Em tempo - 05 de Novembro de 2017

Pódio 29 a 33

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Tribunal popular ANO XXIX – Nº 9.638 – Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017 – Presidente: Otávio Raman Neves – Diretor Executivo: João Bosco Araújo

faz justiça na rua Manaus 5

ARQUIVO EM TEMPO

Profissionais com formação técnica têm mais mercado DIVULGAÇÃO

Economia 18

ARLESSON SICSÚ / SEMCOM

Município e Estado terão perto de R$20 bi para 2018 Política 14 e 15

www.emtempo.com.br

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Enem começa hoje para 165 mil estudantes no Amazonas Manaus 6

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04/11/2017 11:49:33

Artigos

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Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

Jã Bc Aúj

D. S Eu Cn Arcebispo Metropolitano de Manaus

Diretor Executivo do EM TEMPO

De todos os brasis...

Quando se trata de países que aceitaram e convivem com a condição de plurinacionais, fica mais fácil perceber e identificar as diversidades étnicas e culturais que se fundem, ou apenas convivem, para a formação de um mesmo país.

Na Espanha isto é muito nítido, na medida em que as nações que a integram se empenham em manter suas identidades e chegam mesmo a questionar a “nacionalidade espanhola” como unificadora. Lá estão os castelhanos, os galegos, os bascos, os catalães os andaluzes, os valencianos, os aragoneses, e cada grupo preserva um idioma, uma cultura, e também fala e escreve o espanhol como língua-geral.

Na França, embora sem o ímpeto separatista, dá para identificar regiões que se colocam como nações dentro do Estado Francês. São “terroirs” que denominam a eles próprios como “países”, e são vários, como, por exemplo, o “Pays D’Oc”, a Córsega.

No Brasil já tivemos debates e postulações, no sentido de que se adotasse a designação de “país plurinacional” e aí se pensava nas nações indígenas que ainda, e apesar de tudo, subsistem dentro do nosso território. Difícil seria viabilizar autonomia a essas nações, a não ser isolando-as como guetos, cada uma numa reserva intocável, uma vez que nos nossos padrões não seria possível dotá-las de autosustentabilidade econômica.

Entretanto, mesmo abandonada essa perspectiva mais restrita, ainda temos que considerar que não há apenas um Brasil e sim vários deles em convivência dentro do mesmo território.

O Brasil da Amazônia, no extremo norte, é bem diferente do Brasil do Nor-

deste e mais ainda do Brasil do Sudeste, equivocadamente chamado de “sul maravilha”, que não é também o Brasil Central e menos ainda o Brasil do Sul. Entretanto, aí está uma surpreendente qualidade que a colonização portuguesa nos legou. Como muito bem foi mostrado por Viana Moog em “Bandeirantes e Pioneiros”, não ocorrem no Brasil movimentos separatistas e as próprias nações indígenas se sentem brasileiras e empenhamse exclusivamente em garantir soberania e respeito às terras que habitam, que são suas por direito e constantemente alvo da ambição de grileiros.

Num país com dimensões tão largas é muito natural que o idioma que falamos receba acentos regionais e até peculiaridades que o tipificam, mas é sempre surpreendente que, de ponta a ponta, somente uma língua unifique todos os brasileiros.

A Espanha, como a França em menor escala, e muitos outros países, enfrentam e, cada um ao seu modo tenta achar o caminho que consiga manter uma unidade dentro de uma realidade bem heterogênea, às vezes até conflituosa.

Nossos problemas são outros.

Estão nas práticas de governo que se distanciam dos objetivos para os quais existem. Em resumo, na falta de sintonia entre o que o Estado faz com os recursos da população e aquilo que realmente constitui as necessidades essenciais deste povo.

Já chegamos hoje a sentir a conseqüência mais grave e temida dessa distorção que a todos nós atinge e molesta. Este povo, carente de saúde pública e de uma ação educacional efetiva, começa a degenerar, a perder aquelas que deveriam ser suas referências éticas e, assim, a tornar muito difícil a convivência social de uma população que já ultrapassa os 200 milhões de habitantes.

Esvai-se por aí a paz social e a qualidade de vida que poderíamos ter.

A reforma No dia vinte e sete de outubro, participei de uma bela celebração ecumênica em memória dos quinhentos anos da reforma luterana.

Convidado, não pude recusar estar junto a irmãos que partilham comigo a fé em Jesus Cristo, o único Salvador. Como católico também quero agradecer a Deus a reforma, que se trouxe tanto sofrimento, porque dividiu o Povo de Deus, levou a episódios de violência e até hoje nos mantem separados, mas também teve como consequência a busca da santidade pessoal e a reforma das instituições eclesiais.

Foi a reforma que deu ao cristianismo a possibilidade de ter uma resposta à modernidade.

Cinco séculos depois a nossa geração está sendo desafiada a ter a mesma coragem dos reformadores, com a diferença que nós aprendemos algumas lições da história, ou deveríamos ter aprendido. Uma delas é que a Igreja não deve seguir a pauta de ideologias e nacionalismos e deve estar sempre em guarda com a tirania da economia. Quantas vezes a religião oculta razões perversas e justifica a destruição do outro em nome de Deus. A paixão pela verdade deve ser sempre acompanhada pela caridade que tudo aceita e se recusa a diminuir o semelhante na sua dignidade fundamental de filho de Deus. Aprendemos com a reforma que a fé é suficiente e que só a graça redime. Mas somos humanos e os efeitos do pecado se fazem sentir indistintamente na vida de todos. Daí a necessidade de permanecermos discípulos e ouvintes da Palavra contida nas Escrituras. Só nelas encontramos um ensinamento normativo.

A tradição e o magistério nunca

podem dizer outra coisa.

Hoje o pentecostalismo e a renovação carismática trazem um avivamento da fé que corre o risco de se tornar refém da instituição. É Deus que conduz o seu povo, ninguém e nenhuma comunidade cristã tem o monopólio da vida nova em Cristo. A plena unidade querida por Jesus será um dom realizado pelo Espírito. Devemos desejá-la e rezar por ela. Quando rezamos e desejamos sinceramente a unidade visível da Igreja ela acontece, muitas vezes em sinais que só a fé pode perceber. O verdadeiro cristianismo é profundamente humano. Se Deus se encarnou assumindo a natureza humana, não há outro caminho a ser percorrido pelo justo se não o da humanidade concreta. Isto significa abraçar a causa dos humilhados da terra aos quais é negada toda dignidade. Assumir a luta daqueles aos quais é negada as condições mínimas de vida e aqueles e aquelas que são massacrados pela violência. É escandaloso, num país que se diz cristão, o número de jovens assassinados a cada ano, a presença do crime organizado nas nossas comunidades, o tráfico humano, a concentração de riqueza e a exclusão de grande parte da população da assistência à saúde e da educação de qualidade. A teologia da prosperidade que invadiu os templos justifica a riqueza desmedida e os meios muitas vezes duvidosos de alcançá-la. Alcançaremos a unidade no dia em que estivermos convencidos que a Igreja não existe para si mas para servir a humanidade, dando testemunho de uma vida renovada em Cristo, reunida em comunidades de fé e de amor. Que a memória de Lutero, reformador, nos anime nesta empreitada.

Ch

Malikadahil28@gmail.com

Presidente Otávio Raman Neves Vice-Presidente Otávio Raman Neves Júnior Diretor-Executivo João Bosco Araújo Diretor Administrativo Leandro Nunes Diretora Comercial Ivana Sampaio Diretor de redação Júlio César Guimarães Chefe de diagramação Mario Henrique Silva Fotografia Ione Moreno Projeto Gráfico Adyel Vieira e Mario Henrique Silva

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03/11/2017 21:53:45

Opinião

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

Ctxt

Opinião@emtempo.com.br

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Edtral P c bnio, váio bieio e vee

ONU viiá bigo e venezeno O senhor George Okoth-Obbo, representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) está em Manaus para visitar, neste domingo, 5, em companhia da presidente do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS), Mônica Mendes e comitiva do Governo do Amazonas, o abrigo do Serviço de Acolhimento Institucional de Adultos e Famílias (Saiaf), no bairro Coroado, na Zona Leste, onde estão abrigadas dezenas de famílias indígenas venezuelanas da etnia warao. Okoth-Obbo está destacado pela Acnur para levantar a situação de migração de refugiados venezuelanos que estão deixando a Venezuela em busca de melhores condições de vida, em países vizinhos. Ele já esteve na Venezuela, na fronteira com a Colômbia e por Trinidad Tobago, que também recebeu levas de venezuelanos. A agenda de Okoth-Obbo não está sendo divulgada, ao menos por enquanto, mas, no Brasil, sabe-se que ele visita Manaus, primeiro.

Acnur segue Como a missão de Okoth-Obbo é referente à questão dos venezuelanos, ele deve passar ainda por Boa Vista, por onde se sabe que os refugiados passam para chegar a Manaus. Calcula-se ainda que ele passe por Brasília.

Acnur segue Em junho, o número de acolhidos chegou a 290. Hoje, encontram-se no acolhimento, 85 famílias, conforme o grupo de trabalho formado pelas Secretarias de Estado de Assistência Social (Seas); de Justiça; Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc); Saúde (Susam) e Educação (Seduc).

Bolsona repete Hitler O jornalista Arthur Cunha fez uma análise interessante sobre o que ele chama de “A propaganda nazista de Bolsonaro”.

No texto, o articulista analisa que Bolsonaro “bebeu na fonte hitlerista e vem utilizando técnicas da eficiente propaganda nazista a seu favor”.

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Bolsonaro tem como base a disseminação do ódio -, afirma Cunha.

Nada mais nazista Bolsonaro apela para uma emoção básica das pessoas empunhando a bandeira de um pretenso patriotismo.

— Nada mais nazista do ponto de vista da linguagem simbólica. Bolsomito se transformou na personificação da própria ideia que defende, soando como a solução; o único capaz de salvar o Brasil, como pregam seus seguidores.

Fachin O pedido de Geddel foi realizado ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que determine à PF o repasse das informações.

Uber no páreo

Bolsomito ou Führer?

Como o Führer, afrma Arthur Cunha, Bolsonaro ganha adeptos em uma velocidade alta; acertou o alvo na mosca.. Um case interessante de segmentação de marketing. Deu certo até agora. Bolsonaro virou o “Bolsomito” de milhares de brasileiros, de várias idades e classes sociais.

Disseminando o ódio A princípio, parece uma propaganda simplista, baseada em exaltar sentimentos comuns à essência humana, como o amor e o ódio.

— Amor à pátria e ódio aos corruptos (os judeus da vez). Assim como na propaganda nazista, a comunicação de

Os motoristas de carros particulares que trabalham junto ao Uber, em Manaus, festejam que o projeto de lei que os prejudicaria, foi aprovado com pedido de modificações pelo Senado, o que faz com que este volte para a Câmara dos Deputados, para novas discussões e votação, dando sobrevida a serviço.

Inmetro O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) terá nova base fluvial para atuar no interior do Amazonas. O presidente nacional do Inmetro, Carlos Augusto Azevedo, informou que a nova unidade vai atuar na parte de pesquisas da água e de alimento.

