Contato, edição para janeiro de 2016: Otimismo/Ano Novo

MUDE SUA VIDA.

A VIAGEM DE ÔNIBUS Corrija o curso

O palácio do carteiro Construa um sonho

Morangos, velas e resoluções Aproveite o momento!

MUDE O MUNDO.

Volume 18, Número 1

C O N TATO P E S S OA L O topo da montanha Em seu derradeiro discurso, proferido em 3 de abril de 1968, véspera do seu assassinato, Martin Luther King imaginou Deus lhe perguntando em que era desejava viver. O ativista reviu importantes capítulos da história, como quem contempla uma paisagem: Moisés conduzindo os israelitas para fora do Egito, os impérios grego e romano, a Renascença, a Reforma, a Proclamação da Emancipação e, finalmente, os tão atribulados tempos nos quais vivia, em um país tomado pelo ódio, pela injustiça e pelo medo. Esta foi sua resposta: “Por mais estranho que possa parecer, voltei-me ao Todo-poderoso: ‘Se me permitir viver apenas alguns anos na segunda metade do século 20, estarei feliz.’

Sem dúvida é algo estranho de se dizer, porque o mundo está totalmente confuso. A nação está doente. A terra está tumultuada e a confusão se espalha […] Mas sei que é somente quando está escuro é que vemos as estrelas. E vejo Deus operando nestes tempos. […] Temos dias difíceis pela frente. Mas para mim isso não faz mais diferença, pois estive no topo da montanha. E não me importa. […] Vi a Terra Prometida.

Talvez não chegue lá com vocês, mas quero que saibam esta noite que nós, como um povo, chegaremos à terra prometida!”1 Martin Luther King acreditava que, independentemente das circunstâncias, das dificuldades, dos reveses, das dores e das angústias que venhamos a vivenciar, Deus está no controle. Seu otimismo não se baseava apenas na crença que sua causa era justa e que prevaleceria, mas principalmente na fé de que Deus era justo e prevaleceria.

Em nossas vidas também é assim. O que quer que este novo ano traga, podemos ter a mesma certeza: “Sejam fortes e corajosos! … O Senhor, o seu Deus, vai com vocês; nunca os deixará, nunca os abandonará.”2

Contamos com uma grande variedade de livros, além de CDs, DVDs e outros recursos para alimentar sua alma, enlevar seu espírito, fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendizagem para os seus filhos.

Para obter informações sobre a Contato e outros produtos criados para a sua inspiração, visite nossa página na internet ou contate um dos distribuidores abaixo.

www.activated.org/br www.contato.org revista@contato.org Editor Design

Samuel Keating Gentian Suçi

Diagramação Angela Hernandez

Produção

Samuel Keating

Que Deus o abençoe com um maravilhoso ano, repleto de Seu amor e desvelo!

© 2016 Activated. Todos os direitos reservados.

Mário Sant’Ana Editor

Tiago Sant'Ana.

Impresso no Brasil. Tradução: Mário Sant'Ana e A menos que esteja indicado o contrário, todas as referências às Escrituras na Contato foram

1. Citações tiradas de http://www.americanrhetoric.com/ speeches/mlkivebeentothemountaintop.htm 2. Deuteronômio 31:6 NVI 2

extraídas da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.

Construindo uma vida Autor desconhecido

Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar e contou para o

chefe sobre seus planos de parar de trabalhar e desfrutar a vida com a esposa. Com certeza que o salário faria falta, mas havia chegado a hora de parar. Eles dariam um jeito.

O empreiteiro não gostava da ideia de perder um funcionário tão competente e lhe pediu que construísse mais uma casa, como um favor pessoal.

O carpinteiro concordou, mas, não demorou, deu para ver que não estava se dedicando ao trabalho como deveria. Fez as coisas meio que de qualquer jeito e usou material de baixa qualidade. Era uma maneira triste de encerrar a carreira.

Quando a casa estava terminada, o empregador veio inspecionar a obra e, entregando uma chave ao

carpinteiro, anunciou: “Este é meu presente para você.”

O homem ficou chocado! Que vergonha! Se tão somente soubesse que estava construindo a própria casa, teria feito tudo diferente.

E assim é conosco. Construímos nossas vidas, um dia de cada vez, muitas vezes dedicando menos que o melhor ao nosso alcance na construção do prédio. Depois, ficamos surpresos ao ver que temos de morar na casa que construímos.

Se pudéssemos recomeçar, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás.

