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SUPLEMENTO DO JORNAL REGIÃO DE LEIRIA DE 2005 07 01 NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Parceria com a ESEL ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE LEIRIA 2005 07 01 SEXTA–FEIRA JORNAL MENSAL 0204 DENTISTA A
EUROS 04 ESTUDANTES COM PREÇOS SIMBÓLICOS NA CLÍNICA DO IPL Amélia Pais Sentada no Mocho
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muita gente que vai para professor porque não sabe fazer outra coisa”
Ficha Técnica
Director Francisco Rebelo dos Santos
Director Executivo
Pedro Costa
Presidente do Conselho
Editorial Graça Fonseca
(presidente do conselho directivo da ESEL)
Coordenador Técnico
António José Laranjeira
Redacção e colaboradores:
Ana Rosa; Cátia Campos; Cristina
Parente; Daniel Borges; Diana Combo; Edite Felgueiras; Estela Francisco; Fátima Cordeiro; Fernanda Branco; Filipa Gonçalves; Filipe Guerra; Joaquim Martins; Liliana Martins; Márcia Lamy; Mário Ventura; Marta Costa; Mónica Oliveira; Paulo Marques; Rui Marques; Susana Machado; Tatiana Carreira; Vânia Costa Crespo
Departamento Comercial
Alda Moreira (Directora);
Propriedade
Empresa Jornalística
Região de Leiria, Lda.
Contribuinte N.º 500 096 805
Redacção
Escola Superior de Educação de Leiria
Rua João Soares, Leiria akademicos@esel.ipleiria.pt
Parceria
Escola Superior de Educação de Leiria
Impressão
Mirandela, SA, Lisboa
Distrbuição
Vasp
@esel.ipleiria.pt
Vai lá,
Vai... uma agenda do mês
EXPOSIÇÕES
4 Junho a 3 de Julho
Uma exposição/instalação multimédia que retrata todos os passos da pesca, no Centro Cultural da Nazaré.
21 de Junho a 3 de Julho
“Bonecos” - Trata-se de um trabalho efectuado pelos alunos de Teatro a partir dos cartoons de Bordalo Pinheiro que pretende homenagiar o génio do autor. Na sala de exposições do Centro da Juventude das Caldas da Rainha.
1 a 31 de Julho
Exposição Colectiva de Escultura Contemporânea - Galeria de Exposições do Teatro-Cine de Pombal.
Até dia 8 de Julho
«Tintin Entre Nós» - Galeria do Museu Marquês de Pombal em Pombal. Exposição referente ao universo da banda desenhada de Hergé e do seu grande herói: Tintin. Esta exposição é composta por painéis que representam a evolução da banda desenhada de Hergé e do nascimento de Tintin. Durante a exposição serão exibidos filmes das aventuras de Tintin.
Até 15 de Julho
«Um Olhar Rasgado» Exposição de pintura de Mira Dias, Nair Cardoso e Ana Cláudia. Claustros dos Paços do Concelho de Pombal.
Até dia 25 de Julho
Exposição de pintura de Ana Rita Gaspar Vieira – Galeria Quattro, nos Capuchos.
inKérito | Terminaste o curso, e agora?
Engenharia Mecânica, ESTG
Vou tentar pôr em prática toda a capacidade adquirida durante o curso, no sentido de desenvolver os meus conhecimentos para melhor poder dar resposta aos grandes desafios que a indústria de moldes exige.
02 Anabela Prado, Ensino Básico 1ºCiclo, ESEL
Agora é uma incerteza. Vou tentar procurar emprego e candidatarme ao ensino. Tentar alcançar aquilo para o qual estudei durante quatro anos – ser professora do 1ºCiclo.
A SSIM É K É
Na ú ltima ed ição do Akadémicos uma arreliadora gralha an dou a saltar de página em página e entreteve-se a trocar os nomes dos au tores de algumas peças. Na página 4, a pe ça intitulada “ O IPL ‘tá-Lhe a dar” é da autoria de Es tela Francis co; na página 7 , a reportagem sobre “O Ruído na Arte Contemporânea” deveria ter sido assinada p or Diana Combo; a entrevista “Sentado no Mocho” foi conduzida e escrita por Cristina Parente, Liliana Martins e Mário Ventura; finalmente na página 11 , a pe ça de abertura foi escrita pela Cátia Campos . As nossas desculpas aos autores e aos leitores, pr ometendo dor avante aturada caça às gralhas
Não sei. Tenho dúvidas quanto ao que fazer. Mas em princípio vou estagiar aqui em Leiria e continuar a estudar à noite para tirar a licenciatura. Vai ser difícil, mas vou tentar conjugar as duas coisas.
04 Edgar Carreira, Design Industrial, ESAD
O mercado de trabalho, de um modo geral, encontra-se em constante oscilação, portanto, decidi prolongar os estudos na expectativa de uma melhor oportunidade para me lançar no mercado de trabalho. Contudo, é necessário estar atento a propostas que eventualmente surjam.
MÚSICA
2 de Julho
“Amoreira Música de Verão, bandas portuguesas” – Campo de Futebol da Amoreira, Óbidos. Um cartaz que inclui Gomo, Post-Hit, Zé Pedro dos Chutos e Pontapés, Dj Carlos Manaça e o Dj Miguel Ferro a um preço bastante apelativo de 7 euros para os bilhetes pré-comprados. Para mais informações ver em www.amoreiramusica.com
15, 16 e 17 de Julho
Festival de Valado de Frades, Nazaré. Um festival que tem como cabeça de cartaz Primitive Reason e Mercado Negro. Os bilhetes para cada noite de concerto custarão 12,5 euros, sendo 30 euros o bilhete para os três dias, existirá acampamento gratuito e balneários
28 de Julho a 1 de Agosto
Festas do Bodo – Pombal, Largo da Biblioteca Municipal. Com um cartaz que promete ter música para todos os gostos já que inclui Pluto, Daniela Mercury, Clã, Tony Carreira. Para ver o cartaz completo www.cm-pombal.pt
DESPORTO
31 de Julho
XXIII Meia Maratona de Pombal e IV Corrida da Bodo
Dia 31 de Julho
Inscrições online em www.cm-pombal.pt/meia_maratona
16 e 17 de Julho
Prova Ibérica de Aeromodelismo – Pombal, na Pista de Aeromodelismo. Uma Prova Ibérica de Aeromodelismo, onde se confrontam várias equipas portuguesas e espanholas.
DANÇA
1 de Julho, 20h30m
Espectáculo de Ballet no Teatro-Cine de Pombal. Espectáculo promovido pela Academia de Ballet Quebra Nozes.
Dias 15 e 16 de Julho, 21h00
Sarau de Dança - Teatro-Cine de Pombal. A escola de Ballet “Coppélia” promove um Sarau de encerramento do Ano Lectivo.
TEATRO
09 de Julho 21h30
“As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos” – Teatro Miguel Franco, Mercado Sant’Ana, Centro Cultural A peça As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos de Adam Long, Jess Borgeson e Daniel Singer é uma condensação de alta velocidade, género “montanha-russa”, das obras do grande dramaturgo inglês. Uma comédia / farsa hilariante, que revisita as suas trinta e sete obras: as tragédias, as comédias, as peças históricas e até os sonetos!
23 de Julho, 22h00
“Confissões das Mulheres de Trinta” - Teatro-Cine de Pombal. Preocupações, amores, trabalhos, terrores e glórias das mulheres de 30. Confissões baseadas em histórias reais na faixa dos 30, num clima de humor, com Fernanda Serrano, Maria Henrique e Ana Brito e Cunha.
OUTROS EVENTOS
17 de Julho, a partir das 09h00
“4ª Concentração-Passeio de Motos Antigas” - Carnide, Pombal. Inscrições até 15 de Julho para: 236 947 237; 962446068; 917219289 ou 939489170
Akadémicos JORNAL MENSAL 2005 07 01 SEXTA–FEIRA
Vai lá, Vai...
03 02 01
Edite Felgueiras
Engenharia Mecânica, ESTG
02
akademico
Cristina Parente
s
04
Sítios autárquicos em análise
Em busca do site perfeito
Apesar de alguns maus exemplos, há uma preocupação das autarquias em transformar o seu site de Internet numa poderosa ferramenta de trabalho. É claro que, para alguns, ainda há um longo caminho a percorrer até perceberem que um site na Internet poderá ser de enorme utilidade para o munícipe, para a desburocratização da função pública e para a promoção e desenvolvimento do concelho.
Nazaré, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra e Alvaiázere são alguns dos municípios que, segundo um trabalho académico das alunas do curso de Comunicação Social e Educação Multimédia (ver caixa), têm ainda algum caminho a percorrer. E este caminho não tem de ser muito longo. Basta olhar para os bons exemplos de outros municípios do distrito, como Pombal, Óbidos, ou Ansião.
O facto dos sites menos conseguidos se encontrarem no interior do distrito não deverá servir de desculpa para a menor qualidade que apresentam, passando a ideia de que estão lá por serem obrigatórios.
E não há dúvida que concelhos como Pombal, Óbidos, Caldas da Rainha, Ansião ou Peniche há muito que perceberam que não basta investir num site . É necessário explorar ao máximo as suas capacidades, estar atento às necessidades dos seus munícipes e às vantagens que funcionalidades como as do balcão virtual (um balcão de atendimento on-line), podem trazer aos utilizadores.
