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Espaço de Lazer
La Mafia senta-se numa mesa portuguesa
O La Mafia se sienta a la mesa, famosa cadeia de restauração de inspiração italo-mediterrânica e que pretende recriar também todo o ambiente do filme “O Padrinho”, chegou há um mês a Portugal, para trazer “pratos de pasta, pizzas e risottos diferentes e de elevada qualidade, com ingredientes exclusivos” desta já icónica marca espanhola. Uma experiência gastronómica que pode já ser saboreada perto do rio Tejo, no Parque das Nações.
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Texto Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Fotos DR
Ainspiração da cozinha italo-mediterrânica surgiu na família de Javier Floristan há 20 anos, com a abertura de um restaurante em Espanha, a partir do qual seria depois desenvolvido o conceito da La Mafia se sienta a la mesa. Depois de se ter tornado já uma marca icónica em Espanha, sobretudo entre os mais jovens pela irreverência do estilo e decoração dos espaços, a cadeia La Mafia se sienta a la mesa conta com 50 restaurantes em todo o território espanhol, tendo finalmente lançado, há cerca de um mês, a primeira unidade em Portugal.
Neste restaurante de mais de 500 metros quadrados que acaba de abrir na capital portuguesa, os comensais podem apreciar uma carta variada, inspirada na gastronomia italo-mediterrânica, onde pontuam “ingredientes de elevada qualidade e exclusivos, que não podem ser encontrados noutros restaurantes quaisquer”, garante Javier Floristan, fundador e CEO do grupo detentor da cadeia La Mafia se sienta a la mesa, à “Actualidad€”. Produtos que são confecionados pela cozinha do grupo em Saragoça (Espanha) e que se traduzem em pastas maiores, típicas da alta gastronomia italiana, e com recheios de elevada qualidade, e em ingredientes muito frescos, quer para os pratos quer para as sobremesas.
Da carta, constam pratos como Risotto com ragu ao vermute rosso, que inclui ragu de bochecha e meloso, azeite macerado picante, vermute rosso, cogumelos, queijo Grana Padano e chips de espinafres; Giganti de cordeiro de leite em molho de Pedro Ximenez e foie gras, tendo como base uma massa recheada de cordeiro de leite, com aroma de tomilho-limão, com molho de cogumelos, creme de leite, Pedro Ximenez e foie gras; Rigatone de ovo com ragu de bochechas e meloso de bovino, com vinho, molho de tomate e salsa; Spaghetti com carbonara tradicional trufada, que inclui ainda panceta italiana, pecorino, gema de ovo, trufa negra ralada e pimenta; Gnocchi de batata, ragu da nossa bolonhesa caseira, chouriço de León e molho de laranja com mostarda.
Das muitas entradas ou pratos de petiscos ideais para partilhar propostos na carta do La Mafia, podem destacar-
-se as Lascas de foie gras fresco com pão de frutos; a Tábua de enchidos Toscana; os Ovos rotos com polvo salteado; ou ainda as saladas Insalata de mortadela de Bolonha e pistachio ou a Insalata César Romana. As pizzas e calzones não poderiam faltar na gastronomia italiana e a carta do La Mafia dispõe de variadas opções, assim como de opções vegetarianas.
Uma cozinha sofisticada, que irá atrair sobretudo famílias e grupos de jovens millennials, antecipa Javier Floristan, frisando que todo o conceito trazido da cadeia de Espanha, que inclui “uma decoração, música própria e uma comida fora de série, provocarão um efeito uau, de surpresa sempre acima das expectativas” também entre os portugueses que visitarem o La Mafia, marca inspirada no filme “O Padrinho”.
Concebido para ser o principal restaurante da cadeia no país, o novo espaço gastronómico de Lisboa divide-se por dois andares, contando ainda com um grande terraço, que pode acolher aproximadamente 240 comensais.
O crescimento da marca em Portugal está a ser levado a cabo por um master franchisado com experiência no setor da distribuição e, especificamente, na expansão através do franchising. De acordo com os planos da empresa, o objetivo passa por levar a marca La Mafia se sienta a la mesa em Portugal às principais cidades portuguesas, o que incluirá desde restaurantes de rua até espaços dentro de centros comerciais, já que pretende ter grande versatilidade em termos de públicos, que poderão ser desde famílias a amigos reunidos em refeições especiais, até aos grupos de reuniões, eventos e refeições de negócios.
O plano de expansão para Portugal prevê a abertura de uma segunda unidade em Lisboa neste verão, e de mais 13 nos próximos cinco anos. Este investimento ascenderá a 10 milhões de euros e permitirá a criação de 300 postos de trabalho, frisa o mesmo responsável.
