Jornal Escolar "O Bugio" - Edição de março de 2015

Ano XX

Nº 55

1 Bugio

Agrupamento de Escolas de Valongo

Destaques desta Edição

"Durante quatro dias, acompanhei a equipa de avaliação externa na visita às escolas do nosso agrupamento.

Todos constataram o ambiente educativo tranquilo, de trabalho e responsabilidade, em que todos(as) são valorizados(as).

Vimos crianças e alunos(as) envolvidos(as) na sua própria aprendizagem, em diferentes contextos educativos.

Vimos alunos(as) autónomos(as) que, quando auscultados(as), referiram as disciplinas e atividades preferidas, as dificuldades sentidas, …, evidenciando conhecimento e sentido crítico.

Vimos alunos(as) que participam ativamente na vida da escola, nas atividades realizadas e nos projetos desenvolvidos.

Vimos crianças da educação pré-escolar a falar de Beethoven e de arte, alunos(as) do 1º ciclo a falar de Picasso, alunos(as) a preparar trabalhos plásticos para expor…

Vimos trabalho entre pares, trabalho colaborativo, a utilização das novas tecnologias,…

Vimos, em diferentes espaços, crianças e jovens em convívio salutar, alegres e criativos (as).

Vimos pessoal docente e não docente empenhado, dedicado e com arte.

Vimos profissionais comprometidos e entusiastas.

Vimos um agrupamento de escolas que quer impor-se pela excelência das suas práticas.

No final do 2º período letivo, desejamos a todos(as) uma Páscoa feliz!

Paula Sinde

“Sempre imaginei que o paraíso será uma espécie de biblioteca”

Jorge Luís Borges

O que é uma Biblioteca?

Continua a fazer sentido refazermos a definição de Biblioteca. Ou, talvez, cada um de nós tenha uma noção diferente de Biblioteca. Tal como de “paraíso”, como diz Jorge Luís Borges. Não há muito tempo em que as Bibliotecas eram raras e inacessíveis, com livros enclausurados em vitrines e só frequentadas por alguns. Tão longe da situação atual, em que a Biblioteca é um espaço sempre de livros, mas também de experiências, de convívio, de partilha de afetos, de procura infindável de soluções e de respostas.

Na nossa Biblioteca, quando damos conta, já passou mais um período, já mudou a estação e já aconteceram muitas coisas...

Logo que regressamos de

férias, recebemos a visita dos idosos do Centro Social de Sobrado. Vieram retribuir a visita que os alunos do 6º ano lhes fizeram antes do Natal. Cantaram-se as Janeiras, serviu-se um lanchinho e passaram-se bons momentos de convívio entre gerações.

Seguiu-se a “Biblioteca Humana” Esta foi uma atividade destinada aos 9º anos e ao Curso Vocacional. Desta vez, os temas em debate foram o pro-

blema oncológico, a cegueira, a etnia cigana e a orientação sexual. É, talvez, uma das atividades

são respeitados em muitas partes do Mundo.

que temos vindo a proporcionar, aos alunos, com mais sucesso. Trata-se de uma iniciativa da Câmara de Valongo que procura promover um diálogo de e sobre as diferenças. “Gostávamos de ter mais tempo para cada livro humano”, dizem os alunos no final, sinal de que gostaram.

Nunca é de mais falar sobre os Direitos Humanos. Assim, em articulação com a Prof. Lurdes Nascimento, esteve patente, na Biblioteca, uma exposição cedida pelo núcleo do Porto da Amnistia Internacional. Todos os alunos da Escola vieram à Biblioteca e realizaram um Bibliopaper que os sensibilizou para o percurso de muitas mulheres em defesa dos direitos humanos mais básicos, como o direito à educação, ao trabalho, à saúde, à liberdade de expressão, entre outros, mas que ainda hoje, volvidos mais de duzentos anos da Revolução Francesa, ainda não

Não estava nada pensado para assinalar o Dia de S. Valentim, mas os alunos encarregaram-se de nos lembrar. E foi vê-los, juntamente com algumas professoras que os acompanharam à Biblioteca, cheios de sorrisos e de corações, a cantar a música “Paixão” de Rui Veloso e Carlos Tê.

O Desafio de Arte que iniciámos, semanalmente, a partir de janeiro, tem tido bastante sucesso entre os alunos.

“ É uma atividade boa pois desenvolve a cultura dos alunos, sendo que eles divertem-se.”

Teresa Pereira, 5º D

“A primavera é o tempo a crescer”… E a nossa árvore também cresceu e alindou-se com flores e folhas. Em cada flor, os alunos escreveram o nome de um escritor ou um poema.

FELIZ PÁSCOA para todos!

Manuela Antunes

O Bugio NEWSLETTER

Escola Secundária de Valongo

Escola de Escola de

Escola Secundária de Valongo

da Biblioteca da Escola Secundária de Valongo

Pretende-se dar a conhecer as iniciativas da Biblioteca e fazer novos interessados …

Livro do mês de dezembro –“Quem matou Palomino Molero?” de Mário Vargas Llosa, Prémio Nobel da Literatura em 2010.

Livro do mês de janeiro – “A mão do Diabo” de José Rodrigues dos Santos.

Livro do mês de fevereiro – “O remorso de Baltazar Serapião” de Valter Hugo Mãe.

Livro do mês de março –“Maria Moisés” um clássico de Camilo Castelo Branco.

Está afixado um cartaz de divulgação dos livros que servirão de referência ao Concurso Nacional de Leitura de 2015. Mais tarde, serão dadas informações detalhadas.