Você é o carpinteiro da própria vida. Cada dia, você coloca mais um prego, assenta mais uma tábua, ou ergue mais uma parede. Suas atitudes e escolhas de hoje constroem a “casa” de amanhã. Seja um construtor sábio! ■

Se acha que cometeu erros, tomou o rumo errado ou até falhou terrivelmente nisto ou naquilo, está em boa companhia. Muitos dos heróis de Deus na Bíblia fizeram as mesmas coisas, mas aprenderam com seus erros. E Deus os encontrou em meio aos seus sonhos despedaçados, esperanças frustradas e lhes deu nova razão para viver. É o que Ele pode fazer quando abrimos mão dos nossos próprios planos e projetos, para experimentar os dEle. Ele nos dá metas para nos ajudar a crescer e avançar na direção certa, e então nos ajuda a alcançá-las.

Entregue-Lhe seu coração e sua vida, e deixe-O dar todas as coisas boas que Ele planejou para você. O Ano Novo é um ótimo momento para um novo começo. — Nana Williams

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NA VIRADA DO ANO Peter Amsterdam, adaptado

Em geral, na virada de ano, sinto-me otimista quanto ao futuro e me alegro

com as vitórias do ano que termina, os progressos alcançados, os desafios superados e as alegrias vivenciadas.

Também sei deixar no passado o que não deu certo — fracassos, objetivos não alcançados, expectativas não atendidas — e começar o ano determinado a melhorar, a trabalhar com mais eficiência, a progredir e a alcançar minhas metas.

No limiar do novo ano, estou animado sobre o que está à frente. Ao mesmo tempo, tenho uma sensação ruim. O otimismo que sinto no que diz respeito às oportunidades potenciais cria em mim um sentimento de antecipação ao que o Senhor nos reserva. Ao mesmo tempo, também existe em mim o pessimismo com 1. Filipenses 4:8 NTLH 4

respeito à direção que o mundo parece estar tomando. São sentimentos conflitantes que tento reconciliar.

Neste novo ano, cada um de nós pode buscar ativamente as oportunidades que existem para si, já que os resultados serão determinados, pelo menos em parte, pelas metas que estabelecermos, pelas nossas escolhas, pelo esforço que empreendermos, de nossas orações e pela busca da vontade de Deus. Por outro lado, não controlamos os acontecimentos mundiais que, de uma forma ou outra, podem nos afetar, alguns dos quais tendem a provocar o medo e levar cada um a se preocupar consigo mesmo, com sua própria comunidade ou nação. Disso advém o crescimento do nacionalismo, da intolerância e do ódio, em oposição direta aos ensinamentos de Jesus.

Como podemos conciliar essas duas forças e formar uma perspectiva

equilibrada? Pensando em tudo isso, assumi alguns compromissos para o novo ano.

Quanto ao pessimismo resultante do estado do mundo: Não vou sucumbir ao medo. É importante ter fé em Deus para encarar os problemas. Embora existam em todo o mundo muitas situações tristes, injustiças e atrocidades terríveis, devemos, por sermos cristãos, depositar nossa confiança no Senhor e cultivar em nossos corações Sua paz, independentemente das condições.

Não permitirei que o lamentável estado do mundo e as constantes notícias veiculadas pela mídia me levem a me concentrar principalmente no negativo. Há muita maldade no mundo, mas há muita coisa boa também. Estou determinado a lembrar a mim mesmo das coisas boas, fixar meus pensamentos em tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre,

tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor.1 Vou me concentrar no que Jesus ensinou: amar e orar pelos outros. Os que cometem atrocidades merecem retribuição e justiça, mas nossa atitude para com eles não deve ser de vingança e ódio.

Orar por aqueles em posições de poder, para que tenham sabedoria ao lidar com situações voláteis, para que não sejam motivados pelo orgulho nacional ou pessoal, mas pela verdade e pela justiça.

No que diz respeito ao lado otimista, com certeza há muito que aconteceu no ano passado pelo que louvar Deus.

Cada um pode olhar para seu futuro pessoal com otimismo, sabendo que o Deus do universo nos ama individualmente e está pessoalmente

envolvido em nossas vidas. Ao orarmos sobre o próximo ano, em busca de Sua orientação e ajuda, Ele pode nos guiar em nossas decisões e nossos passos, para atingirmos nossos objetivos alinhados à Sua vontade.

Acho interessante buscá-lO nesta época do ano com respeito às metas às quais Ele quer que eu me dedique, sejam de natureza espiritual ou prática.

Anima e edifica a fé saber quais das minhas metas coincidem com as dEle. Algumas áreas de crescimento pessoal nas quais planejo me concentrar no ano que vem: Dar mais atenção ao crescimento espiritual pelo exercício das disciplinas espirituais.

Investir em minhas amizades. Os amigos são uma parte importante da vida, mas é muito fácil não os valorizar tanto quanto deveríamos.

