos de água e gostam de ser as vítimas e criar problemas, onde eles não existem.

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Igualdade de género Alexandre Miranda, 10.º A Numa sociedade moderna e evoluída, não deveria existir discussões sobre a igualdade de género, mas ainda há muita desinformação e muitos preconceitos sobre este tema. Penso que a igualdade de género é algo que devia estar nas mentes das pessoas que, muitas vezes, por falta de educação e falhas de raciocínio, tomam atitudes preconceituosas sem motivo aparente. Na minha opinião, a igualdade de género, pretendida por muitos, tem como objetivo tornar o papel da mulher na sociedade igual ao dos homens, tendo os mesmos direitos e deveres. Apesar disto, penso que se deve diferenciar os homens e as mulheres, pois, pelo menos a nível físico, a maioria das mulheres não tem tanta massa muscular, logo não pode desempenhar as mesmas tarefas que os homens. De um ponto de vista psicológico, não concordo que haja diferença entre o sexo masculino e o feminino, pois a força emocional, a meu ver, não depende de ser homem ou mulher, mas está relacionada com o caráter de cada um. Em suma, penso que a igualdade de género deverá ser alcançada por todos, dentro da especificidade que caracteriza cada um.

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Igualdade de género João Guilherme, 10.º A A igualdade de género é um assunto cada vez mais discutido, nos dias de hoje, quer seja nas nossas casas quer em parlamentos. A igualdade de género é a aplicação de leis e direitos que se deviam aplicar de forma idêntica aos dois géneros, mas, infelizmente, os homens continuam a ser os privilegiados. Os homens continuam a ser melhor remunerados que as mulheres, que fazem o mesmo trabalho, o que é um absurdo, pois as mulheres conseguem ter a mesma produtividade que os homens. Por sua vez, em países menos desenvolvidos, as mulheres chegam mesmo a não se poderem vestir como querem, não podem conduzir, enfim não têm direito à liberdade. Nestes casos, a mulher continua a ser vista como o elo mais fraco e menos capaz, como senão conseguisse tomar conta de si. Tudo isto é incompreensível, em pleno século XXI! Assim, considero que, todos juntos, temos de modificar mentalidades, pois homens e mulheres merecem ter os mesmos direitos, benefícios, oportunidades e, também, responsabilidades.

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Os Filhos da Droga, de Christiane Felscherinow Rafaela Silva, 10.º B A história baseia-se nos relatos de uma adolescente chamada Christiane, que tinha apenas 13 anos quando começou a consumir drogas, tendo sido influenciada pelos amigos e pela vida que teve. Esta adolescente, a certa altura, não conseguia manter o vício e começou a prostituir-se, tendo tentado por várias vezes a desintoxicação. Até aos 6 anos (até 1968), viveu numa pequena aldeia humilde, mas teve de se mudar, com os pais e a irmã, para um bairro em Berlim. Aí, a família começou a desmoronar-se, porque o pai de Christiane andava muito irritado com um projeto de trabalho, que tinha falhado, e começou a agredir a mulher e as duas filhas. Os pais de Christiane acabaram por se divorciar, tendo ela ficado a viver com a mãe num outro bairro, onde se começou a relacionar com más companhias, tendo começado por experimentar cigarros e álcool. Em 1975, aos 13 anos de idade, começou a consumir drogas leves que adquiria na casa do centro, uma casa onde se reuniam alguns jovens supostamente para rezarem, mas na realidade era para se drogarem. Mais tarde, com a abertura de uma nova discoteca chamada “Sound”, Christiane muda de companhias e é com esses novos amigos que ela ouve falar pela primeira vez em heroína, uma droga pesada, e foi num concerto do músico David Bowie que ela consumiu pela primeira vez heroína.

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A partir desse dia, Christiane começou a consumir heroína com o seu namorado, Detlef, quando ela tinha 13 anos e ele 17, ficando, rapidamente, dependentes desta droga e, para sustentarem o vício, começaram a prostituir-se, chegando mesmo a serem presos. Ainda que ambos fizessem vários planos para o futuro e tentassem várias curas de desintoxicação, com a ajuda da mãe de Christiane, todas as tentativas falharam. Já em 1977, após ter sido detida várias vezes por tráfico e consumo de drogas, a mãe de Christiane decidiu mandá-la viver com a tia e com a avó nos arredores de Alemanha, onde não havia acesso fácil à droga.

Opinião sobre o livro O testemunho desta adolescente mostra-nos, de uma forma simples, como é o mundo das drogas e até onde este nos pode levar. Mostra-nos, também, a coragem, a força e a impressionante guerra de sentimentos pela qual um consumidor de drogas passa, para tentar livrar-se da dependência, pois é muito fácil entrar no mundo da droga, mas é muito difícil conseguir sair. Christiane não foi apenas mais uma toxicodependente, não foi apenas mais uma que caiu e se deixou manipular pelo mundo da droga e da dependência, não foi mais uma a morrer por dentro e não foi mais uma a sofrer ao ver a sua morte antecipada escolhida por si mesma e pelos seus erros. Este é um dos maiores problemas da juventude e é, infelizmente, um problema que tende a espalhar-se muito depressa. Este livro é intemporal, porque, apesar de ser antigo, continua a ser muito procurado precisamente pelo seu conteúdo e por ser autobiográfico. Christiane Vera Felscherinow nasceu a 20 de maio de 1962, em Hamburgo na Alemanha, entrou no mundo da droga com apenas 13 anos, e ficou conhecida pelo esforço que fez para tentar deixar esse mundo.

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Ser mulher, ao longo dos tempos Beatriz Magalhães, 10.º A Desde sempre, a mulher ocupou um papel inferior, no que toca a direitos e deveres sociais, quando comparada com o homem. Já na Grécia Antiga, por exemplo, a mulher era considerada e tratada com uma escrava, sendo extremamente desvalorizada pelo homem livre e totalmente excluída do mundo do pensamento e da arte, sendo-lhe, portanto, negado o direito à educação e à cultura. Acresce que a caça às bruxas, pela Inquisição, e a proclamação da mulher, pela Igreja Católica, como o “sexo mais frágil”, a pecadora e a criadora do Mal, são outros, de entre muitos, exemplos que também ilustram a posição inferior da mulher na sociedade. Também a obra vicentina retrata esta inferiorização da mulher, nomeadamente através da imposição de um destino que não era nem desejado, nem escolhido por ela. De facto, na obra Farsa de Inês Pereira, por exemplo, verifica-se que a jovem Inês, enquanto solteira, era obrigada a realizar todo o trabalho doméstico, situação com a qual ela não se conformava. Inês, também, não se conformava com o facto de a mãe lhe querer arranjar um casamento, pois acreditava que deveria ser ela a escolher o futuro marido.

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O machismo, na época vicentina, é representado por Brás de Mata que, quando revela o seu verdadeiro caráter, mostra ser uma personagem cruel, manipuladora e vingativa, privando a mulher, Inês, de falar com outras pessoas, ir à missa e até sair à rua. Esta era a situação de muitas mulheres, no passado, e, infelizmente, continua a ser uma situação bastante atual, ainda que, na contemporaneidade, a mulher tenha vindo a conseguir impor - se na sociedade e ganhar uma efetiva credibilidade, passando a ocupar os mais variados cargos: Presidentes da República, médicas, juízas, polícias, camionistas, donas de casa, entre outros. Ainda que existam preconceitos e estereótipos, a mulher, na atualidade, é razoavelmente livre, não havendo a ideia rudimentar de que ser mulher pressupõe casar, ter filhos, ou mudar o seu corpo em função de terceiros. Face ao exposto, a luta da mulher ainda não acabou e a sua árdua batalha consiste não em superar os homens, mas igualar – se a eles, não para ter mais direitos, mas para ter os mesmos, sendo reconhecida não pelo seu género, mas pelas suas capacidades.

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A intemporalidade do Sermão de Santo António, de Padre António Vieira Fabiana Fradique, 11.º C O “Sermão de Santo António aos Peixes”, escrito por Padre António Vieira, no século XVII, critica a antropofagia social, que era bem visível na sua época, de modo a lutar contra a escravização de que os índios brasileiros eram alvo. Para tal, Vieira, através da alegoria dos peixes bons e maus, tenta levar os ouvintes à reflexão e, consequentemente, à mudança de comportamentos. Infelizmente, mesmo após quatro séculos, a obra de Vieira continua atual, retratando os vícios e problemas da nossa sociedade. Tal como no sermão, em que os peixes maiores comiam os mais pequenos, também nos nossos dias, os mais poderosos exploram, roubam e aproveitam-se dos mais fracos, de modo a conseguirem atingir os seus objetivos.

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As pessoas são, de facto, ambiciosas e egoístas ao ponto de só pensarem em si próprias, querendo sempre o melhor para si, mesmo que tenham que prejudicar alguém para alcançar esse fim. Além dos homens mais poderosos se aproveitarem dos mais fracos, os gananciosos “colam-se” aos mais ricos para obterem proteção, o que é comum, na sociedade atual, ou seja, os homens de classe média agarram-se aos superiores, para atingirem os seus objetivos, quer a nível social quer a profissional. Também o desrespeito pela vida humana, retratado na obra através da escravização dos povos indígenas, não deixa de estar presente na atualidade, sobretudo em países subdesenvolvidos, em que as condições de trabalho são precárias, os salários muito reduzidos e há uma acentuada sobrecarga laboral. Outra represália feita ao comportamento dos seres humanos, no Sermão, é a sua cegueira e ignorância, o que se verifica, por exemplo, no caso de pessoas mais desfavorecidas que, para obterem melhores condições, muitas vezes, se deixam manipular por outros. Assim sendo, as críticas de Padre António Vieira não são anacrónicas, pois são extensíveis até aos nossos dias, uma vez que a Terra continua a ser um sítio onde reinam os interesses pessoais e as pessoas, tal como os peixes, comem-se umas às outras.

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Atividades

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Auto da Barca do Inferno no Teatro Gil Vicente No passado dia 5 de dezembro, cerca de 120 alunos, acompanhados pelos respetivos professores e bibliotecá ria da BEAF, assistiram no Teatro Gil Vicente à encenação do "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente, numa versão adaptada pela Companhia de Teatro de Braga. Os atores prenderam a atenção dos jovens durante cerca de 90 minutos com algumas gargalhadas proporcionadas pela vivacidade, dinamismo e versatilidade que ofereceram ao público numa adaptação desta peça vicentina.

O Auto da Barca do Inferno (ou Auto da Moralidade) é uma complexa alegoria dramática de Gil Vicente, representada pela primeira vez em 1531. Os especialistas classificam -na como moralidade mesmo que muitas vezes se aproxime da farsa. Ela proporciona uma amostra do que era a sociedade lisboeta

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das décadas iniciais do séc. XVI, embora alguns dos assuntos sejam pertinentes na atu alidade, como esteve patente nesta atuação, com adaptações à realidade do século XXI.

Esta atividade só foi possível graças às parcerias com a Câmara Municipal de Barcelos, Biblioteca Municipal e SABEbcl.

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Dia Mundial da Poesia - Aurelino Costa "La poesía es un arma cargada de futuro", disse o poeta espanhol Gabriel Celaya! Para assinalar o Dia Mundial da Poesia, a Beaf convidou AURELINO COSTA; poeta e diseur, advogado de profissão, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Unidade de Coimbra. Tem uma obra extensa e diversificada que vai da produção poética, à narração, discografia, participação em filmes e documentários fílmicos. Nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim, em dezembro de 1956. O seu mais recente livro, “Gadanha” lançado em maio de 2018, está nomeado para o Prémio Autores 2019 da SPA.

Diz-se poeta da Terra embora o Mar espreite ao longe. Fala do tempo e da morte; da sonolência e da preguiça do domingo; da infância e da Natureza; do gado, da lavoura e dos instrumentos agrícolas.

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Para o poeta Aurelino Costa: "A escrita é fascinação, mas começa por ser uma atração". "A Poesia tem o gozo da Palavra. Tem a metáfora e a alegoria". "A Poesia é um encontro, uma permanência – uma existência …." E, ele gosta de existir nesse tempo. Foi no polivalente da Escola Secundária de Barcelinhos que cerca de 160 alunos ouviram este homem, apaixonado pela poesia e pela vida, dizer poemas seus e de outros poetas nacionais, num encontro informal, simpático e por vezes arrebatador. Alunos e professores testemunharam o entusiasmo que coloca nas palavras e a alegria que transmite ao falar da vida e da poesia. Houve, ainda, tempo para desafiar os alunos a dizer poesia. E foram vários os momentos em que os alunos recitaram poemas seus e de outros poetas, colhidos da Árvore da Poesia, num ambiente muito aconchegante e descontraído.

Aurelino fala com o coração, com os olhos e com as mãos. E nós embasbacamos com a alegria e serenidade que transmite, porque sabemos que “Escreverá e declamará até morrer”. Obrigada Aurelino.

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Parlamento dos Jovens na Escola Secundária de Barcelinhos Simulacro da Sessão Escolar 07/01/2019 Professora Maria Helena Trigueiros Responsável pelo projeto Parlamento dos Jovens

No dia sete de janeiro de 2019 realizou -se, na Biblioteca António Ferraz, da Escola Secundária de Barcelinhos, o Simulacro da Sessão Escolar do “Parlamento dos Jovens” do ensino secundário.

Os líderes parlamentares, Gonçalo Salgueiro (Lista A), Simão Gomes (Lista B), Sara Silva (Lista C) e Daniela Costa (Lista D)

O evento contou com presença do deputado à Assembleia da República, Dr. Joel Sá, a vereadora da

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Cultura da Câmara Municipal de Barcelos, Dr.ª Armandi na Saleiro, a representante da GNR, a responsável pelo IPDJ de Braga, Dr.ª Glória Teixeira, o Diretor da Escola Secundária de Barcelinhos, Dr. António Carvalho e a responsável pelo projeto, Dr.ª Helena Trigueiros. Neste Simulacro da Sessão Escolar, conco rreram quatro listas do 10.º, 11.º e 12.º anos, cujos porta -vozes foram, os alunos Gonçalo Salgueiro, Simão Gomes, Sara Silva e Daniela Costa.