A Biblioteca da Escola sede do Agrupamento não deixou passar em branco a quadra festiva do Carnaval e elaborou uma ex-

posição dedicada ao Entrudo Chocalheiro de Podence, revelando um pouco da tradição dos caretos desta localidade do norte do país (concelho de Macedo de Cavaleiros), cujas raízes celtas

remontam à época pré-romana.

A Biblioteca, numa atividade de caráter interdisciplinar e em parceria com o Departamento de Ciências Humanas e Sociais, associou-se às atividades da Semana Aberta, que encerram o segundo período com – Miscelâ-

Parabéns ao Pedro Escoval pelo 4º lugar e à Sara Soares pelo 16º lugar do 11ºTR da ESV

… no concurso da Liga Portuguesa Contra o Cancro no âmbito do projeto – GERAÇÃO SEM FUMO – Quem não tem vícios tem dinheiro

PARABÉNS Gabriel Rocha da EB de Fijós pelo 3º lugar no concurso “A representação que as crianças têm do Enfermeiro de

nea de Artes – animação de arte realizada pelos alunos.

Integrando, ainda, as atividades da Semana Aberta no dia 18 de março, às 10 horas, será apresentado, na Biblioteca, o livro – Teatro como ferramenta educativa psicossocial - pelo seu autor, Carlos Daniel Barros.

A Biblioteca da Escola Secundária de Valongo continua a receber novas espécies bibliográficas que enriquecem o seu espólio, as quais, após catalogação, estão disponíveis para consulta.

A Biblioteca e a sua Equipa associaram-se numa homenagem às vítimas do atentado de Paris, com alguns cartoons alusivos à liberdade de imprensa.

A página do Facebook da Biblioteca é atualizada regularmente.

A Equipa da Biblioteca deseja a toda a comunidade educativa uma Páscoa Feliz.

Bloco Operatório” - Projeto da AESOP sobre as comemorações do dia Europeu do Enfermeiro Perioperatório.

Parabéns! A Matilde Taborda do 8º A da ESV participou no Concurso “INSTAGR(ar) organizado pela CCDRn e é uma das finalistas do concurso. No dia 20 de março irá receber o seu prémio no Parque Biológico de Gaia.

Professora: Helena Lobo

ESCOLA BÁSICA DE SOB ESCOLA BÁSICA DE SOB ESCOLA BÁSICA SOB ESCOLA BÁSICA SOBRADO RADO RADO

Notíciasdosnossosatletas

Os Professores de Educação Física vão ficar, outra vez, cheios de “cabelos brancos” pois agora que estavam a conseguir por os alunos em forma (depois de os fazer “derreter” as rabanadas, bolo rei e aletria) lá vão eles deitar todo o trabalho por água abaixo com as amêndoas, folar e pão de ló ...

Mas passemos a coisas sérias e às atividades levadas a cabo pelo Desporto Escolar, neste segundo período que está a chegar ao fim e aos “feitos” dos vossos colegas.

As “meninas do Basket” já tiveram as três jornadas da fase local do torneio e venceram o grupo, o que lhes deu apuramento para a fase seguinte, onde vão competir no grupo “dos primeiros”; vamos a ver se continuam a senda vencedora e também se fazem um brilharete nesta última fase.

Na Natação, já tiveram, também, lugar os primeiros 2 Encontros que servem para apurar os alunos que irão aos Regionais; este ano, devido à continuação de imensos nadadores federados, o apuramento dos alunos “normais” passou a ser quase uma “Missão Impossível”. No entanto, os vossos colegas continuam a dar o seu melhor, nunca desistindo e continuam a conseguir resultados de relevo, melhorando, ao longo do ano, as suas marcas.

sempenho muito positivo no (novamente) “Lamódromo” do

elementos.

Finalmente, resta-nos falar do Atletismo onde voltamos a marcar presença no Corta Mato Distrital do Porto e onde os vossos colegas voltaram a ter um de-

Parque da Cidade, conseguindo muitos resultados na primeira metade das classificações por escalão/sexo, sendo de destacar o 12º lugar individual do João Gonçalves – Inf A Fem 49º (em 59), Inf A Masc 59º (em 67), Inf B Fem 49º (em 67), Inf B Masc 69º (em 75), Inic Fem 46º (em 53); a equipa de Inic Masc não ficou classificada pois só terminaram 3

Ainda em Atletismo, a Escola participou com 4 equipas na Estafeta Desporto + da Câmara Municipal de Valongo que teve lugar junto ao Fórum de Ermesinde, tendo-se destacado ao ser a única Escola que subiu ao pódio em todas as provas, tendo todas as equipas terminado em 2º lugar nas respetivas provas! Do resto, das atividades desportivas deste segundo período falaremos no final do ano, pois a fase final do Basquetebol, o 3º Encontro de Natação e os Torneios Inter-Turmas da Semana Aberta irão ter lugar depois de encerrada esta edição d’ ”O Bugio”, pelo que nos resta desejar umas boas férias da Páscoa (cuidado com os doces e a “linha”), descansem, divirtam-se e preparem-se para o 3º Período (que vai ser bem rápido!).

Rui Castro

5ª edição do Teatrando —já em abril!

Está oficialmente aberta a época do Teatrando, encontro internacional de teatro escolar, promovido e organizado pelos grupos de teatro escolar da Escola Básica e Secundária de Campo e pela Escola Básica de Sobrado, TnE – teatro na escola

e TEBAS, respetivamente.