Alauss

Vaas

Para a decisão do Plenário do Senado que aprovou com alterações o projeto (PLC 28/2017) para regulamentar os serviços de transporte que usam aplicativos, como Uber, Cabify e 99. Foram 46 votos favoráveis, 10 contrários e uma abstenção.

Para a falta de educação dos motoristas que trafegam pela Rua Paraiba, especificamente os que avancam o sinal, mesmo aberto em frente ao hospital Checkup, inviabilizando a passagem dos motoristas que trafegam da rua Teresina, para a rua Paraíba.

Há coisas que acontecem para ensinar o homem e há certos homens na vida que aprendem com essas mensagens que a vida lhes passa. Outros parecem não aprender ou ao menos agem a fazer pensar que, ainda, não entenderam.

Há certas atitudes que não cabem mais na atualidade. Pode ser que daqui a um tempo, tudo volte a ser como antes, como há pouco. Mas, por enquanto, os grandes corruptos precisam entender que não cabe mais fazer o que eles fizeram ou, ao menos, não da forma como fizeram, descaradamente.

O mesmo avanço da tecnologia que é usado para fazer o bem pra humanidade é usado para fazer o mal, mas o vice e versa disso é certo, também. Hoje, um telefone na mão de qualquer pessoa, faz um vídeo, grava um áudio, faz uma fotografia, e quase tudo o que é captado torna-se denúncia na imprensa, pode não ser uma prova criminal, pois o que é captado só tem valor num processo criminal se o material foi obtido por ordem da Justiça, mas é denúncia.

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, para citar um exemplo, deveria saber que o País, depois da Operação Lava Jato, mudou. Pode não ter trazido uma febre de moralidade para a totalidade dos brasileiros, mas que essa febre atingiu uma boa fatia do povo e levou um quê de indignação para as pessoas, isso certamente aconteceu, até diante do que foi exposto pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e Justiça Federal, durante a operação.

Cabral não se cansa, como muitos criminosos do País, de suas condutas desviadas. Preso, condenado â prisão em regime fechado para o resto da vida, ele insistiu em contratar outros presos, inclusive um ex-PM, para fazer a segurança dele na cadeia. Depois, intimidou o juiz federal Marcelo Bretas, em depoimento, ao demonstrar que conhecia a vida pessoal do magistrado. Agora, durante ação do MP para investigar a instalação de uma sala de cinema na Cadeia Pública José Frederico Marques, no Rio, o órgão é informado por um pastor que o ex-governador pediu a ele e a uma missionária que eles assinassem um termo de uma doação, para a cadeia, que não existiu, pois o equipamento da sala de cinema já estava no local.

Assim como Cabral, já falávamos, tem os que cometem crime e, aparentemente, não se arrependem do que fizeram, pois continuam acreditando que para tudo tem um jeito. Mas haverá sempre alguém à disposição de desmascarar os criminosos com o objetivo de fazer com que estes sejam punidos.

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Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

03/11/2017 20:41:33

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

Manaus

Manaus

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manauseamazonas@emtempo.com.br | Thiago Monteiro

Lei do olho por olho, dente por dente ARQUIVO EM TEMPO

População entra na luta para acabar com roubos. Casos de espancamentos e linchamentos são comuns na capital Nícolas Daniel Marreco

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asos de espancamento e linchamento acontecem com frequência em alguns bairros da capital amazonense. Segundo especialistas, algumas regiões mais afastadas da capital, concentram os maiores casos de “justiça com as próprias mãos”.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP), este ano foram registrados, de janeiro a junho, dez casos de linchamento em diferentes bairros da capital. No ano passado, o quantitativo foi de 26 pessoas mortas por espancamento pela população.

“A primeira reação é o ataque.

As pessoas têm medo por não terem uma relação de segurança com o governo. Tudo o que é diferente passa a assustar, como no caso da mulher no Guarujá (Município de São Paulo) que foi espancada e morta pelo sequestro de crianças e magia negra.

No final, tudo foi um mal entendido causado pela desconfiança do povo”, explica o antropólogo Cristian Pio. Para ele, as pessoas reagem com ódio por estarem em um estado de terror que incentiva dúvidas em relação à segurança e ao bem estar. “As camadas médias acreditam que bandido bom é bandido morto, enquanto que as mais baixas, já partem para a agressão por estarem mais expostas à violência. O povo passa por uma crise de representação social. Não sabem em quem confiar e querem resolver ali mesmo”, analisa Cristian Pio. O lado de quem bate A indignação da população com a audácia dos bandidos, abre espaço para reações radicais em casos banais de violência do cotidiano dos moradores da cidade. A dona de casa Anatércia Machado, explica que a população age por conta própria nos assaltos das paradas de ônibus.

“Na quinta-feira soube de um homem, que ficou todo ensanguentado, pois foi espancado por moradores por conta de um roubo. Eu penso que assim aprende a lição e não rouba mais”, afirma

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Jovem, que não teve o nome divulgado pela polícia, foi espancado pela população durante um crime em Manaus

Machado, que mora no bairro São José, Zona Leste.

Justiça Para outras pessoas, esperar pela Justiça é a melhor opção, tanto para o criminoso, quanto para a vítima. “Para mim isso é desumano, só aumenta o risco e o perigo de todos que se envolvem. Não adianta em nada. O certo é esperar as autoridades chegarem para apurar o caso e decidirem um destino justo para o infrator”, disse a dona de casa Lurdes Menezes, residente da comunidade Campos Sales, Zona Oeste.

elas sofrem mais. O povo não sabe o que é ser cidadão em meio à democracia”, esclarece.

Quem tem direitos?

O presidente do Conselho Estadual dos Direitos Humanos, Glen Freitas, explica que a vítima pode recorrer tanto à lei na esfera civil quanto na penal para os agressores. “O acusado irá responder por lesão corporal, tentativa de homicídio ou ainda, se houver mortes, por homicídio doloso”, contou Freitas.

“Algumas vezes, vemos que a vítima é um inocente confundido pela própria população e que

não tem nenhum envolvimento criminal. Uma das propostas para evitar esse tipo de violência são as campanhas de sensibilização à população para que não tome o lugar da polícia, de investigar e punir”, destaca Freitas.

Caso recente Daniel Rosário de Lima, 18, foi preso em flagrante em Coari,na noite de quinta-feira (1º) suspeito de roubo e tráfico de drogas. Antes de a polícia chegar ao local, o jovem foi agredido pela população e precisou ser levado para uma unidade hospitalar no município.

A explicação da violência A socióloga Paula Miranda explica que os crimes são necessários para que exista um equilíbrio na sociedade. “Assim, a lei pode mostrar sua eficácia e cobrir os prejuízos sociais. O que acontece nos casos de linchamento e violência é o descrédito do Estado como detentor da força legítima de proteção”, explica Miranda.

Segundo ela, a população em geral se divide entre si no meio do cenário de anomia (perda de valores fundamentais por falta de educação) e desestrutura a relação de confiança com o poder público. “Não há educação política nas camadas sociais, com destaque às mais baixas. Por isso

03/11/2017 23:43:59

Manaus A Provas do Enem começam hoje na capital do AM 6

s provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ocorrem hoje (5) e no próximo dia 12 de novembro deste ano, entre 5h e 19h na capital e no interior do Amazonas. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o exame será aplicado em 196 locais na capital e 138 escolas nos municípios do Estado. O Ministério da Educação informa que 165.077 candidatos estão inscritos para fazer os testes no Amazonas.

Os estudantes que vão fazer o Enem também devem ficar atentos ao material que precisam levar no dia da prova e ao que não é permitido durante a aplicação do exame na capital e no interior do Estado. No dia da prova, é obrigatório apresentar um documento oficial de identificação com foto.

O documento pode ser o Registro Geral (RG), Carteira Nacional de Habilitação (CNH), carteira de trabalho, passaporte. Conforme o Inep, a carteira de estudante não será aceita como documento oficial. Também não serão aceitas cópias, nem mesmo as autenticadas.

Para fazer as provas, a redação e preencher o cartão de respostas o candidato terá de usar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente. Outra cor de tinta impossibilita a leitura óptica do cartão de resposta do Enem.

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Em Manaus, 120 mil candidatos se inscreveram para o certame.

O Exame Nacional do Ensino Médio, será aplicado em 196 locais na cidade. Prefeitura vai reforçar as frotas de ônibus DIVULGAÇÃO

Candidatos farão provas na capital e no interior do Amazonas hoje e no dia 12 de novembro

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

Operação ‘Enem 2017’ De acordo com a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), nesse fim de semana e no dia 12 de novembro ocorre a operação “Enem 2017”. Segundo a PMAM, o objetivo da ação é executar policiamento ostensivo em todas as suas modalidades, visando garantir a inviolabilidade das provas, a segurança dos locais de realização do certame e dos organizadores, além dos participantes que se submeterão ao exame. As modalidades de policiamento empregadas integralmente serão a pé, motorizado e embarcado.

Linhas de ônibus A Prefeitura de Manaus também vai reforçar a frota de ônibus nos dias em que serão realizados as provas do Enem. A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) informa que colocará 250 veículos a mais na frota dos próximos domingos para atender a demanda de 120 mil inscritos na capital.

Segundo a SMTU, veículos articulados serão colocados em linhas que normalmente circulam com ônibus convencionais nos finais de semana para atender locais de prova com grande demanda. O planejamento operacional, feito pela SMTU, levou em consideração os locais de prova que terão maior concentração de candidatos e as linhas que passam pelos terminais de integração.

03/11/2017 21:37:34

Manaus

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

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Escola de Inteligência contra o bullying DIVULGAÇÃO

Objetivo é estimular alunos, pais e educadores no combate a baixa autoestima, violência, entre outros problemas psicológicos em colégios

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pesar de não ser algo recente, cada vez mais casos de bullying ganham destaque na sociedade. Para combater esse comportamento, que muitas vezes se caracteriza por comportamentos agressivos, as instituições de ensino da capital amazonense tem aderido ao programa “Escola de Inteligência”, que atua no desenvolvimento emocional de toda a comunidade escolar. Alunos, pais e educadores combatem o bullying, a violência, a baixa autoestima, entre outros problemas psicológicos.

O programa foi idealizado pelo psiquiatra e escritor Augusto Cury, que destaca que educar é formar pensadores criativos, ousados, altruístas e tolerantes. “É excelente que em Manaus existam instituições que trabalham com a Escola de Inteligência, isso mostra que, para elas, educar vai além de apenas ensinar português ou matemática, mas visa também o auto diálogo, a gestão de ansiedade e timidez, o debate de ideias, a capacidade de se colocar no lugar do outro e de pensar antes de reagir para desenvolver relações saudáveis”, disse Cury.

Instituições de Ensino Por meio, de parceria com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Amazonas (Sinepe-Am), atualmente três instituições da cidade oferecem o programa na cidade: o Colégio Martha Falcão, Colégio Preciosíssimo Sangue e o Centro de Educação Recanto do Saber.

