Revista ACI - Novembro 2023

Informativo da Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz do Sul ANO VIII – novembro 2023

sucessão

ACI elege novo presidente para o biênio 2024-2025 PÁGINA 2

Economista da FIERGS projeta cenários econômicos para o próximo ano

Especialista aborda os desafios da liderança no novo mundo do trabalho

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Eleição

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Cesar Antonio Cechinato Presidente da ACI de Santa Cruz do Sul

Fotos: Rodrigo Assmann

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editorial Nosso legado Dois anos passaram muito rápido. Essa é a sensação que fica da gestão que se encerra ao final de 2023. Com a conclusão de mais um processo sucessório, a ACI demostra a solidez de sua trajetória como entidade empresarial, às vésperas de completar 106 anos.

No balanço desta gestão, fica a certeza do importante legado deixado na história da ACI. Das muitas ações realizadas, os objetivos principais sempre foram o fortalecimento da entidade perante seus associados e a comunidade e o desenvolvimento da região.

Certamente, iniciativas consolidadas como o Tá na Hora e o Café Empresarial terão continuidade na próxima gestão. Os excelentes resultados obtidos, em termos de público e repercussão no âmbito da região e do Estado, mostram que esses eventos vieram para ficar e são hoje uma referência na programação da ACI. No campo da representatividade, houve conquistas memoráveis como a duplicação da RSC 287, finalmente em andamento, após anos de reivindicações. Uma vitória histórica construída a muitas mãos pelo Movimento Duplica 287, que teve a ACI como uma das entidades protagonistas.

A Semana da Indústria, em sua segunda edição consecutiva, e o evento na área ambiental ESG Experience, lançado este ano com grande sucesso, foram outras ações que nos orgulhamos de ter encabeçado, abrindo espaço para a discussão de temas tão atuais e relevantes.

Imprimimos também nestes dois anos um vigoroso programa de redução de despesas e aumento de receitas, que proporcionou a entidade voltar a investir e cuidar do seu patrimônio. Revitalizando a Casa Jacobs e iniciando profundas reformas no seu prédio administrativo que há 15 anos não recebia manutenção e nem pintura. Dois prédios históricos e representativos de Santa Cruz.

Restabelecemos junto com as últimas gestões o protagonismo da entidade. Hoje a voz da ACI ecoa em Santa Cruz, Porto Alegre e Brasília.

Tenho a honra de encerrar meu 7º período de colaboração com a ACI. Servi a Diretorias de 6 presidentes diferentes e agora como presidente da Gestão 2022-2023 composta por uma fantástica, competente e aguerrida equipe de Diretoria, colaboradores, conselheiros e parceiros a qual agradeço.

Agradecimento muito especial aos nossos patrocinadores institucionais que emprestaram suas marcas, prestígio e relevância para que nossos eventos hoje estejam entre os de maior assistência presencial e virtual do RS, sempre com pautas relevantes, palestrantes renomados e fundamentais para o progresso do nosso país e a sustentabilidade, como a Semana da Indústria e o ESG Experience.

Ao lado de Cechinato, os eleitos Sabbi (centro) e Tironi serão empossados em 1º de janeiro

Ario Sabbi volta a presidir a ACI no biênio 2024-2025

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ACI de Santa Cruz do Sul, uma das mais representativas entidades empresariais da região, com 105 anos de atuação, tem novo presidente. Em assembleia geral realizada em 30 de novembro, os associados elegeram por aclamação os empresários Ario Sabbi (Engepro), presidente, e Tironi Paz Ortiz (Imply), vice, para o biênio 2024-2025. Concorrendo em chapa única, os eleitos sucedem o atual presidente, Cesar Cechinato, que permanece à frente da entidade até o final do ano.

O engenheiro Ario Sabbi já presidiu a ACI na gestão 2015-2017. Após, passou a integrar o Conselho de Ex-presidentes e atualmente é o representante da entidade na Federação das Entidades Empresariais do RS (Federasul), onde ocupa o cargo de vice-presidente regional para o Vale do Rio Pardo. Já o vice, Torini Paz Ortiz, faz parte da atual gestão da ACI, como vice-presidente de Indústria e membro do Conselho Deliberativo, e também ocupou cargos de diretoria em outras gestões.