Para iniciar a sessão, usaram da palavra o Diretor da Escola, Dr. António Carvalho, o deputado Dr. Joel Sá que relembrou os tempos em que frequentou a ESB, quer como aluno, quer como professor e aconselhou os presentes a mudar as atitudes para reverter a situação do Aquecimento Global. Nesta breve alocução falou do funcionamento da Assembleia da República e do pape l dos deputados na defesa dos interesses locais. Cerca de 44 jovens tiveram a oportunidade de apresentar medidas e debater o tema proposto pela

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Assembleia da República: “Alterações Climáticas – Reverter a Situação.” Encerrou a sessão a Dr.ª Armandina Sale iro que enalteceu o debate e relembrou a responsabilidade dos jovens na defesa do meio ambiente, num futuro que se apresenta muito vulnerável face às oscilações climáticas que o planeta tem vindo a sofrer. Foram apresentadas, pelos líderes parlamentares, 12 medidas que serão postas à votação nas eleições que terão lugar no dia 15 de janeiro (segunda -feira) de 2019.

No dia 17 de janeiro (quarta -feira) de 2019, pelas 14:00, decorrerá a SESSÃO ESCOLAR (apenas para os deputados eleitos), na Biblioteca Dr. An tónio Ferraz (E.S. Barcelinhos). Desta sessão sairão os três deputados eleitos à Sessão Distrital, a realizar, em Braga. Parabéns a todos os alunos que colaboraram de forma ordeira, construtiva e cívica nesta primeira sessão.

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Onda Rosa O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controlo do cancro da mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de promover a consciencialização sobre a doença e partilhar informações sobre o cancro de mama. Um pouco por todo o mundo, durante este mês, a cor rosa alastra -se com o objetivo de permitir sensibilizar a população para a temática da prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama.

Segundo o instituto português de oncol ogia: “1 em cada 11 mulheres em Portugal irá ter cancro da mama ao longo da sua vida. O cancro da mama é o cancro com maior taxa de incidência em Portugal.

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Anualmente surgem mais de 6000 novos casos e a incidência do cancro da mama está a aumentar de ano p ara ano. Cerca de 1600 mulheres em Portugal morrem todos os anos devido ao cancro da mama. O cancro da mama é a principal causa de morte precoce (antes dos 70 anos) nas mulheres em Portugal (Fonte: Causas de Morte em Portugal e Desafios na Prevenção – Ata Médica Portuguesa Março – abril 2012. O cancro da mama aumentou de forma muito significativa nas últimas três ou quatro décadas do século XX, sobretudo nos chamados países desenvolvidos. Sendo a forma de cancro mais frequente na mulher, raramente surge antes dos 30 anos de idade, aumentando significativamente a partir dos 45 anos e principalmente depois dos 60 anos.” A Escola Secundária de Barcelinhos não ficou indiferente a esta data. Aqui ficam algumas fotografias alusivas a este dia que pretendeu sensibi lizar toda a comunidade escolar.

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Semana da Leitura 2019 Dia 12 de março. Biblioteca da Escola Secundária de Barcelinhos. 21 alunos reunidos em grupo.

Receita para coser uma história: Ingredientes - 5 cenários; 5 indicações espaciais; 5 indicações temporais; 5 variações de personagens.

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Preparação - junta os alunos em grupos. Distribui, aleatoriamente, 1 cenário, 1 indicação espacial, 1 indicação temporal e 1 variação de personagens. Mistura bem todos os ingredientes e leva ao forno durante 45 minutos a 200º de motivação, 200º de criatividade, 200º de diversão e 200º de colaboração. No final, coloca numa forma e deixa repousar durante 10 minutos em ambiente am igável.

Foi desta forma que se coseram histórias na Semana da Leitura da Escola Secundária de Barcelinhos. Cose as tuas próprias histórias seguindo a tua própria receita.

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Canoagem da Secundária de Barcelinhos com campeãs nacionais na Final Nacional Primeiras Pagaiadas Setembro 29, 2018 Atualidade, Concelho, Desporto, Mundo Nos passados dias 15 e 16 de setembro, realizou -se a Final Nacional Primeiras Pagaiadas, organizadas pela Federação Portuguesa de Canoagem e que tiveram lugar na localidade vizinha de Prado. Como é sabido, num projeto ainda recente, a Canoagem da Escola Secundária de Barcelinhos – núcleo de desporto escolar – estabeleceu uma parceria com os Amigos da Montanha e a sua Escola de Canoagem, por forma a que ambas as entidades reúnam sinergias em prol de uma maior adesão e afirmação desta modalidade no concelho de Barcelos. Voltando à prova em questão, o destaque vai para as Cadetes Femininas de K4, compostas por Bruna Fernandes, Gabriela Oliveira, Inês Campinho e Susana Simões, que se sagraram campeãs nacionais nesta classe.

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Igualmente em destaque estiveram Guilherme Barbosa e João Ferreira (3.º classificados em K2 Cadetes); Bruna Fernandes e Gabriela Oliveira (4.ª classificadas em K2 Cadetes Femininas); e Inês Campinho e Susana Simões (5.ª classificadas em K2 Cadetes Femininas).

O núcleo da escola barcelinense conseguiu, ainda, os seguintes resultados: K1 Menor – Afonso Araújo (35.º) e Afonso Amorim (37.º); K1 Iniciado – Afonso Costa (45.º); K1 Cadete – João Ferreira (17.º); Guilherme Barbosa (22 .º) e João Pereira (24.º); K1 Cadete Feminina – Susana Simões (8.ª), Bruna Fernandes (9.ª), Inês Campinho (10.ª) e Gabriela Oliveira (13.ª); K2 Menor – Afonso Araújo e Afonso Amorim (21.º).

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CNL - Concurso Nacional de Leitura No dia 13 de dezembro, a Escola Secundária de Barcelinhos realizou a 13.ª edição do Concurso Nacional de Leitura – fase escolar. Participaram cerca de 70 alunos do 3.º ciclo e secundário.

Os alunos inscritos leram a obra, previamente selecionada, “A Pérola” de John Steinbeck, 3º ciclo e “O Velho e o Mar” de Ernest Hemingway, para o secundário e, hoje, responderam a um questionário online, seguido de uma prova de expressão escrita em suporte papel, sobre as obras. Foram selecionados dois alunos por nível de ensino, para representar a escola na fase municipal: Clara Isabel Vilas Boas de Sá e Ângela da Silva Fonseca, do terceiro ciclo; Sara Patrícia da Costa Loureiro e Joana Araújo Costa, do secundário. O concurso teve a colaboração da equipa da Beaf e do departamento de Português. Inserida no PNL - Plano Nacional de Leitura Ler +, esta iniciativa é promovida pela Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), contando com o apoio da Rede das Bibliotecas Escolares (RBE) e Biblioteca Municipal, através da RBEBarcelos.

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Comemoração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

As turmas do 10º ano de escolaridade, cursos Científico e Tecnológico, de Ciências Socioeconómicas e de Línguas e Humanidades realizaram uma atividade inserida no Projeto de Cidadania e Desenvolvimento, que teve como objetivo primordial a comemoração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esta decorreu na Biblioteca António Ferraz, no dia 13 de dezembro, integrando o cartaz da "Semana Concelhia dos Direitos Humanos". Na persecução dos objetivos previamente definidos, os alunos Pedro Rocha e Leonor Simões, apresentaram o convidado, Dr. Miguel Novais, presidente da Associação SOPRO, ONG Organização Não Governamental para o Desenvolvimento. Na sua dissertação, o convidado deu a conhecer a história desta Declaração e, prestando o seu testemunho pessoal como voluntário, sensibilizou

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todos presentes para a necessidade de centrarem os seus comportamentos cívicos no respeito absoluto pela dignidade da pessoa. A sua intervenção permitiu, ainda, informar os jovens das atividades desenvolvidas pela SOPRO e da necessidade de todos colaborarem na promoção de valores solidários, em nome do bem comum. No decurso da atividade, os alunos do 10º ano, turma C, declamaram o poema de António Gedeão, “Lágrima de Preta” e os alunos do 10º ano, da turma B apresentaram um vídeo criado e interpretado por eles, que retratava as alterações ocorridas ao nível do estatuto da mulher, tendo como inspiração a obra de Gil Vicente, "Farsa de Inês Pereira". A atividade deu-se por terminada com a atuação dos alunos do 10ºB com a interpretação da canção "Imagine", de John Lennon.

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Feira do livro A Feira do Livro da Escola Secundária de Barcelinhos, a decorrer entre os dias 10 e 14 de dezembro, acolheu, num ambiente de simplicidade, o escritor Raúl Minh’alma.

O autor, cujo tipo de escrita e de leitura se enquadra numa perspetiva que agrada a grande parte dos jovens adolescentes, prendeu a atenção dos alunos presentes. Após uma breve apresentação do jovem escritor, os alunos tiveram a possibilidade de o ouvir discorrer sobre algumas ideias, sem nunca pretender tocar nos seus livros. A atenção dispensada foi retribuída com a resposta a uma série de questões colocadas pelos participantes, tentando satisfazer a curiosidade que os dominava. Uma sessão de autógrafos fechou “com chave de ouro” a ação desenvolvida. Ao longo da semana, está a desenvolver-se uma feira de venda de livros, no espaço da Biblioteca António Ferraz; serão desenvolvidas diversas atividades, pretendendo envolver a comunidade educativa e incentivar o uso da biblioteca como espaço de cultura e de partilha de conhecimentos.

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Dia da Internet +Segura O Dia da Internet +Segura é assinalada, todos os anos, no segundo dia da segunda semana de fevereiro. O dia 5 de fevereiro foi celebrado com inúmeras atividades, todas com o objetivo comum de sensibilização para o tema da segurança, sobretudo, das populações mais vulneráveis, em especial as crianças. Este ano, subordinado ao tema “Direitos Humanos online”, e com a colaboração da GNR-Barcelinhos - Escola Segura e SPO, foram realizadas sessões de esclarecimento e sensibilização sobre os riscos e ameaças da internet.

O Guarda Rodrigues da GNR partilhou com os alunos (ao longo da semana) e com os Encarregados de Educação (dia 8, à noite) alguns conselhos para aumentar a segurança online e diversos vídeos e relatos de especialistas, focando alguns comportamentos de elevado risco.

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Ao longo do dia 5 de fevereiro, os alunos dos 10.º e 12.º anos do Curso Profissional Técnico de Informática de Gestão percorreram as salas de aula, no sentido de proporem a todas as turmas a realização de uma reflexão sobre "Segurança na Internet", no dia em que se assinalou o "Dia da Internet +Segura 2019". Assim, os alunos da escola tiveram oportunidade de visualizar um vídeo sobre segurança na internet e refletirem sobre esta temática.

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Dia das Ciências e de Charles Darwin No dia 12 de fevereiro comemoramos no CAO, o dia das Ciências e de Charles Darwin. Convidamos um grupo de clientes do CAO do Centro Dr. Aníbal Araújo para se juntarem às nossas comemorações científicas.

O dia começou com uma visita à Escola Secundária de Barcelinhos. Fomos muito bem-recebidos pelas professoras de Biologia Joana Esteves e Carminda Abreu. A turma do 10.ºano do curso de Turismo Ambiental e Rural realizou uma apresentação sobre Darwin ao grupo e posteriormente apresentou-nos experiências diversificadas, desde modelar fósseis, preparar e visualizar plantas e saliva ao microscópio. Finalizamos a atividade com uma visita aos espaços e serviços da Escola. Da parte da tarde, o grupo sedimentou conhecimentos através de pesquisa e elaboração de cartazes. Muito obrigada à Escola Secundária de Barcelinhos, à turma e à Professora Joana Esteves por nos terem preparado esta visita especial.

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Semana da Leitura 2019 O escritor Gonçalo M. Tavares esteve na Secundária de Barcelinhos para um encontro informal com os alunos.

Num espaço totalmente remodelado juntaram-se alunos, professores e funcionários para ouvir falar da importância da leitura e da escrita. “Se queres ser um tolo, então não leias, porque vais conseguir, sem qualquer esforço”, poderia ser o mote que marcou toda a conversa. Público atento, escritor motivador foram as condições criadas para o desenvolvimento de um diálogo produtivo e moralizador. Uma chuva de ideias que penetrou na terra e que virá, certamente, a dar os seus frutos quando forem recordadas no futuro por todos aqueles que as escutaram.

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Um prazer. Uma honra. Ter uma personagem de tão alta qualidade a falar e a dedicar um pouco do seu muito ocupado tempo a todos nós. São momentos que não se repetem facilmente, mas que são aproveitados na sua efemeridade. Uma viagem inesquecível em parceria com a Biblioteca Municipal, SABEbcl e Câmara Municipal de Barcelos.

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Visita de estudo a Lisboa e Mafra Nos dias 7 e 8 de março os alunos do 12.º ano participaram numa visita de estudo a Mafra e Lisboa. O balanço da visita foi bastante positivo, porque, apesar do número bastante numeroso de alunos e professores, tudo correu bem: o cumprimento dos horários, a postura de todos os intervenientes e os locais visitados.

No primeiro dia os alunos assistiram à peça de teatro "O ano da morte de Ricardo Reis" nas instalações do Palácio Nacional de Mafra, que serviu de palco de visita guiada na parte da tarde, levando os alunos a colocarem-se na pele de Ricardo Reis e a conhecerem a História de Mafra através dos seus olhos. À noite assistiram ao espetáculo “Revista à Portuguesa”, no Teatro Maria Vitória. No dia seguinte o programa contemplou o percurso pessoano e saramaguiano na Baixa de Lisboa, junto ao rio Tejo, o Rossio e Praça da Figueira. De tarde, depois de uma breve visita à zona da Torre de Belém e do Mosteiro dos Jerónimos, regressaram a casa com o sentimento do dever cumprido.

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TEATRO – Secundária de Barcelinhos «O Principezinho no século XXI – pela saúde na Terra»

O Clube de Teatro da Escola Secundária de Barcelinhos apresentou, nos dias 4 e 5 de abril, à comunidade educativa a peça «O Principezinho no Século XXI – Pela Saúde na Terra», centrada nas preocupações ambientais e da saúde individual e comunitária. Cerca de 40 alunos, entre atores, figurantes, dançarinos e apoio técnico, concretizaram o desafio lançado pela responsável do projeto Eco-Escolas, a professora Celeste Aires, no sentido de passar a mensagem da preocupação pelo clima e pela saúde do Planeta Terra. O professor Álvaro Carvalho, encenador do Clube de Teatro, aceitou o repto e, desde setembro, começaram os ensaios e adaptação da peça. De facto, o texto original de Manuela Lopes sofreu algumas alterações, sem fugir à principal mensagem do mesmo e mantendo as principais personagens em interação com o Principezinho. As adaptações introduzidas visaram tornar o texto

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mais atrativo para os jovens atores, incluindo uma forte vertente humorística que beneficiaria também o público, maioritariamente constituído por alunos, encarregados de educação, professores e funcionários.

