Jornal Escolar "O Bugio" - Edição de abril de 2022

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Ano XXV

Nº 73

1 Bugio

Agrupamento de Escolas de Valongo

Destaques desta Edição

Editorial

"E já nos encontramos a chegar à interrupção letiva da Páscoa!

Ocorrerá um momento de avaliação descritiva que pretende dar um feedback sobre o trabalho realizado por cada um/a e os aspetos a melhorar.

Entretanto, o Plano de Atividades tem-se desenvolvido com normalidade e com a participação de todos/as.

Foram promovidos concursos, nomeadamente, literário e de fotojornalismo. Os/as alunos/as participaram em olimpíadas, concursos e competições.

As saídas de campo e visitas de estudo revelaram-se da maior importância para as aprendizagens.

Foi dada a voz aos/às alunos/as. Foram realizadas assembleias de alunos/as, participaram em atos eleitorais e projetos de âmbito regional, nacional e internacional.

Multiplicaram-se as atividades de solidariedade e de exercício de cidadania ativa, na escola e na comunidade.

No âmbito do Erasmus+, realizaram-se mobilidades para aprendizagem e formação, e acolhemos alunos/as e professores de outros países.

Enfim, os ambientes de aprendizagem foram diversificados e motivadores.

Aproximam-se, agora, uns dias de descanso, no período da Páscoa. Esperamos que todos/as venham revigorados/as para os últimos meses de aulas.

Desejamos a todos/as uma Páscoa feliz!

Paula Sinde

Edição de abril 2022

Discretamente, um pouco a medo que isto da pandemia não é para brincadeiras, as bibliotecas voltaram a ganhar vida. No mês das Bibliotecas Escolares, que todos os anos se assinala em outubro, os alunos do 6ºD apresentaram uma pequena dramatização aos seus colegas dos 5º anos. E que divertido que foi assistir à sua interpretação do conto tradicional “Grão de Milho” numa versão de Olalla González.

Novembro fora, foi tempo de algumas sessões de leitura. Aos poucos, os livros saíam das estantes e chegavam à mão dos nossos leitores. Também nas Escolas de 1º ciclo se iniciava o projeto “Conta-me uma história...hoje és tu, amanhã serei eu!”, este ano com a colaboração das professoras Fernanda e Lúcia.

Com a colaboração de várias disciplinas, o texto e as figuras foram uma criação dos próprios alunos.

Janeiro é um mês frio e longo.

Este ano, em contraponto com o Halloween, lembramos uma tradição já quase perdida, o “Pão por Deus”.

A 16 de novembro iniciaram-se, a nível nacional, as comemorações do centenário do nascimento de José Saramago. Os alunos do 4º ano da Escola Básica de Campelo participaram na iniciativa da Fundação José Saramago

Iniciamos a nossa colaboração com o projeto Liga-Te: Leitores solidários (em colaboração com o projeto PES e a Liga Portuguesa contra o Cancro). Alunos da Escola Secundária gravaram momentos de leitura com recontos da obra de José Saramago “A maior flor do mundo”.

“Pão por Deus, Fiel de Deus, Bolinho no saco, Andai com Deus.”

Grupos de alunos, munidos do típico saco de pão, pediram doces ou pão em troca de quadras.

“Leituras Centenárias” com a leitura da obra “A maior flor do mundo”.

Em dezembro, foi a vez dos alunos do 6º A evocarem os heróis da Restauração da Independência com um teatro de sombras.

O Concurso Nacional de Leitura, na sua fase concelhia, decorreu a 22 de fevereiro. O nosso Agrupamento fez-se representar com alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos e março foi tempo para mais uma semana da leitura.

E assim vamos fazendo o nosso caminho.

Manuela Antunes

Página 2 O Bugio bibliotecas

Projeto

“Neste carro não se fuma” Após conhecimento deste projeto através de uma formação, os docentes do 1ºciclo, do Agrupamento de Escolas de Valongo, decidiram implementá-lo nas suas escolas, como atividade a desenvolver no plano de autonomia e flexibilidade. Realizaram-se as atividades sugeridas pelo projeto e outras por iniciativa, de cada

escola, em ambiente de sala de aula e em ambiente familiar. Cada escola, no dia mundial do não fumador, a 17 de novembro, divulgou a sua intervenção e criatividade na prevenção do tabagismo. O foco seria diminuir a dependência do tabaco e a tomada de consciência de que é prejudicial a todos, nomeadamente às crianças que estão expostas aos efeitos passivos do tabaco. No dever de assegurar que as crianças estejam em ambientes seguros e saudáveis, apostouse em sensibilizar mais uma vez todos os familiares das nossas crianças. As docentes, Paula Sousa e Rosa Soares, da EB1 de Paço, Sobrado-Valongo, criaram uma atividade dinâmica digital, envolvendo pais, encarregados/as de educação e crianças na descoberta dos malefícios do fumo passivo. Desta forma, estaríamos similarmente a trabalhar o tema do nosso projeto de agrupamento “Da lousa ao digital: unidos/ as inovando aprendizagens”. As crianças envolveram-se com interesse e empenho, reve-

lando curiosidade pelo tema. A tarefa digital apresenta fotos de construções e ilustrações realizadas pelas escolas da EB1 de Paço e EB1 da Balsa, do agrupamento de escola de Valongo. A atividade foi testada em sala de aula, verificando-se que tudo estava operacional. Depois de experimentada, fez-se a partilha com os docentes do 1º ciclo. Es-

tes, por sua vez, partilharam com todos os pais e encarregados/as de educação das nossas crianças. Os meios digitais são ferramentas atrativas que, para além da diversão também podem trazer benefícios à estrutura do saber e à renovação de conceitos sobre os malefícios que nos rodeiam. Para finalizar, deixamos mais uma vez a sugestão: “Não fumes! Por ti e pela tua família.”

Consulta o link :

https://www.thinglink.com/ scene/1548319321971752961

As docentes do 1º ciclo da Escola

Básica de Paço: Paula Sousa/Rosa

Soares

Testagem da ferramenta digital com os alunos do 1º ciclo da Escola Básica de Paço

Página 3 O Bugio 1º ciclo

Escolas Básicas da balsa e campelo

Semana da alimentação

“O dia em que a barriga rebentou” foi uma das histórias trabalhadas na escola da Balsa. Abordou-se a temática da alimentação saudável e menos saudável. Todas as crianças pintaram frutos e legumes para a elaboração de um painel na cantina.

