2.º Número do Jornal do Frei 2021-2022

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abri. 22 N.º 25

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50 cêntimos

Jornal do Frei JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FREI JOÃO DE VILA DO CONDE

Editorial|2 Acontece nas Escolas do Agrupamento|3 Arte na Escola|26 Educação Inclusiva|39 Programa Eco-Escolas| 40 Plano Nacional de Cinema|41 Poesia| 44 Cantinho da História|46 Sugestão de Leitura| 47 Bibliotecas Escolares| 50

Desporto |58 Cidadania e Desenvolvimento|62

FICHA TÉCNICA

Lugar para as ideias|64

Tiragem: 100 exemplares

Fotografia: Comunidade escolar

Edição: Lídia Sanches Mota

Revisão de textos: Armanda Ribeiro

Logotipo do jornal: Miguel Sousa Pinheiro

Coordenação: Lídia Sanches Mota


2|Editorial

O nosso Agrupamento de Escolas a olhar para o mundo Miguel Cubo Presidente da CAP do AE Frei João

O vigésimo quinto número do Jornal do Frei tem a particularidade de incluir uma diversidade de artigos que refletem uma atenção especial às questões relacionadas com a proteção ambiental, a cooperação internacional entre os povos, a importância da participação cívica e a memória histórica, à importância das relações humanas e dos afetos, a solidariedade, a luta pela igualdade das mulheres, a literatura, a arte e a importância da educação como agente transformador dos indivíduos e das sociedades. Não houve uma definição prévia relativamente às temáticas a abordar, mas a comunidade educativa do Agrupamento de Escolas da Frei João tem bem presente a importância que as diferentes temáticas abordadas neste número têm no mundo atual, como aliás se torna evidente. Cada vez mais, as comunidades devem zelar por aquilo que nos diferencia positivamente, seja ao nível das relações humanas e/ou pela intervenção nas causas que nos afetam a todos

enquanto sociedade. À Escola caberá o papel de ser um ator importante, protagonista, na difusão dos valores que nos elevam e na sensibilização de todos para que se evitem as atitudes que os possam comprometer. O mês de abril de 2022, no seu dia 25, assinalou o quadragésimo oitavo aniversário da Revolução dos “cravos”. Este momento foi celebrado sem a obrigatoriedade do uso de máscaras na maioria dos locais e circunstâncias. Após dois anos em que, por um bem maior, a saúde pública, os cidadãos aderiram massivamente às indica-

ções das autoridades de saúde, pudemos ver e sentir novamente os sorrisos das pessoas. Havendo muita incerteza no tempo em que vivemos, o nosso desejo é que esses sorrisos de felicidade e bem-estar possam contagiar todos aqueles que são protagonistas pelos piores motivos, na procura pela PAZ entre os povos, pela concórdia e pela serenidade, tendo sempre presente o bemcomum e a dignidade da pessoa. Um abraço fraterno, para todos!


3|Acontece nas escolas do agrupamento

Horta da nossa escola.

A disciplina de Educação Tecnológica e os alunos da turma G do sétimo ano encontram-se a colaborar com o programa EcoEscolas na construção de uma cerca de proteção da horta da nossa escola.

as anteriores secaram. Os trabalhos continuarão no 3º período.

Potenciando a reutilização de paletes e desenvolvendo competências de trabalho em madeira

os alunos articulam conteúdos da disciplina colocando-os ao serviço da comunidade escolar. Foram também plantadas algumas mudas de flores em locais onde

Adelina Martins, Professora de Educação Tecnológica e Joaquim Neves. Coordenador do Eco-Escolas


4|Acontece nas escolas do agrupamento

Manifestação pelos Direitos Humanos A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada e proclamada a 10 de dezembro de 1948 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. “A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que delineia os direitos humanos básicos...Foi esboçada principalmente pelo canadense John Peters Humphrey, contando também, com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo” segundo a Wikipédia.

Os 30 artigos que a compõe forma apresentados /trabalhados com os alunos nas aulas de Geografia do 9.º ano e noutras disciplinas como Educação Moral Religiosa e Católica, Educação Visual e História. O tema dos Direitos Humanos é abordado nas nossas aulas, mas é muito mais do que um conteúdo. Alguns dos recursos utilizados na aula foram disponibilizados pela Youth for Human Rights cujo trabalho é muito importante. https:// www.youthforhumanrights.org/.

Os alunos após visualizarem alguns vídeos alusivos aos direitos humanos e consultado os diferentes artigos exprimiram as suas ideias em torno dos Direitos Humanos, os seus trabalhos foram expostos no átrio da escola. A sensibilização para os Direitos Humanos deve estar presente

todos os dias nas nossas ações. Não é fácil compreender como sendo as pessoas capazes de tão grandes feitos, por vezes esqueçam o mais importante, a sua relação com o outro. Lídia Sanches Mota Professora de Geografia


5|Acontece nas escolas do agrupamento

Rosa dos ventos em materiais recicláveis Na disciplina de Geografia, no âmbito do Plano Anual de Atividades, e como já vem sendo tradição, neste período concretizou -se a exposição das rosas dos ventos prevista para o período anterior. Os alunos elaboraram, cada um ou em pares, uma rosa

dos ventos recorrendo a materiais reciclados. Os trabalhos refletiram a criatividade e empenho dos alunos. A exposição esteve presente no átrio da escola no período de 12 de janeiro a 19 de janeiro. A rosa dos ventos é um elemento com muito significado

para a Geografia. Através dos seus pontos cardeais, colaterais e usados com menos frequência, os pontos intermédios, podemos nos orientar. Saber qual a direção a seguir. Claro que só a rosados-ventos não o permite fazer, primeiro temos que saber recorrer aos processos de orientação. O trabalho dos alunos enriqueceram o átrio da nossa escola. Eram coloridos, criativos e rigorosos na sua elaboração, embora nem sempre seja fácil, não tro-

car o Este com o Oeste. Os alunos recorreram a materiais que tinham em casa para realçar a importância da reciclagem e os professores do grupo disciplinar de geografia também reutilizaram o cenário que tinham utilizado na exposição alusiva à comemoração da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Parabéns a todos!

Subdepartamento de Geografia


6|Acontece nas escolas do agrupamento

Carnaval na Escola Bento de Freitas Na passada segundafeira, dia vinte e oito de fevereiro, a escola Bento de Freitas encheu-se de cor e alegria para festejar o Carnaval. A preparação para a celebração do Carnaval começou no dia catorze, quando os alunos levaram para casa uma proposta de atividade “Concurso de Máscaras – Carnaval 2022”, que consistia na elaboração de máscaras, em família, utilizando material reutilizável. Esta atividade teve uma excelente adesão, por parte das famílias, e chegaram à escola um total de duzentas e sessenta e sete máscaras. As mesmas foram expostas nas paredes dos corredores da escola. No dia vinte e oito de fevereiro, os alunos vieram, livremente, fantasiados e participaram nas várias atividades propostas para esse dia. Começaram por visitar a exposição de máscaras e votaram na preferida, com o objetivo de serem apurados os cinco vencedores (um do Jardim de Infância e um por cada ano de escolaridade). Seguiram-se várias atividades nas salas de aula, desde a visualização de uma apresentação multimédia sobre o Carnaval, à realização de diversos trabalhos de Expressão Plástica. Durante o dia, de forma organizada, os

alunos puderam, também, usufruir de um espaço de diversão com músicas alusivas ao Carnaval, decorado, onde puderam dançar e brincar, livremente. Para finalizar, a coordenadora da escola dirigiu-se às salas dos alunos vencedores do Concurso de Máscaras para entregar os troféus e certificados. Todos os alunos participantes tiveram um certificado de participação.

No final do dia, foi visível o contentamento das crianças e de todos os adultos envolvidos nas atividades. Num momento em que todos têm estado privados das comemorações, a efusividade e alegria das crianças vem provar que as mesmas precisam de vivências como estas.

Alunos BF3-1 e BF2-1


7|Acontece nas escolas do agrupamento

Chegou a primavera! Vamos medir a Terra! No equinócio da Primavera, ao meio dia solar, os alunos dos 7.º B, 7.ºF, 9.º B e 9.ºC realizaram atividades para tirar medidas ao nosso planeta: uns reproduziram a experiência de Eratóstenes - medir a sombra de uma vara de 1 metro, ou a própria sombra, com o objetivo de obter um valor aproximado para o perímetro da Terra - e outros usaram um Anel Náutico - instrumento inventado pelo Matemático português Pedro Nunes para medir a altura do Sol. As medidas das sombras, vão utilizá-las nas aulas de Matemática e verificar se conseguem ser tão rigorosos como o matemático, geógrafo e astrónomo grego, Eratóstenes, que idealizou e realizou esta experiência em Alexandria, há mais de 2200 anos, e obteve um valor para o perímetro da Terra muito próximo do real. Com a medida da altura do Sol obtiveram uma aproximação para a latitude a que se encontra a nossa escola, 42,5°, que não está muito longe da correta, 41,4°. Com certeza, estaria ainda melhor, não fosse o vento ter impedido estabilizar o anel náutico. Este valor também será utilizado para determinar o perímetro da Terra. Parabéns a todos os alunos que se empenharam na rea-

lização das atividades e obrigada às professoras Adélia Gonçalves, Eva Martins e Maria do Céu Maia, que prontamente se disponibilizaram para colaborar na realização das mesmas. Se a Terra engordar, o facto não vai passar despercebido aos nossos alunos.

http://pedronunes.fc.ul.pt/ science/nautical_ring.htm

Leonor Gonçalves Professora de Matemática


8|Acontece nas escolas do agrupamento

Dia das Línguas Estrangeiras No dia 3 de março, a escola-sede do Agrupamento de Escolas Frei João de Vila do Conde animou-se com o Dia das Línguas Estrangeiras, durante o qual foram dinamizadas atividades variadas e criativas, nomeadamente, Royal Ascot Hat Contest, La Chande-

leur, Concurso Pinta a tua Espanha, Love Tree, Spelling Bee, sessões de storytelling e atividades online. Através desta iniciativa pretende -se divulgar e promover o gosto pelas diferentes culturas e tradições e motivar os alunos para a aprendizagem de línguas estrangeiras. Aprender a comunicar numa língua estrangeira é aproximarmonos dos outros, conviver com a sua cultura, aceitar as diferenças e descobrir as semelhanças.

Bancas de comida típica dos países de Língua Estrangeira dinamizadas pelos alunos do 9.º ano

Exposição de trabalhos criados pelos alunos


9|Acontece nas escolas do agrupamento

1.º lugar| 486 votos (77%)

2.º lugar |27 votos (4,3%)

3.º lugar | 22votos (3,5%) Royal Ascot Hat Contest, Chapéus vencedores

Em articulação com a Biblioteca Escolar foram criados três padlets disponíveis no site e no blog das bibliotecas.

https://tinyurl.com/32e73tv9 https://tinyurl.com/2f9wncsc https://tinyurl.com/2dnf8e7k

Padlets

Foram também dinamizadas Sessões de storytelling com a Professora Isabel Brites que apresentou a obra “The Day

Isabel Brites apresenta “The Day War Came” de Nicola Davies

War Came” de Nicola Davies. A história está disponível na revista Digital do Departamento de Línguas.

Manuela Marques, Subcoordenadora de Línguas Estrangeiras


10|Acontece nas escolas do agrupamento

La chandeleur Le 2 février, les élèves de français ont découvert la tradition de la Chandeleur. Après quelques instructions culinaires, ils étaient prêts à accepter le défi de la professeure, faire des crêpes et envoyer des photos. Voilà le résultat de leur excellent travail! Quel régal!

Nídia Sobral

Rafael Ferreira

Leonor Craveiro

Nicole Nunes

Joana Silva


11|Acontece nas escolas do agrupamento

Leandro Machado

Ana Maio

Leandro Machado

Ana Maio

Adélia Gonçalves, Professora de Francês


12|Acontece nas escolas do agrupamento

Projeto eTwinning Green Travel. Os alunos das turmas 6B e 6F continuaram a desenvolver atividades no âmbito do Projeto eTwinning Green Travel. O trabalho, concretizado e partilhado com as outras escolas envolvidas no projeto, pautou-se sempre pela articulação entre as disciplinas de Matemática e de Educação Visual e Educação Tecnológica. Ao longo deste período os alunos realizaram trabalhos e comemoraram datas, alusivas ao tema da sustentabilidade do Planeta. Destaca-se, ainda, a articulação com a Biblioteca Escolar e a disciplina de Português, na Palestra com a escritora Teresa Azevedo, e com o Programa Eco-Escolas, aquando da recolha de material para reciclar (tampas, pilhas e pequenos eletrodomésticos), da aplicação de “vasos de morangueiros” no jardim vertical e da comemoração do Dia Mundial da Árvore.

Partilhamos algumas imagens que ilustram a dedicação dos alunos envolvidos no Projeto.

Ana Lourenço, Professora de Matemática e Sandra Pinto, Professora de Educação Visual


13|Acontece nas escolas do agrupamento

Small Change, Big Results A Importância da Atividade Física, no Contexto da Pandemia Covid-19, levou os alunos do 9.ºA a promoveram um desafio no âmbito do projeto eTwinning “small changes, big results”. Os alunos de todas as turmas no decorrer das aulas de Educação Física foram convidados a simular a remada, utilizando um Ergómetro, durante as semanas de 7 a 18 de Março percorrendo cerca de 807 km.

A atividade teve o apoio do Clube Fluvial Vilacondense, na cedência dos Ergómetros. Numa próxima etapa, a ideia é alargar o desafio eTwinning aos

Simultaneamente os Professores, Assistentes Operacionais e Assistentes Técnicos pedalaram numa bicicleta estática, colocada na sala dos professores, no qual perfizeram cerca de 150 Kms. Neste projeto nas 2 semanas seguintes também participaram os alunos do Agrupamento Vertical da Escola de Fragoso.

