1 minute read

O Dror na Minha Vida

Felipe Haiut (canto direito) com dois de seus companheiros de shichva no kibbutz Hatzerim, Shnat Harshará 2007.

Advertisement

O texto a seguir foi escrito por um ex-chaver da tnuá que passou sua juventude inteira no Dror, fez Shnat em 2007 e, assim como outros, pode ter saído do Dror mas, com certeza, o Dror não saiu dele. Por Felipe Haiut

Eu tenho muitas memórias da minha vida na Tnuá. E, com frequência, elas se fazem presentes. O Dror se manifesta na minha vida até hoje seja quando estou escrevendo, atuando ou criando. A sede na Paulo Barreto foi o primeiro espaço onde tive liberdade para experimentar e me expressar artisticamente. Foram muitas messibot, atividades de machané, festivais de dança e seder de Pessach onde aprendi a potência de realizar ideias junto a um coletivo. Se não fosse pela tnuá, eu não sei qual seria o meu caminho. Foi um madrich que, depois de uma atividade de pré chug, me puxou num canto e me encorajou a fazer aulas de teatro. Foi ele quem me pegou pela mão e me apresentou a possibilidade do caminho. Estrada que eu sigo até hoje. Foi também através da tnuá que eu tive contato com o trabalho artístico dentro dos hospitais durante o shnat. Trabalho que, através da Conexão do Bem, realizo há 9 anos nos hospitais da rede pública. Foram muitos os aprendizados ao longo da minha vida como chaver. Em todos aspectos. É a partir dos valores que eu aprendi ao longo dos 10 anos em que estive ali, todo sábado, que eu me relaciono com o trabalho, com as pessoas e o mundo. A tradução de tnuá é movimento. Uma vez que esse movimento se inicia internamente, ele não cessa. Esse movimento que fi z parte ainda faz parte de mim. São os valores do Dror que me movimentam hoje em criar e construir novas possibilidades de mundo. Que esses 75 anos do Dror no Brasil se multipliquem. Vida longa. AlêVeagshem!