Pretendo dedicar mais tempo e esforço para fortalecer essas relações.

Menos estresse. Estou orando para encontrar maneiras de evitar esse problema, para não ter de lidar tanto com situações de pressão.

Fazer o que posso para ajudar as pessoas à minha volta a se aproximarem de Deus. Há algumas pessoas maravilhosas na minha vida que, infelizmente, têm fortes preconceitos contra Jesus. Oro por sabedoria, paciência e amor para ajudá-los a vir a conhecê-lO. Oro também que você inicie este ano com um senso de propósito e direção. Que você receba de Deus a orientação que precisa para esta nova etapa, que avance rumo às suas metas com alegria e satisfação.

Peter Amsterdam e sua esposa, Maria Fontaine, são diretores da Família Internacional, uma comunidade cristã. ■ 5

A VIAGEM DE ÔNIBUS Mag Rayne

Em um típico fim de tarde chuvoso em Rijeka, depois de

um longo dia de trabalho, ia para casa sentada em um ônibus da linha 18 — ou pelo menos era o que eu pensava.

Os outros trinta e poucos passageiros estavam igualmente cansados e impacientes para chegar em casa.

Em determinado cruzamento, em vez de virar à direita, como previsto, o ônibus seguiu para a esquerda. Será que peguei o ônibus errado? — pensei.

Mas imediatamente, os outros passageiros começaram a gritar com o motorista: “Onde você vai?” O que me levou a concluir que o erro não havia sido meu.

O condutor começou a ficar nervoso. Corrigir o curso de um veículo com mais de 30 metros de comprimento não é café pequeno, especialmente sob gritos de protestos.

Já vi situações assim em que os passageiros chegaram a ameaçar bater no motorista.

Felizmente, os mais alvoroçados sossegaram quando alguns passageiros 6

se mostraram mais compreensivos.

“Não se preocupe. Todo mundo erra.

Há uma rotatória mais à frente que você pode usar para fazer o retorno.”

De fato, dois minutos mais tarde, o ônibus estava no itinerário correto.

Quantas vezes na vida tomamos o caminho errado e nos afastamos de nossas metas? Não iríamos muito longe se cada vez que cometêssemos um erro começássemos a gritar, protestar, reclamar ou culpar os outros pelas dificuldades em que nos encontramos. Ficar se lamentando não ajuda muito tampouco.

Por outro lado, quando percebemos que nos desviamos, devemos nos animar (e fazer o mesmo pelos outros quando erram) que nem tudo está perdido — como aquelas pessoas bondosas fizeram naquele ônibus. Então é só fazer o retorno e voltar para o caminho certo Mag R ayne coordena uma Associação de voluntários na Croácia. ■

D Ê M E I A V O LT A Na Bíblia, a palavra arrepender vem do vocábulo grego metanoeo (Novo Testamento), cujo significado é dar meia volta, ou da palavra hebraica shuwb (Antigo Testamento), que quer dizer retornar ou voltar. Se estiver no caminho errado e der meia volta e avançar na direção certa, estará, literalmente, arrependendo-se. Quando Jesus disse “Arrependam-se e creiam nas boas novas”,1 queria que as pessoas não apenas tivessem fé, mas também que mudassem o que estavam fazendo e como viviam — crença mais ação. — Chris Hunt O que erra e se corrige, recebe de Deus elogios. — Miguel de Cervantes (1547–1616) 1. Marcos 1:15 NVI

ESCALANDO O ANO NOVO Curtis Peter van Gorder

Até mesmo os melhores alpinistas precisam de guias para escalar montanhas com as quais não são familiares. Na verdade,

só estávamos com muito frio, mas também encharcados.

Conseguimos nos refugiar sob a saliência de uma rocha até que, depois de uma longa noite de dificuldades, veio a aurora, a chuva parou e pudemos descer de volta.

No caminho, encontramos o mesmo pastor do dia anterior. Ao ver nossa condição lastimável, meneou a cabeça e sua expressão demonstrou que estava achando graça da nossa situação, mas também aliviado. Se tivesse esfriado muito mais naquela noite, teríamos morrido de hipotermia.

Assumir os desafios do Ano Novo é muitas vezes como escalar montanhas. Apesar de envolverem muito trabalho duro e serem potencialmente perigosas, essas tarefas reservam recompensas especiais para os que não desistem e chegam ao cume.

Mas, às vezes, ficamos autoconfiantes demais e sentimos que podemos nos virar sozinhos. Se formos espertos, reconheceremos que é melhor contar com um guia, e não há guia melhor que Jesus, a quem a Bíblia chama de “sumo Pastor” de nossas almas.1 Ele sabe onde estão os verdes pastos, assim como os perigos. Se permanecermos perto dEle, Ele nos ajudará a alcançar nossas metas para o ano que vem, conquistar o cume da montanha e vivenciar a emoção da vitória.