Os legumes incorporando a panela da sopa, elaborada colagem de papel metalizado.

Os frutos saídos de uma cesta, elaborada com a colagem de rolhas e papel de lustro.

No âmbito do projeto “conta-me uma história… hoje és tu, amanhã serei eu!”, os alunos da turma C1B costumam frequentar a biblioteca da escola. Numa dessas visitas, cada um escolheu a sua história preferida para lerem em casa com a ajuda dos pais. Depois de lerem a história fizeram estas bonitas ilustrações!

Fizemos recortes e colagem de alimentos saudáveis. Aprendemos e cantamos a canção da sopa.

Educação Pré-Escolar-Escola Básica da Balsa

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Turma
C1B

Escola Básica de campelo

A turma C3 da EB1/JI de Campelo utilizou uma técnica denominada assemblage para criar obras de arte a partir de um tema dado.

O tema sugerido foi o Inverno e através desta técnica em que se unem objetos, por colagem ou encaixe, os alunos puderam expressar a sua criatividade.

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Escola básica de fijós

A Escola de Fijós, no dia 8 de fevereiro, dia da Internet Segura, recebeu a visita do Destacamento Territorial de Santo Tirso, no âmbito do Programa Escola Segura, que fez uma sensibilização sobre a utilização dos jogos online, principalmente com os cuidados a ter com as câmaras liga-

das, micros e fotografias, bem como situações de partilha de informações de dados pessoais. Agradecemos a sua presença na nossa escola.

Sofia Gomes

Do dia 22 a 26 de novembro, na nossa escola, realizou-se a tradicional Feirinha de Stº André. Os alunos trouxeram produtos para a confeção de compotas e marmelada para depois serem vendidas online porque ninguém podia entrar na escola como se fazia antes da aparecer a pandemia. As professoras tiraram fotografias e enviaram para os nossos pais que depois fizeram as encomendas. Nas salas de aula também fizemos trabalhos de Natal que vendemos. Eu comprei um frasco de cada compota e

acreditem que adorei. Na nossa escola todos gostamos muito desta atividade que se realiza

anualmente.

Aluno da Escola Básica de Fijós

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Escola básica de Fijós

“Neste carro não se fuma” é um projeto promovido pela Câmara Municipal de Valongo que tem como público-alvo os alunos, os encarregados de educação e familiares das crianças do concelho de Valongo.

Na escola EB1 de Fijós todas as turmas do 1.º ciclo fizeram diversas atividades, durante o mês de novembro, para sensibilizar toda a Comunidade Educativa dos riscos da inalação não só do fumo direto de um cigarro bem como os riscos da exposição ao fumo passivo disseminado no ambiente que pode prejudicar muito a saúde de crianças e adultos. Esperamos assim que as mensagens e as sim-

ples recomendações tenham chegado para conseguir que as nossas crianças deixem cada vez mais de estarem expostas a

este fumo tão nocivo! As professoras do 1.º ciclo da escola EB de Fijós.

Alusivo ao Dia de S. Valentim os alunos na Escola EB de Fijós trabalharam o Dia dos Afetos e elaboraram um bonito painel!

Outras atividades foram desenvolvidas dentro e fora da sala de aula e promoveu-se mais uma vez bons momentos de partilha e carinho entre os alunos, professores e restantes pessoas que colaboram na nossa escola.

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Escola básica de fijós

No início do ano letivo começamos por fazer a recolha dos vegetais existentes na horta (couves, chuchus, cebolas, batatas e beterraba) e que haviam sido plantados/semeados no ano anterior.

Colher couves (do ano letivo anterior) para levar para a cantina!

Mais tarde foi tempo de limpar a horta para preparar a terra para novas sementeiras...e guardar algumas sementes para semear mais tarde.

Agora era preciso cavar e sulcar a terra para realizar a sementeira de alguns legumes: nabos, favas, beterraba, cebolas e guardar algumas sementes para semear mais tarde.

Finalmente era hora de semear...

Com cuidado, colocaram as diferentes sementes nos sulcos que tinham aberto. Depois foi colocada uma etiqueta com a identificação do que foi semeado, junto a cada sementeira efetuada.

As sementes germinaram e já é possível vermos as favas, beterrabas, nabiças e cebolas... Agora vai ser necessário cuidar (tirar ervas daninhas, mondar, regar...)

Posteriormente procedeu-se à sua limpeza (retirar folhas velhas e raízes) e foram levados à cantina escolar para a sopa dos dias seguintes.

Escola Básica de Fijós

Educação Pré-Escolar.

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Escola básica de Paço

Horta Biológica

A escola EB1/JI de Paço inscreveu-se pela primeira vez no Programa Eco-Escolas, sendo um projeto vocacionado para a Educação Ambiental, proporcionando a tomada de consciência de que simples atitudes individuais podem melhorar o ambiente global. Para além de iniciarmos a sensibilização para a separação de resíduos, apostando na política dos 5 R´S (Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Repensar e Recusar), achamos fundamental a participação, a cooperação e o envolvimento de toda a comunidade educativa, na criação de uma horta biológica. Com a ajuda de todos, teremos um planeta mais sustentável e teremos a perceção de que “a vida depende do Ambiente e o Ambiente

depende de cada um de nós”. No prazo de uma semana, conseguimos criar a nossa horta. Os pais e encarregados/as de educação contribuíram com a doação de ferramentas, terra, composto orgânico, plantas e sementes. As nossas assistentes operacionais e até algumas mães, disponibilizaram-se em arar a terra. Deu gosto ver toda a comunidade entusiasmada. Está provado “todos juntos, somos mais fortes” e, assim, unidos/as poderemos inovar aprendizagens. A partilha de saberes, enriquece-nos todos os dias mais um pouco. As crianças envolveram-se em todas as etapas: cavar, tirar ervas daninhas e pedrinhas, colocar mais terra e composto orgânico, plantar, semear, regar e observar. Já cultivamos Couve galega, brócolos, couve-flor, repolho, penca, alho francês, coen-

tros, beterraba, batata, ervilha, feijão, chuchu, alecrim, tomate, pimento, alface e planta do mirtilo. Reaproveitamos recipientes

de plástico para o aproveitamento da água da chuva e para fazer sementeiras de rabanete, malagueta, tomate cherry, pepino, alho francês, beterraba, couve roxa, rúcula, alface e plantas de jardim: amor-perfeito, petúnia, miosótis e mix de sementes. Quando germinarem, serão transplantadas para a horta. As plantas de jardim serão para colocar em recipientes para decoração, dando mais cor e alegria à escola.