Encarregados de Educação e alunos fora do seu horário letivo a serem desafiados a realizar uma Atividade Física do seu agrado, como correr, caminhar, nadar, passear de bicicleta, e partilhá-la no Padlet criado para o efeito. O objetivo é contribuir para o encurtamento da distância entre as escolas envolvidas no Projeto (7985 Km). Uma palavra de agradecimento a todos os docentes de Educação Física pela colaboração no Projeto, bem com a todos os alunos, docentes e assistentes técnicos que permitiram encurtar distâncias! Continua a participar, colaborar e a desafiar-te! #BEACTIVE.

Celeste Dias, Professora de Educação Física


14|Acontece nas escolas do agrupamento

Small Changes, Big Results, um dos vários projetos eTwinning Small Changes, Big Results é um dos vários projetos eTwinning que está a ser desenvolvido no nosso agrupamento.

O objetivo deste projeto é a partilha de sentimentos e experiências vivenciadas pelos jovens durante o longo período de confinamento resultante da pandemia pelo vírus SARS-CoV-2, mais conhecido por COVID-19. Esta medida de contingência inviabilizou muitos contactos físicos, o que levou a alguma instabilidade emocional da população, sobretudo dos adolescentes. Ao longo do projeto, os alunos partilharam diferentes aspetos relacionados com a pandemia e as suas consequências, aprofundando os seus conhecimentos sobre o assunto (bem-estar emocional, físico e social) e identificaram problemas, sentimentos negativos, como distúrbios alimentares, o impacte do isolamento na família, o stress, a dependência dos mídia, entre outros. Para além dos alunos do 8.º B, 9.º A e 9.º D, estão também a

participar neste projeto alunos de outras escolas portuguesas, nomeadamente, Aver-o-Mar – Póvoa de Varzim, Cartaxo Santarém, Fragoso – Barcelos e escolas da Turquia, das cidades de Eskişehir, Samsun, Istambul e İzmir, bem como escola da Sérvia, da cidade de Sakarya. O projeto conta ainda com a participação de escolas de França, Suécia, Espanha, Geórgia e Sérvia. No desenvolvimento do projeto, dinamizaram-se fóruns e encontros online, criaram-se e realizaram-se questionários, quizzes, Padlets, e-books, Playlists, tendo-se utilizado diferentes outras ferramentas digitais para partilha de saberes e experiências. No âmbito da Educação Física, criou-se o desafio de, através de diferentes modalidades desportivas, como, remo, ciclismo, corrida, percorrerse o número de quilómetros que perfazem a distância que separa as diferentes cidades intervenientes no projeto. Refletiram sobre a importância da socialização no seu desenvolvimento emocional e estão a partilhar formas de autoajuda para superarem os efeitos deste confinamento. E, o empenho demonstrado em cada desafio, suscitou a curiosidade destes adolescentes pelas culturas das diferentes regiões e culturas, originando novos

desafios. Foram partilhados poemas e músicas que identificam cada região envolvida. Divulgaram -se jogos tradicionais e receitas culinárias que marcam a identidade e a nacionalidade de um povo. Deste modo, está a ser criado um projeto intercultural, onde se identificam pontos comuns e distintos, se constrói conhecimento e ocorre a interdisciplinaridade, na articulação dos saberes de diferentes disciplinas, eliminando preconceitos e estigmas, onde se aproximam povos e culturas. A implementação deste tipo de projetos contribui para as intenções expressas nas Aprendizagens Essenciais e no Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória. Com este projeto pretende-se desenvolver competências científicas, linguísticas e culturais; práticas digitais, de eSafety e de aprendizagem colaborativa entre outros.

Mangala – Jogo tradicional turco

Celeste Dias, Dores Fernandes, Fátima Pinheiro e Manuela Marques


15|Acontece nas escolas do agrupamento

Projeto eTwinning Welcome to My Town A turma A do 7.º ano está a participar no projeto eTwinning “Welcome to My Town”, a partir do qual se pretende dar a co-

este período os alunos criaram um ebook subordinado ao tema “What If the Statue Had a Voice”, no qual, à semelhança da

move a aproximação de povos e culturas, contribui para a construção de conhecimento, o desenvolvimento de competências linguísticas e digitais e a aprendizagem da língua inglesa, entre outros . A implementação deste tipo de projetos contribui indubitavelmente para as intenções expressas nas Aprendizagens Essenciais e no Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória. Com este projeto pretende-se, assim, desenvolver competências científicas, linguísticas e culturais; práticas digitais, de eSafety e de aprendizagem colaborativa, entre outros. https://tinyurl.com/4vwhz4jv

nhecer costumes, tradições, personalidades, monumentos, etc, das regiões e países participantes. O projeto conta com a participação de escolas de vários países europeus, nomeadamente, Lituânia, Grécia, Espanha, República Checa, e Turquia. Durante

estátua do Príncipe Feliz, a estátua do Professor relata aquilo que vê do seu pedestal. Durante o mês de abril, está a ser promovida a troca de cartas e presentes típicos das cidades das escolas parceiras. Este projeto intercultural pro-

Sofia Salgado e Dores Fernandes , Professoras de inglês


16|Acontece nas escolas do agrupamento

Dia Mundial da Poesia No dia 21 de março, comemorou-se o Dia Mundial da Poesia. A data foi implementada na 30.ª Conferência Geral da UNESCO, em 1999, com o objetivo de salientar a importância da Poesia enquanto manifestação artística comum a toda a Humanidade.

Os alunos do 2.º e 3.º ciclos do Agrupamento de Escolas Frei João de Vila do Conde também assinalaram esta data com a realização de diversas atividades que homenagearam os poetas portugueses cuja obra é mundialmente conhecida.

Nas aulas de Português, incentivados pelos professores, recortaram cartolinas em forma de flores, pássaros, folhas, borboletas, nas quais exprimiram os seus sentimentos e emoções ou compilaram poemas dos seus poetas preferidos, Luís de Camões, Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner Andresen, Eugénio de Andrade, Cesário Verde, José Régio, Florbela Espanca, Miguel Torga…. Depois, os traba-

lhos das várias turmas foram reunidos e expostos no hall da escola. E assim, floriu a Árvore da Poesia. Paralelamente, em colaboração com a Coordenadora dos Professores Bibliotecários, os alunos enviaram, por e-mail, ficheiros áudio, com a gravação de poemas. Através da ferramenta online Canva, foi feita a associação de animação vídeo ao áudio. Posteriormente, os vídeos foram


17|Acontece nas escolas do agrupamento

publicados no canal Youtube e cursos em linha das bibliotecas disponibilizados numa imagem escolares e no blogue da Biblioteinterativa da App Genially, parti- ca Valter Hugo Mãe. lhada no site agregador dos reCelebrar a Poesia é continuar a celebrar a criatividade, a liberdade de pensamento, o poder da linguagem, a magia das palavras, as infinitas formas de percecionar e compreender o mundo. Parabéns a todos aqueles

que participam, que continuam a acreditar no poder da Poesia e não deixam esta data cair no esquecimento. Viva a Poesia!

Anabela Machado, Coordenadora do Departamento de Línguas

O Mundo em Choque No dia 24 de fevereiro, o mundo acordou e ficou em choque. As notícias relatavam a invasão da Rússia à Ucrânia. Tropas e tanques russos entraram na Ucrânia em todas as frentes. Todas as cidades estão sobre ataque, incluindo a capital Kiev, que se tornou o principal alvo de Putin. Muitos estão abrigados em caves e estações de metro em toda a Ucrânia. Houve centenas de baixas e mais de meio milhão de ucranianos foram obrigados a fugir de suas casas. Esta é uma das maiores guerras da Europa desde a segunda guerra mundial. Desde então, o mapa da europa foi moldado por alianças políticas. Mas agora, Putin quer redesenhar o mapa da europa à força. “A Ucrânia moderna foi inteiramente criada pela Rússia.”- Diz Vladimir Putin. Putin há muito afirma que a Ucrânia pertence à Rússia e eles são um só povo. “Não somos apenas vizinhos proximos, somos uma nação.”- afir-

ma Putin. Mas a Ucrânia é uma nação soberana com a sua própria língua, cultura e sistema político. E enquanto os dois países têm uma história compartilhada, a Ucrânia lutou muito pela sua própria identidade. O passado deste conflito A Ucrânia fazia parte do império russo nos séculos 18 e 19. Em 1917, a Revolução russa derrubou o império, e a região acabou em uma revolução civil. A Ucrânia conquistou brevemente a independência do domínio russo, mas foi rapidamente roubada pela recém-criada União Soviética como uma das suas primeiras repúblicas. Na década seguinte, a União Soviética expandiu brutalmente o seu controle. E no fim da WWII (segunda guerra mundial), forjou uma esfera de influência sobre lugares próximos à Europa, enquanto o Oeste mantinha a sua influência muito perto

desses lugares, essencialmente dividindo a Europa e marcando o início da guerra fria. A união soviética instalou governos comunistas ao seu lado que eram fáceis para eles controlarem. Mas o ocidente desenvolveu-se em democracias com economias capitalistas. A profunda divisão ideológica alimentou a desconfiança e as tensões entre os dois lados. E depois essas esferas endureceram em alianças militares. Em 1949, a maior parte dos países da Europa, junto com os EUA e o Canadá formaram a organização do Tratado do Atlântico Norte, ou OTAN e prometeram defender uns aos outros de invasões. Alguns anos depois, os países perto da Rússia juntaram-se á aliança do Pacto da Varsóvia liderada pelos soviéticos. E cada lado construiu as suas forças militares para se protegerem do outro. A Europa permaneceu assim por décadas, até que um lado finalmente entrou em colap-


18|Acontece nas escolas do agrupamento

so. No final de 1991, repúblicas como a Ucrânia começaram a declarar independência da dominação soviética. A União Soviética dissolveu-se em 15 países independentes, incluindo uma Rússia muito mais fraca. E a esfera de influência soviética desapareceu, como muitos países derrubaram o seu governo comunista. Mesmo que a guerra fria tenha terminado, a aliança do outro lado da Europa ainda estava forte. Na verdade, foi se expandindo. Em 1999, Polónia, Hungria e República Tcheca aderiram à OTAN. Em 2004, 7 mais países aderiram. O que moveu a OTAN para a antiga esfera de influência soviética. Tornando a fronteira da OTAN com a Rússia a mais longa que já existiu. Bielorrússia, Ucrânia e Geórgia eram agora os últimos países pós -soviéticos que restavam entre a Rússia e a OTAN. Mas a Ucrânia

e a Geórgia queriam se juntar à OTAN há muito tempo, e isso tornou-os alvos principais para a Rússia. A Ucrânia tornou-se um parceiro da OTAN em 1994 o que os aproximou um passo de se tornar um membro. “A Ucrânia vai estar na OTAN. “A Ucrânia estará na OTAN. Este é um evento histórico para o nosso povo.”- indica a Ucrânia. E em 2013, a Ucrânia ia assinar um acordo de associação com a União Europeia. mas quando chegou a hora de assinar o acordo, o Governo pró-Rússia da Ucrânia recusou. Em vez disso, eles optaram por fortalecer os laços com a Rússia. Depois da decisão ser anunciada, centenas de milhares de manifestantes saíram às ruas para exigir a assinatura do acordo. “Ucrânia é Europa! Ucrânia é Europa!”- Protestam Ucrânianos. Depois de meses de protestos pacíficos, o presidente ucraniano

quebrou e matou mais de 100 pessoas. Despertando mais protestos que eventualmente tiraram o presidente do cargo e do país. Isso significava que Putin perderia influência política sobre a Ucrânia, por isso, ele decidiu usar força. Primeiro, ele invadiu e anexou a península da Crimeia na Ucrânia. Então, separatistas apoiados pela Rússia capturaram as regiões de Donetsk e Luhansk e os declarou independentes da Ucrânia. Desde então, a Ucrânia está presa em um conflito com a Rússia que já matou 14.000 e desalojou quase 2 milhões de pessoas. Por quase oito anos, Putin manteve essas regiões desestabilizando a Ucrânia e impedindo-a de se aproximar do oeste. Mas em novembro de 2021, Putin decidiu ir com tudo.

as ações humanas se baseiam em emoções como o amor, a rejeição, o medo ou a alegria. Por isso, a expressão dessas emoções, principalmente por parte dos jovens, é muito importante para criar laços essenciais que favoreçam o seu equilíbrio e bem-estar e sirvam de estímulos positivos à sua aprendizagem social e escolar. A atividade foi dinamizada pelos docentes de Português, do 3.º ciclo. Num espírito de colaboração, os professo-

res quiseram inspirar os alunos, recuperando uma tradição minhota e deixando-se embalar pelas palavras mais simples, mas da mais profunda essência humana, que o Principezinho de SaintExupéry nos legou: “Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê verdadeiramente com o coração. O essencial é invisível aos olhos”

Beatriz Brito e Iris Areias, 9.º F (Trabalho realizado em Educação Literária )

A Escola e os Afetos Fevereiro é o mês da comemoração dos afetos. Entre os dias 14 e 18, os alunos do 3.º ciclo assinalaram a Semana dos Afetos com a construção de decorativos “lenços dos namorados”. Abraçar, mimos, carinho, partilha, amor, amizade, bondade foram algumas palavras escritas pelos nossos alunos que quiseram revelar as suas emoções mais genuínas e partilhar afetos saudáveis com os amigos e amigas. A ciência já demonstrou que

Conceição Silva, Professora de Português


19|Acontece nas escolas do agrupamento

Mais um OPE (Orçamento Participativo das Escolas na Frei João É com muita satisfação que informo que tivemos 13 propostas para o Orçamento Participativo das Escolas (OPE) entregues na secretaria e 1 proposta colocada diretamente colocada na plataforma do OPE . Muito bem a todos os intervenientes, a participação é essencial para a melhoria da tomada de decisões. Obrigada a todos os que colaboraram neste processo. Após a análise das propostas, todas bastante pertinentes e importantes, identificamos as propostas a votação que resultaram de fusões ou reformulações, mas apresentamos todas as propostas pois refletem o interesse, capacidade de participação, envolvimento e criatividade dos alunos que apresentaram sugestões para que a nossa escola possa ser melhor: A. "Menos Poluição. Melhor Ambiente" - 7.ºG B. "Um cão, um micro-ondas e... livros" - 9ºA C. "Matraquilhos para o Polivalente da Escola" - 9.ºA D. "RFJ - Rádio Escolar" - 7.ºA E. "Material para Educação física" - 7.ºA F. "Televisão no Bar" - 7.º C G. "Micro-ondas para a cantina" 9.ºB H. "A tecnologia" -7.ºH

I. J. K. L. M.

N.