Em pronunciamento após ser eleito, Sabbi destacou que a linha da sua gestão será dar continuidade aos projetos de desenvolvimento da ACI iniciados em 2015, alguns ainda em andamento. A intenção é retomar o protagonismo da entidade em áreas como a geração de informação para as empresas, por meio de cursos, palestras e seminários e, sobretudo, no campo da representatividade. “Vamos defender o que nossos associados demandarem”, ressaltou.

Outra prioridade da nova gestão é atuar em parceria com o Poder Público e demais entidades em prol do desenvolvimento do município. Atração de novas empresas e principalmente ações para fortalecer o Turismo regional estão no radar do novo presidente.

A assembleia elegeu também os integrantes do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal para o novo período de gestão. Os eleitos tomam posse automaticamente em 1º de janeiro de 2024.

Balanço – Em sua despedida, o atual presidente, Cesar Cechinato, fez um balanço positivo de sua gestão. Lembrou os grandes eventos de repercussão

estadual, como o Tá na Hora – considerado um dos maiores do interior do RS no estilo reunião-almoço e o relato de empreendedores de sucesso que marcaram as edições do Café Empresarial. Também as ações na área de sustentabilidade, com destaque para o evento ESG Experience, realizado em parceria com outras entidades e organizações, com grande presença de público.

No campo da representatividade, entre muitas ações realizadas, citou o recente encontro com a direção da Sulgás no município, que pode futuramente tornar esse importante recurso energético disponível para a região. “Uma reivindicação histórica da ACI e das demais entidades empresariais que pode se tornar realidade”, pontuou.

Por fim, agradeceu ao apoio da diretoria e dos colaboradores e destacou que deixa a entidade fortalecida, “com voz nas esferas municipal, estadual e federal”.

Com uma longa participação junto à entidade, Cechinato esteve presente na diretoria da ACI em sete gestões. Foi vice-presidente de Gabriel Borba (20212022) a quem sucedeu, assumindo a presidência de 2022 a 2023.

Assembleia também elegeu os integrantes dos conselhos Fiscal e Deliberativo da entidade

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o âmbito do Estado, do País e do mundo teremos um cenário econômico desafiador para o próximo ano”. Essa foi a avaliação feita pelo economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado do RS (FIERGS), Giovani Baggio, no painel Cenários e Perspectivas Econômicas para 2024: mundo, Brasil e RS, que apresentou na edição de novembro da reunião-almoço Tá Hora. Promovido pela ACI de Santa Cruz, o tradicional evento empresarial reuniu empreendedores, lideranças de entidades e profissionais de empresas no restaurante do Hotel Águas Claras.

Conforme o economista, muitos desafios deste ano na área econômica devem permanecer em 2024. O primeiro, é o cenário internacional que deve continuar difícil. “Temos a Europa com dificuldades para crescer, com guerras e todos os problemas de uma política monetária apertada, até por conta da elevada inflação. EUA também com juros altos, começando a ter alguns sinais de desaceleração de sua economia, e a China com dificuldades depois da reabertura no pós-pandemia”, analisa.

Baggio explica que as dificuldades do cenário internacional não ajudam as empresas exportadoras.

Exceção feita ao setor do tabaco, que por sua tradição e qualidade de produtos vem conseguindo manter um bom desempenho.

Já para a economia brasileira, depois de ter um crescimento que deve fechar o ano por volta de 3% puxado em grande parte pelo bom desempenho da agropecuária, so“

Fotos: Rodrigo Assmann

Economista projeta crescimento menor da economia e reação do setor industrial em 2024

Evento reuniu empresários e profissionais de empresas da região no Águas Claras

bretudo na região central do País - a previsão é que desacelere em 2024.

“O crescimento deve variar em torno de 1,5% a 2% no próximo ano”, avaliou. Isso porque o agronegócio não deve ter o mesmo desempenho.

