Edição da Contato para julho de 2017: A vida e nosso relacionamento com os outros

MUDE SUA VIDA. MUDE O MUNDO.

A VIDA PERFEITA Cause uma impressão

Ponto de resistência

Você aguenta a pressão?

Uma bússola para a jornada da vida

Encontrando respostas na Palavra de Deus

Volume 19, Número 7

C O N TATO P E S S OA L

Valorizar para ver crescer É típico do ser humano formar opiniões rápidas sobre coisas que vê e ouve, sem se dar ao trabalho de investigar os fatos mais profundamente. “Vocês observam apenas a aparência das coisas?”1 — perguntou o Apóstolo Paulo em sua admoestação aos cristãos em Corinto, há dois mil anos.

Jesus também tratou do assunto e ensinou: “Não julgueis segundo a aparência”2. Boa parte do tempo, apesar das várias admoestações, a maioria das pessoas não segue esses conselhos. O seguinte pensamento me fez reavaliar a maneira como vejo os outros: “É preciso ter amor, fé e compreensão para acreditar que um indivíduo não se limita ao que o sentido da visão permite capturar. É possível que você conheça alguém bem o bastante para concluir que essa pessoa jamais vai mudar, mas e se você fosse o objeto da avaliação? Acha que as pessoas o veriam e o julgariam com imparcialidade, que seriam capazes de reconhecer quem você é de fato e que o tratariam como você deseja ser tratado?”3 O reconhecimento nos faz crescer. Tornamo-nos mais confiantes quando sabemos que nossas opiniões são valorizadas. Poderíamos fazer mais para contribuir para o crescimento dos que nos cercam. É fácil demonstrar confiança nos outros e podemos ter uma agradável surpresa com o que acontece a uma pessoa quando ela sente que alguém acredita nela.

Se quisermos ver mudanças no mundo e nas pessoas à nossa volta, devemos acreditar que os outros não são apenas o que aparentam ser. Tentemos fazer aflorar o que há de melhor naqueles que nos cercam, valorizar cada um, reconhecer seus dons e talentos. Quando chamamos a atenção para o que há de bom em alguém, essa pessoa se torna ainda melhor. Afinal, é o que Deus faz conosco, que nos anima e nos fortalece para sempre fazermos o bem.4

Contamos com uma grande variedade de livros, além de CDs, DVDs e outros recursos para alimentar sua alma, enlevar seu espírito, fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendizagem para os seus filhos.

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www.activated.org/br www.contato.org revista@contato.org Editor Design

Samuel Keating Gentian Suçi

© 2018 Activated. Todos os direitos reservados.

Mário Sant’Ana Editor

Tiago Sant'Ana.

1. 2 Coríntios 10:7 NVI

referências às Escrituras foram extraídas da “Bíblia

Impresso no Brasil. Tradução: Mário Sant'Ana e A menos que indicado o contrário, todas as

2. João 7:24 3. Autor desconhecido 4. Ver 2 Tessalonicenses 2:16–17.

2

Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.

A EXPERIÊNCIA DO ENCORAJAMENTO Por Irena Žabičková

Todos, em algum momento em nossas vidas, ouvimos

algumas palavras de ânimo que mudaram radicalmente nosso dia e o curso dos eventos, só por causa da inspiração adicional ou da mudança de perspectiva trazida por essas palavras. Talvez estivéssemos no fim de nossas forças e o que alguém disse revelou todo um conjunto de possibilidades. Ou no fim de um dia longo e cansativo, uma frase dita na hora certa fez com que nossa inspiração e energia renascessem.

Certo dia, meu marido realizou uma experiência que até hoje me lembra da importância de sermos generosos com nossas palavras de ânimo.

Pedalávamos em uma trilha na montanha acompanhados, como de costume, por nossa cachorrinha. Ela corre muito rápido e adora esse tipo de ambiente.

1. http://www.perunmondomigliore.org

Enquanto fazíamos uma força tremenda para pedalar morro acima, ela brincava, saltitava e transbordava energia. Na descida, contudo, não foi tão fácil para ela. Éramos um pouco mais rápidos que ela e apesar de no início se esforçar para nos acompanhar, logo desanimou e parou de tentar.

A solução lógica seria reduzir a velocidade e deixá-la nos alcançar.

Entretanto, antes de fazer isso, meu marido disse: “Vamos ver o que o encorajamento é capaz de fazer.” E enquanto descíamos ele a chamou: “Vamos lá, menina, você consegue!

Você é tão rápida! Você vai nos alcançar! Corra!”

Na mesma hora, parece que suas energias se renovaram, ela conseguiu nos acompanhar e ficou toda feliz correndo ao nosso lado. Mas bastou parar de falar as palavras animadoras para ela voltar a reduzir o passo.