1. 1 Pedro 5:4

Curtis Peter van Gorder é roteirista e mímico 2 na Alemanha. ■

somente um novato impulsivo faria diferente, ou seja, alguém como eu.

Há muitos anos, no último dia das férias que passei na Suíça, eu e um amigo decidimos escalar uma montanha próxima. Era fim de tarde quando começamos e não havíamos avançado muito quando passamos por um pastor que trazia suas ovelhas de uma área mais elevada da montanha. “A noite cai cedo e de repente nas montanhas” — advertiu-nos. “Esperem até amanhã e contratem um guia.” Amanhã seria tarde demais, pois na tarde seguinte estaríamos em um trem, a caminho de casa, e teríamos desperdiçado uma oportunidade rara. Por isso, prosseguimos impetuosamente em nossa caminhada.

Dito e feito: não demorou, tudo ao nosso redor era escuridão. O céu nublado não deixava passar ao menos a luz da lua ou das estrelas. Mal podíamos enxergar onde estávamos pisando naquela trilha pedregosa, muito menos o que vinha pela frente. Um passo em falso e rolaríamos perambeira a baixo. Tivemos de passar a noite na montanha.

Como tínhamos apenas um saco de dormir, decidimos nos alternar para usá-lo. Começou a chover forte. Não

2. http://elixirmime.com

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YOLO OU CARPE DIEM? Tina Kapp

O acrônimo “YOLO” está se tornando cada vez mais popular. Significa “You only live

1. Salmo 144:15 2. Neemias 8:10 3. João 10:10 4. Ver Lucas 15:11–32.

5. Lucas 15:13 NVI 6. Eclesiastes 12:1 7. www.just1thing.com 8

once” (Você só vive uma vez). Astros do pop e celebridades o transformaram em uma frase de efeito para promover coisas malucas ou assumir riscos, porque, afinal, “você só vive uma vez”! É um conceito atraente. Por que se preocupar com o futuro? Por que se comprometer a responder pelas decisões que tomamos se podemos fingir que não importam? Por que não nos preocuparmos apenas com o que nos deixa felizes no momento?

Olha, quando você fica mais velho, percebe que a vida não funciona assim, e começa a ter que pagar pelas decisões tomadas. Na maioria dos casos, os que seguem esse pensamento chegam ao momento na vida em que desejam terem pensado no longo prazo.

Lembro-me da luta que travava com o meu peso na adolescência.

Não era escolhida para os grupos de dança da escola por causa disso, o que gerava bastante insegurança. Era um pensamento constante na minha cabeça. No entanto, não me impedia de comer um monte de alimentos não saudáveis quando tinha oportunidade! Naqueles momentos, eu só me preocupava com o que era gostoso e eu queria comer! Diante daquelas delícias, todos os pensamentos de alimentos saudáveis desvaneciam…

e então ter que lidar com a depressão de ter engordado novamente. Aquilo era viver para o momento, sem levar em consideração o longo prazo.

Isso não significa que não devemos curtir. Deus não quer nos ver infelizes.

Nos Salmos, o rei Davi diz: “Como é feliz o povo assim abençoado! Como é feliz o povo cujo Deus é o Senhor”1 Neemias aconselha: “Não se entristeçam, porque a alegria do Senhor os fortalecerá.”2 Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.”3 Ele quer que vivenciemos o amor de Deus e as muitas bênçãos que nos dá todos os dias.

Já que temos apenas uma vida, o que queremos fazer com ela? Que legado queremos deixar? Como deveríamos viver para, em retrospectiva, nos sentirmos orgulhosos do que fizemos? A famosa expressão “carpe diem” (“aproveite o dia”, em latim), transmite uma mensagem positiva. É o mesmo raciocínio de que só se vive uma vez, mas, em vez de usar isso para fazer loucuras ignorando

as consequências e viver o momento (que é a mensagem de YOLO), significa ir além, fazer mais, e não desperdiçar o tempo.

A vida é composta de muitos dias. Alguns serão mais divertidos e tranquilos do que outros, que serão de muito trabalho árduo. Pense em um medalhista olímpico. Para ele, o dia da competição será histórico, e aposto que será para sempre um dos melhores dias da sua vida. Mas foram centenas de dias de treinamento, trabalho duro e foco. Pense no seu músico favorito se apresentando diante de uma plateia imensa. Neste caso também, a pessoa só chegou ali depois de muitos dias praticando, ensaiando, e se apresentando para qualquer um que ouvisse, até alcançar o sucesso.