A ideia de criar este Encontro surgiu em 2010, quando os dinamizadores dos dois grupos referidos procuravam uma plataforma, onde os respetivos alunos pudessem partilhar as suas experiências e trabalhos realizados, ao longo de um ano letivo, no âmbito do teatro. Logo, surgiu a proposta de abrir este espaço de partilha a outros participantes, locais e estrangeiros, como forma de proporcionar um enriquecimento da própria experiência.

Ao longo das cinco edições do Teatrando temos vindo a crescer e a mobilizar esforços para que o nosso projeto seja mais apoiado por diversas entidades e personalidades, no sentido de apelarmos para a importância da arte dramática no ensino, no crescimento emocional e estrutural dos nossos alu-

Escola Básica da Balsa

ilustradora Carla Anjos.

nos.

Na semana de 28 de abril a 3 de maio, no Centro Cultural de Campo, vamos proporcionar a quem nos visitar e a quem integrar este projeto, múltiplas experiências. São seis dias de programação diversificada: com espetáculos de teatro escolar e profissional, workshops, encontros com atores profissionais que foram apadrinhando este evento e a participação de grupos de teatro escolar da Galiza, da Maia e do grupo de teatro profissional “Marácula.” Prometemos momentos de interculturalidade e partilha únicos, num espaço de convívio, onde cerca de 80 participantes, 100 colaboradores e 800 espetadores se vão unir… em comum teremos a Paixão pela arte da representação.

Elsa Gonçalves e Paulo Cardoso

No dia vinte e três de fevereiro, realizamos uma atividade diferente, recebemos a visita da escritora Elisabete Freire e da

Depois das apresentações, e devido à curiosidade das crianças sobre os objetos e as personagens que estavam em cima da mesa, a autora conversou com elas, explicou o que representavam e começou a contar a história “A princesa Aurora”.

Conta a mesma que a princesa era costureira de sonhos, vindos

do coração e trabalhava de noite e de dia para conseguir realizálos.

O seu criado, Rodopio, de origem francesa, perguntava-lhe porque trabalhava tanto, mas a princesa Aurora não lhe ligava. Ela dizia que tinha de costurar todos os sonhos e já estava habituada.

Certo dia, adoeceu e desmaiou de tanto trabalhar e de se alimentar mal.

O senhor Rodopio ficou preocupado e mandou chamar os curandeiros e os médicos para a (Continua na página 10)

Escola

A Autora Elisabete Freire Visita a Escola

ESCOLA básica da balsa básica da balsa

Brincar e aprender!

Este período foi rico em atividades no JI da Escola da Balsa, e vamos enumerar as mais relevantes.

Começamos o ano a cantar as Janeiras, de porta em porta, mas foi só por um dia, pois o tempo ficou muito mau.

Como o tema do nosso Agrupamento é Ensin´Arte, convidamos a tia do Rafael e do Henrique para ir à sala fazer artes plásticas, pois sabemos que faz coisas fantásticas. Enfeitou uma caixa e um porta lápis que ficaram lindos! As crianças tiveram oportunidade de conhecer algumas obras de Van Gogh e reproduziram o quadro “Doze girassóis numa jarra”.

dou a grandes festejos lá fora, mas a festa foi fantástica. Todas as crianças da escola foram para a sala do JI. Fizemos um desfile, colocamos música e dançamos…foi muito divertido!

A escultora Joana Vasconcelos e o seu “Coração independente vermelho” serviu de mote para os pais serem convidados a enfeitarem a Escola, com corações feitos por eles, na semana do

Dia dos Namorados: ficaram lindos! No Carnaval, o tempo não aju-

Beijinhos para todos das crianças do JI da Balsa

Escola básica de CAMPELO

Escola de Escola de

Escola básica de CAMPELO

No dia 27 de janeiro, a G.N.R. veio à nossa escola apresentar as Regras de Prevenção Rodoviária.

O guarda Vicêncio ensinounos algumas regras: como passar na passadeira, como andar na estrada, entre outras que aprendemos. No final, elaboramos um cartaz com fotografias nossas das regras aprendidas.

Encontro com a escritora Elisabete Freire, autora do livro, “A Princesa Aurora” e também com a ilustradora do mesmo, Carla Anjos.

Este ano, o nosso cortejo de Carnaval, subordinado ao tema ARTE, realizou-se no dia 13 de fevereiro. Os alunos fantasiaram-se de acordo com a história trabalhada nas respetivas salas de aula. Neste dia, como manda a tradição, saímos da escola com muita alegria e satisfação, percorrendo as ruas envolventes à escola.

Durante o desfile, demonstramos a nossa alegria, cantando canções de Carnaval e atirando serpentinas e confetes a todas as pessoas que nos viam.

No final do desfile, regressamos à nossa Escola, cansados, mas muito felizes. Todos nós gostamos muito do Carnaval e estamos ansiosos que chegue o próximo, pois é uma festa muito alegre e divertida.

Turma C3

APRENDER COM HISTÓRIAS

As crianças do jardim de infância foram à Biblioteca de Valongo

assistir ao teatro de fantoches “Os Ovos Misteriosos”, apresentado por um grupo de utentes do Centro Social de Alfena. Aproveitaram esta saída para conhecer o espaço Biblioteca, observar os

Turma C1/2

Turma C1 da EB1/JI de Campelo

Encontrodegerações

diversos livros expostos e contactar/manusear livros próprios para a sua idade. Esta saída agradou muito às crianças e foi uma mais-valia no enriquecimento da sua linguagem.