Sempre que voltávamos a animá-la,

ela respondia com mais velocidade e alegria.

Depois de um tempo, passamos a ir mais devagar para ser mais fácil para ela, mas aquela experiência permanece viva em minha memória.

Aprendi sobre o poder das palavras positivas e a diferença que podem fazer. É algo que me lembra de nunca economizar palavras encorajadoras com aqueles com quem convivo.

Uma coisa simples que pode dar às pessoas o impulso que precisam para alcançar seu pleno potencial.

O seu relacionamento com alguém em seu trabalho ou na sua família parece não estar evoluindo?

Tente usar o poder do ânimo e do reconhecimento, e verá essa relação florescer com nova energia e vigor.

Irena Žabičková é voluntária em tempo integral na organização Per un Mondo Migliore 1, na Croácia e na Itália. ■ 3

O FATOR ESPINHO Por Maria Fontaine, adaptação

Não acho que Deus queira que um casamento seja perfeito.

Existe o fator “espinho” que Lhe permite entrar na equação. É aquilo que evitamos, mas que Ele sabe que precisamos. Você pode se perguntar por que é necessário haver diferenças de opinião, pontos sensíveis, malentendidos, ciúmes, ressentimentos, comparações, renúncias, discussões, discórdias, temores, decepções e adversidades. Essas coisas não parecem contribuir para um casamento muito forte. É como diz o ditado: “O que conta é a atitude.” Não podemos escapar do fato de que o caráter e a profundidade moral se desenvolvem nas dificuldades. Se não vivenciássemos provações, não aprenderíamos a exercitar as qualidades que nos tornam pessoas 1. Efésios 6:13 NTLH 4

melhores, tais como paciência, compreensão e perdão.

Mal-entendidos, desentendimentos, mágoas e até ofensas são coisas às quais somos forçados a reagir. Podemos escolher ser maleáveis e buscar mais o amor de Deus para perdoar e tomar a decisão consciente de aprender o que podemos da situação.

O que conta é como lidamos com as circunstâncias da vida e o que fazemos com elas. Vamos aprender com nossas dificuldades e melhorar ou vamos nos deixar endurecer?

Vamos ficar mais humildes ou mais orgulhosos? Seremos mais criativos na busca pela solução dos problemas ou vamos sucumbir ao desespero?

Vamos nos determinar ainda mais a ser o que devemos ser para lidar com essas dificuldades ou vamos acusar e criticar? Vamos tornar nosso compromisso ainda mais forte ou

desistir quando as coisas ficarem difíceis?

Mesmo quando fazemos o melhor ao nosso alcance, aprendemos e amadurecemos, há sempre mais desafios nos aguardando, porque Deus criou a vida para ser assim. Assim que superamos uma dificuldade, encontramos outra. Mas cada vitória é um passo à frente.

Cada vitória é uma realização. Cada vitória nos faz avançar na estrada do progresso.

Mas o que fazer quando não podemos superar algo e parece que estamos condenados à frustração permanente em alguma área da vida? Se fizermos tudo ao nosso alcance, a Palavra de Deus nos diz que seremos vitoriosos. “Peguem agora a armadura que Deus lhes dá... e poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes.”1.

Deus deve saber que esses caminhos pedregosos são, na verdade, mais benéficos para nós do que o seria uma estrada asfaltada.

Conforme nos comunicarmos com Ele, Ele nos motivará a melhorar nas áreas em que precisamos, vai reconhecer as coisas boas que fazemos e nos ajudará a encontrar a força e a graça para enfrentar o próximo desafio.

Maria Fontaine e seu marido, Peter Amsterdam, são diretores da Família Internacional, uma comunidade cristã. ■

Autor desconhecido

O amargo que faz doce O som do batedor de ovos me atraiu para a cozinha.

Fiquei ali observando, para descobrir o que minha mãe colocava naquele bolo de chocolate que o deixava tão gostoso. Vi uma barra de chocolate.

Peguei uma lasquinha que havia caído e a coloquei na boca. Era amargo! Olhei os outros ingredientes sobre a mesa: leite azedo (Deus me livre!). Com certeza ela não ia colocar aquilo no bolo. Mas colocou! — E junto com o repugnante bicarbonato de sódio, que eu havia tomado na última vez que tive azia. Perguntei que tipo de bolo ela estava fazendo com aqueles ingredientes horríveis!

Minha mãe sorriu e me disse para esperar e ver.

Naquela noite, ela me deu uma fatia de bolo. Era igual ao de sempre, mas eu estava desconfiado, contudo, bastou a primeira

1. Romanos 8:28

mordidinha naquela delícia, para eu esquecer o chocolate amargo, o leite azedo, o bicarbonato e pedir outro pedaço.