"Dispositivos e Internet" 8.ºJ "Bancos e mesas para o exterior" - 9.ºB "Bebedouros" - 7.ºB "Novo toque escolar" - 9.ºF "Material (escolar) Desportivo - 8.ºE “Matraquilhos” – 7.ºA

A votação decorreu no dia do estudante, ou seja no dia 24 de março. Parabéns alunos da Frei João! Lídia Sanches Mota, Coordenadora do OPE da Escola Básica Frei João de Vila do Conde


20|Acontece nas escolas do agrupamento

“O Menino Jesus Roubado” “cantado” e contado na Biblioteca Escolar Valter Hugo Mãe

No âmbito da Semana da Leitura do Agrupamento de Escolas Frei João, “O Menino Jesus Roubado “ regressou à escola e foi contada e “cantado” às turmas A do 7º ano e turma F do 8º ano pelo autor João Paulo Clemente, docente no mesmo agrupamento. O professor/autor partilhou com os alunos as motivações da escrita de uma obra literária, tendo igualmente feito uma leitura adaptada do conto, envolvida com dramatização e música. Os ecos dos alunos e professores

foram bastante positivos, tendo o autor ficado feliz pelo acolhimento e pela possibilidade de partilhar um conto de natal, inspirado na sua Terra Natal. A Serra uniu-se ao Mar.

João Paulo Clemente, Professor de Português


21|Acontece nas escolas do agrupamento

Minuto de Silêncio pela UCRÂNIA

O nosso Agrupamento associouse a esta iniciativa e convidou toda a comunidade educativa a realizar esta atividade. MOBILIZAÇÃO DAS ESCOLAS UBUNTU PELA PAZ NA UCRÂNIA QUINTA-FEIRA, 3 DE MARÇO - 12 HORAS No dia 3 de março, as Escolas Ubuntu uniram-se num gesto de apelo à Paz na Ucrânia! Pelas 12 horas, dentro das salas de aula, os alunos e os docentes foram convidados a demonstrarem a sua solidariedade com o povo ucraniano. Num gesto simbólico de apelo à Paz na Ucrânia respeitamos um minuto de silêncio às 12 horas em todas as escolas do nosso Agrupamento. Em algumas escolas recorreu-se ao espaço exterior e na Frei João

coordenarmos a iniciativa, através de dois toques suplementares às 11h58 e às 12h00, para dar início do minuto de silêncio. Na Frei João alguns alunos, formaram a palavra Paz na entrada da Escola, para partilharmos num Padlet com uma mensagem, nas “Escolas Ubuntu”, da Academia de Líderes Ubuntu. Na Escola Frei João foi criado o “Mural da Ucrânia” e toda a comunidade educativa deixou mensagens de solidariedade e desejo de Paz para o povo ucraniano. Toda a comunidade educativa aderiu de forma solidária a esta iniciativa. Deixamos aqui alguns registos e agradecemos a colaboração de todos. A Equipa de Formadores Ubuntu do Agrupamento de Escolas Frei João

Pela Paz na Ucrânia Pela Paz na Ucrânia This video was created on https://animoto.com youtu.be Link do vídeo em Animoto (https://animoto.com/play/ NF0RMp1EUj5qUaP2ipwhRg) e o link do vídeo no youtube (Pela Paz na Ucrânia Fátima Santos Clube Ubuntu do Agrupamento de Escolas Frei João


22|Acontece nas escolas do agrupamento

Semana Ubuntu” na Escola Frei João A “Semana Ubuntu”, da “Academia de Líderes Ubuntu”, decorreu na Galeria Júlio Saúl Dias/ Centro de Memória entre 29 de março e 1 de abril, contando com a participação de cerca de 24 alunos das 8 turmas do 7.º ano da Escola Frei João, acompanhados durante toda a semana pelos professores Alípio Barbosa, Ana Alves, Fátima Santos, Rosa Macieira, pela psicóloga Goreti Rodrigues, a assistente operacional Natália Peniche, dois representantes da “Academia de Líderes Ubuntu/ IPAV”, Daniela e Pedro e com a colaboração da autarquia vilacondense. Foi uma semana muito intensa em que durante 5 dias (das 9h às 17h) os alunos desenvolveram as suas competências socioemocionais, através dos cinco pilares do método “Ubuntu”, autoconhecimento, autoconfiança, resiliência, empatia e sentido de serviço. Aprenderam o conceito “Ubuntu” que significa “eu sou porque tu és, eu só posso ser pessoa através das outras pessoas”, e potenciaram a educação para a cidadania valorizando os três eixos: a ética do cuidado (saber cuidar de si, dos outros, da comunidade e do planeta), a liderança servidora (atenção ao serviço e ao bem comum) e a capacidade de cons-

truir pontes (atitude essencial num mundo polarizado e fraturado). A “Semana Ubuntu” inspira-se igualmente em líderes de referência, Nelson Mandela, Martin Luther King, Gandhi, Madre Teresa, Malala, entre outros, cujas biografias inspiraram todos os participantes. Através de uma metodologia de educação não-formal, experiencial e relacional, baseada em estratégias e recursos muito diversificados, aprendemos e crescemos juntos através de uma partilha constante com consequências quer nas aprendizagens, quer na sociabilidade e contribuímos para o desenvolvimento de competências do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. O Agrupamento de Escolas Frei João de Vila do Conde, foi o 1.º, e único, do concelho de Vila do

Conde a aderir a este projeto e pioneiro a realizar a “Semana Ubuntu”, no âmbito do projeto do IPAV – “Academia de Líderes Ubuntu”, https:// www.academialideresubuntu.org/pt/

uma iniciativa apoiada pelo Ministério da Educação – plano de recuperação de aprendizagens 21|23 Escola+ https:// escolamais.dge.mec.pt/acoesespecificas/programa-paracompetencias-sociais-emocionais.

A “Semana Ubuntu” gerou um forte impacto nos participantes, deste modo, o agrupamento vai dar início ao seu “Clube Ubuntu”, acreditando no compromisso cívico de todos os alunos, que deram evidências de quererem ser “líderes Ubuntu”. Fátima Santos Clube Ubuntu do Agrupamento de Escolas Frei João


23|Acontece nas escolas do agrupamento

Semana Ubuntu da Empatia Alinhada com o movimento internacional Empathy Week, a Academia de Líderes Ubuntu em Portugal desafiou as comunidades educativas a mobilizarem-se durante a semana de 20 a 25 de

nidade educativa e aos alunos, a desenvolverem algumas atividades (Calendário e Passaporte da Empatia) no âmbito de CDES e EMRC, nas escolas de Caxinas, Bento de Freitas e Frei João e

fevereiro e dinamizar uma “Semana Ubuntu. A empatia constitui um dos pilares/competências que o método Ubuntu se propõe trabalhar e incentivar nas escolas. Quando a criança/adolescente/jovem começa a desenvolver esta competência, de se pôr no lugar do outro, e a entender o comportamento emocional dos outros, desenvolve também a compreensão e a regulação emocional em relação ao seu próprio comportamento. As atividades da “Semana Ubuntu da Empatia” decorreram nas escolas e nas suas comunidades, ao longo de todo o país. Algumas delas foram divulgadas em streaming nas páginas das redes sociais da Academia de Líderes Ubuntu. Neste sentido, no nosso Agrupamento apelamos a toda a comu-

ainda a participação no Mural da Empatia que se encontrava na entrada da Escola Frei João. Mural “Para ti, Empatia é...”: consistiu na exposição de um mural (no término da Semana Ubuntu da Empatia), no qual cada elemento da comunidade educativa escreveu ou colocou um pequeno post-it com uma frase/palavra sobre o significado da Empatia para si. Foi muito gratificante a colaboração e empenho de toda a comunidade educativa nesta atividade. Não se esqueçam, precisamos de continuar a ser "EMPÁTICOS”.

Fátima Santos Clube Ubuntu do Agrupamento de Escolas Frei João


24|Acontece nas escolas do agrupamento

Valentine's Day - Love Tree The celebration of Valentine's Day always goes along with joy and happiness, as we show and share our love!

This year, at Frei João, students and teachers filled the branches of a natural tree with messages and poems, in a great variety of shapes. It turned out beautifully, and everybody was happy to look at it and appreciate its exuberance. Rodrigo Santos, student from class 7th D, designed his Valentine's card full of hearts representing his mates and teachers. Lovely!

Maria Vitória Padrão, Professora de Inglês


25|Acontece nas escolas do agrupamento

My Writing Project Party Invitation e A Letter of Application por alunos do 5º, 6º, 8º e 9º anos. Os trabalhos, elaborados com dedicação e alguns reveladores de uma vincada criatividade, contaram com a colaboração/orientação pedagógica e científica das docentes da disciplina de Inglês Maria Padrão, Rosa Agra, Sandra Abreu, Sílvia Viana e Elsa Barbosa. Parabéns a todos os envolvidos neste projeto!

À semelhança do que se tem verificado em períodos/anos anteriores, no final deste segundo período, os alunos da Escola Frei João brindaram-nos com mais um projeto de escrita em Inglês, My Writing Project, desta

feita bastante enriquecido com a presença do segundo ciclo. Foram elaborados cerca de cento e setenta trabalhos sob as mais diversas temáticas/tipologias textuais: My School, My House, My Family, A Travel Story, A

Elsa Barbosa, Professora de Inglês


26|Arte na escola

CORREDOR DOS AFETOS Por Adelina Martins Inserido nas comemorações do Mês dos Afetos, mas alargando a sua mensagem a um contexto anual – o subdepartamento de Educação Visual e Educação Tecnológica – 2º e 3º ciclo da nossa escola mobilizou-se para realizar uma exposição/instalação coletiva "Corredor dos Afetos". Para além dos conteúdos específicos da disciplina, esta iniciativa de intervenção no espaço escolar pretendeu envolver os alunos na dinamização de um espaço cinzento e frio num espaço colorido e acolhedor através da sensibilização para os afetos. O foco foi espalhar amor, respeito, cuidado, carinho, amizade, empatia, confiança e criar um corredor que espelhasse cor e alegria, realizado por todos. Encontram-se expostos mais de 500 trabalhos bidimensionais e tridimensionais de discentes do 5º ao 9º ano, abordando conteúdos programáticos como a cor, ilusão ótica, património, desenho de observação, desenho criativo e técnicas que incluem lápis de cor, marcador, aguarela, colagem, quilling, origami, string art, tecelagem de papel, costura, dobragem entre outras. Todas as docente concordam que o empenho dos alunos nesta atividade foi extraordinário.

Contamos com a colaboração de todos para a sua preservação e manutenção. Turmas envolvidas: - turmas B, C, D, G e H do 7º ano; I e H do 8.º ano; B e D do 9.º ano – Docente Cláudia Coelho; - turma J do 5.ºano; turmas C e D do 6.ºano; turmas E e H do 7.ºano; turmas F, G e J do 8.ºano – Docente Adelina Martins;

- turmas E e F do 5.ºano; e turma F do 6.ºano – Docente Sandra Pinto; - turmas A e B do 5.ºano; turmas F do 6.ºano – Docente Ana Luisa Rodrigues; - turmas B, C, D e E do 8º ano – Docente Mafalda Oliveira; Dinamização da montagem pelas docentes citadas mais a docente Raquel Ribeiro (em substituição da docente Cristina Sousa).


27|Arte na escola

O CORREDOR dos AFETOS nas palavras deles…

“Nunca há um limite quando o coração voa por das das nossas cabeças. A minha escola é feita de corações que voam.”

Lucas Coentrão n.º17, 6ºB

os fazer e foram extremamente criativos. Os corações são bem detalhados, mas os alunos que aqui passam deviam ter mais cuidado com eles.”

Afonso Graça, n.º1, 6ºB (testemunhos de diversos alunos, professores e assistentes operacionais) “Durante o meu dia andando para cima e para baixo, nestes corredores cinzentos, frios, que mais parecem um hospital. Eis que… Num belo dia chego, e aquele corredor de hospital ganhou vida, cor, brilho. Que alegria, senti-me como num jardim de corações coloridos, numa exposição de um pintor famoso.”

“Um corredor para amar cheio de ideias criativas.”

Ines Ferreira, n.º14, 6ºB

“O corredor dos corações é magnifico. Com corações de todos os tipos, desde uns feitos com materiais reutilizados a outros

“Na nossa escola, o céu é feito de corações!”

Madalena Marques,6ºB “Este corredor inspira-me a continuar a amar, tem corações muito bonitos no céu a pairar.”

Diogo Reis, 6ºB

Rosário Vassalo (assistente operacional) “Um espaço vazio de vida, sorri agora, cheio de vida proporcionado por alunos e professores de EV/ET.”

“Os corações são lindos de morrer. Olho para eles e dá-me mais vontade de viver.”

“Este corredor traz-me paixão é como estivéssemos no mundo do amor. E claro que este corredor está na melhor escola – a Frei João.”

