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DNI-ACIF oferece certificado de origem para ajudar ‘pequenos’ a exportarem

MNBB Studio/Divulgação

Serviço de emissão do certificado acontece por meio de parceria com a FACESP

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O acesso às oportunidades da globalização mostra-se cada vez mais acessível e importante ao desenvolvimento global. Neste momento de pandemia, a globalização não se mostrou importante apenas na troca de experiências entre os governos dos países. Pequenos e médios empreendedores agora têm na exportação um forte aliado neste processo de recuperação econômica.

São inúmeras as oportunidades de internacionalização frente à desvalorização de nossa moeda, manutenção de relacionamento comercial entre Brasil e demais países e a busca através de potenciais parceiros comerciais para o desenvolvimento de produtos e serviços brasileiros.

Pensando nisso, o DNI-ACIF (Departamento de Negócios Internacionais) começou a oferecer o serviço de emissão de certificado de origem exclusivamente para seus associados através da parceria estabelecida com a FACESP, com condições diferenciadas.

O certificado de origem atesta a origem da mercadoria do país exportador, bem como especifica as normas de origem negociadas nos acordos comerciais entre o Brasil e outros países. Seu principal benefício é a redução ou a isenção do imposto de importação para seus clientes no exterior. Dessa forma, empresas exportadoras brasileiras são beneficiadas, gerando ganhos em competitividade no preço final do produto.

DNI-ACIF apoia empresários no uso de serviços do Ministério das Relações Exteriores

O Governo Federal através de 104 consulados e embaixadas espalhados pelo mundo dispõe do serviço de apoio comercial por meio dos SECOMs (Setores de Promoção Comercial).

Os SECOMs fazem parte do Ministério das Relações Exteriores e fornecem assistência para empresas estrangeiras que desejam investir no Brasil ou importar produtos ou serviços brasileiros. Eles também reúnem e divulgam, para o empresariado nacional, informações sobre negócios e oportunidades de investimento em sua região de atuação. A equipe brasileira disponível em cada um dos escritórios presta todo o apoio necessário para fomentar os negócios entre o Brasil e seus países alvos, auxiliando nas exportações, elaboração ou contratação de pesquisa de mercado e produtos, análises de competitividade e de concorrência, apoio a entidades públicas e privadas na participação em feiras, em missões empresariais e em outros eventos de interesse para a promoção comercial, além da divulgação de feiras comerciais e outros eventos.

Para mais informações sobre como acessar esse serviço, o empresário pode entrar em contato com o DNI-ACIF pelo telefone (16) 9 8181-3534 que fornecerá todo o suporte necessário.

Ron Adar/Divulgação

Como o novo presidente americano e sua gestão podem influenciar na economia local?

Por Carlo Barbieri - Presidente do Grupo Oxford

Joe Biden entra no governo alterando a regra básica do comercio exterior americano, na era Trump. O novo presidente é um globalista enquanto Trump era favorável a acordos bilaterais. A característica do Globalismo é a busca de acordos amplos em torno de interesses globais, ou pelo menos regionais. Como consequência temos acordos mais demorados em serem obtidos e de maior dificuldade de implementação devido as aprovações individuais de cada país. Em termos práticos, no que diz respeito ao Brasil, deveremos ter um atraso no acordo de livre comercio, que estava sendo costurado, mas não o seu fim, pois o acordo interessa mais aos EUA do que ao Brasil.

Com relação aos impactos nos polos calçadistas, é fundamental que os fabricantes se preparem para uma nova realidade, não apenas do Biden, mas do mundo comercial em si. Não teremos mais, por enquanto, grandes feiras físicas, presenciais. Os USA deverão seguir criando dificuldades para a viagem de brasileiros e de outros países ao seu país. Os empresários precisam estar preparados para esta nova realidade, conhecendo exaustivamente o mercado, a cultura dos compradores, os nichos de mercado, tendo uma comunicação efetiva e constante com o mercado.

Aproveitar a economia dos eventos presenciais para investimento em conhecimento, traçando estratégias eficazes, com foco no resultado é uma ação inteligente e fundamental, ainda sabendo que a posição do novo governo é de reaproximação com a Europa e Ásia, onde estão os principais concorrentes, em suas diversas categorias, e que serão beneficiados desta reaproximação.