Jornal do Frei 3.º Período 2020-2021

Page 1

p1606lidiamota@freijoao.net

Jun. 21 N.º 23

__

50 cêntimos

Jornal do Frei JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FREI JOÃO DE VILA DO CONDE

Uma Escola várias culturas Editorial|2 Acontece nas Escolas do Agrupamento|4 Finalistas | 30 Poesia|46 Desafia o pensamento|49 Cidadania e Desenvolvimento|51 Projeto Eco Escolas|59 Educação Inclusiva|60 Viram a exposição|61 Plano Nacional de Cinema|62 Bibliotecas Escolares| 64 Conta um conto| 66 Cantinho da História|68

Lugar para as ideias|70

FICHA TÉCNICA

Desporto na Escola|83

Tiragem: 100 exemplares

Fotografia: Comunidade escolar

Edição: Lídia Sanches Mota

Revisão de textos: Armanda Ribeiro

Logotipo do jornal: Miguel Sousa Pinheiro

Coordenação: Lídia Sanches Mota


2|Editorial

António Ventura Diretor do Agrupamento de Escolas Frei João de Vila do Conde

Eis-nos chegado ao “Jornal do Frei” que anuncia o final de mais um ano letivo. Mais um ano que ficará nas nossas memórias, não pelas melhores razões. Mais um ano que sentiu e sofreu os efeitos de uma pandemia que nos tritura e que tarda em ir embora. Mais um ano em que todos tudo fizemos para que a Escola pudesse continuar a cumprir o que dela todos esperamos. E não, não foi fácil. Vivemos um segundo ano letivo de pandemia mais turbulento e duro do que o primeiro. Na verdade, em 2020, foi violento o caráter abrupto e inesperado do confinamento decretado em março. Na verdade, estava todo o sistema escolar muito pouco preparado para se adaptar a esta situação através de um ensino à distância em que faltavam meios (tantos!), experiência e

Final de mais um ano letivo

conhecimento. No entanto, não obstante tudo isto, dois terços do ano letivo foram cumpridos com a normalidade presencial que o sistema conhece e, quando fomos para casa, fomos todos ao mesmo tempo e, salvo a exceção do pré-escolar e das disciplinas com exame no secundário, até ao final do ano. No corrente ano, a atribulação foi maior. Com a generalidade das turmas na escola, de quando a quando, uma ou mais temporariamente em casa, depois o regresso desta e o confinamento daquela, docentes por regra na escola, mas por vezes em confinamento, um primeiro período “presencial”, umas férias forçadas em janeiro, um segundo período à distância e um terceiro novamente presencial. Um terceiro período incompreensivelmente longo,

apenas compreensível para quem teve de remediar o erro das “férias” de janeiro, com a falta de sensibilidade básica de perceber que, nestas coisas de lidar com pessoas e aprendizagens, aumentar, esticar no tempo não significa ganhos e efetivas reposições de tempo. Os mais novos acabarão o ano a arrastar -se pela escola, certamente lamentando que a brilhante ideia que chegou a sair de algumas das habituais mentes brilhantes e pensadoras do nosso reino, da “escola de Verão” não tivesse sido implementada, pois tal permitiria recuperar tudo e começar 2021-22 sem sair de 2020-21. Felizmente que, neste segundo ano de pandemia, todos – escolas e famílias – estavam munidos de meios para dar resposta a estes “ataques” da covid. Sim, porque alguém


3|Editorial

cuidou de, em março ou abril de 2020, garantir que, no setembro seguinte, aos docentes e alunos chegariam os necessários meios informáticos (entenda-se Kit de computadores), as redes seriam reforçadas para o que seria necessário e, assim, com a experiência do ano anterior teríamos um ensino à distância feito quase ensino presencial. E – vá lá, tirando a questão das redes nas escolas que continuou com a capacidade e velocidade de caracol – o resto cumpriu-se e os computadores chegaram aos docentes e alunos. Sim, é certo que chegaram um pouco depois de setembro, em abril e maio

do ano seguinte, e quando eram mais necessários, isto é, para a altura do ensino… presencial. Para não falar dos alunos do 9.º ano que, se os tivessem recebido, poderiam deles ter tirado proveito, pelo menos, pelo menos durante… uma ou duas semanas! No entanto, não obstante todas estas “preciosas” ajudas, mais uma vez o Agrupamento honrou a sua função, dignificou a sua imagem e fazer de tudo para que os alunos, quando em casa, tivessem escola. Continuamos a ser profissionais, a ter a preciosa colaboração da generalidade dos pais e a adesão dos alunos. Acabaremos mais um

ano de sofrimento orgulhosos do que fizemos e do que somos. O que não pudemos resolver e continua a doer é o afastamento social, a falta de todos os afetos de que tanto a escola vive. As “bolhas”, as máscaras, a falta do cumprimento e do abraço, a ausência do sorriso completo não condiz com Escola. Temos de consciente e responsavelmente, continuar esta luta. Mas oxalá esta praga nos largue depressa. E… amanhã o descanso. Merecido por todos, certamente!

A única doença pandêmica erradicada pela humanidade até hoje foi a varíola, em 1980. Pandemia de HIV/AIDS matou 35 milhões desde os anos 1980.

Curiosidades

A gripe espanhola, que infetou 500 milhões de pessoas entre 1918 e 2020. Mais de 6,2 milhões de pessoas foram identificadas com o novo coronavírus nos 5 continentes e causou 373 mil mortes (junho de 2020) https://www.brasildefato.com.br/2020/06/01/licoes-da-historia-comoterminam-as-pandemias-e-por-que-a-covid-19-preocupa-tanto


4|Acontece nas escolas do agrupamento

Foi uma aula, totalmente, diferente... No passado dia treze de maio, os alunos do 8.ºI e 8.ºJ, tiveram a oportunidade de experienciar uma aula diferente, isto é, participaram num debate que serviu como instrumento de avaliação. No âmbito da disciplina de Geografia e subordinado ao tema Diversidade Cultural, levantou-se uma problemática - Sim ou Não a utilização do véu islâmico em França ou qualquer outro país Europeu? -, dando origem a um debate onde todos os alunos tiveram a oportunidade de refletirem e expressarem não só os saberes adquiridos, como opinar sobre o tema escolhido a partir do documento: "França proíbe as mulheres de usarem o véu integral." Lançado o desafio, os alunos foram unânimes em aceitá-lo e a entusiasmarem-se na organização do mesmo, ou seja, a decidirem quem é que faz o quê. Foi criado um guião de trabalho e os alunos decidiram quem iria ser o moderador(a); as(os) jornalistas para recolherem as informações e apresentarem as conclusões do debate; os grupos que estavam contra; os que estavam a favor e os neutros sobre o uso do véu integral como símbolo religioso do islão. Estava tudo pronto, incluindo o

espaço e os convidados, isto é, o espaço foi no átrio do Auditório da Escola Frei João e as convidadas foram as Diretoras de Turma dos dois anos - 8.ªI e 8.ºJ (a diretora de turma do 8.ºJ esteve presente nos dois debates), para além da docente da disciplina de Geografia que também fazia parte integrante do debate (parecia que só estava a participar para provocar os grupos). Os alunos chegaram e rapidamente se organizaram, ocupando os respetivos lugares, de forma a começar o debate sem perderem tempo. O nervosismo pairava sobre cada um dos presentes. Contudo, a(o) moderadora(o) devidamente preparada(o) fez a abertura do debate com uma contextualização e lançou a per-

gunta: Sim ou Não a utilização do véu islâmico em França ou qualquer outro país da União Europeia? De forma ordeira, os grupos expuseram os seus pareceres, alargando a reflexão sobre a xenofobia; racismo; aculturação; Direitos Humanos... Consoante o moderador ia orientando o debate começou a verificar-se uma certa convergência de opiniões dos grupos, ou seja, chegaram à conclusão de que todas as pessoas do mundo deveriam ser prestigiadas, aceites, livres e sentirem que os Direitos Humanos estão a ser cumpridos na íntegra. Coisa que, infelizmente, ainda não acontece! Todos os indivíduos deveriam ter a liberdade de circulação, de se


5|Acontece nas escolas do agrupamento

sentirem cidadãos, dentro e fora do seu país de origem; ver respeitada a sua religião e os símbolos religiosos; o calendário das festividades, conforme a sua tradição. Quando chegam a outro país ou cidade, que não é o da sua origem, deveriam ser respeitadas e respeitarem mutuamente e, se passarem por qualquer dificuldade, poderem ter um ombro amigo que os ajude. Quer quem chega, quer quem reside, todos têm a ganhar. O intercâmbio dos diferentes saberes permite o enriquecimento de ambas as partes. Precisamos de uma sociedade mais inclusiva e tolerante para evoluir quer a nível socioeconómico, quer a nível cultural e ecuménica, isto é, tentar criar e viver uma ecologia integral. Foram apresentadas algumas propostas que poderiam ser postas em prática na cidade de Vila

do Conde e até mesmo no Agrupamento de Escolas Frei João. Temos nas turmas e na Escola alunos de várias nacionalidades. É uma oportunidade para pôr em prática tudo o que já aprendemos, ou seja, os alunos propuseram algumas sugestões para a resolução desta problemática, tais como: criar um centro de acolhimento e atendimento para apoiar imigrantes ou pessoas com culturas diferentes residentes na nossa cidade; disponibilizar alimentos, assistência médica e proporcionar/orientar para momentos de lazer, para além do trabalho. Aproveitar para divulgar as nossas tradições e cultura local, como por exemplo: dar a conhecer a nossa história local; a geografia física e humana, a arte da renda de bilros; encontros internacionais de Canoagem do Clube Vilacondense; as tradições religiosas

(de 4 em 4 anos, no dia de Corpo de Deus, os tapetes de flores, a festa de São João), etc.. Em suma: apesar de todas as mais-valias desta aula totalmente diferente, nem todos os alunos gostaram de participar e até acharam o debate complicado, mas, em oposição, a grande maioria dos alunos, 8.ºI e 8.ºJ gostou do debate e concluiu ter sido uma boa forma de aplicar os seus conhecimentos e adquirir as aprendizagens essenciais e, reconheceu ainda, que até ao presente, foi o instrumento de avaliação mais agradável e criativo que fez. Pelo grupo turma Mariana Postiga e Íris Areias, 8I Bruna Andrade e Beatriz Ribeiro, 8J Olinda Ribeiro, Professora de Geografia

Dia Mundial da Energia O Dia Mundial da Energia comemora-se a 29 de maio e tem como principal objetivo, sensibilizar e motivar as pessoas para a necessidade de desenvolverem estratégias de eficiência e poupança energética, além de alertar sobre os impactos ambientais sobre a importância de preservar os recur-

sos naturais. É também uma oportunidade para promover as fontes de energia renováveis (eólica, hídrica, solar, entre outras). Nesse sentido em parceria com o projeto Eco-escolas, no dia 4 de junho podemos experienciar a confeção de maçãs assadas no forno solar. Foi com grande sentido de responsa-

bilidade, que as crianças do JI de Violetas e do 2º ano de escolaridade abraçaram esta atividade. Ao longo do dia as crianças foram observando o processo assadura através da acumulação de energia no forno solar, que permitiu obter umas lindas maçãs assadas. Constataram que se trata de um processo demorado, pois salientaram, que as maçãs foram colocadas no início da manhã e só ficaram prontas no período da tarde. No final do dia puderam-nas degustar. Escola Básica de Violetas


6|Acontece nas escolas do agrupamento

Comemoração do dia do Pescador Residentes numa terra com uma forte ligação ao mar, os alunos da turma C4-5 da EB de Caxinas, no passado dia 31 de maio, não quiseram deixar de homenagear esses bravos Homens que todos os dias arriscam as suas vidas no mar. Com a orientação do Professor Sérgio Guedes e da Professora Helena Rajão contruíram um pequeno barco, aplicaram a técnica da cestaria nos animais marinhos e elaboraram quadras que homenageiam o mar e os pescadores. Ó pescador que andas no mar,

Muitos heróis por ti navegaram

Grandes perigos tens de enfrentar

E geraram histórias encantadas

Apanhas tanto pescado

Que nas mil e uma noites

Para a tua família alimentar.

Deixam as pessoas admiradas!

O pescador que anda no mar

Muita coragem tem de ter Sempre a pensar em voltar Sem a certeza de acontecer.

Meu avô é pescador Sempre pronto para a faina Nas redes emaranhadas de dor Muito peixe apanha.

Meu rico mar que não tens fim

Mar, mar meu lindo mar

Transformas o mar num jardim

Que me acalmas com o teu olhar

Com a variedade de peixes

Das ondas que batem nas rochas

Cheiras melhor que as folhas de jasmim.

E fazem os meus olhos brilhar.

Meu rico mar de Caxinas Que tantas horas passo a observar Na esperança de algum dia Uma bela sereia encontrar. Sérgio Guedes, Professor 1.º Ciclo Escola Básica das Caxinas


7|Acontece nas escolas do agrupamento

Escola Básica das Caxinas em ação A Horta Pedagógica – EB Caxinas

Este ano letivo, a nossa turma, C1-2, faz parte do projeto "Horta Pedagógica". Depois do tempo de pousio e do confina-

mento, conseguimos, finalmente, começar o cultivo da nossa horta. Plantamos: feijão, tomateiros,

alface, batata doce, curgetes, morangueiros, couve coração, alho francês, hortelã e até um bem-me-quer. Foi uma animação! Com esta atividades, aprofundamos os conhecimentos do processo de germinação/plantação e crescimento das plantas e o nome de alguns utensílios agrícolas. Pretendemos, também, consciencializar todos para a importância de comer alimentos saudáveis, cultivados e colhidos por nós próprios.

Germinação do Feijão – EB Caxinas Depois das temáticas trabalhadas na área de Estudo do Meio, a aluna Inês Monteiro, da turma C1-1, em colaboração com a sua família, fez a sua experiência, registando a germinação do Feijão.

As tuas ideias são importantes. Colabora no Jornal do Frei.