RECUPERAÇÃO DA INDÚSTRIA Contudo, o economista prevê indícios de recuperação do setor industrial, que nos últimos tempos tem registrado quedas frequentes em seu ritmo de crescimento.

Juros elevados, cenário internacional difícil e baixa confiança dos industriais na política econômica com a troca do governo do País, estão entre os fatores que desestimularam os investimentos nesta área. Sobretudo no RS, onde a queda da produção industrial este ano foi de 5,1% em relação ao mesmo período do ano

passado. Queda registrada também em outros indicadores como de faturamento, de nível de compra e de emprego. “Além de todos esses problemas relacionados à conjuntura, tivemos as cheias do Taquari, uma região que é muito forte na produção de alimentos, isso prejudicou muito a nossa produção”.

O especialista apontou o cenário atual de queda nos juros, baixa da inflação e mais facilidade de acesso ao crédito como muito favoráveis para essa recuperação, o que deve aparecer já no próximo ano. Prevê também que o nível de inadimplência deve diminuir o que vai auxiliar na retomada do consumo. Destacou, contudo, a necessidade de o País colocar em prática o arcabouço fiscal, “para manter a confiança do mercado e atrair investimentos”.

O perigo é que a gente tenha uma reforma que melhore em termos de qualidade do sistema, de simplificação, mas que, por conta das exceções, acabe tornando a carga muito elevada para alguns segmentos”

Giovani Baggio Economista-chefe da FIERGS

REFORMA TRIBUTÁRIA Giovani Baggio vê como muito positiva a aprovação da Reforma Tributária, principalmente pela oportunidade de mudar um sistema que há anos vinha onerando e prejudicando o setor produtivo. Contudo, teme que as alterações feitas no texto original, com a inclusão de várias exceções, acabem aumentando a taxa geral, que pode variar de 27,5% ou mais. “O perigo é que a gente tenha uma reforma que melhore em termos de qualidade do sistema, de simplificação, mas que, por conta dessas exceções, acabe tornando a carga muito elevada para alguns segmentos”.

O Tá Hora conta com o patrocínio BAT Brasil, BRDE, JTI, Banrisul, Philip Morris Brasil, Unimed, Universal Leaf, UNISC e Gazeta Grupo de Comunicações.

Assista ao vídeo desta edição na íntegra no canal da ACI no Youtbe (ACI Santa Cruz), apontando a câmera do seu celular para o QR Code ao lado.

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Programa BRDE Labs RS divulga startups vencedoras de 2023 Em evento realizado no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, no último dia 14 de dezembro, foram conhecidas as quatro startups premiadas pelo BRDE Labs RS 2023, programa realizado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), em parceria com a Universidade Feevale, por meio do Feevale Techpark. A grande vencedora foi a Blix - Soluções em Tecnologia, empresa de Porto Alegre que atua como parceira tecnológica de outras startups e também com uma solução própria para o mercado de conteúdos digitais. Ao todo, foram distribuídos cerca de R$ 170 mil em prêmios.

Vencedoras As quatro startups – entre as 13 finalistas previamente classificadas para o evento de premiação –, receberam prêmios em dinheiro, que totalizam R$ 170 mil, conforme a ordem de classificação. Além disso, terão possibilidades de realizar POCs (Provas de Conceito) e negócios diretamente com as empresas parceiras. Conheça cada uma: 1ª colocada: Blix - Soluções em Tecnologia, receberá R$ 84.627,87: de Porto Alegre, a startup de tecnologia da informação atua como parceira tecnológica de outras startups e conta, ainda, com uma solução própria para o mercado de conteúdos digitais.

2ª colocada: Painel Constru, receberá R$ 42.313,94: projeto do ramo de Indústria, Comércio e Serviços da capital gaúcha, é uma plataforma de orçamentos para construção civil, grátis e com cashback.

3ª colocada: Lemon go Inteligência em Vendas, receberá R$ 26.446,21: também de Porto Alegre, é uma startup de inteligência de consumo da área de Indústria, Comércio e Serviços. O objetivo é auxiliar as empresas entenderem os comportamentos de seus clientes para melhorar as vendas e a retenção.

