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Manifesto realizado pela ACIPI e entidades luta pelos direitos dos empresários e trabalhadores
Ato também era contrário à restrição de horário de funcionamento dos estabelecimentos
Representantes de comércios, serviços, indústria, bares e restaurantes participaram, em janeiro, de ato de manifesto contra a restrição de horário de funcionamento dos estabelecimentos e contra o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e outros impostos. A iniciativa, encabeçada pela ACIPI, contou com o apoio de diversas entidades do setor produtivo. Entre elas estavam Apaflar (Associação Piracicabana de Alimentação Fora do Lar), Apapir (Associação da Indústria de Panificação e Confeitaria de Piracicaba e Região), CDL Piracicaba (Câmara Dirigentes Lojistas de Piracicaba),
Coplacana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo), Simespi (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas, Fundições Carreata saiu do Bolsão da Estação da Paulista e Similares de Piracicaba e Região) e Sincomércio Piracicaba (Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba e Região). A carreata, com concentração no Bolsão da Estação da Paulista, seguiu pelos corredores comerciais dos bairros Paulista, Centro, Vila Rezende, Dois Córregos e região. A principal reivindicação dos empreendedores, principalmente dos setores de bares e restaurantes, era a flexibilização e retomada das atividades após às 20h e aos finais de semana. Além disso, o manifesto pediu a revogação do aumento de impostos, como o ICMS. “As empresas precisam trabalhar, porque todo mundo tem conta, tem funcionário, tem responsabilidade. O aumento do ICMS vai impactar na vida de todos os cidadãos. Este ato de civismo não defende só o funcionamento das empresas, mas também a situação de cada trabalhador que vai pagar essa conta. Então, nós temos que questionar, nós temos que mostrar nossa indignação. As entidades do setor produtivo estão junto conosco. Esta é uma verdadeira união em defesa da economia do estado de São Paulo, da saúde e da vida”, ressaltou o presidente da ACIPI na gestão Força do Empreendedorismo, Luiz Carlos Furtuoso. Mauricio Benato, vice-presidente da entidade, salienta que o comércio nunca foi fator de contaminação do vírus e que sempre seguiu todos os protocolos de saúde. “A intenção do comerciante, dos donos de bares e restaurantes, é preservar o cliente dele. Sua maior especialidade é trabalhar com a Vigilância Sanitária. Nós, empresários, prezamos pela saúde, porém está faltando diálogo”, disse.

Também para solicitar uma reavaliação e reclassificação de Piracicaba no Plano SP, para reabertura dos estabelecimentos nos períodos em que estiveram fechados, a ACIPI, CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Piracicaba) e Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba) se reuniram com o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo. Participaram o deputado Roberto Morais; o prefeito de Piracicaba à época, Barjas Negri; o vice-prefeito à época, José Antonio de Godoy; o procurador-geral do Município, Sérgio Bissoli; o secretário Municipal da Saúde, Pedro Mello; o presidente da ACIPI na gestão Força do Empreendedorismo, Luiz Carlos Furtuoso; além dos presidentes das demais entidades. “Recorremos ao Ministério Público, que estabelece diálogo com a sociedade e o Estado, a fim de identificar as necessidades e os anseios da população, bem como buscar o equilíbrio entre as partes”, destacou Furtuoso.