Por meio de parceria de Augusto Cury com a Polícia Federal, o programa tem ganhado adesão em algumas escolas públicas do país. Em Manaus, ele foi implantado na escola municipal Doutor Paulo Pinto Nery, localizada no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste.

“O bullying é um sofrimento silencioso. Na maioria das vezes, a situação opressora sequer chega ao conhecimento de pais e professores, por isso é essencial que tanto a escola quanto a família unam forças para discutir sobre o assunto, além de capacitar e sensibilizar os educadores para identificar e saber lidar com o fenômeno”, disse a presidente do Sinepe-AM Elaine Saldanha.

Pioneiro em oferecer a “Escola de Inteligência” em Manaus, o Colégio Martha Falcão tem tido bons resultados desde a implan-

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Bullying atinge todas as classes.

A criança fica mais retraída e perde amigos e a autoestima nos colégios privados e públicos

tação do programa. “Investir no desenvolvimento da inteligência emocional desde a infância é a base para a formação de adultos muito mais saudáveis e felizes“, disse a diretora das instituições, Nelly Falcão de Souza.

O diretor do Preciosíssimo Sangue, Joel Xavier, conta que os programas de combate ao bullying são fundamentais para reverter o aumento da intolerância em ambientes de aprendizado. “Através da metodologia, as crianças conseguem identificar o certo e o errado, passam a ter empatia pelo outro, ser solidários, e isso é um trabalho contínuo”, apontou o gestor.

A experiência das outras escolas foi um dos motivos que levaram a diretora do Centro de Educação Recanto do Saber, Aciatuan Ferreira, a adotar a metodologia. A instituição, que já atua com o ensino sociointeracionista, que defende a importância da interação do sujeito com o meio, acredita que o conhecimento vem através da interação social. “O programa virá para somar com o que já trabalhamos aqui na escola, então estamos bastante animados e, no próximo ano, os nossos alunos já vão contar com a Escola de Inteligência”, destaca Ferreira.

03/11/2017 21:39:01

Manaus A realidade de quem cria crianças sem registrá-las

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

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IONE MORENO

Reportagem do EM TEMPO retrata história de mulheres que criam várias crianças sem registros e pessoas que estão esperando a guarda de parentes na Justiça Nícolas Daniel Marreco

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ães que são pais, avós ou tias que criam como se tivessem gerado filhos de parentes são a realidade na maioria dos lares na capital amazonense. É visível, em quase toda porta que se bate, uma relato singular e habitual contando a história de vida de como os membros da família cresceram. Mas até que ponto essa “bagunça” na família é saudável? Não ter os pais definidos pode gerar algum tipo de trauma na criação das crianças? Em muitas situações, é comum ver os pais, os parentes ou até mesmo os vizinhos brigando pela guarda oficial.

Para a psicóloga Camila Gadelha, a guarda compartilhada entre dois pais biológicos é a mais recomendada. Ela diz que a estrutura para uma formação saudável é ter consciência de quem é o pai, a mãe, a avó e os irmãos na família. “Por mais que a realidade, na maioria dos casos, não seja assim, é melhor para a criança ter essa ideia certa de quem é quem dentro de casa”, disse a psicóloga.

A especialista diz que a chamada alienação parental é proibida desde 2010. Segundo ela, esse problema é um dos fatores que mais prejudicam o intelecto infantil. Ainda de acordo com Gadelha,

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isso acontece quando um dos parentes induz a criança a rejeitar “um dos lados” na hora de conseguir a tutela. “Ter um papel de identidade dentro do laço familiar é essencial. Os responsáveis devem prezar pelo bem-estar da criança, mesmo que haja divergência entre eles, afinal, ela pertence àquela família”, frisou.

‘Mãezona’ da Zona Sul A aposentada Maria de Fátima Benevides é conhecida na rua Esperança, bairro Educandos, Zona Sul, por ser a “mãezona” de todo mundo. Em entrevista, ela conta que foi casada, mas nunca teve filhos. Mesmo assim, a mulher afirmou que já criou mais de 30 filhos em sua casa, além de abrigar desconhecidos que passam por perto.

“A maioria dos filhos que criei é sobrinho ou filho de vizinhas.

Criei um menino desde os 12 anos que vendia banana frita em frente de casa, filho de uma mulher aqui da rua que depois abandonou ele. Como eu vi que ela não ia voltar, o abriguei para morar com a gente. Hoje, ele tem 30 anos e ainda está comigo”, explica a aposentada de 64 anos.

O neto biológico, que a considera como mãe, se sente feliz ao ver a casa cheia, mesmo com gente estranha. “Ela é uma das

A aposentada Maria de Fátima Benevides, 64,, já criou mais de 30 filhos no bairro Educandos

minhas três mães e me sinto bem ao ver ela cuidando de tantos que precisam. Aqui as pessoas encontram um lugar para chamar de casa”, conta o estudante Wendell Benevides, 21.

Adoção em andamento Outro caso parecido é o da motorista de caminhão Amarilda Coelho, que tenta adotar o neto, de 9 anos, desde os três meses de vida, e ainda luta pela guarda. Ela conta que sente medo que “aconteça alguma coisa com ele, enquanto não possui o registro oficial.” De acordo com ela, a assistente social já foi à residência para iniciar os trâmites legais, mas aguarda o agendamento da audiência de adoção.

“Eu espero que dê tudo certo, pois ele é mesmo um filho para mim. O pai não tem condições de criar e a responsabilidade é minha, mas se um dia ele exigir a guarda vou ter que ceder, porque não tenho direitos sobre o menino”, lamenta Amarilda.

Vara da Família Todos os processos de autorização da tutela, guarda e adoção são feitas pelo Ministério Público, representado em Manaus pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam). O juiz Luís Cláudio Chaves, titular da 4ª Vara de Família, informou que um dos prérequisitos para o processo de adoção é o responsável ter uma diferença mínima de idade de 16 anos com a criança.

“Geralmente, em torno de poucos meses o processo legal é concluído. A avaliação dos responsáveis e do lar que pretende abrigar a criança por definitivo é feita pela equipe de profissionais do tribunal para realizar o estudo psicossocial dos menores de 12 anos, nos casos de adoção”, explica.

03/11/2017 21:40:30

Amazonas

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

Amazonas

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manauseamazonas@emtempo.com.br | Thiago Monteiro

JANAILTON FALCÃO

Thiago Monteiro

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os últimos 12 anos, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSPAM) registrou um aumento gradativo na apreensão de cocaína, maconha, pasta-base de cocaína, ecstasy e LSD (Lysergsäurediethylamid) no Estado. Dados do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) revelam que a polícia teve alta no apanhado de entorpecentes em 2014 (128,06%), 2015 (250,67%) e em 2017 (15,78%). Nos últimos três anos, foram apreendidos 35,8 toneladas drogas. De acordo com o delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), esse crescimento acontece por conta da nova metodologia de investigação, ou seja, o objetivo é reprimir a chegada de grandes carregamentos de alucinógenos pelos rios, aeroportos e estradas.

“Antigamente, a Delegacia Especializada em Prevenção e Repreensão a Entorpecentes (Depre) fazia as apreensões somente na capital. Com a mudança da nomenclatura para Denarc, nós começamos a reprimir a chegada de remessas pelos rios do Amazonas. Tivemos mudanças de investigadores, escrivães e delegados ao longo do tempo no Denarc para somar nesse combate ao narcotráfico”, disse Mavignier.

Ainda conforme o delegado do Denarc, esse crescimento também acontece por conta da integração dos órgãos de segurança do Estado. Segundo ele, as ações conjuntas com a Secretaria-Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai), Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), Departamento Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Departamento de Repressão à Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal, Companhia Interativa de Cães da Polícia Militar (PM) e dentre outros órgãos de segurança.

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SSP apreende 35,8 t de drogas no AM Os dados são referentes aos últimos três anos no Estado.

Policiais afirmam que a repressão ocorre por conta de ações nos rios, aeroportos e estradas do Amazonas O titular da SSP-AM e vice-governador, Bosco Saraiva destaca que neste ano, já apresenta um nível impressionante na eficiência da segurança pública do Amazo-

nas no combate ao tráfico de entorpecentes. “Mais de 11 toneladas de drogas foram apreendidas. Na última operação, nós tivemos uma apreensão de quase 1 tonelada de

Nesta semana, com a ajuda de cães farejadores, a polícia apreendeu 900 quilos de cocaína

cocaína (brilho). As apreensões tem acontecido por conta da união de forças da polícia”, contou Bosco Saraiva.

Fronteira Conforme a Polícia Federal no Amazonas, as drogas sempre saem da região da tríplice fronteira (Colômbia, Peru e Brasil).

Segundo o órgão federal, os entorpecentes passam por diversos municípios, parte dos tóxicos fica na capital amazonense, enquanto o resto vai para outros Estados e outros continentes.

Dados da PF também revelam que neste ano, foram apreendidos mais 700 quilos de entorpecentes no aeroporto internacional Eduardo Gomes.

03/11/2017 23:12:29

Amazonas Em Itamarati, população solta 500 mil tartarugas 10

Evento ocorre há 10 anos em comemoração ao salvamento desse tipo de quelônio nessa região

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rios”, disse Maia.

Ainda segundo o prefeito, durante o período de soltura, o número de voluntários aumenta. “Em cada praia, normalmente, ficam quatro pessoas. Quando chega a temporada de soltar os filhotes, a quantidade aumenta. Cerca de seis voluntários se dividem entre manhã, tarde e noite, cuidando dos quelônios”, completou o gestor de Itamarati.

Soltura ameaçada A soltura dos filhotes acontece no porto da cidade de Itamarati, que atualmente passa por reformas.

Segundo o prefeito, o evento está ameaçado devido a falta de verba.

“Essa semana eu fui a Brasília tentar obter recursos com o governo federal e Organizações Não Governamentais (ONGs). A cidade não conta com muitos recursos, porém estamos tentando levar até onde podemos”, ressaltou o prefeito.

O projeto não tem como objetivo apenas chamar a atenção para a preservação, mas sim restaurar o equilíbrio da população de quelônios no rio Juruá, que sofre com a caça predatória e comercial.

Raphael Tavares

uinhentos mil filhotes de tartarugas serão soltas no dia 11 de novembro deste ano, para comemorar os 10 anos do salvamento dessas espécies em Itamarati (a 967 quilômetros de Manaus). A prefeitura local também vai realizar a 10ª edição da Festa da Solturas das Tartarugas.

Conforme o prefeito de Itamarati, Antônio Maia da Silva, o cuidado com os quelônios já faz parte da política do município em relação ao meio ambiente. “Nós temos três praias de reserva, onde os quelônios ficam. Esses locais são mantidos por meio de verba da prefeitura e conta com a participação de 12 voluntá-

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

Soltura das tartarugas acontece há 10 anos em Itamarati com objetivo de preservar quelônios

Festa Os cantores Rair do Arrocha e Diana Camilo são as atrações confirmadas para a festa. O evento também conta, no período da manhã, com passeio ciclístico, corrida de motor rabeta e vôlei de praia.