Quanto aos outros concelhos, Marinha Grande, Leiria e
Abertura Boas notícias
A questão do pagamento das propinas, e particularmente do seu valor, que muitos consideram excessivo, ainda não foi abordado pelo Akadémicos. Nem é seguro que alguma vez o irá ser, pelo menos na perspectiva em que a maior parte das vezes as coisas são colocadas.
Uma das vertentes que é muito importante nessa discussão − provavelmente a mais importante, e muitas vezes a menos discutida − é o que as instituições do ensino superior público fazem com o dinheiro que cobram aos alunos. Porque, convenhamos, apesar de todas as utilizações que lhe são dadas serem legítimas, é completamente diferente esse dinheiro financiar os custos de estrutura das escolas ou ser investido no apoio social aos alunos.
E é precisamente um exemplo desses que esta edição do Akadémicos conta, na reportagem sobre a Clínica do IPL que acaba de abrir as suas portas em Leiria. Trata-se de uma estrutura que serve essencialmente os alunos do Instituto Politécnico de Leiria, que dela poderão usufruir a preços praticamente simbólicos (1,5 euros pelas consultas de clínica geral e dez euros por consultas de especialidade), e que constitui um serviço extraordinário e, senão inédito, pelo menos invulgar nas instituições de ensino superior público portuguesas. E é, sem dúvida, uma boa maneira de investir o dinheiro que é cobrado nas propinas: os estudantes têm, desta forma, retorno das quantias que os seus pais, encarregados da educação ou eles próprios pagam.
A abertura da Clínica do IPL, e os serviços que proporciona aos seus utentes, é, sem dúvida, uma boa notícia. Já agora, complementada com outra que damos nesta edição, sobre as excelentes performances dos desportistas do IPL, significa que a velha máxima, mens sana in corpus sano, tem gratificante aplicação no Instituto Politécnico de Leira. Haja mais boas notícias!
Batalha, e apesar da estrutura e da qualidade dos seus sites , devem reforçar os serviços disponibilizados, melhorar a qualidade e a quantidade dos conteúdos, e pensar na implementação dos serviços on-line.
A análise chama ainda a atenção para o caso particular da autarquia de Leiria, capital de distrito, que, tendo um site de Internet renovado, não soube rendibilizar este investimento, pois a página pouco difere do anterior – excepto em termos estéticos – e apresenta várias lacunas, quer a nível de informação, quer a nível de navegação, apresentando falhas nalgumas das ligações disponíveis. Ainda de acordo com a análise feita para este trabalho, outro reparo a este site é feito ao nível da actualização da informação, uma vez que apresenta ainda em destaque, informação sobre o Euro 2004.
De acordo com as autoras do trabalho, esta análise aos sites de Internet das câmaras municipais do distrito de Leiria pode resumir-se com uma frase de William Gibson: «O futuro já chegou, mas não chegou igualmente para todos.»
Uma análise de âmbito distrital
No âmbito da disciplina de Laboratório Multimédia, do segundo ano de Comunicação Social e Educação Multimédia, o grupo de trabalho composto pelas alunas Sandra Cardoso Monteiro e Cristina Parente elaborou um trabalho de análise dos sítios de Internet de todas as câmaras municipais do distrito de Leiria. Numa óptica do utilizador, enquanto munícipes, o trabalho analisa a utilidade e qualidade destes sítios, ou seja, o grupo investigou de que forma é que estes sítios de Internet são úteis aos respectivos munícipes, não só pela sua qualidade e pela quantidade de informação que contêm, mas também pela funcionalidade e pelos serviços que disponibilizam on-line. Numa altura em que tanto se fala da produtividade da função pública, este trabalho questiona até que ponto é que as novas tecnologias são uma boa forma de desburocratizar estes organismos públicos.
Análise dos Web Sites: Ranking de Pontuação
C.
C.
(disponível em breve)
disponível)
Pedrógão Grande Sem Sítio
Porto Mós Sem Sítio
Ranking de pontuação dos sítios de Internet
O método de avaliação utilizado neste trabalho teve como base a análise dos sites de Internet pelas alunas, enquanto munícipes e enquanto possíveis utilizadores deste serviço, e os resultados foram obtidos pela análise on-line de cada um dos sites dos 16 municípios do distrito de Leiria. Foram sujeitas a uma classificação categorias como: serviços disponibilizados on-line, conteúdos, design e funcionalidade, acesso a outros sítios de interesse municipal, ou mesmo a actualização da informação disponibilizada. Tomadas em consideração foram também indicadores como circuitos
turísticos, feiras e mercados, farmácias de serviço, números de telefone úteis, bem como o organograma do executivo ou dos serviços, ou a descrição do executivo municipal, agenda cultural, ou mesmo o simples funcionamento do site.
Para esta avaliação foi construída uma escala, que atribuiu a cada item em análise – ou a cada conjunto, consoante a sua importância na óptica de um munícipe – uma pontuação de zero a cinco valores. De todas as categorias consideradas, a tabela apresentada resume apenas as mais relevantes
Akadémicos JORNAL MENSAL 2005 07 01 SEXTA–FEIRA Está a dar
03
Município Endereço Pontuação de algumas categorias analisadas Pontuação total Serviços on-line Inf. lazer Inf. úteis Design Funcionalidade do web site Links C. M. Pombal www.cm-pombal.pt 5 5 5 5 5 5 133 99% C. M. Óbidos www.cm-obidos.pt 5 5 5 5 5 5 127 94% C. M. Caldas da Rainha www.cm-caldas-rainha.pt 4 5 5 5 5 5 118 87,4% C. M. Ansião www.cm-ansiao.pt 4 5 4 4 4 4 111 82,2% C. M. Peniche www.cm-peniche.pt 5 5 2 4 5 1 98 72,6% C. M. Marinha Grande www.cm-mgrande.pt 0 5 4 5 3 3 90 66,7% C. M. de Leiria www.cm-leiria.pt 0 3 3 3 1 5 82 60,7% C. M. Batalha www.cm-batalha.pt 1 5 4 3 4 2 79 58,5% C. M. Nazaré www.cm-nazare.pt 0 5 4 1 2 1 64 47,4% C. M. Figueiró dos Vinhos www.cm-figueirodosvinhos.pt 0 4 3 2 3 2 56 41,5% C. M. Castanheira de Pêra www.cm-castanheiradepera.pt 0 3 1 1 3 0 43 31,9% C. M. Alvaiázere www.cm-alvaiazere.pt 0 1 1 2 3 0 35 25,9% C. M. Bombarral
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M.
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C.
Alcobaça (não
M.
M.
Cristina Parente
Está a dar
Dá jeito
Projecto “O Comércio e a Cidade” apresentado na ESEL
A maioria dos comerciantes de Leiria inquiridos num projecto em que a ESEL interveio não quer uma grande superfície no centro da cidade.
Foi no passado dia 16 de Junho que se realizou, na Escola Superior de Educação de Leiria, com organização da ADLEI − Associação para o Desenvolvimento de Leiria, um seminário com o tema “O Comércio e a Cidade”. Estiveram presentes alguns convidados especialistas na área do planeamento urbanístico, bem como uma socióloga e uma psicóloga organizacional, que analisaram os resultados de acordo com cada perspectiva.
Este seminário decorreu de um inquérito efectuado por duas alunas do curso de Comunicação Social e Educação Multimédia, Cátia Campos e Alexandra Simões, durante o estágio curricular na ADLEI e ACILIS, respectivamente. O inquérito teve como objectivo apurar as opiniões dos comerciantes da cidade de Leiria acerca da vinda das novas grandes superfícies comerciais para a cidade. Apesar das conclusões do inquérito não terem validade científica, pela reduzida amostragem, ficou claro que a maioria dos comerciantes inquiridos está contra a vinda de grandes superfícies. A perda de clientes, bem como a desertificação do centro histórico, são algumas das consequências que os comerciantes temem sofrer. Para a dinamização do centro, os comerciantes apontam, como sugestão, mais estacionamento, iluminação, segurança e habitação. Outra das conclusões retirada deste questionário aponta para a insatisfação dos comerciantes face ao corte do trânsito junto ao jardim Luís de Camões/Banco de Portugal. Confessam que nestes últimos três anos o negócio tem vindo a piorar devido à falta de poder de compra e de estacionamento, bem como por causa das obras no espaço público. O investigador Herculano Cachinho, um dos autores de um estudo encomendado pela Câmara Municipal de Leiria sobre a localização dos novos espaços comerciais, considerou que se deve “criar no centro histórico a sala de estar dos leirienses”, tendo ainda defendido que os centros comerciais convivem hoje em dia com os centros históricos. O urbanista e arquitecto Bruno Soares, apresentou também os resultados de uma pesquisa que desenvolveu recentemente, e que aponta para o prolongamento do centro urbano para Norte, ao longo da Avenida Sá Carneiro.
Ainda a cheira a novo
Clínica do IPL a funcionar em pleno
Já é possível aceder à nova clínica do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), localizada no primeiro andar do N.º 53 da Avenida Heróis de Angola. Um espaço renovado, arejado e com equipamentos novos e sofisticados, onde os alunos, funcionários e docentes poderão encontrar as especialidades de clínica geral, oftalmologia, ginecologia, estomatologia (dentista), e psicologia clínica.
Todos estes serviços estão à disposição de alunos, docentes e funcionários do Instituto, mediante marcação prévia. Quanto a preços, as consultas têm um custo simbólico, excepto Psicologia Clínica, em que a consulta é gratuita (ver caixa). No caso dos estudantes de Peniche e Caldas da Rainha, terão transporte facultado pelo IPL, sempre que o médico de clínica geral achar necessário recorrer aos serviços da clínica de Leiria.
