O Portomosense

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Edição fechada a 21 de Dezembro de 2010, às 20h00

Medalha de MĂŠrito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de MĂłs

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4"1 FODFSSB QPS GBMUB EF N�EJDPT 1 Hå duas semanas que as consultas do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Porto de Mós encerram durante uma manhã, por falta de mÊdicos. Serviços de saúde prometem melhoria de serviços para o próximo ano.

Alcaria, Alvados e Serro Ventoso criam associação para dinamizar turismo de natureza.

Freguesias unidas para promover encantos da serra PĂĄg. 4

PĂĄg . 12 a 23

Cavaleiro portomosense conquista tĂ­tulos

Mil crianças têm festa de Natal ecológica

Desastre da Escola lembrado

Miguel Fonseca, cavaleiro do Juncal, venceu os campeonatos nacional e regional e a Taça de Portugal de Equitação de Trabalho.

Cerca de 1000 crianças celebraram o Natal com actividades de sensibilização ambiental. A iniciativa foi da responsabilidade da Câmara.

Dezenas de pessoas juntaram-se para assinalar o 74Âş aniversĂĄrio do Desastre da Escola, que enlutou Porto de MĂłs e o paĂ­s.

Esp ecia - 2ªl Nata Edi l çã o

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Boas Festas

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Actualidade

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SERVIÇO FECHADO DUAS MANHÃS

SAP encerra por falta de médicos No dia 9 de Dezembro os utentes do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Porto de Mós foram surpreendidos com o encerramento do serviço até às 14 horas. A situação repe u-se uma semana depois, no dia 16. Um aviso colado na porta dava conta da “falta do médico sem possibilidade de subs tuição” e dava como alterna va a urgência do Hospital de Santo André, em Leiria. Fonte do Centro de Saúde de Porto de Mós afirma que o encerramento se deve à falta de médicos, uma vez que os clínicos com mais de 55 anos podem optar por não prestar cuidados médicos no SAP. Segundo a mesma fonte, apenas oito médicos asseguram o funcionamento do serviço entre as oito e as 20 horas, incluindo feriados e fins-de-semana. Isidro Costa, director do Agrupamento dos Centros de Saúde do Pinhal Litoral, (ACES Pinhal Litoral), contactado antes do dia 16, afir-

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SAP esteve encerrado por falta de médico

mou desconhecer qualquer problema relacionado com falta de médicos, afirmando que se tratou de uma “situação esporádica”, no entanto, o SAP acabou por estar novamente encerrado durante uma manhã. O nosso jornal tentou obter um esclarecimento junto da direcção do Centro de Saúde, mas sem sucesso até ao fecho da edição.

Reforma na saúde pode trazer solução Para o início de 2011 deve estar aplicada no concelho a reforma dos cuidados de saúde primários, com a criação de uma Unidade de Saúde Familiar (USF) e uma Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP). Isidro Costa e José Carlos Ramos, responsável pela USF, acreditam que os novos

serviços vão resolver grande parte dos problemas registados até agora. O SAP vai encerrar, no entanto no mesmo espaço, que será reduzido, vão con nuar a exis r consultas aos fins-de-semana e feriados. O director do ACES Pinhal Litoral acrescenta que o funcionamento vai ser assegurado por profissionais das duas unidades de saúde, em regime de horas extraordinárias.

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Às 12 horas que, actualmente, os médicos passam no SAP serão transferidas para aumentar o número de consultas, explica Isidro Costa. José Carlos Ramos também considera que o actual modelo do SAP “está ultrapassado” e que a USF que vai dirigir permi rá melhorar o atendimento, também nas doenças crónicas. Isidro Costa refere que para que as unidades entrem em fun-

cionamento é ainda necessário fazer uma pequena intervenção no edi cio sede, em Porto de Mós, nomeadamente criar casas de banho. Recorde-se que a USF vai englobar as extensões de saúde de Alqueidão da Serra, Pedreiras e Calvaria, com uma equipa de sete médicos e o mesmo número de enfermeiros e administra vos. Os restantes profissionais e extensões de saúde ficarão geridos pela UCSP. Mesmo no edi cio sede, os dois serviços irão funcionar em separado. No caso da USF, José Carlos Ramos garante que nenhuma extensão de saúde irá encerrar. Actualmente estão a decorrer obras em Alqueidão da Serra, para criar condições necessárias ao seu funcionamento. No caso da UCSP, Isidro Costa refere que o encerramento de extensões de saúde é “uma decisão que compete à Administração Regional de Saúde do Centro”. Patrícia C. Santos