A vida não é só doçura. Boa parte dela é amarga e muitas vezes não conseguimos acreditar como poderia produzir algo bom. Certamente nem tudo é bom, mas a Palavra de Deus promete que “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito”.1 ■

Quanto maior a dificuldade, maior a glória em superá-la. Os maiores navegadores devem sua reputação às tempestades e às tormentas.

— Epiteto (c. 55–135) ♦ Tempos difíceis nunca duram, mas pessoas duras, sim.

— Robert H. Schuller (1926–2015) ♦ O homem gosta de contar seus problemas, não suas alegrias. Se as contasse como deveria, perceberia que a vida de cada um contém uma quantidade suficiente de felicidade.

— Fyodor Dostoyevsky (1821–1881) ♦ A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como age em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio. — Martin Luther King Jr. (1929–1968) ♦ No meio do inverno, finalmente aprendi que existia em mim um verão invencível. — Albert Camus (1913–1960) ♦ É das dificuldades que nascem os milagres. — Jean de La Bruyère (1645–1696) ♦ Gemas não podem ser polidas sem fricção, homens não podem ser aperfeiçoados sem provas. — Provérbio chinês 5

Este é o Princípio da Prioridade: (a) Saiba a diferença entre o que é urgente e o que é importante. (b) Faça o que é importante primeiro. — Steven Pressfield (n. 1943)

Comece com o sapo!

Sou movida a inspiração,

mas algo que sempre me incomodou foi minha maneira dispersiva de traçar e perseguir metas. Queria fazer o que precisava ser feito, mas me parecia tão mais fácil dar prioridade ao que eu gostava de fazer ou o que me sentia inspirada a realizar primeiro.

O problema com essa estratégia é que costuma levar à procrastinação, especialmente porque, com frequência, minhas atividades e tarefas “favoritas” não são necessariamente as mais importantes ou prioritárias.

E como estas não simplesmente desapareceram, vi-me sob pressão e com pouco tempo para encaixar na minha vida o que é necessário que eu faça. Algo tinha de mudar.

Então, certa manhã, durante o tempo que dedico às minhas devoções diárias, pedi a Deus que me ajudasse a melhorar minhas habilidades de priorizar.

Dias mais tardes, navegando

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pelas prateleiras de um sebo, minha atenção foi capturada por um livreto: You Can’t Send a Duck to Eagle School (Não se manda um pato para a escola de águias, em tradução livre). O título estranho me fez retirar o exemplar da caixa abarrotada de livros usados.

Curiosa, abri-o em qualquer página e a primeira coisa sobre a qual meus olhos caíram foi uma citação de Mark Twain: “Se você comer um sapo vivo logo pela manhã, nada pior poderá acontecer no resto do dia”.

O artigo relacionado à provocação do escritor norte-americano explicava a ideia básica de realizar primeiro a tarefa mais difícil, o equivalente a comer um sapo, antes de fazer as coisas mais agradáveis. Havia outras histórias e pensamentos úteis sobre produtividade, mas a figura que Twain pintou com palavras me marcou e vi que havia encontrado a resposta à minha oração por uma estratégia eficaz.

Por Iris Richard

Devido a um sério problema na coluna que tenho desde os dez anos de idade, necessito fazer exercícios físicos diariamente para poder funcionar durante o dia, mas isso se tornou uma obrigação maçante da qual eu tentava fugir sempre que podia. Dar prioridade a isso com certeza seria meu primeiro “sapo” do dia.

No início, era estranho começar o dia procurando “sapos”, mas essa simples tática melhorou meus hábitos de trabalho e ajudou a me afastar do costume da procrastinação.

Mesmo quando não tenho tempo para escrever uma lista de tarefas a ser realizadas, ainda me lembro de procurar um ou dois “sapos” que requerem minha atenção prioritária.

Iris Richard é conselheira no Quênia, onde tem sido ativa como membro da comunidade e em trabalhos voluntários, desde 1995. ■

Ponto de

resistência

Por Curtis Peter van Gorder

Algo que me impressionou a primeira vez que visitei

uma refinaria de petróleo foi a complexidade de sua tubulação.

E olhando aquele emaranhado de tubos fiquei pensando no desafio que é manter tudo seguro e financeiramente viável.

A pressão adequada é mantida em cada um dos tubos para garantir que o petróleo circule à taxa certa – se for baixa demais, o sistema se torna improdutivo; se excessivamente alta, tudo é posto em risco. Projetar um sistema como esse requer conhecimento e habilidade; monitorá-lo e mantê-lo, demanda um grande número de especialistas. Às vezes, a vida parece o “espaguete de tubos” que vi na refinaria. Além dos nossos trabalhos e infindáveis obrigações diárias, temos muitas responsabilidades com nossas famílias e amigos na comunidade em que vivemos e com as crescentes necessidades de um mundo cada vez mais carente.