A abertura do espaço estava prevista para finais de Abril, mas devido ao arrastamento do processo de aquisição de equipamentos e contratação de médicos, só foi possível abrir em Junho, justifica Júlio Faustino, administrador dos Serviços de Acção Social do IPL.
Outras especialidades poderão vir a existir na clínica, sempre que o médico de clínica geral assim considerar necessário.
Outros Projectos da Acção Social
A clínica é um dos vários projectos que os serviços de Acção Social têm vindo a desenvolver. Neste momento está a decor rer um concurso para a construção de mais uma cantina no campus do Morro do Lena (ESTG), de forma a descongestio nar a actual cantina, e responder ao aumento de procura com a mudança das instalações da Escola Superior de Saúde para o local.
Fora de Leiria, os Serviços de Acção Social estão já a equipar a nova cantina da Escola Superior de Artes e Design em Caldas da Rainha e a primeira residência de estudantes da Escola Su perior de Tecnologia do Mar em Peniche também se encon tra na fase final, pelo que disponibilizará 50 camas aos alunos deslocados e mais carenciados. Construída com verbas governamentais e com dinheiro pro veniente de propinas, este projecto da Acção Social tem um cariz especial devido à dificuldade que os alunos de Peniche têm na procura de alojamento.
HORÁRIOS
Clínica Geral:
segundas-feiras, das 16h00 às 17h30
quartas-feiras, das 16h00 às 17h30
Estomatologia: terças-feiras, das 9h00 às 12h00
quartas-feiras, das 9h00 às 12h00
Ginecologia: segundas-feiras, das 16h00 às 19h00
Oftalmologia:
quartas-feiras, das 9h00 às 12h00
Psicologia Clínica : terças-feiras, das 14h00 às 16h00 quintas-feiras, das 11h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00
PREÇOS Clínica Geral:
Estudantes: 1,50 euros
Funcionários não docentes: 3 euros
Docentes: 3,50 euros
Estomatologia, Ginecologia e Oftalmologia: Estudantes: 10 euros
Funcionários não docentes: 15 euros
Docentes: 20 euros
MARCAÇÕES: 244 838960
Akadémicos JORNAL MENSAL 2005 07 01 SEXTA–FEIRA
04
Filipe Guerra
ADLEI promove
Cátia Campos
Paulo Marques
Paulo Marques
Manga De ficar com os olhos em bico!
A Manga é um género de banda desenhada japonesa. Lê-se, à boa maneira oriental, do fim do livro para o princípio e da direita para a esquerda, ao contrário da maneira ocidental.
Shop Suey Comics
Universo da BD chegou a Leiria
O universo da banda desenhada chegou a Leiria. Superheróis, vilões e algumas personagens irreais invadiram a cidade, com as suas capas, com os seus super-poderes e com muitas histórias fantásticas para contar. Desde sempre se movimentaram em mundos de fantasia e preencheram os sonhos e as brincadeiras das crianças. Agora estão presentes na nova loja que abriu recentemente em Leiria, a Shop Suey Comics.
Hélder Casimiro e Sara Mourato são os gerentes da loja e contam que escolheram o seu nome pela diversidade de produtos que vendiam, quando a loja ainda estava no Entroncamento. “Inicialmente vendíamos também roupa de criadores e outras coisas. Era tudo à mistura, como no shop suey, aquela comida chinesa”, explicam, “só depois nos especializámos apenas em banda desenhada”. Decidiram apostar neste género e mudar para Leiria por gosto à banda desenhada, mas também porque em Leiria não existia nenhuma loja especializada neste ramo. Contudo, Hélder e Sara têm consciência de que “este é ainda um tipo de loja não muito normal em Portugal, mais comum nos Estados Unidos”.
A Shop Suey dispõe de livros de banda desenhada de várias nacionalidades, entre as quais banda desenhada portuguesa, espanhola, franco-belga, brasileira, americana e japonesa. A “manga”, por exemplo, é um género de BD conhecido do Japão, mas que também tem vindo a ter uma grande procura em Portugal. A loja comercializa ainda tudo o que estiver relacionado com a banda desenhada, como posters, bonecos, t-shirts e outros artigos do género. Grande parte dos livros que estão na loja vêm dos Estados Unidos, mas outros são oriundos de editoras portuguesas, como a VitaminaBD, a Meribérica ou a Devir. Hélder e Sara revelam que a Shop Suey irá também contar, em breve, com as edições da ASA. Confessam que, apesar de alguns autores portugueses, como José Carlos Fernandes, ajudarem a rechear as prateleiras, “em Portugal é mais difícil vender banda desenhada”.
Actualmente, os livros “aos quadradinhos” já não fazem
traordinário mundo oferecido pelos “comics”, designação americana para os livros de banda desenhada. Até porque já existe também um género de banda desenhada considerada “erótica”. Hélder e Sara contam que os clientes que frequentam a Shop Suey são pessoas com idades “dos 24 anos para cima”. Muitos procuram divertir-se com as peripécias e as histórias dos livros de BD e, através deles, retornar à infância, relembrando os grandes heróis, como o Batman, o Super-Homem, ou o Homem-Aranha. Outros são atraídos pelos desenhos. Uns são fiéis a um autor. Outros gostam de variar nos estilos. “Isto é um negócio de minorias e para gostos muito específicos”, reflectem. Mas, o que traz mais pessoas à banda desenhada é, sem dúvida o cinema. “Sin City” tem sido a B.D. mais procurada, uma vez que o filme está agora no cinema”, contam. Hélder e Sara consideram que “a loja tem correspondido às expectativas”, apesar de ainda ser cedo para se fazerem balanços. “Falta-lhe apenas mais publicidade”, lamentam, “na qual iremos apostar”. E acrescentam que, até agora, o único meio de divulgação tem sido o chamado “boca a boca”.
Por vezes, os livros de banda desenhada retratam situações e personagens do mundo real, só que atribuindolhes um carácter sobrenatural ou remetendo-os para um ambiente de sonho. É assim que assumem um carácter exagerado ou cómico.
A Shop Suey Comics está aberta, de segunda a sexta, entre as 17 e as 21 horas, e sábado, entre as 11 e as 13 horas e das 15 às 19 horas, na Rua Barão Viamonte (mais conhecida por Rua Direita), em Leiria. Lá encontrará diversas aventuras, que certamente irão transportá-lo para outros lugares. São mundos de sonho e fantasia que formam o universo da banda desenhada.
O Patriarca
Júlio Faustino é o actual administrador dos Serviços de Acção Social (SAS) do Instituto Politécnico de Leiria. Originário de uma família de agricultores do concelho da Nazaré, aos dezasseis anos ingressou na Marinha como voluntário, onde se formou em Electrónica e Comunicações. Depois de algum tempo fora do país, nomeadamente em Cabo Verde e Macau, onde prestou assistência à estação rádio naval, regressa a Portugal e sai da Marinha em 1976. Tirou o curso do Magistério Primário e, depois de alguns anos como professor, em 1983 foi nomeado sub-delegado escolar de Alcobaça. Não mais abandonou a área da administração escolar, tendo sido sucessivamente delegado escolar de Alcobaça e director escolar do Distrito de Leiria, até à extinção deste cargo. Entretanto, licenciou-se em Administração Escolar e concluiu a parte curricular do mestrado em administração e políticas públicas. Ingressou no IPL em 1993 como administrador do Instituto, transitando depois para administrador dos Serviços de Acção Social.
É casado e tem três filhos. Uma licenciada em Engenharia Agrónoma, outro a estudar Informática de Gestão, tendo o terceiro optado pelo sacerdócio.
Nos seus tempos livres é adepto da caça, pratica jardinagem, e por vezes, refugia-se no seu pequeno estúdio onde gosta de ouvir música clássica. Na leitura, gosta de livros que o mantenham actualizado ao nível das políticas de educação, mas anda agora a deliciar-se com um livro que o filho lhe ofereceu, «Por Quem os Sinos Dobram», de Hemingway. Como administrador dos serviços de Acção Social do IPL, onde se sente profissionalmente realizado, reconhece que o seu papel é fundamental para todos os alunos e em especial para os mais carenciados, revelando mesmo que a instituição já ajudou alguns alunos em situações muito difíceis. Mas prefere que sejam os próprios alunos a reconhecerem o que os serviços de Acção Social fazem por eles.
Akadémicos JORNAL MENSAL 2005 07 01 SEXTA–FEIRA Está a dar
TAK Tomografia Axial Komputorizada
05
Filipe Guerra
Júlio Faustino, administrador dos Serviços de Acção Social
Paulo Marques
Márcia Lamy
Curso a Curso
A Escola Superior de Saúde de Leiria e o Curso Superior de Enfermagem
A Escola Superior de Saúde de Leiria tem a sua origem na Escola de Enfermagem, criada em 1973 pelo então Ministério da Saúde e Assistência. Desde então evoluiu orgânica e qualitativamente a grande ritmo, particularmente a partir de 1993, ano em que se transferiu para novas instalações, que lhe confeririam condições para novos patamares de desenvolvimento a caminho da excelência. Este processo de desenvolvimento passou pela integração no Ensino Superior Público, em 2001, com a transferência da tutela para o Ministério da Educação e a posterior integração no Instituto Politécnico de Leiria, culminando, já em 2005, com o alargamento do espectro formativo a outras áreas da saúde, com a transformação da Escola Superior de Enfermagem em Escola Superior de Saúde.