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Escola básica de Paço

Nas aulas de estudo do meio ou até mesmo na hora do recreio, temos observado com mais atenção a biodiversidade/flora e fauna existente na escola EB1/JI de

(Poesia para ler e refletir)

Meio Ambiente

O meio ambiente agoniza!

A natureza pede socorro!

As matas pedem conservação

Os bichos pedem preservação

O ar não quer poluição

A água não quer contaminação

E o homem quer solução

Ele não sabe que é a solução!

Para melhorar a situação

Paço. No recinto escolar encontramos plantas autóctones: carvalho, sobreiro e medronheiro, tendo agora em mãos, a tarefa de preservá-las e protege-las. Um aluno da sala do pré-escolar trouxe um azevinho para juntar à coleção.

Encontramos

também uma grande variedade de animais… A título de exemplo, apreciem o registo de fotos.

Carvalho

Azevinho

Grilo

A Coordenadora da EB/JI de Paço Rosa Soares

Para a próxima geração!

Com muitas árvores para refrescar

Variedade de animais para admirar

Ar puro para respirar

Água cristalina para tomar.

Tudo isso depende de mim

Tudo isso depende de você

Tudo isso depende de nós…

Vamos consciencializarmo-nos

De que nossos hábitos devemos

mudar

Novas atitudes devemos tomar.

Aprender a conservar

Aprender a respeitar

Aprender a reciclar

Para o meio ambiente preservar E a vida melhorar…

(Mena Moreira)

Pesquisa realizada por Rosa Soares - EB/JI de Paço

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Escola básica de paço

Unidos pela educação ambiental

O tema da Sustentabilidade que teve realce no ano letivo 2019/2020, em todo o Agrupamento de escolas, impactou as mentes e criou-nos “radares” para a importância ambiental. O tempo por vezes faz esmorecer algumas práticas mas mesmo que fossemos distraídos ou displicentes quanto a essas temáticas, a realidade “abananos”, senão vejamos a falta de chuva que estamos a sentir e as catástrofes naturais que invadem o planeta. Se na minha prática quotidiana como cidadã procuro ter comportamentos ajustados, na minha prática letiva também o procuro. E esta convicção tornou -se uma missão. Então, programas como o “Eco-Escolas” podem ser uma mais valia nesta atuação cívica e no despertar de novas mentalidades.

Aderir a estes projetos é conseguir uma forma consertada de irmos mais longe em cooperação. Pensar que individualmente e isolados podemos mudar o mundo, é uma utopia completa. Esta estruturação de trabalho ancorada em projetos ambien-

tais que envolvem uma diversidade de organismos, a comunidade, os funcionários, os pais, as crianças e os professores , são de facto a forma mais incentivadora de prosseguir. A forma de eficazmente revolucionar práticas e interiorizá-las, desenvol-

ta, a reutilização de materiais, a identificação das árvores do recreio, a descoberta da fauna do espaço escolar, a plantação de novas árvores, a iniciação à compostagem, a sensibilização para os gastos de água e energia serão alguns dos aspetos

vendo uma cidadania ativa. Toda a EB de Paço está envolvida nesta caminhada, focandose em temas importantes como o dos resíduos, água e energia. Também a biodiversidade e a preservação e regeneração dos espaços exteriores da escola serão um alvo importante. E nessa ação de toda uma escola comunitária a criação de uma hor-

planeados. E o ânimo deu lugar ao empenho e este à concretização…já se iniciou a horta com o envolvimento dos pais, assistentes operacionais, crianças e professoras. Muito mais virá! Faremos bom uso do lema “Juntos somos mais fortes”.

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Escola básica de sobrado

No dia 20 de janeiro, de manhã, o Grupo de Musicoterapia da Escola Básica de Sobrado, orientados pelo Professor José Novais, cantou as Janeiras. O texto da música foi escrito com a mãe do Francisco Dinis.

Aqui estamos, aqui vimos, E é com muito agrado, Vimos cantar as Janeiras, À EB de Sobrado.

Esta malta que aqui vedes, Vai-se agora apresentar, Somos alunos desta Escola, Boas festas vimos dar.

A mensagem que trazemos, E que aqui vimos deixar, É “que tenham muita saúde”, No ano que esta a entrar.

Vamos dar a despedida, E desde já agradecemos, Se vocês nos receberem, Pro Ano cá voltaremos.

cantamos as janeiras para toda a escola.

Eu toquei tamborim. Não foi difícil para mim tocar este instrumento, mas foi muito difícil estar em frente aos colegas e professores.

Gosto muito das aulas de Musicoterapia e descobri que gosto de tocar instrumentos e gosto muito das músicas que fazemos aqui.

Gabriel Barbosa 9ºAS

Eu cantei e toquei bombo. O bombo é meu, foi um amigo do meu pai, o Filipe, que mo deu. Eu já tenho o bombo há muito tempo. Aprendi a tocar bombo na festa de S- João de Sobrado.

Eu adoro as aulas de Musicoterapia e o Professor Tó Zé. Guilherme Meireles 5ºB

No Projeto de Musicoterapia

Eu gosto muito de tocar concertina. Nestas aulas o professor deu -me a possibilidade de trazer a minha concertina para a escola. Para a música das janeiras eu inventei a letra com a minha mãe.

Diverti-me muito ao ver o meu amigo Luís a dançar ao som da minha concertina. Gostei muito

de ver colegas e professores felizes por nos ouvir a tocar e a dançar.

Agora vamos escolher um nome para o nosso grupo! O Professor Tó Zé prometeu que nos levava a atuar fora da escola.