8|Acontece nas escolas do agrupamento

Programa Eco Escolas – Bandeira Verde – EB Caxinas Todos os anos, o Programa Eco Escolas reconhece todos aqueles que trabalharam, arduamente, por uma escola e comunidade mais sustentável. Este ano, a Escola Básica de Caxinas foi reconhecida com a Bandeira Verde uma vez que conseguiu atingir os objetivos do programa. Assim, no dia 28 de maio, ao início da manhã, foi feito o reconhecimento do trabalho de todos aqueles que contribuíram para um dia a dia mais sustentável na sua comunidade escolar, com o hastear da Bandeira Verde. Vamos continuar a trabalhar no desenvolvimento de atividades,

visando a melhoria do desempenho ambiental da nossa Escola.

Vamos procurar soluções que permitam melhorar a qualidade de vida na nossa escola e na nossa comunidade.

Recuperação de Plantas Nativas – o Loureiro e o Pinheiro-manso – EB Caxinas Com o objetivo de contribuir para o conhecimento das espécies nativas de Portugal e fomentar a sua utilização nas arborizações, na natureza e nos espaços urbanizados da nossa escola, as crianças dos 3 grupos do pré-escolar participaram na plantação do Loureiro (Laurus nobilis L.) e do Pinheiromanso (Pinus pinea L.) no jardim central do edifício P3, sob orientação do Professor Joaquim Neves, coordenador do Projeto Eco Escolas. A recuperação da vegetação natural portuguesa constitui um dos objetivos primordiais da política

florestal desde os seus primórdios no séc. XIX, o que tem assegurado um papel dominante das espécies nativas até aos dias de hoje. As espécies nativas, contrariamente às exóticas, contribuem para a sus-

tentabilidade dos espaços verdes e para a introdução de diversidade ecológica no espaço urbano, promovendo o equilíbrio dos ecossistemas.


9|Acontece nas escolas do agrupamento

Dia do Mar - Dia do Pescador – EB Caxinas


10|Acontece nas escolas do agrupamento

Dia “EUROPEU DO MAR”

O grupo da sala 1 comemorou o dia “EUROPEU DO MAR”, numa visita à praia para recolher objetos que pertencem e objetos que não pertencem ao mar. Formaram duas equipas: "Os heróis do mar”, que recolheram objetos que não pertencem e “Os golfinhos do mar”, que recolheram objetos que pertencem ao mar.

Pixabay


11|Acontece nas escolas do agrupamento

Dia Mundial da Criança– EB Caxinas O Dia Mundial da Criança foi vivido, na escola, com alegria e muito entusiasmo. Foram dinamizadas diversas atividades na sala de aula, entre as quais uma sugestão da nossa Biblioteca: a pintura de uma tela com um dos direitos da criança. Esta temática foi trabalhada e debatida com os alunos e, após uma reflexão conjunta, cada criança deu o seu contributo, utilizando a técnica de pintura com pastel seco. Estes foram os trabalhos realizados pelas turmas do 1.º ano. Dia da Liberdade – EB Caxinas O dia 25 de abril é conhecido como o Dia da Liberdade em Portugal e o dia da Revolução dos Cravos, sendo um feriado nacional, onde se recorda a importância da liberdade no país. Como era antes do 25 de abril de 1974? A partir desta questão, foi feita uma primeira abordagem do que foi o 25 de abril e da sua real importância. Depois de esclarecidas todas as questões de admiração, de como eram esses tempos, os alunos ouviram a história "O Tesouro" e, por fim, houve tempo para um trabalho de expressão plástica. Os alunos das duas turmas do 1.º ano deixaram as suas marcas pintando um mural, que pretende lembrar a nossa liberdade conquistada em 1974 .

Turma C 3-1


12|Acontece nas escolas do agrupamento

Plano Nacional de Leitura EB Caxinas, pré-escolar No âmbito do Plano Nacional de Leitura, a Biblioteca da nossa Escola selecionou a história "O Espantalho Enamorado", do autor Guido Visconti e da ilustra-

dora Giovanna Osellame, para desenvolver um conjunto de atividades, que passaram pelo envolvimento das famílias. Nesse contexto familiar, a obra foi explorada pelo grupo 2 do Préescolar e o trabalho foi complementado com uma tarefa alter-

nativa: - A construção de um casal de espantalhos, o Gustavo e a Amélia, na sala do Jardim de Infância, com colaboração das famílias, que recolheram roupas e materiais para reutilizar. Os Espantalhos Gustavo e Amélia vestiram-se de trajes originais, que trouxeram um brilho especial ao nosso espaço exterior, onde estão expostos, no lado poente do edifício P3 da nossa Escola. Só quem esteve presente, teve a oportunidade de compreender o entusiasmo com que as crianças viveram este momento, graças ao empenho prévio das famílias.

Sistema Solar – EB Caxinas, pré-escolar

Escola Básica das Caxinas


13|Acontece nas escolas do agrupamento

Eco Escolas – “Bandeira Verde” em Caxinas Foram muitos os meninos, que ao longo dos anos se preocuparam com um melhor ambiente. Desde criar uma horta, muito se tem feito em busca da “Bandeira Verde”- galardão do programa Eco Escolas.

No dia 28 de maio hasteamos a bandeira na nossa escola. Foi um momento que enalteceu o trabalho que os alunos, o pessoal docente e não docente têm vindo a fazer na promoção da sustentabilidade ambiental e que nos encheu de orgulho. Cantamos, como compromisso, “Vamos preservar a natureza”.

Eco Escolas: horta escolar Após um período de pousio iniciamos, com a chegada da primavera, as sementeiras e a plantação na horta. As turmas C1-2, C3 -2 e C4-2 acompanharam-nos nesta tarefa. Na nossa horta crescem girassóis, batatas, alfaces, cebolas, tomates, curgetes, morangueiros, ervas aromáticas… Aderimos às atividades do ambiente, dinamizadas pela biblioteca escolar, e construímos espantalhos para afugentar os melros que comiam as folhinhas tenras das nossas alfaces. Temos aprendido muitas coisas! Por vezes, parece que estamos num laboratório a observar insetos, a investigar raízes, tubérculos, sementes e etapas do desenvolvimento do alimento. Para garantir o crescimento das plantas, a qualidade da terra e

das hortaliças, procedemos ao arranque das ervas daninhas assim que despontaram e nas salas de aula fizemos, na hora do lanche, a separação dos resíduos orgânicos para fabricarmos adubo natural. Estamos a adorar mexer na terra, cavar e ver as lindas flores que desabrocham das plantas.

Os primeiros frutos já começaram a aparecer.

Texto coletivo dos alunos Alice Tomé, Professora 1.º ciclo C2-1 Caxinas.


14|Acontece nas escolas do agrupamento

Maçãs cozidas ao Sol Este ano, no âmbito do Projeto Eco Escolas, para comemorar o Dia Mundial da Energia, trouxemos à nossa Escola dois Fornos Solares.

Pela manhã, colocaramse os espelhos voltados para o sol, na direção do Sudeste. Alguns de nós não acreditávamos que o calor do sol pu-

Os alunos manifestaram ansiedade e curiosidade, pois não conheciam estes aparelhos, sendo uma novidade para eles. O dia amanheceu sem sol, o que nos deixou um pouco desanimados.

desse cozinhar alimentos. Nesta experiência, decidimos cozinhar maçãs. Assim, procedemos à lavagem da fruta e colocámo-la no tabuleiro. Por volta das dez horas, o sol quis que esta experiência se pu-

desse realizar, pois eram muitos os alunos que desejavam saber se era mesmo possível cozinhar os alimentos desta forma. Então, despertou e surgiu por entre as nuvens como só ele sabe fazer. Cada turma, do segundo ano, em bolha, colocou o tabuleiro no respetivo forno. De meia em meia hora, fomos registando as alterações da cor da fruta e o vapor de água formado no interior do forno. Fomos rodando o forno em função da orientação solar até que aconteceu algo surpreendente… As maçãs começaram a murchar e o vapor de água que embaciava a lente ficou em gotinhas. Parece que já estavam prontas para serem comidas, como se podia constatar pelo aroma tão agradável que se espalhava pelo recreio. As professoras retiraram os tabuleiros e, seguindo as regras da DGS, os alunos degustaram as deliciosas maçãs, assadas com energia solar. Que maravilha! Esta atividade foi do agrado de todos e gostaríamos que outras como esta voltassem a acontecer.

Turma C2-2


15|Acontece nas escolas do agrupamento

Na Diversidade Cultural existe riqueza Na sequência da comemoração do Dia da Europa, 9 de maio, em que os alunos do 7.º ano participaram na realização de uma pesquisa sobre os diferentes países que compõem a União Europeia e que resultou numa exposição e projeção de imagens. Dando continuidade ao cumprimento das propostas para o Plano Anual de Atividades, os alu-

nos do 8.º ano foram desafiados para celebrar o Dia Mundial da Diversidade Cultural, realizando vários trabalhos e atividades numa exposição comemorativa da efeméride. É na Diversidade Cultural que existe riqueza, e esta exposição serviu para mostrar à

nossa comunidade escolar que é na diversidade e acolhimento cultural que a sociedade progride, e entra num futuro que merece ser vivido. O primeiro desafio colocado aos nossos alunos consistiu na criação de postais sobre vários países à volta do Mundo, sendo posteriormente expostos. Cada aluno escolheu o país da sua preferência, pesquisou as suas informações, e expôs as características de cada um em forma de postal. Foi ainda realizado um levantamento para localizar as origens dos alunos de outras nacionalidades, apresentando a Diversi-

dade Cultural da escola. Denominado “Uma Escola, várias culturas”, no mapa presente no centro da exposição, cada corda simboliza um aluno, que veio para Portugal, e hoje faz parte da nossa escola. A diáspora está cada vez mais presente na nossa realidade, e a Frei João é, orgulhosamente, prova disso. Os alunos e restante comunidade escolar que passassem no átrio da escola na semana de 21 a 28 de maio puderam ganhar conhecimento de outras culturas e tradições nestes trabalhos. Dessa forma, ao partilhar as criações destes alunos demonstrouse a importância do respeito pelas diferentes culturas do Mundo, e que o Mundo é um mosaico de culturas, e que a nossa escola é maior que o que está dentro dos seus portões.

Pixabay

Ermelinda Lima, Professora de Geografia


16|Acontece nas escolas do agrupamento

CARTAO DE ESPECIES ANIMAIS

Conhecer para proteger a biodiversidade animal 5.º A e 5.º C

O mundo animal esta a entrar em rutura. Alguns animais esforçam-se para se adaptar ao inadaptavel. Outros lutam para sobreviver numa realidade a que nao pertencem. O futuro nao se augura nada brilhante e muitas espe-cies encontram-se ameaçadas. Para proteger e essencial conhecer! As turmas do 5.º A e 5.º C do Agrupamento de Escolas Frei Joao de Vila do Conde, sob a orientaçao da professora de Ciencias Naturais, elaboraram cartoes de especies animais com o objetivo de dar a conhecer e sensibilizar para a proteçao da biodiversidade animal. Sejam AMIGOS DA NATUREZA e ajudem a cuidar do nosso lar maior. . Alguns dos trabalhos produzidos pelos alunos:




Daniela Salé, Professora de Ciências Naturais


20|Acontece nas escolas do agrupamento

Desafio Artístico para a Comemoração do 25 de Abril de 1974 Este ano letivo os professores de História desafiaram os alunos do 9º Ano a participarem na criação de um estendal de roupa, e outros acessórios, alusivo ao tema da Revolução dos Cravos. Os alunos aderiram com interesse à proposta, colocando a sua criatividade em ação. O tema foi trabalhado de múltiplas formas, sendo usado como suporte uma camisola, um pano branco ou até máscaras. São 47 anos de direitos e liberdades conquistadas. Eu tinha sete anos quando ocorreu o 25 de Abril e, por isso, as minhas

memórias sobre o dia são muito vagas. Como todas as crianças daquela altura apenas me recordo de ter saído da escola mais cedo, porque “havia uma revolução em Lisboa” e de estar às cavalitas do meu pai numa manifestação do 1º de Maio onde havia uma multidão de gente a cantar “Somos Livres”, de Ermelinda Duarte. Sobre esses tempos, percebi que os meus avós pouco estudaram, tal como os meus pais, que só frequentaram a escola primária e a vida de então “era muito dura e difícil”. Mais tarde licenciei-me, tornei-

me professora de História e o estudo do passado humano passou a fazer parte do meu ADN. 47 anos depois, comemorar o 25 de abril é, no meu entender, um dever. Vivemos numa época em que o imediatismo e o consumo de ideias demasiado simples, muitas vezes carregadas de ódio, se sobrepõe à reflexão e ao amadurecimento de um pensamento estruturado que tenha em conta a Dignidade do Outro. E, por isso, comemorar o 25 de abril é mostrar o valor das ideias e do pensamento na defesa de direitos e liberdades fundamen-


21|Acontece nas escolas do agrupamento

tais. Com o 25 de abril fomos capazes de construir um Portugal mais digno, humanamente mais rico, sem medos, onde cabem todos, independentemente da sua cor, género, religião ou orientação sexual. Fazer chegar este entendimento aos nossos alunos foi o principal propósito destas comemorações.

Isaura Maia, Professora de História


22|Acontece nas escolas do agrupamento

DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS No passado dia 10 de junho comemorou-se o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Na Escola Frei João, esta data tão especial foi assinalada com a dinamização de diversas atividades organizadas pelo grupo de Português (300), do Departamento de Línguas, com a preciosa colaboração da Biblioteca Escolar. Os alunos do 3º Ciclo participaram com grande motivação na redação de quadras alusivas a Portugal e na ilustração de lenços dos namorados que foram expostos na entrada da escola, numa exposição designada “Portugal no ”.

Na aula de Português, os alunos tiveram ainda a oportunidade de realizar um QUIZ que teve como objetivo a sensibilização para o valor da língua e da cultura portuguesas em Portugal e no mundo. Os alunos participaram nestas atividades com bastante interesse e curiosidade, fortalecendo, desta forma, o sentimento de pertença a uma comunidade que está presente nos quatro cantos do mundo.

A par desta atividade e para homenagear a figura de Luís de Camões, alguns alunos do 8ºB deram a conhecer aos restantes colegas do 3º Ciclo a sua biografia e declamaram o soneto “Amor é um fogo que arde sem se ver”.