Perante tão recente transformação é, naturalmente, o Curso Superior de Enfermagem o cartão de visita da Escola.
O ensino da Enfermagem é ministrado por um corpo docente altamente qualificado, que integra Mestres e Doutores, na área do saber em Enfermagem.
A Licenciatura em Enfermagem tem a duração de quatro anos lectivos, assenta numa filosofia humanista, envolvendo o formando na construção do seu próprio saber – saber fazer e saber ser. Integra componentes teóricas, teórico-práticas e práticas, com forte investimento em áreas do conhecimento das Ciências Sociais e Humanas, sendo os saberes teóricos desenvolvidos em contextos de trabalho − instituições hospitalares, centros de saúde ou comunidade − sempre sob o princípio orientador desta Escola de um forte acompanhamento dos alunos nas primeiras experiências clínicas e perseguindo o objecto do ensino da Enfermagem enquanto estudo do cuidar no contexto da experiência humana de saúde.
A licenciatura em Enfermagem projecta uma diversidade de saídas profissionais – hospitais, gerais e especializados, centros de saúde, estruturas de apoio a idosos e a deficientes, clínicas e centros de enfermagem, assistência no domicílio, companhias de seguros, saúde ocupacional e medicina no trabalho, investigação e docência – que garantem, hoje, a plena empregabilidade dos seus licenciados.
A Escola Superior de Saúde de Leiria é hoje reconhecida pelo seu grande prestígio, sendo inequivocamente apontada como exemplo de excelência na formação de enfermeiros. E esse capital de prestígio, que esta Escola soube conquistar ao longo dos anos, não só permite aos seus alunos uma entrada directa e imediata no mercado de trabalho como os torna mesmo nos mais disputados nesse mesmo mercado.
Incubadora do IPL “lança” jovens empresários
O IPL tem à disposição dos alunos o projecto “Incubadora de empresas” que visa contribuir para o fomento de iniciativas empresariais inovadoras e/ou o desenvolvimento de produtos inovadores, proporcionando o acesso a um conjunto de serviços e condições que contribuam para o êxito das novas ideias.
Este projecto destina-se aos alunos e ex-alunos que tenham abandonado o IPL há menos de três anos, contados à data da emissão do seu certificado de curso. A Incubadora de Empresas presta apoios no que diz respeito a infra-estruturas, cedendo uma sala com mobiliário e equipamentos (fax, computador, telefone, impressora) que possibilite a instalação de duas pessoas. São, ainda, cedidos os serviços de secretariado, com uma secretária para realizar o atendimento e o encaminhamento do público e o de consultadoria, prestado quer pelos docentes do IPL, quer por parceiros que possam vir a ser propostos ao IPL.
Quais as condições de acesso à Incubadora?
Os alunos, ex-alunos (nas condições acima referidas) e docentes em nome individual ou colectivo (no máximo cinco pessoas) devem apresentar um requerimento ao Presidente do IPL, acompanhado de um
Casos de sucesso
A Domebus – Instalação e Comércio de Sistemas Inteligentes e a Mobile Soft Systems são exemplos de duas empresas que estão há cerca de dois anos na Incubadora de Empresas e que têm registado um sólido crescimento.
A primeira empresa partiu da iniciativa de dois estudantes da ESTG, Ricardo Frazão e Pedro Jorge, que frequentavam o curso de Engenharia Electrónica. O IPL prestoulhes o apoio logístico e o Centro de Emprego deu-lhes o apoio financeiro.
A Domebus conta já com um conjunto de projectos realizados e outros em curso, nomeadamente, o projecto eléctrico do Eurosol Residence. Esta empresa opera na área da domótica, desenhando e instalando soluções eléctricas numa perspectiva de racionalização dos recursos. Na prática, a empresa desenvolve sistemas que permitem ao morador programar todo o equipamento elec trónico usado numa casa, com a possibilidade de estas acções poderem ser realizadas por controlo remoto.
A Mobile Soft Systems é de um empresário com uma ex periência bastante diferente da dos dois jovens gerentes da Domebus.
Paulo Reis, gerente da Mobile Soft Systems, trabalhou dez anos como professor na área das tecnologias da informa ção, foi gestor de projectos internacionais e director de pré-venda em empresas multinacionais, passando ainda pela gestão de equipas em projectos internacionais de telecomunicações em Londres, Madrid, Bruxelas e Barce lona.
formulário de candidatura e do projecto empresarial a desenvolver naquela estrutura. Esta candidatura é apreciada por um júri nomeado para o efeito.
Os critérios tidos em consideração são a originalidade e o carácter inovador do projecto, que possam contribuir para o incremento de actividades ainda não desenvolvidas, ou insuficientemente desenvolvidas na região.
Inserido na Incubadora, o utilizador ficará sujeito a um pagamento mensal revisto, anualmente, pelo Conselho de Gestão do IPL, que se destina aos custos de consumo da água, electricidade, telecomunicações, limpeza e os serviços de secretariado.
O tempo de permanência neste projecto é no máximo de três anos, podendo ser, excepcionalmente, e em casos devidamente justificados, alargado através de um contrato de mais um ano celebrado entre o IPL e a empresa.
Caso seja necessário, a rescisão do contrato pode ser realizada em qualquer momento, por qualquer uma das partes, bastando para o efeito um pré-aviso de 90 dias em que sejam indicados os motivos.
Para obter mais informações basta aceder ao site: www.ipleiria.pt - “IPL Discount”
A sua empresa disponibiliza produtos e serviços de mensagens escritas para telemóveis, desenvolvendo um conjunto de soluções de cariz inovador na área da mobilidade.
A empresa teve a oportunidade de participar em projectos de grande dimensão, nomeadamente, o projecto na área dos SMS, desenvolvido para o Festival Rock in Rio, em colaboração com a Sic Radical, Som Livre, o jornal Blitz, rádio Mega FM e Sapo.pt e o desenvolvimento de um conjunto de estudos estatísticos sobre os hábitos de utilização de SMS em Portugal, realizado em parceria com a Multidados, uma empresa de tratamento estatístico de dados e a consultoria de marketing, de Aveiro. Durante os meses de Verão, Paulo Reis prevê desenvolver, com os seus principais clientes, duas campanhas SMS no país.
Passados dois anos, o empresário faz um balanço positivo da sua permanência na Incubadora, registando uma fase de expansão, que lhe permitiu adquirir clientes de referência (Grupo Sonae; Pneus Michelin; Seguradora
Akadémicos JORNAL MENSAL 2005 07 01 SEXTA–FEIRA 06 Está a dar
IPL apoia projectos inovadores
Clarisse Louro Professora e Presidente do Conselho Pedagógico da Escola Superior de Saúde
Estela Francisco
desportivas
A Gala do Desporto colocou ponto final à actividade desportiva do ano. Foi no passado dia 15 de Junho, quartafeira, que decorreu a festa, realizada no Auditório do Instituto Politénico de Leiria, e que serviu para terminar da melhor forma uma época de sucessos a nível desportivo. Foram muitas as pessoas que não quiseram perder esta gala, que contou com a presença do seleccionador nacional de FutSal, Orlando Duarte, a figura mais importante da noite. Estiveram também presentes personalidades como Tiago Almeida e Jaime André, membros da Liga Universitária de FutSal, Daniel Pereira, veredador do Pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Leiria, Ilda Cruz e Joaquim Cruz, representantes da DalPonte em Portugal, a patrocinadora do Sector de Desporto do IPL, e ainda Tó Coelho e Pascal Pimentel, treinador e guardaredes da equipa de FutSal do Sporting Clube de Pombal/ Instituto D.João V, respectivamente.
FutSal Masculino arrecadou 6 prémios Com a abertura da Gala a cargo de Júlio Faustino, administrador dos Serviços de Acção Social, e com a animação da noite a cargo da Instituna, da Noctuna e da Tum’Acanénica, estavam reunidas todas as condições para uma noite de consagração. A equipa de FutSal Masculino, vice-campeã nacional, arrecadou o prémio de equipa do ano, quatro prémios para atletas e ainda o prémio de treinador do ano. Foram ainda homenageados Anna Heyder e Cátia Ferreira, as atletas do IPL que irão representar Portugal no Campeonato Europeu Universitário de Voleibol de Praia, na Eslovénia; a equipa de Andebol Feminino, pela conquista do título de campeãs nacionais universitárias; e Ricardo Canhão, o tenista que esta época se sagrou tetra-campeão nacional universitário.
Os Laureados da Gala de Desporto
Prémio Liderança: Alberto Martinho (Andebol Masculino) e Jorge Silva (FutSal Masculino)
Prémio Revelação: Letícia Moreira (Andebol Feminino); Ana Lúcia Correia (FutSal Feminino); Liliana Marta (Atletismo); Fábio Faria (FutSal Masculino)
Prémio Carreira: Olga Alfaiate (Ténis); José Figueiras (FutSal Masculino)
Prémio Treinador do Ano: Delfino Faria (FutSal Masculino)
Prémio Atleta do Ano: Ricardo Canhão (Ténis); Maria João Saldanha (Voleibol Feminino); André Santos (FutSal Masculino)
Prémio Equipa do Ano: Equipa de FutSal Masculino
Prémio Associação de Estudantes: Associação de Estudantes da Escola Superior de Arte e Design (AE ESAD)
Prémio Colaboração: Site Desportivo “DesportoLeiria.net”
FutSal Masculino vice-campeão nacional
A estrelinha da sorte levou a equipa de futsal do IPLeiria à final, mas apagou-se no derradeiro jogo, o que não impediu uma grande carreira da formação leiriense.
