Contato edição de fevereiro de 2020: Pot-pourri

MUDE SUA VIDA. MUDE O MUNDO.

O JOGO DOS CORAÇÕES Quem ama, vence

Montanha-russa

Lições de vida em um parque temático

Deus não é um elefante Ficha limpa

Volume 21, Número 2

Contato pessoal edi tor O tempero da vida

Você provavelmente já ouviu a expressão “Quatro estações em um dia”. Em Santa Catarina, onde vivo, isso acontece quase diariamente, dependendo da época do ano. Há lugares que desfrutam de um clima bastante estável durante todo o ano, mas não é o caso deste estado sulista, onde as condições meteorológicas podem variar sensivelmente ao longo do dia. Vejo nisso uma ilustração de um aspecto da personalidade de Deus.

Gênesis nos diz que, ao terminar de criar a Terra, Deus olhou para Sua obra —o que inclui os dez tipos de nuvens, os quatro de cristais de neve, os cinco de dunas, as dezenas de espécies de pinheiros, o grão de cacau e a baunilha do cerrado— e declarou que tudo “era muito bom”1 Em outras palavras, Deus curte variedade.

E nós também! As edições mensais da Contato costumam ser temáticas, ou seja, seus artigos giram em torno do mesmo assunto, escolhido para o mês de publicação. Observamos, contudo, que há muito material interessante sobre vários temas que demoram a ser contemplados em nossas revistas. A solução para isso foi identificada faz algum tempo, mas nunca posta em prática, até agora...

Isso porque diante de seus olhos está a primeira edição pot-pourri da Contato, com artigos sobre uma variedade de tópicos. Já se perguntou qual animal ilustra (ou não) a personalidade de Deus? O que poderia ter um efeito mais importante na vida de um homem do que uma intervenção cirúrgica que, na infância, o tornou um eunuco? E o que você faria se achasse 31 centavos na rua?

As respostas a essas e várias outras perguntas estão nas páginas seguintes.

Esperamos que você desfrute a leitura tanto quanto desfrutamos compilar estes textos para você.

Contamos com uma grande variedade de livros, além de CDs, DVDs e outros recursos para alimentar sua alma, enlevar seu espírito, fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendizagem para os seus filhos.

Para obter informações sobre a Contato e outros produtos criados para a sua inspiração, visite nossa página na internet ou contate um dos distribuidores abaixo.

www.activated.org/pt revistacontato.mail@gmail.com Editor Ronan Keane Design Gentian Suçi © 2020 Activated. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Tradução: Mário Sant'Ana e Hebe Rondon.

A menos que indicado o contrário, todas as referências às Escrituras foram extraídas da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por

1. Gênesis 1:31 2

Editora Vida.

Jogando ketchup Por Joyce Suttin

Recentemente, vi um anúncio de uma marca famosa de ketchup que mostrava o produto escorrendo da embalagem muito lentamente, ao som

de “At Last”. Remeteu-me à minha infância, quando esperava o molho se espalhar no meu hambúrguer de maneira agonizantemente vagarosa.

As marcas de ketchup mais diluído são de mais fácil consumo, mas deixam a desejar no sabor. Hoje em dia há bisnagas de plástico tipo squeeze e os sachês que rasgamos para abrir e então esprememos para que o conteúdo vermelho caia sobre a comida. Quando eu era pequena, esses avanços que vieram socorrer os impacientes não existiam. O precioso molho cremoso vinha em garrafas de vidro com a boca pequena, as quais não ofereciam alternativa: eu tinha de esperar.

Lembro-me que, tomada pela impaciência, sacudia a embalagem, batia no fundo da garrafa e cheguei a recorrer a uma faca para ter acesso mais rápido ao conteúdo. Mas, em

geral, eu tinha de esperar que a gravidade fizesse seu trabalho e o derivado do tomate lentamente se espalhasse no recheio do meu sanduíche.

Outro dia, dormi demais, acordei tarde e passei o dia como se estivesse lidando com uma garrafa cheia de ketchup sem nenhuma pressa de ser consumido. Acelerei para não me atrasar para nenhum compromisso, tentei atalhos e não parei no sinal amarelo, mas não adiantou muito.

Era como se estivesse tentando tirar ketchup da garrafa.

Então percebi que a vida é como o frasco de ketchup dos meus dias de infância. As coisas se movem em seu próprio ritmo e à sua própria velocidade. Em nossa impaciência, podemos apressar a existência, mas os eventos vão transcorrer cada um no seu tempo. Algumas das melhores coisas na vida são lentas: músicas lentas, pores do sol lentos, beijos lentos e até ketchup lento.

Joyce Suttin é professora e escritora aposentada e vive em San Antonio, EUA.

Confira seu blog em https:// joy4dailydevotionals. blogspot.com/ ■

Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração.

— Romanos 12:12 NVI Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o Senhor. Ele me escutou e ouviu o meu pedido de socorro.

