AMIGO DO PIAMARTA Informativo nº Outubro - 2014
Editorial Nos últimos dias, muitos brasileiros participaram do processo de eleição de seus representantes. Os jovens apareceram, neste contexto, tanto nos discursos dos candidatos quanto nas urnas, assumindo, eles mesmos, uma determinada proposta. A questão está nas condições que o brasileiro em geral e os nossos jovens em particular gozam para atuar num processo democrático. Desde o início, duas palavras de ordem caracterizam a democracia, a saber, o “pleno exercício da liberdade” e a “renúncia da violência”. Os termos aqui elencados são, evidentemente, sinônimos, pois só há plena liberdade quando a violência está ausente. A questão agora se desdobra sobre o que podemos entender acerca da liberdade e quais seriam as formas de violência presentes na vida de nossos jovens. Tratando-se do campo político, a liberdade não pode absolutamente ser reduzida à questão de consciência, mas compreendida naquilo que ela tem de público, isto é, na sua forma concreta no contato entre os homens. Falar de “liberdade de consciência” sem a possibilidade de agir no espaço público é atitude de quem é cínico. Só há liberdade quando o homem pode se interessar e buscar a própria felicidade. A questão chave da democracia é, portanto, harmonizar a busca da satisfação de cada um com a construção de um mundo em que todos possam procurar a própria realização. Não há felicidade pessoal verdadeira à custa da infelicidade alheia. Por isso, a liberdade pessoal, também chamada moral, tem sempre a ver com a liberdade política e a construção de um mundo onde todos possam, livremente, perseguir seus sonhos de realização. Daqui o outro problema, pois tudo o que vai contra a construção desse mundo é violência. A permanência de tantas formas de violência na nossa sociedade coloca muitas perguntas sobre nosso modelo de organização. Pensando concretamente nos nossos jovens, podemos traduzir nossas questões perguntando sobre sua “liberdade política”, quer dizer, se há para eles a possibilidade de se expressarem nos assuntos que interessam a todos, se, para alcançar seus sonhos, eles têm acesso ao uso, com dignidade, dos “recursos econômicos” necessários, se dispõem das “oportunidades sociais” básicas, como a educação e a saúde, além da “transparência” acerca dos temas de interesse coletivo e se gozam da “garantia de segurança”. Olhando rapidamente para esses termos, sabemos o quanto ainda estão longe de muitos de nossos adolescentes e jovens. A única alternativa realmente humana e cristã é o engajamento na criação de um contexto diferente, que contribua à possibilidade de o jovem viver mais livremente. O Piamarta, através da educação, está
engajado nesta construção, e graças a Deus não vive sua missão sozinho. De fato, em mais de quatro décadas de história, contou sempre com muitas pessoas que estenderam a mão à amizade. Por isso, aproveitamos esse meio para agradecer mais uma vez aos muitos amigos do Piamarta. Pe. Judikael Castelo Branco
Movimento Amigo do Piamarta A pulsação do mundo é, o coração da gente. O coração do mundo é, a pulsação da gente.
(Milton Nascimento, De magia de samba e pés)
Aqui pulsa o coração do José, do Chiquim, do Dedé, da Luiza, do Miguel, da Paulinha e de mais 1200 alunos entre crianças e jovens, que estão só esperando você entrar no Movimento Amigo do Piamarta, pois eles sabem que é a tua amizade que vai garantido os benefícios socioeducacionais que eles recebem do Piamarta. Ah! Você não sabe ainda o que é este MOVIMENTO? Entra no facebook que lá está em dois formatos: O grupo que recebe adesão de membros e a página na qual basta clicar e curtir. Curta este Movimento é do BEM!
Informativo do Centro Educacional da Juventude Padre João Piamarta | Fortaleza - CE
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Galeára Matos de França
Escola Agrícola Pe. Lino Gottardi - Limoeiro do Norte