Por Alice Rocha
PARA REFLETIR Cidadania e Segurança...
A cidadania está naturalmente relacionada com segurança, pois a segurança decorre do cumprimento de regras e do respeito pelo outro. E esta segurança pode ser em várias dimensões: segurança rodoviária, segurança na utilização da internet, segurança alimentar, entre outras. Em termos de segurança rodoviária, muitos são os comportamentos individuais que podemos e devemos adotar para manter a nossa segurança e a dos outros, como, por exemplo, não consumir bebidas alcoólicas nem substâncias psicoativas antes e durante a condução, respeitar os limites de velocidade, não fazer manobras perigosas, não utilizar o telemóvel, utilizar o cinto de segurança, transportar as crianças em segurança, nas respetivas cadeirinhas, e ser cortês durante a condução. Se agirmos de acordo com estas regras e princípios estaremos a exercer a nossa cidadania e também a garantir a segurança e a possibilitar mais bem-estar para todos. Quanto à utilização da Internet, devemos também ser cidadãos ativos e exercer a nossa cidadania digital. Para estarmos seguros, devemos criar palavras-passe que incluam letras maiúsculas e minúsculas, algarismos e sinais gráficos e não partilhá-las com ninguém. Quando saímos das sessões de e-mail ou de outras plataformas que requeiram a nossa palavra-passe, devemos assegurar-nos de que saímos efetivamente da sessão utilizando os comandos “ s air da sessão ” ,
“ log out ” ou
“ terminar sessão ” . Isto é ainda mais importante quando
partilhamos computadores. Se não fizermos isso, corremos o risco de o próximo utilizador do computador entrar no nosso e-mail, nas nossas plataformas, etc., e fazer uso delas da forma que bem entender, ou seja, a nossa privacidade e a nossa segurança ficam hipotecadas. E isto poderá agravar-se ainda mais se tivermos fotografias pessoais no nosso e-mail, se estivermos a falar de serviços de homebanking ( banco on-line ) ou se estivermos nas nossas redes sociais. Já viram o que seria alguém entrar na nossa rede social e publicar o que quisesse em nosso nome? Mas a segurança no uso da Internet também depende de não aceitarmos como “ a migos ” nas redes sociais pessoas que não conhecemos, pois podem estar a utilizar perfis falsos. E muito menos facultarmos dados pessoais ou familiares quando estamos a conversar
on-line com esses supostos “ amigos ” . É que podem ser abusadores, violadores, ladrões ou burlões. Facultarmos dados pessoais é como estar a convidá-los a virem fazer-nos mal. E isso ninguém quer, pois não? 28