Francisco Barbosa 5ºB

Eu não pertenço ao Grupo de Musicoterapia, mas como estudei a letra da música, o Professor António convidou-me a participar.

Cantei e dancei ao som da concertina. Eu estava eufórico, na noite anterior nem dormi! Não me senti envergonhado ao atuar para colegas e professores. A minha Diretora de Turma viu-me. É tradicional pedir dinheiro ao público no final da atuação. O

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Escola básica de sobrado

dinheiro que nos deram era fictício (notas e dinheiro de papel) pois o importante é continuar a tradição. Fiquei muito contente e participei de tal forma que quando cheguei a casa até me doía as costas.

Foi espetacular! Agora somos famosos na nossa Escola! Esta é a melhor Escola do Mundo!

Luís Oliveira 9ºAS

Eu pertenço ao Grupo de Musicoterapia, mas não participei nesta atividade porque no dia da atuação fui tomar a vacina da Covid 19. Nos ensaios toquei bombo e cantei. Os ensaios foram muito divertidos. A minha turma viu o grupo atuar e disseme que foi muito TOP e que gostaram muito.

Marta Faria 6ºD

Eu toquei pandeireta e estava muito envergonhada. Gosto muito da Musicoterapia e do Professor Tó Zé.

Joana Moreira 8º AS

No dia 3 de março, os alunos do Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA), apresentaram, na Biblioteca da Escola Básica de Sobrado, um teatro de sombras, uma adaptação de um conto de Hans Christian Anderson, “O Rouxinol e o Imperador da China”.

A história conta que há muito tempo existiu um Imperador na China que vivia num grande palácio, rodeado de um belo jardim. Este imperador era muito autoritário.

trou ser uma pessoa mal informada, não identificava os animais nem as profissões. Quando encontraram o Rouxinol, disseram-lhe que o Imperador queria ouvi-lo no palácio. O rouxinol sentiu-se honrado com o convite e foi ao palácio cantar para o imperador.

O Imperador ficou maravilhado com o canto do rouxinol e ordenou-lhe que ficasse a viver no palácio, preso numa gaiola, para que o pudesse ouvir cantar, sempre que quisesse.

Um dia, um imperador vizinho ofereceu-lhe um livro que elogiava o palácio, os jardins e o canto de um rouxinol que lá costumava cantar. O Imperador chinês nunca ouvira falar desse rouxinol e deu ordens ao seu primeiroministro para o procurarem. O primeiro-ministro não conseguiu encontrar o rouxinol e ficou desesperado, pois receava ser castigado pelo seu senhor. Uma criada pobre que trabalhava no palácio, decidiu ajudar o primeiro-ministro e juntos percorreram os jardins, a floresta, o lago, as pastagens e a aldeia à procura da ave.

Durante esta procura, o primeiro-ministro mos-

Um dia, o Imperador do Japão ofereceu ao Imperador da China um brinquedo, um pássaro de dar à corda que imitava o som de um rouxinol. O Imperador gostou muito da prenda e ordenava constantemente que lhe dessem corda.

Entretanto, o rouxinol verdadeiro, ao ver que não lhe davam atenção, aproveitou um momento de distração dos guardas e fugiu para a floresta.

Um dia, o Imperador ficou muito doente, quase a morrer. Os poucos momentos em que o Imperador parecia melhorar era quando ouvia o canto do rouxinol de corda. Tanto que deram à corda o

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brinquedo que este deixou de funcionar. Chamaram o médico dos relógios que verificou que o brinquedo estava cansado porque tinha trabalhado demasiado. A criada, tentando salvar o Imperador, procurou o rouxinol e pediu-lhe que voltasse ao Palácio. O rouxinol aceitou, voltou ao palácio e cantou para o Imperador que logo recuperou a saúde.

O Imperador pediu desculpa ao rouxinol por o ter trancado numa gaiola e pediu-lhe que ficasse no palácio. O rouxinol aceitou a proposta na condição de não ficar preso numa gaiola e poder continuar a cantar no palácio, nos jardins, na floresta, na aldeia…

O imperador aceitou a proposta. O rouxinol visitava o imperador todos os dias, cantava um pouco e de seguida dava-lhe notícias dos sítios onde estivera. O Imperador tornou-se uma pessoa bem informada e passou a tomar decisões mais justas.

Luís Oliveira, Filipa Vicente e Joana Moreira

Eu assisti à apresentação do teatro de sombras. Nunca tinha visto um teatro de sombras. Adorei ver as sombras das imagens que passaram. Gostei de ver a minha colega Marta a represen-

tar a personagem de criada.

A personagem que eu mais gostei foi o rouxinol.

Filipa Vicente

Eu fui o narrador da história. Falei muito. Fizemos muitas gravações para o teatro. Às vezes tínhamos que repetir porque não só queríamos ser perfeitos como também não queríamos que aparecessem sons que não interessavam. Eu fiquei admirado ao ouvir a minha voz nas gravações. Não sabia que tinha uma voz tão forte.

Adorei os ensaios. A banda sonora do teatro foi construída em Musicoterapia, com o professor Tó Zé. Ele é fixe. Toquei cavaquinho, ukulele, órgão, xilofone, sinos e caixa.

No final da apresentação a minha professora de Português disse-me que adorou o teatro e que gostou de me ver a tocar o cavaquinho.

A minha Diretora de Turma adorou o teatro.

O que eu mais gostei de fazer foi tocar o cavaquinho. ADOREI! Foi o melhor dia de sempre. Fui

para casa muito feliz. Luís Oliveira

Eu representei o médico dos relógios que foi chamado para consertar o brinquedo. Gostei de o representar.

A minha professora de História disse-me que um dia eu podia ser atriz.

Eu toquei os sinos e órgão. Gostei muito.

Achei piada à gravação. Foi divertido. Também gostei de ver representar a criada pobre. Adorei o dia em que apresentamos a peça aos meus colegas. Espero que as minhas professoras organizem outra peça de tea-

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tro porque eu quero voltar a atuar e durante muito mais tempo.