23|Acontece nas escolas do agrupamento

Breve biografia de Luís Vaz de Camões Luís de Vaz de Camões foi um grande poeta épico e lírico português, considerado “o maior poeta de língua portuguesa de todos os tempos”. Ainda se desconhece o local e a data exatos em que Camões nasceu, mas acredita-se que terá sido em Lisboa, por volta de 1524, no século XVI. Luís de Camões passou a sua infância em Lisboa e cedo partiu, juntamente com a sua família, para Coimbra, onde terá estudado Humanidades. O seu tio Bento, um sacerdote muito sábio, encarregou-se da sua educação e guiou-o nos estudos.

Mais tarde, Luís de Camões regressou a Lisboa e alistou-se como soldado defendendo a sua pátria nas províncias de alémmar. Partiu para Ceuta, no norte de África, onde foi ferido no decorrer de uma batalha, perdendo desta forma um dos seus olhos. Após anos de guerra, voltou para Lisboa, onde levou uma vida boémia e conheceu a prisão, em virtude de desacatos em que esteve envolvido. Cumprida uma parte da pena, foi perdoado e partiu então para a Índia, por volta de 1553. Mais tarde, seguiu para Macau. Foi aí que, numa gruta, Luís de Camões terá escrito uma grande parte da sua obra maior, Os Lusíadas. Porém, as aventuras e desventuras não abandonaram Camões e, ao largo do Camboja, sofreu um naufrágio onde perdeu a sua amada Dinamene. Reza a lenda que se conseguiu salvar, a si e ao manuscrito d’ Os Lusíadas, nadando apenas com um braço, mantendo, dessa forma, a sua obra fora da água e intacta. Obra que foi, sem dúvida, o trabalho que mais o destacou. O poeta regressou a Portugal, em 1570, com a ajuda financeira de amigos que o encontraram em Moçambique num estado miserável. Estado esse que se manteve até ao fim dos seus dias, uma vez que a tença que lhe foi atribuída pelo Rei era insignificante. Luís de Camões faleceu em Lisboa, no dia 10 de junho de 1580 e, a partir de 1977, esse dia passou a ser designado como o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades. Amor é um fogo que arde sem se ver Amor é um fogo que arde sem se ver; É ferida que dói, e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que ganhar em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís Vaz de Camões, in “Sonetos” Luís Vaz de Camões, in “Sonetos”

Subdepartamento de Português


24|Acontece nas escolas do agrupamento

Concurso de Narrativas sobre a Adolescência A disciplina de EMRC realizou o Concurso de Narrativas sobre a Adolescência, tendo procedido à entrega de prémios aos vencedores, no dia 11 de junho, numa cerimónia no auditório da Escola. Aqui podemos ler as narrativas que ficaram nos primeiros lugares.

Dúvidas da adolescência

A adolescência Todos os dias acordo e me vejo ao espelho cedo das mudanças me recordo: as transformações metem-me medo!

Tanta mudança a acontecer… só me apetece desaparecer! Estão todos contra mim, isto parece ser o fim! Crescem inseguranças dentro de mim, Olho-me ao espelho… não gosto do que vejo, Em criança… não me revejo, Olho os modelos … só queria ser assim. Passo horas ao espelho… a cara inundada de espinhas, não consigo seguir o adulto conselho e espremo todas estas pintinhas! Os meus pais não me apoiam e passam o dia no sermão, ameaçam que me castigam, fico triste… encerro-me… vem a solidão.

Ninguém gosta de mim, não preciso de ninguém! Vejo os casais da turma, Também queria ter alguém!

Tenho de ir para a escola para com os meus amigos estar, Pois se com eles não estiver Sinto-me a sufocar. Que estranha idade para viver: nova mente e corpo para ver. Uns dias sinto-me a sofrer, outros pareço estar a renascer.

Que dura esta realidade… em que as rotinas parecem banais. Espero que passe rápido a puberdade, esta sensação de dias infernais. Experimento do melhor e do pior, Sinto vontade do último ultrapassar, Por isso digo a toda a hora: adolescência, vai-te embora! Rui Barbosa (1.º classificado do Concurso de Narrativas sobre a Adolescência de EMRC– Gonçalo Campelo – 7ºA)

Sinto que estou diferente, invisível para muita gente, para outra tanta indiferente, será isto signa adolescente? Teenme (1.º classificado do Concurso de Narrativas sobre a Adolescência de EMRC– Maria Fonte Boa – 7ºB)

Pixabay


25|Acontece nas escolas do agrupamento

Adolescência

Problemas da Adolescência

Desafio adolescente

Quem vive na adolescência, deixa de ser criança. Adulto não é em permanência, o que gera desconfiança.

Na vida do adolescente, sempre há confusão, resultado mais que evidente da mudança e alteração.

As mudanças acontecem, com imprudência à mistura. É uma grande revolução, que pode provocar rutura.

Obesidade … é um problema que deves saber preservar, a começar pelo dilema de alimentação correta adotar.

Acordo… dia a dia para a minha vida viver, que me entendessem queria, poucos sabem compreender…

Ser adolescente, é viver a experiência, descobrir com persistência, o que aparece pela frente. Fase em que o eu, muda rapidamente. Afinal quem sou eu? Pergunto ansiosamente. Constrói-se a identidade, há dúvidas e ansiedade. Com apoio e diálogo vence-se a adversidade. Tala Cameron (2.º classificado do Concurso de Narrativas sobre a Adolescência de EMRC– Maria Clara Resende– 7ºA)

Dietas, exercício e outros exageros Deves saber evitar vigorexia, anorexia e bulimia… Não poderás ignorar. Choros, instabilidade e remorsos Tens de saber analisar. Se continuados levam à depressão, não te podes isolar! Ser adolescente é ser diferente, realidade conhecida de toda a gente. Amigos, família podem ajudar, auxílio que não podes depreciar. Adulto esquece a adolescência deixa-a no tempo passado, deve, no entanto, evitar a tendência de que sempre teve este estado.

Acordo de manhã… a pensar quem julgo ser, tentando todos os dias, corpo perfeito ter. Acordo… mas sem saudade, de ouvir os mais velhos sempre a dispensar conselhos, mesmo sem utilidade. Acordo… e a vida se intensifica, ao ouvir música ecoar, percebo que estou a mudar, mas nem tudo se explica.

E tu… sábio adolescente aprende a ser feliz! que a adolescência não te desoriente, vive-a como aprendiz! QLS|Forever_Dani

(3.º classificado do Concurso de Narrativas sobre a Adolescência de EMRC – Daniel Estefo– 7ºH)

F.G Fernandes

Pixabay

(2.º classificado do Concurso de Narrativas sobre a Adolescência de EMRC– Gil Freitas – 7ºA)

Pixabay


26|Acontece nas escolas do agrupamento

Diário de um adolescente

4/01/2021 Querido diário,

7/02/2021

Hoje, encontrei isto num livro:

Querido diário,

“Eu consigo definir a adolescência numa só palavra: transformação. No início da adolescência, normalmente começa-se ou pela puberdade ou por transformações corporais/ psicológicas.”

Estou assustado comigo próprio. Comi dois pratos de massa à bolonhesa. Acho que estou com demasiado apetite. Ainda ontem não tinha fome nenhuma, só comi duas almôndegas e um pouco de arroz e hoje estava com muita fome. Fui ver-me ao espelho acho que estou com muitos músculos, mas dá-me a impressão de que sou magro quando toco em mim. Deve ser do sono lol.

Não entendi muito bem, pois ainda não sei o que é puberdade. Também ouvi falar disso em Ciências, mas nem compreendo. Bem, vou jantar.

15/01/2021 Querido diário, Hoje acordei com borbulhas estranhas na minha cara e na pele. Também reparei que os meus ombros estão a ficar mais largos. Acho que tem a ver com o exercício que faço na minha escola, estou a ficar forte! O João da minha turma já está cheio de borbulhas na testa, e a Mariana parece que não tem nenhuma. O Pedro já faz a barba. Por que razão é que estas mudanças não acontecem ao mesmo tempo a toda a gente? Assim ninguém gozava com ninguém.

6/02/2021 Os meus amigos já começaram a ir para a escola sozinhos e vão todos juntos. Eu acho que também quero ir com eles. Vou perguntar à minha mãe, espero que ela me deixe. Más notícias. Ela não deixou. Isto é injusto, que raiva! Porque é que eles podem e eu não?! Quero passar a começar a fazer as minhas coisas sozinho. Estou farto de ser tratado como um bebé. Isto era verdadeiramente importante para mim, hoje estou muito chateado.

08/05/2021 Há tempos que precisava de desabafar contigo. Não sei o que se passa comigo. Na aula de português recebi o teste e fiquei feliz com a minha nota, tive 82%, mas logo a seguir pensei que podia fazer melhor e fiquei muito triste dum instante para o outro. Não me entendi. Que estranha mudança de humor! 09/05/2021 Querido diário, Não sei se já te tinha contado, não me lembro. Sou amigo da Ana desde o infantário, mas ultimamente sempre que me aproximo dela sinto o meu coração a bater mais depressa. Também acho que fico corado. Será que ela já reparou? É a única das raparigas que não acho irritante. Também é a única que já viu todos os filmes do Harry Potter. Entretanto a sua melhor amiga Helena namora com o Carlos. Passam o tempo de mão dada no intervalo. Será que já deram um beijo? Entretanto recebi uma ficha de trabalho na disciplina de Cidadania que dizia o seguinte: A adolescência é uma fase de amadurecimento: é um período de transição no desenvolvimento físico e psicológico, em que o ser


27|Acontece nas escolas do agrupamento

humano deixa de ser criança e entra na idade adulta. O objetivo cultural da adolescência é preparar a pessoa para assumir o papel de adulto. Do ponto de vista clássico, prolonga-se entre os 12 e os 22-25 anos de idade. Do ponto de vista biológico, a adolescência é marcada pelo início da puberdade e o fim do crescimento físico, com alterações ao nível dos órgãos sexuais e de características como a altura, o peso e a massa muscular. É também um período de grandes alterações ao nível do crescimento e maturação do cérebro. Do ponto de vista cognitivo, a adolescência é caracterizada por um aumento da capacidade de pensamento abstrato, de conhecimento e de raciocínio lógico. Do ponto de vista social, a adolescência é um

período de preparação para os papéis sociais culturalmente adequados dos adultos, como o de trabalhador ou parceiro amoroso. Tratase de uma fase com "mudanças" tão dramáticas que tem recebido descrições do tipo “crise de identidade”, “é normal ser anormal” ou “psicose normativa”, etc. Já entendi melhor… no período de adolescência, acontece normalmente tudo aquilo que se está a passar comigo. Agora sim isto faz sentido. Estou ansioso por chegar à idade adulta!

José Carlos Correia (3.º classificado do Concurso de Narrativas sobre a Adolescência EMRC– Francisco Abegão – 7ºA)


28|Acontece nas escolas do agrupamento

All Together Now – Juntos somos mais fortes Mais um ano letivo que termina. Mais um ano que dedicamos a trabalhar na educação ambiental. Desta vez, apostamos num projeto diferente para sensibilizar a comunidade educativa para esta problemática: All Together Now – Juntos somos mais fortes. Este projeto eTwinning foi abraçado por várias escolas de diferentes países, como Espanha (Galiza), Croácia, Itália e Portugal. Foi um projeto absorvente, envolvendo várias turmas, de vários níveis de ensino, que trabalharam em conjunto esta temática. O resultado foi muito positivo, como consta do questionário no forms e no mentimeter, respondido pelos intervenientes. As nuvens de palavras são demonstrativas. Os trabalhos produzidos, excelentes e de grande qualidade, foram divulgados no Twinspace e partilhados por todos. A parceria estabelecida com as escolas intervenientes foi muito interessante. Verificamos que os conteúdos abordados nos diferentes estabelecimentos de ensino são os mesmos, o que facilitará a existência de um intercâmbio escolar no futuro. Através deste projeto eTwinning foi possível promover a autono-


29|Acontece nas escolas do agrupamento

mia e a flexibilidade curricular, pelo que constituiu uma excelente ferramenta para trabalhar com os alunos as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e promover a educação inclusiva. Além disso, contribuiu ainda para responder à diversidade das necessidades e potencialidades de todos e de cada um dos alunos, através do aumento da participação nos processos de aprendizagem e na vida da comunidade educativa. Agora que os nossos alunos vão para casa de férias deixamos, mais uma vez, um pequeno alerta para que as questões ambientais não fiquem esquecidas. Uma dessas dicas prende-se com a separação adequada dos resíduos para que possam ser reciclados e valorizados originando novos produtos. Não podem esquecer que as embala-

gens Tetra Pak são colocadas no ecoponto amarelo. Entrem no link abaixo para não terem dúvidas: TETRA PAK SEMPRE NO AMARELO.

https://www.youtube.com/ watch?v=GhEZdi6mVDc A segunda dica está relacionada com as idas à praia e o lixo que é lá deixado. Para sensibilizar a população a LIPOR tem um projeto designado: Há Rio e Mar e Lixo para Transformar. Nesse sentido irá decorrer desde o dia 22 de junho e até 13 de agosto, uma Exposição Itinerante que percorrerá os 8 Municípios da LIPOR, onde os cidadãos terão a oportunidade de ser confrontados e sensibilizados para a problemática do Lixo Marinho, interagindo com a exposição e com os monitores aí presentes. Em Vila do Conde, a exposição estará patente de 3 a 6 de agosto,

num local ainda a determinar. Na Póvoa de Varzim, poderá ser visitada de 10 a 13 de agosto, mas o local ainda não está definido. Deixamos o link seguinte para sensibilizar para esta problemática. https://www.lipor.pt/pt/reciclate/ha-rio-e-mar/ Desejamos a todos um bom período de descanso.