As duas apresentações tiveram lotação esgotada do auditório da escola Secundária de Barcelinhos, destacando-se a sessão de quinta-feira à noite, 21:00 h, que foi destinada particularmente aos professores, funcionários e encarregados de educação, para além de convidados e público em geral. Os espetadores vibraram com os diferentes quadros apresentados cuja ligação era assegurada pelo Principezinho, Luís Azevedo, e uma amiga, Daniela Beatriz. Assim, com eles interagiram um Velho (João Sampaio), desgastado pelo exagero no trabalho e deficiente alimentação; uma toxicodependente (Soraia Silva), rodeada por outros toxicodependentes que vivem no seu bairro; a Ministra do Ambiente (Jéssica Araújo), preocupado com o ambiente; uma fumadora compulsiva (Sara Silva) e vítima de agressão pelo marido; uma jovem bióloga (Ana Rita Alves), dedicada à causa ambiental; um bêbedo (Álvaro Carvalho), dependente da bebida e agressivo com a mulher;

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o homem violento (Paulo Carvalho) que agride constantemente a mulher; uma médica (Diana Silva) preocupada com a proliferação das doenças mais comuns; um industrial de sucesso (Simão Gomes) dono de uma empresa de cromagens altamente poluente e uma adolescente (Diana Martins) sem grande consciência dos perigos que a rodeiam. Com este espetáculo, o Clube de Teatro da Escola Secundária de Barcelinhos aderiu à atual onda mundial em torno das preocupações ambientais e da saúde pública e particular, tentando passar a mensagem da necessidade de mudança urgente de comportamentos das pessoas, consciencializando-as para o risco que o Planeta Terra corre.

A representação contou ainda com a atuação de um grupo de dança constituído por dez dançarinos do sétimo ano, coordenados pela professora Carla Maio, que executaram três danças com grande qualidade artística. Para o sucesso do espetáculo, muito contribuiu o apoio técnico ao nível do som, luz e mudança de cenários, assegurado por um grupo de alunos da turma A do 12.º ano.

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Visita de estudo do 10.º ano a Lisboa Nos dias 21 e 22 de fevereiro, os alunos do 10.º ano participaram numa visita de estudo a Lisboa, onde tiveram oportunidade de viajar pelo museu de História Natural e Jardim Botânico; pelo Museu de Geologia (10.º A e B); museu da Sociedade de Geografia de Lisboa (10.º C e D) e Museu MAAT – com a visita guiada à exposição Haus Wittgenstein e à Central Tejo com o Circuito Central Elétrica. À noite, foi tempo de ir ao Teatro Aberto assistir à peça «A Mentira», que muito divertiu e ensinou o público.

No segundo dia, os alunos e professores viajaram no tempo pelo Museu do Dinheiro», para recuar à criação dos primeiros «dinheiros» até à atualidade e às modernas moedas e notas de todo o mundo. Finalizaram a manhã com um passeio pela baixa e almoço, seguindo-se da parte da tarde, uma breve visita à zona da Torre de Belém e do Mosteiro dos Jerónimos. A viajem de regresso a casa decorreu de forma animada, depois de uma jornada que correspondeu às expectativas de todos.

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Dia Internacional da Língua Materna Alunos do 3º ciclo e do secundário participaram na celebração do Dia Internacional da Língua Materna. A atividade iniciou-se com uma breve referência à origem da celebração da efeméride e da necessidade de promover e proteger as cerca de 7000 línguas faladas em todo o mundo, assim como das consequências de mais de metade destas vir a desaparecer. De seguida os alunos participaram num Quizz, em três eliminatórias, sobre a Língua Portuguesa. Foram apurados três vencedores: Beatriz Oliveira, 1º lugar, Hugo Leitão, 2º lugar e Ana Rego em 3º lugar.

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Visita de estudo a Lisboa e Sintra Os alunos do 11º ano, ensino regular, participaram na Visita de Estudo a Sintra e Lisboa nos dias 28 de fevereiro e 1 de março de 2019, que veio permitir um contacto com alguns locais referidos n’Os Maias. Realizaram dois percursos queirosianos, um em cada localidade, passando por diversos lugares descritos na obra, com paragens para leitura expressiva de excertos, seguidas de diálogos entre a professora e os alunos sobre a ação, as personagens e elementos simbólicos, constituindo-se assim como momentos de consolidação de conhecimentos do romance de Eça de Queirós. À noite tiveram a oportunidade de assistir à peça de teatro A Mentira, de Florian Zeller, em cena no Teatro Aberto. A atividade foi enriquecedora para os alunos, uma vez que lhes permitiu vivenciar uma experiência de ida ao teatro e possibilitou mobilizar conhecimentos relativos ao estudo do texto dramático, nomeadamente os que dizem respeito à encenação: luz, cenários, figurinos. A visita proporcionou ainda, ao longo dos dois dias, momentos de convívio entre todos que, com certeza, virão a ter um lugar no álbum de memórias de cada um dos alunos e professores.

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Desafio Global: o desenvolvimento sustentável Alunos do 10.º TD No âmbito da disciplina da Área de Integração, no estudo do tema: “Desafio Global: o desenvolvimento sustentável “, abordamos temas como o aquecimento global, as alterações climáticas, suas causas e consequências. Durante o período em que estávamos a abordar estas temáticas, ocorreu a 4 de março, um ciclone com o nome Idai, na região de Sofala em Moçambique. Este ciclone foi muito devastador e causou muitos estragos e muitas mortes. Neste sentido, e sensibilizados com este trágico acontecimento, a turma decidiu colaborar com a associação SOPRO, recolhendo bens (material escolar, roupas, cobertores, livros, etc.) para enviar para Moçambique. Fomos por todas as turmas da escola divulgar esta atividade, para que um grande número de alunos ajudasse nesta iniciativa. Alguns de nós colaboraram mais ativamente trazendo diversos bens. Esta atividade foi uma boa iniciativa e gostamos muito de poder ajudar as pessoas de Moçambique, ficando muito satisfeitos por contribuir para melhorar o seu bemestar.

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Preocupações Ambientais Em 1854 o grande Chefe dos Suquamish, mais conhecido por "Chefe Seattle", escreveu uma carta ao grande Chefe Branco de Washington, quando este quis comprar as suas terras e expulsar as tribos indígenas para 'Reservas' longe dos lugares que sempre amaram e respeitaram. A carta escrita por um Pele Vermelha, foi a mais bela Declaração sobre o meio ambiente (www.novaeraalvorecer.net/mensagem_seattle.htm). Em 1978 o escritor português Júlio Roberto respondeu ao Chefe Seatle, corroborando algumas das suas previsões (https://quefuturoparaoplaneta.blogspot.pt). Em 2019 os alunos da Escola Secundária de Barcelinhos, da Turma “Técnico de Desporto e Técnico de Turismo Ambiental e Rural – 11.º ano de escolaridade” – aceitaram o desafio e apresentaram as suas preocupações sobre o Mundo Atual… Ficam aqui os registos! Bom dia caros amigos, Somos da escola secundária de Barcelinhos e lemos as vossas cartas em 2019. Somos uns jovens que vivem num mundo em destruição, agonia e franca decadência, tal como o chefe Seattle previa. Já não se ouve o sopro do vento, os pássaros a cantar e já não se respira a natureza. Já não temos aquela capacidade que tu tinhas de observar a natureza, o sol, as nuvens sem nos cegarmos, já nem somos capazes de viver na natureza, vejam lá! Já não somos capazes de ir a uma praia e olharmos para o sol como tu fazias. Só lá podemos ir um bocadinho ao início ou ao final do dia, todos besuntados com protetores solares, chapéus, óculos de sol, camisolas, e paraquedas… E mesmo assim, arriscámo-nos a ficar doentes! Comparados a ti, somos muito diferentes: tu não tiveste automóvel, nem redes sociais, nem tecnologia, nem nada! Mas no fundo, sabemos que a tua sabedoria compensava isto tudo. E eras tão feliz, assim!

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Nos tempos de hoje vemos os rios com cores completamente diferentes das que tu viste. Deixamos de poder observar e apreciar o nosso próprio reflexo nas águas cristalinas que bailavam com os raios solares. Tu sabes lá o que é a música dos nossos tempos… Não precisavas… escutavas o zumbido dos mosquitos e os sons da natureza…. Infelizmente o barulho que nós ouvimos não se traduz num refúgio para nos confortar nos momentos em que estamos mais tristes. Ai nossos amigos, quem nos dera viver no V. tempo Seattle… Ruben, André e Xavier Olá Caros Amigos! Escrevemos esta carta como meros estudantes da Escola Secundária de Barcelinhos com apenas 16 e 17 anos, para vos informar do mundo atual. No nosso mundo temos tudo e mais alguma coisa…. Podíamos falar de mil e uma coisas, mas basta destacar os avanços da Tecnologias, as energias renováveis e a comunicação através das redes sociais. Aliás, temos o mundo nas nossas mãos, com um aparelhozito chamado telemóvel, que é quase uma extensão do nosso corpo. Imaginem vocês que a Medicina está tão evoluída que diariamente são descobertos novos tratamentos que curam doenças…. Também é verdade que todos os dias aparecem doenças novas, todas com uns nomes muito esquisitos e complicados de pronunciar... Não há bebé que nasça que fique imune às nebulizações…. Sabes, é que o ar que respiramos não é como o do teu tempo…. Andamos todos doentes, quanto mais não seja sentimo-nos ansiosos, sem tempo e com stress…. Pois, não sabem o que é o stress, pois não?! É uma espécie de correria entre o que se tem de fazer e o que se consegue…. Vivemos a correr e até já há crianças que são medicadas para poderem estar sossegadas e não chatearem ninguém, até porque ninguém tem paciência para crianças, nem para nada! Como há escassez dos recursos naturais, cada vez há mais e mais poluição industrial … E os automóveis? Havias de ver… são aos milhões…. Há cada vez mais degradações dos espaços verdes e das zonas

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protegidas! Imaginem vocês que a exagerada criação de vacas produz metano em quantidades alarmantes, que resulta no crescimento do efeito de estufa. Por outro lado, acreditamos que ainda somos capazes de tornar o mundo num sítio melhor. E agora? E que tal abrimos os olhos e deixarmos de destruir o nosso Planeta? Amigo (Chefe Seattle e Júlio Roberto), sim, tudo aquilo que disseram e descreveram está agora a acontecer e ninguém vos deu ouvidos. Será tarde demais para arrependimentos? Está na hora de fazer acontecer, mudem-se as pessoas, mudem-se as mentalidades, lute-se pelo bem do Planeta! Ana Longras, Eduardo Campos e Rúben Fernandes

Queridos amigos, Seattle e Júlio Roberto, Lemos as vossas cartas escritas em 1854 e em 1978. Somos três estudantes com 17 anos da Escola Secundaria de Barcelinhos, Barcelos.

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Seattle, a forma como tu descreveste a beleza da Natureza do teu tempo, é linda, maravilhosa…. Invejamos a sorte que tu tiveste, as pradarias verdes, os mares azuis e o ar que respiraste! Lamentavelmente, em 2019, vemos espécies da fauna e da flora a despedirem-se da face da Terra, e um dia somos nós que nos despedimos… Outra visão diária é o excesso de lixo nas praias. Muitos dos resíduos descartados propositadamente nas nossas praias prejudicam as belezas naturais e atrativas do nosso litoral. Sabemos que muitos desses resíduos não entram em decomposição e, como tal, deveriam ser depositados em contentores apropriados, e, posteriormente, reciclados e usados como matérias-primas. Desta forma, haveria redução da extração de recursos naturais o que, na nossa opinião, é fundamental para que não faltem recursos básicos para as futuras gerações, para os nossos filhos e netos... Por outro lado, os desastres ecológicos de grandes proporções como os constantes naufrágios de petroleiros causam a perda de biodiversidade no mar. Por muito que nos custe admitir, os culpados dos problemas ambientais somos nós! Nós é que temos uma intervenção direta e indireta que causam desequilíbrios no meio ambiente, comprometendo a qualidade de vida. Será que estes problemas tornarão impossível a vida humana no planeta nos próximos anos? Mas onde isto vai parar? Nós como cidadãos devemos descruzar os nossos braços e fazer a nossa parte, pois só assim os problemas, indubitavelmente, diminuirão tanto de frequência quanto de intensidade. E não nos podemos esquecer “Do saber vem a preocupação e da preocupação vem a mudança”. Ah! Meus queridos amigos! Como nós queremos voltar a viver num mundo saudável. Liliana Jardim; Mariana Ferreira; Tiago Sousa

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Olá caros amigos, chefe Seattle e Júlio Roberto, Somos três miúdos de 16 anos que ainda não têm uma perceção certa da vida e vivemos rodeados de dúvidas. Porém depois de lermos o texto do Chefe Seatle, temos a certeza que preferíamos viver na tua altura, com a natureza que viveste e com o ar que respiraste. Hoje temos tudo e não temos nada…. Deve ser tão natural viver com animais sem riscos de extinção, oceanos sem lixo e ar puro… Não vais acreditar, mas vivemos numa sociedade onde matar animais dá direito a medalhas; quanto mais petróleo houver no oceano, mais dinheiro ganham os donos dos petroleiros… Tudo é válido desde que haja lucro! Aliás, tudo tem um preço! Sinceramente, se pudéssemos fazer uma viagem permanente, escolhíamos o teu tempo, sem dúvida. É a nossa única certeza! Sem mais assunto Melhores cumprimentos! Renato, Luís e Rafael Caros amigos, Lemos as vossas cartas escritas em 1854 e 1978. Somos jovens do ano de 2019, conhecidos como Zé Manel, José Pedro e Francisco Gomes e vivemos no mundo da tecnologia, que é utilizada diariamente por cerca de 46% da população Mundial e 82% da população Europeia. Apesar da tecnologia apresentar bastantes potencialidades na medicina, na agricultura, na engenharia, (…), também tem muitos constrangimentos, como o sedentarismo mundial, o aumento da obesidade no mundo e a proliferação do desemprego. Vejam só que há uma coisa chamada Internet que permite às pessoas falarem umas com as outras sem estarem presentes…. Imagina que até podemos ter amigos virtuais… Porém, na realidade desconhecemos os nossos vizinhos e, às vezes, até mesmo quem está no quarto encostado ao nosso… Como vocês podem observar, o mundo mudou muito em relação ao vosso tempo. No vosso tempo o homem era mais justo, fiel… Nos dias de