Os nossos personagens bíblicos favoritos fizeram algo assim. Pense em Noé que construiu a Arca, ou José que salvou o Egito da fome. Os dias bons não aconteceram porque eles estavam fazendo o que tinham vontade e curtindo dias YOLO. Tudo exigiu labuta e planejamento, para que, na hora certa, suas vidas salvassem muitas outras e fizessem a diferença no mundo.

O filho pródigo pensou que só viveria uma vez.4 Ele não quis esperar para receber a sua herança. Queria curtir e se divertir naquela hora.

Insistiu tanto que o pai lhe deu o seu quinhão, e logo “foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente.”5 Tenho certeza que ele se divertiu para valer… até ficar sem dinheiro e sem os supostos “amigos”. Quando ele ficou sem nada, os amigos o abandonaram, e ele teve que mendigar comida.

Eclesiastes adverte: “Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e antes que se aproximem os anos em que você dirá: "Não tenho satisfação neles".6 Todas as nossas escolhas têm consequências, desde as simples, como comer legumes, estudar e trabalhar duro para alcançar uma meta, a ter uma vida segundo Cristo.

Entender isso agora pode ajudá-lo a tomar decisões sábias e ter algo para mostrar no futuro.

Não viva a sua vida em vão.

Aproveite-a ao máximo, para, ao olhar para trás, ficar feliz com tudo o que conseguiu realizar.

Tina Kapp é dançarina, apresentadora e escritora freelance na África do Sul. É diretora de uma empresa de entretenimento que ajuda a captar recursos para obras assistenciais e projetos missionários. Este artigo é uma adaptação de um podcast publicado em Just1Thing,7 um site cristão voltado à formação de caráter de jovens. ■ 9

QUANDO MENOS É MAIS Jessie Richards

Sei que é cliché de curriculum vitae, mas sou

uma pessoa orientada para metas. Já nem me lembro quando começou meu hábito de definir metas, em especial no Ano Novo, e trabalhar para realizá-las. Muitas resoluções de início de ano não vão para frente porque são coisas que as pessoas dizem na euforia (ou culpa) do momento, mas logo as esquecem e ignoram. Não sou assim, mas tendo a ser excessivamente ambiciosa.

Alcanço algumas metas, mas muitas vezes fico desanimada ou realizo coisas que têm valor, mas não são as

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mais importantes. Meu problema não é esquecer as metas ou não me esforçar para realizá-las, mas meus planos nem sempre são realistas, não levo em consideração minhas limitações nem reservo um tempo para simplesmente “viver a vida”.

Recentemente, analisei as resoluções que fiz nos últimos oito anos — um combinado de metas de trabalho, objetivos relacionados à forma física, lugares que queria ir e coisas as quais queria aprender ou me especializar.

Ano Um Das dez metas definidas, apenas duas foram realizadas. Em alguns casos, cheguei bem perto do planejado: decidi que correria mil quilômetros durante o ano e alcancei a marca de 850.

Chamou minha atenção o fato de as duas metas alcançadas terem sido aquelas das quais eu mais falara para as pessoas e, consequentemente, com as quais me envolvi mais.

Pelo menos dois itens da minha lista se destacaram por eu não ter mais nenhum interesse neles.

Cheguei a me perguntar: Por que incluí isso na lista? Eram caprichos, não metas.

Ano dois Em uma tentativa de aprender com o ano anterior, disse a mim mesmo que definiria “apenas uma ou duas metas por categoria”. No fim, eu tinha seis categorias e oito metas. Eram todas metas pessoais, às quais, meses mais tarde, adicionei sete de natureza profissional, ou seja, estabeleci um total de 15 metas, mais que no outro ano.

Dessa vez, contudo, defini uma regra muito importante para minhas metas: se não for específica e mensurável, não entrará na lista. Isso me ajudou, porque concretizei 11 dos 15 objetivos traçados.

Ano três Para melhorar meus métodos, decidi me concentrar em uma meta maior e mais abrangente. Havia, claro, submetas, um total de 16, mas todas estavam conectadas e organizadas em um estilo passo a passo. Consegui realizar nove, mas o progresso foi válido e fiquei feliz com os resultados.

Ano quatro Das seis metas escolhidas, cinco foram alcançadas. Dessa vez fiz algumas coisas diferentes dos anos anteriores: Avaliei minhas metas e progresso a cada trimestre.

Mantive uma lista progressiva de todas minhas realizações pessoais e profissionais.

Relacionei o que devo “parar de fazer”. Foi uma revelação! Foi algo que li que fez muito sentido para mim.

Para ter mais tempo para fazer o que queria fazer, entendi que precisaria liberar tempo que estava ocupado com outras coisas e é com alegria que posso dizer que consegui parar de fazer as três atividades que escolhera parar.