Fátima Pinheiro, Professora de Ciências Naturais e Dores Fernandes Professora de Inglês


30|Finalistas

9.ºA


31|Finalistas


32|Finalistas

9.ºB


33|Finalistas


34|Finalistas

9.ºC


35|Finalistas


36|Finalistas

9.ºE


37|Finalistas


38|Finalistas

9.ºF


39|Finalistas


40|Finalistas

9.ºG


41|Finalistas


42|Finalistas

9.ºH


43|Finalistas


44|Finalistas

9.ºI


45|Finalistas


46|Poesia

Cantiga do fado e do amor (Poema a duas vozes) Estava uma noite mui estranha,  De lua tão cheia, vermelha quando ele saiu das entranhas da ti Ana do Ó, a velha. Fui o sétimo filho varão de uma prole só de meninos, mas minha mãe fez confusão na hora de escolher padrinhos. Dos filhos devia o mais velho levar o mais novito à pia mas a Ana, por mau conselho chamou por um primo, o Agonia. A festa foi muito bonita, foi pois, contou-me esse primo. Mas ninguém previu a desdita que tombou sobre mim. Ai nino!   O rapaz cresceu, muito belo mas nas noites de lua cheia fugia de casa, era vê-lo roubando fardos de aveia. No descaminho relinchava, parando, só, em cada esquina Assustava quem lá passava e principalmente as meninas.

Uma delas viu-o e fugiu Com’ as outras todas, num estalo   mas da mente não lhe saiu  a imagem do belo cavalo Eu corria pel’a noite em vão pelos mais estranhos lugares, preso ao corpo d’ um alazão que tinha poderes invulgares. Mas na verdade era tristonho aquele nosso corcel preto. Ninguém o queria, suponho

que por ser assim insurreto.

Covid 19

Até qu’um dia vi-a, na esquina da casa do tio Joaquim. Bela, qual estátua de varina sem medo de tocar em mim.

Em 2019 apareceu uma doença Ninguém a conhecia, Mas pelo que parecia Vinha manter presença.

Nessa noite, o corcel sossegou sem saber porquê, espantado. E ela valente feriu-o pr’a acabar com o mau-olhado No dia seguinte, com dores, fui a casa dela a mancar levei-lhe um ramo de flores e o desejo de a desposar Sem hesitar, ela aceitou por sentir no seu porte o brio que vira no belo alazão nesse encontro à porta do tio.

Lá casámos c’a lua cheia só pr´à poder desafiar. E convidamos toda a aldeia,  ninguém pode mais duvidar. O meu pai já foi corredor foi a minha mãe que o salvou e do fado nasceu um amor aquele pelo qual aqui estou. Sim, é verdade, ó filha minha durante anos corri o fado agora manco da perninha mas lá escapei ao mau-olhado Foi corredor o meu paizão em noites de lua cheia Agora não tem ares de alazão mas gosta de papas de aveia. (um arrepio de frio) e ainda relincha...PAIIIIII?! Abel Coentrão (pai) e Raquel Coentrão, 7º F)Covid-19

Covid-19 veio ao mundo Do povo chinês oriundo Um inimigo difícil de ver Que não e fácil vencer. Temos que usar máscara de proteção E lavar as mãos com sabão Fazer distanciamento social Desconfinar… só para passear o animal. Nada de abraços, nem beijinhos Nem que seja aos avós ou padrinhos Fica difícil afastar Dos que gostamos de abraçar. O covid-19 continua infetando Não sabemos até quando… Ficar em casa para não contagiar Não vá o vírus nos apanhar. Ficamos mais disponíveis Para coisas novas aprender Desenhar, cozinhar ou ler Muitas experiências agradáveis. Viajei pela leitura Sem rumo e sem intenção Só para viver a aventura Que é ter um livro na mão. Rodrigo Neves, 7º F (Marta Manhente , professora de Português)


47|Poesia

Amor é… Os alunos do 8º ano turma I aderiram com entusiasmo ao desafio lançado pela docente de Português na construção de um poema. Após a análise do poema “Amor é um fogo que arde sem se ver”, do nosso poeta Luís de Camões que tão bem eternizou Portugal, nasceu a atividade. Numa frase, utilizando uma metáfora, os alunos tinham de apresentar a sua definição de AMOR. Depois de todas as frases criadas, resultou um poema coletivo. “Defino a poesia das palavras como criação rítmica da Beleza. O seu único juiz é o Gosto.” Edgar Allan Poe

Sandra Fernandes Professora de Português


48|Poesia

Poesia Visual Os alunos Rui e Gabriel realizaram juntamente com a professora Madalena Ribeiro a seguinte poesia visual. Tiveram como tema as férias, usaram uma ferramenta digital e o resultado está á vista: sol, praia e a vontade de entrar em férias! Fica a sugestão da ferramenta e o desafio: criem as vossas poesias visuais e tornem as vossas férias mais divertidas.!

Experimenta

https://www.lipor.pt/pt/recicla-te/ha-rio-e-mar/

Rui e Gabriel, 6.º G e 6.º D


49|Desafia o Pensamento

Enigma matemático 1 Qual é o nome que se dá aos números que têm apenas dois divisores? Como sabemos a estes números chamamos de números primos! Os números primos têm apenas dois divisores o número 1 e o próprio número! Como curiosidade apresentamos o seguinte número primo (este número tem 155 algarismos):

Consegues detetar algo de especial neste número?

Enigma matemático 2 A cada imagem faz corresponder um número natural tal que:


50|Desafia o Pensamento

Enigma matemático 3 Quantos quadrados diferentes consegues contar na foto do menino hindu com turbante?

Subdepartamento de Matemática

O R Ç A M E N T O PA R T I C I PAT I V O D A S E S C O L A S 15 propostas no âmbito do Orçamento Participativo das Escolas. Muito bem a todos os intervenientes, a Participação é essencial para a melhoria da tomada de decisões. Obrigada a todos os que colaboraram nesta fase do processo. Após a análise das propostas, todas bastante pertinentes e importantes, identificamos as propostas a votação que resultaram de fusões ou reformulações e posteriormente a votação. Votaram 25,5% (164 votantes) do total de eleitores, 642.

Propostas e resultados A – Mais e melhor educação física Redes para os cestos de basquete e substituição de outros equipamentos danificados (13,4%)

B - Mais privacidade nos balneários do ginásio. Varões e cortinados para os chuveiros (23,8%) - Proposta vencedora C – “Digitualizar e tecnovar” –atualizar alguns equipamentos tecnológicos na escola – Projetor(es) (20,1%) D - Proposta 7 – Novo material laboratorial (2,4%) E – Bancos de Jardim (6,7%) F - “Porque a água é um bem essencial “Instalação de bebedouros. (11%) G– Matrecos (23,2%) Lídia Sanches Mota Coordenadora do Projeto Orçamento Participativo das Escolas na Escola Frei João de Vila do Conde.


51|Cidadania e Desenvolvimento

Go Green, torna-te sustentável No dia 14 de junho, a turma 8.º F, participou numa palestra, online, relativa à temática da sustentabilidade, Go Green, torna-te sustentável, promovida pela DecoJovem em articulação com a Biblioteca Escolar, no âmbito do

biodiversidade e escassez de recursos. É urgente que os portugueses alterem os seus comportamentos no sentido de diminuírem a sua pegada ecológica. Se continuarmos com as mesmas atitudes, no

projeto eTwinning All Together Now/Juntos somos mais fortes. A DecoJovem é uma instituição que defende os direitos do consumidor e possui várias delegações no país, continente e ilhas. A DecoJovem trabalha com 3 405 escolas, entre as quais se encontra o nosso Agrupamento, e tem 370 000 associados.

ano 2030, serão necessários 2 planetas Terra para nos albergar e, em 2050, serão necessários 3 planetas! O nosso comportamento terá de

A oradora, Cristina Teixeira, alertou para as enormes consequências das alterações climáticas, nomeadamente, a subida do nível do mar, as secas e incêndios florestais que levam à perda de

ser alterado ao nível do consumo de energia, eletricidade, água, resíduos produzidos, compras e mobilidade. Sabias que …? Energia: durante um ano, uma família de 4 pessoas, gasta em média 1167euros. O que devemos fazer? Escolher lâmpadas LED que permite poupar até 90% de energia. Preferir equipamentos com classe energética A (segundo as normas do código ecológico europeu de março de 2021). Desligar totalmente da corrente elétrica todos os equipamentos, pois em stand by continuam a gastar energia (consumo invisível), o que poderá representar até 15% do consumo anual de uma família. Não abrir o frigorífico várias vezes, pensar primeiro no que vamos precisar antes de o abrir. Manter a temperatura do frigorífico entre os 30C e os 50C, e regular o congelador para – 180C.


52|Cidadania e Desenvolvimento

Preferir produtos pouco embalados, a granel, embalagens de tamanho familiar e dar preferência aos produtos locais e da época. Mobilidade: o setor dos transportes é responsável por 75% do consumo de energia. A poluição

Água: é um recurso escasso no planeta, uma vez que, a quantidade de água doce disponível é muito reduzida. O que devemos fazer? Fechar a torneira enquanto ensaboamos as mãos e escovamos os dentes. Tomar duches rápidos de apenas 5 minutos. Usar a sanita com as descargas mínimas de água e não fazer dela um caixote de lixo. Regar o jardim no início da ma-

nhã ou no final do dia. Resíduos e Compras: existem cerca de 8 milhões de toneladas de plástico no mar que podem demorar até 500 anos a degradar-se. O que devemos fazer? Comprar só o que realmente necessitamos. Fazer previamente uma lista de compras que se deve respeitar. Utilizar sacos reutilizáveis e, de preferência, que não sejam de plástico.

atmosférica provoca cerca de 6 630 mortes prematuras. O que devemos fazer? Sempre que possível, andar a pé ou de bicicleta, ou utilizar os transportes públicos. Caso não seja possível, devemos partilhar o carro com outras pessoas. Alertar os pais/ familiares para terem em atenção a manutenção do carro de modo a diminuir a poluição. Esta atividade permitiu consolidar os conteúdos abordados nas aulas de Ciências Naturais. Foi importante verificar que os alunos estiveram muito atentos o que foi comprovado pela atividade final, resposta a um quiz, onde acertaram em todas as perguntas.

Alunos 8.ºF


53|Cidadania e desenvolvimento

Consumer Talk: Internet mais segura, navega em boas mãos No dia 15 de junho de 2020, a nossa aula de Cidadania e Desenvolvimento decorreu na Biblioteca Escolar. Aí, assistimos a uma sessão intitulada Internet mais segura, navega em boas mãos, promovida pela DecoJovem, em parceria com a Biblioteca. Inicialmente foi apresentada a associação Deco e dois dos seus pilares: formação e educação. A DecoJovem é uma das valências que tem como objetivo preparar os jovens para o futuro. Ao longo da sessão foram tratados temas como a escolha de ligações seguras, dos cuidados a ter com compras online ou da proteção de dispositivos. Os alunos foram sensibilizados para a importância da privacidade e segurança online, nomeadamente para os cuidados a ter com o que se divulga nas redes sociais, e ainda para questões como as fake news, o phishing e o cyberbullying. Para além do diálogo, foram visionados vídeos que demostraram como navegar em segurança, partilhar dados com cuidado e responsabilidade; como se deve ser cortês e, em caso de necessidade, a quem recorrer para pedir ajuda. Este tipo de atividade é importante na medida em que é um

contributo para a promoção da literacia para os media digitais e para a sensibilização dos alunos para os riscos que correm nas redes sociais; é também uma forma de mostrar as ferramentas e formas existentes para proteger a segurança e privacidade de cada um na internet e de divulgar os meios para obter ajuda, caso seja necessário, nomeadamente guias e também as linhas de apoio à vítima. Na opinião da professora de Cidadania, Madalena Ribeiro, “esta sessão permitiu aos alunos ouvir conselhos muito práticos para gerir de forma responsável e segura a informação e partilhas nas redes sociais.” Na perspetiva dos alunos a ação foi importante e o conteúdo pertinente e atual, como sugerem os seguintes testemunhos: “Eu achei esta sessão interessante porque nos ajudou a perceber mais sobre o mundo da Internet e os seus perigos.” - Íris Armas “Eu já tinha conhecimento sobre os temas abordados, mas é sempre interessante falar sobre os perigos a que estamos expostos, quando usamos, por exemplo, as redes sociais.” Hugo “Na minha opinião, estas sessões são fundamentais para que

nunca nos esqueçamos dos riscos que corremos, se não tivermos os devidos cuidados. Também foi uma aula diferente.” Íris Areias. Durante a sessão foram também apresentados dois e-books que podes encontrar na página web das Bibliotecas Escolares, sobre como utilizar a internet com segurança, privacidade e respeito, nomeadamente Net Viva e Segura e Guia de Compras Online.

Aqui ficam os links dos e-books: E-book NET VIVA E SEGURA by DECOJovem - issuu

DECOJovem - Guia de Compras Online em Isolamento by DECOJovem - issuu

Podem ainda testar o grau de segurança da vossa palavrapasse em How Secure Is My Password?

Alunos do 8.º I


54|Cidadania e desenvolvimento

Consumer Talk: Poupa energia No dia 25 de maio, a turma 8.ºA, participou numa palestra, online, subordinada ao tema: “Poupa energia, dá mais ao planeta!” promovida pela Decojovem, em articulação com a Biblioteca escolar, no âmbito do projeto eTwinning: All Together Now/Juntos somos mais fortes. A oradora, Cristina Teixeira, alertou para as consequências nefastas para o planeta e para a Humanidade da exploração excessiva dos recursos naturais e da poluição. O aumento do efeito de estufa, as alterações climáticas, o aumento da frequência e intensidade das catástrofes naturais, a desertificação, a perda de biodiversidade são exemplos que indicam que é urgente alterar os nossos comportamentos. Nesta sessão, foram apresentadas

várias dicas e soluções sobre diversas formas de poupar energia que são fáceis e acessíveis a todos, nomeadamente: · Abrir as janelas e deixar entrar a luz natural. · Desligar as luzes sempre que se mudar de divisão ou sair de casa. · Desligar os equipamentos nas divisões desocupadas. · Adquirir lâmpadas LED, possibilitando uma poupança de até 90%. · No inverno vestir roupa quente e regular o aquecimento até aos 20° C; no verão vestir roupa fresca e regular o arrefecimento para os 25°C. · Manter a temperatura ambiente dos espaços fechando as portas e janelas das divisões. · Evitar abrir a porta do frigorífico muitas vezes e durante muito tempo.