03/11/2017 23:14:49

Política

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

Política

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politica@emtempo.com.br | Valéria Costa

Valéria Costa

O marqueteiro é aquele que não tem qualificação, nem técnica nem profissional, para comandar uma campanha eleitoral.

Então, na realidade, ele é um “marreteiro”. Ele simplesmente viu uma oportunidade de mercado e achou que tinha que aproveitar essa oportunidade e ponto final”

São Paulo - Especialista em consultoria e marketing político, o paulistano Carlos Manhanelli é uma das maiores autoridades do país na área, tanto que já exporta sua expertise para países da América Latina e África, onde tem em seu currículo eleições vitoriosas de políticos dessas localidades, além de ministrar aulas em universidades europeias, como a de Madrid, na Espanha.

Rígido em sua atuação, ele afirma que é apenas uma peça numa campanha eleitoral, em que a grande figura tem que ser o candidato. Autor de vários livros sobre marketing político, ele preside ainda a Associação Brasileira de Consultores Políticos (ABCOP), do qual é fundador.

EM TEMPO – Qual a diferença entre consultor político e marqueteiro político?

Carlos Manhanelli – O marqueteiro é aquele que não tem qualificação, nem técnica nem profissional, para comandar uma campanha eleitoral. Então, na realidade, ele é um “marreteiro”. Ele simplesmente viu uma oportunidade de mercado e achou que tinha que aproveitar essa oportunidade e ponto final,

sem qualificação, sem nada. O consultor político, é aquele que tem qualificação teórica e prática. Por isso, antes de contratar, o candidato deve olhar bem o currículo e conferir, porque muitos deles mentem na hora de vender seus serviços.

torado?

CM – Vou te responder fazendo uma pergunta: se você fizer aqui no Brasil um plebiscito perguntando quem é a favor da pena de morte, você acha que vai dar o quê? Esse é o discurso do Bolsonaro...

EM TEMPO – Desde o final dos governos do PT vieram à tona muitos escândalos envolvendo esses profissionais. Como o senhor avalia isso?

CM – Quem está envolvido é quem caiu no canto da sereia.

Estou há 43 anos no mercado. Meus trabalhos são todos com notas fiscais. Até os trabalhos que faço no exterior, entram via Banco Central e Banco do Brasil. Então, meu dinheiro é todo legalizado. Não comecei agora, como a maioria deles, inclusive os que estão presos e, que, há muito pouco tempo e se apresentaram como grandes homens de marketing porque fizeram as campanhas do PT.

EM TEMPO – Ele está falando justamente o que as pessoas querem ouvir....

CM - Exatamente. Ele está falando aquilo que as pessoas têm como revolta, indignação, de não ter pena de morte para aquele que mata e fica impune. Essa indignação fica no inconsciente coletivo da população. Certo ou ruim, politicamente correto ou incorreto, isso não está em discussão. O que está em discussão é o que a população quer como Justiça e, se você fizer o plebiscito vai dar que ela quer: a pena de morte. Da mesma forma que tentaram fazer o desarmamento e não passou. Porque que não passou? Por que a população quer arma na mão, quer se defender. O Bolsonaro está por esse caminho.

EM TEMPO – Como o senhor explica, do ponto de vista do marketing político, esse crescimento pró-Bolsonaro? Ele tem chances de avançar entre o elei-

‘Uma campanha é como um terno, tem que ser sob medida’

EM TEMPO – Na sua experiência como consultor político, o discurso de Bolsonaro realmente terá impacto numa eleição? Pode favorecê-lo positivamente?

CM – Quem vai responder isso é a pesquisa. Até onde esse discurso dele está influenciando na população, até onde isso tem como fator primeiro para dar o voto a Bolsonaro. Isso uma pesquisa vai responder, pois quem responde é o povo.

EM TEMPO – E o ex-presidente Lula? Ele é réu em alguns processos e sua rejeição tem aumentado. Ele tem chances de reverter esse quadro para a eleição de 2018?

CM – Ele está bem. Hoje, 38% da população disse que vota nele, mas 45% o rejeita. Então, o grande problema dele hoje não é o voto e, sim, a rejeição. Quanto a parte jurídica, vão ter que provar o que ele está sendo acusado. Da mesma forma que (Paulo) Maluf, que só passou um processo até hoje.

Tem que provar. Enquanto a sentença condenatória não sair, ele (Lula) é apenas réu, pois está sendo apenas investigado.

EM TEMPO – Mas o senhor tem afirmado que 45% de rejeição é quase irreversível...

CM – Dificilmente, você reverte porque precisa de tempo e ele está acabando. Lula tem menos de um ano e acho que não percebeu isso, que o grande problema para sua candidatura é acabar com a rejeição.

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EM TEMPO – A sua atuação como consultor político abrange ainda o exterior. Em quais países o senhor tem trabalhado?

03/11/2017 21:49:17

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Política

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

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eleitores?

CM – Se ele cumprir metade do que falou já vai ser uma grande coisa, porque a população já está acostumada com isso. Ninguém vai cumprir 100% e a população sabe.

Mas, se melhorar minha vida e, na reeleição, criar a expectativa de melhorar mais ainda, eu voto nele. O que ele fez é lastro que dá credibilidade do que vai fazer. Se eu fiz 10 quilômetros de asfalto, me dê uma nova eleição que eu faço mais 10.

EM TEMPO – Vemos muitos nas campanhas eleitorais baixarias, ofensas pessoais e ataques entre candidatos. O marketing político lança meio desses artifícios?

CM – As técnicas do marketing político são aplicadas dentro do programa de governo. Quando seu argumento, no plano de governo, chega no máximo de votos e não passa daquilo, dura 15 dias e fica estagnado, a saída qual é?

Atacar o adversário. Só tem uma forma de conseguir mais votos, tirar a credibilidade dele.

CM – Em toda a América Latina e África. Meus contratos são de sigilo, por isso que estou há mais de 40 anos no mercado. Aquele que divulga para quem trabalha denigre a imagem do político. Eu sou apenas uma peça. Não sou eu quem tem que aparecer e é isso que faço: que o candidato seja o grande herói, não eu.

EM TEMPO – Este ano, o Amazonas passou por uma eleição suplementar inédita em sua história política e os números mostraram dados surpreendentes, como o alto índice de abstenção.

Na sua avaliação como consultor político, o que isso significa?

CM – As pesquisas demonstram claramente o descrédito da população com os políticos. Porque que eu vou votar nesses “caras”, se não estão resolvendo meus problemas? Me abstenho de votar, pago a multa no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e pronto.

EM TEMPO – Podemos afirmar que o eleitor não tem mais medo de não votar?

CM – Isso. Ele não tem mais medo.

Eu luto muito pelo voto facultativo. A democracia diz o seguinte: para você ser um país democrático tem que ter o direito ao voto. Aqui no Brasil, o voto é uma obrigação, não é um direito. Porque, se não votar, tem uma sanção ou então paga a multa de R$ 3 no TRE. Uma democracia que tem o voto como obrigação, não é democracia.

EM TEMPO – Em mais de quatro décadas de atuação, como o senhor avalia a evolução do

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marketing político no país?

CM – O marketing político evolui como evoluem as ferramentas de comunicação. Em 1923, teve o advento do rádio, que é usado em campanhas eleitorais em marketing político em 1929, pela primeira vez na campanha de Júlio Prestes. Depois, a TV surge em 1953 e ela é usada numa campanha de televisão em 1959, quando o Jânio Quadros pagou um comercial, muito incipiente. Mas, a campanha na televisão só veio forte em 1974. Já a internet só veio ter pleno uso depois da campanha do Obama (ex-presidente americano) e após a liberação, em 2010, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas eu usei a internet numa campanha, pela primeira vez, em 1996.

EM TEMPO – Qual sua avaliação da reforma política no Brasil?

CM – Nos EUA, a lei eleitoral é a mesma há 250 anos; aqui no Brasil, não. A Legislação Eleitoral é “fascicular”, em cada eleição tem um fascículo novo mudando tudo aquilo que o outro estava falando. Porque o homem de marketing político é tão procurado? Porque temos que nos adaptar à lei a cada eleição e isso desperta criatividade. Por isso que o homem de marketing político brasileiro é made in exportação, porque temos uma criatividade a cada eleição muito mais aguçada do que quem tem a mesma regra. Aqui não, a cada eleição tem uma toada diferente.

EM TEMPO – É mais difícil fazer uma campanha proporcional ou majoritária?

CM – As duas são difíceis, mas

Carlos Manhanelli atua há 43 anos como consultor político e já fez mais de 200 campanhas eleitorais

EM TEMPO. Mas isso tem realmente impacto no eleitor?

CM – Depende da campanha. Vou te dar dois exemplos: a campana do (Fernando) Collor de Mello para presidente em 1989, quando ele apresentou a filha do Lula fora do casamento. Deu resultado? Deu e ele foi eleito. Quando a Martha Suplicy falou que o (Gilberto) Kassab era gay, deu resultado? Não. As pessoas se revoltaram contra ela, porque, como prefeita, bancava com o dinheiro da prefeitura a parada gay em São Paulo, como é que ela vai acusar o cara de ser gay? Se virou contra ela e perdeu a eleição. Então, isso depende muito. Campanha eleitoral é como terno de linho, tem que ser feito sob medida.

a do vereador é mais complicada, porque ele está mais próximo da população, a concorrência é maior, tem menos dinheiro.

EM TEMPO – O senhor poderia me citar exemplos de político, cuja atuação numa campanha não dependeu exclusivamente de uma ação mais efetiva do marketing político-eleitoral?

CM – Jânio Quadros e Enéas. Eles foram dois ícones que não precisaram de nenhum consultor político para poder chegar onde chegaram.

O Enéas foi o deputado federal mais bem votado de São Paulo e, Jânio Quadros, de vereador a presidente, era só ele. Ele fazia as grandes demandas de marketing político eleitoral, ele resolvia e ponto final.

EM TEMPO – O senhor afirma que o voto tem mais apelo de esperança, de emocional. Por que?

CM – Porque é cientificamente comprovado. Por que eu voto numa pessoa? Eu te dou o voto e você me dá melhoria de vida, que é a expectativa. Não é razão, é emocional.

Nos EUA, a lei eleitoral é a mesma há 250 anos; aqui no Brasil, não. A Legislação Eleitoral é “fascicular”, em cada eleição tem um fascículo novo, mudando tudo aquilo que o outro estava falando. Por que o homem de marketing político é tão procurado?

Porque temos que nos adaptar à lei a cada eleição”

EM TEMPO – E como se explica, então, políticos que se elegem e reelegem mesmo não tendo atingindo as expectativas de seus

03/11/2017 21:44:09

Política

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

Nova legislação começa a vigorar nesta semana Efeitos da reforma trabalhista, aprovada pelo Congresso Nacional, poderão ser aplicados a partir do dia 11

A

nova legislação trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela Presidência da República passa a valer no próximo dia 11 deste mês em todo o país. A reforma prevê novas possibilidades de divisão de férias para o trabalhador, novas rotinas mais flexíveis e a possibilidade de negociação direta com o empregador, em casos específicos. Com isso, a expectativa do governo federal é de que essas regras possam contribuir para a

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criação de 6 milhões de novos empregos em todos os Estados.