— Salmos 40:1 NTLH Bom é o Senhor para os que nEle esperam, para a alma que O busca. — Lamentações 3:25 – 26 Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas, e melhor é o paciente do que o orgulhoso.

— Eclesiastes 7:8 Sejam também pacientes e fortaleçam o seu coração, pois a vinda do Senhor está próxima — Tiago 5:8 NVI 3

Por Peter Amsterdam

Procurando inspiracao A inspiração nos enche com entusiasmo renovado pela vida. Ela nos influencia,

move ou orienta para a ação. Mas todos temos nossos momentos de baixa, quando não só falta inspiração, mas chegamos a duvidar que um dia nos sentiremos novamente entusiasmados.

Talvez você esteja enfrentando um grande desafio no seu local de trabalho; um de seus filhos está passando por um momento difícil e você está tomado por preocupações. Se você teve algumas despesas inesperadas e sua conta ficou no vermelho, isso pode trazer muita ansiedade. Ou talvez você se afastou de um amigo ou um ente querido, pelo que você sente culpa e tristeza. Ou talvez nada “ruim” tenha acontecido, mas você só se sente entediado.

Quando tiver a sensação de que perdeu a inspiração ou a esperança, 1. Jeremias 15:16 2. Neemias 8:10 3. Filipenses 4:8 4

que o vento não está mais soprando a seu favor, saiba que há saídas. Deus criou muitas coisas que podem impulsionar nosso senso de bem-estar e reacender a chama inspiradora.

Se você está tentando superar um momento difícil ou buscando um impulso criativo para um projeto, estas fontes de inspiração podem servir como estações de recarga para seu espírito.

A leitura da palavra de Deus é primordial. A Bíblia é uma fonte direta de inspiração divina. Jeremias

disse sobre a palavra de Deus: “Achadas as Tuas palavras, logo as comi; elas me foram gozo e alegria ao coração.”1 Comungar com Deus deve ser sua primeira prioridade quando sua inspiração estiver baixa.

Isso resulta na maravilhosa “alegria do Senhor” da qual a Bíblia fala,2 a inspiração que não se desvanece.

Amizade, boa companhia e camaradagem são centrais a uma vida feliz. Todos precisamos do apoio dos outros e as melhores experiências da vida costumam ser as compartilhadas

Aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.

— Isaías 40:31 NVI

com aqueles que amamos. E quando estamos nos sentindo em baixo ou enfrentando tempos difíceis, os amigos são ainda mais importantes.

Se você viver longe daqueles que você quer bem, mantenha contato com eles por telefone ou via Skype. Os verdadeiros amigos não só oferecem apoio, mas também nos inspiram a ser o melhor que podemos ser e nos incentivam a seguir em frente.

Lembram-nos que o melhor está por vir e que, se perseverarmos, vamos vencer, como o fizemos tantas vezes.

A natureza é uma fonte magnífica de inspiração. A criação de Deus é uma prova constante e surpreendente de Seu poder e plano.

A natureza, em suas muitas formas, não é apenas incrivelmente bela, mas também demonstrações do poder e do amor de Deus pela humanidade.

A majestade da criação é um lembrete sempre presente de que o Deus, Seu criador, é mais do que capaz de cuidar de cada fardo, medo, preocupação e oração que confiarmos a Ele. Procure boas notícias para animar seu espírito. “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso

pensai.”3 Você pode prestar mais atenção às boas coisas que acontecem em sua vida parando de manhã ou à noite para pensar nelas e anotá-las em um “diário de gratidão”.

Aprecie as artes na música, na pintura, na escultura, na literatura, na dança e na fotografia. Existem inúmeras belas expressões da habilidade criativa humana e as valorizar nos inspira e anima.

Desfrute das simples dádivas da vida. Nem sempre é necessário fazer algo importante ou surpreendente para melhorar seu humor. Uma coisa pequena desfrutada plenamente no momento certo pode ter um efeito enorme. Há inúmeras pequenas bênçãos que recebemos diariamente de Deus e dos outros, que podem nos trazer muita alegria e um senso de bem-estar, se as percebermos.

Atividade física. A ciência provou que o exercitar o corpo é bom para a saúde física, emocional e mental. É um impulsionador do humor. Então, quando sua inspiração estiver em baixa, ponha seu corpo em movimento.

Tente algo novo! Novas paisagens e novas atividades trazem novas inspirações. Por isso, sempre

que puder, faça coisas novas, explore novos lugares. Saia da rotina.

Considere praticar um novo hobby.

Mudar de ambiente pode gerar insights. Deus fez com que cada um de nós fosse criativo de alguma forma e ativar os processos criativos pode ser agradável e abrir caminho para novas inspirações.

Reserve tempo para o silêncio.

Deus nos fez precisar de silêncio.

Precisamos de “espaço em branco” em nossas vidas. Momentos em silêncio, mindfulness, reflexão, oração e comunhão com Deus podem lhe proporcionar senso de propósito e alegria. Às vezes, precisamos pensar, meditar e orar sobre nossas vidas, sobre a direção em que estamos indo e sobre nossos objetivos.