· Regular a temperatura do frigorífico para os 3°C e os 5°C e a do congelador para os -18°C. · Descongelar os alimentos antes de os cozinhar. · Tomar duches rápidos de até 5 minutos e evitar banhos de imersão. · Desligar os aparelhos em standby / utilizar uma tomada com interruptor. · Depois de carregar o telemóvel, retirar o carregador da tomada. · Escolher equipamentos mais eficientes prestando atenção à etiqueta energética (Ecolabel). Este alerta sensibilizou todos os presentes e alertou para o quão fácil é ajudar o planeta e, principalmente, os seus habitantes.

Alunos 8.ºA

Consumer. TALK: Go Green, torna-te sustentável A sustentabilidade é uma emergência… As alterações climáticas são uma batalha a travar… E os jovens consumidores devem estar preparados para fazer esta mudança, de forma crítica e ativa, sendo eles agentes para um futuro melhor e mais sustentável. No dia 4 de junho, os alunos do 7.º B assistiram a uma palestra online - Go Green, torna-te sustentável, dinamizada pela DecoJovem em articulação com a Biblioteca Escolar, no âmbito do projeto eTwinning All Together Now/ Juntos somos mais fortes.

Foram abordados diversos problemas ambientais que têm consequências enormes para as alterações climáticas, nomeadamente a subida do nível do mar, secas e incêndios florestais que levam à perda da biodiversidade e escassez de recursos. A oradora, Cristina Teixeira, salientou, ainda, que os transportes são responsáveis pela emissão de 25% dos gases de efeito de estufa; cada português gasta diariamente 195 litros de água e desperdiça 35%; ao mar chegam cerca de 8 milhões de toneladas de

plásticos por ano e há um desperdício de alimentos de 132 kg por português anualmente. Para fazer frente aos desafios, os jovens terão de se tornar mais sustentáveis, consumir melhor e fazer boas escolhas de bens e serviços. A sessão Go Green, torna-te sustentável constituiu um momento de reflexão sobre a mudança de comportamentos em busca de uma sustentabilidade que se apresenta como um desafio cada vez mais urgente. Alunos do 7.ºB


55|Cidadania e desenvolvimento

Bem-Estar Animal Os alunos do 7.ºB em Cidadania e Desenvolvimento trabalharam a temática do “Bem-estar animal”. Na aula fez-se uma tabela de frequências e o respetivo gráfico de barras sobre os animais domésticos que os alunos da turma tinham. Serviu de exemplo sobre como se pode recolher e organizar a informação e de mote para o diálogo sobre o bem-estar animal. Surgiram várias propostas de atividade, uma das que os alunos aderiram mais foi fazer um cartaz sobre um animal em extinção. Assim, vários alunos da turma pesquisaram e organizaram a informação sobre animais em extinção. Uma das alunas, apresentou um cartaz sobre os Direitos do Animais, que todos nós devemos conhecer e respeitar. Lídia Sanches Mota Professora de Cidadania e Desenvolvimento


56|Cidadania e desenvolvimento

O Bullying Olá o meu nome é Duarte, e juntamente com o meu grupo de um simples trabalho de cidadania da turma 7ºA, concordei em fazer um trabalho adicional ao que já foi feito no âmbito de avaliação... O nosso objetivo neste artigo é explicar com umas simples palavras e uma simples experiência que pode ser feita com apenas uma folha de papel, o bullying. Bem, o bullying é um assunto um bocado delicado de se falar seja com quem for... Bullying é a definição de prática de atos violentos, intencionais e repetidos contra uma pessoa indefesa, que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas. Resumindo quando uma pessoa está a ser agredida ou ameaçada, quer seja verbalmente, fisicamente ou até psicologicamente, de uma forma sistemática! Para compreendermos melhor do que a maioria já o faz temos de saber os intervenientes no bullying, que podem ser 3 ou em algumas ocasiões até 4... 1. O Bully O bully é a abreviação inglesa para agressor, aquela que pratica a agressão, e que faz as pessoas sofrerem. 2. A Vítima A vítima é a pessoa agredida, que sofre de várias maneiras

causadas pelo bully.

1.

3.

2. 3.

O(s) Observador(es)

O(s) Observador(es) são as pessoas que podem intervir ou apenas observar, ao agir tentando parar o bullying estão a praticar uma boa ação, já quando apenas observam, estão a criar uma confiança para o bully continuar a sua ação, e uma indefesa maior para a vítima. Agora vou falar dos dados recolhidos por um questionário feito , no âmbito deste tema, aos alunos desta escola. Foram recolhidos informações sobre as opiniões dos alunos, a maioria respondeu que era uma ação inaceitável, mas que infelizmente ocorre nos dias de hoje, em qualquer lugar, dentro destas opiniões, era também citado o que os alunos achavam o que o bullying era, como “brincadeiras de mau gosto, quando as pessoas são gozadas, e quando são agredidas”... O bulliyng que tem de chegar a um ponto final, mas a pergunta é... “Como podemos parar o bullying?” Vou apresentar uma lista de 5 maneiras de combater o bullying nas escolas e dar a minha opinião sobre o que é suposto acontecer se as colocarmos em prática...

4. 5.

Falar do assunto em sala de aula Respeitar as diferenças Não deixar de envolver a família Ouvir o que os alunos têm a dizer Intervir no ato do bullying

Ao colocarmos estas ideias em prática apenas vão haver prós, e muito dificilmente contras ou oposições, começando por ter 2 a 5 aulas por período a falar deste delicado assunto, tal como a disciplina de P.R.E.S.S.E. Depois as mais básicas, da maneira 2 e 3; passando à opinião 4, a mais importante na minha opinião, ouvir os alunos é a única maneira de os alunos e identidades superiores saberem o que os nós sentimos, e voltando a uma básica temos a 5. A experiência Para finalizar este artigo eu vou tentar divulgar uma experiência que foi partilhada connosco e que devia ser partilhada com a maioria da comunidade dos alunos, não só com quem o pratica, por que ainda por cima é difícil de reconhecer, tal como a todos, incluindo outros professores, que podem deixar alunos em baixo, questionando-os por exemplo sobre as suas capacidades.


57|Cidadania e desenvolvimento

É simples, ao pegarmos numa folha de papel, que pode representar um dos nossos colegas ou amigos, e esmagá-la, vamos sentir uma pessoa a ser modificada, a começar a ser agredida, depois deste passo, vamos tentar recuperar a folha, antes até podemos pedir desculpa, abrimo-la de novo, que representa desta vez o aluno a tentar recuperar, mas depois vemos que a folha não continua igual à primeira vez an-

Rafaela Alves, 7.ºB

tes de a esmagarmos, que para finalizar mostra que a pessoa nunca é a mesma... Foi esta a nossa experiência recolhida nas aulas deste período, e do final do 2º... Espero que tenham gostado, e... NÃO AO BULLYING :) Fontes: https://saude.abril.com.br/bemestar/as-melhores-e-piores-

atitudes-para-combater-obullying/ https://pt.wikipedia.org/wiki/ Bullying Duarte Sá Gil Freitas Dinis Monteiro Francisco Abegão Afonso Sousa, 7.ºA

Maria Fonte Boa, 7.ºB


58|Cidadania e desenvolvimento

O que pensam os alunos da Frei João sobre o Bullying? A turma do 7.ºB elaborou e aplicou um questionário sobre o Bullying a todos os alunos do 5.º ao 9.º ano da Escola Frei João de Vila do Conde. Obtiveram-se 206 respostas. Posso referir que os alunos do 5.º ano foram os que mais responderam (32% das respostas) e que o ano com menos respostas foi o 8.º ano (13%) . Em termos de género, responderam 119 alunos e 85 alunas. De um modo geral, os alunos da Frei João sentem-se felizes na escola, 47% respondeu “sempre” e 37% “quase sempre”, respondendo os restantes 14%`”às vezes”. Numa pergunta sobre as situações vivenciadas na escola observei que a maioria respondeu que nunca tinha sido agredida (79,5%), nunca foi alvo de comentários desagradáveis (96,6%) e nunca foram partilhados vídeos ou fotos privadas (95,6%), mas o mais preocupante é que sendo poucos alunos, a alguns já aconteceram todas as situações referidas. No mesmo contexto das situações referidas, alguns alunos afirmaram que já viram colegas a ser agredidos (53,7%), grande parte nunca assistiu a alguma notícia falsa (86,2%) ou fotos/vídeos privados nas redes sociais sobre os seus colegas (89,7%) e poucos referiram que tinham assistido a alguém estragar material de outro colega (10,3%). Muita gente tem receio que seja

agredida ou ameaçada fisicamente (41,5%), que um colega lhe estrague o material (34,3%), que sejam feitos comentários desagradáveis (44,8%) ou que sejam partilhadas fotos privadas (36,7%). Noutra pergunta “se serias espetador numa situação de bullying” a maior parte responde que “não” (66%), “se participaria numa situação de bulllying “ também a maioria respondeu “não” (95,1%), havendo 84,3% de alunos que respondem que denunciariam uma situação de Bullying. O que é importante, porque ambos os intervenientes precisam de ajuda (o “bully” e a vítima. Apesar de ser uma percentagem reduzida,7% dos alunos, responderam que não impediriam essa situação. Na última pergunta os alunos da Escola Frei João tinham de expressar “O que gostarias de dizer sobre o Bullying?” Eis algumas das 177 respostas a esta questão aberta:

“Acho que deveriamos parar com esse tipo de coisas porque as pessoas só fazem isso para nos envergonhar e de nos intimidar mostrando que são os maiores de uma forma violenta , incorreta e desnecessária “

“O bullying é uma coisa muito séria que pode a levar muitos problemas mentais como um deles depressao ,mas o bullying é uma coisa que não se deve praticar pois a pessoa nunca vai ser a mesma por conta de comentários de

mau gosto, de agressões e isso são apenas 2 exemplos”

“É um mal que deveria desaparecer “ “Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti!!” “O Bullying não deveria acontecer,não deveríamos agredir os outro fisicamente ou verbalmente ,porque todos nós somos diferentes e não deveremos ser mal tratados devido a isso.Acho que qualquer um que assista uma pessoa a ser vítima de bullying deveria ajudar-lhe.” “Acho que o bullying não deveria existir. É um ato muito agressivo e devemos lutar contra isto para evitar que aconteça. “ “É um comportamento inaceitável e que ninguém em circunstancia alguma deve fazer. “ “Tenho medo dos que fazem bullying porque são sempre mais do que um.” “Que não se deve fazer . É muito mau.” “O bullying é algo que infelizmente acontece muitas vezes e que pode proporcionar consequências graves na vida de uma pessoa “

Depois deste questionário e de nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento terem explicado os significados acho que quem pratica sente-se mal com algumas coisas que aconteceram no passado. Ao fazer mal ao outro, está a descarregar nos mais frágeis e a deixá-los também com problemas. Deve-se sempre procurar ajuda. DIGA NÃO AO BULLYING! Ana Margarida Silva, 7.ºB


59|Projeto Eco Escolas

Eco Escolas Durante esse dia, todas as turmas participaram em várias atividades. As turmas do segundo e do terceiro ano participaram num desafio “Kahoot” para testar os seus conhecimentos. Tiveram oportunidade de relembrar os temas base Eco Escolas (Água, Resíduos, Energia), os temas deste ano (Ar e Espaços exteriores) e de provar que identificam comportamentos “amigos” do ambiente e no final discutiram-se as suas preocupações ambientais. A turma do primeiro ano cantou uma canção e os alunos do quarto ano fizeram uma bandeira, com o logótipo do Eco Escolas, que puderam No dia 28 de maio todos os alunos levar para casa para divulgar o programa junto das da Escola de Benguiados comemoraram o dia suas famílias. do Eco Escolas e assinalaram a importância Foi um dia muito divertido e todas as ativide preservar o ambiente. dades foram do agrado dos alunos. Pelas 9 horas, os alunos da turma B 2-1, em representação de todos os alunos da escola, içaram a Turma B 2-1 bandeira do Eco Escolas. Escola Básica dos Benguiados

CANTO VERDE

O que fazer com as rolhas de cortiça? Green Cork Sabiam que se pode reciclar as rolhas de cortiça. De acordo com o site da Green Cork podemos ficar a saber que este projeto está a ser Implementado desde 2008. É um projeto da Quercus de recolha de rolhas de cortiça para reciclagem desenvolvido em parceria com a Amorim, o Continente, o Dolce Vita, escolas, escuteiros, municípios, empresas de recolha de resíduos, adegas, produtores de vinho e outras entidades. Tem por objetivos principais recolher rolhas e financiar a plantação de árvores autóctones através do Floresta Comum. Através das verbas que a Quercus recebeu pela entrega para reciclagem de cerca de 295 toneladas de rolhas de cortiça, já foram plantadas cerca de 476 mil árvores (dados de 2016). Entrega as tuas rolhas de cortiça no ponto de entrega mais próximo,http://www.greencork.org/participe/onde-entregar/

Lídia Sanches Mota, professora de Geografia


60|Educação Inclusiva

Dia Mundial da Voz No dia 16 de abril comemora-se o Dia Mundial da Voz, e como tem sido habitual, o departamento de Educação Especial não quis deixar de o assinalar. Para tal desenvolveu várias atividades em todas as escolas e jardins de infância do Agrupamento, ao longo de uma semana (16 a 23 de abril), promovendo a sensibilização para preservação da saúde do aparelho vocal e a reflexão sobre o que é a voz.

A comunidade envolveu-se nesta comemoração interagindo de forma integradora, inspiradora e com muita criatividade à mistura. Os alunos participaram de forma entusiástica e cooperante. Queremos agradecer a todos os docentes e alunos a participação ativa na realização desta atividade, do nosso PAA, e relembrar que a Voz é algo único, que nos

identifica e propicia a comunicação que é extremamente importante para conseguirmos relacionarmo-nos e viver em sociedade. No nosso blog de Educação Espe-

cial e na página do Facebook do nosso Agrupamento, encontram lá um vídeo que mostra como esta atividade envolveu toda a comunidade educativa.

