
3 minute read
APRECIAÇÃO CRÍTICA DE UM CARTOON
from B.51 - 1S_22.23
by ae bonfim
Nelson Mandela, que viveu uma série de perseguições na luta contra o Apartheid (Sistema político africano corrupto e separatista), no seu país de nascença... condenado a prisão perpétua por este ato, foi o primeiro presidente da África do Sul livre em 1994 e recebeu o Nobel da Paz no ano de 1993. O suíço Henri Dunant, que foi o primeiro vencedor do Nobel da Paz, em 1901, deixou como herança para a humanidade a instituição hoje conhecida como Cruz Vermelha Internacional. A princípio, a instituição idealizada por Dunant em 1863 levava o nome de Comité Internacional para ajuda aos militares feridos. Hoje, a Cruz Vermelha ajuda na prática e denuncia violações aos direitos humanos de milhões de pessoas no mundo. Uma das grandes necessidades após grandes guerras seria a paz, e foi o que foi executado, com a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) que se deu a 24 de outubro de 1945, na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos da América, como resultado das conferências de paz realizadas no final da Segunda Guerra Mundial. Assinaram inicialmente a Carta das Nações Unidas 50 países, excluindo os que haviam feito parte do Eixo. A ONU era uma segunda tentativa de criar uma união de nações com o propósito de estabelecer relações amistosas entre os países. A primeira tentativa ocorreu com a formação da Liga das Nações, no fim da Primeira Guerra Mundial, mas que fracassou nos seus objetivos. Em conclusão, penso que são necessárias mais pessoas como as já mencionadas. Pessoas que “espalhem” a paz, para o mundo ser um local melhor.
Miguel Anselmo, 9.ºE
Advertisement
Na aula de Português o nosso Miguel continua a fazer a apreciação crítica de Cartoons. O título deste cartoon é Tecnologia Estraga-Férias, da autoria de Rodrigo e foi retirado de World Press Cartoon publicado em 2008 em Lisboa. Na imagem, vemos ao centro um homem de calções e óculos de sol deitado em cima de uma toalha e tapado por um guarda-sol. Parece que o homem está na praia, mas a trabalhar ao mesmo tempo porque está rodeado de tecnologia, nomeadamente computadores, telemóveis e tablet e vemo-lo a mexer em todos esses equipamentos. Mais atrás na imagem, vemos um menino também de calções que está em pé a jogar raquete com o homem deitado que joga com o menino de costas com o único pé que tem disponível. O menino parece zangado, uma vez que queria brincar com o homem. A intenção crítica do cartoon é o excesso de tecnologia, porque o homem está de férias, mas sem se desligar do trabalho. Ele parece ter pouco tempo para a família, visto que a tecnologia rouba o seu tempo livre. Face ao exposto, com este cartoon percebemos que a tecnologia pode estragar as férias se não nos desligarmos dela.
Professora Ana Lourenço
Aluno: Miguel Lopes
Um boneco de neve! As suas mãos nas minhas. Um sonho de Natal… Pensava eu, enquanto deslizava pela neve e o observava ao longe. Um sonho que teria que ficar para outra vida.

Tudo começou no verão passado, quando o conheci. Estávamos na praia, quando ele se dirigiu a mim. Perguntou-me o nome e pediu-me o meu número. E, a partir daí, começámos a falar diariamente. Passou a ser o meu melhor amigo. O meu confidente. Contava-lhe tudo. Como é que nos aproximámos tanto? Não sei. Talvez pelo interesse na vida um do outro, talvez pelas chamadas que duravam até de madrugada ou talvez pelos elogios que fazíamos um ao outro, mas o certo é que, quando falava com ele, sentia-me noutro mundo, sentia-me compreendida e, também, amada.
Passou-se agosto e chegou setembro. Não sei se foi o seu afastamento, se foi a chuva ou se foram as lágrimas que derramei, que tornaram setembro um mês bastante cinzento. Rapidamente, chegou o início das aulas. Foi no primeiro dia de aulas que descobri a razão pela qual se afastara, quando o vi entrar pelo portão com um sorriso contagioso. Corri para ele. Todas as palavras que ficaram por dizer, nos últimos dias, foram ditas naquele momento, através de um simples abraço.
Outubro. Estávamos mais próximos do que nunca. Todos os meus (agora nossos) amigos nos diziam que “apenas amigos” não se olhavam assim. Talvez fosse verdade, mas eu e ele nunca daríamos certo. Éramos amigos, melhores amigos, talvez até almas gémeas, mas nunca um casal.
Ainda outubro. Continuávamos bastante próximos, mas, ultimamente, estava a sentir algo diferente em relação a nós. Cada vez que o via chegar com aquele largo sorriso, sentia as tão conhecidas “borboletas” e, quando ele me abraçava, lá estavam elas, outra vez. Não podia ser. Não me podia apaixonar pelo meu melhor amigo. Não podia estragar tudo, outra vez.
Novembro chegara e, com ele, o frio e a neve. Deixara de negar os meus sentimentos. Estava apaixonada. Por ele… Pelo meu melhor amigo, que nunca poderia saber sobre as voltas que o meu coração dava, quando o via. Numa tarde de novembro, decidimos dar um passeio pelo parque da cidade. Íamos de mãos dadas. Não sei quando se entrelaçaram, mas sentia uma estranha sensação de conforto, como se as