Também patrocinado pela Câmara Municipal de Valongo, vieram à nossa Escola contar a história

No dia 4 de fevereiro, a nossa turma fez uma visita de voluntariado ao Centro de Dia do Centro Social e Paroquial de St. André de Sobrado.

Esta iniciativa faz parte de um projeto para a promoção do voluntariado nas escolas chamado “Young-volunteam” e foi realizada em conjunto com alunos do 11º ano da Escola Secundária de Valongo: a Inês, a Ana e o João e com a professora Celestina.

Decidimos, em conjunto, ir visitar os idosos do Centro de Dia e realizar, com eles, algumas atividades lúdicas para lhes proporcionar uma tarde divertida e de convívio. Na sala de aula tínhamos já preparado adivinhas, Dominós de frutos e Jogos do Galo com tampinhas… Ensaiamos, ainda, uma canção para cantarmos acom-

Esta história tinha como objetivo sensibilizar as crianças para os direitos humanos e a temática “pessoas diferentes”, isto é, todos diferentes num mundo igual para todos.

Jardim de Infância de Campelo, EPEC 1, 2 e 3

panhados à viola pelo João. Foi o que apresentamos, nessa tarde, e achamos que os idosos gostaram muito porque responderam às nossas adivinhas, brincaram e cantaram connosco.

Nós gostamos muito de participar neste projeto e aprendemos que ser voluntário é ajudar os outros e… receber sorrisos!!!

Turma C2

ESCOLA básica de campelo

ESCOLA básica de campelo

ESCOLA básica de campelo

ESCOLA básica de campelo

Visita de estudo a Guimarães

No âmbito do cumprimento de uma atividade incluída no Plano Anual de Atividades, as turmas do 4.º ano realizaram uma visita de estudo a Guimarães.

A turma C4 da Escola Básica de Campelo visitou o Paço dos Duques e o castelo de Guimarães.

A visita guiada permitiu aos alunos constatar, in loco, alguns

factos históricos que tinham aprendido nas aulas de Estudo do Meio e outros que desconheciam.

Apesar do frio que se fazia sentir, a visita foi muito interessante e os alunos divertiram-se imenso.

Turma C4

A

Profissão

de Padre

-Boa tarde Sr. Padre Vicente. O meu nome é Margarida e o da minha colega é Marta. Nós somos da Escola de Campelo, do

4º ano e na aula de Português, foi-nos proposto fazermos uma entrevista. O tema é “profissões”. Eu e a Marta escolhemos a de “padre”. Por isso, gostaríamos de lhe fazer algumas perguntas.

M.N.– Sr. Padre, quando tinha a nossa idade, já pensava em ser padre?

P.V.- Sim já pensava. Eu estava na catequese e perguntaram o que queríamos ser. Eu disse-lhes que queria ser padre e os meus colegas riram-se todos.

M.S.- Qual foi o motivo que o levou a ser padre?

D. Afonso Henriques – 1.º rei de Portugal

Castelo de Guimarães

Paço dos Duques Interior do Paço dos Duques

Igreja de S. Miguel do Castelo

(Continuação

página 9)

ESCOLA básica DE Campelo ESCOLA básica DE Campelo

P.V.- Não sei o motivo, essas coisas foram acontecendo, fui sentindo no meu coração.

M.N.- Em que idade aconteceu essa escolha?

P.V.- Foi na idade da catequese. Eu andava pela igreja e essas coisas chamavam-me à atenção, cativavam-me as imagens da igreja, a sua beleza.

boas, outras menos boas, temos que ter muita paciência mas, no fundo, estou muito contente por estar nesta paróquia.

M.S.- Como classifica a sua relação, enquanto padre, com os seus paroquianos?

P.V.- Há de tudo...(riso), boas relações, outras assim, assim... Uma paróquia, quanto maior for, mais a relação com as pessoas

Margarida e Marta com o Sr. Padre

M.S.- Para além de celebrar missas, que tipo de funções desempenha um padre?

P.V.- Para além de celebrar missas, também faço batizados, casamentos, sacramentos e confissões, reúno-me com os catequistas, dou-lhes formação e também tenho trabalho fora da paroquia, ligado à igreja.

M.N.- Como avalia o seu trabalho, nesta paróquia, ao longo destes anos?

P.V.- São 14 anos, tem coisas

se torna difícil, porque há muita gente que eu não conheço. Não é fácil.

M.N.- E em relação aos mais jovens, que atividades, ou que formas tem a igreja de atrair os mais jovens para a religião?

P.V.- É uma pergunta muito difícil de responder. Nós temos um desfalque muito grande nas camadas mais jovens, há muitos atrativos fora da igreja e a paróquia perde em relação a eles.

M.S.- Para terminar... O que

gosta de fazer nos seus tempos livres?

P.V.- Gosto de passear, mas às vezes sinto-me muito cansado e aproveito para ficar em casa a descansar, a ler e ouvir música. Também faço coleção de chávenas de café e aproveito para as ver. E também gosto de estar com colegas a conversar.

M.M.- Muito obrigado pela sua disponibilidade!

P.V- Eu é que agradeço, vocês são muitas simpáticas e tinham perguntas muito engraçadas.

Turma C4 - Grupo G: Margarida e Marta

(Continuação da página 5)

curar.

A partir daí, as pessoas, sem sonhos, ficaram muito tristes e desanimadas. Então, o senhor Rodopio, vendo que a recuperação da princesa demorava, decidiu comandar todos os materiais de costura e acabar de costurar todos os sonhos, ao mesmo tempo que ensinava as pessoas a sonhar sonhos, vindos do coração. Elas conseguiram e acordavam felizes.