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ALCARIA, ALVADOS E SERRO VENTOSO

Freguesias criam associação para promover uma Serra de Encantos “Juntos somos mais”. A frase faz publicidade a um banco, mas aplica-se ao espírito que levou as freguesias de Alcaria, Alvados e Serro Ventoso a avançarem para a criação de uma associação de freguesias. “Serra de Encantos” dá o nome à associação e é a marca que se pretende associar aos vários projectos a desenvolver nas freguesias. O objec vo, refere Carlos Venda, presidente da Junta de Freguesia de Serro Ventoso, é “potenciar o turismo de natureza e atrairmos visitantes”. A ideia de criar uma associação de freguesias é “dar maior dimensão e mais visibilidade” aos recursos locais, refere António Pardal, presidente da Junta de Freguesia de Alvados. “Em separado é mais di cil fazer as coisas e qualquer freguesia, por si só, não tem oferta para que as pessoas se demorem na visita”, acrescenta Benvinda Ja-

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nuário, presidente da Junta de Freguesia de Alcaria. Para promover o turismo de natureza está a ser desenvolvido um plano de comunicação a “três, quatro anos” por uma empresa, refere Carlos Venda, que se vai traduzir na criação de uma página na Internet, com a oferta disponível, criação de folhetos e outros suportes promocionais em papel. A ideia é reunir a informação sobre passeios pedestres, locais a visitar, restauração ou alojamento. A imagem será comum nas três freguesias, nomeadamente na sinalé ca. A informação sobre o património histórico vai estar disponível no telemóvel dos visitantes, através de novas ferramentas tecnológicas. O objec vo no curto prazo é que haja uma pessoa na associação que possa receber, encaminhar ou acompanhar os visitantes. Para o início do ano está

Freguesias querem promover turismo de natureza

prevista a apresentação pública da Associação de Freguesias Serra de Encantos, com Carlos Venda a sublinhar que a pedra de toque passa pelo dinamismo do projecto, que não se limitará à apresentação de material promocional, mas ao desenvolvimento de um projecto “no presente, para o futuro”. Os autarcas consideram que com esta aposta vão

contribuir para um maior dinamismo nas freguesias, quer pelos negócios que já existem, quer pelas novas oportunidades que poderão ser criadas, por exemplo, na área dos produtos locais.

À espera de reforços Para já são apenas três as freguesias abrangidas pelo Parque Natural das Serras de

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Aire e Candeeiros que integram a associação, no entanto, os autarcas mostram-se convictos que as outras freguesias serranas possam vir a integrar o projecto. “Também em Alcaria vemos algum receio, porque não temos verbas. Penso que as outras freguesias não aderiram por receio, mas quando virem que as coisas estão no bom caminho, vão acabar

por se juntar”, refere Benvinda Januário. As três freguesias fundadoras têm maioria PSD, enquanto a autarquia é liderada por um execu vo PS, no entanto, António Pardal sublinha que o projecto “é apolí co” e “não é contra ninguém, apenas a favor do desenvolvimento das freguesias e do concelho”. A associação será financiada através de uma percentagem dos orçamentos das juntas de freguesia, uma forma de garan r jus ça e que cada junta contribua de forma proporcional aos recursos. “O financiamento não vai pôr o projecto em causa”, garante Carlos Venda. “A existência de mais ou menos recursos apenas vai fazer com que o projecto ande mais depressa ou mais devagar”, refere o autarca de Serro Ventoso. Patrícia C. Santos