1. Mateus 11:28–30 2. http://elixirmime.com

Temos também compromissos espirituais relacionados à nossa fé, como, por exemplo, manter nosso relacionamento com o Senhor por meio da oração, da leitura da Sua Palavra e do convívio com outras pessoas que partilham da mesma crença que nós.

Essas pressões às vezes nos parecem insuportáveis. Como fazer para evitar que nossa “tubulação” estoure?

A pressão na dose certa é boa para nós, pois nos ajuda a não cair num estado de letargia física, mental e espiritual. Em excesso, porém, pode ser nossa ruína. É por isso que precisamos de uma válvula de escape. É o que Jesus nos oferece. “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados” — Jesus nos diz — “e Eu vos aliviarei.” Usando palavras que Seus seguidores de então pudessem entender, Jesus assemelhou as pressões das responsabilidades e problemas diários ao fardo que um animal de carga leva: “Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas. Pois o Meu jugo é suave

e o Meu fardo é leve”1. Se virmos que o jugo que carregamos está pesado demais, talvez tenhamos feito um para nós mesmos mais pesado que o que Ele quer que carreguemos.

Boa parte do trabalho de um engenheiro é determinar exatamente quanto estresse pode suportar a estrutura que está projetando — quer seja uma ponte, um elevador, um barco ou qualquer outra construção. É por isso que em elevadores, embarcações e nos meios de transporte em geral, vemos placas indicando a lotação ou capacidade máxima do veículo. Se esse limite for excedido, a ponte pode não resistir, o barco pode afundar ou o elevador poderá cair.

Devemos também conhecer e respeitar nossos limites. Quando percebemos que estão sendo excedidos, podemos deixar Jesus ajustar a pressão. Ele sabe quanto é bom para cada um de nós e o quanto podemos suportar.

Curtis Peter van Gorder é roteirista e mímico2 na Alemanha. ■ 7

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O S e r Pa r t e

Por Mara Hodler

1. www.just1thing.com 8

Você já se perguntou se está fazendo o que Deus quer que você faça? Ou seja, qual é o propósito especial para o qual você foi criado?

Eu me perguntava essas coisas, e ainda me pergunto de vez em quando. São algumas das grandes questões de vida para as quais nem sempre encontramos as respostas facilmente.

Assisti recente a This Is Our Time, um filme justamente sobre esse tema. Conta a história de cinco universitários: um casal de irmãos, Ethan e Ally; o namorado desta, com quem depois se casou, Luke; e Ryder e Catherine, os melhores amigos de Ethan e Ally. Eles são cristãos fortes na fé e tentam seguir o chamado de Deus em suas vidas No dia de sua formatura, um deles perguntou ao professor se ele

tinha umas palavras finais para eles antes de irem para o mundo. Ele disse: “Lembrem-se sempre que Deus tem um propósito para cada um de vocês.”

Luke e Ally aceitaram um convite para trabalhar com uma missão que atende a colônias de leprosos na Índia. Ryder foi trabalhar em TI e acredita que Deus quer que ele faça a diferença online. Catherine começou a trabalhar de modo a escalar a escada corporativa e acredita que o chamado de Deus para ela é ser fiel no local de trabalho.

O único que sobrou foi Ethan.

Ele sempre achou que Deus queria que ele fosse escritor, mas não entrou para a faculdade que queria e ficou trabalhando na cafeteria de seu pai.

No filme, Ethan luta para encontrar seu propósito na vida, sente que foi deixado para trás enquanto todos seguiram para cumprir seus destinos.

O rapaz continua perguntando e buscando “o chamado de Deus”, mas parece não receber nenhuma direção ou resposta. Seu professor frequentava a cafeteria de seu pai, e um dia lhe perguntou sobre sua vida e o que ele estava fazendo. Ethan disse que continua buscando o propósito de Deus, mas que não fazia ideia do que seria.

O professor então lhe disse algo que me marcou: “A pergunta não é ‘O que Deus quer que eu faça?’, mas sim ‘O que Deus quer que eu seja?”

Quando você se torna quem Deus quer que você seja, estará cercado pela Sua vontade.”

Não quero dar spoilers, então vou me limitar a dizer que um acontecimento inesperado muda as vidas de todos e Ethan, que

finalmente começou a se concentrar em ser o que Deus queria que Ele fosse, tornou-se o centro do enredo, sua vida ganhou rumo e o propósito de Deus se tornou claro para ele.

