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Cidadania e Desenvolvimento

“É o meu negócio”

Sensibilizar os alunos sobre “Economia para o Sucesso”

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Nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento do 7.ºA , no dia quatro de fevereiro, esteve presente o Engenheiro Ricardo Pessoa, no âmbito do programa da Junior Achievement Portugal. Trabalhamos um projeto chamado “É o meu negócio”. A experiência foi muito boa, pois além de ter sido uma aula diferente, ensinou-nos a organizar um projeto que poderá servir para o nosso futuro. Aprendemos a trabalhar em grupo e também sobre os cargos , as funções e as diferentes fases da criação de um projeto. O projeto do nosso grupo intitulava-se “R&M”. Este consistia na criação de uma rádio escolar. A nossa ideia surgiu porque muitas pessoas passam os intervalos da escola sozinhas e sem nada para fazer. Também porque seria um projeto inovador para a escola. Para além de que seria uma ideia bastante ecológica pois faríamos parceria com o Jornal da escola e não gastaríamos papel, um recurso cujo consumo elevado tem impactos negativos no ambiente. Foi uma boa experiência porque nos permitiu ser mais criativos. Uma competência muito importante para os desafios da sociedade atual. Aconselhamos este programa a mais turmas!

Rita Oliveira, 7.ºA; Maria Lopes, 7.ºA; Matilde Cruz, 7.º A e Marta Teixeira, 7.º A

Os alunos do 9.ºA participaram num conjunto de sessões desenvolvidas pela Junior Achievement Portugal no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. Os alunos tiveram acesso ao trabalho de um voluntária que os sensibilizou para o conhecimento de um conjunto de conhecimentos determinantes para uma maior literacia financeira. Termos como “orçamento familiar”, “rendimento líquido,” “crédito”, “débito” ”seguro”, “prémio”, “franquia” e muitos outros foram apresentados por uma voluntária com muito conhecimento do tema, comunicativa, interessada e dedicada. A fase de Challenge - primeira Competição Nacional do Ensino Básico da JAP - ASFAC, no âmbito da "Economia para o sucesso" decorreu no dia 2 de março e culminou com o Concurso Nacional, no dia 4 de abril, o qual contou com a excelente participação da aluna Beatriz Brandão.

Concurso Nacional JAP-ASFAC (Kahoot)

Lídia Sanches Mota, Professora de Cidadania e Desenvolvimento

Reflexões proporcionadas por uma palestra e um filme

Afro futuro

Melissa Rodrigues - Página Pessoal.

A artista Melissa Rodrigues veio à nossa escola falar-nos sobre a imagem e o seu uso e como isso afeta as pessoas de cor negra, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.

A palestra iniciou-se com um pequeno debate sobre como nos vemos a nós e aos outros. A artista contou-nos sobre como ela descobriu a sua imagem e o caminho que percorreu até se aceitar como uma pessoa negra. De seguida falou-nos da pouca representação negra existe na sua infância (em livros, filmes, etc.) e em como isso afeta as crianças da comunidade negra, pois crescem rodeadas de exemplos de como pessoas brancas conseguem atingir os seus objetivos e ser sucedidos, mas sem qualquer

exemplo de pessoas negras a fazer o mesmo. Por fim, mostrou-nos alguns vídeos e fotos relativas ao mau uso da imagem da pessoa negra. Por exemplo em Portugal dos pequeninos na entrada, encontram-se uns bustos irrealistas a presentar a comunidade negra. Isto é ofensivo e os mesmos deveriam ser retirados ou deveriam ser colocadas placas informativas, a informar sobre o racismo.

A artista falou ainda de outro exemplo: os conguitos. Explicounos como mo século XXI não era aceitável existirem publicidades onde pessoas de cor branca estão a comer os conguitos, que eram representados pelas pessoas de cor negra. Para além disso, os conguitos em questão aparecem com pele preta, muito escura, lábios grandes e vermelhos e olhos com íris pequenas e escleras (parte branca do olho) muito brancas em relação ao resto da imagem. Esta também é a imagem que podemos observar no pretinho da sorte. Esta representação é ofensiva e incorreta. Em conclusão a palestrante feznos refletir sobre como somos todos diferentes e temos de nos respeitar uns aos outros, como ainda existe muito racismo no mundo e em algumas maneiras de o combater.

Uma Turma Difícil , o filme

O filme “Uma turma difícil” é baseado numa história verídica sobre uma turma de adolescentes em que a professora decide inscrever os alunos num concurso sobre o holocausto e o ser impacto nos jovens de hoje.

A professora Anne depara-se com desrespeito, violência e falta de perspetivas por parte de uma turma complicada e problemática. OS alunos parecem não ter nada em comum, para além da pouca vontade de aprender. No entanto, eles percebem que partilham um sentimento em comum em relação às vítimas do holocausto: tristeza e vontade de honrar os sobreviventes e os mortos. A partir daí, contra as expectativas de todos, incluindo deles próprios, os alunos acabam por se empenhar no projeto e encontrar nas suas diferenças a força da união, demonstrando que toda a gente pode alcançar os seus objetivos através do respeito pelo outro, do esforço e do empenho.

Matilde Rocha e Matilde Silva, 9.ºA