O Portomosense 676

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Actualidade

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NOVAS INSTALAÇÕES AO ENCONTRO DAS EXIGÊNCIAS DOS UTENTES

Extensão de Saúde do Juncal a funcionar A extensão de saúde do Juncal já está a funcionar, nas novas instalações, desde o dia 9 de Novembro (terça-feira). “Finalmente concluimos as obras para a instalação da nova extensão de saúde. Era uma infra-estrutura que se jus ficava, atendendo ao número de utentes. Efec vamente, as instalações anteriores já não se adequavam. Diria que neste momento são de excelência e a colaboração da autarquia foi determinante na sua reconstrução e na aquisição de novo equipamento”, diz Isidro Costa, director-execu vo do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral II, en dade responsável pelos centros de saúde de Porto de Mós, Batalha, Marinha Grande, Arnaldo Sampaio e Gorjão Henriques, em Leiria. A “nova” extensão de saúde está orçada em cerca de 235 mil euros, sendo totalmente financiada. O Plano

de Inves mento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) financiou em 30 por cento e os restantes 70 por cento foram assegurados por verbas comunitárias. Há cerca de 20 anos que a população da freguesia do Juncal esperava por mudanças, num espaço acanhado e sem o mínimo de condições. Das anteriores instalações apenas restam as paredes. A nova extensão conta agora com três gabinetes médicos, salas para vacinação, consultas de planeamento familiar e materno-infan l e de espera; secretaria, sanitários e uma zona para aprovisionamento. Existe uma rampa para oxigénio, deixando as garrafas de estar na rua, como ancontecia. Os cuidados de saúde con nuam a ser assegurados por dois médicos e, segundo o responsável pelo ACES Pinhal Litoral II, “nes-

te momento não há possibilidade para mais, mas também não se jus ficaria a intrudução de mais um médico. Está adequado ao número de utentes”.

O clínico acrescenta ainda que o mesmo não se pode dizer dos recursos humanos. “A nível de pessoal administra vo e de enfermagem ainda não é o dese-

jado, mas pode corrigir-se a qualquer momento.” Recorde-se que até à abertura das novas novas instalações, a população era atendida numas instalações

provisórias a funcionar num edificio par cular, na Rua de São Miguel. Iolanda Nunes

CULTURA E DESPORTO

ELEIÇÕES NO PS AINDA NÃO ESTÃO PREVISTAS

Vereadores do PSD contra cortes no apoio ao associativismo

Carlos Venda é presidente do PSD de Porto de Mós

Júlio Vieira e Luís Almeida, vereadores do PSD da autarquia de Porto de Mós estão contra os cortes nos apoios ao associa vismo cultural e despor vo do concelho. Em comunicado, os vereadores consideram que com a aprovação dos novos regulamentos de apoio ao associa vismo a maioria socialista optou pelo “caminho mais fácil, cortar nos que menos têm e que todos os dias têm de inventar novas formas para manter a sua ac vidade”. Os vereadores sociais-democratas defendem que os apoios ao desporto e cultura já sofreram “um corte violento em 2006” que teve “consequências graves nos úl mos quatro anos, ten-

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do perdido 25 por cento da formação despor va que se fazia no concelho”. Uma realidade que, para Júlio Vieira e Luís Almeida, será “ainda mais grave” com os novos regulamentos. No comunicado enviado ao nosso jornal, os vereadores da oposição sustentam ainda que “os apoios ao movimento associa vo não representam mais de dois por cento do orçamento da câmara” e que “a crise não pode servir de desculpa para tudo”. Para os sociais-democratas “é necessário uma nova estratégia, que permita aumentar o nível cultural e despor vo do concelho”, defendendo “a criação duma empresa de animação

turís ca em parceria com os agentes culturais e despor vos” que permita ultrapassar as restrições do novo plano de ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e que possa representar “uma âncora dum novo paradigma de desenvolvimento económico, cultural e despor vo”. O comunicado termina por defender que “um execu vo, que desperdiça recursos em cruzeiros inúteis e em rotundas construídas há meia dúzia de anos, tem pouca legi midade para cortar ainda mais” nos apoios às colec vidades. PCS

Carlos Venda, presidente da junta de freguesia de Serro Ventoso, assume a presidência da Comissão Polí ca Concelhia do Par do SocialDemocrata (PSD) de Porto de Mós, após as eleições de 29 de Outubro. Carlos Venda sucede a Olga Silvestre, que passa a liderar a Mesa da Assembleia-Geral. Nas eleições, par ciparam 24 dos 65 militantes do par do social-democrata. O novo presidente revelou ao nosso jornal que quer “mo var o maior número de pessoas possível para o debate das causas públicas”. “Queremos explicar o nosso programa e contribuir com propostas para Porto de Mós. Compete-

nos, também, ser vigilantes do trabalho do poder local, apresentando novas ideias e assumindo uma a tude constru va e posi va para contribuir da melhor maneira para o crescimento da nossa terra”, afirma. Carlos Venda considera que tem de haver “uma melhor planificação, a pensar a médio e longo prazos”. “Custa-me que as ideias eleitorais sejam todas a curto prazo, temos de ter outra visão e pensar mais longe”, explica.

PS ainda não tem eleições marcadas Quanto a eleições para a Comissão Polí ca Concelhia do Par do Socialista

(PS), Rui Neves, actual presidente, disse ao nosso jornal que ainda não está prevista qualquer data. Ques onado sobre uma possível recandidatura, o também actual director do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, refere:“para já não manifesto vontade própria para isso, mas logo se vê”. Luísa Patrício


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