Joana Fernandes

A minha professora de Português, professora Iolanda, pediu a todos os alunos da minha turma para apresentarem um livro à turma. Pedi ajuda às professoras do CAA e elas pediram ajuda aos meus colegas e ao professor de Musicoterapia. Com a ajuda de todos fizemos um trabalho fantástico.

Nesta peça de teatro eu representei o Imperador. A minha personagem era muito poderosa, mandava em tudo.

Durante os ensaios eu fui ajudado pelos meus colegas. Eu gostei muito das gravações.

Falava para um microfone grande, parecia que estava na rádio. Gostei de tocar instrumentos musicais.

Durante a peça, eu colaborei a passar as imagens, estive muito concentrado, preocupado que tudo estivesse bem.

A minha professora de Cidadania disse-me que fizemos um bom trabalho e que esta atividade ia ajudar para a nota da disciplina. Francisco Dinis Barbosa

A nossa turma foi convidada a

assistir ao teatro. Eu gostei do teatro. A parte do teatro que eu mais gostei foi ouvir o Guilherme a reproduzir os sons dos animais. Achei o primeiro-ministro uma personagem simpática.

Esta história também fala sobre a liberdade.

Se eu tivesse entrado nesta peça de teatro ia gostar de ser o rouxinol.

Gostei de ouvir o professor de Musicoterapia a tocar viola.

Rodrigo Nunes

A personagem que eu mais gostei foi o Imperador da China, representada pelo Francisco Dinis. Achei engraçada a parte da história em que aparecem os animais e os sons que eles produzem. Não apreciei a música.

Se eu tivesse entrado nesta peça de teatro eu queria ser o Imperador porque é uma pessoa importante e manda em tudo.

Daniel Rocha

Eu tive de apresentar um livro na

disciplina de Português. O meu colega Francisco foi pedir ajuda às professoras do CAA que também me ajudaram.

Este trabalho foi difícil de fazer pois eu tinha muitas personagens para fazer. Gostei de fazer este teatro, mas estava muito nervoso e com medo de atuar. Gostei de fazer a peça porque gostei muito de ter todos os meus amigos ao lado para me apoiarem e a dar-me coragem. A minha professora de Cidadania disse-me que fizemos um bom trabalho e que esta atividade ia contribuir para ter uma nota muito alta na disciplina.

Guilherme Meireles

O que mais gostei de fazer foi mexer nas sombras e apresentar as personagens enquanto decorriam as gravações. Também gostei muito de fazer as grava-

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ções com aquele microfone de rádio. Estava muito nervosa, mas consegui ultrapassar por ter sempre ao meu lado os professores a darem-me força. Fiquei muito surpreendida com a minha voz gravada pois pensava que tinha uma voz muito grossa e afinal tenho uma voz fininha e simpática.

A minha turma disse-me que nós fomos fantásticos e gostavam que fizéssemos outras peças. Ficaram surpreendidos pois nunca tinham assistido a um teatro de sombras.

Cheguei a casa e disse à minha avó e à minha mãe que tinha feito o teatro e que correu muito bem e mostrei o vídeo ao meu

primo e ele divertiu-se a ver. Perguntou qual era a minha personagem. Eu disse-lhe que era o livro e a criada. Depois de verem

ministro, da criada e dos animais. Fiquei muito contente por a minha turma ter gostado tanto do teatro.

Gabriel Barbosa

o vídeo, a mãe e a avo disseram -me que eu tinha sido fantástica.

Marta Faria

Eu fui o personagem principal, o rouxinol. Gostei de ajudar os meus amigos a fazer este teatro. Contei ao pai e à mãe que tínhamos feito esta peça.

Adorei a cena do primeiro-

Fui convidada a participar na peça de teatro nesse dia e por isso não participei nos ensaios. Fiquei nervosa porque nunca tinha feito uma peça de teatro e nunca assisti a nenhuma. Gostei de apresentar as minhas personagens e senti que todos se estavam a ajudar muito. Gostei muito de participar na musicoterapia, depois do teatro e de experimentar os sinos, o tambor e a caixa.

Iolanda

Desde o início deste ano letivo, está a funcionar na Escola Básica de São João do Sobrado um grupo de Ginástica, que conta já com mais de 20 participantes e que treina semanalmente num ambiente descontraído, mas muito desafiante.

Através das várias modalidades gímnicas, como a Ginástica Artística, Acrobática e Trampolins, treinamos diversas habilidades físicas, características da Ginás-

tica e, acima de tudo, proporcionamos experiências que promovem uma melhoria da agilidade e consciência corporal. Um melhor conhecimento do corpo permite explorar o seu potencial em segurança, ajuda-nos a entender os seus limites e capacidades e a utilizá-las em qualquer outra atividade, desportiva ou não, fortalecendo a confiança e autoestima.

Os treinos decorrem à terça fei-

ra, entre as 14h40 e as 16h10 e são abertos a todos os alunos do Agrupamento. Vem experimentar!!!

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Escola básica de sobrado

Decorreu de 7 a 11 de Fevereiro de 2022, uma semana muito especial para a turma do 7ºB da Escola Básica de Sobrado. Durante cinco dias estes alunos participaram no projeto de educação não-formal Academia de Líderes Ubuntu-Escolas, com um grupo de docentes dedicados a promover o desenvolvimento de competências emocionais e sociais dos alunos e a experienciar novas técnicas e atividades que proporcionem o crescimento e o desenvolvimento escolar e comunitário dos alunos.

A palavra Ubuntu de origem africana significa "Tornar-se Pessoa! Eu sou porque tu és." A filo-

sofia Ubuntu baseia-se no desenvolvimento de cinco Pilares: auto-conhecimento, auto confiança, resiliência, empatia e serviço.

Com a promessa que o projeto Ubuntu irá continuar a dar frutos, a semana foi projetada para a promoção de competências socioemocionais e decorreu num clima de muito empenho, interesse e alegria. Este projeto será baseado numa partilha cada vez mais alargada pela comunidade escolar e com a ajuda destes jovens líderes poderemos também tornar o nosso "mundo" um pouco melhor.

Lurdes Nascimento

As turmas A e B do 8º ano de escolaridade da Escola Básica de Sobrado realizaram, no passado dia 3 de dezembro, uma saída de campo às margens do rio Ferreira.