Diogo Sangueiro n.º8, 6ºB

Francisca Costa, nº11, 6ºB

“Eu achei uma ideia muito criativa e cada vez que passo no corredor dos corações eu observo outro coração diferente, um mais bonito que o outro!”

“Para mim é o corredor mais bonito da escola, está bastante criativo e diverso.”

Lara Vera-Cruz n.º16, 6ºB

“Olá, hoje vim falar sobre o corredor dos corações, este corredor localiza-se no corredor dos corações ao lado da cantina, esse corredor dá acesso à papelaria e a uma das várias entradas do bar. Estes corações são extremamente bem feitos e desenhados, os autores devem ter-se esforçado muito para

Professora Armanda Ribeiro

“Neste corredor existe arte, não uma arte qualquer… É uma arte que não consegue ser expressa por uma simples folha, mas que está limitada pelas bordas da mesma. É a arte mais magnífica que alguma vez existiu – o Amor.”

Iris Neves, 6ºB

Martinha Oliveira, 6ºB

desenhados e pintados com azul, vermelho e alguns com cores variadas.”

Rafael G. nº25, 6ºB “O corredor dos corações está lindo, maravilhoso a espalhar amor e alegria.” Sandra Cadilhe (assistente operacional) “Num corredor Há muitos corações Cheios de Amor E de outras emoções. Alguns amam Outros choram E outros andam Até há uns que voam.”

Madalena Marques n.º19, 6ºB


28|Arte na escola


29|Arte na escola


30|Arte na escola

PATRIMÓNIO | O Coração de Viana O Coração de Viana é uma jóia única de uma extraordinária beleza e uma jóia intemporal! Com três séculos de existência, esta peça, continua a ser uma das inspirações para os designers de joalharia e a ser usada na sua versão singela e sempre atual. É uma jóia de história e com tradição que fez parte das relíquias das maiorias das famílias portuguesas e que saltou de geração, transportando o legado da beleza, valores e sentimentos, que só uma jóia pode passar.

A história do coração de Viana diz-nos que esta magnifica jóia foi criada nos finais do século XVIII, quando a Rainha D.

Maria (1734-1816) que, grata pelo nascimento do seu filho varão, pediu-lhe que fosse feito uma coração em ouro em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus. A propósito do Design do coração de Viana sabemos que esta peça foi concebida numa forma de coração que se tornou icónica, e no topo, tem uma “coroa” com cornucópias que simbolizam as chamas que brotam desse símbolo cristão. Todo ele é preenchido com finos e delicados fios de filigrana. Sobre o significado do coração de Viana ficamos a saber que durante muito tempo esta jóia foi usada como símbolo religioso de dedicação e culto ao sagrado coração de Jesus, mas com o tempo, a sua popularidade conotou-se com o amor profano, passado a ser um símbolo de amor romântico. O coração de Viana pelo seu legado histórica e importância na cultura portuguesa, foi tema e inspiração da prestigiada artista portuguesa Joana Vasconcelos nas suas magníficas obras. O coração de Viana tornou-se definitivamente na jóia mais emblemática de Portugal e um símbolo de reconhecimento mundial.

Leticia Ferreira, 6ºD

A filigrana é um trabalho ornamental feito de fios muito finos e pequeninas bolas de metal, soldadas de forma a compor um desenho. O metal é geralmente ouro ou prata, mas o bronze e outros metais também são usados. A filigrana foi utilizada na joalharia desde a Antiguidade greco-romana, sendo ainda empregada em grande variedade de objetos decorativos. A lenda do Galo de Barcelos narra a intervenção milagrosa de um galo morto na prova da inocência de um homem erradamente acusado. Está associada ao monumento seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico, situado no Paço dos Condes de Barcelos.


31|Arte na escola

Nas aulas de Educação Visual e inserido no conteúdo – Património – os alunos, das turmas C e D do 6º ano, aprenderam sobre património nacional e internacional e desenvolveram trabalhos articulando os sub-temas – Coração de Viana, Filigrana e o Galo de Barcelos – explorando formas, elementos gráficos, cores, significados e simbologias. Este é o resultado dos seus trabalhos.

Adam Laouimri, 6ºC

Adelina Martins, Professora de Educação Visual


32|Arte na escola

Feira Grande de Janeiro No âmbito da “Feira Grande de Janeiro” e dando continuidade à temática iniciada com a limpeza de praia realizada no 1ºperiodo em colaboração com o programa Eco-Escolas, foi pedido à turma J do 5º ano que nas colheres de pau deste ano mostrassem o seu carinho, cuidado e respeito pelo mar e ambiente. O trabalho foi realizado em articulação com a disciplina de português com a colaboração da docente Ana Leal na criação e correção das quadras a escrever nas colheres de pau.

Trabalhos pelos alunos da turma J do 5ºano, disciplina de Educação Visual.

Adelina Martins Professora Educação Visual


33|Arte na escola

As Máscaras

As turmas J do 5ºano, F do 7ºano, G e J do 8º ano e D, G, e B do 9ºano da realizaram máscaras nas disciplinas de Educação Visual (5º) e Educação Tecnológica (7º, 8º e 9º) explorando as potencialidades do cartão em várias formas e texturas e o trabalho de grupo. Os alunos de 5º ano abordaram o conteúdo do rosto utilizando a cor e explorando as ideias criativas de Picasso. Alguns dos trabalhos encontram-se em exposição no átrio da escola.

Adelina Martins, Professora de Educação Visual


34|Arte na escola

Projeto LAÇO AZUL Origens | O Movimento Laço Azul nasceu em 1989, na Virgínia, Estados Unidos da América, pelas mãos de Bonnie Finney

contra os maus-tratos.” in https://www.cnpdpcj.gov.pt/ mes-da-prevencao-dos-maustratos-na-infancia

centenas de mãos desenhadas, recortadas, pintadas em variados tons de azul. As referidas mãos foram coladas num Laço

que teve a iniciativa de prender uma fita azul, na antena do seu carro, para demonstrar a sua dor

A história de Bonnie mostra como a preocupação de um único cidadão pode ser eficaz no des-

Azul de dois metros que se encontra pendurado na entrada da escola. As várias dezenas de

e homenagem ao seu neto, vítima mortal de maus-tratos. Bonnie escolheu o azul como símbolo da cor das lesões.

pertar das consciências da população, alertar sobre os maustratos contra as crianças, ajudar na prevenção, promoção e pro-

mãos excedentes foram organizadas em cortinas de mãos para que nenhuma criança fosse esquecida e penduradas no átrio

A repercussão desta iniciativa ganhou dimensão mundial e abril passou a ser o Mês Internacional da Prevenção dos MausTratos na Infância. “Esta campanha, que começou

teção dos seus direitos. A Organização Mundial de Saúde define abusos ou maus-tratos às crianças como todas as formas de lesão física ou psicológica, abuso sexual, negligência ou tra-

da escola. O segundo Laço Azul, foi reutilizado, recuperado do ano passado e melhorado com dezenas de brinquedos infantis, sob a orientação das docentes Sandra Pinto

como uma homenagem desta

tamento negligente, exploração

e Mafalda Oliveira. Encontra-se

avó aos netos, expandiu-se e, atualmente, muitos países usam as fitas azuis, durante o mês de abril, em memória daqueles que morreram ou são vítimas de abuso infantil e também como

comercial ou outro tipo de exploração, resultando em danos atuais ou potenciais para a saúde da criança, sua sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade num contexto de uma relação de

em exposição no tribunal de Vila do Conde. Por último o terceiro Laço Azul foi pintado com impressões das mãos dos alunos das turmas J e F do 8ºano, turma J do 5º ano e

forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades, nos esforços necessários para prevenir

responsabilidade, confiança ou poder. Atividade | Professores responsá-

turma B do 6ºano. Encontra-se no exterior das paredes da escola e ficará lá para além do final

o abuso infantil e a negligência. Em Portugal, a campanha, simbolizada pelo Laço Azul, é amplamente divulgada por todo o ter-

veis | Ana Campos e Adelina Mar-

do mês de Abril, prolongando no tempo a mensagem de Bonnie.

ritório, quer pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, quer pelas CPCJ, que realizam numerosas ações de prevenção

Azuis que se encontram em exposição na sede do agrupamento e no tribunal de Vila do Conde. Participaram todas as escolas primárias do agrupamento com

tins| Abril.2022

Em colaboração com a CPCJ a nossa escola criou três Laços

“O Azul funciona para mim como um constante alerta, para lutar pela proteção das crianças”. Bonnie W. Finney


35|Arte na escola

Laço Azul – Mural

Laço Azul – mural – pintura pelas turmas 8ºJ, 8ºF, 5ºJ e 6ºB sob a orientação da docente Adelina Martins.


36|Arte na escola

Laço Azul – 3D

Laço Azul 3D | Mãos - EB1/JI Das Violetas, EB1/JI Bento de Freitas, EB1/JI Caxinas, EB1/JI Benguiados e JI dos Girassóis (coordenação docente Ana Campos); 5ºJ, 7ºF (docente Adelina Martins); 7ºG (docente Cláudia Coelho); 6ºB e 6ºF (docente Ana Luísa Rodrigues); 8ºF (docente Zita Peniche). Estrutura em cartão – 7ºG, 7ºF, 7ºE, Lara Silva, Flávia Silva e Sofia Milheiro do Clube de Artes do CAA (docente Adelina Martins). As mãos excedentes do projeto encontram.se penduradas no átrio da EB23 Frei João em correntes de pequenas mãos que, todas juntas, fazem a diferença.


37|Arte na escola

Laço Azul – Tribunal Vila Conde

Laço Azul – Tribunal Vila Conde – Reutilização do Laço Azul do ano anterior com restauro pelas docentes Sandra Pinto e Mafalda Oliveira. Deslocação e instalação pelos docentes Ana Campos, Arménio Carvalhais, Joel Silva Francisco Cruz e Sandra Pinto. Adelina Martins, Professora de Educação Visual


38|Arte na escola

As Artes pela Ucrânia No âmbito do projeto DAR - campanha de recolha de bens “a solidariedade passa pela Ucrânia”, o subdepartamento Educação Visual e Educação Tecnológica – 2º e 3º ciclo da nossa escola mobilizou-se para apoiar a causa e para além da recolha de bens e alimentos dinamizada pela disciplina de EMRC em articulação com as direções de turma, foram, também, criados elementos gráficos de sensibilização que ainda se encontram expostos na escola.

Assim foram criados e impressos cartazes pela docente Cláudia Coelho; foi pintado um

colaboração de alguns alunos do 8ºG e 8ºJ; e foi tecida uma bandeira com as cores da Ucrânia no portão da entrada da escola pelas docentes Sandra Pinto e Mafalda Oliveira.

painel/bandeira da Ucrânia em técnicas mistas pela docente Adelina Martins, com a

Adelina Martins,

Professora de Educação Visual


39|Educação Inclusiva

Redescobrir os Afetos O Agrupamento de Escolas Frei João, Vila do Conde, participou no concurso interescolas promovido pela equipa DAP da Câmara Municipal de Vila do Conde, no passado mês de março, subordinado ao tema “Redescobrir os Afetos”. Esta atividade consta no PAA do Departamento de Educação Especial, foi realizada pelos docentes deste departamento em colaboração com todos os docentes dos estabelecimentos de ensino do agrupamento. Todos abraçaram este desafio com muita criatividade e envolveram a comunidade no desenvolvimento do mesmo. Tendo em conta o panorama internacional atual em que o mundo vive um momento de incertezas e de angústia, torna-se premente uma cultura de partilha de afetos. Escola de Benguiados Título: "Vamos plantar um mundo de afetos!"

Escola Básica Frei João Título: “Descobrir os Afetos”

Jardim de Infância “Os Girassóis” Título: “Os afetos afetam … a diferença, faço eu!”

Escola de Violetas. Título: “As Estrelas somos todos nós”

Escola Básica de Caxinas Título: “O amor são as joias mais brilhantes, dá cores ao mundo...!!! O amor dá vida."

Escola Básica de Bento Freitas Título: “Nós de afetos”

Professores de Educação Especial


40|Programa Eco-Escolas

Frei João comemora o Dia Mundial da Árvore Anualmente, no dia 21 de março, comemora-se, um pouco por todo o mundo, o Dia Mundial da Árvore e da Floresta. Dinamizam-se várias ações que visam sensibilizar os cidadãos para a importância das árvores no equilíbrio da Biosfera, dos ecossistemas e na saúde humana. As árvores regulam a qualidade do ar, o clima e a biodiversidade. A floresta presta muitos serviços aos seres vivos, em geral, e ao ser humano em particular. O Programa Eco-Escolas da Frei João, em articulação com alguns docentes de Ciências Naturais e Cidadania e

Desenvolvimento, assinalou a efeméride plantando árvores autóctones no recinto escolar. Loureiros, pinheiros mansos e carvalhos foram as árvores selecionadas. Participaram nesta atividade as turmas B e F do 6º ano, a turmas E e F do 7º ano, a turma 8.º C e a turma do 3.º ano da EB1JI dos Benguiados. Esta atividade teve o apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde, na abertura dos buracos e na reparação das cercas e do coordenador do projeto Eco-Escolas, professor Joaquim Neves, que forneceu os exemplares que foram plantados.