Ethan finalmente entendeu que Deus não podia fazer com que ele realizasse o que Ele precisava que ele fizesse até ele ser o homem que Deus precisava que fosse. Para isso, não faltariam lutas, decepções, sacrifícios, renúncias e escolhas difíceis. Quando o rapaz finalmente entendeu que sua parte era simplesmente ser o homem que Deus queria que ele fosse e deixar o resto com Deus, encontrou paz e contentamento. E aí encontrou seu chamado... ou pelo menos o primeiro passo que devia dar.

A vida pode ser uma série de ciclos. Às vezes, seu propósito é claramente definido, outras vezes pode parecer que você foi deixado no banco de reservas, que ficou de lado, assistindo ao jogo esperando a sua vez. Em um time de futebol profissional, até mesmo os que ficam no banco são bons jogadores. Eles têm que treinar tanto quanto os titulares, mesmo se passarem a maior parte da temporada no banco.

Se você não tiver certeza do que Deus quer que você faça (e todos nós nos deparamos com momentos assim), concentre-se em quem Deus quer que você seja e o resto será uma consequência.

Se eu um dia tiver a oportunidade de conversar com Moisés, vou lhe perguntar sobre o tempo que passou no deserto. O período entre sua fuga do Egito, depois de matar o capataz de escravos, até quando recebeu o chamado de Deus por meio do arbusto ardente.

Moisés fora criado para ser um faraó, ou pelo menos um príncipe do Egito. Era muitíssimo instruído, provavelmente um guerreiro habilidoso e estava acostumado com um estilo de vida luxuoso. Tornar-se pastor de ovelhas provavelmente não parecia algo que o levaria a dizer: “Agora, sim! Encontrei o chamado da minha vida!” Imagino que ele às vezes imaginava o que Deus queria que ele fizesse e tinha vislumbres do futuro.

Mas durante quatro longas décadas não teve nenhum chamado certo, nem orientação que o direcionasse.

Isso sim é ficar fora do jogo toda a temporada. Imagine-se no banco de reservas por quarenta anos!

Então, um dia, do nada, bum! O chamado! E a vida nunca mais foi a mesma. Obviamente, a maioria não terá um chamado da magnitude de Moisés, nem devemos nos sentir sob nenhuma pressão para encontrarmos algo impressionante ou incrivelmente inspirador para fazermos com nossas vidas. Depende de Deus. A única coisa com a qual temos de nos preocupar é em sermos o que Deus quer que sejamos.

Ele tem um plano perfeito para a vida de cada um de nós. Seja paciente quando estiver demorando para vê-lo se materializar. Ele está tão feliz quando você está “sendo” o que Ele quer que você seja, quanto quando está “fazendo” o que Ele quer que você faça. Para Ele, as duas coisas costumam ser a mesma.

Este artigo é uma adaptação de um podcast disponível em Just1Thing1, um site cristão voltado para a formação de caráter de jovens. ■ 9

LIDANDO COM OS REVESES Por Roald Watterson

De um modo geral, tramas

do tipo “Matilda é feliz, linda, bem-sucedida e viverá feliz para sempre" não produzem as histórias que mais cativam nem se tornam best-sellers. Até mesmo um livro em quadrinhos para crianças precisa ter algum tipo de tensão —alguma dificuldade que deve ser superada antes do final feliz. Quer seja uma história sobre o menino no primeiro dia na escola, ou que conte sobre a garotinha aprendendo a dividir seus brinquedos, não será cativante se tudo começar perfeito.

Os livros que despertam o interesse são os que começam com alguma coisa semelhante a "O homem é falsamente acusado de um crime, passa anos preso antes de escapar com a intenção de confrontar seus acusadores e limpar seu nome… etc., etc.” Queremos saber o que vai acontecer, se as coisas vão dar certo. As dificuldades e obstáculos enfrentados pelos personagens nos

1. NTLH 2. Salmo 40:1–3 NVI

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levam a desejar coisas para suas vidas, porque nos identificamos com as situações vivenciadas.

Na vida real, entretanto, poucas pessoas dão valor aos reveses.

Preferimos evitá-los, ir direto para as cenas boas e para a parte do "viveram felizes para sempre", em que o casal cavalga rumo ao pôr-dosol ou o herói se ergue triunfante sobre o Golias morto, com espada em riste, ao som de uma orquestra.

Mas são os altos e baixos da vida dos protagonistas antes da cena final que dão sentido à história e fazem os filmes durar noventa minutos e não apenas dez.

Os revezes da vida real vêm de todas as formas e tamanhos: depressão por conta de circunstâncias para as quais parece não haver esperança, impaciência com uma situação ou com as pessoas que não atendem às expectativas, ou perdas que fazem os bons momentos da vida parecerem memórias distantes ou vagas esperanças futuras.

