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Opinião - Quirino Ribeiro

QUIRINO RIBEIRO Quirino@scc.com.br (49) 99947.2115

“Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo”. (Platão)

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LIMITE PARA USO DE DINHEIRO EM ESPÉCIE

O Banco Central poderá espular um limite para portar ou transportar dinheiro em espécie pelo país. Um projeto de lei aprovado na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados prevê a criação de limites para transações em dinheiro vivo em território nacional. A princípio, o projeto de lei previa um limite de R$ 10 mil para o transporte ou posse de dinheiro. Porém, o relator do texto na comissão, deputado Vinícius Carvalho (Republicanos-SP), modificou a proposta colocando a determinação deste limite para o Conselho Monetário Nacional do Banco Central.

A PROPOSIÇÃO

Visa combater e dificultar a lavagem de dinheiro. Nem todos os parlamentares concordam com a limitação proposta no projeto. O deputado Gilson Marques (Novo-SC) acredita que o cidadão brasileiro deve ser livre para fazer o que quiser com o próprio dinheiro. Cada um sabe de si, é maior de idade e faz o que quiser com a sua prioridade, inclusive corro o risco de ser assaltado”, argumenta. O projeto de lei ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constuição e Jusça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. Só depois de passar pelo plenário o projeto será enviado para análise do Senado.

TOLERÂNCIA DE EXCESSO DE PESO NAS RODOVIAS

O senado federal aprovou a medida provisória que aumenta a tolerância de excesso de peso de caminhões e ônibus em rodovias brasileiras. Esses veículos não serão multados se passarem em 12,5% do limite de peso. O senador Oo Alencar, do PSD da Bahia, votou favorável ao texto, mas mesmo assim, senu falta de mais debates sobre o tema: "Quem mais deveria ser ouvido era o caminhoneiro, mas não fizeram audiência pública. É ele quem está andando na estrada e precisa ser ouvido se o que ele carrega na estrada é correto"

O CÓDIGO BRASILEIRO DE TRÂNSITO

Permite que o condutor do veículo parado em fiscalização siga viagem quando for não possível corrigir uma irregularidade no local da infração. No entanto, é preciso que o veículo ofereça condições seguras. O especialista em mobilidade Davi Duarte não concorda com a aprovação porque, segundo ele, o excesso de peso coloca outros motoristas em risco.

SC - CEREAIS DE INVERNO NO OESTE

Grande polo produtor de grãos, a região Oeste avança também no culvo de cereais de inverno. As pesquisas para a produção de trigo, tricale e centeio em Chapecó começam a mostrar os primeiros resultados. Os experimentos, realizados em parceria entre Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e cooperavas, buscam avaliar quais são os melhores culvares e como eles se adaptam em diferentes condições de solo e clima.

ALTAIR SILVA

O secretário de Estado da Agricultura, Altair Silva, acompanhou o andamento do projeto em Chapecó, desenvolvido com o apoio da Cooperalfa. "Tradicionalmente, em Santa Catarina os produtores faziam apenas uma cobertura verde no inverno para facilitar a rotação de cultura. Agora o produtor rural passará a ter mais uma opção de renda, com o plano de cereais de inverno para produção de ração”.

A AGROPECUÁRIA CATARINENSE

Tem crescido muito nos úlmos anos e tem importado milho de outros estados para suprir a demanda da nossa cadeia produva de carnes e leite. Nós estamos invesndo muito nesse projeto e ficamos muito felizes que a iniciava tem sido bem aceita e os resultados estão avançando. Santa Catarina terá mais uma alternava, além do milho, para abastecer o nosso agronegócio", destacou Altair Silva.

ESFORÇO PARA REDUZIR AS IMPORTAÇÕES DE MILHO

O grande esforço de Santa Catarina para aumentar o culvo de cereais de inverno se dá pelo imenso consumo de milho da cadeia produva de carnes e leite. O agro catarinense consome mais de sete milhões de toneladas do grão por ano e grande parte é importado de outros estados ou países. Na safra 2020/2021, as lavouras do estado sofreram com a esagem prolongada, além dos ataques da cigarrinha-do-milho, e a produção acabou com uma queda de 27%. As esmavas do Centro de Socio economia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) apontam para uma colheita de 1,8 milhão de toneladas, sendo necessário importar cerca de 5,5 milhões de toneladas do grão este ano.

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