Dependendo do momento da vida, diferentes coisas podem ajudar a impulsionar a inspiração e reacender a chama, por assim dizer. Então, não se permita ficar preso a uma rotina. Tente coisas novas! Vamos nos manter abertos para as muitas alternativas para nos renovarmos.

Peter Amsterdam e sua esposa, Maria Fontaine, são diretores da Família Internacional, uma comunidade cristã. Adaptado do artigo original. ■ 5

Por Tina Kapp

DEUS NaO e UM ELEFANTE Sou uma grande fã de Mike Donehey, o vocalista da Tenth

Avenue North, e acompanho seu canal no YouTube. Com frequência, ele compartilha como recebeu inspiração para canções que escreveu, ou histórias engraçadas que o ajudam a entender melhor Deus e Seus caminhos. Gosto muito daquela em 1. Ver http://www.youtube.com/ watch?v=U-mNFhHafjM. 2. Isaías 43:25 NVI 3. Salmos 103:8 – 12 NIV 4. Ver Mateus 18:21 – 22.

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que ele fala que “Deus não é um elefante.”1 E essa certeza, diz ele, é por causa de uma experiência pessoal que teve— não com Deus, mas com um elefante.

Quando Mike tinha cinco anos de idade, foi ao zoológico e viu um elefante pela primeira vez. O animal pôs sua tromba para fora do cercado, onde estava o garoto, que interpretou se tratar de um gesto de amizade.

Mas não, o elefante espirrou bem no pé do menino. Não precisa explicar por que o músico passou a não gostar tanto de elefantes.

O cantor também percebeu, anos depois, que Deus não poderia ser um elefante. Além da razão óbvia de elefantes serem animais e Deus ser... bem... Deus, Mike aprendeu o ditado que ensina que “Um elefante nunca se esquece”, o que afasta de vez a possibilidade de ele ser Deus, que, como sabemos, em Seu amor por nós, escolhe esquecer nossos pecados quando nos arrependemos e pedimos perdão. Deus até Se descreve como Aquele que “apaga suas transgressões... e que não se lembra mais de seus pecados”.2

PENSAMENTOS SOBRE A BONDADE O amor do Senhor Deus não se acaba, e a Sua bondade não tem fim. Esse amor e essa bondade são novos todas as manhãs; e como é grande a fidelidade do Senhor. — Lamentações 3:22 – 23 NTLH

Eu iria para o abismo uma centena de vezes para animar um espírito abatido. É bom para mim ter sido afligido, para eu aprender a falar a palavra certa para quem está desanimado.

— Charles Spurgeon (1834 – 1892)

Palavras amáveis custam pouco... mas realizam muito. —Blaise Pascal (1623 – 1662)

Muitas vezes, subestimamos o poder de um toque, de um sorriso, de uma palavra amável, de um ouvido atento, de um elogio sincero, ou do menor ato de desvelo, mas todos têm o potencial de transformar uma vida para melhor.

—Leo Buscaglia (1924 – 1998)

O princípio mais profundo da natureza humana é o desejo de ser valorizado.

— William James (1842 – 1910)

É difícil imaginar que Deus, propositadamente, esqueceria algo, especialmente se tentarmos nos colocar em Seu lugar, considerando como nos comportamos com relação àqueles que nos prejudicam. Infelizmente, às vezes “enterramos o machado, mas deixamos de fora o cabo”.

Isso remete a uma tradição nativa americana onde chefes de tribos enterravam seus machados —tomahawks— para simbolizar um acordo de paz. Deixar o cabo do machado para fora, ou seja, não enterrar a arma completamente, indicava a possibilidade de ela ser retomada se surgisse a necessidade. É o que fazemos quando não perdoamos completamente.

Sei que sou culpada de deixar o cabo do machado acessível. Posso perdoar um amigo, mas se surgir um desentendimento ou eu estiver chateada com ele, jogo na cara o que aconteceu no passado. Obviamente, isso não é perdão verdadeiro nem é

como Deus age conosco, felizmente.

Não importa quanto mereçamos a retribuição, Ele vê o passado, mas também nosso coração e nosso desejo de melhorar. Enviou Seu único filho, Jesus, para morrer na cruz, assumindo os pecados do mundo.

Por este grande ato de amor, somos perdoados. Ele limpa nossas fichas completamente.

No Salmo 103 (um dos meus favoritos), Davi escreve: “Não acusa sem cessar nem fica ressentido para sempre; não nos trata conforme os nossos pecados nem nos retribui conforme as nossas iniquidades.