No Salmo 139:16, o rei Davi disse: “Os dias que me deste para viver foram todos escritos no teu livro quando ainda nenhum deles existia."1 Cada dificuldade traz em si elementos inseridos por Deus para nos fortalecer e enriquecer nossas vidas.

Nelson Mandela passou 27 anos preso, um período que suponho ter sido o mais difícil de sua vida. Entretanto, nunca perdeu a esperança em seu país nem na sua causa. Aprendeu, estudou e, chegado o momento, estava pronto. O Nelson Mandela que foi libertado era bastante diferente daquele que foi preso quase três décadas antes. Os 27 anos na prisão foram importantes para torná-lo o homem que conseguiu reconciliar a África do Sul. Acho que este é o valor dos reveses da vida: fazem-nos pensar no que mais queremos dela e refletir no que Deus mais quer para nós e de nós. Se estivermos receptivos, essas experiências podem nos proporcionar insight, orientação, sabedoria e lições valiosas.

Todo mundo sabe que Davi matou Golias, mas uma cena que nem todos lembram é que ele havia ficado para cuidar das ovelhas enquanto seus irmãos mais velhos foram para a batalha.

Decepcionado e possivelmente zangado, o jovem deve ter questionado se o pai não sabia que ele havia, sozinho, enfrentado

leões e ursos que tentaram atacar o rebanho da família.

Mas foi enquanto seus irmãos estavam na linha de frente e ele cuidava dos animais, que Davi reconheceu dentro de si a vontade de lutar. Então, quando lhe foi pedido para levar comida para a frente da batalha, teve sua oportunidade de lutar e concretizar a paixão que Deus colocara no seu coração.

Um amigo meu e sua esposa procuravam uma casa para morar.

Viram algumas interessantes, mas as coisas não estavam se encaminhando como esperavam. Estavam um pouco desanimados, mas quando conversei com eles entendi que cada casa que visitaram e avaliaram os ajudou a entender o que estavam buscando no que diz respeito ao imóvel em si e à vizinhança. Todo o processo de busca e a espera valeram a pena, pois quando viram

a casa certa estavam preparados para reconhecê-la.

Provavelmente jamais chegarei ao ponto de desfrutar um revés na vida, mas acho que encontrar sentido para esses momentos me ajuda a aceitar o fato de que, muitas vezes, é o caminho que Deus escolhe para me levar a outro patamar.

O seguinte salmo me consola nas dificuldades: “Esperei com paciência pelo Senhor; Ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Tiroume de um lago horrível, de um charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. Pôs um novo cântico na minha boca, um hino de louvor ao nosso Deus.”2 A vida continua além dos vales e, se você for valente para os atravessar, Deus lhe dará uma nova canção para cantar.

Roald Watterson é editor e desenvolvedor de conteúdo. ■ 11

A VIDA PERFEITA Adoro fotografia. Quando adquiri minha primeira câmera — uma instamatic barata — fiquei fascinado com o novo mundo de possibilidades que descobri. Eu a tinha sempre comigo e com ela capturei muitas memórias, até que um dia essa minha companheira caiu de um despenhadeiro e me deixou para sempre.

Parti então para um equipamento semiprofissional com zoom integrado e outras funções. Por anos, foi para mim motivo de orgulho e alegria, até que minhas habilidades começaram a exigir maior sofisticação. Eu queria algo que fotografasse assim que eu apertasse o botão.

Por fim, adquiri uma DSLR. Rápida e de boa qualidade, a câmera me expôs a uma enorme curva de aprendizado. Exatamente o que eu queria.

Era o fim dos momentos perdidos… ou pelo menos foi o que pensei.

Quanto mais eu aprendia sobre fotografia, mais buscava o foco perfeito.

Tirar fotos absolutamente nítidas se tornou para mim um imperativo. Eu ajustava e reajustava incessantemente os parâmetros do equipamento em 12

Por Chris Mizrany

busca do melhor resultado, muitas vezes ao custo de deixar escapar o que estava acontecendo diante de mim.

Mesmo se eu capturasse a imagem que queria, se o resultado fosse aquém de perfeito, eu ficava decepcionado.

Até que um dia li um artigo de um eminente fotógrafo, dando destaque a algo profundo: “Fotografia é emoção, não perfeição técnica. É para mostrar sua emoção diante da cena, não para exibir sua habilidade no manejo da câmera.”

Foi quando entendi que o mais importante não é ajustar corretamente a câmera nem minha habilidade enquanto fotógrafo. A fotografia tem de contar a história. Os amadores querem que suas imagens sejam perfeitas. Os profissionais buscam provocar, causar uma impressão.

Buscamos a perfeição no cabelo, corpo, telefone, carro, emprego, comida, relacionamentos, etc., etc., etc.