As turmas participantes demonstraram muito interesse e empenho na concretização desta atividade, nem a chuva os demoveu de plantarem a sua árvore. Todos os discentes prometeram cuidar da sua árvore durante o tempo de permanência na escola. Comprometeram-se também a passar o testemunho aos futuros colegas, para que as pequenas árvores cresçam, se tornem frondosas e desempenhem a importante função de purificar o ar que respiramos.

tada e, só depois, é enviada para os rios. Na água potável não pode haver microrganismos, por isso, antes de chegar a nossa casa, a água tem de passar pela ETA (Estação de Tratamento de Águas) para ser filtrada e transformada em água potável. A este processe chamamos de Ciclo Urbano da Água. Alguns hábitos que nós temos também afetam a poluição da água, nomeadamente, deitar o lixo para o chão (garrafas de plástico, máscaras, papéis, chicletes, etc.) ou deitar coisas pela sanita abaixo. Nas ruas existem sumidouros e sargetas que servem para evitar as inundações nas cidades e para enviar as águas das chuvas de volta para a natureza. Mas, se o lixo que deitamos ao chão cair pelos sumidouros/ sargetas, como não passam pela ETAR, vão diretamente para o mar e para os rios poluindo-os. Muitas pessoas têm o hábito de deitar o lixo pela sanita abaixo, o

que causa o entupimento dos canos de esgoto e, consequentemente, pode levar ao entupimento da ETAR. Quando a ETAR entope todas as águas sujas que a estação está a tratar vão diretamente para os rios e oceanos, poluindo-os. Neste momento, a água potável é muito escassa, mas existem algumas pequenas ações que podemos fazer para sermos cidadãos mais sustentáveis, como, por exemplo: quando tomamos banho, em vez de tomarmos um banho muito longo podemos optar por tomar um duche de 5 minutos; ao lavar os dentes não devemos deixar a torneira sempre aberta; apenas pôr a máquina de lavar loiça a lavar quando estiver cheia; etc. Estas pequenas ações, podem parecer insignificantes, mas ajudam muito na sustentabilidade da água. Beatriz Costa, Maria Clara Resende, Sofia Azevedo, 8.º A

Fátima Pinheiro, Equipa Programa Eco-Escolas

Dia Mundial da Água No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Água, 22 março, ocorreu uma palestra na nossa escola sobre a água, dinamizada pelo Engenheiro Rui que trabalha na empresa Águas do Norte. Nós vivemos no chamado Planeta Azul, este nome originou-se devido ao facto de mais de metade do nosso planeta ser constituído por água. Aproximadamente 97% da água existente no planeta é água salgada e apenas 3% da água é doce. Todos os dias nós utilizamos água potável, por exemplo, para tomar banho, para beber, para lavar os dentes, para puxar o autoclismo da sanita, etc. A empresa Águas do Norte envia todos os dias, para mais de 2 milhões de pessoas, água potável, necessária para todas as atividades humanas. A água que chega a nossa casa é potável, mas depois de a utilizarmos fica suja e tem de ser enviada para a ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) onde é tra-


41| Plano Nacional de Cinema

Durante o 2.º período realizaram-se várias sessões de cinema nas diferentes bibliotecas do agrupamento. Para comemorar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (27 de janeiro), selecionamos Uma Turma Difícil (2004), uma l onga-metragem da realizadora Marie-Castille Mention-Schaar e para evocar a data de 14 de fe-

os diferentes anos de escolaridade. Os docentes têm acesso a outros vídeos alusivos a esta quadra em https:// tinyurl.com/3makj9ar e em https:// tinyurl.com/2p8ezz3u

Ciclo de Cinema “Viver a Páscoa

vereiro, disponibilizamos o filme Belle (2013), de Amma Asante, que aborda diversas questões pedagógicas relevantes, a partir da vida de uma mulher que viveu em Inglaterra na 2.ª metade do século XVIII e princípio do séc. XIX: Dido Elizabeth Belle. Estes filmes encontram-se disponíveis na plataforma streaming do PNC.

com a BE” As bibliotecas selecionaram um conjunto de vídeos/filmes para

A Equipa do Plano Nacional de Cinema


42| Plano Nacional de Cinema

DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO |27 DE JANEIRO Como forma de comemorar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, vá-rias turmas da Escola Básica Frei João foram convidadas a assistir ao filme francês “Uma turma difícil”( “Les Héritiers”, no original) que pretende abordar, junto dos jovens, a importância da memória na evocação do horror vivido durante o Holocausto, para que acontecimentos como este nunca mais se repitam. No filme verídico, um grupo de alunos de origens, de raças e de religiões muito distintas, para quem a escola parece nada trazer, é convidado a participar num concurso que lhes vai mudar a vida. Valores como a tolerância, o respeito, a compreensão e a solidariedade são relembrados graças aos relatos de algumas vítimas do holocausto, também elas crianças e adolescentes tal como os protagonistas do filme. Hoje, já só sobrevivem cerca de 300.000 vítimas dos campos de concentração nazis. É, por isso, urgente recolher testemunhos e fazê-los chegar às novas gerações que têm cada vez menos consciência desta realidade tão atroz. Ana Cunha, Professora de Português No filme francês “Les Héritiers” (“Uma turma difícil”, em português), uma turma do 10º ano, composta por alunos mal educados, desinteressados e barulhentos, é desafiada por uma professora a participar num projeto/concurso sobre o Holocausto e a sua importância. Unindo-se aos poucos, os alunos começam a desenvolver espírito de equipa e auto estima, pondo de lado as diferenças que os caracterizavam. Estes alunos, através das pesquisas efetuadas, pude-ram contactar com diversos testemunhos de crianças e de adolescentes que estiveram presos em campos de concentração e até mesmo conhecer um sobrevivente de 95 anos que lhes relatou como foi a sua prisão aos 15 anos. Para estes jovens, a experiência causou um enorme impacto na forma de pensar e de ver os outros, passando a estudar e a trabalhar como uma verdadeira turma. Miriam Gavina, nº19, 8ºF MEMÓRIA é eternizar algo que não deve ser esquecido: as lembranças, os bons e os maus momentos, as emoções vividas... Não podemos permitir que sejam esquecidas, porque quem perde memórias, perde vida.

Miguel Marques, nº14 8ºE A MEMÓRIA é fundamental, é o que nos faz aprender a não repetir os erros do passado. Mariana Cruz, nº 16 8ºF

Milhões de mortes Esperança limitada Memórias infelizes... permanentes Olhares de desprezo Realidade aterradora Inferno na Terra, à espera da salvação Alegria esgotada... Que aflição! Sónia Silva, nº18 8ºG

Ana Cunha, Professora de Português


43| Plano Nacional de Cinema

Quando Hitler Roubou o Coelho Cor-de-Rosa, (PNC ) mudanças. Afinal, em quem confiar? Na família? Nos empregados ou vizinhos? Aconselhamos vivamente o livro (Judith Kerr, 1972) mas o filme… é qualquer coisa de maravilhoso. Para essa sensação, muito contribuiu a pequena atriz que faz de Anna, Riva Krymalowski, que nos faz relembrar como é boa a inocência, como o desconhecido pode transportar-nos e salvar-nos! Fonte: https://www.papodecinema.com.br/wp-content/ uploads/2020/12/20201208-quando-hitler-roubou-o-coelho-cor-de -rosa-papo-de-cinema-1-750x493.jpg

Não fosse o título, esta poderia ser “apenas” mais um filme biográfico. Esta história, traçada no tempo que atravessa um dos períodos negros da humanidade, pode ser vista como um jogo infantil do gato e do rato. Jogo que toda a família joga, de forma diferente mas com um fator comum para os adultos: as crianças não devem deixar de o ser antes do seu tempo. Entendemos, com isto, uma proteção necessária e que não peca por excesso ou por falta de informação. A menina, a quem roubaram o coelho cor-de-rosa, pode não entender toda a complexidade política da situação ou

a séria ameaça à família mas não deixa de ser uma menina de 9 anos habituada a luxos e pequenas extragâncias a que os pais se podiam dar. Passa por mudanças e adapta-se, mais devagar, mais depressa… Senta-se para divagar e quer saber mais e os porquês. Afinal, é apenas uma criança. Uma criança a quem roubaram o coelho cor-de-rosa. A quem tiraram o tio, a casa, os livros e brinquedos, a língua, o país. Porque era judia e isso, era um pecado de pena capital. Arthur depressa percebe que tem de proteger a família e começam as, pouco, anunciadas

Ficha técnica · Direção - Caroline · Título original- Als Hitler das rosa Kaninchen stahl · Gênero: Drama, Família, História · Ano: 2019 · País de origem: Alemanha / Suíça · Elenco: Riva Krymalowski, Marinus Hohmann, Carla Juri, Oliver Masucci, Justus von Dohnányi, Ursula Werner…

Armanda Ribeiro, Professora de História


44|Poesia

O Mosteiro da Batalha Hoje em dia é um museu, Que aconselho a visitar. É de estilo gótico e manuelino, Que se deve apreciar. por Dinis Morais Damas, 5.º A Em 1387, foi mandado edificar, Por D. João I de Portugal, O Mosteiro da Batalha, Uma ideia sensacional!

Fontes consultadas: -“Portugal – História e Lendas” de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Wikipédia. ´

Por mais de 150 anos, As obras se prolongaram, Pois só em 1563 As edificações acabaram.

Poema sobre a memória

O Mosteiro da Batalha Fica perto de Leiria. Foi construído como homenagem Em agradecimento à Virgem Maria. Na batalha de Aljubarrota Tínhamos pouquíssimos soldados. Mas vencemos os castelhanos E, ficámos consolados. “A Abóbada vai cair”, Era o que o povo pensava. Afonso Domingues morreu ali, P’ra provar que ela se segurava.

Memória, qual a sua verdadeira função? Talvez a memória seja a nossa salvação. Uma vida sem memória, é uma vida sem glória. Memórias recordam o passado. O passado sombrio, que muitos têm bem recordado do sangue e das lágrimas do rio. Um rio de tristeza e dor. Onde a esperança foi cortada, a alegria executada e a morte semeada.

vida, precisa de ser sentida e aí ela deve ser recontada. Se não for, a memória não servirá de nada. Devemos recordar o que causou tanta morte. De todas as pessoas aprisionadas, poucas saíram com sorte. Todas as famílias enganadas. Os jovens que iam contentes, pensavam que iam trabalhar e ajudar família e parentes. Mal sabiam onde iriam parar! As mães com os filhos ao colo, faziam fila para nos duches entrar, mas depois disso já não havia volta a dar! Para aquele sofrimento já não havia consolo. Entendes, agora, a função da memória? Tudo isto precisa de ser parte de nós, uma história contada de avós para avós e que toca o coração de cada um de nós.

A história precisa de ser oupor Sonia Silva, 8.ºG


45|Poesia

Primavera

de Almeida Queirós, 5.ºA A Primavera

A primavera é tão linda Com as flores a abrir, Os passarinhos a cantar E o mundo a sorrir.

Eu gosto muito da primavera,

Ela enfeita um campo E toda a floresta. Encanta um pirilampo Todos os dias é uma festa!

Os raios do sol Raiam na terra, Faz cantar um rouxinol É tão linda a primavera! Os insetos voam, De flor em flor. Nunca se magoam E dão muito amor. por David Manuel

Que é uma das quatro estações, Em que há lindas paisagens E se encontram novos corações.

O sol brilha como um diamante, O céu é azul como o mar. Toda a gente está feliz, Todos estão a aproveitar. Os pássaros cantam nas árvores, As plantas começam a

florir As crianças brincam na rua, A correr, saltar e sorrir. A primavera é incrível! É uma das melhores estações, Vivem-se muitos bons momentos, Momentos que valem milhões. por Da-

D i n i s Morais mas, 5.º A


46|O Cantinho da História

A luta das mulheres pela igualdade Antonieta Silva Professora de História No mês de março celebra-se o Dia Internacional da Mulher. Em 1975, o dia 8 de março foi instituído como Dia Internacional das Mulheres, pelas Nações Unidas. Atualmente, a data é comemorada em mais de 100 países. No começo do século XX, as mulheres eram ainda consideradas intelectualmente inferiores. Eram muito raras as mulheres que chegavam à Universidade. A primeira a tornar-se professora da Sorbonne, em Paris, foi Marie Curie, em 1906. Todavia, apesar de lhe terem sido atribuídos dois prémios Nobel, a sua entrada como membro da Academia das Ciências francesa foi recusada por ser mulher. A primeira mulher a lecionar numa universidade portuguesa, na Universidade de Coimbra, foi Carolina Michäelis de Vasconcelos, em 1911. As mulheres estavam excluídas da vida cívica e política: não tinham direito de voto e, portanto, não podiam eleger nem ser eleitas. Todavia, desde o século XIX que se levantaram vozes de numerosas mulheres, conscientes da injustiça da condição feminina. Passaram a exigir a igualdade de direitos na família, no acesso à educação, no trabalho e, sobretudo, na vida política, reclamando para a mulher

o direito de voto e a plena cidadania. Em França, em finais do século XIX, no seu jornal La Citoyenne, Hubertine Auclert exigia igualdade de direitos cívicos, políticos e sociais para a mulher francesa. O movimento feminista francês, dinamizado por Hubertine Auclert e outras mulheres, envolveu-se em frequentes ações de protesto a favor do sufrágio universal. Também no Reino Unido, sobretudo pela voz de mulheres inconformistas e ousadas como Emmeline Pankhurst, foi exigida a igualdade de direitos, particularmente a concessão do direito de voto à mulher. Sobretudo nas primeiras décadas do século XX, o movimento sufragista americano teve uma força enorme, com manifestações e propaganda em todas as grandes cidades. Este movimento encontrou muita resistência, tanto masculina como feminina. Pouco a pouco, o movimento feminista foi alcançando alguns dos seus objetivos: o direito de voto feminino foi obtido, em primeiro lugar, na distante Nova Zelândia, em 1893. O voto feminino foi depois sendo alcançado noutros países.