Pois como os céus se elevam acima da terra, assim é grande o Seu amor para com os que O temem; e como o Oriente está longe do Ocidente, assim Ele afasta para longe de nós as nossas transgressões. “3 Uma mulher que estava comemorando suas bodas de ouro foi abordada por outra, mais nova, que lhe perguntou: “Como fez

para seu relacionamento ser tão bom por tanto tempo?” A senhora confidenciou que logo quando se casou, decidiu fazer uma lista de dez erros pelos quais ela sempre perdoaria seu marido. Curiosa, a jovem pediu para ver a lista. “Bem, na verdade, nunca a escrevi” — foi a resposta— “mas sempre que ele fazia algo que me deixava furiosa, eu respirava fundo e dizia para mim mesma: Sorte dele que foi um dos dez perdoáveis!”

Acho que é o que Jesus quis dizer quando ensinou que devemos perdoar os outros “70 vezes sete”.4 O verdadeiro perdão não guarda registros. Ao contrário do elefante, Deus perdoa e esquece.

Tina Kapp é dançarina, apresentadora e escritora freelance na África do Sul. Dirige uma empresa de entretenimento que ajuda a angariar fundos para projetos de caridade e missionários. ■ 7

Jamais esquecerei o dia da operação, quando eu tinha

Por Daniel Benjamin

O EUNUCO ETIOPE —Uma releitura de Atos 8:26 – 40

1. Ver Deuteronômio 23:1.

2. Isaías 56:4 – 5 NTLH 8

apenas sete anos. Foi quando me tornei um eunuco real, destinado a servir no palácio dos reis e das rainhas da Etiópia. Jamais teria minha própria família nem seria “normal” — eu sempre teria de obedecer a regras especiais, e não poderia fazer as coisas que as outras pessoas fazem.

Ao longo dos anos, ensinaramme a servir na casa real. Aprendi a fazer cálculos e a escrever, mas foi a Geografia que despertou em mim um fascínio por outros povos e territórios. Descobri que os eunucos tinham servido os faraós no Egito, os imperadores na China, e os Rajas na Índia. Para encontrar um eunuco, bastava procurar na sede do poder.

Quando a rainha Candace precisou de alguém para supervisionar o seu comércio exterior, fui escolhido, graças ao meu conhecimento de outras culturas.

Eu estava feliz em servir nesta capacidade, mas queria uma família para chamar de minha. Pensei: Deve haver um lugar onde eu possa me sentir em casa, onde serei aceito como sou.

Quando os assuntos de Estado me levaram para Jerusalém, fiquei mais tempo do que o estritamente necessário, porque me interessei pela religião judaica. Descobri tudo o que pude e até consegui obter uma cópia das Escrituras. Eu estava ansioso para visitar o Templo, mas,

quando cheguei ao portão do edifício consagrado fui barrado.

“Por que não posso entrar?” perguntei ao guarda do Templo.

“Você não sabe que sou um membro de uma casa real em uma missão diplomática importante?” “É proibida a entrada de eunucos!”— respondeu bruscamente.

“E quem proíbe?” — desafiei.

“A nossa lei”— respondeu o guarda.1 Fiquei impressionado com a injustiça da minha situação. Apesar de a operação que me tornou eunuco não ter sido minha escolha, fui rejeitado.

Certamente eu não poderia pertencer àquela comunidade religiosa.

No entanto, ainda estava intrigado com o Deus de Israel e no longo percurso a caminho de casa, continuei lendo os pergaminhos, tentando entender o sentido de tudo aquilo. E foi na estrada deserta de Jerusalém que notei um judeu barbudo à beira da estrada.

Como eu lia em voz alta, ele deve ter percebido que meu pergaminho continha os ensinamentos de Isaías, um profeta judeu. Então me perguntou: “Você entende o que está lendo?” Mandei que parassem a carruagem. Eu e o barbudo nos entreolhamos curiosos.

Fui sincero: “Como posso entender, a menos que alguém me ajude? Posso lhe dar uma carona, se você me explicar este texto.

Reli a passagem: “Como cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a Sua boca. Pela opressão e pelo juízo foi tirado. E quem pode falar da Sua linhagem? Pois foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo foi Ele atingido?”

A passagem me fizera pensar na minha própria condição: cortado e sem posteridade. “De quem é que o profeta está falando? É dele mesmo ou de outro?”

Filipe começou a explicar como aquelas predições haviam se cumprido em Jesus de Nazaré, que O havia conhecido e se tornado Seu seguidor. Falou-me também que Jesus sacrificara a própria vida por todas as pessoas, permitindo-Se, fazia apenas semanas, ser crucificado e como ressuscitara três dias depois.

Fiquei impressionado, mas hesitante, pois não conseguia conciliar tudo isso com a discriminação que sofrera à porta do Templo. Então Filipe me mostrou outra passagem no mesmo pergaminho: “Assim diz o Senhor: ‘Aos eunucos que guardam os Meus sábados, e escolhem aquilo que Me agrada, e abraçam a Minha aliança, darei na Minha casa e dentro dos Meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará’.”2

Eu transbordava de alegria!

Finalmente, uma comunidade onde eu poderia ser aceito, onde eu seria amado do jeito que eu era!