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hoje é mais ganancioso, tendo como foco principal o dinheiro e mais dinheiro destruindo tudo e todos à sua volta. Ah, como nós queríamos viver no Vosso tempo! Zé Manel, José Pedro e Francisco Amigo Seattle e Júlio Roberto, Passados vários anos das vossas cartas, hoje, em pleno século XXI (2019), decidimos mostrar-vos, de forma sincera, como está o planeta Terra. Somos conscientes da realidade atual e, concordámos, de facto que, as paisagens da nossa natureza encontram-se cada vez mais degradadas, como assim foi mencionado nas vossas cartas: “Sou um homem de 1978 que vive num mundo, como tu previste, em decadência e destruição” (Júlio Roberto). Existem inúmeros comportamentos que podem comprometer a evolução saudável do ser humano. A título de exemplo, podemos mencionar os jogos eletrónicos que levam à retardação da evolução cognitiva dos nossos jovens e, à consequente presença de obesidade, pois os jovens mantém-se confinados dentro de espaços, sem sequer terem a capacidade de perceção como os teus povos tinham, Seattle. Sim, os teus povos eram capazes de ouvir o que mais ninguém, nos dias de hoje, é capaz de escutar: o nobre zumbido do mosquito, proporcionado pela vossa boa audição da natureza, algo que para nós, meros seres mecanizados, torna-se a maior das aptidões não adquiridas. Relembramos, uma vez mais, que os vossos povos não possuíam os bens materiais da nossa época e, mesmo assim, viviam pacificamente e felizes, respeitando a lei da natureza, ao contrário de nós, super-seres do século XXI, que nos contentamos com guerras e assistimos de forma confortável nos nossos sofás, à destruição dos ecossistemas e dos nossos irmãos. E as taxas horrendas de suicídio, Seattle? E as elevadas estatísticas que apontam para um registo inexplicável de depressões por todo o mundo, Júlio? Será que tudo isto tem por reflexo a evolução monstruosa e descontrolada que o nosso, outrora humilde planeta, teve? Cláudia, Andreia e Juliana

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Tech Party

Realizou-se, no dia treze de março, a 1ª edição da TechParty, um evento para a demonstração de tecnologias emergentes e torneios de vários jogos. Esta atividade foi organizada pelo Subdepartamento de Tecnologias e pelos alunos do 12.º IG do curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão.

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Com a realização deste evento, todas as turmas da escola tiveram oportunidade de conhecer os líderes da indústria mundial nos segmentos consolas, títulos e novos dispositivos, com destaque para as realidades virtuais e imersivas. Houve espaço para experimentar simuladores, visitarem espaços temáticos com jogos tradicionais e ainda uma área de museu. Também foi possível testar a condição física com ergómetros. Os torneios de FIFA e CS-GO, que decorreram ao longo de todo o dia, contaram com a participação de alunos de diferentes anos de escolaridade, tendo-se conseguido envolver as diferentes faixas etárias que frequentam a escola. Esta 1.ª edição surgiu numa versão mais alargada, na sequência de edições anteriores da LanParty, com a intenção de se continuar com a realização de torneios de jogos, mas também de se proporcionar aos alunos a possibilidade de adquirirem conhecimentos sobre novas tecnologias.

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Concurso "Sobremesas natalícias" A Escola Secundária de Barcelinhos lançou o desafio, a todas as turmas da escola, para participar no concurso "Sobremesas Natalícias". O resultado está à vista, belíssimas mesas onde não faltou a alegria e excelentes doces e petiscos. Esta iniciativa tinha como objetivo promover o convívio entre todos os elementos da comunidade escolar. Turmas vencedoras: 1º Classificado- Turma 9ºA 2º Classificado - Turma 10ºIG 3º Classificados - Turmas 12ºTR e 7ºB

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Concurso Up Cávado - “Empreendedorismo nas escolas” Professora Stella Rodrigues E afinal, como é? O que se faz nesta Escola vale também no exterior? Claro que sim. Nalgumas vertentes já sabíamos, na robótica, no desporto e em outras iniciativas. E em ideias empreendedoras? Aquelas que podem de alguma forma revolucionar o mercado e representar um ganho para a sociedade?

E foi neste espírito que a Escola alinhou, pela 1.ª vez, o ano passado, no concurso “UP Cávado - concurso de ideias de jovens empreendedores”. Um concurso que, em várias fases, vai selecionando as ideias de projeto apresentadas a nível municipal, a nível concelhio e transfronteiriço (Espanha). As ideias dos nossos alunos da turma do 12.º ano de Turismo Ambiental e Rural foram muito bem cotadas e um dos projetos chegou à grande final merecendo mesmo a especial atenção da Câmara Municipal de Barcelos- o projeto “Gear Future”. Entusiasmada com o nível de sucesso alcançado e a motivação insuflada nos nossos alunos, a Escola, este ano letivo, tornou-se mais afoita. Alinhou, na 2.ª edição

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deste concurso, com as ideias de dois cursos, o de Informática de Gestão (12.º ano) e o de Turismo Ambiental e Rural (10.º e 12.º anos). Para grande alegria dos nossos alunos, 6 projetos foram selecionados, 4 de Turismo Ambiental e Rural e 2 de Informática de Gestão. Dia 21 de maio, a Escola irá à fase municipal com as suas extraordinárias e inovadoras ideias! Os projetos selecionados são: de Informática de Gestão, do 12º, “O Celinho - Galo Robot” e o “(Mais)Município Online”, de Turismo Ambiental e Rural, do 12.º TR, o “Mel e Azeite”, o “Galo Trip”, o “BusCelos (Autocarro-Restaurante)” e, do 10.º TR, o projeto “CBT – Cultural Bike Trail (Barcelos)”. Este é o nível de empenho e de entusiasmo que se espera desenvolver nos nossos jovens para que se tornem cidadãos ativos e responsáveis, que possam olhar os seus empreendimentos como oportunidades de aprendizagem, contribuições à sociedade e realizações pessoais.

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"Fake News" Professoras Angelina Barbosa e Florinda Michão No dia 23 de abril a turma do 10º IG recebeu um grupo de estudantes do Curso Ciências da Comunicação da Universidade do Minho que desenvolveu a atividade "Não gostamos de (notícias) falsas", cujo objetivo central consistiu na instrução dos alunos sobre a temática "fake news".

Neste sentido, foi explicado aos alunos o que são "fake news" e os perigos subjacentes às mesmas. Para pragmatizar este tema foi explicado que as imagens também podem ser consideradas "fake news" e mostrados vários exemplos ilustrativos desta realidade. De seguida, com a participação ativa dos alunos, debateram-se perspetivas sobre o futuro destas notícias/imagens e explicitadas as estratégias para que os alunos possam facilmente identificar "fake news" e estarem mais informados sobre este tema tão polémico e atual. Por último, foram realizados testes, sob a forma de Kaoots, que permitiu de forma interessante, lúdica e dinâmica, aferir que a mensagem tinha sido bem-recebida pelos alunos, que mostraram agrado por participarem na atividade.

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Dia Mundial da Poesia, da Árvore e da Floresta Floretas – Uma riqueza a proteger dos incêndios No dia 21 de março, a turma B do sétimo ano organizou uma atividade subordinada ao tema: Florestas – uma riqueza a proteger dos incêndios. Os alunos apresentaram, na biblioteca escolar António Ferraz, o projeto que desenvolveram, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. O grande objetivo do projeto foi aumentar o conhecimento sobre a floresta e sobre um problema nacional que a afeta e coloca em risco – os incêndios. O dia foi selecionado para, simultaneamente, comemorar o Dia Mundial da Árvore, o Dia Mundial da Floresta e o Dia Mundial da

Poesia. A turma preparou uma pequena exposição com os seus trabalhos, apresentou uma palestra sobre a temática e promoveu um jogo didático para todos os alunos do sétimo ano de escolaridade. Desta forma, os alunos procuraram compreender melhor a realidade, sensibilizar os colegas para terem agora e no futuro capacidade de agir e intervir corretamente. Hasteou-se a bandeira da Ecoescolas e a plantou-se uma árvore no espaço exterior.

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Amnistia Internacional - Maratona de Cartas Mais uma Maratona de Cartas dinamizada pelos nossos alunos nas aulas de Cidadania, envolvendo a comunidade escolar.

Sob orientação da Professora Alexandra Vieira, foram recolhidas 575 assinaturas para juntar aos milhares de outras conseguidas em várias escolas de Portugal e do mundo. Este ano foram tratados cinco casos, exclusivamente relativos a mulheres defensoras dos Direitos Humanos que viram as suas vidas fortemente ameaçadas. Estas Mulheres desafiaram os padrões normativos e discriminatórios ao contestarem leis, práticas corruptas, uso abusivo de força, entre outras violações de direitos humanos. Conheça os 5 casos selecionados para este ano www.amnistia.pt/euassino.

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Projeto Clube de Leitura Neste ano letivo, tem sido desenvolvido um projeto que se pretende alargar a todos os alunos da Escola. Com duas turmas do oitavo ano envolvidas, foi criado um momento de leitura semanal em que os alunos escolhem o seu livro, selecionam um local para ler, e no final da leitura apresentam a obra aos colegas de turma. Os dias de sol o espaço escolhido foi ao ar livre, mas com a chuva e o frio foi necessário recolher à Biblioteca da Escola. Em simultâneo, resultante de alguma falta de obras na Biblioteca da Escola que interessassem aos alunos, foi solicitado apoio a Bibliotecas Públicas, Câmaras Municipais e outras entidades de forma a enriquecer o acervo a disponibilizar aos alunos e à restante comunidade educativa. Foram recebidos mais de 1500 novos títulos que em muito alargaram a possibilidade de escolha de todos. Um agradecimento especial a todos os colegas que participaram nesta recolha. Agradecimento às instituições que se listam: Lusodidacta, Leya, Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, Biblioteca Municipal de Coruche, Biblioteca Municipal de Alcobaça, Câmara Municipal de Espinho, Biblioteca Municipal Vicente Campinas, Câmara Municipal de Odivelas, Biblioteca Municipal Albano Sardoeiro, Biblioteca Municipal

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Albano Sardoeiro, Biblioteca Municipal Almeida Garrett, Porto Editora, Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, Câmara Municipal de Cantanhede, Câmara Municipal de Loulé, Biblioteca Municipal de Montemor-o-Velho, Biblioteca Municipal de Fátima, Câmara Municipal de Sousel, Biblioteca Nacional de Portugal, Câmara Municipal de Lousada, Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro, Biblioteca Municipal Lídia Jorge. Satisfeitas as necessidades de títulos, era ainda essencial criar um espaço de leitura informal para os alunos. Surgiu a Multiteca. Aproveitando o espaço do Polivalente dos alunos, que se afigurava pouco apelativo, foi necessário unir forças e vontades para “dar a volta” ao problema. A Associação de Estudantes, primeiro, e a Associação de Pais, logo de seguida, declararam o seu interesse e empenho na reformulação do espaço. Cada um assumiu as suas obrigações e o espaço nasceu; com ele um cantinho de leitura onde os alunos podem, agora, escolher o seu livro, ler, levar para casa, trazer um ou outro livro parado em casa para partilhar com os colegas. Mas principalmente nasceu o espaço que os alunos mereciam: um local de convívio. Obrigado e parabéns a todos.

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Visita ao Parque Biológico de Gaia Professora Celeste Aires Para sensibilizar os alunos para a importância da biodiversidade os alunos do 8.º ano visitaram o Parque Biológico de Gaia, onde contactaram com variadíssimas espécies, algumas protegidas dado a sua vulnerabilidade atual na natureza. O contacto com este ambiente sensibiliza e responsabiliza os alunos para comportamentos mais ecológicos, aumentando o seu leque de informação relativamente à fauna local.

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Fitur 2019 – Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural do 12º ano Professora Sandra Martins Diretora de curso do 12ºTR,

Pelo quarto ano consecutivo, a nossa escola levou a turma finalista do Curso de Técnico de Turismo Ambiental e Rural a visitar a maior feira internacional de Turismo da Península Ibérica e uma das maiores da Europa – a FITUR. A Feira Internacional de Turismo de Madrid, que decorreu de 23 a 27 de janeiro de 2019, é o ponto de encontro global dos profissionais do setor e a feira líder para os mercados recetores e emissores ibero- mundiais, constituindo um cenário privilegiado para a indústria turística global. É neste ambiente de alegria, cor, negócios a fervilhar e com os “olhos do mundo” postos neste local, que os nossos alunos desfrutaram de um dia diferente e deslumbrante, que acabou por constituir um verdadeiro

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laboratório real de conteúdos e de ferramentas abordadas ao longo destes três anos do curso. O que pode ser comprovado pelas temáticas da Fitur 2019, que recaíram, mais uma vez, não só no Turismo Sustentável, mas também em temas como a Fitur Shopping, a Fitur Salud, a FiturTech (área tecnológica) e ainda na Fitur Know How (direcionada para a gestão empresarial).

A turma finalista do Curso de Turismo Ambiental e Rural fruiu ainda da oportunidade de conhecer o monumental e precioso património cultural das cidades de Madrid, Salamanca e Toledo, numa viagem maravilhosa de três dias (de 25 a 27 de janeiro), que visou igualmente sensibilizar os nossos alunos para a importância da cultura como forma de promover os valores universais da paz, da solidariedade e da dignidade humana. O desenvolvimento científico e tecnológico só faz sentido se assente no desenvolvimento sustentável.

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Oficina: Valorização dos produtos endógenos Professora Carminda Abreu

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Segundo o programa da disciplina de Ambiente e Desenvolvimento Rural (ADR), o técnico de Turismo Ambiental e Rural deve adquirir conhecimentos e técnicas que lhe permitam ser um agente de intervenção no desenvolvimento sustentado e harmonioso da região respeitando o ambiente, o património, a cultura e as especificidades locais e regionais. Neste sentido, as visitas de estudo e as oficinas permitem ao aluno ter uma perceção de toda a organização necessária à realização de uma tarefa, assim como ao potencial lúdico/turístico que associará à mesma. Assim, no final do ano letivo a turma do 12ºTR realizou uma oficina para promover os produtos regionais, divulgando também os processos de produção, bem como os seus produtores. O tema da oficina baseou-se na escolha de um produto regional, associado aos costumes e tradições da terra. Esta iniciativa foi também dirigida para as turmas do 9º ano da escola, com o objetivo de divulgar a oferta formativa da escola. Com todas estas iniciativas, a turma demonstrou uma enorme evolução na aprendizagem de conhecimentos e na aquisição de competências técnicas, que foram fundamentais para o desenvolvimento da PAP.