Estrelinha da sorte abandonou-os nos últimos segundos do prolongamento, a UBI voltou a marcar, tendo dois minutos volvidos estabelecido o 4-2. Na segunda parte do prolongamento o cansaço físico falou mais alto e, mesmo lançando-se no ataque, a equipa do IPLeiria iria sofrer o quinto golo numa jogada rápida de ataque onde o jogador apareceu isolado na frente do guarda-redes leiriense. O melhor que o IPL conseguiu foi reduzir para 5-3, por Fábio, numa emenda oportuna ao 2º poste após passe de Fumo.
O primeiro fim-de-semana do mês de Junho foi a data escolhida para a realização da final four da Liga Universitária de Futsal, que se realizou no Pavilhão Desportivo do Instituto Politécnico do Porto. O Instituto Politécnico de Leiria marcou presença nesta final, após a vitória por 9-3 frente à formação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, na segunda mão dos playoff Meia-final de nervos
No sábado, dia 4 de Junho, o IPLeiria defrontou uma das equipas da casa, a Universidade do Porto, enquanto que o Instituto Politécnico do Porto mediu forças contra a Universidade da Beira Interior. A equipa de Leiria, orientada por Delfino Faria, terminou o tempo regulamentar empatada a duas bolas, depois de, a 48 segundos do final a Universidade do Porto ter desperdiçado um livre directo, consequência da acumulação de 5 faltas da equipa da cidade do Lis, o que os atletas da Invicta também não conseguiram evitar, tendo sido o prolongamento jogado com ambas as equipas a evitar as entradas à margem da lei. A 30 segundos do fim, Frederico, do IPL, contornou o guarda-redes portuense e marcou o golo que selou a passagem da equipa de Leiria à final da Liga Universitária de FutSal.
Vice-campeões num reencontro azarado
Na final, disputada a 5 de Junho, domingo, o IPLeiria re encontrou a Universidade da Beira Interior, que ultrapas sou na outra meia final o Instituto Politécnico do Porto por 1-2, uma reedição do que foi a primeira fase, onde as duas equipas se encontraram e onde Delfino Faria, trei nador da equipa de Leiria, pôde constatar o real poten cial da equipa adversária, ao ponto de, em declarações ao sítio desportoleiria.net, não se mostrar surpreendido por reencontrar a equipa da Covilhã na final. A equipa da Universidade da Beira Interior foi mesmo líder isolada da Zona Sul na 1ª Fase até à penúltima jornada, quando visitou Leiria e perdeu por 6-5, altura em que o IPLeiria passou a comandar a classificação.
A sorte não foi mesmo amiga dos leirienses, já que, a nove segundos do final do encontro, com a equipa a vencer por 2-1, um remate feliz, na sequência de um li vre inofensivo do lado direito do ataque, deu o empate à Universidade da Beira Interior. Dois minutos após o início
“Fim de um sonho”
Delfino Faria, treinador da equipa do IPLeiria, no final do encontro, era a cara da tristeza que se abateu na equipa de Leiria. Em declarações ao sítio desportoleiria.net, afirmou que era o fim de um sonho: “Chegámos aqui e é o fim. Não há mais”. As razões para a derrota não eram muitas e Delfino Faria referiu a falta de sorte e de maturidade como sendo determinantes para o desfecho do encontro, aliados à componente física, já que nos últimos três minutos foi notório o consaço dos jogadores de Leiria.
O primeiro lugar não foi possível, faltou a sorte que acompanhou a equipa até à final four desta Liga Universitária de FutSal, mas ficou para trás um trajecto digno de registo, com um lugar de vice-campeão na apenas segunda participação na Liga.
Dupla de Voleibol respresenta Leiria e Portugal
IPLeiria na Eslovénia
O IPLeiria, através da dupla vice-campeã nacional universitária de voleibol de praia, participará no 2º Campeonato Europeu Universitário de Voleibol de Praia que se disputou em praias eslovenas entre os dias 22 e 27 de Junho de 2005. Cátia Ferreira e Anna Heyder foram acompanhadas pelo responsável do Sector de Desporto do IPLeiria, Marco Oliveira, e pelo administrador dos Serviços de Acção Social do IPLeiria, Júlio Faustino. Em Portoroz, perto de
Trieste, Eslovénia, o Instituto Politénico de Leiria volta a ter representação internacional, depois de em 2002 ter participado no 1º Campeonato Europeu Universitário de Ténis através de Olga Alfaiate e em 2003 no 1º Campeonato Europeu Universitário de Futebol em Roma.
Akadémicos JORNAL MENSAL 2005 07 01 SEXTA–FEIRA 08
Está a dar
Mário Ventura
Mário Ventura
“Eu acho que as pessoas se queixam que se vendem poucos livros, mas eu discordo. Vendem-se é livros como de José Mourinho, Pinto da Costa − que vi à venda nos correios −, Margarida Rebelo Pinto, Paulo Coelho, e estes é que fazem as grandes vendas”.
Amélia Pinto Pais tem 61 anos e é natural de Algodres, Fornos de Algodres, distrito da Guarda. Radicada em Leiria desde os anos 70, quando foi colocada no então Liceu Nacional de Leiria. A professora de Português está aposentada há um ano e meio, e faz agora apenas o que gosta: escrever, ler, ouvir música e ver cinema. E viajar, quando pode.
A autora dos livros “Para compreender Os Lusíadas“, “Para compreender Fernando Pessoa” e edições escolares do “Auto da Barca do Inferno - edição escolar”, além de outros, entre os quais “Os Lusíadas em Prosa”, “Eu Cantarei de Amor” e, mais recentemente, de uma “História da Literatura em Portugal” em três volumes, está em grande forma, física e intelectual, e até na prática da conversação, exercitando a ironia, e até o sarcasmo, nas conversas que adora ter com toda a gente… apesar de constantemente invocar a falta de tempo para isso.
Acabada de chegar de mais uma viagem, Amélia Pais falou com o Akadémicos em sua casa, no Bairro dos Capuchos, em Leiria, onde vive sozinha (é solteira e não tem filhos). Conversadora compulsiva, não fugiu a nenhuma pergunta mas foi com alguma desconfiança que se sentou no mocho, onde depois ficou à vontade. Fica a síntese de uma longa conversa de mais de duas horas.
Embora não estejam publicados, vemos a circular pela Internet vários dos seus poemas. Considera-se uma poetisa?
Não, de vez em quando faço versos. Aliás, grande parte deles já são muito antigos, têm mais de vinte anos, agora reformulei-os. Mais recentemente é que fiz uns quatro ou cinco, coisas muito minimalistas. O último que fiz são nove versos de três sílabas cada um, dezanove palavras. Qualquer dia estou reduzida ao silêncio budista, é o estado da perfeição [ri com gosto]. Mas é muito difícil fazer versos curtos. Eu acho que é poeta aquele para quem fazer poesia é uma coisa indispensável e não pode viver sem a fazer com frequência. Quem o faz esporadicamente, é apenas alguém que faz de vez em quando uns “versitos”. Para mim, não chega a ser um passatempo porque é uma coisa mais séria, não é propriamente para divertir. Este último, o das dezanove palavras, demorou vinte dias a fazer, demorou mais dias do que o número de palavras que tem. É muito difícil, porque o meu método é cortar, corto até reduzir ao mínimo, e depois o leitor que complete. Como dizia Fernando Pessoa “sentir, sinta quem lê”. Acho que aquilo que escrevo é de valor mediano, é melhor do que muita coisa que está para aí publicada, mas tenho suficiente sentido crítico para me auto-analisar e assumir.
Como foi ser professora durante o Estado Novo?
Não era fácil. Eu orgulho-me de nunca ter mentido aos meus alunos, nunca ter escondido nada, só que uma pessoa, inevitavelmente, tendo as suas convicções, não pode renegá-las, e, portanto, tinha de ser muito hábil. Falávamos das coisas que nos interessavam e dos nossos pontos de vista sem dar ares disso, mas era difícil. Porque não sabia quem estava na frente. Na melhor das intenções, um dos rapazes ou das raparigas podia ir para casa contar o que a professora disse, e além de não saber quem eram os pais, a PIDE era uma realidade.
Escrevi e publiquei em tempos uma série de crónicas, que vão agora ser distribuídas pelas bibliotecas escolares, feitas pela primeira vez em 1994 e que foram na altura também publicadas pelo Jornal de Leiria que se chamam “Notícias do Antigamente”. São relatos da vida quotidiana porque, de facto, o regime fascista não foi marcado, entendo eu, por aquelas repressões de massas de Estaline, Hitler, Franco. Digamos, houve no Tarrafal uns 200 exilados e mortos, houve muitos outros presos em Peniche e Caxias, mas em 50 anos isso é muito pouco. O que havia era uma repressão quotidiana no sentido de evitar que as pessoas soubes-
Edite Felgueiras, Tatiana Silva
Amélia Pinto Pais
Escritora, professora aposentada
sem pensar. Salazar foi muito esperto nisso, porque serviu-se de instrumentos fundamentais: a censura à imprensa e um ensino anacrónico de livro único. Por exemplo, as professoras da Primária deviam pedir autorização ao Estado para casar e este podia aceitar, ou não, o noivo. Isto foi uma realidade que vivi.
”Adorei ser professora, mas não tenho saudades”
Alguma vez se arrependeu de exercer o ofício de professora?