Quando notei que estávamos passando por um oásis, onde havia um pequeno lago, perguntei ao meu novo professor: “O que me impede de ser batizado, bem aqui e agora?”

Eu estava ansioso para o ritual de limpeza do batismo, sobre o qual lera.

“Se você acredita com todo o seu coração, nada.” — foi a resposta.

Depois que Filipe orou por mim e me batizou, senti-me renovado! Transformado! Quis lhe agradecer, mas, de repente, ele havia desaparecido. Para onde?

Não sei o que aconteceu ao meu recém-conhecido, mas não tenho dúvida sobe o que aconteceu comigo.

A jornada da minha vida tomou uma nova direção e nunca mais estive só.

Finalmente, encontrei um lugar para chamar de meu: a casa da família de Deus.

Daniel Benjamin aceitou Jesus aos 16 anos na Europa e se empenha em seguir os passos de Cristo desde então, tendo trabalhado na China, Hong Kong, Coréia e Singapura.

Atualmente, vive no Sudeste da Ásia, onde prega em pequenas igrejas locais e lidera um grupo de células de jovens cristãos. ■ 9

Por Chris Mizrany

QUANDO JESUS APARECEU Sempre me surpreendo como Jesus aparece nas situações escuras e difíceis de nossas vidas. Um exemplo

disso podemos encontrar em Lucas 8.

Em meio a um grande número de pessoas ansiosas para ouvir Suas palavras, Jesus é procurado por Jairo, um proeminente líder religioso. Este implora ao Senhor que vá até sua casa e cure sua filha, que está à morte.

Na mesma hora, os dois partem em direção à menina, pelas ruas tomadas pelas multidões que O buscavam. De repente, uma mulher que padecia de uma enfermidade fazia 12 longos anos, tocou Sua roupa e foi curada imediatamente.

Na sequência, mensageiros trouxeram más notícias da casa de Jairo: “É tarde demais. Sua filha morreu. Não incomode mais o Mestre.” Ao ouvir isso, contudo, Jesus deu uma boa notícia para o pai aflito: “Não se preocupe. Tenha fé, que ela ficará boa.”

Na casa de Jairo, encontraram um grande número de pessoas tomadas por profundo luto. Jesus decide que apenas os pais da criança e alguns de Seus discípulos ficassem na casa com Ele. Então, tomando pela mão a menina de 12 anos, Jesus a chama de volta à vida e ela se levanta.

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Há uma bela mensagem nesta passagem para cada um de nós: onde quer que estejamos, independentemente da nossa situação, podemos ter acesso à cura e à restauração. Provavelmente, a mulher que sofrera por 12 anos deve ter desejado a morte em diferentes momentos, mas Cristo lhe proporcionou um recomeço, o perdão e a paz. A garota cuja vida fora precocemente interrompida conseguiu uma prorrogação de seus dias e cura plena.

Em meio às nossas multidões de conflitos e reveses, Jesus Se volta para nós e diz: “Toque-Me e seja restaurado”. Multidões de pensamentos, dúvidas, ou anos de dores e lutas não impedem que sejamos por Ele reconhecidos. Bastanos estender a mão e crer.

Podemos sentir que nossa vida inteira— nossos planos, sonhos, família ou saúde— tenha chegado ao fim abruptamente e que nunca mais nos levantaremos. Mas nosso Senhor sabe que só estamos dormindo.

Ele toma nossas mãos quando não podemos nos erguer e gentilmente nos chama para nos levantarmos e continuarmos.

Chris Mizrany é missionário, fotógrafo e Web designer na organização Helping Hand, sediada na Cidade do Cabo, África do Sul. ■

Você pode deixar Jesus entrar em sua casa e em sua vida, como Jairo fez, por meio desta simples oração: Querido Jesus, por favor, perdoe-me por todas as coisas erradas que fiz. Abro a porta do meu coração e O convido a entrar e ficar comigo para sempre. Ajudeme a conhecê-lO melhor por meio da leitura de Sua palavra na Bíblia, para que eu possa mostrar o Seu amor para os demais.

Por Dina Ellens

A CHUVA TAMBÉM TRAZ BÊNÇÃOS Estava sentada numa cadeira de rodas no saguão do hospital, à

espera do táxi. Meu ombro ainda estava inchado por causa da operação e meu braço coberto de hematomas.

Para completar, estava chovendo, azedando ainda mais meu humor. Que ótimo! Chuva! — pensei. Exatamente o que eu precisava!

Então meus olhos se voltaram para o toldo de acrílico na entrada do saguão, onde as gotas formavam pequenas poças, antes de escorrerem para o chão. As palavras A chuva o cobre de bênçãos —parte de um versículo bíblico— me vieram ao pensamento e instantaneamente reformularam a situação.