Entretanto, a princesa ficou boa e, também ela, teve os seus sonhos, despediu-se de todos os seus companheiros, também eles felizes e partiu para realizar os seus sonhos.

Depois de ouvirmos a história, alguns meninos dramatizaramna e, por fim, fizemos-lhe algumas perguntas sobre a sua vida.

Alunos dos 1º/4º anos

Escola da Balsa

da

Vicente

O Bugio

Escola Básica de Fijós Escola Básica de

LeituraseArte

No dia 24 de fevereiro de 2015, realizou-se um encontro com a autora Elisabete Freire, na escola E.B.1 de Fijós. Neste encontro foi apresentado o livro “A princesa Aurora”.

A autora apresentou o livro contando a história por palavras suas. Explicou, passo a passo, como foram surgindo as ideias

Na área de Português, exploramos o percurso do pintor Pablo Picasso e ficamos muito entusiasmados com o seu trabalho. Queres conhecer um pouco sobre a sua vida? Então, aqui vai…

Pablo Picasso foi um grande pintor, possivelmente o maior génio do século XX.

Nasceu a 25 de outubro de 1881 em Espanha, na cidade de Málaga.

para a construção da história e a importância de cada personagem. Após apresentar o livro, todos os alunos colocaram as perguntas que consideraram importantes.

Também estava presente a ilustradora, Carla Anjos, para apresentar o seu trabalho no livro. Explicou como faz as suas pesquisas para cada personagem e apresentou alguns esboços até chegar às ilustrações finais.

Após a apresentação, todos os alunos efetuaram alguns trabalhos que ficaram expostos na escola.

EB de Fijós - Turma F3

Participou na maior exposição de Barcelona com o quadro “A Primeira Comunhão”. Anos mais tarde, foi viver para Paris, mas como os tempos eram difíceis, o pintor viu-se obrigado a queimar algumas das suas telas para aquecer o quarto gelado onde vivia.

Foi Picasso quem criou o Cubismo. Os quadros “Ma Jolie” e “As meninas de Avignon” são símbolos do Cubismo.

O pintor era um homem muito

apaixonado, tendo casado várias vezes e teve quatro filhos.

Retratou a Guerra Civil Espanhola com o quadro “Guernica”.

Morreu aos 91 anos, no sul de França e deixou-nos uma herança artística muito vasta. Alguns de nós, também querem ser “Picassos” e já começamos a por mãos à obra. Aqui estão alguns exemplares do nosso trabalho.

As turmas F1 e F2

ESCOLA básica DE fijós ESCOLA básica DE fijós básica fijós básica fijós

“Por uma escola mais segura e acolhedora”

“Por uma escola mais segura e acolhedora” foi um projeto que nos mobilizou a todos – professores, assistentes operacionais, pais, famílias e alunos/criançase com o qual concorremos ao “Orçamento Participativo Jovem”, da Câmara Municipal de Valongo, no ano letivo anterior.

Com a participação e o envolvimento entusiasta de todos, fomos vencedores da primeira edição desta iniciativa.

Com a verba angariada, melhoramos o espaço exterior da escola (fecho do recreio coberto do Jardim de Infância e colocação de uma cobertura no acesso à cantina escolar). No Jardim de Infância ficamos com mais espaço resguardado para recreio, especialmente quando está mais frio ou chuva.

Agradecemos a todos os que se empenharam na apresentação do projeto, pois só assim foi possível dar resposta a uma necessidade básica da EB de Fijós.

Escola básica de Fijós e de paço Escola de Fijós de

No dia 11 de fevereiro, eu e todos os alunos do 4º ano do Agrupamento, fomos visitar o Castelo de Guimarães...

Saímos da Escola por volta das 9 horas e fomos de camioneta até Guimarães. Quando chegamos ao castelo, estavam umas meninas que foram as nossa Guias e nos acompanharam na visita ao castelo e ao Palácio dos Duques.

Elas explicaram-nos como tudo se passou no tempo de D. Afonso Henriques e visitamos a igreja onde ele foi batizado.

Depois da visita ao castelo, onde foi relembrada toda a história que a professora nos tinha ensinado na Escola, fomos visitar o Palácio dos Duques. Tinha tapeçarias enormes, jarrões muito bonitos e móveis muito antigos e magníficos. Fomos tam-

A Academia Sénior da Câmara Municipal de Valongo, nas su-

as aulas de Teatro, preparou um espetáculo com o título " A Revolta dos Micróbios" sobre a higiene oral.

O espetáculo foi no dia 27 de fevereiro, na nossa escola, para todos os alunos do 1.º ciclo e pré escolar. Os senhores e as senhoras fizeram de conta que eram micróbios. Também havia um senhor que fazia de conta que

bém ver o quarto onde a Duquesa tinha uma cama muito pequenina e descobrimos que antigamente dormiam encolhidos e nunca podiam dormir com o corpo esticado porque significava que estavam a chamar a “morte”. Também não tinham casas de banho e faziam as necessidades em potes e depois atiravam pela janela fora, dizendo “ água vai” três vezes.

No fim da visita, fomos tirar umas fotografias ao pé da estátua de D. Afonso Henriques e, seguidamente, almoçamos e brincamos no parque.

À tarde, fomos visitar a Penha que se situa no ponto mais alto e que tem umas vistas fantásticas para a cidade de Guimarães.

Gostei muito desta visita e aprendi mais histórias bonitas sobre os nossos Reis. Também conheci uma cidade muito bonita que é Guimarães.