4ª colocada: Biosens, receberá R$ 5.867,73: de São Leopoldo, a deep tech da área da Saúde atua da pesquisa à comercialização de dispositivos point-of-care testing (testes no ponto de atendimento).

Utiliza tecnologias disruptivas como grafeno, nanopartículas de ouro e CRISPR (Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats).

Programa ACI Mais Vantagens oferece benefícios aos associados

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lém do fortalecimento do papel representativo da ACI, ao longo desta gestão a entidade implementou várias ações para ampliar o rol de produtos e serviços oferecidos aos associados e seus colaboradores. Uma das principais foi a celebração de convênios.

Até o momento, foram firmados convênios nas áreas de saúde, educação e de seguros (ver quadro). Eles integram o programa ACI Mais Vantagens.

A ideia do programa, segundo o presidente da ACI, Cesar Cechinato, é oferecer diferenciais que agreguem valor à relação do associado com a entidade, trazendo benefícios para além das questões de representação empresarial. “Com os convênios podemos oferecer ao associado um benefício que vai impactar financeiramente o seu negócio e ainda favorecer seus colaboradores e familiares”, destaca.

•CONFIRA OS CONVÊNIOS DO ACI MAIS VANTAGENS n Dinda Card: Um cartão de desconto que permite o acesso a mais 300 médicos cooperados à Unimed VTRP, inclusive especialistas, em consultas presenciais ou online, e a mais de 100 prestadores de serviços na área de saúde, como clínicas, laboratórios, psicólogos e nutricionistas.

O valor da mensalidade é acessível, a partir de R$ 12,00. Outra vantagem é que não possui carência. A partir da adesão, o usuário já pode utilizar o cartão. n UNISC: Os associados da entidade e seus colaboradores têm descontos especiais (entre 15% a 20%) nos cursos de graduação, pós-graduação e extensão da Universidade, inclusive EAD. Com exceção dos cursos de Medicina e de Medicina Veterinária n Faculdade Dom Alberto: Oferece aos associados da entidade, funcionários e seus dependentes bolsas de estudo com 25% de desconto no valor da mensalidade em todos os cursos de Graduação Presenciais e Curso Técnico em Enfermagem. n Bitencourt Seguros: benefícios na contratação de seguros de vida e odontológico.

Mais informações pelo fone/whatsapp (51) 3713-1400.

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átia Oliveira Ackermann, diretora de Desenvolvimento da Produtive, uma das maiores consultorias do Brasil em gestão de carreiras, foi a palestrante da edição de dezembro da reunião-almoço Tá na Hora. Com o tema Desafios da Liderança no novo mundo do trabalho, a última edição do ano do tradicional evento empresarial da ACI reuniu empresários e colaboradores de empresas da região, no restaurante do hotel Águas Claras.

Psicóloga, mentora de carreiras, com especialização em Educação Corporativa, ao longo de 20 anos de atuação Kátia Ackermann construiu uma sólida trajetória profissional na área de desenvolvimento de carreira e gestão de negócio. Experiência que compartilhou com os participantes ao analisar as transformações do novo mundo do trabalho, sobretudo a importância do papel da liderança nesse processo e na retenção de talentos.

Conforme a especialista, a pandemia foi um divisor de águas nas relações de trabalho. No pós-pandemia, as empresas tiveram que se adaptar a muitas novidades sobre o papel do trabalhador na organização, especialmente com relação ao plano de carreira. “O que servia no passado, hoje não serve mais”.

Essa mudança, explica Ackermann, exige cada vez mais da liderança a competência de saber dialogar sobre carreira com seus colaboradores.

Destaca que a inferência do que deve acontecer dentro da empresa sem a consulta do indivíduo torna qualquer plano um fracasso. “O desafio é entender qual o modelo de trabalho que atende a determinadas pessoas, pois a diversidade está cada vez mais presente nas organizações. Esse é o papel da liderança”.