Mas a luta pela emancipação feminina não se resumia ao direito de voto. Depois da I Guerra Mundial, deram-se importantes transformações na condição feminina. Quando, em 1914, começou a I Guerra Mundial, foram mobilizados milhões de homens e boa parte dos trabalhos que desempenhavam tiveram de ser entregues a mulheres. Depois da guerra, sobretudo nos anos 20, cresceu o número de mulheres a desempenhar as mais variadas profissões, lado a lado com os homens. Altera-se profundamente o aspeto da mulher, sobretudo nos meios urbanos: no vestuário, no penteado e nos hábitos de vida. No entanto, a luta pela igualdade de direitos apenas tinha começado. Em muitas regiões do mundo, a mulher continuava (e continua até hoje) a ter um estatuto de inferioridade. Mesmo no mundo ocidental, a luta foi demorada. Alguns direitos só lentamente foram reconhecidos em muitos países (por exemplo, o direito de voto das mulheres em Portugal só foi aceite em 1968 e na Suíça em 1971). Mantiveram-se, para as mulheres trabalhadoras, diferenças de salário e no acesso a posições de chefia. Bibliografia:História nove, Raiz Editora


47|Sugestão de leitura

Longa Pétala do Mar: de Espanha, do Chile, da Argentina… da Ucrânia Isabel

Allende ainda consegue surpreender. Escritora de excelência, contadora de histórias, do biográfico ao imaginário. Ofereceram-me em outubro o livro A longa pétala do mar, de Isabel Allende. Comecei a ler em fevereiro e quanto mais lia, mais parecia que, por qualquer magia literária, a história estava a repetir-se. Não no tempo, não no local, não nas personagens mas nos acontecimentos. O livro fala-nos de um estudante de Medicina em Barcelona na segunda metade dos anos 30 do século XX. Dele, da sua família e, de como Rose, entrou na vida deles. Na sua luta, na sua história! Os tempos não corriam fáceis para aqueles que compreendiam que um líder que corre à frente do seu povo sem olhar para trás não pode ser um bom líder. Devia correr ao lado do povo… não deixar ninguém para trás. Idealista?! Franco sobe ao poder e tudo muda para a família Dalmau. Contrariamente ao que seria expectável, não abandonam a sua casa. Iriam lutar, apenas, com a sua presença. Perdem o filho mais novo para a guerra civil. Ganham uma filha e um neto. O filho Victor, aplicava os poucos conhecimentos médicos e apren-

dia muito com a prática. Dizem que esta aguça o engenho. Os soldados que passaram pelas suas mãos concordariam que este “anjo de milagres” seria, com certeza, um médico formado e com muita experiência. Formado? Não! Experiência? A aprendida, a remediada à falta de equipamento médico. A medicina só se torna uma certeza de futuro, se futuro houvesse, quando consegue trazer vida enfiando as mãos num peito aberto e massajando o coração de um jovem soldado que retorna à vida. Esta seria a sua vocação até aos últimos dias da sua vida, até à morte da sua Rose. Aí, deu por terminada a sua missão neste plano terreno.

Restava recordar tudo o que viveu. O seu grande amor, a sua cunhada viúva e grávida e lutadora e, que nunca desistiu de tocar piano nem da liberdade. Nem quando, com oito meses de gravidez e uma barriga descomunal, atravessa os Pirenéus sem uma queixa, sem um aí! Fogem para França, a matriarca quer que o seu neto nasça livre e incumbe o filho que resta desta missão. Deixam uma Espanha destruída, um campo de ensaio para a segunda guerra mundial. A Europa já não tinha lugar para idealistas. Winnipeg. Pablo Neruda tem uma missão na Europa. Salvar quantos conseguir… O Chile precisava de sangue fresco, lutador e disposto a construir uma nova vida, participando da construção de um grande país. Uma «longa pétala de mar, de vinho e de neve», onde são recebidos como heróis. Não se reconhecem nesse papel, a liberdade, em todas as suas expressões, não deveria precisar de ser lutada mas vivida. No entanto, a opressão persegue-os. Também o Chile tem agora um ditador, Também agora e sem outra opção vão para a Argentina. Irónico! Dois países vizinhos com tão pouco em comum! Continuam a ser heróis e,


48|Sugestão de leitura

mais uma vez, não se revêem nesse papel. Regressam para continuar a lutar. Voltam a Espanha, à Catalunha, a Barcelona onde procuram algum sinal da destruição que viram quando saíram. Já não se sentem em casa. A pétala tinhaos cativado!

No dia 24 de fevereiro estava a terminar este livro, esta história dentro de várias histórias e vejo, com alguma surpresa, que a Ucrânia tinha sido invadida. Não interessa por quem. Todos sabemos que manda quem pode. Obedece quem deve. E, depois temos os outros, os arquinimigos da humanidade, seres com forma humana mas que de hu-

manos têm pouco e por isso, não conseguem conceber a ideia de contribuir para o não sou… Não sou russo, não sou ucraniano, apenas sou! Nas palavras da autora: “se vivermos o suficiente, todos os círculos se fecharão”. Armanda Ribeiro, Professora de História

Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa

O romance da escritora britânica Judith Kerr é um clássico da literatura juvenil sobre a Segunda Guerra Mundial, inspirado na vida da autora. O filme da cineasta alemã Caroline Link é uma adaptação deste excelente livro. Esta obra retrata as vivências de uma família judia que tem de fugir do nazismo da Alemanha. Saindo de Berlim, na Alemanha,

a família foge para Zurique, na Suíça, depois para Paris, em França, e, finalmente, para Londres, na Inglaterra. A principal protagonista, Anna, é uma menina judia alemã que morava com os seus pais, irmão e governanta. A família vivia feliz e numa boa casa em Berlim. Nesta história vemos a fuga da família de Anna e a sua tristeza

por deixar os seus brinquedos, nomeadamente o seu coelho cor -de-rosa. Através dos olhos de uma criança são abordados temas pesados e muito atuais. De uma hora para outra, a vida muda radicalmente, sofre-se muito e é necessário lidar com medos, receios e incertezas. E é isto que vemos atualmente, muitos refugiados, nomeadamente os ucranianos, que têm de fugir do seu país, que têm de abandonar tudo, que vivem momentos de terror, de medo, de tristeza, … E isto pode acontecer a qualquer um, já aconteceu antes e continua a acontecer agora. A História mostra-nos os erros do passado e os Homens deviam aprender e não repetir esses erros.

Maria Antonieta Silva Professora de História


49|Sugestão de leitura

Lançamento do Livro “Amor D´ourado”

A Professora bibliotecária Cláudia Cruz realizou no dia 9 de abril o lançamento do livro "Amor D'ourado", no Auditório Municipal de Esposende. A sessão iniciou-se com o grupo coral da Escola de Música de Esposende, seguindo-se as intervenções da Dr Adelina Moura (colaboradora do Plano Nacional de leitura), o Dr. Miguel Matos (médico veterinário do hospital, e clinicas Ani mar ), seguiu-se a Dra Liliana Barata, ilustradora do livro. Por fim, a autora do livro que contou pequenas partes da história. A história retrata o amor incondicional pelos animais, o seu bem-estar e a importância que todos os seres vivos têm no ciclo de vida do planeta. São muitas e lindas aventuras perpretadas por Sansão, Sissy e os seus humanos de estimação. Terminou a festa com uma sessão de autógrafos.

Cláudia Cruz Professora Bibliotecária


50|Bibliotecas escolares

Encontro com uma escritora, Teresa Azevedo guês levou-nos a assistir à apresentação do livro "Um tesouro na praia" da autoria de Teresa Azevedo. Fizemos algumas perguntas à escritora e esta, além de nos responder, contou-nos várias histórias mostrando fotografias. Mostrou-nos também uma peça de vestuário feita com materiais de plástico e tivemos ainda a oportunidade de ver uma escultura de um pescador de Vila Chã feita com redes, cordas e vários materiais de plástico recolhidos da praia. Aprendemos muito e foi No dia 9 de março, pelas 15h30, a ter Hugo Mãe da Escola Frei João. muito interessante. turma do 6ºF foi à biblioteca Val- Neste dia a professora de portuAna Rita 6.ºF

Ovos em string art. | Boa Páscoa do subdepartamento de ET e EV"


51|Bibliotecas escolares

Mar de Experiências Foi com muito gosto que estivemos na Escola Básica Frei João na Semana da Leitura 2022, dando a conhecer além dos livros do projeto Mar de Experiências, também as motivações que estão na base dos mesmos e as experiências que este "Mar" tem vindo a desenvolver. O projeto Mar de Experiências visa a valorização e divulgação da cultura costeira e tem como guia a freguesia de Vila Chã, em Vila do Conde. No primeiro livro "Vila Chã, Um Mar de Experiências" apresentase esta localidade iluminada pelo Verão e as personagens surgem visitando e descobrindo o que de mais rico há no património costeiro e piscatório de Vila Chã (a praia, a pesca, as profissões, a biodiversidade, o museu, a queda dos aviões e a ligação do local com o global). Em "Profissões do Mar" olha-se para o mar como um caminho a seguir profissionalmente de diversas formas: a pesca, o comércio, a proteção civil, a investigação e o turismo, a segurança, o desporto... Homens e mulheres a fazê-lo. O mar como futuro. Mais recentemente "Um Tesouro na Praia", olha a praia por outras perspetivas: Inverno e Poluição. Convidando cada um a ser Guardião deste tesouro que é o

te e acolhimento. Assim como, a todas as professoras que estiveram presentes e à D. Natália da Biblioteca. Mas acima de tudo, às jovens e aos jovens que aceitaram ouvir com atenção e participaram neste momento de partilha mergulhando connosco no Mar de Experiências.

mar e o planeta. A par dos livros, tivemos a possibilidade de transmitir e valorizar a cultura costeira pela arte. Peças de arte construídas com lixo recolhido das praias, inquietam a atenção de quem as aprecia e alertam para a necessidade de proteger conscientemente o ambiente, e permitem reconhecer a importância do conhecimento do nosso património histórico, nomeadamente daqueles atores sociais locais que assumindo humildemente a identidade que herdaram também construíram a história local. Em nome do Mar de Experiências queremos deixar um agradecimento especial à Dra. Lurdes Maciel, Assistente Social, e à Professora Bibliotecária, Maria das Dores Fernandes, pelo convi-

Muito Obrigada! Teresa e Bruno

Teresa Azevedo Escritora


52|Bibliotecas escolares

Bibliotecas escolares espaços para aprender Dando continuidade à missão das Bibliotecas Escolares enquanto espaços agregadores de conhecimentos e recursos diversificados e que sejam, na escola, locais implicados na mudança das práticas educativas, no suporte às aprendizagens, no apoio ao currículo, no desenvolvimento da literacia digital, da informação e dos media, na formação de leitores críticos e na construção da cidadania, o trabalho desenvolvido nas bibliotecas do nosso Agrupamento procuraram sempre pautar-se por estes princípios basilares. Assim, foram várias as iniciativas desenvolvidas, ao longo do 2.º período, em articulação com os docentes e várias entidades da comunidade educativa. Concurso Nacional de Leitura Concurso Nacional de Leitura – Fase Municipal Realizou-se, no dia 13/01, o momento da prova oral da fase escolar do Concurso Nacional de Leitura 2022, do 1.º ciclo, e no dia 14/01, o dos 2.º e 3.º ciclos. Passaram à fase municipal os seguintes alunos: 1.º ciclo – Danylo Kenda; Joana Conde; Maria João Gonçalves e Mariana Andrade; 2.º ciclo - Diana Ferreira, Íris Neves, Madalena Marques e Manuel Araújo; 3.º ciclo – Ana Carvalho, Íris Areias, Mariana Lopes e Rodrigo Tunico. A fase municipal decorreu nos dias 03/03 (Prova escrita e Prova oral), tendo ficado apurados os seguintes alunos: 1.º ciclo – Joana Conde; 2.º ciclo – Íris Neves; 3.º ciclo – Rodrigo Tunico.

Estes alunos representaram o

Município de Vila do Conde na fase intermunicipal que decorreu sob a orientação da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira. As provas escritas (online) decorreram no dia 23 de março pelas 10:00 horas, e incidiram sobre as obras: 1.º ciclo: Eu falo como um rio / Jordan Scott; 2.º ciclo: Por sorte, o leite / Neil Gaiman e 3.º ciclo: A família da rua sem saída / Eve Garnett

As professoras bibliotecárias agradecem muito todo o empenho, dedicação e amor à leitura dos participantes. Sentimo-nos muito orgulhosas pela forma como representaram o nosso Agrupamento. Foi um caminho de várias etapas que foram transpondo com êxito de forma empenhada (turma, escola, agrupamento).


53|Bibliotecas escolares

NAVEGA EM BOAS MARÉS Fevereiro Mês da Segurança

SEMANA DA AMIZADE Entre os dias 10 e 17 de fevereiro, decorreu a Semana da Amizade com partilha de poemas e mensagens sobre o tema, realizaram-se leituras e gravações de poemas para a Maratona da Amizade. As Salas dos Jardins de Infância participaram no

Dia do Livro Oferecido com a visita e a oferta de Foram realizadas sessões de sensibilização para os alunos

poderem

navegar

com

seguran-

ça, respeitar a privacidade e aplicar online as regras de cortesia do mundo real. As BE articularam com o docente Joel Silva e procuraram parcerias com elementos exteriores à escola aos quais agradecem o apoio e colaboração, nomeadamente, à PSP de Vila do Conde e à DECOJovem. Foram também divulgados jogos didático-pedagógicos disponíveis no site da Seguranet.

livros às BE das Escolas Frei João e José Régio. Os alunos do 8.º B criaram e leram poemas e cartas sobre a amizade e o amor em língua inglesa que foram incluídos em https://tinyurl.com/yeaxve9j


54|Bibliotecas escolares


55|Bibliotecas escolares


56|Bibliotecas escolares

“Eu, Tu, Nós ♡ Ler!” / ESCOLA A LER Projeto de leitura “Eu, Tu, Nós ♡ Ler!” / ESCOLA A LER – No âmbito do Plano 21|23 Escola+ as estratégias subjacentes à ação 'Escola a ler', no qual o nosso agrupamento está envolvido, visam recuperar e melhorar as competências de leitura e de escrita dos alunos, afetadas pela pandemia. Assim, procurando que os alunos trabalhem a leitura de forma sistemática, estruturada e diversificada, temos três atividades: Tempo para Ler e Pensar, Livr’à Mão e Leitura Orientada em Sala de Aula. Fomentar o gosto pelo livro, pelo saber e melhorar as aprendizagens, levou à agregação das várias medidas da área da leitura pela Direção-Geral de Educação, Plano Escola+ 21|23, Rede de Bibliotecas Escolares e Plano Nacional de Leitura 2027.