Maria Pereira Almeida –Turma F3/4

era dentista e um menino que só comia doces, por isso, ficou com os dentes cheios de micróbios e cáries. O dentista limpou bem a sua boca e tratou-lhe os dentes.

O menino Joãozinho deixou de comer chupa-chupas e doces.

Nós voltamos a aprender a cuidar bem dos nossos dentes, pois não queremos ganhar micróbios e cáries. Queremos ter dentes bonitos mas, além de os lavar, também temos de ter uma alimentação muito saudável.

Turma P2/3-EB1 de Paço

Escola Básica de Paço Escola Básica Paço

CIÊNCIA, APRENDIZAGEM E DIVERSÃO

Em articulação com a Atividade de Enriquecimento Curricular (AEC), Ciência Ativa, temos vindo a realizar práticas experimentais que, de uma forma lúdica, têm ampliado os nossos saberes e aprendizagens.

Temos construído os materiais necessários para desenvolver práticas de arte experimental, para incrementar jogos e expandir conhecimentos teórico-práticos, tendo por base a diversão. “A BRINCAR TAMBÉM SE APRENDE.

Profª Rosa Soares

DepartamentodeCiênciasSociaiseHumanas

A visita de estudo ao Porto foi muito divertida!

Quando chegamos ao Porto, dirigimo-nos ao Museu Soares dos Reis. Este Museu é o mais antigo museu público de arte do país. Foi fundado em 1833.

A turma foi dividida em três grupos, cada um com a respetiva professora. A guia do museu deu-nos um desdobrável e explicou-nos como “entrar dentro dos quadros”, para podermos compreendê-los melhor e interpretálos. Deparamo-nos com um mundo antigo, com esculturas, quadros e porcelanas. Tiramos fotografias às peças para podermos relembrar, um dia mais tarde, aquele momento.

Depois da visita ao museu fomos para os jardins do Palácio de Cristal. Nos jardins almoçamos. Vimos muitas pombas, pa-

As turmas do 5º ano foram, em dezembro, passar a tarde à Quinta dos Sonhos, em Santa Maria da Feira.

Foi um dia maravilhoso. O sol raiava, o Pai Natal distribuía sorrisos e alegria. Os alunos estiveram na pista de gelo, nas atividades radicais de arborismo e slide. Puderam assistir à representação de uma história de ín-

vões, gaivotas, entre outros pássaros. Nós dávamos-lhes comida e por isso cada vez apareciam mais pavões, gaivotas e pombas. Era impressionante, os pavões, então, não nos largavam!

Descobrimos que havia perto um parque infantil e não resistimos a ir experimentar. Na hora em que a professora nos chamou para ir assistir a um espetáculo na Casa da Música, ninguém queria ir.

Na Casa da Música, apresentaram-nos um espetáculo chamado “Da Música nascem Histórias”. Era dividido em duas partes: na primeira, falaram-nos de uma rapariga e na segunda de um prédio ainda em construção. A música clássica acompanhou todo o desenrolar da ação. Era música de Johannes Brahms, de Robert Schumann e de Ludwig van Beethoven.

Alunos do 6º C

dios e cowboys e, ainda, interagir com personagens da Lapónia como as renas e os duendes, ajudantes do Pai Natal. O momento alto foi no mini disco,

onde todos, professores e alunos, puderam dar o seu “pé de dança”.

Lurdes Nascimento

DepartamentodeCiênciasSociaiseHumanas

OBRIGADA AOS HERÓIS DO 25 DE ABRIL!!!

Conseguimos entender a obra, numa perspetiva diferente, mais autêntica, real e divertida.

Apesar dos atores serem apenas quatro e do cenário ser de uma grande simplicidade, ficamos admirados com o profissionalismo e a simpatia de todos.

Agradecemos a oportunidade

Liberdade... uma palavra que hoje, todos nós conhecemos e nem damos por ela, mas, antes de 1974, não existia.

Foi em 25 de Abril e 1974, que um grupo de militares, descontentes com a falta de liberdade, com os anos consecutivos de guerra nas colónias e com a teimosia do governo em negociar, se juntaram em todo o país e fizeram uma revolução para devolver o poder ao povo.

Foi assim que Portugal se tornou LIVRE de uma ditadura que durou 41 anos!!!

Nesse tempo, o povo era perseguido e o sentimento de medo estava sempre presente. Não havia opinião política e os artistas viam as suas obras serem destruídas e censuradas.

Após a Revolução dos Cravos, o povo pode sair à rua, expressar as suas opiniões sem medo; os músicos, os artistas plásticos e os escritores, puderam finalmente expor as suas obras; foram libertados todos os presos políticos e as prisões políticas tiveram outros destinos.

Íris, 6º C

Dia quatro de março, as turmas do 6º ano da Escola Básica de Sobrado foram a Valongo assistir à peça de teatro “Ulisses”, encenada pela Companhia “Cabeças no ar, pés na terra”.

O teatro teve como base uma obra da autora Maria Alberta Menéres, leitura obrigatória no 6º ano.

de conhecer “Ulisses” com outros olhos.

A turma do 6º D

No mês de janeiro decorreu a Semana das Vocações, promovida pela Pastoral da Juventude, com a presença do Padre António Loureiro e do Diácono Gil

Alfredo que estiveram com todas as turmas de 2º e 3º ciclos da Escola Básica de Sobrado, a promover os valores da amizade e da descoberta de si próprio.