Para o deputado federal Pauderney Avelino (DEM-AM), a reforma pode facilitar a criação de novos empregos e promover a modernização nas relações entre empregado e empregador. Ele explica que o trabalho no Brasil era regido por normas antigas e carentes por renovação.

“Nós tínhamos uma legislação de 1940. Portanto, uma legislação com mais de 70 anos. Uma vez que o mundo avançou nessa questão, o Brasil ficou para trás. Eu espero que, ao entrar em vigor essas normas, nós possamos facilitar o acesso do emprego para aqueles que não têm hoje”.

Uma das inovações prevista nessa legislação é a regulamentação do acordo individual firmado entre empregado e empregador de

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

Vice-líder do DEM, Pauderney Avelino diz que as novas regras serão benéficas para o país

forma direta, para aqueles com salário acima de R$ 11 mil, o equivalente a duas vezes o teto do INSS. A partir do dia 11 de novembro, o que for negociado entre empresas e sindicatos terá seu reconhecimento assegurado, ou seja, terá força de lei.

O superintendente de Pesquisa

Econômica do Itaú Unibanco, Fernando Gonçalves, ressalta que o reajuste das regras trabalhistas é necessário e comum em períodos de altas taxas de desemprego. Para ele, essa reforma vai tornar o mercado de trabalho menos rígido possibilitando a retomada do emprego no país. “A gente viu que países que fazem reforma trabalhista, em geral, a fazem em momentos em que a taxa de desemprego está muito próxima do nível mais alto.

Acho que isso é natural. As pessoas enxergam uma possibilidade de redução de taxa de desemprego por uma maior flexibilização do mercado de trabalho”, explica.

03/11/2017 20:42:33

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Política

Educação é prioridade no Orçamento 2018 Estimativa de investimentos na área, tanto do governo do Estado quanto da Prefeitura de Manaus, somam cerca de R$ 3 bilhões para o próximo ano Wal Lima

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educação será o carro-chefe nos orçamentos do Estado e Município para 2018, conforme dados de ambos os projetos de leis que já tramitam, tanto na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) quanto na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Na estimativa da Prefeitura de Manaus, por exemplo, a pasta da educação é que mais terá aporte financeiro, o equi-

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valente a 26,97% dos R$ 4,7 bilhões previsto para o orçamento do ano que vem. Já no Estado, os investimentos em educação responderão por 14,88% - cerca de R$ 2 bilhões - dos R$ 15 bilhões previsto para o orçamento estadual de 2018, perdendo apenas para os repasses à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), que responderá por 23,23%.

Na Lei Orçamentária municipal, investimentos em saúde e

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

urbanismo aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Para a área da saúde por exemplo, a solicitação é para que 19,28% dos recursos sejam deliberados, enquanto para o urbanismo, que lida diretamente com a manutenção das vias públicas da cidade, praças, parques, obras históricas e outros locais públicos, o repasse é de 18,50%.

Entre as pastas que menos deverá receber recursos do orçamento são as de assistencialismo social, com 2,36% e, saneamento básico, com 2,97%.

Além dos investimentos por pastas, o projeto também prevê crescimento na receita do ano que vem com uma porcentagem 1,15% maior do que a Lei Orçamentária deste ano. Enquanto as receitas do Tesouro Municipal,

consideradas de livre aplicação, foi estimado em R$ 2,8 milhões ou 59,6% maior que o previsto para esse ano, de R$ 4,1 bilhões.

O projeto de Lei Orçamentária do Município está em tramitação na Câmara desde o dia 17 de outubro e deve ser votada antes do recesso parlamentar dos vereadores, que inicia no dia 20 de dezembro.

Segundo o presidente da casa, vereador Wilker Barreto (PHS), a partir de amanhã (6), será aberto o prazo de 20 dias para os vereadores apresentarem emendas e discutirem sobre as matérias. Ele também destacou que o mês de novembro será dedicado totalmente para a LOA 2018 e também o PPA (Plano Plurianual do Município) para o período de 2018 a 2021.

03/11/2017 20:43:06

Política

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

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Na Prefeitura de Manaus, maior despesa em 2018 deverá ser em educação. Já no Estado, a pasta aparece em segundo lugar

Estado Além do setor de educação, o Orçamento 2018 do Estado destaca ainda como prioridades investimentos nas pastas de saúde e segurança.

Na saúde, por exemplo, a estimativa do governo é investir R$ 2 bilhões em vários setores específicos, como o aperfeiçoamento da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e o assistencialismo hospitalar e ambulatório.

O atendimento aos povos indígenas no setor de saúde também contará com grande parte dos investimentos, cujo orçamento previsto é de R$ 332 mil Na segurança também deverão ser realizados um grande número de aplicações. A estimativa é de investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão que resultam em 10,02% dos recursos públicos. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) receberá R$ 110,5 milhões, que repre-

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senta 0,72% do Orçamento 2018.

Já as Polícias Militar e Civil contam com 5,78% e 2,43%, respectivamente, dos recursos.

O policiamento da capital e demais municípios do Estado também devem ter outras melhorias, pois, contará com o total de R$ 5,5 milhão dos recursos destinados à segurança.

Tramitação Atualmente, o projeto de lei do Estado encontra-se na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, cujo relator é o deputado estadual Josué Neto (PSD).

De acordo com ele, neste primeiro momento, será analisado pela comissão se o que consta na LOA está de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e com o Plano Plurianual (PPA), e que se o projeto atender todos os prérequisitos será emitido o parecer preliminar e distribuído aos demais deputados.

“A partir daí o projeto vai para a pauta de tramitação para receber emendas pelo prazo de cinco dias. Depois desse período o projeto volta para a Comissão de Finanças para que a membros analisem as sugestões de mudança apresentadas pelos deputados. Depois dessa análise será emitido o parecer final que vai para análise do plenário”, acrescentou Josué Neto.

03/11/2017 20:43:20

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Política

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

Cáud Humber

Com André Brito e Tiago vasconcelos

“Dificilnt vo faz alga coisa asao no ntsiaso”

Henrique Meirelles (Fazenda) ao afirmar que sua pré-candidatura a presidente é “racional”

Contiint sstnta 602 ptaos fais

O Brasil tem 513 deputados federais, mas o contribuinte paga 602 deputados, em razão do grande número de suplentes convocados para o lugar de titulares nomeados para o Poder Executivo. Cada um recebe ajuda de custo de R$33,7 mil para a mudança, ao tomar posse do mandato, ainda que por poucos dias, além de outro pagamento de R$ 33,7 mil para ajudar com a mudança para fora de Brasília. Só de ajuda de custo a Câmara já gastou R$ 6,13 milhões na atual legislatura.

Ajuda de custo Somente a “ajuda de custo” dos 602 deputados, diluída nos quatro anos da legislatura, custará ao contribuinte mais de R$40,6 milhões.

tória Pré-candidato a presidente em 2018, o ex-presidente Lula conseguiu conquistar a maior rejeição entre os presidenciáveis nas principais pesquisas para a eleição de 2018.

Sua rejeição, segundo o Datafolha de setembro, só perde para a rejeição do tucano José Serra em 2002, somando 47% do total. Não por acaso, ele perderia para Lula no segundo turno. Este ano, o mais rejeitado é o próprio Lula: 44%, hoje.

Sai muito caro Em setembro a Câmara custou R$345,1 milhões ao contribuinte somente com salários e aposentadorias de servidores e deputados.

Recordistas do mal Apenas três candidatos a presidente ultrapassaram a barreira dos 40% de rejeição: Serra em 2002, Dilma em 2014 e agora Lula.

Privilégio para poucos A aposentadoria dos deputados “afastados” do mandato é proporcional ao tempo que exerceram o mandato, assim como seus suplentes.

Recordista do bem O ex-presidente FHC (PSDB), recordista de aceitação na História, entre candidatos a presidente, tinha apenas 17% de rejeição em 1994.

Conta salgada Os deputados Antonio Imbassahy, Mendonça Filho e Raul Jungmann viraram ministros, aliás, pagos pela Câmara.

Seus suplentes também.

Lula e Serra têm a maior rejeição da His-

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Eleição 2018

Entre os candidatos a presidente dos principais partidos para 2018, João Doria (PSDB) tem a menor rejeição, segundo o Datafolha.

Difícil não é Para aprovar a reforma da Previdência o governo precisa de 308 votos, 57 a mais do que os 251 que livraram Temer da segunda denúncia de Janot. Fáceis de obter entre os 107 que, filiados a partidos governistas, votaram contra a segunda denúncia. Mas defendem a reforma.

Afrontas ao Brasil Além de passar a mão na refinaria da Petrobras, nacionalizando-a, o cocaleiro Evo Morales fez várias afrontas ao Brasil, sob a atitude leniente de Lula e Dilma. Atitude que chega ao governo Michel Temer.

Custo só aumenta O gasto com folha de pessoal na Câmara dos Deputados em setembro de 2016 foi de R$ 330,8 milhões, incluindo aposentadoria e pensões. Em setembro deste ano, a Câmara nos custou R$ 345,1 milhões.

Grave problema social O Banco do Brasil fecha agências no exterior e no interior do Brasil. Os sergipanos de Salgado estão indignados: perderam a única agência do BB na cidade. Queixaram-se à OAB-SE, que prometeu agir.

Nem vidente O ministro Moreira Franco (Secretaria de Governo) desconversa sobre uma possível candidatura própria do PMDB a presidente, nas próximas eleições: “Nem Mãe Dinah saberia prever isso”.

PMDB se une ao PT Sem ter candidato próprio à Presidência em 2018, o PMDB liberou os diretórios estaduais para fecharem alianças que bem entenderem.

Em oito estados, o partido de Temer quer fazer dobradinha com o PT.

dos resultados trimestrais de bancos e vibra a cada lucro. É que a alíquota de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para os bancos é de 20% em vez de 9%.

Itaipu, 35 Neste data, há 35 anos, a hidrelétrica de Itaipu era inaugurada como a maior geradora do mundo, pelos generais João Figueiredo, presidente do Brasil, e Alfredo Stroessner, presidente do Paraguai.

Pergunta no TSE A “caravana” de Lula por Minas Gerais percorreu 1,5 mil quilômetros em 8 dias, com atos e comícios, e não é campanha antecipada?

PODER SEM PUDOR O bote da cobra

Na repressão que se seguiu ao golpe de 1964, houve uma verdadeira caça às bruxas.

A crônica daquele tempo registrou a história de um agricultor pernambucano fotografado em um comício do governador.

- O sr. conhece Miguel Arraes? - perguntou-lhe o policial.

- Conheço não, doutor. Só conheço ele de vista. Nunca falei com ele, não.

- E esta foto do senhor com ele, num comício?

O camponês olhou assustado para seus interrogadores e jurou: - Vixe, seu major! E não é que o dr. Miguel Arraes estava perto mesmo! Eu nem notei, juro! Se fosse uma cobra, tinha me mordido.