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Dia da água e da floresta Professora Celeste Aires Os alunos de 7º ano na disciplina de Cidadania e desenvolvimento desenvolveram diversos trabalhos de pesquisa sobre os oceanos e as florestas, coordenados pelas docentes da disciplina e em colaboração com o projeto Eco-Escolas. Houve em sala de aula exposição e debate do tema “Os microplásticos nos oceanos”, pela coordenadora do projeto Eco-Escolas. Houve também uma exposição realizada pelo Docente Domingos Silva sobre “A história do passado e o presente do rio Cávado. Estes assuntos motivaram os alunos para a realização de trabalhos que foram inseridos no dia 22 de março, dia Mundial da Água, pela turma do 7.º ano que os apresentou na biblioteca da escola, com orientação da docente Nair Marques para os restantes alunos de 7.º ano e 8.º C.

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Enquadrado também da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, no âmbito igualmente da Eco-escolas, a turma do 7.º apresentou trabalhos realizados por eles aos restantes alunos de 7.º ano e a turma profissional de Turismo Ambiental e Rural. O dia escolhido para esta atividade foi o dia comemorativo da Floresta, 21 de março. Neste dia içou-se a bandeira da EcoEscolas com a presença de membros da direção da escola, plantando-se uma árvore como simbologia deste dia.

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O Dia Mundial da Poupança Professora Joaquina Fonseca O Dia Mundial da Poupança celebra-se a 31 de outubro. A ideia de criar uma data especial para promover a poupança surgiu em 1924, durante o primeiro Congresso Internacional de Economia, em Milão. O objetivo é alertar os consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e pôr algum dinheiro de lado para acautelar situações de sobre-endividamento.

Para comemorar esta data a DECO veio à Escola Secundária de Barcelinhos para uma Consumer.Talk, “ABC da Poupança”, em que participaram, entre outros, os alunos das turmas de Ciências Socioeconómicas. Paralelamente foi desenvolvida uma atividade para toda a comunidade educativa que visava sensibilizar os alunos para a importância da poupança. Para tal, foi criado um vídeo e outros materiais, pelos alunos da turma do 12.º ano, do Curso de Ciências Socioeconómicas, com vista a consciencializar para a importância da poupança, com várias dicas em diferentes vertentes.

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Reciclagem decorativa Professora Celeste Aires Com o apoio da Câmara Municipal de Barcelos a ACIB lançou o desafio de reciclar pneus, usando-os como floreiras. Foi assim inserido no plano de ação da Eco-Escolas este projeto que teve o apoio de várias turmas do 7.º ano, 8.º A, 8.º D, o Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural do 10.º ano e o Clube de Voluntariado. Com a contribuição dos alunos e depois de devidamente identificadas, as floreiras foram colocadas no centro histórico da cidade de Barcelos, sendo um adereço que veio abrilhantar as festas da cidade “Festa faz Cruzes”.

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O Dia Mundial dos Direitos do Consumidor Professora Joaquina Fonseca

No dia 15 de março celebra-se o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor. Data icónica para recordar os enormes avanços verificados na proteção dos direitos do consumidor, um pouco por todo o mundo desde 1962. O Dia Mundial dos Direitos do Consumidor foi instituído por John F. Kennedy, ex-presidente dos Estados Unidos da América, precisamente a 15 de março de 1962. Kennedy defendeu os quatro direitos fundamentais dos consumidores: direito à segurança, direito à informação, direito à escolha e direito a ser ouvido. Em Portugal, os direitos do consumidor encontram-se consagrados na Constituição da República Portuguesa e na Lei de Defesa do Consumidor (lei 24/96 de 31 de julho). Para assinalar esta data foram desenvolvidas diversas atividades dinamizadas pelo Departamento de Ciências Socioeconómicas e direcionadas a toda a comunidade educativa com o objetivo de promover a educação do consumidor e permitir o acesso a informação que torne a decisão do consumidor mais criteriosa e consciente, bem como aprofundar as competências do consumidor, permitindo-lhe intervir num sistema socioeconómico e cultural, consciente dos seus direitos e deveres.

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Projeto PES Professora Joana Esteves, Coordenadora do Projeto de Educação para a Saúde

“Educar para a saúde consiste em dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental, bem como a saúde dos que os rodeiam, conferindo-lhes assim um papel interventivo” http://dge.mec.pt/educacao-para-saude As escolas são um dos meios mais propícios à transmissão de conhecimentos, desenvolvimento de espírito crítico e mudanças de atitudes. É tendo esta ideia por base que a Escola Secundária de Barcelinhos desenvolve o Projeto de Educação para Saúde, através da realização de várias atividades promotoras do bem-estar de toda a comunidade. A tomada de decisão e as opções realizadas são fulcrais na nossa saúde e bem-estar. Logótipo PES Este ano, para além das várias atividades, o PES, com a colaboração de várias pessoas e entidades, tentou inovar. Deu-se imagem ao projeto, com a criação do logótipo pelo professor Francisco Furtado, e criou-se o Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIAA), em colaboração com a UCC Barcelinhos do ACES Barcelos Esposende. Este gabinete encontra-se localizado na sala 50 do Bloco A, tal como foi divulgado no folheto e marcadores criados para o efeito. O GIAA é um espaço para os Mapa de conceitos PES alunos, onde se desenvolvem ações

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de informação, educação e comunicação, incluindo a educação sexual em contexto escolar. A enfermeira Cátia Santos, da UCC de Barcelinhos, está disponível uma vez por semana para esclarecer e ajudar os discentes e não discentes, mostrando ainda disponibilidade para, em caso de necessidade, vir à escola noutras datas. Este espaço preza o atendimento anónimo e confidencial, assegurado por profissionais com formação nas áreas de saúde e educação sexual, permitindo o acesso a informação e o encaminhamento para serviços que permitam dar respostas adequadas a cada caso. Durante este ano letivo foram assinaladas quatro datas comemorativas importantes para a saúde: - o dia dezasseis de outubro foi assinalado com um almoço saudável na cantina da escola, o Dia da Alimentação; a dezassete de novembro realizou-se uma palestra sobre a importância de não fumar, no Dia do Não Dia da Alimentação

Fumador; - no dia vinte de março assinalou-se o Dia da Felicidade, com a criação de vários pontos alusivos à data;

Dia do Não Fumador

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- no dia sete de abril, Dia Mundial da Saúde, decorreu, na biblioteca António Ferraz, uma palestra realizada pelo agente principal Rodrigues, da Escola Segura, sobre riscos e perigos durante a viagem de finalistas Dia Mundial da Saúde

O PES aderiu ainda à iniciativa “Eu sou…Eu vou”, da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC). Esta iniciativa, com a duração de três anos, visa consciencializar para o que cada um de nós pode fazer na luta contra o cancro. Foi construído um painel com os autocolantes “Eu sou… Eu vou”, fornecidos pela LPCC, contendo frases inspiradoras escritas pelos alunos. No dia oito de março assinalou-se o Dia Mundial da Mulher, tendo sido tiradas fotografias Dia da Felicidade segurando em frases alusivas à igualdade de direitos. Todas as atividades foram divulgadas no facebook do Programa de Educação para a Saúde (https://www.facebook.com/pesbarcelinhos/), assim como no facebook da Escola Secundária de Barcelinhos (https://www.facebook.com/SecundariaBarcelinhos/).

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Tal como é referido no novo referencial de Educação para a Saúde “A Promoção e Educação para a Saúde (PES) em meio escolar é um processo contínuo que visa o desenvolvimento de competências das crianças e dos jovens, permitindo-lhes confrontarem-se positivamente consigo próprios, construir um projeto de vida e serem capazes de fazer escolhas individuais, conscientes e responsáveis”. A Escola Secundária de Barcelinhos vai continuar a promover a Educação para a Saúde, contribuindo para a mudança de comportamentos e atitudes em todos os elementos da sua comunidade educativa.

Dia Mundial da Mulher

Painel “Eu sou… Eu vou “

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Alunos do Clube de Robótica sagram-se Campeões Nacionais de Robótica mais uma vez e apuram-se para duas competições internacionais Professor Rui Batista, Coordenador do Clube de Robótica

Os alunos do Clube de Robótica da Escola Secundária de Barcelinhos venceram a liga de busca e Salvamento Simulação do Festival Nacional de Robótica. A equipa constituída por Roberto Figueiredo (um ex-aluno que continua a participar nas atividades do clube) e Ruben Fernandes (aluno do 12º B), apurou-se desta forma para o Campeonato Mundial de Robótica - RoboCup2019, em Sydney, na Austrália de 2 a 8 de julho de 2019.

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Outra equipa do Clube de Robótica, constituída pelos alunos Júlio Faria e Luís Anjo, do curso de Técnico de Informática de Gestão, participou na liga OnStage e apurou-se para o Euro RoboCupJunior, em Hannover, na Alemanha, de 20 a 24 de junho. As duas equipas foram acompanhadas pelos professores Rita Maio e Rui Baptista A prestação dos alunos no Festival Nacional de Robótica foi de grande nível e prova que estes alunos têm boas competências na área da mecânica eletrónica e programação. A Robótica é ca da vez mais uma área de grande atualidade científica e técnica e tem muitas saídas profissionais para o mundo do trabalho. O Festival Nacional de Robótica decorreu em Gondomar, de 25 a 28 de abril e foi organizado pelo INESC TEC e pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Este evento, que se realiza em Portugal desde 2001, envolveu cerca de 600 participantes de várias escolas e universidades de todo o país, distribuídos por várias categorias. O objetivo principal do FNR é a promoção da Ciência e da Tecnologia junto dos jovens dos ensinos básico, secundário e superior, bem como do público em geral, através de competições de robôs. Incluiu várias ligas de competição, nomeadamente, Busca e Salvamento Júnior, Dança Júnior, Futebol Robótico Júnior, Condução Autónoma, Futebol Robótico Médio, FreeBots e Robot@Factory.

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Dia mundial da Bolota e da floresta autóctone Professora Celeste Aires No âmbito do projeto Eco-escolas foram realizadas diversas atividades no inicio do ano letivo, enquadradas dos temas escolhidos para este ano, nomeadamente “O mar” e “As florestas”.

Comemorou-se o Dia Mundial da Bolota, 10 de novembro, realizando-se sementeiras deste fruto, pelos alunos do 7.º e 8.º anos. Os alunos foram sensibilizados para a importância desta e outras árvores autóctones, decorrendo debates nas aulas de Ciências Naturais.

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No dia 23 de novembro, dia mundial da Floresta Autóctone, decorreu uma palestra proferida por um engenheiro florestal, sobre a importância desta floresta e sobre diversas formas de a protegermos, bem como de tudo que dela podemos obter, nomeadamente, uma forma de combate aos incêndios.

Os alunos do curso profissional confecionaram pão de bolota e criaram cartazes alusivos ao tema, anunciando este evento, cujo público alvo foram os alunos de 10.º ano e de 8.º ano.

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Resulima visita a Escola Professora Celeste Aires A Resulima visitou a escola e num jogo interativo alertou e ensinou os alunos de 8.º ano a importância de reciclar e proteger o planeta, tornando-o sustentável para que as gerações futuras ainda possam usufruir dele.

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Dia Mundial das Zonas Húmidas Professora Celeste Aires O dia Mundial das Zonas Húmidas foi lembrado com uma visita de estudo ao estuário do rio Cávado em Esposende, participando as turmas de 10º A e B. A visita foi orientada pelo monitor do parque iniciando-se com uma visita ao Museu Marítimo de Esposende e terminando na restinga de Ofir. Esta saída envolveu o Clube de EcoEscolas.

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Visita ao Geoparque de Arouca Professora Celeste Aires

O património geológico de Portugal é um valor muito importante e inserido no programa de Eco-escolas, como tal, foi planeado com o objetivo de valorizar esta área tão rica e importante do nosso país, que os alunos de 10.º ano do curso científicotecnológico visitaram o Geoparque de Arouca, os Passadiços do Paiva e também o Museu Geológico de Lisboa. Estas visitas enquadraram-se nos conteúdos programáticos da disciplina de Geologia, o que foi bastante enriquecedor e um momento de partilha de conhecimento e fortalecimento de relações entre todos os membros da comunidade escolar envolvidos.

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BTT-XCO 2019

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Onda 5 Cumes Jovem No dia 29 de setembro, a preceder o grande evento Barcelense “5 Cumes”, a equipa de BTT da Escola Secundária de Barcelinhos participou no “Onda 5 Cumes Jovem”, organizado pela Associação Amigos da Montanha, parceiros e amigos da nossa escola. Aliás, mais do que isso: a nossa equipa, em representação da Escola Secundária de Barcelinhos e sob liderança do professor Liberto Reis, ficou responsável pelo processo organizativo, em estreita articulação com várias pessoas e entidades. Num passeio de bicicleta com cerca de 70 participantes e concentração na Avenida da Liberdade, proporcionamos uma tarde fantástica de BTT, percorrendo vários trilhos e estradas do concelho, em pleno convívio e partilha de experiências. No final, houve tempo para um pequeno lanche e fotos de grupo, tendo ficado a sensação de dever cumprido e de boas perspetivas para o futuro.