Esta saída de campo ocorreu no âmbito da disciplina de Ciências Naturais em parceria com os projetos “Despertar Consciências” e “LIFE INVASAQUA”. Com esta saída os alunos tiveram a oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre espécies exóticas invasoras de água doce e o seu

impacto nos ecossistemas. Durante a saída, os alunos recolheram amostras de material vivo que depois analisaram nas aulas de Ciências Naturais.

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ESCOLA

Básica de Sobrado

No âmbito da disciplina de Ciências Naturais e do Projeto

Decorreu entre os dias 24 de novembro e 3 de dezembro, na Biblioteca da Escola Básica de Sobrado, uma exposição de trabalhos elaborados pelos alunos do 3º ciclo, no âmbito da Comemoração do Dia Mundial da Ciência. Os cartazes, vídeos e newsletters expostos, concebidos pelos alunos do sétimo, oitavo e nono anos de escolaridade, resultaram de um trabalho de articulação interdisciplinar com a intervenção das disciplinas de História, Ciências Naturais, FísicoQuímica e Tecnologias de Infor-

Eco-Escolas, durante o mês de novembro, os alunos do 3º ciclo da Escola Básica de Sobrado, participaram em sessões sobre “Microplásticos na Alimentação” dinamizadas pelos enfermeiros do ACES

Maia-Valongo. Nestas sessões, os alunos tiveram a oportunidade

de conhecer a origem de alguns microplásticos e os seus impactos na saúde humana.

mação e Comunicação.

Esta exposição teve como objetivo enaltecer o papel da ciência para o desenvolvimento humano, assim como destacar grandes nomes da ciência, colocar desafios para o futuro e instigar o gosto pela ciência e a curiosidade científica nas gerações mais novas, tendo gerado bastante interesse e participação na comunidade escolar.

A exposição resultante foi explorada com muita curiosidade por muitos alunos.

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Arminda Santos

Escola básica de sobrado

Recolha de Folhas Secas no recinto da Escola Básica de Sobrado

No âmbito do Projeto EcoEscolas, a turma B do 8º ano da Escola Básica de Sobrado, no passado dia 9 de novembro, desenvolveu uma atividade de recolha de folhas caídas das árvores que fazem parte da biodiversidade da escola.

Depois da recolha das folhas, os alunos colocaram-nas nos compostores da escola. Nos compostores, estas folhas vão-se decompor pela ação dos microrganismos e serão transformadas num fertilizante natural, chamado composto, para mais tarde ser utilizado na horta da escola.

Eco-Escolas

No passado dia 9 de fevereiro, a turma B, do 8º ano, da Escola Básica de Sobrado, participou online e em direto num jogo interativo, Kahoot, sobre economia circular.

Esta atividade foi dinamizada pelo programa Eco-Escolas. Foi uma experiência divertida e muito enriquecedora, estiveram presentes mais de novecentos alunos oriundos de escolas de diferentes zonas do País.

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Bugio
O
Arminda Santos

Escola secundária dE Sobrado

Um dos temas abordados na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento foi a Violência no Namoro. Para podermos comentar e discutir o assunto, visualizamos vídeos e consultamos informações que nos mostraram que há ainda muito para fazer, sobretudo no que respeita à mudança de comportamento e mentalidade, não só do ponto de vista do agressor, mas também das vítimas, porque muitas não reconhecem o abuso de que são alvos. Para ilustrar a ideia, deixamos aqui um pequeno excerto de uma notícia do Jornal Público “Estudo mostra que 26% dos jovens acham legítimo o controlo, 23% a perseguição, 19% a violência sexual, 15% a violência psicológica, 14% a violência através das redes sociais e 5% a violência física.”

Vários outros estudos apontavam para dados semelhantes, sendo co-

mummente aceite, como natural, algum tipo de violência entre o casal de namorados.

Desta pesquisa nasceu a nossa campanha que procura, não só combater a violência, mas também alertar para os diferentes tipos de violência.

https://drive.google.com/file/ d/1WsBrvx4Tl-

LnEO1CCX4Mxkv_HMvh48sk/ view?usp=sharing

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Em outubro, 77 alunos da Escola Básica de Sobrado participaram na atividade

Escola básica de sobrado

Matemática em evidência

“Canguru Matemático sem Fronteiras 2021”, dinamizada pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

Estes foram os nossos três alunos melhor classificados em cada categoria:

Categoria Escolar – 5º e 6º ano

Ano/turma Nome

6º B Carlos Caetano

6º B Matias Pacheco

6/A Afonso Bento

Categoria Benjamim – 7º e 8º ano

Ano/turma Nome

8º A Jorge Ferreira

7º B G. Luna Queirós

7º B Beatriz Silva

Categoria Cadete – 9º ano

Ano/turma Nome

9ºB Dinis Teixeira

9ºC Ana Veloso

9ºB Leonor Ferreira

Vencedores do Desafio Fotográfico

Ana Abreu

Espelho

Autor: Tiago Silva, 7º AS

Olá, eu sou o César. Sou um jovem que vive na cidade de Roma, no tempo do Imperador

Constantino. Moro numa magnífica domus, situada numa das sete colinas da cidade, e trabalho nas finanças públicas. Hoje é o dia da recolha mensal de rendas. Comecei pelo fórum, belíssima praça central, onde se situam

Igreja de Sobrado

Autora: Helena Ferreira, 8º AS

a basílica, vários templos e a cúria. Apreciei, também, o enorme aqueduto que posso ver ao longe, sem ele a trazer a água, a vida dos romanos seria bem mais difícil. Durante uma pausa, rezei no templo de César, o Divino, e contemplei o arco do triunfo, que retrata as campanhas vitoriosas do imperador.

Após a minha pausa, percorri a zona mais pobre, onde as pessoas habitam em prédios degrada-

Reconstituição do fórum de Roma, na época Imperial.

In: Roma Antiga, Caminho

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(Continuação da página 21)

dos, conhecidos por insulae, cujas acomodações são pequenas e sem condições de higiene e segurança. As habitações não têm água nem saneamento, as ruas são sujas e inseguras e aqui ocorrem variados crimes. Exatamente o oposto da zona onde eu vivo! Enquanto sonho com a minha piscina, onde relaxo e sou servido pelos meus escravos, quase levo com um balde de fezes na cabeça. Ufa, foi por um triz!