Ano cinco As realidades da vida tornaram minhas metas bastante fáceis — duas das quais não foram opcionais

— conseguir um novo emprego e um novo apartamento — e ambas foram realizadas.

Como não podia deixar de ser, acrescentei outras seis metas eletivas, das quais três viraram realidade.

Ano seis Mudei o nome da minha lista de “Metas do ano novo” para “O que quero para este ano”. (Sempre que possível, especifiquei os “meios” para as realizar.)

Seis dos meus nove desejos foram realizados.

Ano sete Insisti na lista “o que quero”.

Ative-me a duas metas principais, cuja realização demandaria a concretização de outras sete, que formavam o que denominei “sistema de apoio”.

Consegui realizar as três mais importantes para mim. Nenhuma das duas metas primárias foram totalmente alcançadas. Tentei dar passos bem maiores que minhas pernas.

escolher seis, provavelmente realizarei três. Se optar por três, é quase certo que concretizarei não mais que uma ou duas.

Por isso, este ano terei o que estou chamando de plano brilhante: apenas UMA meta. Não vai ter para onde fugir — será alcançada. Com um único objetivo diante de mim, não há distrações, manterei o foco e conseguirei o que quero.

Ainda tenho minha “lista perpétua”, à qual sempre adiciono itens, para os quais não há limite (atualmente, são mais de 40!). Não estabeleço para elas uma data de expiração. O princípio é que desejar e sonhar é de graça. Alcançar metas, por outro lado, demanda foco, tempo, esforço e uma boa dose de realismo.

Jessie Richards trabalhou na produção da Contato de 2001 a 2012, e escreveu diversos artigos para esta revista. Ela também escreve e edita materiais para outras publicações e sites cristãos. ■

Ano oito — o presente Uma rápida recapitulação mostra que por mais que eu tente ser realista, sempre exagero na dose. Se eu definir dez metas, talvez alcance sete. Se

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O PALÁCIO DO CARTEIRO Joyce Suttin

A vida de Ferdinand Cheval era simples e em nada

extraordinária. Nascido em 1836, em uma vila ao sul de Lyon, France, frequentou a escola por apenas seis anos, até o início da adolescência quando se tornou órfão.

Ao longo da vida, trabalhou como agricultor, padeiro e, por fim, conseguiu o emprego de carteiro. Em 1869, solicitou e obteve autorização para trabalhar na rota conhecida como Tournée de Tersanne, entregando e coletando correspondência nas vilas da comuna de Hauterives, o que fez até se aposentar, depois de caminhar os 33 quilômetros da rota diariamente, mais de dez mil vezes.

Um dia, aos 43 anos de idade, tropeçou em uma pedra com um formato nada comum. Em suas palavras: “Eu andava bem rápido quando

1. Página da Wikipédia: “Ferdinand Cheval,” acessado em 16 de junho de 2016 12

Foto: Palais Idéal

meu pé esbarrou em uma pedra e saí catando cavaco por vários metros.

Eu queria saber a causa. Eu sonhava construir um palácio, um castelo ou caves, não sei dizer… Não contava a ninguém com medo que zombassem de mim e eu próprio ria de mim.

Então, quinze anos mais tarde, quando eu tinha quase me esquecido do sonho e nem estava pensando nisso, meu pé me serviu de lembrete.

Quase caí quando tropecei naquela pedra e eu queria saber o que era.

Tinha uma forma tão estranha que a coloquei no bolso para admirá-la com mais calma. No dia seguinte, voltei ao mesmo lugar e encontrei outras, ainda mais bonitas. Juntei todas e isso me deu uma tremenda alegria.”1 A partir daí, cada dia, enquanto fazia sua rota, Ferdinand separava as pedras, as quais levava para casa e, com elas, começou a construir seu palácio, ao qual chamava Palais Idéal. Todas as noites, dedicava-se à edificação do maravilhoso prédio,

como arcos, torreões e colunas ornadas.

Em 1896, Ferdinand se aposentou e pode se devotar inteiramente à sua paixão. Em 1912, aos 77 anos de idade e após 33 de trabalho nesse projeto, concluiu o palácio. Mas o carteiro aposentado foi além e construiu um sofisticado mausoléu, o qual terminou oito anos depois, aos 86 anos de vida.

Se acha que sua vida é comum, sem nada de especial nas suas idas e vindas cotidianas, lembre-se da visão do carteiro francês e de seu Palais Idéal resultado do esforço detalhista para a construção de um sonho, pedra por pedra. Nunca se sabe que impressionantes resultados podem advir de um tropeço, se transformar o que tentou lhe derrubar em um degrau para níveis mais elevados e material para a criação de algo sensacional.