Não, não poderia ter sido outra coisa. Mas, assim que tive direito a aposentar-me saí, e, neste momento não tenho saudades das aulas porque tenho outras ocupações. Gostei muito de ser professora, não podia ter sido outra coisa, é talvez das mais belas profissões que há. Às vezes, costumava dizer, parafraseando Agostinho da Silva, que “faço aquilo que gosto, sou feliz naquilo que gosto e ainda por cima me pagam, que mais quero?”. Se encararmos a vida assim, encaramos com maior contentamento, e eu fui muito feliz enquanto professora. Tive turmas que me deixaram boas recordações, mas, nos últimos anos não tanto, porque tinha a sensação os alunos estavam ali por obrigação e não por gosto. Era muita brincadeira, e uma pessoa fica mais velha e perde a paciência.
No fim de uma carreira com sucesso, o que relembra com maior prazer da sua profissão?
É um bocado difícil dizer isso. Gostava muito do contacto com o pessoal, de pegar em alunos no sétimo e levá-los até ao nono ano, por exemplo, e vê-los crescer, entusiasmados, os olhos deles a brilhar porque descobriam uma coisa nova. Acho que ensinar é ajudar a criar gente, de certo modo, indisciplinar as almas, como Fernando Pessoa queria, portanto, colaborar nessa tarefa. Dizia muitas vezes que importava muito mais que, depois de serem meus alunos, eu tivesse contribuído para serem pessoas melhores do que muito sábios. É muito mais importante, de facto, a formação de carácter, penso eu. Claro que, num professor de português, em especial, e não sei como é nas outras disciplinas porque nunca tive a experiência, é muito mais fácil porque o texto literário é enriquecedor a vários níveis, inclusive nos níveis da formação.
”Facilitismo é o pior na educação”
Na sua opinião, quais as razões que levam um aluno a abandonar os estudos tão cedo?
Isso é muito mais complicado responder. Eu acho que neste momento não há grandes aliciantes para as pessoas andarem a estudar muito tempo porque na maior parte das vezes ficam no desemprego depois. Não há garantias futuras.
Na minha opinião, é-se demasiado facilitador no ensino até ao nono ano, é muito difícil reprovar e muitos alunos quando chegam ao décimo ano não conseguem fazê-lo e por isso abandonam a escola. Felizmente existem as escolas profissionais, são
Akadémicos JORNAL MENSAL 2005 07 01 SEXTA–FEIRA 09 Sentado no mocho . Sentou, vai ter k explicar
”Hoje parece que o texto literário é a peste e os poetas são uns parasitas…”
Amélia Pais já publicou 11 obras, algumas em vários volumes
D aniel Louro
“Gosto muito de ler, ouvir música, estar com pessoas, conhecer pessoas, novas ou velhas, seja quem for, desde que tenham interesse. Eu não falo de juventude de espírito porque só fala quem já é velho, é muito mau um jovem dizer isso. Gosto muito de futebol, perguntem-me coisas sobre futebol que eu sei, mas nunca fui ver um jogo, é só no sofá e sozinha em casa.”
cursos dignos e úteis, por exemplo, ter um curso de hotelaria é bom num país que vive em contacto com o turismo. São cursos eminentemente práticos e onde ainda há carência de gente. É muito complicado saber quais as razões de abandono escolar, mas o facilitismo é uma delas, já que até ao nono ano é tudo muito fácil e a partir do décimo a coisa aperta. A maior taxa de reprovações é no décimo ano, devido ao facilitismo. O que, no fundo, foi o sistema que fomentou, já que para se reprovar um aluno até ao nono ano, é uma enorme complicação burocrática. Depois existem coisas incríveis, como, por exemplo o despacho da antiga ministra, onde as faltas de carácter disciplinar passaram a ser justificadas, ou o facto de serem precisos três meses e muita burocracia para suspender um aluno. Acho que o Ministério da Educação não tem sabido acertar o passo e já lá estiveram bons ministros mas não conseguiram nada, como Marçal Grillo, Roberto Carneiro… Aquilo é uma máquina muito complicada.
A revisão curricular do ensino secundário excluiu a obra “Os Lusíadas” de Luís Vaz de Camões, sendo substituída por autores africanos e brasileiros. Ficou revoltada com esta medida? É difícil explicar a situação a quem não está dentro do assunto. Há duas disciplinas, uma é a Língua Portuguesa, que é para todos, e a outra é a Literatura Portuguesa, que só é obrigatória para os poucos alunos que foram para os cursos de Português e outras línguas. Isto porque a antiga área de Humanidades está agora subdividida, existindo um grupo só para aqueles que pretendem ir para as Faculdades de Letras. Isto são modas, mas quem sofre são os alunos e as gerações futu ras. O texto literário aparece por mero acaso neste programa, que é o mais importante e contestado, como exemplo de um acto de fala. Fala-se no décimo ano das modalidades de discurso da pri meira pessoa, ou seja, crónicas, cartas, e dão como exemplo de textos literários sonetos de Camões, ou seja, estão a afirmar que os sonetos estão ao mesmo nível de uma crónica qualquer ou de uma carta familiar. O mal dos nossos escritores é terem escrito em português, porque se Camões tivesse escrito em inglês era, na lí rica, muito melhor e mais bem considerado que Shakespeare e o Padre António Vieira seria superior ao Montaigne, mas somos um pequeno país cuja língua é muito pouco conhecida.
Depois de muita reclamação, os Lusíadas aparecem no 12ºano em confronto com a “Mensagem”. Os Lusíadas são vistos como subsidiários do Fernando Pessoa. Desapareceu também Gil Vi cente. O texto literário é visto como uma peste, mas eu acho que os alunos têm direito àquilo que nós de melhor fizemos. Parece que o texto literário é a peste e os poetas são uns parasitas.
”Se nascem crianças inadvertidamente é porque os jovens são inconscientes”
Considera que os professores em geral estão preparados para falar em Educação Sexual?
É um bocado complicado responder. As novas gerações já devem estar melhor preparadas do que as antigas. Mas não sei se concor do com a existência da educação sexual à parte, acho que deveria integrar uma disciplina de saúde ou biologia. Não vejo a neces sidade de existir uma disciplina específica. As pessoas queixamse que os jovens não estão preparados, mas estes têm recursos que eu não tive. Existem centros de atendimento por todo o lado, gratuitos e anónimos. Se nascem crianças inadvertidamente é porque os jovens são inconscientes e irresponsáveis, porque toda a gente sabe como se fazem e como se evitam. No meu tempo, para saber como se faziam demorava uns aninhos. Só aos 14 anos é que já se ia conversando. De qualquer modo, hoje em dia há muita informação. Quando eu estudava Ciências Naturais mostra vam-nos imagens do corpo humano onde não eram represen tados nem o sexo feminino nem o masculino, era como se não existissem. Nessa altura na escola era cheia de tabus. Cortavam-se estrofes dos Lusíadas justificando-se que Camões tinha introdu zido coisas indecorosas e pouco próprias à educação da juven tude. Neste momento, em relação à Educação Sexual, que é uma bandeira dos estudantes, acho que é mais um pretexto que outra coisa, é um falso problema. Podia ser umas das vertentes da Edu cação para a cidadania, que é uma coisa que ninguém introduz. ”Para aprender é preciso esforço”
Qual a maior dificuldade que os professores enfrentam nos dias de hoje?
Para já, é encontrar emprego [ri]. Depois há alguma dificuldade de natureza disciplinar. Neste momento os alunos estão muito pouco motivados para andar na escola. Eles vão para lá porque é obrigatório e porque o melhor da escola é estarem com os amigos. Eu nos últimos anos tinha alguma dificuldade no controlo das aulas. Tinha uma turma em que não conseguia falar um minuto ou dois sem mandar calar, mandar virar alguém para a frente, o que era uma coisa extraordinariamente cansativa. Creio que para alguns professores mais novos (30/35 anos), aqueles que se formaram após o 25 Abril, existe alguma dificuldade a nível científico e também pedagógico. Eu conheci professores que diziam “porque é que eu hei-de ensinar Os Lusíadas se não os aprendi na Faculdade?”. Eles acham que têm o direito de não ensinar só porque não aprenderam. A maior parte das coisas que eu ensinei aprendi fora da Universidade e muitas vezes contra a Universidade. Há muita gente que vai para professor porque não sabe fazer outra coisa, calhou-lhes. Houve uma altura em que era mais fácil entrar para a Faculdade de Letras do que para as outras faculdades. Ser professor é muito difícil, é preciso investir imenso dinheiro em livros e estudá-los. Não há, a não ser a vocação pessoal, nada que motive a sê-lo. Um mau professor pode traumatizar um aluno para a vida inteira. Quando se gosta, superamos as dificuldades e damos a volta até em períodos difíceis como o da ditadura e, até se faz muito mais do que dar aulas.
“Sou a favor da leitura obrigatória, assim como da vacina obrigatória, da escola obrigatória. Se não fosse obrigatória na escola, alguém neste país lia Os Lusíadas? Ainda bem que o é, porque é uma obra-prima!”
“Nunca me preocupei com o meu tamanho (1,45m). Defino-me, no meu blogue ao longe os barcos de flores [http:// barcosflores.blogspot.com] segundo Caeiro: «eu sou do tamanho que vejo e não do tamanho da minha altura». Quem me conhece percebe logo o que quero dizer.”
maior incentivo à publicação de livros em Braille?