Nesse processo, contudo, é comum deixarmos escapar a própria alegria de viver. Devemos usar nossas habilidades para melhorar nossas vidas e as dos outros, mas não devemos permitir que

nossa busca pela superação das imperfeições da vida nos impeça de desfrutar o que acontece à nossa volta.

A vida é uma colagem imensa de inumeráveis momentos do dia a dia. É importante que cada momento seja perfeito? Faz diferença se algum o for?

Na verdade, não. Todos formam uma imagem maior, a qual não estaria completa se qualquer um deles estivesse faltando. Por isso, não se limite a andar apressado, privando momentos de atenção ou memória, porque estão “aquém” de alguma maneira.

Vamos parar mesmo “quando não tivermos tempo”. Vamos respirar profundamente quando estivermos estressados. Sejamos amorosos, mesmo quando os outros não o forem conosco. Vamos criar uma vida que traga ânimo para os outros. Não é possível sempre impressionar os que nos cercam, mas podemos deixar uma marca.

Podemos levá-los a pensar e refletir.

Chris Mizrany é web designer, fotógrafo e missionário, na organização Helping Hand, na Cidade do Cabo. ■

Por Anna Perlini

MENSAGEIRO DE ANIVERSÁRIO É comum no meu aniversário eu ser assediada

por sentimentos conflitantes. Uma parte de mim quer fugir para uma ilha solitária, enquanto a outra gosta da atenção adicional que recebe.

Mas como disse Todd Stocker: “Um aniversário é feliz na medida do amor que recebemos, não dos presentes que ganhamos.”

Paolo, um amigo que tenho há mais de 18 anos faz questão de lembrar dos aniversários das pessoas e lhes cumprimentar por uma chamada telefônica ou um SMS. Ele tem uma lista, a qual atualiza sempre que conhece alguém.

Empresários, políticos, estudantes, aposentados, donas de casa, ricos ou pobres, famosos ou anônimos, todos têm um coração e todos precisam de 1. Atos 20:35-NVI

amor genuíno. Pude testemunhar pessoalmente as reações das pessoas às mensagens de aniversário.

Faz dois anos, uma viúva solitária irrompeu em lágrimas quando alguém lhe ligou desejando-lhe um feliz aniversário, um acontecimento do qual ela fala muitas vezes. Foi para ela um fator decisivo no difícil processo de cura interior depois que seu marido morreu e ela teve de se mudar, sozinha, para uma área remota. Disse ter sentido muito amor e desvelo naquela ligação inesperada e que foi como se seu coração voltasse à vida naquele momento.

Admito que nem sempre acordamos felizes e inspirados para distribuir votos de feliz aniversário.

Digo isso porque o exemplo de Paolo me influenciou e faz algum tempo que aderi à “tradição de

aniversário”, apesar de minha lista ser bem menor que a dele.

Há dias em que não tenho vontade de fazer aquela ligação telefônica, mas as reações das pessoas costumam mais do que compensar o esforço e volto a descobrir que não é preciso muito para alegrar a vida de alguém. Às vezes, minhas palavras simples ajudaram alguém a ganhar o dia e é possível que eu tenha sido a única pessoa a lembrar do dia especial. E quando desliguei, tudo que pude dizer foi: “Graças a Deus que liguei!” Com certeza, “há maior felicidade em dar do que em receber.”1 Anna Perlini é cofundadora da organização humanitária Per un Mondo Migliore, com ações na região da antiga Iugoslávia, desde 1995. ■ 13

UMA BÚSSOLA PARA A JORNADA DA VIDA Por Peter Amsterdam, adaptação

A Bíblia é a revelação de Deus sobre Si próprio, Seu amor pela

humanidade, o caminho para salvação e o relacionamento que Ele deseja ter com as pessoas. Contém instruções de como viver de forma que seja agradável a Ele e a fundação para uma existência feliz, plena e produtiva, em harmonia com Deus e com os outros.

A Palavra de Deus inclui instruções e princípios práticos que servem como um guia para a vida e nos ajuda a lidar com os desafios diários. Ensina princípios que nos orientam em nossas interações com os outros e nas nossas decisões, ajudando-nos a entender a diferença entre o certo e o errado. É a base de nosso padrão moral, valores éticos e atitudes sobre a vida, amor, o mundo, o ambiente e nossos relacionamentos.

Apesar de a Bíblia não tratar de forma específica todas as situações que uma pessoa pode encontrar, revela os princípios necessários para navegarmos pelas complexidades da vida de uma forma que seja agradável a Deus.

Esses princípios espirituais são uma bússola para nossa jornada, nossa vida. Ajudamnos a encarar cada desafio com a confiança de que podemos tomar decisões boas e sábias, que podem resultar nas atitudes certas sobre a vida e outros. Mostram-nos como reagir diante de obstáculos ou conflitos. Indicam que direção tomar em cada encruzilhada.