Bem-aventurados os homens cuja força está em [Deus] [...] Passando pelo Vale de Baca, fazem dele um lugar de fontes; e a primeira chuva o cobre de bênçãos. Vão sempre aumentando de força. — Salmos 84:5 –7 (AA) Sim, eu tinha escorregado e caído.

Sim, eu tinha quebrado sete ossos na parte superior do braço. Sim, uma placa de metal fora instalada no

meu braço e eu tinha dois meses de fisioterapia pela frente.

Estou a passando pelo Vale de Baca! É a minha hora de provação.

Baca é um vale estreito e seco, por onde passavam os judeus em suas peregrinações para Jerusalém, quando iam adorar no Templo. A palavra hebraica “baca” significa “pranto”, de forma que “o Vale de Baca” remetia a tempos difíceis e tristes.

O que Deus está dizendo é que aqueles que passam por tristezas — ou seja, todo mundo— podem encontrar forças na fé. Se continuarmos olhando para Jesus e cultivarmos Sua palavra em nossos corações, o Vale de Baca se tornará um lugar diferente.

Em vez de ser um vale duro e árido de pranto e tristeza, pode ser um

ambiente de crescimento e abundância.

Na vida, passamos por dificuldades e sofrimentos, mas com fé em Jesus podemos transformar as pedras em que tropeçaríamos —ou tropeçamos— em degraus para subirmos e crescermos em força. Podemos encarar essas dificuldades sabendo que o resultado final está nos aproximando de Deus.

Peregrinos neste mundo, podemos encontrar em Deus os recursos para perseverarmos em meio às tristezas e aos reveses. O Vale de Baca pode se transformar em uma fonte de bênçãos, pelo poder que nos concede a graça de Deus.

A buzina do táxi interrompeu minhas reflexões. “Estou indo!”

— gritei, enquanto, sorrindo, impulsionei minha cadeira de rodas em direção ao carro.

“Vou passar por esta!”

Dina Ellens lecionou no Sudeste da Ásia por mais de 25 anos. Aposentada, permanece ativa em trabalhos voluntários e se dedica à carreira de escritora. ■ 11

O jogo dos corações Por Anna Perlini

Imagine participar de um jogo no qual você compita apenas consigo mesma e fará o bem no processo? Quer entrar no “Jogo dos Corações”?

No ano passado, quando minha filha descobriu que seu câncer de mama havia voltado, minha mente se viu tomada por pensamentos depressivos e desesperadores noite após noite. Foi um inverno longo e frio. Não encontrava mais alegria ou conforto nas coisas que me eram queridas, como a manta de neve branca no inverno. Comecei a sentir raiva daquela neve e do ar gelado. Como eu ansiava pelo calor de alguns raios de sol, para romper a melancolia!

E um pouco de sol veio, de uma forma inesperada.

Em uma conversa com um amigo, mencionei casualmente que, durante uma viagem de trem comecei a conversar com outro passageiro e “como foi bom se concentrar em outra pessoa”. “Que ótimo!” — disse ele.

“Vamos transformar isso em um jogo.” Então, começamos a escrever um para o outro histórias de pessoas que tínhamos conhecido, com quem havíamos feito contato ou de alguma forma ajudado. Além de fazer o bem, isso me ajudou a manter a minha sanidade naquele período difícil da minha vida, forçando-me a procurar

oportunidades e histórias que pudessem compartilhar com meu amigo Desde então, expandimos para incluir um grupo de voluntários nas ruas do centro de Rijeka, na Croácia, como parte do nosso acampamento de verão para a juventude.1 Aqui está um resumo das instruções do jogo: • Faça pequenos atos de amor, de preferência para desconhecidos, no seu caminho para a escola, para o trabalho, ou em um passeio em algum lugar.

• Esses atos de bondade podem ou não envolver uma comunicação verbal.

• Você pode engajar nesse jogo em qualquer lugar, a qualquer hora, sozinho ou com outro jogador.

• Não há nenhuma tática secreta. Na verdade, é melhor compartilhar seus segredos e experiências, embora a ideia não seja se gabar de suas boas ações.

O objetivo é aumentar a consciência da necessidade universal de amor e perceber que ele nunca se esgota. É algo que podemos dar, dividir e compartilhar, mas que sempre volta para nós. Também demonstra a importância de pequenas coisas, a influência que podemos ter sobre os outros sem necessariamente termos de fazer nada incomum ou grandioso.

1. Saiba mais sobre o Jogo dos Corações e assista-o em ação aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Ew2Iu-VEVKc. 2. http://www.perunmondomigliore.org 12

Anna Perlini é cofundadora da organização humanitária Per un Mondo Migliore2, com ações nos Balcãs, desde 1995. ■

Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele.

—Provérbios 22:6 NTLH

Por Neve Spicer

JOGOS LIVRES

Jesus tem um lugar especial no seu coração para as crianças e, como

cristãos, somos chamados para seguir Seus passos e a tentar educar nossos filhos com o conhecimento de Deus e do Seu Filho. Jesus nos ensinou a liderar pelo exemplo e usar a bondade e compreensão para ensinar às crianças e lembrar-lhes dos caminhos de Deus.