Subdepartamento de Educação Especial


61| Viram a Exposição

My Writing Project Findo mais um período em confinamento, urgia propor tarefas diferentes, diversificar competências e apelar à criatividade, visando a elaboração de trabalhos práticos (e palpáveis), que tanto costumam agradar a toda a comunidade escolar. Neste contexto, onde a ânsia de regressar à normalidade é grande, pareceu-me por demais pertinente trabalhar a escrita com mais afinco e de forma original nas aulas de Inglês. Assim, foi proposto aos alunos do 7ºC/D/E a realização de textos sob o título My house e aos alunos do 8ºA/B/C a elaboração de projetos de escrita intitulados An invitation to a party. Como já se tornou habitual, as várias composições foram corrigidas e, posteriormente, copiadas para as várias cartolinas com uma letra que se

pretendia bem desenhada. Cada discente foi ainda responsável pela parte estética, característica essencial, uma vez que os vários trabalhos destinavam-se a ser expostos. Escusado será dizer que os alunos envolveram-se bastante na realização da atividade, desenhando, colando fotos, brilhantes, imagens…Os 103 trabalhos entregues foram finalmente expostos em placards na entrada da escola, facto que agradou imenso aos autores dos vários registos. Para além disso, ainda tivemos a estimada participação da Educação Inclusiva com uma cartolina alusiva à Fast Food, tema que estava a ser tratado nas aulas de Inglês Básico. Estes alunos recolheram imagens ilustrativas deste tipo de comida, legendando cada figura em Inglês. A exposição ocupou

quatro placards, esteve patente na última semana de aulas deste período e fez as delícias não só dos autores, mas também da professora de Inglês, que ficou deveras orgulhosa!

Elsa Barbosa, English teacher.


62| Plano Nacional de Cinema

Nem antigo nem recente: intemporal! Saint-Exupéry estaria inspirado porque nas palavras de Saramago, quando os adultos crescem esquecem-se de como escrever para crianças... O principezinho pode ser considerado uma história de vida, entendamos como quisermos, respeitamos porque devemos, gostamos porque nos toca no coração... e na mente se o quisermos ler como se fosse um livro para crianças ou para adultos.

mitido sonhar, dificilmente poderá ser um adulto feliz. A felicidade natural de ser criança não se perde, esconde-se numa das muitas “gavetas” do nosso cérebro. Quanto mais a empurrarmos para trás mais o nosso sorriso será artificial. Mas voltemos ao nosso principezinho. Vivia num planeta muito pequeno, tão pequeno que podia ver vários nasceres e pôr do sol... Arrancava ervas de embondeiro até que uma das

tudo: vaidosos sem ter quem os admirasse, poderosos sem ter em quem mandar, obcecados... Caiu no planeta Terra, viajou, conheceu uma raposa que o cativou mas não se deixou cativar. Percebeu o que era isso de cativar... Passou por um roseiral, admirado por a sua rosa não ser única! A raposa explicou-lhe que: “Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a tornou tão importante.” E o príncipe percebeu... E cativou a raposa que sabe que quando se ama, às vezes, é preciso deixar ir. No deserto encontrou um adulto que se tinha esquecido de ser criança. Até que o principezinho lhe pediu para desenhar uma ovelha.... Tudo voltou...

Eu prefiro pensar que sou uma criança presa no corpo de uma adulta, assumo isso sem medo de julgamentos porque se perdermos a capacidade de nos rirmos e de brincar, sem medo dos olhares infelizes de quem já não sabe rir sem razão, perdemos um pouco da nossa inocência.

Se a uma criança não lhe é per-

ervas que crescia parecia... diferente. E o diferente não tem necessariamente de ser mau, vamos dar-lhe uma hipótese. Era uma rosa, vaidosa como só uma rosa pode ser! E até mesmo um príncipe pode perder a compostura. Decidiu viajar, conhecer o mundo, conhecer, perguntar e talvez voltar. Encontrou um pouco de

O principezinho volta ao seu planeta, volta à sua que, por algum motivo, resplandeceu! Aconselho a versão O Pequeno Príncipe Dublado Melhores cenas 4K - YouTube Vejam e depois... riam sem razão! Maria Armanda Ribeiro, Professora de História


63| Plano Nacional de Cinema

O filme da minha vida – “À espera de um milagre - The Green Mile”

Atenção, filme repleto de emoções e situações fortes! Pelo que é recomendado para maiores de 18 anos. Este filme é baseado no livro com o mesmo nome de Stephen King. Um filme que reúne três dos

meus atores preferidos e que são as personagens principais (Tom Hanks, Michael Clarke Duncan, David Morse). Infelizmente, o Michael Duncan já faleceu! Tom Hanks (Paul) é chefe de uma prisão que tem como prisi-

oneiro John Coffey, condenado à morte por um crime (assassinato de duas irmãs) que não cometeu. John é um homem simples e com poderes sobrenaturais. Enquanto está preso cura o chefe da prisão de um problema renal, ressuscita um ratinho que foi morto por um prisioneiro e, cura de um tumor no cérebro, da esposa do diretor da prisão. Na prisão ele era admirado e pediram mesmo que a sua sentença não fosse cumprida. Ele é considerado um “Milagre de Deus”. No entanto, tal pedido é recusado e ele é executado na cadeira elétrica. Mais tarde, Paul apercebe-se que a cura que recebeu fez com que tivesse uma vida longa, demasiado longa! Com 108 anos conclui que a vida sem a existência dos seus familiares e amigos, não faz o menor sentido. Como viver num mundo onde não se conhece ninguém e se assistiu à morte de todos os que lhe diziam algo? E, por mais quanto tempo? Pela primeira vez a existência da morte fez sentido! Claúdia Cruz, Plano Nacional do Cinema


64|Bibliotecas escolares

Dia Mundial da Língua Portuguesa No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa (5 de maio), as bibliotecas dinamizaram várias atividades de articulação quer curricular quer com o Plano Nacional de Cinema. Assim, foram visualizados mais de 20 filmes de animação, curtas-metragens e documentários. De entre os que suscitaram maiores debates destacam-se: A Balada de um Batráquio (2016), de

Leonor Teles; Com Quase Nada (2000), de Margarida Cardoso e Carlos Barroco; O caldo de pedra (1976), Artur Correia, e As duas

comadres (1976) de Artur Correia e Ricardo Neto.

Bibliotecas escolares em ação Ao longo do 3.º período, foram dinamizadas diversas atividades nomeadamente, a comemoração do Dia Internacional do Livro (23 de abril). Construiu-se o Livro Viageiro que contém a história “O Encanta Pardais Voador”, de João Manuel Ribeiro. Este foi o ponto de partida para o início das atividades do Mês do Ambiente. Após leitura e comentários do vídeo, lançou-se o desafio da construção de espantalhos à comunidade. Seguiramse debates, trabalhos de pesquisa e elaboração de textos sobre as vantagens e perigos da alimentação de animais em liberdade . No Dia do Ambiente realizou-se uma videoconferência com o cantor, escritor e Engenheiro Ambiental Filipe Pinto. Foram dinamizadas sessões online em articulação com a DecoJovem

com as 5 e 10 Palavras + (coloridas, importantes, perfumadas, sábias, dolorosas, …). No âmbito do Dia Mundial da Criança dinamizaram-se sessões sobre os Direitos da Criança a partir dos livros Para Todas as Crianças, Um Mundo Melhor por Cocas, o Sapo e Os Direitos da Criança de Luísa Ducla Soares.

com as seguintes temáticas “Go Green, torna-te mais sustentável” e “Poupa energia, dá mais ao planeta!” Foi ainda comemorado o Dia da Biodiversidade com a videoconferência “Gaivotas urbanas – problemas e soluções, em articulação com o CIIMAR e o CIMA de Vila do Conde.No Dia Mundial da Língua Portuguesa foi dinamizada uma oficina de escrita


65|Bibliotecas escolares

A partir do referencial Aprender com a Biblioteca Escolar, integradas na literacia da informação, realizaram-se sessões sobre segurança na internet, NAVEGA EM BOAS MARÉS (Internet Segura), pois é preciso

saber navegar com segurança, respeitar a privacidade e aplicar as regras de cortesia do mundo real: evitar o discurso de ódio e promover a cortesia com interações positivas.

Para conheceres melhor algum do trabalho desenvolvido na e com as Bibliotecas Escolares, podes consultar na internet. Segue as indicações. Podes aceder à comemoração do Dia Mundial da Criança - https://tinyurl.com/ zyv258rp ao Padlet – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas ou ao Padlet

– Holocausto: Ensino do Holocausto: Ponto de partida para a Educação para a Cidadania e para os Direitos Humanos. E não deixes de ver os magníficos ebooks criados pelos alunos. Boas férias e boas leituras para todos!,

Visitem-nos em https://tinyurl.com/ykkebm75 https://caxibiblioteca.blogspot.com/ https://bibliotecafreijoao.blogspot.com/

Maria Dores Fernandes Maria Celeste Pinheiro Cláudia Cruz, Professoras bibliotecárias


66|Conta um conto

Armanda Ribeiro, Professora de História

O jovem Alfredo Lobão descendia de uma das famílias mais reconhecidas de lobos das redondezas. Outras alcateias conheciam e reconheciam os avôs e pais de tão estimada família e, sempre que alguma situação os colocasse em perigo, logo eram convocados para juntos e de forma pacífica, tentarem resolver o problema. Nem sempre foi assim. Em tempos idos, lutavam entre si, assustavam e cravavam os dentes em todos que se atreviam a passar no seu território e mesmo fora dele quando a fome apertava. Ganharam, pois, uma péssima fama e chamavam-lhes, entre outros nomes que aqui não posso revelar, pilha-galinhas! Estas histórias e outras envolvendo jovens raparigas e outras não tão jovens, pessoas baixas e altas, porcos e outros animais, passavam de boca

Alfredo Lobão, o temeroso – parte 2


67|Conta um conto

em boca. Como todos sabem, quem conta um conto acrescenta… um ponto. E assim se perpetuavam histórias, algumas até bastante tontas! Onde já se viu um caçador encher a barriga de um lobo com pedras?

Os lobos mais velhos deixavam que aquele tal ponto fosse acrescentado às histórias. Afinal a imaginação das crianças deve ser estimulada e, quando crescessem e com uma boa educação, saberiam distinguir o certo e o errado. Este foi um ponto da ordem de trabalhos de uma muito importante reunião das várias alcateias da nossa história. As notícias que chegavam de fora da floresta, essas sim, conseguiam ser verdadeiramente aterradoras. A saber: as calotas polares estavam a derreter! Estas e outras notícias ligadas ao ambiente e ecologia preocupava muito os chefes das alcateias. Ainda estava muito fresco na sua memória aquele terrível incêndio que quase dizimou a Alcateia liderada pela família Pontes. Viviam na orla da floresta e, não fosse a intervenção dos humanos, poderiam

ter tido um triste fim. As notícias sobre a fome e a obesidade no mundo, deixavaos confusos! Como poderiam os homens permitir tal desigualdade? Isso não existia entre as alcateias, entreajudavam-se e em tempos apertados começaram a aprender a cultivar vegetais, a colher frutos do bosque e outros alimentos que estavam à sua disposição. Perceberam que podiam respeitar outros animais e deixá-los viver a sua vida como eles também gostavam de viver a deles, livres e sem medo. Ouviram também falar de bullyng! Coisa parva esta, homens e mulheres mais novos e outros mais velhos, aproveitar momentos de fraqueza alheia para se sentirem superiores quando na verdade e por não saberem lidar com as próprias fraquezas, eram eles próprios, fracos. Era só pedir ajuda, há sempre uma mão que se estende. Na dita reunião ficou decidido o seguinte: - Criação de equipas de vigilância e intervenção na vigilância de fogos (decidiram que em

caso de incêndio e através de uivos previamente combinados, tentariam avisar os humanos do perigo e todas as alcateias saberiam o que fazer perante um plano apresentado pela Alcateia da família Pontes);

- Organizar hortas comunitárias, grupos de recolha de frutos que seriam guardados num armazém comum, para épocas de menor fartura; - Não atacar nenhum ser vivo, exceto e em último recurso, para defender a sua vida ou de outros; - Alimentar-se de carne ou peixe apenas quando estes partissem de forma natural (velhice); - Aumentar, nas escolas, as equipas de intervenção sobre desentendimentos e desacatos que promovessem algum tipo de violência ou o tal bullyng. Muitos outros assuntos foram discutidos nesta reunião que durou semanas. Finalmente, com algumas cedências aqui e acolá, todos assinaram e prometeram respeitar o que ficou decidido.


68|O Cantinho da História

Maria Antonieta Silva Professora de História

A luta contra as desigualdades sociais no século XX

Hoje vamos aprender um bocadinho sobre a luta contra as desigualdades sociais, especialmente durante os anos 60 do século XX. Após a Segunda Guerra Mundial (1939/1945), verificou-se, no Ocidente, um crescimento das cidades e da sociedade da abundância, o que acentuou os contrastes sociais. Durante este período assistimos a vários movimentos de luta contra as desigualdades/ contrastes sociais. Vamos ver alguns. Luta contra a segregação racial Enquanto uns viviam na abundância, os mais desfavorecidos e as minorias étnicas eram vítimas de discriminação. Nos anos de 1960, a luta contra a segregação racial intensificouse. Na África do Sul, Nelson Mandela destacou-se na luta contra o apartheid que obrigava à separação entre negros e brancos. Nos EUA, Martin Luther King defendeu, pela via pacífica, os direitos cívicos dos afro-americanos.

Movimento feminista Na década de 60 do século XX, o movimento feminista ganhou uma nova força nos EUA e na Europa. As mulheres reivindicavam a igualdade .

Nelson Mandela Martin Luther King

de direitos, como o salário igual para trabalho igual e o acesso a cargos importantes.


69|O Cantinho da História

Os Beatles foram o grupo de música rock que mais fama alcançou.

Movimento hippie Neste contexto, destaca-se ainda o clima de contestação entre a juventude na década de 60 do século XX. O movimento hippie (que defende a não-violência e um modo de vida alternativo) criticava o modelo da sociedade capitalista e defendia a nãoviolência. Muitos jovens abandonavam os seus lares para viverem em comunidade.