Lucro do governo O governo acompanha atento a divulgação

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Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

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Economia

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Economia

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

economia@emtempo.com.br | Emerson Quaresma

Cursos técnicos garantem empregos FOTOS: MÁRCIO MELO

Estudo mostra que 78% das ocupações na indústria exigem a formação técnica e em tempos de crise, 70% dos egressos dos cursos conseguem espaço no mercado já no primeiro ano Joandres Xavier

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recente crise econômica reforçou novas tendências no mercado como, por exemplo, a valorização da mão de obra técnica em relação à qualificação de nível superior.

Estudo feito pelo Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), mostra que candidatos à vaga de emprego com nível técnico têm mais chances de recolocação no mercado, já que 78% das ocupações industriais exigem esse tipo de formação.

O estudo leva em conta o aumento no nível de emprego na indústria de transformação, comércio, serviços, agropecuária e construção civil.

As áreas ligadas ao consumo, como vestuário, alimentos, eletrodomésticos e veículos, estão entre as que mais abriram oportunidades de trabalho. Na contramão, apresentaram saldos negativos os setores de utilidade pública e extrativa mineral.

Segundo o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, em tempos de crise, 70% dos egressos dos cursos técnicos passaram a ser inseridos no mercado de trabalho já no primeiro ano. “Para os profissionais com nível superior, o mercado de trabalho está retraído”, observa. Lucchesi acrescenta que até a remuneração tem se tornado um atrativo. O salário inicial de uma formação técnica gira em torno de R$ 2 mil. Em dez anos de atividade, esse salário varia de R$ 8,5 mil a R$ 12 mil.

O diretor regional do Senai no Amazonas, Rogério Azevedo, diz que a empregabilidade dos alunos se tornou elevada durante a crise. “A própria indústria, de todos os setores da economia, é a que vem sofrendo o maior impacto. Mas, mesmo assim, a empregabilidade dos técnicos teve alta, pelo fato desse tipo de formação ser mais rápida e mais absorvida por conta da qualificação prática”, explica.

Azevedo salienta que o aluno do Senai sai preparado para resolver problemas enfrentados pela indústria, com aplicação prática robusta, porque tem uma carga experimental bastante intensa. “A qualificação prática atende diretamente a necessidade da indústria, o que aumenta as chances de empregabilidade desse aluno”, afirma.

A analista de desenvolvimento de carreira do Núcleo Empregabilidade do CEL (Centro Educacional Literatus), Aline Corrêa, diz que a procura do curso técnico é um meio de inserção mais rápida ao mercado de trabalho. “É uma grande vantagem porque tem duração reduzida de um ano e meio a dois anos, diferente do curso superior que demora três anos ou mais”, explica.

Aline observa que, às vezes, o curso técnico tem um valor salarial de mercado até maior do que o curso superior. “Podemos até dizer que as empresas estão empregando mais por conta da menor duração e de ser uma mão de obra mais qualificada”, conta.

Formação técnica no CEL com cursos de um ano e meio a dois anos

O percentual de empregabilidade dos formados do CEL, em 2015, foi de 45%. Em 2016 chegou a 29% e este ano voltou a crescer até o último mês de agosto, quando alcançou 32% de empregabilidade.

O vice-presidente da Fecomercio

(Federação do Comércio do Estado do Amazonas), reforça que a procura por formação cresceu no período de crise em relação aos cursos de nível superior, por conta do baixo custo e a maior absorção do mercado. “O Senac tem dado alternativas como in company, onde os cursos podem ser lecionados no ambiente das empresas, além dos cursos à distância que podem ser acompanhados pela internet. Tudo para gerar mais empregos”, diz.

Cursos de curta duração, com resultado rápido no mercado A técnica em qualidade de produção, Liciane Mesquita, 21, sempre quis fazer enfermagem, mas quando começou a trabalhar no distrito, na área de montagem como primeiro emprego, se apaixonou pela área de técnico de qualidade. Mesmo tendo oportunidade de fazer uma graduação com bolsa de universidades, preferiu cursar o ensino técnico e foi recompensada com oportunidade de emprego, antes até de concluir o curso.

Liciane explica que enxergou como uma forma rápida e mais

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valorizada de entrar no mercado de trabalho do distrito, por conta da crise e com boa remuneração.

“Tudo valeu a pena, porque todo o dinheiro e o esforço porque é um curso de pouco tempo e o resultado foi rápido”, diz.

O autônomo Marcelo Siqueira, 34, ainda cursa o técnico em mecânica industrial.

Para ele, essa formação é um diferencial em algumas seleções para oportunidade emprego mais prática. Marcelo teve oportunidade de fazer um curso superior, mas escolheu

Alunos de curso técnico em Manaus, durante aula prática de primeiros socorros

o técnico, uma vez que nele chega mais rápido nas aulas práticas e com isso, responder logo às necessidades de uma empresa, quando for chamado.

Marcelo começou o curso no auge os índices negativos de desemprego, principalmente no dis-

trito industrial. Mas, ele diz que sabia que em algum período as demissões estancariam e o mercado voltaria a reagir e crescer. “Enquanto tanta gente abandonou, continuei os estudos para se formar ao mesmo tempo que as oportunidades voltam a aparecer”, diz.

03/11/2017 21:27:00

Economia Faculdade abre curso de degustador de cervejas Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

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O novo módulo contará com aulas práticas e visitas técnicas às cervejarias locais, com experimentação do produto final Joandres Xavier

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O novo módulo da Uninassau vem depois da consolidação do curso de Profissional Cervejeiro

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onsiderada a função dos sonhos para muitos, a de degustador de cervejas passa a ser, neste mês, o novo módulo de formação do curso de extensão de Profissional Cervejeiro, da faculdade Uninassau. As matrículas já estão abertas para novas turmas na sede da instituição de ensino para os dois cursos. As inscrições vão até o dia 10 de novembro e as aulas iniciam no dia 11 para curso de Profissional Cervejeiro e dia 25 para o curso de degustador.

O coordenador do curso, Patrick Souza, explica que o novo módulo vai contemplar aulas práticas de produção de cerveja artesanal, vi-

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sitas técnicas em cervejarias locais e degustação de cerveja. Patrick é doutor e mestre em biotecnologia e recursos naturais da Amazônia, pela Ufam (Universidade Federal do Amazonas) e Cervejeiro Profissional, formado pela UA-SP (Universidade AmBev). “É um novo curso. Dessa vez nós acrescentamos mais aulas práticas, além da formação de degustadores de cerveja. Serão apenas 15 alunos por turma de aula prática. As aulas vão acontecer aos sábados, em um dos melhores laboratórios de gastronomia de Manaus’’, explicou Patrick.

Um Profissional Cervejeiro tem um salário inicial de R$ 1,5 mil em pequenas cervejarias, que pode chegar a R$ 4 mil em grandes marcas. Degustadores de cerveja trabalham como consultores e demanda para descrever perfis de cerveja.

Chegam a ganhar a partir de R$ 200 por consultoria e chegam a ganhar R$ 6 mil quando trabalham com grandes empresas especializadas.

O modulo para profissional cervejeiro tem duração de quatro meses.

São quatro parcelas de R$ 200 para graduandos ou profissionais com registro em dias junto ao CRQ (Conselho Regional de Química), ano 2017. Para os demais interessados, são quatro parcelas de R$ 250. Já o curso de formação de degustador de cerveja tem duração de apenas três meses, com parcela mensal de R$ 250, com desconto.

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Economia Instituições de Manaus com especialização fora do Brasil

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Empresas do segmento de educação apostam em pacotes internacionais de mestrado, doutorado e outras formações, em países da América do Norte e Europa, como Portugal

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oi-se o tempo em que a graduação era o suficiente para garantir grandes carreiras. De olho nesse novo momento, instituições de ensino amazonenses apostam inclusive em especialização no exterior. Pelo menos já fazem a intermediação de estudantes para países da Europa, Àsia e América do Norte. Os pacotes variam de R$ 14 mil a R$ 70 mil, dependendo do serviço incluso e do tempo de curso.

Para que o aluno não possa ficar por muito tempo fora do

país, algumas instituições fazem a preparação dos estudantes aqui no Brasil e, eles viajam somente para defender a dissertação, no caso do mestrado, e a tese de doutorado.

Uma instituição genuinamente amazonense, a LeaNorte - especializada em treinamentos e consultorias, desde cursos livres até pós-graduação nas áreas de educação, gestão e direito, voltados para melhoria de processos e desenvolvimento profissional conta com cursos em parce-

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Economia

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DIVULGAÇÃO

Podemos contribuir para o conhecimento acadêmico, mas reconhecemos que é importante para as universidades portuguesas essa aproximação” Antônio Cardoso, professor ria com a Universidade Fernando Pessoa, em Portugal.

O diretor acadêmico da instituição, Levi Guimarães, diz que a LeaNorte conta com professores em sua maioria mestres e doutores com experiência profissional internacional. “O objetivo é democratizar o ensino superior com preço acessível adequando as aulas nos horários dos alunos que trabalham ou aqueles que não têm muito tempo para estudar e claro, com profissionais qualificados”, ressalta o diretor.

A supervisora acadêmica, Cyntia Colares, que fez mestrado fora e hoje cursa doutorado em ciências da informação, em Portugal, conta que a expe-

A Universidade Fernando Pessoa, em Portugal, é uma das empresas parceiras de instituições amazonenses

Faculdades oferecem formação por meio de redes internacionais Para acompanhar essa tendência educacional, universidades particulares têm fechado parcerias com programas internacionais, como é o caso da Faculdade Marta Falcão. Desde 2014 ela se integrou à rede DeVray Brasil, que oferece aos alunos vários

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programas internacionais como o intercâmbio. Alguns envolvem o deslocamento do país como o “Semester Abroad” e “Academic Award”, em que o aluno cursa um semestre que equivale a quatro meses, pagando o mesmo valor da mensalidade no Brasil.

riência em outro continente traz grandes benefícios para a carreira de um profissional que busca uma boa colocação no mercado de trabalho.

“Eu sempre quis fazer intercâmbio e essa foi a maneira que eu encontrei para suprir a necessidade eu estudar fora. A educação é totalmente diferente”, ressalta.

Intercâmbio O diretor do mestrado de ciências empresariais da Universidade Fernando Pessoa, professor-doutor Antônio Cardoso, é responsável por duas disciplinas do mestrado oferecido pela LeaNorte. Ele vem ao menos duas vezes ao ano ao Brasil ministrar e coordenar os trabalhos na instituição, em Manaus.

Segundo Cardoso, Brasil e Portugal são historicamente bem próximos. Mas, apesar disso, são duas realidades diferentes. Ele explica que no mundo globalizado de hoje é necessário o conhecimento aberto em todas as áreas e no acadêmico não é diferente.

O diretor classifica o intercâmbio como um aprendizado mútuo, onde eles contribuem com o conhecimento, mas também aprendem na prática como as instituições brasileiras, em especial do Amazonas, atuam. “Podemos contribuir para o conhecimento acadêmico, mas reconhecemos que é importante para as universidades portuguesas, essa aproximação, essa articulação”, afirma.