COMO SE PREPARAR Kátia observa que há empresas em diferentes níveis de maturidade com relação a esses proces-

Fotos: Rodrigo Assmann

Dialogar sobre carreira é o maior desafio da liderança no novo mundo do trabalho

Empresários e profissionais de empresas da região participaram da última edição do evento no ano

Cechinato: “protagonismo do evento”

sos, inclusive em termos tecnológicos. “Tem empresa que ainda assina a presença em uma folha, enquanto outras, têm o reconhecimento facial dos colaboradores”. Mundos muitos distintos, destaca, mas independente do tamanho da organização, o rumo do negócio deve estar alinhado com o desenvolvimento da equipe.

Cita como exemplo o comércio. O atendimento na loja física e no meio digital é diferente. Saber quais habilidades e competências a empresa precisa ter para fazer esse atendimento de forma eficaz, em cada um desses meios, e como preparar a sua equipe para isso é fundamental para os resultados do negócio. “A ideia que precisa estar presente é mostrar que desenvolver pessoas e líderes capacitados também traz competitividade e resultados para o negócio”.

O desafio é entender qual o modelo de trabalho que atende a determinadas pessoas, pois a diversidade está cada vez mais presente nas organizações”

Kátia Oliveira Ackermann, Diretora de Desenvolvimento da Produtive

APRENDIZAGEM Para 2024, afirma que a aprendizagem contínua voltada ao desenvolvimento de carreira deve estar na pauta das organizações o tempo inteiro.

De uma forma dinâmica, conforme a necessidade que o ambiente de negócio apresenta, e não somente nas avaliações no final do ano.

Preparar o colaborador para responder aos desafios que sua atividade profissional exige ou vai exigir no futuro, inclusive com relação à tecnologia, são questões que devem estar presentes nas conversas da liderança com sua equipe, diz a especialista.

Essa necessidade de ampliar os diálogos se torna ainda mais necessária com relação às novas gerações, do que com um grupo mais sênior. Este último está acostumado a esperar, os mais jovens, no entanto, tendem ao imediatismo. “Os jovens já nasceram em um mundo de trabalho diferente e têm muito mais encorajamento para a troca”. Dialogar sobre carreira com esse público, explica, é o caminho para manter um engajamento maior e reduzir a alta rotatividade no trabalho muito comum neste grupo.

INTEGRAR EXPERIÊNCIAS E sua fala, na abertura do evento, o presidente da ACI, Cesar Cechinato, destacou novamente o protagonismo do Tá na Hora, em seu sexto ano consecutivo de realização. Referindo-se à atualidade e relevância do tema apresentado na última edição do ano do evento, frisou a importância de as empresas integrarem em suas equipes profissionais mais experientes - “50+”- com as gerações mais jovens “que trazem à inovação e novas perspectivas ao negócio“.

O Tá Hora conta com o patrocínio BAT Brasil, BRDE, JTI, Banrisul, Philip Morris Brasil, Unimed, Universal Leaf, UNISC e Gazeta Grupo de Comunicações.

Assista ao vídeo desta edição na íntegra no canal da ACI no Youtube, apontando a câmera do seu celular para o QR-Code ao lado

EXPORTAÇÕES

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Fotos: Rodrigo Assmann

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Promovido pela ACI e FIERGS, encontro reuniu profissionais da área de exportação das empresas locais

Palestra avalia impactos de medidas ambientais da União Europeia sobre as exportações gaúchas

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Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz e o Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do RS (CONCEX/FIERGS) promoveram uma palestra para profissionais da área de exportação das empresas do município.

Realizado no início de dezembro, na ACI, o encontro trouxe esclarecimentos sobre duas novas medidas da União Europeia (UE) voltadas à área ambiental que impactam os setores exportadores gaúchos: o EU Deforestation-Free Regulation (EUDR) e o Carbon Border Adjustment Mechanism (CBAM).

O EUDR – em tradução, Regulamentação Livre de Desmatamento - refere-se ao manejo de produtos que dependem de territórios onde

podem ter havido desmatamento ou degradação florestal. Estes não mais serão aceitos pela União Europeia a partir de uma determinada data de corte prevista neste regime.