No início da tarde, fui ao Circo

Máximo ver as corridas de cavalos e de quadrigas. Apostei no cavalo errado e não ganhei nada. Fica para a próxima! Saí do Circo e fui ao Coliseu, onde encontrei o meu amigo David, e juntos desfrutamos de alguns espetáculos sanguinários. Como eu aprecio estas lutas de gladiadores, mas se tivessem lutado contra feras, teria sido bem melhor!

No final da tarde, fui assistir a uma peça de teatro. Aprecio bastante as comédias, mais do que as tragédias, pois para dra-

antes.

Para

Numa época em que o mundo se está a transformar numa aldeia global e que a uniformização cultural nos tende a “tornar todos iguais”, é importante que possamos manter vivos momentos especiais do nosso passado coletivo e da nossa identidade nacional.

Há feriados que se comemoram, sem que uma percentagem significativa da população saiba a razão. Uma dessas datas marcantes, da história nacional, é o 1 de dezembro de 1640, dia em que um grupo de portugueses conseguiu devolver ao país, a independência perdida 60 anos

ma já basta a vida. Antes de regressar a casa, ainda tive tempo de relaxar nas termas. Entrei no Caldarium e terminei no Tepidarium. Nós, os romanos, já apreciávamos os SPA!

Após um longo dia, finalmente cheguei a casa e adormeci na minha cama quentinha, pois os escravos já tinham aquecido o quarto.

Amanhã será outro belo dia!

Luna Queirós, 7º BS

que a data não fosse apenas mais um feriado, os alunos das turmas AS e BS do 8º ano realizaram atividades, em contexto de sala de aula, que posteriormente foram afixadas numa pequena exposição para a comunidade escolar. Igualmente produziram alguns passatempos que se encontram neste jornal, na última página.

Perante a proposta de definirem o que é “ser português”, o que é que nos torna diferentes de outras nacionalidades, os alunos apresentaram interessantes e bem-humoradas razões:

Para mim, ser português significa…

“Ouvir música pimba, saber que o domingo é dia da família, comer bolas de Berlim, na praia, ir ao café ver os jogos da selecção, apreciar bacalhau e tremoços...” Ema Leão, 8º AS

“fazer parte de um país de que me orgulho, onde me sinto segura e, apesar de não ser o

(Continua na página 24)

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ESCOLA Básica de Sobrado

Escola secundária de valongo

O Cuidate+ é um programa de saúde juvenil do Instituto Português do Desporto e Juventude, I. P, dirigido a jovens, entre os 12 e os 25 anos.

No âmbito da Educação para a

Saúde, as iniciativas de promoção da saúde, desenvolvem-se através do teatro, da expressão plástica, da música, do desporto ou da dança, no âmbito das áreas de intervenção do Cuidate.

Todos os anos, o Agrupamento de Escolas de Valongo, tem feito várias candidaturas para a Esco-

la EB de Sobrado e da Escola Secundária de Valongo. Nesse sentido, apresento alguns testemunhos das atividades realizadas nas duas escolas.

Sessão de Dança e Expressão Corporal

No dia 27 de outubro, foi dinamizada a atividade - Dança e Expressão Corporal, na turma do 1º TI.

Os alunos revelaram, inicialmente, muita ansiedade e timidez. Começaram por fazer a apresentação e indicar uma sua qualidade positiva. Esta tarefa foi efetuada com alguma dificuldade, tendo um aluno referido que não tinha nada de bom!

A turma manifestou sempre pouco conforto e constrangimento perante as actividades propostas. Tiveram dificuldade em descontrair, pois não estão habituados a refletir sobre si próprios e a agir sobre o outro.

Na atividade em que um aluno tinha de tocar no outro, os alunos

demonstraram uma grande tensão e pouco à vontade em colocar as mãos sobre o ombro de um colega. Já na atividade em que se pedia para libertar as emoções através de movimentos ao som de uma música, ficaram muito parados e só a medo foram libertando as emoções. Esta turma tem alunos muito introvertidos e tímidos que, precisam de mais atividades deste género, para facilitar a interação com os seus pares e professores, para assim tornarem-se mais confiantes.

Estes alunos têm as emoções muito reprimidas, após a conclusão da sessão as emoções reprimidas/controladas durante a sessão por timidez, vergonha e nervosismo foram canalizadas/ transferidas para a arrumação da sala, empurravam as mesas e as cadeiras com tal força que pareciam "loucos", corriam uns atrás dos outros…

A atividade foi positiva, as atividades propostas permitiram que (Continua na página 24)

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os alunos se auto-analisassem, se libertassem dos seus medos, preocupações e ansiedades ou, pelo menos, se consciencializassem deles, extravasando de seguida as suas emoções, contribuindo para uma boa saúde mental. Faço votos que esta experiência se possa repetir e alargar a outras turmas.

A Professora, Mª do Carmo Santos

Sessão de Dança e Expressão Corporal

Foi realizada uma sessão, no dia 27 de outubro, com a turma do 2º TD, dinamizada por uma psicóloga e uma especialista na área da expressão corporal.

De acordo com os objetivos da sessão apresentados que consistiam em dinâmicas de dança e expressão corporal que se baseiam em movimentações do corpo e na compreensão desses mesmos movimentos alicerçada em metodologias de Educação Não Formal com o objetivo de compreender as emoções que estão por detrás dos movimentos de expressão corporal expressados por cada um. Esta sessão é também pautada por uma reflexão que pretende sensibilizar os jovens para as questões da saúde

mental (ansiedade, motivação, estratégias de prevenção), a fim de terem uma melhor compreensão sobre os seus sentimentos e emoções e como estes determinam a nossa expressão, a avaliação final é muito positiva. Os alunos intervenientes participaram de uma forma ativa e reflexiva em todos os exercícios que foram solicitados. A equipa dinamizadora revelou-se motivadora, dinâmica e cooperante com os alunos, daí que foi uma experiência enriquecedora para o seu bem-estar físico e emocional e do seu agrado.