SEMANA DA LEITURA

No que concerne à Semana da Leitura 2022 (7 a 11 de março), as BE lançaram um desafio à comunidade educativa - Ler todos os dias. Durante a Semana esteve disponível, em cada sala de aula, um conjunto de textos para serem lidos aos alunos, um em cada dia. No dia de Abertura desta Semana foi feita a divulgação do vídeo com a mensagem da CAP.


57|Bibliotecas escolares

A Arte e as Bibliotecas - Por mês um pintor de cada vez As turmas das Escolas de Caxinas e de Violetas empenharam-se e realizaram lindos trabalhos a partir do conhecimento adquirido nas sessões “Por mês um pintor de cada vez”: Romero Britto e pintores de aguarela.

Dia Internacional da Mulher As turmas do 1.º ciclo realizaram trabalhos de pesquisa sobre diferentes personalidades femininas que marcaram a história contemporânea. Esta atividade culminou com uma exposição dos trabalhos realizados.

Projetos de Leitura em FAMÍLIA - Já sei LER e Leituras em VAI E VEM As professoras bibliotecárias do 1.º ciclo dão os PARABÉNS aos Pais que mantêm a hora de leitura partilhada em Família com os livros enviados pelas bibliotecas e outros e, APELAM aos Pais que ainda não o fazem, para dedicarem pelo menos uma hora por semana à leitura com os seus filhos. Para conheceres melhor algum do trabalho desenvolvido na e com as Bibliotecas Escolares, clica nos links. https://tinyurl.com/ykkebm75

https://caxibiblioteca.blogspot.com/

https://bibliotecafreijoao.blogspot.com/

Feliz Páscoa! Boas leituras para todos! Cláudia Cruz, Maria Celeste Pinheiro e Maria Dores Fernandes, Professoras Bibliotecárias


58|Desporto

Boccia No âmbito do Desporto Escolar e em articulação com o grupo de Educação Especial, o estreante grupo de equipa de Boccia participou na fase escola em 2 encontros realizados na Escola da Ribeirinha no dia 4 de março representada por 7 atletas na

prova individual e na Escola Básica Dr. Carlos Pinto Ferreira no dia 23 na prova de equipas, representada por 8 alunos classificados em 3º lugar.

Maria João Fonseca, Professora de Educação Física

Natação

Os alunos Matilde Palmeira, João Pedro Cruz, Matilde Silva e

Rita Vinagre da turma do 9ºA, estiveram presentes no Encontro de Natação do Desporto Escolar, realizado nas Piscinas Municipais da Póvoa de Varzim. A Matilde Palmeira (200m Livres e 200 m Bruços) e o João Pedro Cruz (200m Livres) participaram na competição como nadadores, demonstrando grande motiva-

ção e excelente desempenho nas provas realizadas . As alunas Matilde Silve e Rita Vinagre participaram como Juízes/Árbitros revelando grande sentido de responsabilidade e conhecimento. Pedro Rodrigues, Professor de Educação Física

Ténis As alunas Matilde Novais n.º 23 e Rita Araújo n.º 26 da turma do 7ºA, estiveram presentes este sábado dia 26 de março num Encontro de Ténis do Desporto Escolar, realizado no Colégio de Ermesinde. As alunas estiveram brilhantes, conseguindo o 1º e 2º Lugar numa competição com 24 participantes, oriundos de diversas escolas do Distrito do Porto. Pedro Rodrigues, Professor de Educação Física


59|Desporto

Remo No âmbito do desporto Escolar, na modalidade de Remo, os alunos: Afonso Santos do 6.ºD, a frequentar o Agrupamento de escolas de Mindelo, David Fonseca, José Lopes e Marta Silva, todos do 7.ºB e a frequentar a secundária José Régio; Heitor Pina, 7.ºC; Gonçalo Maia, Inês Ramos, Rafael Gingão e Rita Araújo, do 7.ºA, a frequentar a Frei joão, participaram nos dois encontros realizados. O primeiro, no dia 15 gundo realizado no dia 5 de de março, nas instalações do Clu- abril, na Praia Fluvial de Melres, be Fluvial Vilacondense, e o se- sob a organização da EBS à Beira

Douro. A prestação dos alunos foi bastante positiva no escalão de infantis B, masculino e feminino,quer nas provas de Rio, quer nas provas de Remo indoor. Neste grupo equipa estão inscritos alunos da escola secundária José Régio e do Agrupamento de Escolas de Mindelo, ao abrigo de um protocolo de colaboração. Celeste Dias, professora responsável pelo grupo equipa

Badminton No âmbito do Desporto Escolar, na modalidade de Badminton, um elevado numero de alunos representaram a escola nos 3 Encontros previstos para este 2º período onde estavam inseridas nesta 1 fase 3 escolas (Escola Frei João, Escola Dr. Carlos Pinto Ferreira- Junqueira e Escola Secundária D. Afonso Sanches). No dia 5 de março, para os escalões de Infantis e Iniciados, na vertente de singulares, o 1º Encontro realizou-se na escola Frei João. Dos 49 alunos participantes 13 foram da Frei. Nesta competição para o escalão de Infantis a Frei João apenas se fez representar por 2 alunos, Heitor Pina do 5.º C e Aurora Pereira do

João, Afonso Sanches e Dr. Carlos Pinto Ferreira-Junqueira.

5.ºG. No dia 19 de março, para o escalão de Iniciados, na vertente singular e pares, a competição decorreu na escola Dr. Carlos Pinto Ferreira- Junqueira. Dos 34 alunos participantes 13 alunos da Frei João Por fim, no dia 2 de abril, na vertente singulares para os escalões de Infantis A e B, o torneio realizou-se novamente na escola Frei João. Faltam aqui os dados No total participaram cerca de 80 alunos das três escolas, Frei

Aurora Pereira (5.º G), 1.º lugar, Infantis A Diogo Yang (8.ºJ) Singulares, 3.º Lugar Ranking, Iniciados Clara Vasques (8º. C) Singulares, 6.º Lugar Ranking, Iniciados Diogo Yang (8.ºJ) / Clara Vasques (8.ºC) Par Misto, 2.º Lugar, Iniciados. Diogo Yang (8.ºJ)/ Sandro Zhong (8.ºB) Par Homens, 3º Lugar, Iniciados. Parabéns a todos os Participantes! Celeste Dias, Professora de Educação Física


60|Desporto

1º Torneio de Gira Volei na Frei João Na escola Frei João realizou-se pela 1º vez um torneio de Gira Volei, no dia 07 de abril, envolvendo um elevado número de turmas, num total de 166 alunos. Esta iniciativa contou com a parceria da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV) e com a associação de Voleibol do Porto (AVP). Os jogos decorreram no pavilhão da escola, distribuídos por 9 campos para o escalão 11-12 anos, com a participação de 11 duplas femininas e 25 duplas masculinas. No espaço de jogos exterior, dividido em 12 campos, participaram em simultâneo os escalões: 8-10 anos, com 1 dupla feminina e 10 duplas masculinas; e no escalão 13-15 anos participaram 13 duplas femininas e 23 masculinas. O Gira Volei é um desporto que se joga em duplas e que tem as suas características próprias, podendo ser jogado em qualquer piso. A escola participou apenas no Nível 1 em que o único gesto técnico a ser utilizado é o Passe. Este formato é considerado um excelente mecanismo para a introdução ao voleibol, contribuindo também para a revelação de jovens talentos. Para este sucesso de elevado nº


61|Desporto na escola

de duplas participantes contribuiu a enfase dada nas aulas de Educação Física durante o 2ºPeríodo. Estas caracterizaramse pela adequação do modelo pedagógico e competitivo às exigências técnicas e físicas dos participantes, sempre de forma fácil, divertida e competitiva.

No âmbito da adesão a este projeto, a FPV ofereceu um Kit de material para a escola, composto por 2 postes, 2 redes e 30 bolas, assim como uma T-shirt a cada aluno inscrito. As 3 duplas melhor classificadas em cada escalão/género estão apuradas para a fase Regional a

realizar-se no dia 14 de maio, num local ainda a ser confirmado. Poderão ainda ser selecionadas mais duplas dependendo do número de cotas a atribuir pela AVP. Maria João Fonseca, Professora de Educação Física

Torneio Escolar de Badmínton Realizou-se no dia 31 de março, o Torneio Escolar de Badmínton na vertente singulares. É uma atividade prevista no Plano anual de atividades e que engloba também alunos inscritos na modalidade de Badmínton, no âmbito do Projeto o Desporto Escolar. Participaram na atividade 117 alunos, distribuídos pelos vários escalões e género: Infantis B (2009/10)- 16 alunas e 26 alunos; Iniciados (2007/8)- 25 alunas e 48 alunos; Juvenis (2005/6) - 2 alunos. Foi sem dúvida um

dia muito Intenso, desportivo, competitivo e saudável.

Classificação: Inf B Masculino 1.º Martinho Rajão, 7.ºC 2.º Lisandro Ferreira, 7.ºB 3.º Afonso Rodrigues, 7.ºC Inf B Feminino 1.ª Matilde Oliveira, 6.ºD 2.ª Débora Alves, 5.ºC 3.ª Joana Silva, 7.ºB

Iniciados 1.º Diogo Yang, 8ºJ 2.º Pedro Fernandes, 9.ºA 3.º Igor Real, 8.ºB Iniciadas 1.ª Inês Soares, 8.ºC 2.ª Clara Vasques, 8.ºC 3.ª Nádia Ferreira, 8.ºG Parabéns a todo(a)s o(a)s participantes! Celeste Dias, Professora de Educação Física


62| Cidadania e Desenvolvimento

“É o meu negócio” Nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento do 7.ºA , no dia quatro de fevereiro, esteve presente o Engenheiro Ricardo Pessoa, no âmbito do programa da Junior Achievement Portugal. Trabalhamos um projeto chamado “É o meu negócio”. A experiência foi muito boa, pois além de ter sido uma aula diferente, ensinou-nos a organizar um projeto que poderá servir para o nosso futuro. Aprendemos a trabalhar em grupo e também sobre os cargos , as

funções e as diferentes fases da criação de um projeto. O projeto do nosso grupo intitulava-se “R&M”. Este consistia na criação de uma rádio escolar. A nossa ideia surgiu porque muitas pessoas passam os intervalos da escola sozinhas e sem nada para fazer. Também porque seria um projeto inovador para a escola. Para além de que seria uma ideia bastante ecológica pois faríamos parceria com o Jornal da escola e não gastaríamos papel, um recurso cujo con-

sumo elevado tem impactos negativos no ambiente. Foi uma boa experiência porque nos permitiu ser mais criativos. Uma competência muito importante para os desafios da sociedade atual. Aconselhamos este programa a mais turmas!

Rita Oliveira, 7.ºA; Maria Lopes, 7.ºA; Matilde Cruz, 7.º A e Marta Teixeira, 7.º A

Sensibilizar os alunos sobre “Economia para o Sucesso” Os alunos do 9.ºA participaram num conjunto de sessões desenvolvidas pela Junior Achievement Portugal no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. Os alunos tiveram acesso ao trabalho de um voluntária que os sensibilizou para o conhecimento de um conjunto de conhecimentos determinantes para uma maior literacia financeira. Termos como “orçamento familiar”, “rendimento líquido,” “crédito”, “débito” ”seguro”, “prémio”, “franquia” e muitos outros foram apresentados por uma voluntária com muito conhecimento do tema, comunicativa, interessada e dedicada. A fase de Challenge - primeira Competição Nacional do Ensino Básico da

JAP - ASFAC, no âmbito da "Economia para o sucesso" decorreu no dia 2 de março e culminou com o Concurso Nacional, no dia 4 de abril, o qual contou com a excelente participação da aluna Beatriz Brandão.

Concurso Nacional JAP-ASFAC (Kahoot)

Lídia Sanches Mota, Professora de Cidadania e Desenvolvimento


63|Cidadania e Desenvolvimento

Reflexões proporcionadas por uma palestra e um filme Afro futuro

Melissa Rodrigues - Página Pessoal.

A artista Melissa Rodrigues veio à nossa escola falar-nos sobre a imagem e o seu uso e como isso afeta as pessoas de cor negra, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. A palestra iniciou-se com um pequeno debate sobre como nos vemos a nós e aos outros. A artista contou-nos sobre como ela descobriu a sua imagem e o caminho que percorreu até se aceitar como uma pessoa negra. De seguida falou-nos da pouca representação negra existe na sua infância (em livros, filmes, etc.) e em como isso afeta as crianças da comunidade negra, pois crescem rodeadas de exemplos de como pessoas brancas conseguem atingir os seus objetivos e ser sucedidos, mas sem qualquer

exemplo de pessoas negras a fazer o mesmo. Por fim, mostrou-nos alguns vídeos e fotos relativas ao mau uso da imagem da pessoa negra. Por exemplo em Portugal dos pequeninos na entrada, encontram-se uns bustos irrealistas a presentar a comunidade negra. Isto é ofensivo e os mesmos deveriam ser retirados ou deveriam ser colocadas placas informativas, a informar sobre o racismo. A artista falou ainda de outro exemplo: os conguitos. Explicounos como mo século XXI não era aceitável existirem publicidades onde pessoas de cor branca estão a comer os conguitos, que eram representados pelas pessoas de cor negra. Para além disso, os conguitos em questão aparecem com pele preta, muito escura, lábios grandes e vermelhos e olhos com íris pequenas e escleras (parte branca do olho) muito brancas em relação ao resto da imagem. Esta também é a imagem que podemos observar no pretinho da sorte. Esta representação é ofensiva e incorreta. Em conclusão a palestrante feznos refletir sobre como somos todos diferentes e temos de nos respeitar uns aos outros, como ainda existe muito racismo no mundo e em algumas maneiras de o combater.