Já o CBAM - em tradução, Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira - é um mecanismo de cobrança pelo conteúdo de carbono incorporado a determinados produtos importados pela UE. Ambas as normativas integram um conjunto

de barreiras adotadas pelo bloco europeu contra empresas que não implementam medidas relativas à preservação do meio ambiente.

Conforme a coordenadora da área de Exportação da ACI, Luana Dutra, até o momento as medidas não afetam o principal setor de exportação da região, que é o tabaco.

Contudo, a iniciativa conjunta da Fiergs e ACI se justifica como uma forma de orientar os profissionais

Através desta palestra buscamos trazer informações relevantes sobre como essas regulamentações podem vir a afetar as empresas e as exportações gaúchas”

Luana Dutra coordenadora da área de Exportação da ACI

da área, sobretudo os clientes do setor de exportação da entidade, sobre os possíveis impactos destas normas na economia do Estado.

“Através desta palestra buscamos trazer informações relevantes sobre como essas regulamentações podem vir a afetar as empresas e as exportações gaúchas”, destaca.

A equipe técnica da FIERGS trouxe números da importância da União Europeia para o Comércio Exterior brasileiro e detalhes do que abrangem cada um dos regulamentos e os impactos destas medidas sobre a economia do Estado. Thaisa Lunelli Rodrigues, executiva do CONCEX/FIERGS, e João Pedro dos Santos Albersheim Dias, analista técnico do CONCEX, foram os palestrantes.

normas

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m 9 de junho de 2023, a UE publicou o Regulamento 2023/1115 (EUDR), que condiciona a importação de determinadas commodities agrícolas e seus derivados a due diligence de suas cadeias de fornecimento. O objetivo é verificar se foram ou não produzidas em zonas livres de desmatamento, seja ele legal ou ilegal, a contar de 31 de dezembro de 2020. A medida prevê obrigações para operadores (importadores) e comerciantes (varejistas, distribuidores e processadores).

Estão nesta lista gado, carne bovina e couro, cacau em diversas formas de chocolate, café, óleo de palma, soja, madeira, celulose, produtos de madeira (móveis), livros e papéis, borracha e seus derivados. Contudo, em junho de 2024, a União Europeia vai fazer a revisão da norma e avaliar a possibilidade de incluir novos produtos ou setores ao escopo deste regulamento. O que acende o sinal de alerta para outros segmentos da economia.

A normativa que instituiu o CBAM foi publicada no Diário Oficial do bloco europeu em 6 de

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maio deste ano. Em outubro, iniciou a fase transitória que se estenderá até 1º de janeiro de 2026, data prevista para a regulamentação.

Importações de aço e ferro, alumínio, eletricidade, fertilizantes e cimento são abarcadas pelo CBAM, pois representam bens com um alto índice de emissões de carbono diretas e indiretas.

O mecanismo funcionará por meio da obrigação de compra, pelos importadores europeus, de certificados CBAM que representam o montante das emissões de gases de efeito estufa medidas em CO2, equivalente a CO2 toneladas (CO2e) incorporadas ao produto. A regra é: 1 certificado CBAM é igual a 1 tonelada de CO2 embutida nos produtos importados.

Mesmo sendo uma obrigação dos importadores, os exportadores para a UE destes setores também deverão estar preparados para fornecer informações sobre o valor do CO2 embutido nos seus produtos, o que significa desenvolver a capacidade administrativa para rastrear as suas emissões de produção.