Não foi iniciativa minha, mas sim de quem dá apoio aos alunos cegos. Eu acho que tudo o que seja em benefício dos invisuais e de todos os deficientes, é vantajoso e devia ser incrementado. Mas a mim ninguém me pediu autorização para nada, nem para isso nem para outras coisas, por exemplo, o meu primeiro capítulo dos Lusíadas em prosa está ipsis verbis no site do Instituto Camões e ninguém me pediu autorização.
O que a levou a escrever os livros “Para compreender... Os Lusíadas, Gil Vicente” entre outros?
Eu tive a grande sorte de ter um professor fora de série no antigo 5º ano. Eu devo grande parte do que sou a esse homem. Era uma pessoa extraordinária, como professor e como homem, como personalidade, era daqueles que nós respeitávamos profundamente. Não conheço nenhum ex-aluno que não tenha esta postura perante ele. E foi com ele que aprendi Os Lusíadas, claro que na altura o entendimento que havia da obra não era o que há hoje, mas fiquei a gostar e até decorei imensas coisas. Ele pediu num teste para dizer a que canto pertenciam uns versos e eu disse não só o canto como a estrofe. Depois não estudei mais esta obra, nem na Universidade.
Comecei a ensinar, a ler estudos, e falava imenso com os meus amigos sob a obra de Camões. Até que um dia uma colega me disse para escrever algo para as pessoas compreenderem Os Lusíadas. Fiz um primeiro livro, publicado em 1982, que ainda hoje tem muita saída, mas demorei dois anos a arranjar editora porque não tinha padrinhos, nem os quis, não era conhecida de ninguém e eles não arriscavam. Agora é muito fácil, a partir do primeiro que Já publiquei cinco livros de Camões: “Para Compreender Os Lusíadas”, a edição escolar deste, “Os Lusíadas em Prosa”, “Didáctica dos Lusíadas” e um sobre lírica; depois um “Para Compreender Fernanda Pessoa”;“O auto da Barca do Inferno”. Fiz alguns manuais escolares (três volumes); um manual auxiliar (“Saber Português”); e agora a “História da Literatura”. Ou seja, cerca de vinte livros. E
”Não me aborreço de estar em casa”
Abandonou a carreira de docente há pouco tempo. Quais são os seus desafios e projectos actuais?
Estou aposentada há um ano e meio. Agora vou fazendo aquilo que me vai apetecendo cada dia. Neste momento só faço aquilo que gosto.Viajo quando tenho dinheiro para isso e quando tenho companhia, porque sozinha já não me apetece. Escrevo, leio, tento ver filmes quando tenho tempo, porque tenho uma vida muito cheia. Costumo estar com os amigos e não me aborreço de estar
Quais foram os grandes momentos da sua vida pessoal?
Foram grandes momentos aqueles em que eu fui feliz nas aulas. A última grande alegria foi o nascimento do meu sobrinho, que já tem 21 anos, a quem dediquei “Os Lusíadas em Prosa”. E depois, é uma grande alegria para mim sempre que encontro um novo amigo, além dos velhos, e isso é uma grande capacidade e uma sorte que eu tenho tido, porque em qualquer idade tenho encontrado grandes amigos. Do ponto de vista cívico foi o 25 de Abril,
Já estudou e escreveu sobre diversos autores. Qual é o seu Dentro da poesia portuguesa, Luís de Camões, porque tem uma lírica de um homem que viveu de saberes e experiências. É uma lírica dilacerada. Viveu muito a dialéctica do corpo, espírito, impulsos. Superou o Petrarca, que ele imitou, é de facto um grande poeta da dialéctica do sentimento amoroso, do erotismo e da importância do corpo. Não é por acaso que o prémio que se dá aos navegadores é estarem com as ninfas. Fernando Pessoa é um génio, um autor que, e não queria exagerar, é capaz de ser o maior poeta do mundo. Neste momento há um culto universal a Fernando Pessoa, ele tem uma repercussão internacional e foi a porta de entrada da literatura portuguesa no estrangeiro.
Fazendo uma retrospectiva, quem recorda como uma refeO meu professor do 5ºano, Luís Silva Gomes, sem dúvida nenhuma, uma referência fundamental.
Akadémicos JORNAL MENSAL 2005 07 01 SEXTA–FEIRA 10
mocho
Sentou, vai ter k explicar
Sentado no
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Batman Begins
“Holy Smokes, Batman!”
Género: Aventura
Realização: Christopher Nolan
Interpretação: Christian Bale, Michael Caine, Liam Neeson
Leiria recebeu, no dia 18 de Junho, a ante-estreia nacional de um dos mais esperados filmes da temporada: Batman Begins. Com entrada grátis e direito a tapete vermelho, que mais se poderia querer?
Esqueçam qualquer filme do Homem-Morcego que tenham visto antes. Batman Begins é uma abordagem à história totalmente nova, a começar no argumento e a acabar no resultado visual.
Christopher Nolan, que deixa para trás a realização dos memoráveis “Memento” e “Insomnia”, experimenta agora as manhas de uma saga iniciada por Tim Burton em 1989, com o primeiro Batman (sem perder tempo a mencionar as “medonhas” aventuras da colorida série dos anos 60), e não desilude!
De facto, a imagem de uma das mais respeitadas figuras da BD precisava de ser lavada; as duas aventuras de Joel Shumacher (“Batman Forever“ e “Batman & Robin”) foram sofríveis, e transformaram heróis e vilões numa espécie de festival gay, demasiado pindérico para ser verdade!
Segundo consta, Nolan usou “Blade Runner” como referência para criar a cidade de Gotham, que tentou assemelhar a Nova Iorque “mas com esteródides”, afirma. Batman não tem super-poderes, por isso é legítimo que trabalhe para combater a injustiça num mundo real, minimamente parecido com o nosso.
A história leva-nos à origem do personagem, de como ganhou vontade de combater a injustiça e de como se tornou num polícia nocturno todo artilhado; nem o ”batmobil” falhou: totalmente arquitectado e construído de raiz para o filme, por isso a prestação do bólide no filme é real!
A vestir o fato está, pela primeira vez, Christian Bale, e é um dos, senão mesmo “o” melhor Batman de sempre. Depois de o vermos escanzelado em “O Maquinista”, fica a dúvida no ar de como conseguiu ganhar a forma física tão depressa. Ainda no elenco estão Michael Caine, Liam Neeson, Katie Holmes, Gary Oldman e Morgan Freeman. Com a temporada de “blockbusters” que estamos a passar, e ainda com os filmes de Verão que estão para vir, “Batman Begins” poderá não ter estreado numa boa altura. Mas como estamos perante uma aventura sólida e bem realizada, o resultado nas bilheteiras poderá ser positivo. Pelo menos até a “Guerra dos Mundos” estrear.
Blogosfera Na Teia da WEB
Continuamos a nossa viagem por mais alguns blogues, que prodem proporcionar aos internautas algumas horas de diversão e entretenimento.
LOTE 34, 3º ESQ. [http://lote34.blogspot.com]
Ora aqui está um blogue que não existiria se não fosse o ensino superior… Nasce graças à amizade de um grupo de estudantes que dividem um apartamento. Encontrem-nos por aí…
NO QUINTO DOS IMPÉRIOS
[http://noquintodosimperios.blogspot.com/]
Numa série um pouco confusa de excertos de todo o lado, os cinco autores do “No Quinto dos Impérios” formam um blogue já com dois anos de vida que não se deve deixar passar despercebido. Muito menos para um sportinguista…
MTV Música, Tunas e Variações
Tunas femininas
Rosas do Liz é um projecto para continuar
O Festival de Tunas Femininas da Cidade de Leiria - I Rosas do Liz, teve lugar no Teatro José Lúcio da Silva no dia 26 de Maio.
Para este festival, organizado pela Noctuna - Tuna Feminina de Leiria, vieram tunas de todo o país. A concurso estiveram a TFMUC, Tuna Feminina de Medicina da Universidade de Coimbra, a Tunassa, do Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, a In’Spiritus Tuna da Escola Superior Egas Moniz do Monte da Caparica e a Tuna Feminina da Associação Académica da Universidade de Aveiro (TFAAUA). A abertura do espectáculo foi feita pela Tum’Acanéncia, Tuna Mista da ESE de Leiria, e o fecho pela Noctuna, a tuna anfi triã, que apresentou novos arranjos musicais e vocais, assim como um novo instrumental que, de acordo com Sofi a Encarnação, membro da Noctuna, agradou bastante à plateia. Este evento contou com a recepção às tunas no Salão Nobre da Câmara Municipal, bem como com o Passa
Calles que decorreu nas ruas da cidade em direcção ao Teatro José Lúcio da Silva, onde decorreu o espectáculo. Tendo em vista ser o primeiro festival de tunas femininas, a sala apesar de não estar cheia, estava composta.
A TFAAUA, foi a tuna que levou mais prémios, incluindo prémio melhor tuna, solista e porta-estandarte, seguindo-se da Tunassa, que ganhou o prémio de “tuna mais tuna” e melhor instrumental. A In’Spiritus Tuna ganhou o prémio de melhor pandeireta e o prémio de melhor Passa Calles foi para a TFMUC.
De acordo com Sofi a Encarnação, o festival correu bem a nível de organização e a Noctuna já pensa na organização do próximo, que poderá acontecer daqui a dois anos ou, se houver condições, já no próximo ano.
III FITUMIS com casa cheia
O Festival Internacional de Tunas Mistas – III FITUMIS, teve lugar no Castelo de Porto de Mós no passado dia 4 de Junho.