Isso demanda paciência, uma relação estreita com Deus e um compromisso pessoal com Seus caminhos.

Aprender orações, parábolas e versículos bíblicos faz parte da base da educação cristã. Há também maneiras com as quais nós, pais e mães, podemos apresentar princípios divinos aos nossos filhos, para que os guardem em suas mentes e corações.

O estudo bíblico requer um pouco de concentração e foco, e as crianças, especialmente as mais jovens, parecem aprender mais rapidamente 1. Ver https://wetheparents.org/ Importance-of-Free-Play 2. https://wetheparents.org/

e com mais prazer por meio de jogos livres, isto é, não estruturados e sem muitas regras ou expectativas1.

Como incluir Deus e princípios divinos nas brincadeiras de nossos filhos? Aqui estão algumas ideias que podem funcionar para sua família. Quando vir como é fácil apresentar aos seus filhos as verdades apresentadas na Bíblia, certamente adicionará suas próprias ideias.

• Deixe seus filhos escrever, dirigir e encenar uma peça bíblica, como, por exemplo, A Parábola dos Pães e Peixes, ou A Fuga de Moisés do Egito. (Nota: Não pode faltar o figurino apropriado).

• Em uma caminhada ao ar livre, conversem em família sobre como as plantas, os animais e os minerais que veem fazem parte da maravilhosa criação de Deus.

• Para uma apresentação de teatro de bonecos, escolha fantoches cujas aparências sejam intencionalmente ambíguas, sem expressões faciais óbvias. Isso permite que as crianças

façam um número infinito de apresentações usando os mesmos bonecos. Você vai se surpreender com a forma como sua criatividade é estimulada e sua imaginação ativada quando seu jogo não é limitado por personagens e ou brinquedos óbvios e explícitos.

• Não se importe com a bagunça!

As crianças se desenvolvem com os jogos ao ar livre. Até mesmo a areia e a lama podem servir de introdução à beleza da criação de Deus. E o mais importante é que o jogos sensoriais contribuem para o desenvolvimento da criança.

Acredito que os pequenos vão aprender rapidamente e com alegria as lições da Bíblia por meio de jogos livres ativos. Tornar sua fé uma alegria em vez de uma tarefa, ajudará a levar nossos filhos ao conhecimento e ao amor de Cristo.

Neve Spicer tem três filhos e é blogueira. Visite seu site WeTheParents (Nós, pais e mães).2 ■ 13

Por Frank Steele

31 CENTAVOS

Uau, isso é muito dinheiro, pensei.

Bem, relativamente falando.

Ando pelo meu bairro para fazer minhas coisas, para me exercitar e volta e meia encontro moedas, as quais recolho, ainda que sejam de baixo valor. Não sou do tipo que enjeita dinheiro, mesmo os trocadinhos. Hoje, passei em uma certa rua pela primeira vez e lá encontrei algumas moedas que somaram 31 centavos. Senti como se tivesse ganhado na loteria.

No dia seguinte, fiz minhas compras semanais de manhã, algo não comum para mim. De pé na fila do caixa, descarregando meu carrinho, notei um homem atrás de mim. Tudo o que ele tinha na cesta era uma bandeja de ovos.

Depois que paguei e enquanto ensacava meus mantimentos, o 14

homem deu à mulher no caixa várias moedas para pagar pelos ovos.

Depois de contar pacientemente o dinheiro, ela disse: “Faltam 31 centavos.”

Na mesma hora, enfiei a mão no meu bolso, peguei as moedas e as entreguei para a funcionária do supermercado. O homem pôde levar os ovos. Ele me deu um sorriso tímido, acenou ao partir e eu lhe disse algumas palavras ao me despedir. Caminhando para casa, pensei na previsão de Deus e nos Seus caminhos maravilhosos.

Sou do tipo que cultiva hábitos.

Faço certas coisas em certas horas e tenho itinerários que costumo seguir. Mas quebrei a rotina ao fazer uma nova rota, onde 31 centavos me esperavam. Depois, fui às compras em um horário diferente do que estou acostumado, mas foi o

momento perfeito de Deus para que eu ajudasse o homem com o dinheiro que precisava. A previsão do Senhor e Seu trabalho de bastidores, sempre atento aos menores detalhes de nossas vidas, são simplesmente incríveis!

Eu teria doado o dinheiro que faltava àquele senhor, mesmo se eu não tivesse encontrado as moedas e não tenho dúvida de que Deus sabia disso. Contudo, era como se Ele estivesse dizendo Estou “devolvendo antecipadamente” o dinheiro que você vai dar para ajudar o homem na fila.

Neste caso, foram apenas 31 centavos, uma quantia irrisória, mas serviu para ilustrar como Deus sabe exatamente pelo que Seus filhos vão passar, Ele os ama, cuida deles, supre para os necessitados e recompensa os doadores.