Joyce Suttin é professora aposentada e escritora. Vive em San Antonio, nos EUA. ■

PRIMEIRO DIA DE AULA Keith Phillips

O Ano Novo, em certo sentido, se assemelha ao primeiro dia de aula. É

como se Deus nos desse um caderno novinho, lápis jamais usados com as pontas perfeitas, livros novos repletos de lições inéditas e a oportunidade de recomeçar. Essa perspectiva vai lhe parecer boa ou ruim dependendo, em parte, do seu desempenho no ano anterior. Caso tenha se saído bem, provavelmente está pronto para começar o novo ano com entusiasmo e cheio de esperança. Mas, se mal “sobreviveu”, provavelmente está apreensivo e sentindo um “nó no estômago”.

Seja como for, este próximo ano pode ser o melhor que você já viveu, porque Jesus quer ser seu professor particular. Ele sabe das coisas e se você for esperto vai aceitar Sua proposta.

Afinal, quem melhor indicado para ajudá-lo na escola da vida que Aquele que criou o curso, escreveu o livrotexto e preparou os testes? Com certeza, Ele conhece a matéria de trás para a frente e tem todas as respostas.

E, o que é mais, Ele o ama muito e

quer vê-lo vencer, até mesmo mais que você próprio.

Conforme você aprender a recorrer a Ele quando tiver dúvidas, problemas e deixá-lO explicar Sua perspectiva, verá que tudo se encaixará como nunca. Ele vai ajudá-lo a resolver até os problemas mais difíceis e ensiná-lo a aproveitar ao máximo os seus erros, transformando-os em oportunidades de aprendizagem. Jesus é paciente, amoroso, sábio e posso garantir que Ele, mais do que ninguém, sabe tornar o aprendizado divertido.

Por que batalhar sozinho para passar raspando quando Jesus pode ajudá-lo a ser aprovado com distinção?

E quando chegar o dia da prova final, Ele poderá ajudá-lo a tirar essa de letra também. Com certeza você vai ficar muito satisfeito quando Ele lhe der os “parabéns”!

Keith Phillips foi editor-chefe da Activated (Contato, em inglês) por 14 anos (de 1999 a 2013). Ele e sua esposa, Caryn, trabalham atualmente com pessoas sem teto nos EUA. ■

Comece bem o ano novo, pedindo para Jesus entrar em sua vida e seguir ao seu lado na Estrada da vida. Apenas ore: Jesus, aceito Sua oferta para passar a eternidade com você.

Por favor, entre em minha vida e me ajude a lidar com o que vier pela frente.

Não sei o que o futuro me reserva, mas sei que o amanhã está nas mãos de Deus e isso me fascina. Mesmo que venham dificuldades, sei que Ele me ama.

Sei que superarei e vencerei os obstáculos, pois a Ele pertenço.

— Barbara Mandrell (n. 1948)

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Saskia Smith

Morangos, velas e novas resoluções Era um ensolarado dia de verão na África do Sul e o

ano estava chegando ao fim. Fiquei pensando nas festas de Natal e nas resoluções de Ano Novo.

A porta da casa de campo fechou atrás de mim quando entrei na cozinha. Minha mãe percebeu que eu notara a tigela cheia de morangos sobre a mesa. “A Yvonna trouxe. É um presente de sua família” — explicou.

Para mim, a generosidade de nossos vizinhos era quase constrangedora. Nosso centro de voluntariado ficava na maior e melhor casa do bairro. Yvonna era uma jovem que vivia duas casas depois da nossa. Eu sabia que sua família, como tantas outras da vila, cultivava morangos no quintal.

Aquela área pobre é famosa no país pelos morangos que produz, uma fonte de renda adicional para aquela população. Mesmo assim, a cada colheita, nossos vizinhos vinham à nossa porta com os braços

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transbordando de morangos.

Yvonna vinha pedindo para ter aulas bíblicas conosco fazia algum tempo, mas estávamos muito ocupados e sempre adiávamos o início dos estudos. Então, naquele momento, suspirei e decidi começar em breve as aulas de Yvonna.

Minha família sempre se reúne para comemorar a chegada do novo ano com uma cerimônia à luz de velas da qual é comum amigos mais chegados participarem. Cada pessoa, da mais velha à mais nova, acende uma pequena vela na chama de uma grande, que simboliza Jesus e diz pelo que está mais grato em relação ao ano que está acabando e suas esperanças e orações para o próximo.

Naquela noite, perdoei em público um amigo por algo que ele me fizera que tinha dificultado muito a minha vida emocional. Foi muito bom me livrar daquilo. Outras pessoas falaram sobre fazer mais pela comunidade local, algo com que todos concordamos. O Ano Novo era

o momento perfeito para aumentar a participação de todos.

