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Turfeiras

Silva et al (2009) diz que segundo PontevedraPombal e Martinez-Cortizas (2004), turfeiras são como um ecossistema húmido, composto principalmente por plantas higrófilas que, ao crescerem e se manifestarem no tempo e no espaço, armazenam grande quantidade de matéria vegetal morta.

Moore (1989) considera que as turfeiras são um sistema de elevada energia, que reúne a energia solar dispersa entre os organismos do solo em forma de turfa, originando assim um desequilíbrio, pelo fato de o acúmulo/decomposiçãomineralização da matéria orgânica ser muito superior à unidade (Silva et al, 2009).

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São ecossistemas muito frágeis e sensíveis às alterações climáticas e a perturbações antrópicas, dependendo do regime hídrico local, das condições climáticas e ambientais específicas, tais como clima de montanha (Barral, 2018) https://www.decadeonrestoration.org/pt-br/types-ecosystem-restoration/turfeiras https://www.walkingpenedageres.pt/pt/turfeira-complexo-higroturfoso/

A turfeiras são criadas pela lenta decomposição de vegetais em ambientes saturados com água São ecossistemas particulares por concentrarem enormes volumes de água e carbono e atuam como registros cronológicos de mudanças climáticas e ambientais a nível local, regional e global As turfeiras acumulam grandes quantidades de água, formando verdadeiros aquíferos, além de serem importantes sumidouros de carbono (Barral, 2018).

Portanto, além da importância biológica, as turfeiras destacam-se como testemunhos de mudanças paleoambientais, indicando alterações vegetacionais e climáticas durante o Período Quaternário. A matéria orgânica do solo proveniente da vegetação que coloniza as turfeiras constitui um importante testemunho de possíveis alterações no clima e vegetação nos últimos milhares de anos (Chueng, 2020).

A água constitui uma caraterística chav formação das turfas, o que, por consequê requer a existência de propriedades geológi geomorfológicas que facilitam a água d posicionar próximo da superfície Os fa geológicos e geomorfológicos influencia localização espacial das turfeiras Nas regiõe que os processos de subsidência são vaga ou ligeiramente estáveis, os processos erosi que a superfície terrestre é sujeita são fracos, favorecendo assim a acumulaçã matéria orgânica. Além disso, se as taxa subsidência forem parecidas às taxas acumulação da matéria orgânica, poderdesenvolver camadas espessas e profunda turfa (Rodrigues et al, 2019).

Os fatores hidrológicos que mais influencia formação de uma turfeira são a retenç qualidade da água, o escoamento subsuperfície, o escoamento superficial e o l freático (Rodrigues et al, 2019)

A retenção da água é uma caraterística cha formação de uma turfeira e que necessita d abastecimento de água constante, com precipitação, e da existência de um sub geológico impermeável (Rodrigues et al, 2019

Em síntese, o clima é o fator principal intervém nas condições de formação das turf As condições geológicas e geomorfoló influenciam a extensão espacial das turfeira fator hidrológico é um pré-requisito (Rodrigu al, 2019) http://aboutportugal-dylan.blogspot.com/2019/10/turfeiras-da-serra-dafreita-e-da-arada.html

Barral, U. M. (2018). Hidrologia e fluxo de carbono em turfeiras tropicais de montanha. Chueng, K. F. (2020). Reconstituição paleobiogeoclimática de áreas cársticas, arqueológicas e turfeiras na Serra do Espinhaço Meridional através de biomineralizações de sílica Moore, P D (1989) The ecology of peat-forming processes: A review Intern J Coal Geol , 12:89-103

Pontevedra-Pombal, X e Martinez Cortizas, A (2004) Turberas de Galicia: Processos formativos, distribuición y valor medioambiental el caso particular de las “Serras Septentrionais”. Chioglossa, 2:103-21

Rodrigues, C , Araujo, C V , Ade, M V B , e da Silva, Z C C (2019) Formação, deposição, preservação e evolução da matéria orgânica em uma turfeira

Silva, A. C., Horák, I., Cortizas, A. M., Vidal-Torrado, P., Racedo, J. R., Grazziotti, P. H., ... & Ferreira, C. A. (2009). Turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional-MG: I-caracterização e classificação. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 33, 1385-1398

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