O custo para uma formação fora do país, depende do programa escolhido pelo candidato, é o que diz a coordenadora de desenvolvimento de carreira do Centro Universitário do Norte (UniNorte) Laureate International, Yukie Kohata de Almeida. “Depende da instituição e do programa. A responsabilidade financeira é do aluno, existem instituições que tem linhas de financiamento, incluindo alunos internacionais”, explica. A média para a especialização está

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Para executivos e outros tantos profissionais A MB Consultoria oferece cursos que custam de R$ 14 mil a 16 mil. Anualmente ela realiza uma semana de treinamento para empresas e profissionais por meio do programa Europe Management Week, em parceria com o Indeg Iscte Instituto Universitário de Lisboa (IUL), em Portugal.

Antes, o treinamento era voltado apenas para executivos, como afirma a consultora empresarial Julia Regina Monteiro. “No início, somente executivos realizavam o treinamento.

No caso da Europe, costumamos dizer que pessoas de todas as áreas podem participar para aprender muito com o programa e trocar experiência”, explica.

A advogada Elane Medeiros, diz que o aprendizado adquirido é muito importante para o desenvolvimento profissional. Ela garante ter alcançado uma das melhores experiências da vida. “Os programas são modelados de forma especial dentro de um excelente grau de especialização, com parceiros renomados que nos permite aprendizado teórico e prático”, comenta a profissional.

em torno de US$ 19 mil entre o ensino a distância e o presencial, cerca de R$ 64 mil.

A presidente da ABRH-AM (Associação Brasileira dos Recursos Humanos, seccional Amazonas), kátia Andrade, explica que a especialização é um diferencial para o profissional na hora da contratação. E, segundo ela, uma formação no exterior é sempre um diferencial competitivo numa seleção dentro de igualdade de condições em um processo seletivo.

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redacao@emtempo.com.br | André Moreira

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pequena Sofia Marques tinha 9 meses quando uma avalanche de lama com rejeito de minério de ferro invadiu sua cidade, mineira Barra Longa, na madrugada de 6 de novembro de 2015. Dois anos depois, ela vive à base de antialérgicos, corticoides e broncodilatadores e sente uma dor forte na perna que os médicos não conseguem explicar.

Ao contrário do que aconteceu com os distritos rurais de Bento Rodrigues e Paracatu, cujos moradores foram transferidos para Mariana depois que seus vilarejos foram soterrados pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Barra Longa, os atingidos, em sua maioria, não foram desalojados. Eles permaneceram na cidade durante sua reconstrução.

Parte da lama foi removida no decorrer de um ano após o desastre, parte foi aterrada no campo de futebol e no parque de exposições, parte virou bloco de calçamento e parte secou, virou pó e se espalhou pela cidade com o fluxo de caminhões e veículos pesados.

Desde o desastre, os corredores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Policlínica estão repletos de casos de alergias de pele e de doenças respiratórias. Como não há médicos especialistas nessas áreas na cidade de 6,2 mil habitantes, muitos casos são encaminhados para Ponte Nova, a 60 quilômetros.

O aumento de transtornos psicológicos também é relatado pela população, especialmente entre os mais velhos.

Os problemas de saúde que chegaram depois da lama são “evidentes”, diz Roberto Waack, presidente da Fundação Renova, que hoje responde pelas ações de reparação da mineradora e de suas controladoras, Vale e BHP Billiton.

Para lidar com a situação aguda inicial - os problemas respiratórios, as alergias e as doenças de cunho nervoso -, ele diz, a fundação contratou 22 profissionais de saúde para proverem atendimento ambulatorial em Barra Longa e outros 80 em Mariana. Também serão realizados estudos para entender os “efeitos a longo prazo” sobre a saúde

Avalanche de lama com rejeito de minério de ferro invadiu a cidade de Mariana, após rompimento de barragem da empresa Samarco

População sofre com sequelas após tragédia em Mariana Problemas respiratórios, alergias e doenças psicológicas são registradas na população, dois anos depois do rompimento de barragem da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais

das populações atingidas, acrescenta Waack, para tentar estabelecer relações de causa e efeito para as doenças e verificar possíveis contaminações por metais pesados.

Custo com medicamentos Sem especialistas na cidade e diante da dificuldade de marcar uma consulta em Ponte Nova pelo Sistema Único de Saúde, a mãe de Sofia, Simone Silva, passou a levá-la a um médico particular na cidade vizinha, que lhe cobrava R$ 250 pela consulta. A família tem dificuldade de arcar com as despesas da casa, que aumentaram nos últimos dois anos.

Por causa das complicações da pequena, os gastos no supermercado cresceram e a conta de água mais que dobrou. A pele de Sofia descama, arde e, por isso, ela toma vários banhos por dia. O irmão de Sofia, de 15 anos, também vêm apresentando problemas de saúde, mas só a menina frequenta a rede particular. “A gente precisa escolher quem vai se tratar, e a prioridade é a Sofia.”

Desde que mexeu na lama nos dias seguintes ao desastre, o marido tem uma ferida na mão.

Mesmo com o uso de medicamentos receitados pelos médicos da UPA, ela não cicatriza.

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redacao@emtempo.com.br | André Moreira

Adolescentes ou crianças são mortos a cada 7 minutos

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Dados do Unicef apontam que a América Latina e Caribe têm alta taxa de homicídios a jovens e crianças entre 10 e 19 anos. A região mais segura do mundo é a Europa Ocidental

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cada 7 minutos uma criança ou um adolescente, entre 10 e 19 anos, morre em algum lugar do mundo, vítima de homicídio ou de alguma forma de conflito armado ou violência coletiva. Somente em 2015, a violência vitimou mais de 82 mil meninos e meninas nessa faixa etária. Os dados são do relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

A América Latina e o Caribe têm os mais altos índices de homicídios.

Em 2015, dos 51,3 mil homicídios de meninas e meninos de 10 a 19 anos – não relacionados a conflitos armados –, mais da metade, 26 mil, aconteceram nessa região. “Esses números se mostram desproporcionais considerando que tal conjunto de países abriga pouco menos de 10% da população nessa faixa etária”, diz o Unicef.

A região da América Latina e do Caribe tem uma taxa de homicídios de adolescentes entre 10 e 19 anos (22,1 homicídios para cada 100 mil adolescentes) quatro vezes maior do que a média global. Os cinco países com as maiores taxas estão todos na América Latina: Venezuela, com uma taxa

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de 96,7 mortes para cada 100 mil, seguida pela Colômbia (70,7), por El Salvador (65,5), por Honduras (64,9) e pelo Brasil (59).

Vários fatores individuais são vinculados a um aumento do risco de homicídio, incluindo a raça. No Brasil, em 2014, a taxa de homicídios entre adolescentes homens negros foi quase três vezes maior que entre os brancos. Segundo o relatório, entretanto, esses adolescentes tendem a viver em comunidades com níveis mais elevados de homicídio, com desigualdade social e de renda, disponibilidade de armas, presença de tráfico de drogas, uso generalizado de drogas e álcool, falta de oportunidades de emprego e com desorganização e segregação urbana.

A região mais segura do mundo para um adolescente é a Europa Ocidental com 0,4 morte para cada 100 mil.

O documento do Unicef traz uma análise detalhada das mais diversas formas de violência sofridas por crianças e adolescentes em todo o mundo: violência disciplinar e violência doméstica na primeira infância; violência na escola – incluindo

O conflito armado tem vitimado muitas crianças pelo mundo, segundo dados do Unicef

bullying; violência sexual; e mortes violentas de crianças e adolescentes. “Além da dor e do sofrimento que causa, a violência mina o senso de autoestima das crianças e dos adolescentes e impede seu desenvolvimento. A impunidade dos autores e a exposição à violência podem fazer com que as vítimas acreditem que a violência é normal”,diz.

Educação infantil Para o representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, é preciso interromper a violência, começando pelo castigo corporal na primeira infância, que atinge todas as classes sociais. Aproximadamente 300

milhões de crianças, de 2 a 4 anos de idade em todo o mundo (três em cada quatro) sofrem, regularmente, disciplina violenta por parte de seus cuidadores; 250 milhões (cerca de seis em cada dez) são punidas com castigos físicos.

“Os homicídios muitas vezes são só a última etapa em um ciclo de violência a que crianças e adolescentes estão expostos desde a primeira infância. O relatório nos diz que a maioria dos homicídios contra adolescentes não acontece em países que estão em conflito, como Síria, mas nos países da América Latina e do Caribe, e o Brasil encontra-se entre aqueles com as taxas mais alta de homicídios de adolescentes do mundo”, aponta o representante do Unicef em nota.

O Brasil é citado no relatório como um dos 60 países que têm uma legislação que proíbe o castigo físico. A Lei da Palmada (Lei nº 13.010/2014), também conhecida como Lei Menino Bernardo, foi aprovada em 2014 no país.

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Mundo

A quantidade de lixo preocupa órgãos ambientais, pois afeta a segunda maior barreira de coral do mundo

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atas, potes, talheres de plástico, roupas velhas, seringas e até animais mortos. Essa é a cena típica de qualquer lixeira. Mas essa não uma lixeira qualquer. Trata-se de uma ilha de lixo que flutua no Mar do Caribe, entre as costas de Honduras e Guatemala, uma camada de objetos descartados que periodicamente chega às praias e que, ultimamente, tornou-se uma fonte de tensão nas relações bilaterais entre os dois países.

Embora não seja um fenômeno novo, ele é desconhecido de grande parte da comunidade internacional. Até por isso, as imagens do “mar de lixo” no norte de Honduras viralizaram nas redes sociais nas últimas semanas.

A fotógrafa britânica Caroline Power publicou várias fotos que mostravam as águas próximas à ilha turística de Roatán, cobertas de uma massa de detritos de todos os tipos.

Após a publicação das fotos e a chegada do lixo flutuante em vários municípios da costa norte hondurenha, ambos os governos realizaram uma reunião

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‘Ilha de Lixo’ toma conta do mar no Caribe CORTESIA DE CAROLINE POWER

Homem faz mergulho para avaliar a profundidade do lixão no mar, entre Honduras e Guatemala

para discutir possíveis soluções para o imbróglio que se estende há mais de três anos, de acordo com as autoridades locais.

Mas as conversas ficaram mais tensas em um ponto fundamental: quem é o principal responsável pela ilha de lixo?

De um lado, Honduras acusa seu vizinho de causar a poluição que atinge as praias de Omoa, Puerto Cortés e as Ilhas da Baía.

Do outro, a Guatemala diz que é o país vizinho que derrama o lixo que o afeta.

Após as reuniões bilaterais, o governo de Tegucigalpa deu a seu vizinho guatemalteco cinco semanas para controlar os vazamentos. Caso contrário, dizem, eles recorrerão a organizações e tratados internacionais.

