ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
relevo brasileiro Observe as fotografias. 2
Pessoas praticando rafting no rio Jacaré, município de Brotas (SP), 2015.
TALES AZZI/PULSAR IMAGENS
BRUNO POLETTI/FOLHAPRESS
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Falésias da praia do Taípe, em Arraial D’Ajuda, município de Porto Seguro (BA), 2017.
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ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS
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RICARDO AZOURY/PULSAR IMAGENS
Iniciar o estudo do relevo brasileiro realizando uma breve retomada dos conhecimentos dos alunos acerca do tema. Este momento é importante para avaliar em que ponto a turma se encontra e planejar a dinâmica de trabalho. Apresentar aos alunos, sempre que possível, as relações que os elementos naturais estabelecem entre si. As imagens trazidas na página 124 têm esse objetivo. Procurar trabalhar, em cada fotografia, a influência de um elemento sobre o outro, explorando as inter-relações. As dinâmicas dos elementos naturais e as relações entre eles foram trabalhadas no volume 6. Ao encaminhar as atividades 1 e 2, se julgar conveniente, faça o resgate do que foi trabalhado, como os processos de intemperismo e erosão, dinâmicas climáticas e influência dos elementos do clima no relevo e na vegetação. Encaminhar a atividade 1. Nela espera-se que os alunos indiquem que na fotografia 1 o relevo influencia o curso do rio. O desnível do terreno faz com que o rio corra com velocidade, formando corredeiras próprias para atividades de lazer, como a retratada, e instalação de usinas hidrelétricas, por exemplo. Na fotografia 2, espera-se que os alunos indiquem que a forma de relevo retratada é esculpida pela ação das águas do mar em sua base e das águas da chuva no topo. Na atividade 2, espera-se que os alunos indiquem, para a fotografia 3, que, conforme a altitude aumenta, as formações vegetais se alteram. As árvores de grande porte dão lugar a formações mais esparsas, com espécies de menor porte (arbustos) e vegetação rasteira. Lembrar que isso acontece por conta das condições climáticas – principalmente devido à diminuição da temperatura e da umidade do ar. Na fotografia 4,
O Pico da Neblina, situado na Serra do Imeri (AM), é o ponto de maior altitude do território brasileiro com 2 995 metros. Fotografia de 2012.
Deslizamento de terra em encosta provoca interdição em rodovia no município de Cambé (PR). Fotografia de 2016.
1.
De que forma o relevo e as águas interagem nas fotografias 1 e 2? Responda em seu caderno. Auxiliar os alunos na observação das imagens e elaboração das respostas.
2.
Analise atentamente as fotografias 3 e 4 e, em seu caderno, indique como o relevo e a vegetação podem se relacionar. Auxiliar os alunos na observação das imagens e elaboração das respostas.
O relevo é o conjunto das diferentes formas observadas na superfície terrestre e um elemento importante nas dinâmicas dos componentes naturais. As fotografias mostram algumas formas que compõem o relevo brasileiro, cujas altitudes médias são inferiores a 900 m, e podem ser consideradas modestas se forem comparadas a outras formas de relevo existentes na superfície terrestre.
124 nota-se que não há vegetação nas encostas íngremes. Lembrar que a vegetação contribui para a proteção de encostas de morros, evitando a erosão e os deslizamentos de terra em locais com índices pluviométricos elevados. Explicar que o relevo influencia a circulação das águas D3_GEO_F2_2054_V7_U05_G20.indd 124
na superfície terrestre e, ao mesmo tempo, sofre ação de rios, mares e oceanos, ventos, geleiras e águas das chuvas que provocam desgaste da superfície, transporte de materiais e alteração das formas. Retomar as características dos mapas hipsométricos e explorar o mapa Brasil: altitu-
des com a turma. Explicar que neste tipo de mapa são utilizadas cores para representar as altitudes das diferentes formas de relevo. Em geral, o uso das cores nos mapas hipsométricos se dá da seguinte forma: • as cores frias, como o verde, representam as altitudes baixas (planícies);
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