Uma Turma Difícil , o filme O filme “Uma turma difícil” é baseado numa história verídica sobre uma turma de adolescentes em que a professora decide inscrever os alunos num concurso sobre o holocausto e o ser impacto nos jovens de hoje. A professora Anne depara-se com desrespeito, violência e falta de perspetivas por parte de uma turma complicada e problemática. OS alunos parecem não ter nada em comum, para além da pouca vontade de aprender. No entanto, eles percebem que partilham um sentimento em comum em relação às vítimas do holocausto: tristeza e vontade de honrar os sobreviventes e os mortos. A partir daí, contra as expectativas de todos, incluindo deles próprios, os alunos acabam por se empenhar no projeto e encontrar nas suas diferenças a força da união, demonstrando que toda a gente pode alcançar os seus objetivos através do respeito pelo outro, do esforço e do empenho.

Matilde Rocha e Matilde Silva, 9.ºA


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Por uma Democracia mais sadia e participativa, área curricular “Política e Literatura” no ensino básico Paulo Clemente Professor de Português Ao confrontarmo-nos, nos dias de hoje, com uma questão de saúde pública, a pandemia e simultaneamente uma guerra que bateu à nossa porta, constatamos o quão importante é um estado organizado, forte, dotado de governantes que saibam liderar um país e dar respostas concretas em prole do cidadão. Este facto é bem revelador da importância da política e dos políticos, num sistema democrático, cuja base da sua legitimidade encontra-se na vontade popular, através da força do voto, “A Democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo” (Abraham Lincoln). Paradoxalmente, constatamos que uma fatia significativa deste povo parece viver cada vez mais de costas voltadas com a política e com os seus rostos. A abstenção nos diferentes atos eleitorais comprova essa realidade. Perante esta realidade, urge, pois, parar e pensar o modo como o nosso sistema político e os seus agentes terão que se rejuvenescer, para que a política se torne atrativa e estimulante a todos aqueles que sentem a vocação de servir a comunidade através dela. É essencial difundir a noção de

que todo o cidadão é um agente político, na medida em que detém a capacidade de interferir no meio social em que está inserido. Quem poderá dar um contributo significativo para inverter esta realidade? Na minha opinião, a instituição escola tem um papel capital na resposta a tal problemática; a formação para a "arte de servir", perífrase de "política", deve ser dada, desde logo, no ensino básico. O terceiro ciclo, idade da adolescência em que tudo se questiona, é, manifestamente, a circunstância ideal para basear os alicerces de uma cultura de reflexão, discussão e ação acerca do mundo atual, nas suas diversas dimensões. A escola tem o dever de ajudar a construir uma sociedade cada vez mais justa, transparente e democrática. Aquela deve possibilitar aos jovens conhecer a forma como a sociedade se organiza; pensar a realidade que os circunda (a escola, a família, os amigos, a freguesia, o concelho, o país, a Europa, o mundo); debater com os seus pares, orientados pelos docentes temas pertinentes da atualidade e apontar medidas que

possam dar resposta a essas problemáticas. Finalmente, logo no seio escolar, devem ser desenvolvidos projetos que possam transpor os próprios muros da escola e envolver-se na comunidade em estreita articulações com as instituições aí existentes. A escola pode e deve promover o saber político, complementado com o pensar político, seguido do debate político e finalizado com o agir político. Cabe à escola veicular uma formação política isenta de qualquer ideologia, facultando a oportunidade aos jovens de terem uma consciência política para que futuramente logrem tomar opções ideológicas com as quais se identifiquem. É na escola, na raiz da árvore democrática, que se deve apostar para que as ervas daninhas dos extremismos não venham a ferir de morte a Democracia. Citando Churchill, “A Democracia é o pior dos regimes políticos, mas não há nenhum sistema melhor que ela”. Pelas razões apontadas, sou defensor da lecionação da disciplina de Introdução à Política, logo no ensino básico (3º ciclo).


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Evadventures, um olhar sobre Matera na Itália Eva Martins Professora de Educação Física

De vez em quando, por breves instantes ocorrem-nos pensamentos que nos fazem pensar na origem das coisas e cristalizam-se para a posteridade, pó, pedra, matéria. Fragmentos duradouros de realidade, que nos fazem lembrar a nossa origem. Ao observarmos Matera, estão ainda muito vivos. Um destino há muito desejado. É uma das três cidades

mais antigas do Mundo, assim como Aleppo e Jericó. A sua arquitetura resistiu milénios aos ataques do tempo e do Homem. A sua história é muito Antiga. As

cavernas de Sassi são intemporais. Os primeiros sinais da vida da Sassi remontam ao Paleolítico por isso estão associadas ao mundo, à vida, à vida da humanidade. São locais intemporais. No Paleolítico as principais tribos nómadas escondiam-se nas grutas naturais de Matera. O Paleolítico anunciou um período de expansão, criaram povoados permanentes, onde é agora o Parque nacional de Murgia Materana. Matera estende-se ao longo de uma planície na terras altas e depois desenvolveu-se na parte baixa, na direção do desfiladeiro. As grutas para além de locais de habitação, foram os

primeiros templos, espaços para a arte, simbolismo, oração e espiritualidade. As grutas estão repletas de pinturas , obras de arte extraordinárias. Tudo foi escavado, moldado, perfurado, gravado. Como Petra na Jordânia, Mada`inSalihna na Arábia Saudita, Hajar no Iémen. Matera e os arredores, tornaram-se um cruzamento de vida diversificada e cultura. Matera conhece-se tocando nas paredes e ouvirem-nas contar a história. Matera é uma das cidades mais antigas do mundo. Continua a sobreviver após 8.000anos, porque conseguiu sempre renovar-se historicamente. É uma área


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geográfica que tornou-se história. Uma geologia existêncial. Intemporal e para além do tempo. Hoje são filhos da história. A renovada vitalidade de Matera foi canalizada para cidade e para o desenvolvimento. A história da cidade caracteriza-se por um certo fervor monástico. Os monges que chegaram do leste do mar, quiseram criar um local de fé na área isolada de Matera. Criaram cenáculos, paróquias e mosteiros masculinos e femininos, e foi nestes que o espirito de Matera e dos seus habitantes se desenvolveram. A cidade de Matera desenvolveu-se em torno destes núcleos religiosos, que estão todos associados ao fervor local. Surgiu um espirito de solidariedade para informar que havia vida em Matera. Houve sempre um forte espirito comunitário nas pessoas de Matera. Pessoas, cavalos, galinhas, ovelhas, animais em geral viviam em Sassi (zona de Matera), viviam na mesma casa! Nem em todas as casas como é óbvio. Noventa por cento das pessoas que viviam em SassiMatera eram camponeses. Com o passar do tempo, anos, décadas, as famílias tornaram-se uma única família. Havia um forte espirito de grupo,

porque viviam perto uns dos outros. Se uma criança se constipava, todos ficavam preocupados, porque era filho de um deles. Os bairros eram uma grande família. Matera , ouve-se falar de maneira familiar, fala-se sobre o restauro de Sassi, um assunto de muita discussão, e aparecem os primeiros resultados, Matera foi considerada Património Mundial. Nas décadas de sessenta e setenta deu-se muita importância aos restauros em Itália, assim Sassi era uma área que não podia ser abandonada, tinha de ser protegida e restaurada.

O que acontece à Alma quando o corpo se transforma? O restauro significa que a Alma de Sassi iria regressar à origem. Surge o renascimento de Matera. Uma transformação necessária, global eletrizante, com origem na sabedoria do passado. Locais outrora muito pobres voltaram a ter vida, proporcionando novas oportunidades culturais. Matera referencia-se como uma gigantesca escultura de pedra. É uma definição surpreendente. O restauro de Matera permite ao público ou á sociedade reconhecerem a sua obrigação de conservação. Matera é um grande vazio. Uma surpreendente escavação na profundeza da terra, onde a matéria está rodeada de espaços vazios com grutas de pedra, canais e câmaras subterrâneas no subsolo, onde está uma cidade subterrânea, invisível, com degraus, canais e cisternas grandes e pequenas construídas para recolher e canalizar a água às casas locais. Matera nunca desistiu da Vida! Estabeleceu sempre novas metas, com novos planos, novos projetos e desenvolvimento e novas aspirações. A cidade voltou a ganhar Vida! Matera é uma mensagem para todo o mediterrâneo, todos os países do Mundo, todas as Aldeias. As cidades e vilas abandonadas


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podem ser recuperadas. É uma mensagem para a Europa. O sucesso de Matera é conseguido graças à sua história. Onde a matéria foi criada, onde a matéria foi escavada. E isso é a razão pela qual Matera é tão extraordinária. Muitas pessoas ajudaram a dar nova vida a Matera e isso foi positivo. Matera é a prova de que os lugares abandonados e pouco desenvolvidos, lugares de extrema pobreza podem tornarse em lugares de inovação e produção de uma nova cultura, podendo ser uma força motriz parao progresso humano. É por isso que matera pode construir um modelo extraordinário para todo o mediterrâneo, para toda a Europa, para a própria humanidade. Neste sentido Matera tem um enorme potencial , como é possível afastar-se do abismo

para criar, produzir e utilizar a cultura para garantir o progresso. Empoleirada no topo de uma colina isolada no meio de um deserto sem fim como uma Jerusalém minúscula e imaginária. Encontra-se na minha frente como uma pedra inclinada! Aas relações unem as pessoas, quanto mais fortes , mais duráveis são. Até agora, uma vez que viajo por toda a parte, ainda não sei se consegui honrar Matera!! Mas estou agradecida por poder voltar atrás na minha memória a esse Mundo. Um Mundo de cor e tradição….Uma terra…. É tão cativante como desconcertante, e, fala aos nossos corações, a nós próprios. A paisagem de Matera é diferente de qualquer outra. Algo que nos toca fundo. O que quer que tenha sido vivo no passado, continua

vivo no presente e continuará no futuro. Vive em nós e à nossa volta, para sobreviver deve-se alimentar este fluxo, deixar a nossa marca em pó, na rocha, na matéria, fragmentos duradouros de realidade que nos fazem lembrar as nossas origens e o nosso destino. Matera uma marca no tempo que nos leva às nossas origens , cristalizando-as e transformandoas para que possam ser transmitidas ao futuro. Quero que todos conheçam Matera.

https://www.google.com/maps/place/75100+Matera,+It%C3%A1lia/ @40.6311407,16.4604761,10.8z/data=!4m5!3m4! 1s0x13477ee2482b152b:0x8f6a4ae10da9360!8m2!3d40.666379!4d16.6043199


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ANIME E CULTURA RESULTANTE O que é anime?? Anime é o termo japonês para animação, porém para todas as pessoas e povos fora do Japão este termo refere-se especificamente a animações vindas do japão. Ao contrário do que é comummente acreditado anime não é um género e sim um meio e no japão são feitos vários filmes animados de diversos géneros sendo a maioria deles versões animadas de Mangá que bandas desenhadas com a mesma estética que anime com a diferença que é apenas em preto e branco.

“???” americanos e começaram a desenhar bandas desenhadas no seu próprio estilo.

Como é que anime surgiu?

variedade diversificada de gêneros direcionados a um público adulto. Quanto á diversidade de conteúdo é extremamente grande existe de tudo desde histórias acerca de um detetive em uma cidade de hoje até histórias de sobreviventes de uma tragedia mundial ou coisas mais simples como uma comédia à volta de um jovem estudante. Resumindo na grande maioria dos casos existe pelo menos um anime que agradaria a qualquer tipo de pessoa. Em que formatos é que animes são lançados? Existem 3 principais formatos de anime: -Filmes que são lançados nos cinemas e depois lançados em dvd

“???” Joaquim Kulatra Após a ocupação do japão pelos dos Estados Unidos da América em consequência da derrota japonesa na 2ºGuerra Mundial muitos artistas japoneses entram em contacto com a cultura dos

Que gêneros de anime existem? Os animes são frequentemente classificados por grupos demográficos, como crianças (子供 kodomo), meninas (少女 shōjo),

meninos '(少年 shōnen) e uma

“???” -Séries de televisão onde normalmente são compostos por 12 ou


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Quais seriam bons animes para alguém começar a ver anime?? Esta é uma pergunta que a resposta pode variar, mas aqui estão algumas sugestões: -Para fans de um bom suspense com personagens interessantes sugerimos: Death Note (+12 anos)

“???”

“???”

-Para aqueles que preferem uma comédia simples recomendamos: Lucky Star (+10 anos)

-Para quem quer ver apenas veículos históricos e explosões reco24 episódios. (porém isto depen- possivelmente poderão ser exibimendamos: Girls und Panzer de de cada anime) dos em cinemas e normalmente (+12). -OVA são (sigla de Original Video são mais curtos que os filmes e Joaquim Kulatra (pseudónimo) Animation) são animes exclusiva- possuem mais de um episódio. mente vendidos em dvd porém

Anime Apresentamos ainda os trabalhos de uma aluna, relacionados com o artigo anterior. Obrigada a todos o que tornam o Jornal do Frei possível.

Raíssa Rocha, 7.ºD

Raíssa Rocha, 7.º D

Raíssa Rocha, 7.º D

Equipa do Jornal do Frei





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