Frank Steele é editor. Mora em Dallas, no Texas. ■

Por Marie Alvero

NA MONTANHA-RUSSA Alguns meses atrás, em um

sábado abafado, nossa família foi a um grande parque temático ao qual queríamos ir fazia algum tempo. Nossos adolescentes, não intimidados pelo sol inclemente nem pelas multidões, estavam ansiosos por um dia de aventuras nas montanhas-russas e outros brinquedos geradores de adrenalina.

Assim que chegamos ao parque, fomos direto para a maior e mais radical de todas as montanhas-russas.

Depois uma boa meia hora na fila, estávamos todos equipados, com nossos cintos de segurança, prontos para a aventura e sem chances de desistir.

Nosso vagão começou a se deslocar rampa acima até atingir 52 metros de altura e, então, mergulhar para uma sequência de loopings, a velocidades de até 100 km/h. Não achei nada divertido. Tentei controlar o pânico e visões da morte que me assombravam, enquanto o resto da minha família gritava com emoção. Dois minutos de horror mais tarde, paramos na estação de chegada. Que momento maravilhoso! Como foi bom sair daquele instrumento de tortura!

Como dá para notar, não sou fã de montanhas-russas, mas admito que a vida pode provocar sensações semelhantes, com seus altos, baixos, e curvas inesperadas. Muito pode

mudar de uma hora para outra e controlamos muito pouco da experiência. Aqui estão algumas coisas que a montanha-russa da vida me ensinou até aqui: Não estou no controle.

Há reviravoltas e mergulhos dos quais não sou informada com antecedência; atingirei alturas que não posso antever. Não consigo forçar um resultado nem determinar as escolhas dos outros. Só posso controlar minha própria atitude e minhas ações.

Abra os olhos.

Fiquei de olhos fechados por praticamente toda a volta na montanha-russa daquele parque, o que, claro, não tornou a experiência em nada menos assustadora. Às vezes, na vida, podemos cerrar os olhos, recusando-nos a ver a aventura, por causa do medo, teimosia, ou talvez até preguiça. Precisamos abrir os olhos.

Abrace o caos.

Felizmente, a vida não é uma constante montanha-russa. Às vezes, parece mais um daqueles carrosséis de pôneis, seguros e tranquilos. Adoro uma rotina e amo a previsibilidade.

Mas, em retrospectiva, reconheço que foi nos períodos em que tive de lidar com o inesperado e o extraordinário, que minha vida mais se enriqueceu.

Sempre deixe espaço para o inusitado.

Confie no equipamento.

As montanhas-russas não são projetadas de qualquer jeito por alguém com um bloco de rascunhos e um martelo na mão. Há extrema precisão e diversas competências envolvidas em cada fase do projeto e construção desses equipamentos. Cálculos precisos, estudos de cenários e testes rigorosos executados para garantir a segurança e o bom funcionamento. Os profissionais envolvidos na montagem são qualificados, os serviços de manutenção são planejados e registrados detalhadamente. O equipamento é seguro, mesmo que não transmita essa sensação. E em todos os loops, mergulhos, reviravoltas, altos e baixos da minha vida, Deus provou vez após vez que é bom, confiável e fiel. Quando confiamos nEle, estamos seguros.

Acho que acabei de lhe dar quatro boas razões para dar uma volta de montanha-russa! — E também para desfrutar a vida e suas aventuras!

Marie Alvero foi missionária na África e no México.

Atualmente vive com o marido e os filhos na Região Central do Texas, nos EUA. ■ 15

A OBRA-PRIMA DO AMOR Com amor, Jesus

Já se perguntou por que o céu é azul e por que essa cor específica lhe dá um sentimento de paz quando você olha para o céu? Já se perguntou por que o aroma de uma floresta de pinheiros ou da grama após a chuva acalma e refresca seu espírito? Existe alguma razão mágica por que o som simples de um pássaro cantando enche seu coração de felicidade? Embora existam explicações científicas para seu corpo responder de diferentes maneiras a vários estímulos, a simples verdade é que criei essas coisas para produzir efeitos tão agradáveis em você, porque amo você. Criei você para responder a certas cores, vistas, sons e fragrâncias, e coloquei todas essas coisas ao longo da criação porque sabia que você iria gostar.

Se ao olhar para o céu tudo que visse fosse escuridão, a experiência poderia ser um tanto sombria e assustadora. O brilho das estrelas pode ajudar você a lembrar que, mesmo nos tempos sombrios, não o deixarei.

Na vida, há momentos quando parece que tudo ao seu redor é escuridão e que não há saída. E vai ficar mesmo se você estiver apenas olhando para baixo, Mas se erguer o olhar, verá Minha mão em seus tempos de escuridão e sentirá Meus toques de amor, brilhando como as estrelas, para guiar você em suas decisões.

Deixe Meu Espírito encher sua vida, para que os outros vejam Minha luz e Meu amor brilhar em você.