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PARA O PRÓXIMO ANO ESTÃO PROMETIDAS COMEMORAÇÕES DE MAIOR VULTO

Sobreviventes do Desastre da Escola explicam como a tragédia aconteceu

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até junto ao quartel dos bombeiros, onde está o monumento alusivo ao Desastre, precisamente no local onde exis u a an ga Escola Primária de Porto de Mós A tragédia que enlutou Porto de Mós e o país, com a morte de 46 pessoas (entre as quais 36 crianças) na sequência do desabamento do 1º piso da escola onde estavam reunidas inúmeras pessoas, ocor-

reu há 74 anos mas con nua bem viva na memória de alguns dos sobreviventes. Depois de um momento de oração dirigido pelo pároco local, Pe. José Alves, e de breves palavras alusivas à efeméride, algumas das pessoas que lá “caíram” explicaram às crianças e aos muitos populares presentes a forma como tudo se passou. Houve, ainda, quem -

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ORDEM DOS ADVOGADOS

Portomosenses assinalaram 74º aniversário do Desastre da Escola

Mais um ano, mais uma evocação. No passado dia 8 de Dezembro, dezenas de pessoas tomaram parte numa singela homenagem evoca va das ví mas daquele que ficou conhecido como o Desastre da Escola. Após a missa das 11, foram muitos os que se incorporaram na procissão desde a Igreja de S. Pedro

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Pedro Loureiro no Conselho Distrital

vesse recordado um dos cân cos entoados nesse longínquo 8 de Dezembro de 1936. O momento de oração e homenagem aos que ali perderam a vida terminou com a deposição simbólica de flores, junto ao monumento. À semelhança dos anos anteriores, a evocação da tragédia foi da responsabilidade das paróquias locais não tendo contado com qualquer representação oficial por parte da autarquia. De acordo com informações veiculadas na altura, será intenção da câmara assinalar de forma especial, no próximo ano, os 75 anos do Desastre da Escola. Para já, a autarquia, editou um trabalho coordenado por Herlander Eleutério da Silva, um dos sobreviventes do Desastre, com textos e fotos alusivos a esta tragédia e que foi distribuído com a úl ma edição de O Portomosense. A no cia de um maior empenho da câmara nestas comemorações foi recebida com agrado por muitos populares. Isidro Bento

O advogado de Porto de Mós, Pedro Loureiro, integra a lista vencedora para o Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados. Pedro Loureiro integrou a lista de Mário Diogo, advogado de Pombal, que saiu vencedora na votação, com cerca de 60 por cento dos votos. Na mesma votação, o bastonário António Marinho Pinto foi reeleito para a presidência do Conselho Geral.


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PRESIDENTE DA CÂMARA DENUNCIA

Três votos de louvor

Perímetros urbanos poderão permanecer 26 anos sem alteração Se não houver uma alteração ao Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (POPNSAC), Porto de Mós irá manter os perímetros urbanos inalterados, pelo menos, durante 26 anos. A denúncia foi feita na úl ma Assembleia Municipal pelo presidente da Câmara, João Salgueiro, que não escondeu a sua revolta. Face ao cenário traçado, a assembleia deliberou rejeitar, por maioria com uma abstenção, a proposta de alteração ao regulamento do Plano Director Municipal (PDM) para adaptação ao POPNSAC. O acto, que será meramente simbólico uma vez que a lei dita que os PDM se submetam às regras do plano de ordenamento, foi a forma da assembleia se solidarizar com o presidente da Câmara na luta que prometeu travar contra “totalitarismos que querem impedir o concelho de crescer”. Segundo João Salguei-

ro, inicialmente, havia uma alínea que definia que em caso de divergência entre o POPNSAC e os PDM dos municípios quanto aos perímetros urbanos, prevaleceria o definido em PDM. Ora, de acordo o autarca, “essa regra não consta da versão final, com a agravante do Parque ter ido buscar os perímetros existentes em 1994, sendo que já nessa altura alguns estavam incorrectamente definidos“. “Como não é previsível que o POPNSAC venha a ser alterado antes de passarem 10 anos, estaremos 26 anos sem modificações nos perímetros urbanos do concelho”, explicou. “Não me veiculo a cores polí cas de ninguém enquanto a minha consciência o ditar e es ver em causa o desenvolvimento do concelho. Não me calarei porque a maior parte das freguesias estão cerceadas e impedidas de crescer”, afirmou o edil pedindo a solidariedade de todas as forças par dárias.