Lurdes Nascimento

Escola Básica de Sobrado Escola Básica de Sobrado Escola Básica de Escola Básica de

ViagemàFinlândia

Na semana de 8 a 14 de fevereiro, três alunas e duas professoras do Agrupamento de Escolas de Valongo visitaram a cidade de Lappeenranta situada no sudeste da Finlândia, no âmbito do Projeto Erasmus +, ação chave KA2, “Water Around Us”, financiado pela União Europeia.

Deste grupo de trabalho internacional, para além do Agrupamento de Escolas de Valongo que coordena a parceria, fazem parte seis escolas Europeias, uma da Finlândia Lauritsalan koulu, de Lappeenranta, uma da Islândia, a Grunnskolinn í Borgarnesi, de Borgarnes, uma da letónia Rujienas vidusskola, de Rujiena, uma de Espanha IES La Granja, de Jerez e duas da Alemanha Balthasar-NeumannMittelschule, de Werneck, e a Mittelschule Holderhecke, de Bergrheinfeld.

Durante cinco dias, a escola Finlandesa Lauritsalan koulu, acolheu 18 alunos e 13 professores dos seis países participantes no projeto, com um pro-

grama repleto de atividades de aprendizagem científicas e lúdicas, o que propiciou, aos participantes, uma excelente oportunidade de cooperação, partilha e de enriquecimento curricular. As famílias Finlandesas de acolhimento dos alunos foram uma peça chave, para a aculturação dos jovens visitantes, nos hábitos e costumes do país.

Os visitantes realizaram diversas atividades de cariz científico, nomeadamente a aplicação de um léxico em inglês, elaborado por todas as escolas parceiras, de forma a familiarizar, os participantes, com a terminologia relacionada com a água e respetivos significados. Foi também estruturada a análise comparativa dos currículos dos países parceiros, relativamente ao tema em estudo, que está, atualmente, em fase de investigação. Os alunos fizeram, ainda, apresentações, em vídeo e PowerPoint, dos seus países, cidades e respetivas escolas, realçando as características que melhor os definem.

O programa envolveu outras atividades científicas, relaciona-

das com o tema em estudo, nomeadamente, visitas a vários museus relacionados com a água, Vellamo Maritime Centre e Maretarium, visita ao laboratório de pesquisa sobre a água, Water and Environmental Research Laboratory e Museu de História Natural Luomu em Helsínquia. Incluiu, ainda, importantes visitas a locais como o Langinkoski Rapids, escolhido como zona de pesca pelo Imperador da Rússia, Alexandre III e a diversas Igrejas Luteranas. Desataca-se a Temppeliaaukion Kirkko, em Helsínquia, igreja considerada uma obra de geoarquitetura, por ser inteiramente escavada na rocha in situ, cuja superfície foi deixada de forma rústica, por onde escorre naturalmente água pelas fendas. Em todas estas atividades, a água foi a sempre a tónica dominante como elemento de exploração e aprendizagem.

O programa incluiu, também, (Continua na página 18)

As Alunas, Mariana Casteloa, Rita Coelho e Filipa Almeida do 11º CT1 e professoras Luísa Aires e Isabel Castro numa aula de Educação física de patinagem.

atividades lúdicas, como patinagem no gelo, concurso de bonecos de gelo, bowling e visita ao Saimaa Holiday Club Spa, de forma promover a integração e a adaptação dos participantes de diferentes países.

A Dra. Luísa Aires referiu que alunos e professores tiveram a oportunidade de cozinhar e experimentar pratos típicos da região, apreendendo novos costumes e sabores, assimilando, assim a nova cultura. O uso do Inglês, como forma de comunicação, foi um outro aspeto da maior relevância, para reforço dos conteúdos curriculares, demostrando a importância do domínio das línguas dentro das fronteiras da União Europeia.

A coordenadora do projeto, Dra. Isabel Castro, mencionou que a Finlândia é uma referência em termos de sistema de ensino, cujo nível de literacia da população ascende, virtualmente, aos 100% e que esta foi uma excelente oportunidade para conhecer a sua organização formal. Com efeito, o diretor da escola, Mr Jukka Mielikäinen proferiu uma palestra sobre o sistema educativo Finlandês onde se destaca a importância do currículo nacional até ao 9º ano apresentar disciplinas práticas, que preparam os alunos para o quotidiano como, culinária, carpintaria, serralharia e costura.

A diretora do Agrupamento, Dra. Paula Sinde, destacou a importância destas parcerias para o desenvolvimento e enriquecimento do Projeto Educativo do

Agrupamento. O intercâmbio de experiências e, principalmente, o trabalho articulado de investigação e análise, têm-se relevado da maior importância para a qualidade das práticas e para o sucesso educativo.

Por tudo isto, a participação do Agrupamento de Escolas de Valongo no programa Erasmus+, reforça a dimensão europeia na Educação e constitui uma maisvalia em termos de cooperação e de partilha de experiências pedagógicas, como fontes de inovação e inspiração. Projetos com esta dimensão devem ser apoiados, promovidos e potenciados para melhorar a oferta educativa e consequentemente alcançar a excelência na educação.

Impressões das alunas e dos Encarregados de Educação sobre a viagem à Finlândia

“Este projeto ERASMUS despertou a minha atenção desde que soube da sua existência. Assim que fui selecionada para participar e obtive autorização por parte dos meus pais, o entusiasmo não parou de crescer. Comecei a manter contacto com a família que me acolheu, o que me fez sentir bem-vinda na sua casa, assim que lá cheguei. Foi uma semana repleta de novas experiências e de momentos em que a aprendizagem era uma prioridade. Na minha opinião, este projeto cumpriu os seus objetivos: proporcionar o contacto entre diferentes culturas, preparar-nos para o futuro, caso se torne necessário sair do país, e fazer-nos valorizar aquilo que

temos e o lugar onde vivemos. Caso houvesse a oportunidade de repetir esta experiência, com toda a certeza, eu não hesitaria.”