O La Mafia se sienta a la mesa decidiu exportar, juntamente com a sua marca, os seus valores, filosofia e compromisso de solidariedade, pelo que estabeleceu também uma colaboração com a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, para apoiar os 21 bancos alimentares do país.
O grupo La Mafia se sienta a la mesa tem mais duas cadeias de restauração – a Ditaly e a La Boutique Italian Food –, que poderão também chegar a Portugal num futuro a médio prazo. ■
La Mafia se sienta a la mesa
Rua do Bojador, 107, Parque das Nações 1990-048 Lisboa Telefone: 218 949 119
gens que existem. Outro aspeto que tivemos em conta, foi a integração de artistas que se encontrem em diferentes fases das suas carreiras.” Os artistas, “habituados a usar as paredes da cidade como telas”, experimentam assim outros suportes para a sua criatividade. “Sou um artista que adora inovar. Para esta exposição, criei duas obras frente a frente, uma monocromática e outra bem marcada pela cor, como que numa ode representativa das várias fases das nossas vidas”, explica o artista contemporâneo Helio Bray. A exposição terá visitas guiadas em grupo, com o máximo de 25 pessoas, que decorrerão nos dias 2 e 18 de junho, pelas 11h. As visitas são gratuitas e as marcações deverão ser feitas no balcão de informações do shopping.
Até 19 de junho, no Amoreiras Shopping Center, em Lisboa
Prémio Nortear vai distinguir jovens escritores da Galiza e do Norte de Portugal
Estão abertas as candidaturas da oitava edição do Prémio Nortear, que já distinguiu Lara Dopazo Ruibal, Rui Cerqueira Coelho, Cecília Santomé, Sara Brandão, Sabela Varela, Célia Fraga e Pedro Rodríguez Villar nas últimas sete edições deste concurso literário que premeia jovens escritores da Eurorregião Galicia – Norte de Portugal. Trata-se de “uma iniciativa conjunta do GNP - AECT, a Consellería de Cultura, Educación e Universidade da Xunta de Galicia e a Direção Regional de Cultura do Norte que colaboram de forma continuada, promovendo diferentes atividades com o objetivo do conhecimento mútuo da cultura, da literatura e da criação artística em geral, em ambos os territórios”. Os candidatos, entre os 16 e os 36 anos, que tenham escrito uma obra original em português ou em galego, com uma extensão entre as cinco mil e as oito mil palavras podem concorrer ao Prémio até 30 deste mês. O prémio tem uma dotação financeira de três mil euros e o vencedor terá a sua obra publicada em português e galego. A apresentação das candidaturas deverá ser feita online, na página web da plataforma Nortear: https://nortear.gnpaect.eu/
Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
Nasceu a 1 de maio de 1922, em Alter do Chão, e é um dos mais notáveis fotógrafos do século XX (morreu em 1999), tendo como poucos caraterizado Portugal de lés e lés. O centenário do nascimento de Artur Pastor está a ser assinalado em Évora com uma exposição na Igreja do Salvador, intitulada “Évora Património – Fotografias de Artur Pastor”. Em comunicado, a entidade promotora, a Direcção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlentejo), sublinha a importância do legado deste fotógrafo: “Muito eclético, fotografou um Portugal, em parte desaparecido, com as suas gentes e os seus costumes, sendo a sua obra o grande repositório de fotografias do Portugal rural das décadas compreendidas entre 1940 1990.” A mostra inclui um conjunto de 92 fotografias, a cores, feitas por Artur Pastor na década de 80, e que fazem parte de uma doação da família do fotógrafo a Évora. Foi a cidade onde viveu a partir dos três anos, onde estudou e onde descobriu o gosto pela fotografia quando decidiu ilustrar a tese final do seu curso de regente agrícola com imagens captadas por si. “Artur Pastor retratou o património eborense com um rigor de arquivista e o seu monumento de eleição era a catedral, muito mais fotografada que todos os outros monumentos”, informa a nota de imprensa. Artur Pastor “fotografou um Portugal, em parte desaparecido, com as suas gentes e os seus costumes”, e a sua obra constitui “o grande repositório de fotografias do Portugal rural das décadas compreendidas entre 1940-1990”. Durante cerca de trinta anos trabalhou na Direção-Geral dos Serviços Agrícolas, em Lisboa, onde foi responsável pela produção e organização das mais de 10 000 fotos que compõem a sua Fototeca. Além das várias exposições que fez no país, muitas das suas fotografias foram também publicadas em revistas como “Photography”, “Art Photography” e “National Geographic” e no jornal “The Times”.