“Enterramos os mortos da Pia Carneira na Rua do Século, em Lisboa?” Salgueiro mostrou-se inconformado porque “nalguns casos como no Alqueidão da Serra e Serro Ventoso, nem sequer se trata de aumento dos perímetros mas de consolidação”. Como um dos exemplos de excesso de zelo, aponta o do cemitério da Pia Carneira (São Bento) em que, “apenas, por dois metros, não há autori-

zação para ser ampliado“. “Onde é que a junta irá enterrar os mortos? Na Rua do Século [sede do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território], em Lisboa?, ques onou. João Salgueiro exprime o seu desânimo por depois de seis anos a lutar para resolver a situação de uma jovem impedida de construir casa própria, esta tenha agora autorização para construir mas “a rando a habitação para cima da estrada porque não foi permi do criar mais cinco metros atrás co-

mo aglomerado urbano”. “É vergonhoso e eu enquanto presidente de câmara não aceito isto”, frisou. Durante a discussão, António Ferraria (CDU) não poupou crí cas ao PNSAC e seu plano de ordenamento dizendo que “a situação está cada vez pior” e que o Parque age como uma autên ca “força de ocupação“. O presidente da junta de Serro Ventoso, Carlos Venda apelou a João Salgueiro para que não deixe esmorecer a luta e que em conjunto com os autarcas de freguesia procure inverter esta situação antes de defini vamente consumada. Carlos Venda não tem dúvidas de que estas limitações a par da impossibilidade de construir em terrenos que tenham menos de 40 mil metros quadrados, “irão matar as zonas serranas, haverá convulsão social e muitas consequências a nível local“. Isidro Bento

ASSEMBLEIA MUNICIPAL APROVOU ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO

Crise chega ao orçamento mas mantém obras previstas As Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2011 foram aprovados por maioria e sem grande contestação na sessão da Assembleia Municipal, realizada no passado dia 18 de Dezembro. Apesar disso, ouviram-se reparos de todas as bancadas. Olga Silvestre (PSD) confessou a “profunda tristeza ao constatar que o orçamento e plano de ac vidades não foram ví mas do sen mento de solidariedade da época”. “Este orçamento não cheira a Natal” disse, acrescentando que há “uma con-

tradição clara” entre as preocupações expressas pela vereadora da Acção Social na entrevista a O Portomosense, com os números que surgem no orçamento. “Faz uma boa análise à situação actual e parece empenhada mas votou um orçamento que reserva, apenas, cinco mil euros para a acção social”, disse a deputada. No seu entender “o orçamento não contempla as crianças que vão para a escola com fome, os jovens com dificuldades e os idosos sem medicamento e sem outros meios”, cri cando o facto do “valor disponível para

acção social ser várias vezes inferior ao preço de um carro de gama média”. Rui Marto (PS) concluiu que as obras de saneamento de Mira de Aire, a ampliação do parque industrial de Porto de Mós, o Parque da Vila e o Centro Escolar das Pedreiras (que são as grandes apostas para 2011), a par das que já estão em curso irão consumir pra camente todo o dinheiro que a câmara tem disponível. Sendo assim, a sua opção é clara: “esqueçam a ecopista, arrumem-na para o lado porque não vai trazer absolutamente nada para o concelho”,

apelou. Mais à esquerda, António Ferraria (CDU) pôs em causa as prioridades definidas pela Câmara, defendendo que a prioridade deveria ser para o desenvolvimento económico do concelho, por exemplo, com a conclusão do parque industrial de Porto de Mós, deixando para segundo plano, obras como a ecopista, as intervenções no morro do Castelo ou no rio Lena. Antes da discussão dos dois documentos, presidente e vice-presidente da Câmara fizeram uma longa exposição dos mesmos expli-

cando que o orçamento de 26 milhões e 300 mil euros “não é expansionista mas de retracção tendo em conta a crise que está instalada no país. Conta com obras estruturantes para o concelho e pretende dar resposta ao programa eleitoral sufragado por larga maioria dos portomosenses”, sublinharam. Isidro Bento

A Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, três votos de louvor propostos pela bancada do PSD, respeitantes a outras tantas personalidades portomosenses que nos últimos anos se destacaram a nível nacional. Assim, o primeiro voto foi para o empresário, Artur Meneses, o líder do grupo empresarial Meneses, a quem o Presidente da República distinguiu com o grau de comendador. O outro louvor foi para o cientista de Porto de Mós, Samuel Martins, que conquistou o Prémio IBM com um trabalho inovador na área da Física. A última distinção foi atribuída a Samuel Mota, o jovem cozinheiro do Tojal que integrou a selecção nacional que conquistou uma medalha de ouro e outra de prata no Campeonato do Mundo de Culinária.