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Atividade interna de BTT do Desporto Escolar Apresentação dos projetos “BARCELOS SOBRE RODAS” e “PROGRAMA NACIONAL DE CICLISMO PARA TODOS – O CICLISMO VAI À ESCOLA” No dia 19 de novembro, segunda-feira, a Escola Secundária de Barcelinhos organizou uma Atividade Interna de BTT do Desporto Escolar, complementada pela apresentação dos projetos “Barcelos Sobre Rodas” e “Programa Nacional de Ciclismo para Todos – O Ciclismo Vai à Escola”. A Atividade decorreu durante toda a manhã e foi distribuída por 3 espaços: Biblioteca Escolar, com a apresentação dos projetos referidos; Espaço desportivo exterior e circuito de BTT-XCO, com demonstrações dos grupos-equipa do Desporto Escolar daquela modalidade; Espaço desportivo interior, utilizado para a aplicação das observações dos percursos de destreza (gincanas nível I e nível II) aos alunos dos 7ºs anos. Houve ainda tempo para um coffee break, cortesia da Direção da ES Barcelinhos. Na apresentação dos projetos usaram da palavra a Vereadora da C.M. Barcelos, Armandina Saleiro; Hélder Ferreira em representação da Federação Portuguesa de Ciclismo; o Coordenador Local do Desporto Escolar – Braga, Luís Covas; o Diretor da escola anfitriã e o professor responsável pelos projetos, António Carvalho e Liberto Reis. A plateia foi preenchida pelo Presidente do Conselho Geral da ES Barcelinhos, Presidente da Junta de Freguesia de Barcelinhos, Coordenador do Subdepartamento de Educação Física e Coordenador do Desporto Escolar da ES Barcelinhos, por Diretores de agrupamentos de escolas de Barcelos que farão parte integrante do processo, professores e alunos, comunicação social, e outros convidados interessados na temática. Ligeiramente atrasado por ter estado a dar

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uma entrevista à RTP, o Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, fez questão de comparecer na iniciativa e testemunhou toda a dinâmica empregue pela ES Barcelinhos em torno do ciclismo. Relativamente aos projetos apresentados, o “Barcelos Sobre Rodas” está relacionado com a recente vitória da ES Barcelinhos no Orçamento Participativo Escolar – Concelhio, e o “Programa Nacional de Ciclismo para Todos – O Ciclismo Vai à Escola” referese ao protocolo estabelecido entre a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Direção Geral da Educação – Coordenação Nacional do Desporto Escolar, num projeto-piloto nacional constituído por 7 agrupamentos de escolas / escolas não agrupadas, do qual a Escola Secundária de Barcelinhos foi convidada a fazer parte. Os dois projetos vão, sinergicamente, operacionalizar diversas dinâmicas relacionadas com as atividades velocipédicas direcionadas à população escolar do concelho de Barcelos: aplicação de inquéritos; aplicação de gincanas que servirão de contraste aos inquéritos; processo de ensino-aprendizagem do padrão motor “andar de bicicleta”; organização de ações de formação para professores e treinadores; organização de cursos de comissários para alunos do Desporto Escolar; organização de cursos de mecânica internos; organização de passeios de bicicleta em trajetos organizados casa-escola-casa; participação em eventos de ciclismo abertos à comunidade; entre várias outras iniciativas previstas. Destaque para a visita a 16 escolas do primeiro ciclo dos 9 agrupamentos do concelho de Barcelos, onde ainda no presente ano

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letivo serão aplicados os questionários e as gincanas preconizadas pelo projeto PNCpT – O Ciclismo Vai à Escola, ficando em aberto a continuidade do projeto e novas dinâmicas para futuros anos letivos.

O professor responsável, Liberto Reis, referiu que para a Escola Secundária de Barcelinhos, o Desporto Escolar serve de alavanca a todo o processo, revelando-se fundamental para a sustentação de todas as iniciativas que gravitem em torno das atividades velocipédicas, razão pela qual fez parte integrante dos materiais adquiridos com o prémio do projeto “Barcelos Sobre Rodas”. Ainda no domínio do prémio ganho por este último projeto, a Escola Secundária de Barcelinhos muniu-se de uma diversidade de materiais que servirão os propósitos das visitas às escolas do 1º ciclo e dos grupos-equipa do Desporto Escolar, designadamente, bicicletas ajustadas às várias faixas etárias, capacetes, materiais para mecânica e manutenção, brindes surpresa para os alunos do 1ºciclo a visitar, material promocional e de divulgação, equipamentos para treinos e competições, rolos de treino, acessórios para acondicionamento, entre outros.

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Barcelos Sobre Rodas / Programa nacional de ciclismo para todos – O ciclismo vai à Escola Com o projeto “Barcelos Sobre Rodas”, sob responsabilidade da Escola Secundária de Barcelinhos, pretende-se desenvolver estratégias e estabelecer parcerias que permitam sensibilizar, formar, promover e desenvolver as atividades velocipédicas, através de dinâmicas diversificadas, mas que, em conjunto e devidamente articuladas, concorram para a criação de hábitos de utilização da bicicleta em vários contextos (quotidiano, recreativo ou desportivo) com qualidade e em segurança. “Barcelos Sobre Rodas” articula com o “Programa Nacional de Ciclismo para Todos – O Ciclismo Vai à Escola”, numa parceria protocolada entre a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Coordenação Nacional do Desporto Escolar. Em 2019 foram realizadas 16 ações-visita a escolas do 1ºCiclo dos 9 Agrupamentos de Escolas do Concelho de Barcelos, precedidas pela aplicação de inquéritos, podendo os interessados dar continuidade ao processo de ensino-aprendizagem / aperfeiçoamento na Escola Secundária de Barcelinhos, em data e horário definido mediante marcação. Objetivos / Competências das ações-visita: - Aferir e contrastar com os inquéritos aplicados previamente, o nível do padrão motor "andar de bicicleta" da população escolar do 1ºciclo; - aumentar o número de alunos a saber andar de bicicleta; - promover as atividades velocipédicas, enquanto estratégia fundamental para a sustentabilidade ambiental, diminuição da pegada ecológica, mobilidade suave, e estilos de vida saudável; - Divulgar e promover a ES Barcelinhos, como escola amiga do ambiente e impulsionadora de novas dinâmicas;

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- Operacionalizar os projetos "Barcelos Sobre Rodas" e "PNCpT - O Ciclismo Vai à Escola".

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BTT - Trilho dos Moinhos 2019 No dia 24 de fevereiro, a equipa de BTT da Escola Secundária de Barcelinhos resolveu sair da sua zona de conforto (treinos e competições no âmbito do Desporto Escolar) e participar numa atividade aberta, designada por “Trilho dos Moinhos”, sob responsabilidade organizativa da Associação Amigos da Montanha. Foi um dia diferente e entusiasmante, com os nossos alunos-atletas a realizarem um percurso de longa distância (45km) e com um desnível positivo acumulado a rondar os 800m, caraterísticas bem distintas das habituais. Foi um bom treino, com caráter competitivo, onde cada um imprimia o ritmo que se sentisse mais confortável. Houve de tudo: convívio, diversão, passeio, treino, competição, reforços alimentares, promoção e divulgação, empenho, responsabilidade, entre muitos mais adjetivos que traduzem a excelente forma com que a nossa equipa assumiu esta participação. A edição do Trilho dos Moinhos de 2019 teve a participação de cerca de 1.400 BTTistas e foi mais uma excelente oportunidade para nos mostrarmos à comunidade geral. Muitos foram os curiosos que perguntavam o contexto da nossa presença... foi, sem dúvida alguma, uma aposta ganha!

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Barcelos acolheu a 2.ª Prova do Circuito Regional e Campeonato Regional de BTT do Desporto Escolar Escola Secundária de Barcelinhos liderou a organização do evento Mais um ano letivo, mais um evento desportivo com excelência organizativa da Escola Secundária de Barcelinhos. O slogan “mais do que uma prova de BTT...” colocado nos meios promocionais não foi deixado ao acaso, assistindo-se a uma aprimorada iniciativa desta escola, que já é uma referência no BTT do Desporto Escolar a nível nacional. No passado sábado, dia 23 de março, decorreu no Centro Hípico Irmão Pedro Coelho, Areias de Vilar – Barcelos, a 2ª Prova do Circuito Regional de BTT do Desporto Escolar, que acumulou a função de Campeonato Regional da modalidade. Às 8h da manhã já era grande a azafama de veículos, e até às 15.30h o espaço esteve repleto de crianças e jovens BTTistas que, num notório aumento de popularidade da modalidade, tentavam a sua melhor prestação desportiva em defesa das cores da escola que representam. Muitos foram os familiares, amigos e amantes da modalidade que se deslocaram para os apoiar. Marcaram presença 21 escolas da região Norte com a modalidade, num total de 26 grupos-equipa e cerca de 350 alunosatletas. Foram criados 2 percursos, designados por percurso pequeno (3km) e percurso grande (3,8km), em circuito totalmente fechado, com níveis de dificuldade e número de voltas ajustados aos diferentes escalões/géneros. A manhã foi destinada à parte competitiva, tendo-se realizado 4 corridas (Infantis A, Infantis B, Iniciados e Juvenis), sendo o período da tarde preenchido com um programa social realizado no salão de eventos, composto por almoço, atuação de artistas convidados e cerimónia de entrega de prémios.

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Em entrevista ao Correio do Minho, o professor Liberto Reis, responsável pelo BTT da Escola Secundária de Barcelinhos e Coordenador Nacional da Modalidade, revelava-se muito satisfeito com o resultado do evento e considerou-o como referência para a escola anfitriã e para o Desporto Barcelense. “É um prémio para os alunos da escola que regularmente se empenham nos treinos, e para a Direção Executiva que tudo tem feito para proporcionar as condições de trabalho necessárias ao desenvolvimento de um projeto sustentado, capaz de cativar alunos à prática de uma modalidade com caraterísticas muito próprias e diferentes das modalidades tradicionais”.

Pelo quarto ano consecutivo, a Escola Secundária de Barcelinhos organizou uma prova de BTT Escolar, repetindo a opção do ano anterior pela sua realização no Centro Hípico de Areias de Vilar, Barcelos. Apesar de acarretar maiores dificuldades organizativas devido à distância ao estabelecimento de ensino, o professor Liberto Reis considera que este local reúne melhores condições para a prática da modalidade, seja pelas condições de

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segurança que proporciona a todos os participantes, seja pelas características dos percursos. O docente salientou que para a Escola Secundária de Barcelinhos, depois do sucesso das três edições anteriores, o convite da DGESTE-DSRN para organização do evento é motivo de orgulho e estímulo para continuar a dignificar a modalidade, a escola, as entidades congéneres e a cidade de Barcelos, devendo ser interpretado como um sinal de confiança na capacidade de trabalho da escola e da equipa organizadora, que contou com a fundamental e determinante colaboração de várias pessoas, entidades, instituições, marcas e empresas. Liberto Reis fez questão de enaltecer a colaboração dos cerca de 60 voluntários da Escola Secundária de Barcelinhos (alunos, professores e auxiliares) que participaram na organização do evento.

Resultados individuais: Infantis A Masculino: 1ºclass. = João Vigário (EBS À Beira Douro, Gondomar); 2º class. = Gonçalo Costa (EB Júlio Brandão, V.N. Famalicão); 3ºclass. = Eduardo Machado (EB Júlio Brandão, V.N. Famalicão). Infantis A Feminino: 1ºclass. = Margarida Faria (EBS À Beira Douro, Gondomar); 2ºclass. = Sofia Costa (EB de Paredes – Equipa B); 3ºclass. = Mariana Silva (EB de Paredes – Equipa A).

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Infantis B Masculino: 1ºclass. = Luís Sousa (EB de Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim); 2ºclass. = Carlos Palmeira (EB de Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim); 3ºclass. = José Cardoso (EB Júlio Brandão, V.N. Famalicão). Infantis B Feminino: 1ºclass. = Iris Martins (EB Rosa Ramalho, Barcelinhos); 2ºclass. = Lara Dias (EB de Paredes – Equipa A); 3ºclass. = Leonor Coelho (EB de Paredes – Equipa A). Iniciados Masculino: 1ºclass. = Diogo ferreira (EBS À Beira Douro, Gondomar); 2ºclass. = João Oliveira (EB de Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim); 3ºclass. André Ribeiro (ES Barcelinhos – Equipa A). Iniciados Feminino: 1ºclass. = Sara Ferreira (ES do Castêlo da Maia, Maia); 2ºclass. = Lara Nunes (EBS À Beira Douro, Gondomar); 3ºclass. = Mariana Pacheco (EB de Eiriz, Paços de Ferreira – Equipa B). Juvenis Masculino: 1ºclass. = Carlos Viana (EBS Santos Simões, Guimarães); 2ºclass. = Diogo Silva (EB António Feijó, Ponte de Lima); 3ºclass. = Diogo Costa (EB António Feijó, Ponte de Lima). Juvenis Feminino: 1ºclass. = Jéssica Pinto (EB de Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim); 2ºclass. = Jéssica Novais (EBS Santos Simões, Guimarães); 3ºclass. = Diana Brito (EB de Eiriz, Paços de Ferreira – Equipa B). Adaptados Infantis A Masculino: 1ºclass. = Alexandre Ribeiro (EB de Paredes - EquipaA); 2ºclass. = André Silva (EB de Arões, Santa Cristina, Fafe); 3ºclass. = Rui Costa (EB de Arões, Santa Cistina, Fafe). Adaptados Infantis B Masculino: 1ºclass. = Joel Costa (EB de Eiriz, Paços de Ferreira – Equipa A); 2ºclass. = João Araújo (EB Rosa Ramalho, Barcelinhos); 3ºclass. = Fábio Gomes (EB António Correia de Oliveira, Esposende). Adaptados Infantis B Feminino: 1ºclass. = Mariana Silva (EB de Arões, Santa Cristina, Fafe). Adaptados Iniciados Masculino: 1ºclass. = Leonardo Félix (EB de Arões, Santa Cristina, Fafe); 2ºclass. = João Domingues (EB António Correia de Oliveira, Esposende); 3ºclass. = Hélder Ferreira (EB de Lousada Este). Adaptados Juvenis Masculino: 1ºclass. = André Moreira (EB de Lousada Este); 2ºclass. = Tiago Silva (EB do Couto Mineiro do Pejão, Raiva, Castelo de Paiva); 3ºclass. = João Peixoto (EB de Lousada Este). Adaptados A Masculino: 1ºclass. = Luís Ribeiro (EB de Arões, Santa Cristina, Fafe); 2ºclass. = Alexandre Costa (EB de Arões, Santa Cristina, Fafe); 3ºclass. = Luís Freitas (EB de Arões, Santa Cristina, Fafe). Classificação Coletiva Grupo/Equipa: 1ºclass. = EBS À Beira Douro, Gondomar; 2ºclass. = EB de Paredes – Equipa A; 3ºclass. = EB de Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim.

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Gala do Desporto de Barcelos O Município de Barcelos promoveu, no dia 7 de abril, no Pavilhão Municipal de Barcelos, a I Gala do Desporto, evento que visou distinguir e premiar as entidades e agentes desportivos que durante a época desportiva mais se notabilizaram pelos resultados alcançados ou pelos serviços prestados nas diversas modalidades desportivas, fruto do prestígio que deram à sociedade e ao desporto, quer pelo seu mérito ou conduta, tendo ao mesmo tempo um papel preponderante no desenvolvimento do desporto no concelho. Este evento pretendeu reforçar o reconhecimento de atletas, equipas, treinadores e associações/clubes que se destacaram ao longo da época desportiva, bem como o empenho e dedicação dos vários agentes desportivos, na prossecução do incentivo à prática desportiva.