DIRETORIA Presidente: Cesar Antonio Cechinato 1º diretor-secretário: Lucas Leon Rubinger Jr. 2º diretor-secretário: Eduardo Kroth 1º diretor-tesoureiro: Gabriel Haas de Borba 2º diretor-tesoureiro: Eduardo Paes Bitencourt Vice-presidente de Agronegócios: Marco Antonio Dornelles Vice-presidente de comércio: Elisa Cristine Trinks Vice-presidente de Indústria: Tironi Paz Ortiz Vice-presidente de serviços: Lauro Mainardi Jr. Diretor Ambiental: Enoir Luís Greiner Diretora de Desenvolvimento Humano: Keli Geller Diretor de Desenvolvimento Urbano: Auro Jorge Schilling Diretor Educação: Bruno Cesar Faller Diretora de Eventos: Lucina Antonia Tremea Diretor de Governança e Desenvolvimento Empresarial: Fábio Luís Marion Diretor de Infraestrutura: Evandro Schramm Trevisan Diretor de Inovação e Transformação: Rogério Augusto Pereira Diretor de Integração e Desenvolvimento Regional: Marlon Alberto Bentlin Diretor Jurídico: Diogo Frantz Diretor de Transportes e Logística: Cristiano da Silva Canez Diretor de Marketing: Lucas Leon Rubinger Jr. Diretora de Micro e Pequenas Empresas: Ieda Bavaresco Machado Diretor de Novos Negócios: Gabriel Haas de Borba Diretora do Núcleo Mulheres Empreendedoras: Nicéia Wünsch Diretor do Núcleo Empreendedores Zona Sul: Luiz Faccin Diretor do Núcleo Empreendedores Zona Norte: Ricardo Luíz Bringmann Diretora de Qualidade e Melhoria Contínua: Josimara Santos Diretora de Relações de Trabalho: Betina Kipper Diretora de Relações Institucionais: Nelza Lau Diretor de Sustentabilidade: João Vogt Diretor de Tecnologia: Eduardo Paes Bitencourt Diretora de Turismo: Luciana Antônia Tremea Diretor-Executivo: Cassiano Steinhaus CONSELHO FISCAL Titulares: Moacyr Pinto da Rocha Filho, Norberto Raul Haas e Roberto Jeferson Gross Suplentes: André Kohl, Carlos Augusto Gerhardt e Fernando Pritsch Winck

Equipes do CONCEX e da ACI junto aos participantes: informações relevantes sobre as novas regulamentações

• IMPACTOS n Conforme dados do CONCEX, as exportações do Rio Grande do Sul para a UE, em 2022, foram de US$ 3,2 bilhões, o que equivale a 14% das exportações do Estado.

A União Europeia é o 4º maior destino das exportações gaúchas, sendo os setores de maior relevância o bovino, o de madeira e celulose e o de soja que, juntos, representam 30% das exportações para a UE. Em relação aos setores abarcados pelo EUDR, o Estado exportou cerca de US$1 bilhão para a UE em 2022, o que corresponde a 31,21% das exportações gaúchas para o bloco.

CONSELHO DELIBERATIVO Astor José Grüner, Cesar Antonio Cechinato, Carlos Alberto Koehler, Diogo Durigon, Dirceu Weiand, Eduardo Assmann, Eduardo Kroth, Gabriel Haas de Borba, Guatimozin de Oliveira Santos Filho, Gustavo Pauli, Ido Inácio Dupont, Leandro Siqueira, Lucas Rubinger, Mara Andrea Schwengber, Marco Antônio Borba, Mathias Emílio Bertram, Rafael Frederico Henn, Romeu Schneider, Tironi Paz Ortiz e Zeferino Ario Hostyn Sabbi.

CÂMARA DE ABITRAGEM ACI (CAACI) Vice-presidente Institucional de Arbitragem: Leandro Konzen Stein Diretor-secretário de Arbitragem: Cassiano R. Steinhaus Expediente Órgão Informativo da Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz do Sul – RS Revista Empresarial Redação/edição: Adriana de Farias Costa Projeto gráfico: Nascimento MKT de Conteúdo e Mídias Impressão: Lupagraf Periodicidade: mensal Tiragem: 2 mil exemplares (edição impressa e virtual) Distribuição gratuita Rua Venâncio Aires, 633, sala 04 Santa Cruz do Sul – RS Fone/whatsapp: (51) 3713-01400 E-mail: aci@acisantacruz.org.br Site: www.acisantacruz.org.br Facebook: @Aci.Sta.Cruz Instagram: @aci_scs Linkegin: ACI Santa Cruz do Sul Twitter: aci_scs YouTube: ACI Santa Cruz