Luta das mulheres pela igualdade de direitos

tários manifestaram-se erguendo barricadas nas ruas e distribuindo panfletos.

“Maio 68 – o início de uma vida prolongada”

Movimento Hippie “Amor não Guerra”

Movimentos estudantis A contestação política verificouse, sobretudo, em França, em Maio de 68. Estudantes universi-

Contestação cultural A contestação assumiu também um carácter cultural. Os jovens ansiavam por novos hábitos de consumo de cultura de massas. Surgiram os festivais de música pop e rock, dos quais ficou como um símbolo da época o de Woodstock, realizado pela primeira vez em 1969. Estes festivais serviam também de oportunidade para debater ideias e concretizar protestos, como por exemplo, contra a guerra.

Beatles

A arte dos anos 60 foi aproveitada, também, como uma crítica ao modo de vida quotidiano, materialista e consumista. A Pop Art (arte popular), revelando criatividade, é de fácil apreensão. Os seus temas (latas de alimentos, garrafas de refrigerantes, rostos de pessoas famosas) são de fácil interpretação para todos. Assim, assistimos a uma contestação cultural através da música (pop e rock) e da arte (Pop art).

Bibliografia: Excertos e imagens de “O fio da História 9”, Texto Editora


70|Lugar para as ideias


71|Lugar para as ideias


72|Lugar para as ideias

Sofia Azevedo Sofia Monteiro Marta Monteiro e Madalena Azevedo 7.ºA


73|Lugar para as ideias

Rafaela Alves 7.ºB


74| Lugar para as ideias

Lídia Sanches Mota Professora de Geografia

Final de ano letivo

Mais um ano letivo que chega ao fim. Este ano, tal como o anterior, também foi diferente. A Covid restringiu as dinâmicas da aula e de outras atividades escolares, devido ao distanciamento social e ao uso das máscaras. Dar aulas para mim é um desafio, tentar criar situações de aprendizagem e ao mesmo tempo conseguir abordar todas as temáticas propostas para a minha disciplina num determinado nível de ensino. Há uma preocupação por criar momentos para que o aluno possa construir o seu conhecimento e, a partir de sua própria vivência, evidenciar ao longo da sua formação as competências e valores associados ao perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória. Assim, poderemos pensar que a finalidade do processo ensino aprendizagem é o desenvolvimento de competências pelos alunos. Note-se que por competências, de acordo com o documento referente ao perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória, entende

-se “como combinações complexas de conhecimentos, capacidades e atitudes que permitem uma efetiva ação humana em contextos diversificados.” Acrescenta-se ainda que estas “são de natureza diversa: cognitiva e metacognitiva, social e emocional, física e prática.” O processo ensino-aprendizagem incide sobre o “conhecimento (factual, concetual, processual e metacognitivo), capacidades cognitivas e psicomotoras, atitudes associadas a habilidades sociais e organizacionais e valores éticos.” Trata-se assim, de um processo complexo e exigente que requer que as organizações escolares estejam preparadas para que se alcance o sucesso de todos. Preparar todos os alunos para lidarem de forma competente com os desafios da sociedade a que pertence exige uma intervenção concertada de todos os elementos da comunidade educativa. Continuará a haver uma centralidade do trabalho do professor em sala de aula, mas

a lógica que rege esse trabalho não deverá ser a da compartimentação do conhecimento, nem a do trabalho individual, mas a da articulação e integração dos saberes e o trabalho colaborativo. Como fazer que a linguagem da escola seja compreendida por todos da mesma maneira? O que se pretende do ensino? Que aprendizagens devem ser realizadas? Qual o papel dos alunos, dos professores, dos pais/encarregados de educação e de outros elementos da comunidade escolar? Como é entendida a avaliação? O que se entende por inclusão, por sucesso educativo, e por qualidade da educação? No fundo que escola queremos? Todas estas questões devem ser debatidas e consensualizadas por todos os que fazem parte da comunidade escolar. Com certeza que não deverá haver caminhos únicos, mas antes diversificados e partilhados para que haja o desejado e efetivo sucesso de todos os alunos.


75|Lugar para as ideias

No verão não descuides a alimentação! Com o finalizar de mais um ano letivo, atípico face à pandemia COVID 19, e do qual fizeram parte do dia-a-dia das nossas crianças comportamentos desajustados, tais como comida disponível a qualquer hora, como consequência dos vários períodos passados em casa, aliados às horas em frente ao computador, chegou o momento de o reajustar em prol de estilos de vida mais saudáveis. Chegou o verão! Vamos iniciar em pleno este período de férias com uma alimentação saudável! As refeições devem ser leves e regulares! Hidrata-te! Bebe água, muita água e não esperes pela sede! É a bebida de eleição! No mínimo 8 copos (200ml) por dia. Se gostares de lhe dar sabor podes co-

locar fruta em pedacinhos, pau de canela, um ramo de hortelã, uns cubos de gelo! Mas atenção: nada de adicionar açúcar! Delicia-te com a colorida fruta desta época do ano (riquíssima em flavonoides que possui efeito anti-inflamatório e anti antioxidante) O consumo de 3 peças de fruta diário (tamanho médio 160g) traz inúmeras vantagens para a saúde. Ao pequenoalmoço, ao lanche, ou às refeições principais, é sempre bemvinda! Sopa no verão? SEMPRE! A sopa é a rainha da nossa cultura alimentar! É o caldo rico em vitaminas, minerais e fibra que nunca deves deixar de lado, ao almoço e ao jantar. Podes optar por sopas frias (tipo gaspacho). Enche o teu prato, ao almoço e

ao jantar, com uma variada salada ou uns legumes salteados, assados ou cozidos. Diz-lhes bem ervas aromáticas como manjericão, coentros, ervas da Provence e um fio de azeite! Protege os alimentos do calor para evitares uma infeção alimentar: transporta alimentos perecíveis (iogurtes, ovo, marisco, …) em malas ou sacos térmicos e usa covetes de gelo. Época de gelados mas atenção aos abusos! Opta por sorvetes (menos ricos em gordura e açúcares) e não os estragues com chantilly ou opta por gelados de gelo. Bem menos calóricos (cerca de 100 kcal) do que a típica bola de Berlim (que pode atingir as 500 kcal).

Sugestões de escolhas alimentares saudáveis para a praia ou piqueniques: Massas frias e/ou Sandes de pão escuro com saladas com ovo/atum/carne branca ou peixe desfiado Sandes de pão de centeio, alfarroba ou outros ricos em fibra, com queijo magro ou compota caseira ou queijo fresco Quiches de legumes e pizzas caseiras com molho de tomate, legumes, fruta, cogumelos Palitos de aipo, cenoura, pepino e pimento com pasta de grão-de-bico (húmus) Iogurte magro, sem açúcar Fruta fresca Água, água aromatizada e refrescos sem adição de açúcar Lara Costa (nutricionista do ACeS Póvoa de Varzim/Vila do Conde e encarregada de educação da aluna Carlota Queiroz, 7º B)


76|Lugar para as ideias

Eva Martins Professora de Educação Física

Evadventures em África Travessia por 3 países africanos (ÁFRICA DO SUL/BOTSUANA/NAMÍBIA)

Olá, voltei! Todos sabemos, “nós viajantes”, que depois de sentirmos o “bichinho” da aventura pelo Mundo, não é tarefa fácil optar por um destino de viagem, pois é! Trata-se de um sentimento tão brutal que é constante esta luta por explorar o Mundo inteiro. Não fazem ideia! Estava em julho de 2018, chegada a hora da decisão, lá em casa fiz rodar o meu globo, e com os olhos fechados apontei o dedo para um país...! África! Não podia acreditar que estava prestes a pisar neste sonho! Uma vez decidido o destino, comprei a viagem para África do Sul, parti sem grandes planos, minha intenção seria viajar por três países. Comecei esta longa e imprevisível viagem do continente africano, um devaneio orientado por um simples objetivo que era regressar a casa. Foi este o meu projeto: atravessar África por três países. Prossegui do Sul para o Norte utilizando as estradas do continente, recorrendo aos transportes públicos, aos autocarros maltratados pelos anos, aos comboios que ainda andam a pedir boleia, viajando com as pessoas da terra - em terra onde estiver, fazer como via fazer. Um lugar em que as amizades, o humor,

a tolerância e a humildade conseguem vencer a miséria, a corrupção, as estradas desfeitas e o calor brutal. Falemos então deste lugar fantástico...e mágico! Comecei por África do Sul, um país riquíssimo em cultura, diversidade e belezas naturais, com uma história fascinante: quem nunca ouviu falar sobre Nelson Mandela e de sua luta contra o Apartheid? Quem nunca ouviu falar de Safaris? Do Kruger National Park? Dos “BIGFIVE”? aqueles animais gigantescos que só os imaginávamos no National Geographic? da cidade mais linda do país - Cape Town, com a sua incrível “Table Mountain de topo achatado com vista sobre os Oceanos Índico e Atlântico? e do Cabo da Boa Esperança?? Sem dúvida um país cheio de contrastes! A 28 de Julho de 2018 comecei a minha viagem em Cape Town, a cidade mais linda do País, aqui aterrei com algum receio, por ter fama de insegura, mas não há dúvida que possui lugares de ímpar beleza. Edificada num local privilegiado, aprisionada entre as águas revoltas dos oceanos e as fotogénicas table mountains, a Cidade do Cabo

é uma urbe cosmopolita, hiperativa, de belas praias, noites longas, bom surf, muito luxo e alguns excessos. A cidade do cabo é quase tudo o que de positivo dela se diz. Há duas cidades no mundo que claramente se destacam por estarem num ambiente tão natural, fora de comum e de beleza inquestionável, Cidade do Cabo, em África do Sul e Rio de Janeiro, no Brasil. Não conseguia conter a vontade de subir as Table Mountains, um sonho por mim desejado há anos...em busca da perspetiva perfeita, do melhor ângulo, da visão que me pudesse ficar na memória, foi meu objetivo como viajante para que fizesse mais sentido ainda! Comecei a subir eram umas 3 horas da tarde, numa inesquecível boleia de uma senhora supersimpática a deixar-me no local de partida (que me alertava a todo o instante sobre a perigosidade da cidade) ...a pé iniciei a grande subida desta memorável montanha citadina. Ladeadas pelo Devil’s Peak e pelo Lion’s Head, as table mountains dominam totalmente a paisagem, estão quase sempre rodeadas por um manto branco de mistério e em muito contribuem para o fascínio que emana da Cidade do Cabo co-


77|Lugar para as ideias

mo destino turístico. Comecei por subir então a Lion´s Head, o tempo estava maravilhoso, um sol radiante, a desfrutar das excelentes vistas que o céu completamente limpo permitia. Com recantos e pontos de interesse que possibilitavam uma visão geral da cidade, com a Table Mountain mesmo ali ao lado...gradualmente o caminho ia estreitando e o declive aumentando, a subida tornou-se íngreme com ajuda de correntes e escadas presas na rocha, sabia que atingiria o topo. Ainda havia tempo para umas fotos! Dos seus 1.086 metros, a vista sobre a Cidade do Cabo e arredores, lá ao fundo, estende-se por quilómetros de terra e mar de forma arrebatadora aos olhos de quem se permitiu subir de teleférico ou a pé! Eu subi a pé! É útil esquecer as vertigens e começar a caminhar a pé num percurso sublime. Senti-me no topo do mundo. Quase que não dava conta do dia a passar com meu corpo e alma cheios de riqueza paisagística, consegui realmente vivenciar um dos melhores momentos da minha vida, aquele Pôr do Sol lá ao fundo no horizonte numa mistura de oceano Atlântico com oceano Índico! Memorável!! A descida mais memorável ainda, já era noite, na escuridão da noite, o cenário sobre a cidade do Cabo foi transformador, com o céu estrelado em contraste com as luzes sobre a cidade, tão deslumbrante que não dá para vos transmitir a realidade do cenário!...nem o perigo de queda me fez parar. Noutro dia programei também subir a Table Mountain, uma montanha

Lion´S Head com vista para aTable Mountain – Cidade do Cabo

Table Mountain Cidade do Cabo

que faz parte do imaginário dos viajantes, cheia de encostas interligadas, de topo achatado. O Céu continuava azul, enchia-me de alegria e adrenalina… O que dificilmente se vê, no entanto, por muito que se tente no horizonte, é o Cabo da Boa Esperança, no extremo Sul da Península do Cabo, outro marco turístico destas paragens.