O dia de Ano Novo amanheceu radiante e cheio de promessas, mas Yvonna não viu a sua luz, pois morrera em um acidente de carro horas antes, pouco depois da meia-noite.

Todos ficamos profundamente afetados pela perda de nossa amiga. Nos meses que seguiram, procuramos maneiras de consolar a família da moça e a comunidade se uniu. Muitos, principalmente os jovens, nos procuraram com perguntas sobre a vida, a morte e o mundo espiritual, as quais ficamos felizes por poder responder. Yvonna acreditava em Jesus e estou certa de que ela pode hoje ver os efeitos positivos de sua ida.

Desde então, a cada Ano Novo, quando os fogos de artifício explodem nos céus, penso em Yvonna e renovo minha resolução de não esperar o momento “perfeito” para fazer as coisas verdadeiramente importantes. ■

PASSADO e FUTURO Exercício espiritual Abi May

O novo ano se aproxima — um excelente momento para fazer uma avaliação do ano que está acabando e definir metas para o próximo. E este é um exercício

espiritual para ajudá-lo a fazer isso.

(Você vai precisar de duas velas, uma grande e uma pequena.)

Primeiro, acenda a vela maior, a qual simboliza Jesus, a luz do mundo. Leia estes versículos bíblicos e pense neles: “Eu [Jesus] sou a luz do mundo.

Quem Me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.”1 “Tu, ó Senhor, manténs acesa a minha lâmpada; o Senhor meu Deus transforma as minhas trevas em luz.”2 Use a vela grande para acender a pequena, que representa você.

Reflita por alguns minutos no ano que está chegando ao fim. Examine 1. João 8:12 2. Salmo 18:28

três áreas de sua vida: seu trabalho ou estudos, sua vida em casa e relacionamentos com familiares e amigos, e sua vida pessoal, o que inclui seu bem-estar físico, mental e espiritual.

Pelo que você está mais agradecido em cada um desses aspectos da vida, que tenha acontecido no ano passado? Não se limite a uma ou duas coisas apenas. Agradeça a Deus por elas. Recomendação: anote essas coisas para as reler no futuro.

Em seguida, dedique mais alguns minutos para pensar no ano que está iniciando. Dentro dessas mesmas três esferas, quais são suas orações ou aspirações para o ano que vem? Anote tudo isso, na forma de uma oração ou simplesmente de uma relação, para que possa acompanhar como elas se concretizam, conforme o ano avança, e ver como Deus atende às suas orações (e para usar na sua reflexão do próximo Ano Novo).

Com algumas modificações simples, esse exercício também pode ser feito com sua família e amigos: Acendam a vela maior, leiam os versículos bíblicos em voz alta e discutam-nos rapidamente.

Esperem alguns minutos para todos poderem pensar e anotar as coisas que aconteceram no ano anterior pelas quais estão mais agradecidos. Deem também alguns minutos para cada um formular sua oração para o Ano Novo. Uma alternativa é fazerem essa reflexão antes de se reunirem, se preferirem.

Em seguida, uma pessoa de cada vez no círculo deve acender sua vela e ler ou explicar pelo que está mais grata em relação ao ano passado e o que está pedindo a Deus com respeito ao vindouro.

Abi May é escritora freelance, educadora e promotora da saúde na Grã-Bretanha. ■ 15

Com amor, Jesus

FELIZ VOCÊ NOVO! Neste novo ano, posso ajudá-lo a se tornar mais naquela pessoa que você quer ser. Na verdade, posso fazer ainda melhor: ajudá-lo a ser mais como a pessoa que Eu quero que você seja. É verdade que exigirá esforço de sua parte e você terá de ceder diariamente. Para Eu viver e agir em sua vida de uma forma mais ampla, você terá de ser maleável. Deve Me pedir para ajudá-lo a mudar e deve estar disposto a se esforçar para superar quaisquer maus hábitos que o estejam impedindo de se tornar tudo que você pode ser. Tome algumas resoluções com a Minha orientação, lembre-se delas diariamente e coloque-as em prática, até que se tornem naturais para você. Talvez não consiga fazer todas essas coisas todos os dias, principalmente no início, mas com a prática, conforme se dedicar e aprender a se valer da Minha ajuda, poderei superar seus velhos hábitos e sua antiga maneira de ser.

Não espere uma mudança total de um dia para o outro, pois não é assim que costumo trabalhar.

Seja paciente, constante e realizarei as mudanças desejadas. Se fizerem a sua parte, Eu o guiarei a cada passo do caminho, porque o amo.