A Escola Secundária de Barcelinhos conquistou a sua presença e fez-se representar por 3 atletas do grupo-equipa de BTT: André

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Ribeiro (9ºC); João Martins (11ºIG); João Peixoto (9ºC). Estes alunos foram Campeões Nacionais de BTT-XCO do Desporto Escolar, na variante de “Team Relay”, pela DSRNorte. Estiveram acompanhados no evento pelas suas famílias e pelo professor do grupo-equipa Liberto Reis. O Diretor da Escola Secundária de Barcelinhos, Prof. António Carvalho, também fez questão de marcar presença, num sinal de reconhecimento pelo trabalho realizado. De salientar que na categoria de Desporto Escolar, apenas 5 alunos-atletas do concelho de Barcelos tiveram acesso ao evento, 2 do Agrupamento Alcaides de Faria e 3 da Escola Secundária de Barcelinhos.

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Projetos Erasmus+ A equipa Erasmus+ (Carminda Torre, Paula Araújo e Rui Baptista) A Escola Secundária de Barcelinhos continua a trilhar a senda da melhoria ao continuar a ser proativa e participar em Projetos ERASMUS+ do tipo KA2 que permitem e permitirão aos alunos inscritos vivenciar experiências únicas e inigualáveis designadamente ao nível social e cultural; estes projetos contribuirão para a formação de cidadãos interventivos e cientes das diversas vertentes da sociedade global que todos integramos.

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Os dois projetos Erasmus+ que estão a decorrer, durante o biénio 2018-2020, estão subordinados respetivamente às temáticas: - “Using Mobile Apps in Classes” tendo 4 escolas parceiras oriundas de: Pilsen – República Checa (coordenação do projeto – mobilidade em fevereiro de 2019), Tetovo – Macedónia do Norte (maio de 2019), Kresna – Bulgária (novembro de 2019) e Istambul – Turquia (abril de 2020) tendo já decorrido (e cumprido todas as atividades e tarefas preconizadas no projeto) três mobilidades em 2018-2019 (1ª mobilidade – Escola Secundária de Barcelinhos de 8 a 20 de novembro de 2018 em Barcelos (participação dos docentes Rui Baptista – Coordenador do projeto, Paula Araújo e Carminda Torre), 2ª - Stredni Zdravotnicka Skola de 11 a 15 de fevereiro de 2019 em Pilzen (professoras Paula Araújo e Carminda Torre e 6 discentes) e 3ª - Second Gymnasium 7 Marsi em Tetovo de 06 a 10 de maio de 2019 (docentes Rui Baptista e Carminda Torre e 6 alunas)). - “School as a Launch-Pad of your Career” tendo 3 escolas parceiras originárias de: Narva – Estónia (coordenação do projeto – mobilidade em dezembro de 2018), Tarsus, Turquia (dezembro de 2019 – na escola Sehit Yurdakul Alcan Ortaokulu) e Brezice, Eslovénia (maio de 2020 – na escola Gimnazija Brezice) tendo já

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efetuado (e cumprido plenamente as atividades e tarefas previstas no projeto) uma mobilidade em 2018-2019 (1ª - Narva Pähklimäe Gümnaasium de 10 a 14 de dezembro de 2018 em Narva – Estónia (participação dos professores Paula Araújo – Coordenadora do projeto e Rui Baptista e 8 discentes) e decorrerá a 2ª mobilidade – na Escola Secundária de Barcelinhos de 03 a 07 de junho de 2019 em Barcelos (participação dos docentes Rui Baptista, Paula Araújo e Carminda Torre e discentes da equipa Erasmus). Projeto Erasmus+ “Using Mobile Apps in Classes” 1ª mobilidade – Escola Secundária de Barcelinhos de 8 a 20 de novembro de 2018 em Barcelos.

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2ª mobilidade – Stredni Zdravotnicka Skola de 11 a 15 de fevereiro de 2019 em Pilzen.

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3ª mobilidade – Second Gymnasium 7 Marsi de 06 a 10 de maio de 2019 em Tetovo.

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Projeto Erasmus+ “School as a Launch-Pad of your Career” – 1ª mobilidade – Narva Pähklimäe Gümnaasium de 10 a 14 de dezembro de 2018 em Narva – Estónia.

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A Escola nos Media

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BTT escolar ao rubro em Barcelos A Escola secundária de Barcelinhos organizou a 2.ª prova do circuito regional de BTT do desporto escolar. No evento marcaram presença 350 alunos em representação de 21 escolas da região Norte.

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BTT [Redação] A Escola Secundária de Barcelinhos recebeu, pelo quarto ano consecutivo, uma prova do circuito regional e campeonato regional de BTT do desporto escolar. Sob o tema ‘mais que uma prova de BTT’, o evento recebeu num ambiente de grande azáfama entre as 8 e as 15.30 horas, contando com a participação de cerca de 350 alunos-atletas em representação de 21 escolas. À imagem do ano passado, a prova realizou-se no Centro Hípico de Areias de Vilar, em Barcelos. Apesar de acarretar maiores dificuldades organizativas devido à distância ao estabelecimento de ensino, a organização considerou que o local reunia melhores condições para a prática da modalidade, seja pelas condições de segurança ou pelas características do próprio percurso. Na preparação e organização da prova estiveram envolvidos cerca de 60 voluntários da Escola Secundária de Barcelinhos. Para a prova foram criados dois percursos, um com três quilómetros e outro com quase quatro, em circuito totalmente fechado, com níveis de dificuldade e números de voltas ajustados aos diferentes escalões. Da parte da manhã realizaram-se as corridas de infantis, iniciados e juvenis, sendo que a parte da tarde ficou reservada para um evento de convívio.

… “É um prémio para os alunos da escola que se empenham nos treinos e para a direção executiva que tudo tem feito para proporcionar as condições de trabalho necessárias ao desenvolvimento de um projeto sustentado, capaz de cativar alunos à prática de uma modalidade muito própria.” Liberto Reis Responsável pelo BTT da ES Barcelinhos

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Classificações INFANTIS A (masculino) 1.º João Vigário (Gondomar) 2.º Gonçalo Costa (Famalicão) INFANTIS A (feminino) 1.ª Margarida Faria (Gondomar) 2.ª Sofia Costa (Paredes) INFANTIS B (masculino) 1.º Luís Sousa 2.º Carlos Palmeira (P. Varzim) INFANTIS B (feminino) 1.ª Iris Martins (Barcelinhos) 2.ª Lara Dias (Paredes) INICIADOS (masculino) 1.º Diogo Ferreira (Gondomar) 2.º João Oliveira (P. Varzim) INICIADOS (feminino) 1.ª Sara Ferreira (Maia) 2.ª Lara Nunes (Gondomar) JUVENIS (masculinos) 1.º Carlos Viana (Guimarães) 2.º Diogo Silva (Ponte de Lima) JUVENIS (feminino) 1.ª Jéssica Pinto (P. Varzim) 2.ª Jéssica Novais (Guimarães)

ADAPTADOS INFANTIS A 1.º Alexandre Ribeiro (Paredes) 2.º André Silva (Arões) ADAPTADOS INFANTIS B Joel Costa (P. Ferreira) João Araújo (Barcelinhos) ADAPTADOS INFANTIS B 1.ª Mariana Silva (Arões) ADAPTADOS INICIADOS 1.º Leonardo Félix (Arões) 2.º João Domingues (Esposende) ADAPTADOS JUVENIS 1.º André Moreira (Lousada) 2.º Tiago Silva (C. Paiva) ADAPTADOS A 1.º Luís Ribeiro (Arões) 2.º Alexandre Costa (Arões) PÓDIO POR EQUIPAS 1.º EBS À Beira Douro – Gondomar 2.º EB de Paredes – Equipa A 3.º ED Aver-o-Mar, Póvoa Varzim

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Secundária de Barcelinhos relança aposta no ciclismo BARCELOS SOBRE RODAS e ‘Programa Nacional de Ciclismo para Todos – O Ciclismo Vai à Escola’ foram apresentados. Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo esteve presente.

DESPORTO ESCOLAR (Redacção) A Escola Secundária de Barcelinhos organizou uma actividade interna de BTT do Desporto Escolar, complementada pela apresentação dos projetos ‘Barcelos sobre rodas’ e ‘Programa Nacional de Ciclismo para Todos – O Ciclismo Vai à Escola’.

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A actividade foi distribuída por três espaços: biblioteca escolar, com a apresentação dos projectos, espaço desportivo exterior e circuito de BTT-XCO, com demonstrações dos grupos-equipa do Desporto Escolar daquela modalidade; espaço desportivo interior, utilizado para a aplicação das observações dos percursos de destreza (gincanas nível I e nível II) aos alunos dos 7.º ano. Na apresentação dos projectos usaram da palavra a vereadora da Câmara Municipal de Barcelos, Armandina Saleiro; Hélder Ferreira em representação da Federação Portuguesa de Ciclismo; o coordenador local do Desporto Escolar – Braga, Luís Covas; o director da escola anfitriã e os professores responsáveis pelos projectos, António Carvalho e Liberto Reis. Na plateia estiveram os presidentes do Conselho Geral da ES Barcelinhos, da Junta de Freguesia de Barcelinhos, coordenador do Subdepartamento de Educação Física e coordenador do Desporto Escolar da ES Barcelinhos, por directores de agrupamentos de escolas de Barcelos que farão parte integrante do processo, professores e alunos, comunicação social, e outros convidados interessados na temática. O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, compareceu e testemunhou a dinâmica empregue pela ES Barcelinhos no ciclismo. O ‘Barcelos Sobre Rodas’ está relacionado com a recente vitória da ES Barcelinhos no Orçamento Participativo Escolar – Concelhio, e o ‘Programa Nacional de Ciclismo para Todos – O Ciclismo Vai à Escola’ refere-se ao protocolo estabelecido entre a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Direcção Geral da Educação – Coordenação Nacional do Desporto Escolar, num projeto-piloto nacional constituído por 7 agrupamentos de escolas / escolas não agrupadas, para o qual a Escola Secundária de Barcelinhos foi convidada. Os dois projectos vão, sinergicamente, operacionalizar diversas dinâmicas relacionadas com as actividades velocipédicas direcionadas à população escolar do concelho de Barcelos:

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aplicação de inquéritos; aplicação de gincanas que servirão de contraste aos inquéritos; processo de ensino-aprendizagem do padrão motor “andar de bicicleta”; organização de acções de formação para professores e treinadores; organização de cursos de comissários para alunos do Desporto Escolar; organização de cursos de mecânica internos; organização de passeios de bicicleta em trajectos organizados casa-escola-casa; participação em eventos de ciclismo abertos à comunidade; entre várias outras iniciativas previstas. Destaque para a visita a 16 escolas do primeiro ciclo dos nove agrupamentos do concelho de Barcelos, onde ainda no presente ano letivo serão aplicados os questionários e as gincanas preconizadas pelo projeto PNCpT – O Ciclismo Vai à Escola, ficando em aberto a continuidade do projecto e novas dinâmicas para futuros anos lectivos. O professor responsável, Liberto Reis, referiu que para a Escola Secundária de Barcelinhos, o Desporto Escolar serve de alavanca a todo o processo, revelando-se fundamental para a sustentação de todas as iniciativas que gravitem em torno das atividades velocipédicas, razão pela qual fez parte integrante dos materiais adquiridos com o prémio do projeto “Barcelos Sobre Rodas”. Ainda no domínio do prémio ganho por este projecto, a Escola Secundária de Barcelinhos muniu-se de uma diversidade de materiais que servirão os propósitos das visitas às escolas do 1º ciclo e dos grupos-equipa do Desporto Escolar, designadamente, bicicletas ajustadas às várias faixas etárias, capacetes, materiais para mecânica e manutenção, brindes surpresa para os alunos do 1.º ciclo a visitar, material promocional e de divulgação, equipamentos para treinos e competições, rolos de treino, acessórios para acondicionamento, entre outros.

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SEC. BARCELINHOS Orçamento Participativo Escolar 2017 Barcelos sobre Rodas já rola Olga Costa Texto e foto A Secundária de Barcelinhos apresentou, segunda-feira, o projecto vencedor do Orçamento Participativo Escolar 2017 e explicou o que já fez com a verba que recebeu da Câmara. O “Barcelos sobre Rodas” já está aí para quem o quiser ver. Ou melhor, para já, está, de forma mais efectiva, na Secundária de Barcelinhos,

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que recebeu do Município 35.600 mil euros. Entre outros equipamentos, a verba foi investida no apetrechamento do material a disponibilizar aos alunos/atletas de BTT. Foram adquiridas 24 bicicletas (metade destina-se aos dois grupos/atletas de BTT no âmbito do Desporto Escolar e as restantes serão usadas nas acções de promoção do ciclismo junto das crianças do I Ciclo). A Escola tem também agora material para que os atletas possam treinar em espaço coberto e novos equipamentos. Foi também adquirido material que será oferecido aos mais pequenos aquando das acções de formação. Embora Barcelos seja “um concelho do ciclismo”, porque cá nasceram vários atletas de renome internacional na modalidade e também porque cá existem duas escolas de formação, o coordenador do “Barcelos sobre Rodas”, Liberto Reis, considera que ainda há muito a fazer neste campo, e justificou com exemplos: metade das crianças do I Ciclo não sabe andar de bicicleta e, neste momento, apenas dois dos nove agrupamentos de escolas do concelho têm grupo/equipa de BTT no Desporto Escolar e nenhum agrupamento tem equipa federada. E porque “é de pequenino que se torce o pepino”, nada melhor do que começar do que começar a semear o gosto pela bicicleta nos mais pequenos. Para isso, além do material adquirido, a Secundária de Barcelinhos tem projectado, para este ano lectivo, diversas actividades de promoção do ciclismo e de todas as actividades velocipédicas: serão feitas gincanas a envolver cerca de 1400 alunos (cerca de 600 alunos da Secundária e mais perto de 800 estudantes dos nove agrupamentos do concelho – 16 escolas). Também e tal como já vem acontecendo há quatro anos, a Secundária de Barcelinhos voltará a organizar, em Março, uma etapa do Circuito Regional de BTT que, na edição passada, juntou cerca de 300 jovens de 24 equipas, oriundas de 18 escolas ou agrupamentos. Além do “Barcelos sobre Rodas”, a Secundária de Barcelinhos também foi escolhida para representar o Ensino Secundário no Programa Nacional de Ciclismo para Todos – O Ciclismo vai à Escola, que envolve apenas sete escolas em todo o país e que é desenvolvido em parceria com a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC). Este projecto, que será desenvolvido em articulação com o “Barcelos sobre Rodas”, nasceu depois de a FPC ter concluído que 50% dos alunos do I Ciclo não sabe andar de bicicleta e que mais de 80% gostaria de aprender. Armandina Saleiro, vereadora da Educação, falou de um projecto que “terá impacto no concelho” e o director da Secundária, António Carvalho, recordou que a escola tem apostado, há vários anos, no Desporto Escolar como um complemento da formação.

