14 | Forum Estudante | Abr’18
/Rede de Bibliotecas Escolares
Rumo à Biblioteca 2.0 No Agrupamento Escolas Carlos Amarante, em Braga, aprende-se a criar na biblioteca. Neste recanto, não se consultam apenas livros: também se incentiva a participação ativa e crítica dos alunos, bem como a inclusão social.
“Só assim a biblioteca será, efetivamente, lugar de aprendizagem e de inclusão”, reforça. Face às competências exigidas aos alunos do século XXI, acrescenta Ana Margarida Dias, “as bibliotecas necessitam de diversificar estratégias e de incentivar a participação ativa e crítica dos alunos”, procurando fomentar a colaboração, o pensamento crítico, a resolução de problemas e a criatividade, bem como várias literacias.
Por Vera Valadas Ferreira
MAKERSPACE Um espaço de liberdade
Resultante da candidatura, em 2017, às Ideias com Mérito da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), o projeto “Aprender a Criar na Biblioteca Escolar” visa a reestruturação de duas bibliotecas do Agrupamento Escolas Carlos Amarante, em Braga. O objetivo final é criar espaços equipados com recursos que facilitem práticas pedagógicas inovadoras, recorrendo à tecnologia e ao digital. As alterações, explica a coordenadora do projeto, Ana Margarida Dias, resultarão na criação de um espaço que incentiva a criatividade, a produção de projetos e a colaboração.
O projeto “Aprender a Criar na Biblioteca Escolar” assenta na abordagem “makerspace” – um movimento que tem como base pedagógica o “experimentar para aprender”. Esta visão, salienta a coordenadora do projeto, “promove a criatividade e permite que haja nas escolas um espaço onde os alunos têm a liberdade de explorar os
O projeto prevê a utilização de ferramentas como impressoras 3D, robótica e aplicações pedagógicas baseadas na web seus próprios interesses”. Para tal, os estudantes podem utilizar uma enorme variedade de ferramentas como, por exemplo, impressoras 3D, robótica e aplicações pedagógicas baseadas na web. Como tal, o projeto desenvolve-se em três etapas: parte da conceção e apetrechamento do espaço e passa pela formação dos professores, culminando na concretização de atividades e projetos. Nesta fase, foram selecionados como público-alvo os alunos de cursos profissionais, do ensino noturno e da disciplina de Educação para a Cidadania Global (ECG).
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