Memorial aos mortos no Ultramar Porto de Mós poderá ter um monumento que evoque e homenageie os 19 soldados portomosenses que morreram na Guerra do Ultramar. A proposta foi lançada na Assembleia Municipal e bem acolhida pelo presidente da Câmara, João Salgueiro. Assembleia e Câmara querem também ajudar no desafio lançado pelo munícipe, José Conteiro, de se tentar repatriar as ossadas dos antigos combatentes. Na próxima edição traremos mais pormenores sobre este assunto.

Catedrático convidado a falar sobre cruzeiro O professor catedrático da Universidade de Coimbra, Saúl António Gomes, vai ser convidado pela Assembleia Municipal para falar aos deputados municipais sobre o antigo cruzeiro do Rossio de Porto de Mós e dar o seu parecer sobre a “autenticidade” da réplica mandada fazer pela Câmara. O convite surge na sequência das críticas feitas pelo PSD sobre o interesse na obra, preço e qualidade da “reprodução”.

O Forum Cultural de Porto de Mós Deseja aos seus associados e amigos um feliz Natal e um bom Ano de 2011.

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PĂĄgina do Leitor

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“Fico muito feliz por ter muitos inimigosâ€? FelĂ­cia Cabrita jornalista “Jornal de Leiriaâ€?

“SĂłcrates ďŹ carĂĄ na HistĂłria por ter rado o abono que atĂŠ o Dr. Salazar pagavaâ€?

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O cavaleiro portomosense, Miguel Fonseca, estĂĄ de parabĂŠns ao conquistar numa Ăşnica ĂŠpoca, os tĂ­tulos de campeĂŁo nacional e regional e a taça de Portugal na modalidade de equitação de trabalho. O jovem conďŹ rma os ĂŞxitos anteriores num percurso desportivo iniciado hĂĄ cerca de uma dĂŠcada.

Hå muito que se debate a necessidade de apostar no Turismo de Natureza em Porto de Mós, mas pouco se tem passado das palavras. Alcaria, Alvados e Serro Ventoso têm o mÊrito de unir esforços para criar um projecto de desenvolvimento. Para jå, vale pela iniciativa.

A reforma nos cuidados de saúde primårios promete resolver os problemas, mas atÊ lå tem de haver uma resposta. Os SAP atÊ podem estar ultrapassados, mas, por agora, são a única resposta para muitos utentes, devido ao mau funcionamento das extensþes de saúde. O encerramento, nem que seja por uma manhã, aumenta a descrença dos utentes.

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Paulo Portas lĂ­der do CDS-PP “TVI 24â€?

“A urgĂŞncia nĂŁo pode ser a consulta dos pobresâ€? Augusto Mateus ex-ministro da Economia “Expressoâ€?

“A diferença entre um ro weiler e a eurodeputada Ana Gomes ĂŠ que o ro weiler largaâ€? Jorge Roza de Oliveira antigo assessor de JosĂŠ SĂłcrates “Correio da ManhĂŁâ€?

“Tenho muita conďŹ ança em que o Manuel Alegre ganharĂĄ as eleiçþesâ€? JosĂŠ SĂłcrates primeiro-ministro “DiĂĄrio de NotĂ­ciasâ€?