Robben Island, viagem pela história da África do Sul Corria o ano de 1962 quando Nelson Mandela foi pela primeira vez mandado encarcerar na prisão de máxima segurança de Robben Island, um ilhéu ao largo da Cidade do Cabo. Foi uma das minhas escolhas na minha aventura, comprei o bilhete e esperei pela hora da visita! Entrei num barco com destino à ilha e antecipa-se uma visita de


78|Lugar para as ideias

certa forma solene, respeitosa, emocionalmente intensa. Mas a visita à prisão de Robben Island é, sem grande esforço, uma deceção excursionista em que participei em muitos anos de viagens. Tempo ironicamente passado sem qualquer liberdade de ação nem de movimentos. Após uma agradável viagem de barco, à chegada a Robben Island fui rapidamente enfiada num autocarro, onde uma guia nos aguarda com piadas aparentemente improvisadas, mas evidentemente gastas de tanto serem ditas, dia após dia, com o objetivo de arrancar uma risada ao turista arrebanhado. O autocarro segue por um percurso predefinido, o guia vai debitando explicações sem emoção, não se pode sair da viatura que só para em locais predeterminados, não se pode explorar ao ritmo próprio, não se pode desfrutar do mo-

Robben Island

mento. Chega-se então à prisão propriamente dita e não há tempo a perder, os presentes dividem-se em grupos e entram no complexo. Nunca há lugar à iniciativa própria, mas eu lá escapei um pouco! pelo meu instinto, queria seguir em liberdade nesta ilha, mas era quase impossível, era preciso despachar porque outro grupo se aproximava, não há tempo para pensar no que se vê. Mas lá consegui sentir um pouco da ilha...consegui ver tartarugas selvagens como nunca vi... Assim que termina a visita, faltam pouco mais de

15 minutos para o regresso a Cape Town, durante a viagem de barco a vista sobre a Cidade do Cabo é deslumbrante! Em direção ao Cabo da Boa Esperança. Este ponto geográfico que desde a escola primária considero um lugar remoto, alcançável apenas por grandes navegadores. Quando pequena, vibrava ao ler as histórias dos portugueses Bartolomeu Dias e Vasco da Gama em busca do caminho marítimo às Índias. Parti da estação central de comboios, uma confusão total! Lá consegui partir em direção a Simons Town, para daí seguir à boleia (foi a vez da boleia de um senhor de idade, até ao Cabo das Agulhas!). Era meu desejo e objetivo visitar o Cabo da Boa Esperança e as centenas de Pinguins nas mais belas praias existentes nessa área! A viagem foi surreal, primeiro porque a plataforma de partida do comboio estava constantemente a ser alterada, quando finalmente parti foi um para arranca sucessivo, mesmo assim com todos os contratempos amei a viagem. No interior do comboio assistia a um cenário super diferente com as pessoas num entra e sai, de tralhas, pranchas de surf, crianças e adultos com olhares e sorrisos focados na minha pessoa, tenho gravado o momento em que ali sentada num dos bancos do comboio senti uma “mãozinha” a tocar nos meus dedos, sorridente com olhar terno e profundo acaricio aquela criança que me desafiava num mimo apetecível e inesquecível. No embalo das carruagens prosseguia com mil olhares para o cenário interior e para as belas paisagens do exterior!...A viagem foi superlenta para apenas uns 44km! Podia demorar o dia inteiro...porque estava a desfrutar ao

máximo aquele momento. Estava num dos extremos Sul do Mundo! Reconheça-se, antes de mais, que alguns virão ao engano, julgando estar no ponto mais a sul de toda a África, posição geográfica ocupada, de facto, pelo Cabo das Agulhas, uns 150 quilómetros para sudeste do Cabo da Boa Esperança, inicialmente chamado das Tormentas. Sentia-me tão feliz, eufórica por me ter deslocado ao extremo sul da Península do Cabo. Continua a ser um dos passeios preferidos dos visitantes, não só pelo simbolismo do local no domínio das proezas marítimas – particularmente relevante para os portugueses, uma vez que o navegador Bartolomeu Dias foi o primeiro a dobrá-lo, zona agradável, verde e bonita, com vista do alto de Cape Point arrebatadora. Neste ponto mais a sul do continente africano onde se encontram os oceanos Atlântico e Índico, em Simon´s Town, dirigime ao National Park, num pequeno percurso entrei na zona das praias e comecei a avistar os primeiros pinguins, a procurarem os ninhos escondidos nos arbustos do areal, aventuravam-se no mar com mergulhos exibicionistas, ou caminhavam de uma forma vaidosa e elegante para a foto! Ao ver que os seguiam para fotografar, alguns faziam poses, outros corriam para se esconderem nos arbustos! Tão lindos!

Pinguins em Boulders Beach, Baía Falsa, costa leste da Península do Cabo, entre Simon's Town e a Ponta do Cabo


79|Lugar para as ideias

Passaram alguns dias de exploração, por esta cidade, e seus pontos de interesse, era altura para pensar em fazer um safari! Sabia da existência do Kruger Park, Joia da Coroa da África do Sul da vida animal selvagem, no entanto achava-o muito popular e turístico. Foi então que decidi avançar para outro país, para encontrar ou vivenciar essa mesma vida animal selvagem, nem melhor nem pior, mas com outro sabor! Por terra e em Bus atravessei África do Sul até Joanesburgo, daí para Gaborone, a capital de Botsuana (era sempre um filme para escolher a empresa de camionagem para qualquer local!), as viagens eram sempre longas, por vezes duravam dias! Mas quem anda por gosto, não cansa! Conto-vos de uma forma memorável as esperas dos autocarros que nunca eram às horas previstas! As confusões típicas nas entradas do bus eram constantes, imaginem a cada instante as pessoas a quererem levar tudo e mais alguma coisa para estes transportes públicos, malas gigantes, imensos sacos, mantas, cobertores, almofadas para passarem a noite, comida que deixava o interior do bus com odores menos agradáveis, as roupas usadas pelas pessoas davam a sensação de que estavam prontas para irem para a cama dormir! Usavam robes, chinelos de quarto, sempre com as mantas e almofadas atrás! enfim! Estava em África! Se falarmos das travessias nas fronteiras a confusão é maior ainda, caótica, demoravam horas a fiscalizarem as malas, os passaportes, tudo a pente fino, de

A caminho de Maún- Botswana

uma forma muito rudimentar! Botsuana!! Nunca visto nem vivido! Estava na fronteira entre Africa do Sul e Botswana, com o auxílio da Nmaphi, senhora responsável por encaminhar os turistas do bus para a fiscalização fronteiriça, ajudou-me nas informações necessárias para passar na fronteira, inclusive levoume ao office de câmbio de dinheiro, para ter dinheiro em Botsuana. Como tinha muita gente para mostrar o passaporte, a passagem foi muito demorada, já despachada, vejo a minha mochila no chão numa fila à espera para ser revistada, acabaram por não querer ver o que tinha dentro, disse-lhes que apenas tinha roupa de uma simples viajante! Deixaram-me em paz e prossegui para o interior do bus. Já em Gaborone capital de Botswana, como já era noite, tentei dormir umas horas no escritório da empresa, amavelmente oferecido pelos responsáveis da mesma. O bus era às seis horas da manhã para Maún (norte de Botsuana)! Parti para Maún cidade a

norte do país!!, depois de umas dez horas de viagem (com momentos surreais! Conto-vos a certa altura, depois de tanto andar, a entrada de uma menina no bus com seus dez anos de idade, não tinha lugar para se sentar, ofereci-lhe meu colo, pois bem! A criança tímida e sem proferir uma palavra ali ficou nas minhas pernas durante dez horas, estava tão incomoda que nem sequer um pezinho conseguia mexer para relaxar! Mas sabia que estava a fazer uma boa ação! Uma viagem inesquecível, atulhado de gente nómada, com seus projetos de malas, na verdade sacos tipo pingo doce a servirem de malas! por todo o lado as tralhas, os sacos, crianças e mais crianças, todos eram parte do interior deste bus que caía de velho! Botswana, um país sem costa marítima localizado na África Austral, tem uma paisagem definida pelo deserto Calaári e pelo Delta do Okavango, que se torna um exuberante habitat animal durante as enchentes sazonais. Um santuário de


80|Lugar para as ideias

Viagem com menina ao colo para Maún

vida selvagem, atraindo os animais que dependem dessa água para viverem. Era meu desejo conhecer bem esta área do Delta Okavango, e assim foi. Na zona norte do Botsuana - Maún, instalei-me num Camping durante dias, com o objetivo de visitar e explorar essa área, percebi sem dúvida que estava perante um milagre da natureza, o milagre da vida do Calaári que acontece aqui mesmo em Botsuana, onde o rio Okavango desagua num delta, irrigando este deserto, transformando uma zona estéril num dos lugares mais deslumbrantes da Terra!! Daqueles sítios cuja vida é tão selvagem e mágica, que só quando eu era cri-

ança via na televisão no programa” National Geographic”!! A convivência com as pessoas fez-me sentir em casa, nas margens do rio Okavango interagia com as famílias e crianças que do nada apareciam, para pescar, para brincar, para lavar roupa, até mesmo para se banharem, impressionava-me vê-los a beber água do rio! ...um povo muito simpático e hospitaleiro, no camping tentava falar e informar-me dos melhores locais a visitar, foi então que optei por dois locais: o Delta Okavango e um Safari pelo Goremi Reserve. O rio Okavango não escoa em direção ao mar, ou ao oceano, ele corre em direção ao interior do continente africano e acaba por desaparecer

num delta nas areias áridas do deserto Calaári. O rio espalha-se em vários braços, constituindo o maior delta interno do mundo. O delta é morado habitual de várias espécies de animais, os hipopótamos são

os habitantes mais comuns e tornam este local num paraíso natural. Uma das melhores formas de explorar o Delta Okavango, no Botswana, é a bordo de uma mocoro, as canoas de madeira típicas do delta, passei uns dias no delta a percorrer os seus canais de barco e de mocoro, testemunhando as cores de África e em busca da vida selvagem. O Pôr do Sol é fenomenal!!!


81|Lugar para as ideias

Famílias no seu quotidiano pelo Delta Okavango Foram momentos extraordinários para apreciar a vida do delta Okavango! É um dos lugares mais bonitos do mundo para observar o Pôr do Sol, e contemplar a magia de um local ímpar, associado à beleza das cores de África. O meu dia terminou com as cores de África, por isso, sabia que o dia seguinte ia ser igualmente maravilhoso! Nesta viagem tão maravilhosa, não podia deixar de enaltecer o meu Safari por Goremi Reserve! Conhecida como a capital dos predadores da África, os safáris da Reserva Moremi em Botswana são de altíssimo nível. O destino localiza-se no coração do Okavango Delta e é um verdadeiro paraíso selvagem. A Reserva Moremi é um santuário para os animais durante todo o ano, incluindo os Big 5 (leão, elefante, rinoceronte, leopardo e búfalo), cães selvagens, hienas, chacais, hipopótamos, crocodilos, girafas e diversas espécies de antílopes. Aqui é possível encontrar mais de 400 espécies de aves, não é à toa que a observação destes animais é simplesmente fantástica.

A percorrer o Delta Okavango de Mocoro

Procurei um encontro mais próximo com os animais selvagens!! Aprendi como vivem os hipopótamos, a busca de água dos rinocerontes, os passeios amigos das várias famílias de Girafas, Zebras e elefantes, os terríveis wildDogs!!! Muito mais aventura podia contar, não há espaço para tanto que vivi.!!

Goremi Reserve em Botswana. De Botswana, voltei em bus percorrendo toda a costa de África do Sul (pelo lado do oceano Índico), passando pelas mais belas praias…

conto-vos a minha peripécia de ter esquecido uma das minhas mochilas de mão num Coletivo (táxi), na mochila estava o meu passaporte!!!!!quando abandonei o coletivo fiquei branca, sem respiração, meu corpo gelou ao me aperceber que não tinha a mochila! Como iria encontrá-la no meio de centenas de táxis todos iguais!??Fui a correr à central de táxis em Margate, e nada! Era impossível, com tanto movimento de táxis, nem se quer tinha decorado o número do táxi!! OH MY GOOD!! Aconselharam-me ir à polícia nessa localidade, tentava manter a calma...ao dirigir-me para o posto da polícia, depois de umas horas de procura e aflição, eis que atravessa à minha frente um coletivo com o motorista a gritar! LADY, LADY, YOUR BACK, YOUR BACK!!! Digo-vos...que não sei o que senti, uma descarga emocional, de alívio e alegria naquele momento!!! Abracei o motorista e agradeci com toda a minha Alma!!! ... Não há dúvida que o país possui pessoas boas, maravilhosas e humildes. Gravarei para sempre este mo-


82|Lugar para as ideias

mento, também, com minha estrelinha protetora a ajudar! Por outro lado, é um local de ímpar beleza e especialmente apetecível para os amantes do surf, do ecoturismo, para organizar safaris e viagens overland África acima. Da vida selvagem no Kruger Park à maravilhosa Cidade do Cabo, de Porth Elizabeth às águas de Durban, a selvagem vida de Tshitshikama, as grandes tribos e povos... a África do Sul acaba por surpreender quase sempre os viajantes...não fico de fora! Namíbia Finalmente, era meu sonho conhecer também a Namíbia, e nos derradeiros dias da minha viagem, metime num Bus até Windhoeck, a capital da Namíbia, foram tantas as horas de viagem...com tantas histórias para contar...

Em Windhoeck Um país único, com paisagens surreais e que não cansou de me surpreender. Com tantos atrativos, é difícil decidir o que fazer na Namíbia: explorei as estradas que cortam o país e me levaram ao deserto, apreciei as dunas de areia que mudam de cor, aventurei-me num safari numa das maiores reservas da África… as opções de turismo na Namíbia são extensas. Finalizei minha viagem numa das maiores reservas naturais da África, o Etosha National Park. Passei dois dias inteiros fazendo safari dentro do parque, considerei um dos melhores que visitei pela África. Consegui encontrar sem dificuldades animais como leões, girafas, hienas, zebras e, para minha felicidade, muitos rinocerontes e Hipopótamos!!

Tanto, mas tanto fica por dizer...e fazer-vos sentir... Viagens inesquecíveis, com certeza! Não esquecerei nesta minha viagem, o contacto com as pessoas, com os animais, com a Vida Selvagem, com as cores genuínas da Terra!!! Que me encheram de Luz, Cor e Vida!!!

Etosha National Park.

Voltarei.…


83|Desporto na escola

Já ouviu falar da Pirâmide de Atividades Físicas? Foi criada por uma equipa de professores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos para demonstrar intensidade e regularidade ideais das atividades física na rotina das pessoas. “A pirâmide ajuda as pessoas a avaliarem seu grau de sedentarismo e encontrarem uma forma de melhorar seu estilo de vida”, diz Sidney Neres, diretor da Get Wellness. Na base da pirâmide estão as atividades que devem ser realizadas

por mais tempo e com a maior frequência. No segundo nível, ficam os exercícios que envolvem atividades mais vigorosas relacionadas às práticas esportivas. O terceiro nível estabelece exercícios de fortalecimento muscular e alongamentos. Já o topo da pirâmide é reservado para os momentos de repouso e inércia, importantes para o bem-estar do corpo, mas que não podem ocupar a maior parte do tempo.

“Para sair do sedentarismo basta fazer trocas simples como caminhar mais ou trocar o elevador pelas escadas”, sugere Neres. Duas horas de atividades moderadas diariamente ou uma hora de exercícios intensos uma vez por semana são suficientes para reduzir o risco de doenças cardiovasculares, auxiliar no combate ao colesterol e diminuir a ansiedade e o stress.

(Educa a Ação Física &Saúde) Mexe-te pela tua saúde!

Celeste Dias, Professora de Educação Física


Ana Margarida Gavina, 9.ºH


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.