Pelo segundo ano consecutivo, este festival organizado pela Instituna − Tuna Mista da ESTG, conta não só com tunas nacionais, mas também com a presença de tunas oriundas de outros países. De Porto Rico veio a Tuna InterAmericana e de Espanha a Estudantina Trueba de Barakaldo. Já a nível nacional, a Tuna Mista do Instituto Politécnico de Tomar − ESTATuna, a Tuna Mista da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa − Vicentuna, e a Tun’UMa da Universidade da Madeira, marcaram presença neste festival. A Tum’Acanénica, da ESE de Leiria, também participou neste evento, mas extra-concurso.
Como já é habitual neste tipo de eventos, houve a recepção às tunas no Salão Nobre da Câmara Municipal de Leiria, à qual se seguiu o Passa Calles pela zona antiga da cidade. A festa seguiu para o castelo de Porto de Mós. A grande vencedora deste evento foi a Tuna
InterAmericana de Porto Rico, que para além de levar o prémio mais importante do festival, o Gran Prémio D. Fuas, levou também o prémio de melhor solista, melhor instrumental e tuna com mais público. A Vicentuna levou o prémio de segunda melhor tuna, bem como o prémio de melhor pandeireta. O prémio de terceira melhor tuna foi para a ESTATuna, tal como o prémio de melhor estandarte e serenata. A Tun’UMa ganhou o prémio de tuna mais tuna e o prémio de irreverência. A Estudantina Trueba de Barakaldo levou para Espanha o prémio Passa Calles.
Rui Simões, vice-presidente da Instituna, considera que este evento superou as expectativas, quer a nível organizacional, quer a nível de espectáculo. Ainda de acordo com Rui Simões, a tuna anfitriã já se prepara para no final deste ano se deslocar a Espanha, para participar num festival em Barakaldo e prosseguir a
MAR CÁUSTICO [http://marcaustico.blogspot.com/]
Este é um blogue para se visitar com a regularidade de quem vai todos os dias a um café. Descreve-se a ele mesmo como o “centro de reflexão do nacionalporreirismo”. Os seus autores passam os media a pente fino e não deixam passar nada em branco sem um comentário.
TROCA LETRINTAS
[http://trocaletrintas.blogspot.com]
Mais um blogue de um estudante de Leiria… Neste caso uma estudante. À parte da feliz escolha de design, é de saudar a divulgação de uma agenda cultural dedicada à faixa etária estudantil. De resto, o aspecto intimista dá a sensação de entrar no quarto da autora…
Akadémicos JORNAL MENSAL 2005 07 01 SEXTA–FEIRA 11
kultos
Mónica Oliveira
Daniel Louro
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Últimas
ESTG ensina Português como Língua Estrangeira
O Departamento de Ciências da Linguagem da ESTG tem desde Abril de 2005 o ensino do Português como Língua Estrangeira
Este curso tem como objectivo dotar os alunos estrangeiros de maiores competências no domínio da oralidade e da escrita, de forma a optimizar o seu desempenho quer a nível do contexto escolar quer para uma futura actividade profissional.
Este curso tem como público-alvo alunos estrangeiros a frequentar a ESTG e Erasmus.
Final do 2º Circuito Universitário de Bodyboard e Surf
A ESTM convidou as Escolas Superiores de todo o país a participar no 2º ano do Circuito Universitário de Bodyboard e Surf, que decorreu na praia dos Supertubos, do concelho de Peniche.
A primeira etapa ficou concluída em Dezembro de 2004, e a segunda concluiu o festival, nos dias 20, 21 e 22 de Maio. Para informações adicionais, visitem http://www.cubs.estm. ipleiria.pt
Novos Mestrados na ESTG
A ESTG está a promover quatro novos mestrados para o ano lectivo 2005/2006. São eles o Mestrado em Estratégia Empresarial; Mestrado/ Pós-Graduação em Contabilidade e Finanças; Mestrado em Administração Pública e Mestrado em Engenharia Mecânica.
Para estes mestrados foram estabelecidas parcerias com outras instituições de ensino. O Mestrado em Estratégia Empresarial e o Mestrado/Pós-Graduação em Contabilidade e Finanças funcionarão em parceria com a FEUC-Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, tendo o segundo a participação da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, que será também parceira no Mestrado de Administração Pública. O mestrado em Engenharia Mecânica funcionará em parceria com a Universidade de Aveiro.
Enfermagem testa conhecimentos
A Escola Superior de Saúde juntou-se à Escola EB 2.3 D.Dinis e realizou, no passado dia 7 de Junho, as primeiras Olímpiadas da Saúde. A iniciativa teve como mote a promoção de estilos de vida saudáveis, para a qual os alunos do 9º ano tinham vin do a ser sensibilizados ao longo do ano lectivo pelos estudan tes do 4º ano do curso de Enfermagem. O concurso consistiu num jogo de questões para apurar os conhecimentos adqui ridos sobre alimentação e saúde, comportamentos saudáveis e saúde sexual e reprodutiva. Elísio Pinto, presidente do con selho directivo da ESS, afirma que o evento “serviu também para avaliar um ano de trabalho de professores e alunos”.
ESAD brilha no X_pressa 05
Um segundo lugar entre várias participações de grande mérito, é o saldo da participação de vários alunos da ESAD no X pressa 05, em Esmoriz..
Foi no dia 10 de Junho, no Cine-teatro Esmoriztur, em Esmoriz, que ocorreu a 1ª edição do festival de expressão artística “X_pressa”. Trata-se de um movimento de intervenção cultural, cujo objectivo, além de dinamizar a cidade, é permitir o acesso a um tipo de manifestação artístico-cultural que contorna o mainstream, cedendo um espaço e um momento para autores iniciantes apresentarem os seus trabalhos. As portas abriram às 17h e, até às 2h do dia seguinte, fotografia, música, artes plásticas, teatro, dança, performance audiovisual, poesia, vídeo, cinema e instalação reuniram-se no mesmo edifício. A entrada foi livre.
Esta iniciativa contou com uma forte presença de autores provenientes da ESAD, em manifestações artísticas muito variadas. Entre as curtas-metragens foi possível ver “Flutuação Visual”, de Nilton Teixeira, e “Yellow Eye” de João Matos. Este autor apresentou ainda uma série de fotografias intitulada “O Meu Carvalho” e uma instalação, “TV Show”, cuja ideia central se prende com a programação fútil da televisão, numa atitude denunciante da ridicularidade e do sensacionalismo, acentuados pelo acompanhamento sonoro (fragmentos subtraídos às imagens televisivas
Mirone
O ponto azul
É um avião? É um balão? É o Super-Homem? Não!... O pontinho azul que marca a paisagem de Leiria vista a partir dos Parceiros é, nada mais nada menos, do que a nossa Escola, onde se situa a redacção do Akadémicos, a inconfundível e incontornável ESEL.
com os quais se relacionam). O efeito é a elevação ao ridículo de programas e espectadores que, voluntariamente, aceitam consumir esse lixo televisivo. Carlos Felgueiras apresentou também uma série de fotografias. “Untitled Nude” usa o suporte proporcionado por um corpo feminino nu, no qual são projectadas imagens e texto, resultando em composições quase abstractas e/ou surreais, onde corpo e projecção se fundem num objecto só.
Na área da performance audiovisual participaram Gonçalo Tavares, um dos elementos do colectivo Kaputz, sob o nome de “Qwerty”, e Filipe Pais, com o projecto “Synesthesia Machines”, premiado com o 2º lugar no concurso de criação digital Atmosferas. Estas máquinas de sinestesia estabelecem uma relação íntima entre sons e cores, duas sensações dirigidas a órgãos de percepção sensorial distintos. A manipulação sonora encontra na tela o suporte visual das suas frequências, a acontecer em tempo-real, numa dimensão do quase inconsciente.
Os organizadores do evento, Steve França e Bruno Soares, preparam já a próxima edição, o X_pressa 06, contando manter o formato do festival e, quem sabe, convidar alguém como cabeça de cartaz.
Números e Factos
Distribuição da população do Distrito de Leiria, segundo o seu nível de escolaridade:
Ensino Superior: 7,9%
Ensino Médio: 0,5%
Ensino Secundário: 14,3%
3ºCiclo do Ensino Básico: 11,3%
2ºCiclo do Ensino Básico: 12,7%
1º Ciclo do Ensino Básico: 37,3%
Analfabetos com mais de 10 anos: 9,7%
Nenhum Nível de Ensino Básico: 15,1%
Fonte: www.nerlei.pt/observatorio
Quantia investida no projecto “Incubadora de Empresas”: €1.026.919,44 montante de incentivo (comparticipação FEDER de €821.535,55 e comparticipação OE de 2 396 175,36
Fonte: www.ipleiria.pt
Número de Cursos de Especialização Tecnológica (CET) em fun, ministrados em Figueiró dos Vinhos, Leiria e Na-
Fonte: www.ipleiria.pt
Número de alunos a frequentar os CET: 62
Fonte: www.ipleiria.pt
Número de alunos estrangeiros no IPL, nos anos lectivos de: alunos e em 2004/2005 65 alunos
Fonte: Gabinete de Relações Externas do IPL
O IPL foi uma das sete instituições portuguesas seleccionadas pela Agência Nacional para os Programas Sócrates e Leonardo da Vinci para organizar e realizar o curso intensivo de língua e cultura portuguesas (EILC – Erasmus Intensive Language Course).
Fonte: www.ipleiria.pt
Akadémicos JORNAL MENSAL 2005 07 01 SEXTA–FEIRA 12 A fechar O
Diana Combo