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BARCELINHOS Desporto Escolar 350 estudantes pedalar

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Olga Costa Texto e foto

Andar e bicicleta está cada vez mais na moda. Que o digam os mais novos. Perto de 350 jovens participaram, sábado, na segunda de quatro provas do Circuito Regional de BTT – Desporto Escolar, iniciativa que aconteceu no Centro Hípico Irmão Pedro Coelho, em Areias de Vilar e que, pelo segundo ano consecutivo, foi organizada pela Escola de Barcelinhos. A iniciativa, que juntou

estudantes de 21 escolas, divididos por 26 grupos/equipa, contou também, e mais uma vez, para o apuramento do campeão regional de Desporto Escolar em BTT em todos os escalões/género. A Secundária de Barcelinhos já tinha organizado, por duas vezes, uma prova do circuito regional junto ao Estádio Cidade de Barcelos, mas desde que

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mudou de malas e bagagens a estrutura da prova para Areias de Vilar, ficaram reunidas as condições para voos mais altos, como o apuramento de campeão regional. “No início, tínhamos de dar provas de que podemos organizar a prova. Agora já somos convidados para o fazer”, explicou um dos responsáveis. Liberto Reis, acrescentando que a adesão à modalidade de BTT está a aumentar, devido a um maior consciencialização da necessidade de combater a obesidade infantil e de defender o ambiente, já que andar de bicicleta é uma actividade nada poluente. De Barcelos, participaram duas escolas. Além da anfitriã, com 18 atletas a praticar BTT de forma regular, na linha da

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partida estiveram também alunos da Escola Rosa Ramalho. No top 10, em juvenis, destaque para as prestações de João Ribeiro (7º), João Martins (8º), José Faria (10º), Rodrigo Ribeiro (4º Desporto Adaptado – DA) e Fábio Silva (6º DA), da Secundária de Barcelinhos. Em iniciados, evidenciaram-se André Ribeiro (3º), João Fernandes (8º) e João Peixoto (10º), de Barcelinhos e Guilherme Vilas Boas (5º) e Inês Rego (9º) da Rosa Ramalho. Em infantis B, destacaram-se Miguel Salgueiro (5º), de Barcelinhos, Iris Martins (1º), Biana Martins (8º), Ana Rego (10º) e João Araújo (2º DA), da Rosa Ramalho.

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PEQUENOS GRANDES POETAS

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Concurso juntou dezenas de jovens

É de pequeno que se começa … Olga Costa Texto e foto Perto de 80 crianças e jovens das mais variadas escolas e instituições de ensino do concelho mostraram aptidões de leitura e declamação. Referimo-nos ao oitavo concurso de Pequenos Grandes Poetas, um espetáculo de declamação de alguns dos poemas mais emblemáticos do panorama nacional e internacional, viajando de Fernando Pessoa,

e os seus heterónimos, a Sophia de Mello Breyner Andresen, passando por António Gedeão, Almeida Garrett, Carlos Paião, Miguel Torga ou Alexandre O’Neill. Todos, e alguns mais, tiveram palco, sexta-feira à noite e sábado à tarde, na Biblioteca Municipal. Os declamadores eram pequenos, é certo, todos em idade e alguns em estatura, mas o que mais sobressaiu foi

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a grandeza dos jovens intervenientes. Mostraram coragem, porque é preciso para subir a um palco, mas também vontade e empenho para apresentar a melhor declamação possível. A concurso estava a declamação, cujo júri, composto pela coordenadora interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares, Fernanda Freitas, e os escritores Helena Barreto e Rui Sousa Basto, avaliava a interpretação, a dicção e a expressividade. Mas também foram avaliados poemas inéditos, e aqui a criatividade e o conteúdo tiveram peso importante. “Queremos sensibilizar os alunos e as escolas para a leitura e a poesia. Temos feito uma grande aposta na área das bibliotecas escolares, permitindo aos nossos alunos o contacto com grandes escritores. É interessante ver que alguns alunos estão nestes concursos há vários anos, o que quer dizer que fica o bichinho pela leitura”, apontou

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ao BP a vereadora da Educação, Armandina Saleiro, que destacou que, neste momento, são já 29 as bibliotecas que fazem parte da Rede de Bibliotecas Escolares de Barcelos, sendo uma das maiores redes do país. Os vencedores para melhor poema inédito foram Tomás Costa, da EB de Galegos Santa Maria, com o poema “Ser criança”; Bernardo Coelho, com “A Minha Escola”, da EB Manhente; Diogo Duarte, com “Queima, Babilónia”, da EBS de Vila Cova; e João Pedro Silva, com “Vida”, da Secundária de Barcelos. Quanto à declamação, venceram Alícia Moreira e Leonor Silva, do jardim-de-infância de Fonte Coberta, com “No país da primavera”, de Fernanda Montenegro; Sofia Ferreira, da EB de Negreiros, com “Os livros companheiros leais”, de Alexandre Parafita; Lara Rodrigues e Sara Abilheira, da EB Gonçalo Nunes, com “Poema da consoante”, de Teresa Guedes; Mafalda Araújo, da ESAF, com “Aurora

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boreal”, de António Gedeão; e Inês Oliveira, do Colégio La

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Salle, com “Quando vier a Primavera”, de Alberto Caeiro.

Semana Concelhia da Leitura com Gonçalo M. Tavares O concurso Pequenos Grandes Poetas encerrou a Semana Concelhia da Leitura, que havia contado, entre outros, com a presença do escritor Gonçalo M. Tavares, autor de diversas

obras, muitas delas traduzidas em mais de 50 países, na Biblioteca Municipal, dia 11. O debate foi moderado por Paula Ribeiro, professora bibliotecária do Agrupamento de Escolas Alcaides Faria.

Escola Secundária de Barcelinhos na sessão nacional do Parlamento dos Jovens A Escola Secundária de Barcelinhos vai estar presente, pelo quarto ano consecutivo, na sessão nacional do Parlamento dos Jovens, em representação do distrito, em conjunto com outras três escolas. O tema deste ano é “Alterações Climáticas: reverter o aquecimento global”, que será debatido pelos alunos barcelenses, Simão Gomes e Maria João Ferreira, e a orientação da professora, Helena Trigueiros.

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Curiosidades e Passatempos

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Queres conhecer o lado B de Fernando Pessoa? 12.º IG e 12.º TR – Era astrólogo. – Elaborou cerca de 300 mapas astrais para diversas personalidades nacionais e internacionais. – Teve uma existência pautada pelo pensamento, pela comunicação, pela informação e pela inquietude. – Tinha Escorpião como ascendente, o que o tornou introvertido, melancólico, angustiado e estranho no mundo. – Era profundamente supersticioso ao ponto de não comparecer a uma entrevista, pois os astros não o favoreciam. – Afirmou existirem três astrologias: a individual, a nacional e a oculta. – Não gostava de tirar fotografias, nem de falar ao telefone e muito menos de trovoada. – Tornou possível identificar o estilo, a personalidade e os objetivos dos seus heterónimos através de uma tradicional leitura astrológica. – Fumava cerca de 80 cigarros diários. – Utilizava a régua, o compasso e tabelas, desenhos e cálculos na construção dos mapas astrais. – Revelava traços de personalidade que o enquadravam no signo de Gémeos, cujo elemento é o Ar. – Era o poeta fingidor que acreditava na Astrologia.

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Será que sabes? O que é que vem depois da letra B no alfabeto? Como é que se chama o elevador no Brasil? Qual a melhor forma de encontrar uma agulha no palheiro? Cinco macacos de imitação estavam sentados num muro. Um deles saltou. Quantos ficaram? Porque é que as rodas dos comboios são de ferro e não de borracha? O que faz o mês de maio ficar maior? Porque é que há pessoas que colocam o despertador debaixo da cama? Qual é o homem que precisa de fazer a barba várias vezes ao dia? Amigo silencioso, alma aberta a toda a gente. O que diz nunca desmente. O que é?

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Rir faz bem à saúde Anedota curta - A minha mulher fugiu com o meu melhor amigo. - Ah sim? E quem é ele? - Não sei! Só sei que ele agora é o meu melhor amigo. Anedota do Joãozinho Joãozinho chega a casa e entrega ao pai o recibo da mensalidade escolar. - Meu Deus! Como é caro estudar nesse colégio. E o menino: - E olhe, pai, eu sou o que menos estuda da minha turma! Anedota sobre pais e filhos Havia um casal que tinha dois filhos, um muito otimista e outro muito pessimista. Certo dia, fartos do otimismo de um e do pessimismo do outro, decidiram encher o quarto do pessimista de brinquedos, e o quarto do otimista de estrume. Horas depois, querendo ver resultados, foram ao quarto do pessimista para ver como este reagiu. Abriram a porta e lá estava o pessimista encostado num canto a chorar. Diz-lhe então a mãe: - Então filho?! Não brincas com os teus brinquedos novos? Responde o pessimista: - Não posso!... Tenho medo de os estragar! Desapontados com este, dirigem-se de seguida ao quarto do otimista. Abrem a porta e veem este todo contente a mexer no estrume. Pergunta então o pai: - Ó filho?! O que é que estás a fazer? Responde o otimista: - Vocês não me enganam! Eu sei que o pónei está aqui escondido!...

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Outra anedota sobre pais e filhos O miúdo chega-se ao pé da mãe e diz: - Mãe, preferias que eu partisse a perna ou o jarro da sala? - Ora que pergunta tola, claro que preferia que partisses o jarro da sala. - Então mãe, podes ficar contente porque não parti a perna. Anedota com jovens Um rapazinho de 8 anos queria ganhar 100 euros e rezou durante duas semanas a Deus. Como nada acontecia, ele resolveu mandar uma carta para o Todo-Poderoso com o seu pedido. Os CTT receberam uma carta endereçada para "Deus-Portugal" e resolveram entregá-la ao Ministro das Finanças. O Ministro ficou muito comovido com o pedido e resolveu mandar uma nota de 10 euros ao garotinho, pois achou que 100 euros era muito dinheiro para uma criança tão pequena. O rapazinho recebeu os 10 euros e imediatamente se sentou para escrever uma carta de agradecimento: -"Querido Deus: Muito obrigado por me mandar o dinheiro que eu pedi. Contudo notei que por alguma razão o Senhor mandou-o através do Ministério das Finanças e, como sempre, aqueles malandros ficaram com 90% do que era meu!" Anedota entre amigos - Onde está o João? - Internado no hospital. - Não pode ser. Ainda hoje o vi num baile de Carnaval com uma super loira. - Pois é! A mulher dele também viu!

https://www.anedotas.rir.com.pt/anedota627.htm

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Descobre as 6 diferenças

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Homenagem

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Em homenagem ao professor Álvaro Carvalho Clube de Teatro

«Se querem divertir o público, divirtam-se» São muitos dias de intenso trabalho, de dificuldade em gerir tempo e tarefas ao ponto de pensarmos em desistir, em acabar com tudo. São muitos anos de trabalho árduo, de muita dedicação e de muito cansaço.

Muitas vezes não trabalhamos de acordo com as expectativas e muitas outras vezes só conseguimos prosseguir porque estamos todos juntos. Mas são também muitos anos de motivação, de força, de convívio e, acima de tudo, de diversão. São momentos como os das apresentações que nos fazem orgulhar do que somos, do que construímos e é em momentos como este que reconhecemos todo o esforço como vitória.

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Com muita dor, todos os anos, alunos despedem-se desta enorme família, dirigem as últimas palavras àquelas que constituíram, até lá, e constituirão, para sempre, a sua família; porque quem vai, guarda no coração quem fica. E quando chega o momento de dizer adeus, de dar os últimos conselhos, de sentir que estamos a deixar parte de nós para trás, porque é isso que sentimos, é que a magia começa - todos nos abraçamos, rimos, e mostramos, a nós mesmos, que somos uma verdadeira família, que vamos sentir falta uns dos outros e que o TEATRO é a melhor cruzada que em que participamos.

O clube de teatro faz-nos crescer, em todos os aspetos. Cria em nós capacidade expressão, cria em nós amizade e sentimento de união. Dá-nos orgulho e permite-nos guardar muita gente no coração. O clube de teatro não é só uma brilhante apresentação com brilhantes atores e diretores e técnicos… O clube de teatro não é só o que o público vê. O clube de teatro é aquilo que nos faz chorar na partida pela saudade que sabemos que vai dar, pelas boas recordações, pelas memórias que fazem cada um de nós ser cada um de nós.

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O clube de teatro não é só uma tradição, é uma família à qual todos têm a oportunidade de se juntar, mas nem todos têm a sorte de pertencer.

E o clube de teatro só é isto porque o professor Álvaro Carvalho existe e é uma das melhores pessoas do mundo. Devemos-lhe tudo, a coragem, a dedicação, o tempo, a paciência, a disponibilidade, a força, o amor, a diversão, a união e, acima de tudo, o facto de nunca desistir de nós. Um muito obrigado a este professor e uma enorme salva de palmas! Aos que ficam: «se querem divertir o público, divirtam-se». O maior medo de quem passa por aqui é o medo de um dia mais tarde regressar a esta escola e o teatro ser apenas uma memória…… Esta mensagem contemporânea….. .

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é

eterna…..

e


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Turmas 2018/2019

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7.º C

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10.º A

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10.º TD

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O que é que vem depois da letra B no alfabeto? (A letra e) Como é que se chama o elevador no Brasil? (Carregando no botão) Qual a melhor forma de encontrar uma agulha no palheiro? (Sentar-se em cima dela) Cinco macacos de imitação estavam sentados num muro. Um deles saltou. Quantos ficaram? (Nenhum. Como eram macacos de imitação, os outros saltaram também) Porque é que as rodas dos comboios são de ferro e não de borracha? (Porque se fossem de borracha apagavam as linhas) O que faz o mês de maio ficar maior? (A letra R) Porque é que há pessoas que colocam o despertador debaixo da cama? (Para acordarem em cima da hora) Qual é o homem que precisa de fazer a barba várias vezes ao dia? (O barbeiro) Amigo silencioso, alma aberta a toda a gente. O que diz nunca desmente. O que é? (Livro)

6 Diferenças

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Deste modo e com este testemunho se encerra mais um ano letivo.

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