A Professora, Elisabete Moreira

Sessão de Teatro Debate na ESV

No dia 25 de novembro, a turma do 8°C participou numa sessão de Teatro Debate dinamizado por um grupo de teatro de Serpa. Nesta sessão que decorreu durante 1 hora e meia, os alunos tiveram a oportunidade de ver uma pequena dramatização debatendo entre as cenas, os principais acontecimentos. Esta dinamização abordou assuntos importantes, como a autoconfiança, a honestidade com nós mesmos e com os outros e a sexualidade. Todos os alunos aderiram e gostaram da sessão.

"Eu gostei da sessão “Teatro Debate”, pois achei os temas relevantes e que foi realizado de uma forma didática. Voltaria a repetir, referiu uma aluna depois da sessão.

Inês Costa , 8ºC

(Continuação da página 22)

país mais rico e conhecido do mundo, é um país muito seguro, com lugares muito bonitos e históricos” Sofia, 6º A

“Ser tolerante, apreciar o bacalhau, o vinho, os santos populares, como o nosso S. João, a nossa cultura e tradições, em geral” Letícia, 8º AS

“Ter direitos, ter liberdades, ser feliz e sentir-me seguro”

André Rocha, 7º AS

Gosto de ser português porque não há guerras e posso andar de bicicleta, de modo seguro”

Diogo Viana, 8º BS

“Ser apreciador das nossas bonitas paisagens, da comida e das tradições. Saber que Portugal tem uma História rica. Ser portuguesa é estar orgulhosa do meu país

André, 6º A

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secundária de valongo
Escola
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Cerca de 50 alunos da Escola Secundária de Valongo, envolvidos no Programa Eco-Escola e Clubes: Despertar ConsCiências, Europeu, Utopia 500 e Educação para a Saúde, da Escola Secundária de Valongo, participaram na saída de campo “Eco…Sentidos”. A atividade contou com o apoio e parceria da Câmara Municipal de Valongo, nomeadamente através da Divisão do Ambiente, particularmente Lisete Barroso e Felicidade Pereira. A Dra. Mónica Maia Mendes, bióloga e formadora de monitores do Projeto Rios da ASPEA (Associação Portuguesa de Educação Ambiental) e as Coordenadoras e Subcoordenadoras dos programas e clubes referidos, orientaram as atividades ao longo da caminhada, na qual esteve presente como observadora Elizabete Rossi, embaixadora da Onda Verde – Projeto Ambiente Jovem Rios, Bra-

sil.

Esta atividade incluiu uma caminhada ao longo do rio Simão para observar a biodiversidade local, identificar e rastrear plantas autóctones e invasoras, avaliar a qualidade da água dos rios e ribeiros, através da observação de macroinvertebrados bentónicos. E ainda, detetar microplásticos que poluem as águas e o ar, prejudicam a fauna ribeirinha e marinha, antes de, serem ingeridas pelos seres humanos. Visou, ainda, a promoção e participação dos jovens em ações de voluntariado a nível ambiental, cultural, educativo ou social e a recolha de lixos ao longo de todo o percurso, capacitando os jovens para um amanhã com maior preocupação e responsabilidade ambiental.

sença do Presidente da Câmara Municipal de Valongo, Dr. José Manuel Pereira Ribeiro, do Sr. Vereador da Educação, Juventude e Desporto, Dr. Orlando Rodrigues, e da Divisão do Ambiente, que receberam os alunos e professores, na Câmara Municipal, onde foram distribuídos materiais, como luvas, máscaras, e sacos de lixo.

Salienta-se a responsabilidade, a motivação, o entusiasmo dos alunos, mas também a disponibilidade, a entrega e a dedicação, de todos, permitindo a recolha de aproximadamente 52 Kg de lixo.

O programa contou com a pre-

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secundária de valongo
Escola

Escola

Na primeira semana de novembro a Escola Secundária de Valongo recebeu parceiros de outros países do projeto ERASMUS +. A equipa do Programa Eco-Escolas foi convidada a

“Emo(can)ção” é um projeto dinâmico de música terapia que pretende promover a educação para a saúde pela música, levada a cabo pela associação Sol sem Fronteiras.

Este projeto abrange os mais jovens e o tema que teve mais

apresentar o seu projeto e dar a conhecer as preocupações e atividades que desenvolve no âmbito dos temas do ano do Eco-Escolas, “Biodiversidade: preservar e regenerar”/”Espaços

destaque nesta atividade foi o bullying. Preenchemos um questionário antes e depois da sessão sobre nós e os outros. O projeto “Emo(can)ção” tem como objetivo contribuir para o bem-estar emocional dos jovens e para a tomada de consciência de alguns princípios para a cidadania de cada um de nós.

Exteriores”. Para isso contou com a excelente e dinâmica apresentação feita, em inglês, pelas alunas Beatriz Rocha do 10ºLH2 e Joana Bessa do 12º CT2, que realçou o papel de qualidade que a escola pretende desenvolver, no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade.

As colaboradoras deste projeto são Inês Souta, que pertence à associação Sol sem Fronteiras, e Rita Redshoes, cantora e compositora.

Nesta atividade fizemos vários jogos em conjunto, o 9ºC_S e o 8ºD_S, como por exemplo, formamos várias formas, geométricas ou não, fizemos um desafio com um rebuçado, ajudando-nos uns aos outros e realizamos outro desafio, o desafio do balão em que tínhamos de proteger um balão com os nossos sonhos.

Foi uma atividade diferente e muito divertida. Gostei muito e gostava que se repetissem mais atividades como esta.

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secundária de Valongo
Ana Veloso, 9ªCS nº1 Assinalamos, com este magnífico painel, co-elaborado pela comunidade educativa, a chegada da primavera.

A todos aqueles que colaboraram e permitiram a edição de mais um número de “O Bugio”, o nosso muito obrigada. A toda a Comunidade Educativa desejamos

Feliz Páscoa!

Ficha técnica

Propriedade: Agrupamento de Escolas de Valongo Equipa de coordenação: Maria Manuela Antunes e Maria do Céu Moura

Colaboração: professores, alunos e encarregados de educação.

Morada: Rua de Fijós 4440334 Sobrado

Página 27 O Bugio passatempos

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