,CK´PG? Graças ao sr. Vitor Guerra, de Porto de Mós, tivemos acesso a uma sÊrie de recortes de jornais de 1936 sobre o Desastre da Escola. Dali retiråmos algumas curiosidades acerca dessa tragÊdia. Entre as inúmeras acçþes de solidariedade houve uma sessão de cinema levada a cabo pela Empresa do Salão IbÊria, das Caldas da Rainha, cujos fundos revertaram a favor dos feridos do Desastre. Tanto os funcionårios como a polícia, ninguÊm levou nada pelo trabalho. A tipografia fez um desconto na impressão dos bilhetes e a distribuidora cedeu o filme por menos de metade do preço. Em Alcobaça, a corporação de bombeiros da Fåbrica de Fiação e Tecidos de Alcobaça e a corporação de voluntårios da mesma localidade organizaram um bando precatório para angariar donativos. Desde os principais jornais do país aos regionais, muitos promoveram campanhas de angariação de fundos junto dos seus leitores.

O â€œďŹ‚ashâ€? desta edição foi-nos enviado por um morador de Porto de MĂłs e dĂĄ conta de automĂłveis indevidamente estacionados na Avenida da Igreja. O leitor mostra-se compreensivo com os lojistas e seus clientes obrigados a estacionar no passeio por falta de lugar mais apropriado, mas recorda que a situação se torna incĂłmoda e perigosa para os utilizadores “naturaisâ€?, dos passeios: os peĂľes. Assim, e dado o passeio ser bastante largo, sugere que seja cortado, de forma a que se ganhe um espaço para estacionamento e outro para peĂľes, como foi feito nas ruas 5 de Outubro e Mestre de Aviz.

"MPPCGM BMQ +CGRMPCQ No decorrer das minhas pesquisas para a “HistĂłria da Barreiraâ€? encontrei vĂĄrios poemas, de muito boa qualidade literĂĄria, da autoria de J. Mar nho Carvalho, na altura residente no lugar do Telheiro desta freguesia. Posteriormente vĂĄrios poemas da sua autoria aparecem no Portomosense e mais tarde con nua a publicar outros vindos de Goa. Gostaria de iden ďŹ car este poeta para fazer referĂŞncia no III volume cuja publicação estou a preparar para o prĂłximo ano. O poema que se segue “Nuancesâ€? dedicado a Manuel Filipe e que a seguir se transcreve talvez possa dar mais pistas pois quem sabe se alguĂŠm poderĂĄ iden ďŹ car quem seria este Manuel Filipe.

Nuances!... (a Manuel Filipe) Aquele homem, que eu conheço, E que ninguĂŠm conhece‌ Embora o cumprimente com tocar-lhe o mĂŁo: É um pintor, mordente, de ĂĄgua-forte; Pintor que eu vi pintar, Nervoso sacudido, Com calma e emoção!

Nuances!... Aquele homem que eu conheço, Pintor da vida e da verdade forte: Tem o sen do da sobra, O ins nto da tragĂŠdia A paixĂŁo do paroxismo! É um pintor dos pobres, É um pintor dos nus; E, agita a bandeira Que ressuscita apenas A graça de Jesus! Aquele homem que eu conheço, E que nĂŁo me conhece; Que, nem eu me sei: É um pintor estranho e deformista Que brinca com a luz!... Que tem a luz em si para verter na tela Tal como a tem, na lama, a rir, nos olhos seus! TĂŁo nata e nua‌ TĂŁo ate sua‌ Que eu sinto que essa luz. É luz que vem de Deus! Leiria – Telheiro – 1945 J. Martinho de Carvalho

A quem puder ajudar a descobrir este poeta agradecemos muito encarecidamente.

AntĂłnio Borges da Cunha aborgesenator@gmail.com


Página do Leitor

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Ofereça o que é nosso! Quando esta edição chegar às mãos dos nossos leitores, por certo, a maioria já terá feito as suas compras de Natal, de qualquer forma, deixo aqui um desafio para os mais atrasados ou indecisos. Desafio que serve para todo o ano e que assenta na ideia de comprar o que é nosso. Apostar no que é nosso é o modo mais simples que temos de ajudar não só a economia nacional mas também a concelhia e regional. Além disso, é posi vo para a auto-es ma colec va reconhecer que somos capazes de produzir como os melhores e que com pequenos gestos estamos a ajudar a desenvolver a terra, as empresas e os pequenos produtores e artesãos locais. É certo que não serão as nossas compras de Natal que evitarão que algumas empresas fechem ou que as que estão