A conexão com Deus —a fonte da vida—, estar ciente da verdade da Sua presença, das palavras de orientação que dá à humanidade e ser capaz de se comunicar com Ele nos permite viver em harmonia com Ele.

Peter Amsterdam e sua esposa, Maria Fontaine, são diretores da Família Internacional, uma comunidade cristã. ■ 14

A leitura da Bíblia ajuda a conhecer a Palavra [de Deus], mas é quando você termina de ler e vai viver que você conhece o Autor.

— Steve Maraboli (n.

1975) Você pode conhecer o Autor simplesmente convidando-O a entrar em sua vida: Querido Jesus, por favor, entre no meu coração e me preencha com Sua luz e amor.

Ajude-me a conhecê-lO melhor pela Sua palavra e aprender a viver segundo Seus amorosos princípios.

Amém.

Por Marie Alvero

O CRESCIMENTO VICIA Tenho certeza que pais e mães em todo o mundo

compartilham do desprazer que sinto quando tenho de insistir com meus filhos para fazerem suas tarefas escolares e se prepararem para as provas. Acalmar a ansiedade de meus adolescentes antes de um teste ou convencê-los a tomar café antes de um exame mais prolongado são tarefas das quais não sentirei saudades quando essa fase passar.

Após muito me irritar e sofrer com essa situação, percebi que precisava mudar nossa abordagem no que diz respeito a avaliações. A questão está na maneira como vemos as notas das provas e lidamos com os maus resultados. Se meus filhos tirarem nota 6, por exemplo, vou dizer algo do tipo “Isso significa que você entendeu 60% do conteúdo. O que você acha que precisa para o próximo teste?”

Passamos a usar as notas obtidas

como pontos que os localizem no mapa do aprendizado, não um indicador de sucesso ou fracasso. Tentamos adotar o crescimento como meta.

Esse foco jogou nova luz nos erros cometidos, nas perguntas feitas, na repetição de um problema e até no fracasso. Crescer é algo empolgante, tem sua recompensa em si e é sempre possível. Mesmo que não dominem totalmente a matéria dada, podem aprender algo e tornar o progresso um hábito. Não quero que o medo do fracasso os detenha. Prefiro que tentem, falhem, entendam seus pontos fracos, fortaleçam-nos e tentem de novo.

Tudo isso me ensinou muito sobre mim mesma. Percebi que meu crescimento estava estagnado porque eu não me aventurava para fora da minha zona de conforto. O pavor de falhar, o cuidado de só falar quando tivesse plena certeza de que estaria totalmente certa e só fazer o que sei

fazer bem não estava me ajudando.

Não gostei do que reconheci em mim mesma. Sei a importância de continuar crescendo e que quem não avança, retrocede. E ninguém quer andar para trás, ninguém quer ser menos sábio, menos saudável, ter menos dinheiro hoje do que teve ontem.

Desde que escolhi crescer, encontrei inúmeras oportunidades para fazer progresso: séries mais puxadas na academia, conversas difíceis que precisava ter, novas receitas, investimentos mais arriscados, concursos internos na empresa e programas de capacitação. Ah! E manobrar o carro de ré! Cada passo de crescimento me faz querer continuar a crescer.

Marie Alvero foi missionária na África e no México. Hoje vive ocupada e feliz com seu marido na Região Central do Texas. ■ 15

Com amor, Jesus

VOCÊ PODE MUDAR

Você pode mudar sua vida, porque posso mudar qualquer um que venha a Mim, buscando Minha vontade. Não importa como você tem sido, ou há quanto tempo age de uma determinada maneira. Se criei o mundo e tudo que nele existe, não acha que transformar uma vida em algo novo e melhor é algo simples para Mim? Tudo começa com uma faísca de fé. Posso falar ao seu coração e acender essa faísca que lhe diz que posso e quero ajudá-lo.

Mas para Eu continuar o trabalho em sua vida e lhe conceder a mudança desejada, preciso da sua cooperação. É preciso que você tenha um coração crente e disposto.

Você deve vir a Mim e receber Minhas instruções para, então, ser capaz de fazer o que lhe peço. Somente assim poderei promover todas as mudanças que deseja, apesar de que nem todas acontecerão da noite para o dia. Certos aspectos desse milagre podem acontecer em um instante, no momento em que você acreditar, pedir e aceitar o milagre, enquanto outros aspectos demorarão. Mas se continuar Comigo e fizer o que digo, você mudará. Isso Eu prometo!

Se você pode crer, tudo é possível.1

1. Ver Mateus 19:26; Marcos 9:23