- Mariana Casteloa, 11ºCt1

“Quando a nossa filha nos apresentou este projeto e nos disse que havia sido selecionada, a princípio, ficamos apreensivos. Mas, depois de refletirmos, apercebemo-nos de que, de facto, era uma ótima oportunidade para adquirir conhecimentos e desenvolver relações com outras culturas. Como conseguimos contactar com a família de acolhimento, acabamos por perder algum receio e por acreditar que a nossa filha seria bem recebida, o que realmente aconteceu. A experiência acabou por se revelar bastante positiva, no final.”Pais da Mariana Casteloa (Sónia Casteloa e Mário Casteloa)

"Para mim, esta experiência foi muito importante na minha vida. Quando soube da sua existência tive muito interesse em participar e, felizmente, fui escolhida para visitar a Finlândia, no âmbito do projeto ERASMUS. Esta experiência deu-me a hipótese de sair de Portugal e visitar um país muito diferente a todos os níveis: clima, educação, gastronomia, entre outros aspetos. Pude, assim, comparar o nosso país com a Finlândia e foi, talvez, uma maneira de valorizar Portugal. Foi, também, uma forma de trabalhar o meu inglês, de criar novas amizades e de me preparar para o futuro. Por isso, tenho de agradecer à minha professora de biologia, Isabel Cas-

(Continuação da página 17)

tro, e a todos os envolvidos no projeto. Adoraria repetir esta experiência, um dia.’’

Ana Filipa Almeida, 11ºCT1

“Quando descobrimos que a nossa filha ia ter a oportunidade de visitar a Finlândia ficamos um pouco preocupados por ela viajar e passar uma semana sem os pais. Depois, acabamos por perceber que esta experiência iria ser muito educativa e também útil para o futuro dela. Apesar da preocupação inicial e das saudades, ficamos agradecidos por lhe ter sido permitido fazer esta viagem inesquecível.’’

Pais da Ana Filipa Almeida (Sofia Almeida e Joaquim Almei-

ViagemàFinlândia

da)

"Viajar de avião pela primeira vez, para um país a 4000 km de distância, e sem qualquer figura paternal a acompanhar-me foi, sem dúvida alguma, uma experiência desafiadora. Uma aventura que testa a nossa facilidade de adaptação a uma cultura e costumes diferentes, que coloca à prova a nossa autonomia e que contribui para um enorme crescimento humano. No entanto, no final da viagem, restam apenas as saudades das recentes amizades e desvanece-se todo o receio de um dia mais tarde transpor a minha aprendizagem para um outro ponto do planeta."

"Separar-nos da nossa filha durante uma semana e estando cientes da distância física entre nós, encheu-nos de uma preocupação constante. No entanto, sempre que falávamos com ela e a víamos tão feliz com a nova aventura, ficávamos muito mais relaxados. O que sentimos é uma enorme felicidade e orgulho por ela ter conseguido esta experiência inesquecível com o seu próprio esforço."

Pais da Rita Coelho (Ana Santos e Hilário Coelho).

EscolaBásicadeSobrado

O que são os Direitos Humanos?

É muito difícil definir “Direitos Humanos”, pois é algo complexo, que tem muitos significados. Para mim, independentemente da cor da pele, da língua, da crença… todos temos os mesmos direitos e devemos ser tratados como pessoas que têm o direito a dizer o que pensam e a viver livremente, enquanto seres humanos que habitam este belo planeta que é a Terra.

De acordo com as Nações Unidas, existem trinta direitos do Homem que são universais e estão consagrados na “Declaração Universal dos Direitos Humanos” que é um documento aceite, basicamente, por todos os países do mundo. Todos esses direitos são igualmente importantes.

Mas, por todo o mundo, assistimos à violação dos direitos humanos que são desrespeitados e ignorados, muitas vezes pelos próprios chefes do governo que deveriam dar o exemplo, mas que perseguem e impõem, ao seu povo, a escravidão.

Pergunto-me, por que razão no século XXI, ainda continuam a existir perseguições, crianças que morrem de fome, pessoas sem direito à educação, tráfico humano, pessoas privadas de dizer o que pensam ou seja, pessoas privadas dos seus DIREITOS, enquanto seres humanos?

Os Direitos Humanos não são apenas palavras numa página,

mas algo pelo qual todos devemos lutar e defender no nosso dia -a-dia. Eles são uma responsabilidade para todos nós.

Devemos ajudar-nos uns aos outros, respeitando-nos em casa, na sociedade e na escola, onde todos procuramos justiça, igualdade e dignidade, sem discriminação.

Todos devemos conhecer os nossos direitos e fazê-los cumprir.

Trabalho realizado por Luís Silva Costa, nº 16, 8º A

Escola

- Rita Coelho 11º CT1

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A todos aqueles que colaboraram e permitiram a edição de mais um número de “O Bugio”, o nosso muito obrigada. A toda a Comunidade Educativa desejamos uma FELIZ PÁSCOA

Ficha técnica

Propriedade: Agrupamento de Escolas de Valongo Equipa de coordenação: Maria Manuela Antunes e Maria do Céu Moura

Colaboração: professores, alunos e encarregados de educação.

Morada: Rua de Fijós 4440334 Sobrado