O engenheiro ambiental que coordena uma iniciativa para a proteção do Sistema Arrecifal Mesoamericano, Ian Drysdale, garante que essa barreira de coral, a segunda maior do mundo, é uma das principais afetadas pelo lixo. “Devido aos movimentos das correntes marinhas, isso pode ter um impacto negativo em toda a barreira, tanto na parte que pertence a Honduras quanto na que pertence à Guatemala. Eu já encontrei lixo diversas vezes na região dos recifes de coral”, conta à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

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Pódio Derby paulista com cara de final Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

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FOTOS: DJALMA VASSÃO/GAZETA PRESS / ALE CABRAL/AGIF/GAZETA PRESS

O líder Corinthians e vice-líder Palmeiras duelam neste domingo (5), em Itaquera, às 15h, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Partida pode ser considerada uma final antecipada da principal competição nacional

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ão Paulo (SP) - O Derby entre Corinthians e Palmeiras na tarde deste domingo (5), às 15h (de Manaus), no estádio de Itaquera, opõe pela primeira vez os arquirrivais na condição de líder e vice-líder do Campeonato Brasileiro desde que o torneio passou a ser disputado em pontos corridos. Com ares de final, o duelo pode tanto deixar o Alvinegro próximo do título quanto o Alviverde mais vivo do que nunca na briga pela taça.

Inédito nessa forma de disputa, o Derby dos líderes só teve uma edição pregressa justamente na final do Campeonato Brasileiro de 1994, quando os clubes disputaram o título nacional em decisão vencida pelo Palmeiras (3 a 1 e 1 a 1), com ambos jogos sendo disputados no estádio Pacaembu. Agora sem o impacto do mata-mata, os dois colocam em jogo sua capacidade de arrancar para o título nesta temporada.

Com 59 pontos conquistados até o momento, a equipe do Parque São Jorge é líder desde a 5ª rodada e possui cinco pontos de vantagem sobre o próprio Palmeiras. A margem, porém, caiu nove pontos nos últimos quatro jogos, com os corintianos somando apenas um e os palmeirenses chegando a 10 dos pontos disputados.

“Independentemente do resultado, o campeonato vai continuar aberto. Mas, se a gente não conseguir a vitória, as chances do Palmeiras ficam mais claras”, reconheceu o técnico alvinegro, Fábio Carille.

Preocupado com a queda de desempenho recente dos seus comandados, o treinador sina-

Carille (à esq.) tenta recuperar bom futebol do Timão, enquanto Valentim quer aprontar para cima do rival em Itaquera

lizou com a possibilidade de fazer mudanças na equipe titular. Maycon deu lugar a Camacho nos treinamentos, enquanto Jadson foi substituído por Clayson, único jogador do elenco, ao lado de Jô, a marcar gols pela equipe no segundo turno da competição.

Embalado Vindo de um empate diante do Cruzeiro, o Palmeiras depende de uma vitória em Itaquera para ganhar força na briga pelo título brasileiro.

Nos dias que antecederam o clássico, o atacante Dudu, dono da tarja de capitão do time, procurou jogar a pressão para o lado adversário.

“Será um clássico muito quente, com duas equipes querendo vencer. O time deles está pressionado por ter caído de rendimento no segundo turno e a gente vem em um momento bom, fazendo grandes jogos desde que o Alberto assumiu”, afirmou Dudu.

O meio-campista Bruno Henrique, substituído por Jean contra o Cruzeiro, está à disposição do treinador após cumprir suspensão automática. Já o zagueiro Yerry Mina, recuperado de fratura no pé esquerdo, pode voltar no lugar de Juninho, envolvido nos dois gols sofridos pelo Palmeiras na última segunda-feira (30).

Pódio

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Túnel do tempo

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Willian D’Ângelo | williancrdz@gmail.com

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ntenor Machado Filho, ou simplesmente Antenor, nasceu no dia 25 de maio de 1952. Lateral de origem, Antenor foi promovido ao time principal do Atlético-MG pelo técnico Barbatana, no início dos anos 70. Em 1974, depois de um desentendimento com o técnico Telê Santana, Antenor deixou o Galo para defender o NacionalAM, que também levou outros atleticanos, entre eles Toninho Cerezo, Paulo Isidoro e o meio campista Ângelo.

Jogando pelo Galo Mineiro, Antenor fez seu primeiro jogo no amistoso de 7 de setembro de 1970, na vitória de 2 a 1 sobre a seleção de Curvelo (MG). O último jogo pelo o Atlético, aconteceu no dia 24 de novembro de 1973, na derrota para o Botafogo-RJ, por 2 a 1, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.

Pelo certame nacional de 1971, o Atlético-MG levantou a Taça de Prata, sob o comando do técnico Telê Santana, em pleno Maracanã. Naquele ano, a decisão foi disputada em um triangular, envolvendo também São Pau-

lo-SP e Botafogo-RJ. Na última partida, o alvinegro mineiro venceu o Glorioso por 1 a 0, gol do atacante Dadá Maravilha, que também teve passagem pelo Leão da Vila Municipal. O Galo conquistou o título brasileiro com 12 vitórias, dez empates e cinco derrotas, 39 gols a favor e 22 contra. Antenor conquistou também o bicampeonato da Taça Belo Horizonte, em 1971 e 1972.

No Leão da Vila Municipal, Antenor esteve no elenco campeão amazonense de 1974. Naquele ano, também defenderam as cores do time azulino os jogadores Procópio, Renato, Eurico Souza, Luís Florêncio, Ângelo, Rolinha, Ismael, Bibi, Paulo Isidoro, Reis, Toinho, Djalma, Fausto, Jorginho, Said, Roberto, Expedito e Pedrilho. Além do Naça, também participaram do Estadual de 1974 as equipes do Rio Negro, Fast, São Raimundo, América e Sul América.

Antenor jogou pelo São Paulo nos anos de 1977, 1978 e 1979. No ano de 1979, o jogador teve lesões no joelho, o que lhe afas-

REPRODUÇÃO

Antenor no Leão da Vila Municipal

Lateral Antenor ao lado do goleiro Waldir Peres, no período em que defendeu as cores do São Paulo

tou do futebol por alguns meses.

O lateral esteve presente no elenco do Tricolor do Morumbi no título nacional de 1977 contra o Atlético-MG, o jogo mais importante da história entre as duas equipes.

O São Paulo foi campeão brasileiro jogando com Waldir Peres,

Loterias

Brasileirão Classificação 1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 10° 11° 12° 13° 14° 15° 16° 17° 18° 19° 20°

Corinthians Palmeiras Santos Grêmio Cruzeiro Botafogo Flamengo Vasco Atlético-PR Atlético-MG São Paulo Chapecoense Bahia Fluminense Sport Coritiba Ponte Preta Avaí Vitória Atlético-GO

Getúlio, Tecão, Bezerra, Antenor, Chicão (capitão), Teodoro (Peres), Darío Pereyra, Viana (Neca), Mirandinha e Zé Sergio.

O Atlético perdeu nos pênaltis com João Leite, Alves, Márcio, Vantuir, Valdemir, Toninho Cerezo, Ângelo, Marcelo (Paulo Isidoro), Serginho, Caio (Joãozinho Paulista) e Ziza.

No Sport-PE, Antenor manteve a fama de ser pé-quente. Pelo time da Ilha do Retiro, ele conquistou o tricampeonato pernambucano (80, 81 e 82). Depois do Sport, o lateral jogou pelo Atlético-GO e depois encerrou a carreira de jogador no Guarani-MG.

PG 59 54 53 51 48 48 47 44 42 42 40 39 39 39 35 35 35 35 34 27

J 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31

V 17 16 14 15 13 13 12 12 11 11 11 11 10 9 9 9 9 8 9 7

E 8 6 11 6 9 9 11 8 9 9 7 6 9 12 8 8 8 11 7 6

D 6 9 6 10 9 9 8 11 11 11 13 14 12 10 14 14 14 12 15 18

GP 40 48 33 45 38 39 40 31 37 36 41 36 40 40 39 32 31 22 39 29

GC 21 33 22 28 30 32 29 39 37 36 43 43 41 41 47 41 40 37 48 48

SG 19 15 11 17 8 7 11 -8 0 0 -2 -7 -1 -1 -8 -9 -9 -15 -9 -19

Mega-Sena

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Zona de classificação para a Copa Libertadores

Sorteio nº 1983 01/11/2017

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Zona de classificação para a Sul-Americana

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Sorteio nº 1581 03/11/2017

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Zona de rebaixamento PG - pontos ganhos J - jogos V - vitórias E - empates D - derrotas GP - gols pró GC - gols contra SG - saldo de gols % - aproveitamento

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Quina

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Sorteio nº 4522 03/11/2017

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Sorteio nº 1811 03/11/2017

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Jogos - 32ª rodada Santos x Atlético-MG Sábado (4), às 15h Botafogo x Fluminense Sábado (4), às 17h Atlético-GO x São Paulo Sábado (4), às 17h Coritiba x Avaí Sábado (4), às 19h Corinthians x Palmeiras Hoje (5), às 15h

Cruzeiro x Atlético-PR Hoje (5), às 15h Grêmio x Flamengo Hoje (5), às 15h Bahia x Ponte Preta Hoje (5), às 16h Vasco x Vitória Hoje (5), às 17h Chapecoense x Sport Hoje (5), às 17h

Timemania

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Sorteio nº 1101 31/10/2017

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Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

Entretenimento

Manaus, domingo, 5 de novembro de 2017

Celebridades Sheila Melo estreia campanha est de beleza A atriz e ex dançarina Sheila Mello acaba de posar para uma sessão de fotos que irá ilustrar a campanha publicitária de uma conceituada clínica de estética. Com vários looks de maiôs diferenciados, acompanhamos os bastidores, onde a beldade exibiu boa forma aos 39 anos, ao posar em um estúdio na capital de São Paulo para os clicks.

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Juju Salimeni do jeito que veio ao mundo Com uma mão na frente e a outra na cabeça. E completamente nua. É assim que Juju Salimeni aparece em uma das fotos do seu novo ensaio na “Playboy”.

No registro publicado pela revista nesta quarta-feira, a musa fitness exibe os novos seios, siliconados, e a barriga chapada numa foto de tirar o fôlego.

Ellen Rocche já sofreu assédio Ellen Rocche, 38 anos, contou que, assim como acontece com muitas mulheres, ela já sofreu abuso sexual dentro de transportes públicos, nas ruas e arrumou uma forma de se defender.

“Andei muito de metrô, ônibus na minha vida. A gente tem que falar, gritar, denunciar. Sofri várias vezes assédio. No ônibus [já aconteceu] essa história do cara chegar e se esfregar, eu mudava de lugar, [tentava] encará-lo e o cara ficava constrangido. Ao longo da minha vida aconteceram umas quatro, cinco vezes. Uma foi no ônibus, outra na rua tentaram que colocar à força dentro de um carro. Comprei spray de pimenta.

Isis Valverde de biquíni nas praias do Caribe Isis Valverde está curtindo uns dias de férias depois de atuar por oito meses na trama das 9 da TV Globo. A atriz, que deu vida à sereia Ritinha na novela escrita por Gloria Perez, viajou com o namorado, o modelo André Resende, para Aruba.

Nesta quinta-feira (2), Isis postou vários vídeos sem som de sua chegada ao destino paradisíaco. Em um deles, ela aparece de biquíni preto se bronzeando deitada em cima da perna do namorado.