“com a corda na garganta” recuperem como que por milagre, mas pequenos gestos repe dos muitas vezes, podem fazer a diferença. Nesta permanente correria acabamos, muitas vezes, por optar pelo óbvio, pelo mais directo, por aquilo que as grandes cadeias comerciais nos querem impingir, mas se puxarmos pela imaginação, conseguiremos comprar presentes úteis e com pouco dinheiro, sem sair de Porto de Mós. Mel, azeite, compotas, licores, enchidos, frutos secos, doçaria tradicional, tudo isso existe cá e de excelente qualidade e nem sequer podemos dar a desculpa que os produtos não têm “apresentação”. Os nossos empresários e pequenos produtores estão cada vez mais conscientes que “os olhos também comem” e já

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apostar no que é nosso continua a ser caminho de futuro

disponibilizam embalagens e embrulhos bastante atrac vos. À comida podemos acrescentar a olaria tradicional e a cerâmica u litária, os têxteis, as velas decora-

vas e um rol considerável de artesanato. Tudo isto, a dois passos de si e com a possibilidade de oferta como produto único ou conjugado com outros... Para o final deixo uma pequena história que na sua essência vale como exemplo. Contava uma senhora idosa que “serviu” muitos anos em Mira de Aire, que muitos mirenses trabalhavam no “termo” de Lisboa e que o bairrismo era tanto que as pessoas traziam a roupa suja para casa porque queriam comprar o sabão aos comerciantes da terra. Foi muito graças a este espírito, explicava ela com a simplicidade do povo, que Mira de Aire se fez grande. Infelizmente, a nossa realidade já não é tão simples assim, mas o apostar no que é nosso con nua a ser caminho de futuro.

Isidro Bento

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Portugal de rastos A situação económica e financeira do país, para não falar de outras, é tão grave que são necessárias medidas frontais e drás cas, entre elas: Ponto 1 – Pôr todo o Estado ao serviço do bem comum dos cidadãos e não de toda a casta dominante. Ponto 2 – Terminar com os chorudos ordenados, vencimentos ou salários e bem assim com as escandalosas e acumuladas reformas. Ponto 3 – Que todo o funcionalismo público na questão da idade de reforma es vesse em equiparação a todos os cidadãos. E que nenhum funcionário público após a reforma pudesse vir a ocupar lugares de serviço público. Se queria e desejava trabalhar que o fizesse privadamente. Ponto 4 – Que nenhum funcionário público pudesse ganhar mais que o Presidente da República. Ponto 5 – Que a maioria dos impostos, especialmente o IVA fosse igual ao da vizinha Espanha, e este imposto só fosse pago após boa cobrança. Ponto 6 – Quanto às leis laborais, que as empresas e os empresários em nome individual, vessem o direito e a liberdade de admi r e empregar pessoas quando delas precisassem e quando não vessem serviço que o despedimento pudesse ser feito sem custos. Com esta medida, o país rapidamente

entrava em ebulição laboral. Ponto 7 – Que a GAL e EDP, moderassem os custos dos combus veis e as tarifas da electricidade.

As previsões apontam para um ano de 2011 com o desemprego a aumentar, a economia estagnada e as políticas de austeridade a trazerem grandes dificuldades aos portugueses. E quais são as previsões dos portomosenses?

Ponto 8 – Que todas as empresas públicas e par cipadas pelo Estado e Câmaras Municipais, que apresentassem sistema camente prejuízos ficassem sem apoios. Os casos mais ruinosos e escandalosos, são a CP, Metro e TAP.

Júlio Santos

Sónia Cordeiro

75 anos

29 anos

- Reformado -

- Animadora

(Juncal)

sócio-cultural (Porto de Mós)

Ponto 9 – Que a frota automóvel para o Estado e empresas públicas, só pudesse ser feita de 10 em 10 anos e a sua alienação fosse pública. Ponto 10 – Que a Cons tuição con vesse uma clásula que o par do que ganhasse as eleições, teria de ter maioria absoluta de deputados na Assembleia da República, sem prejuízo do total de deputados que aos outros par dos coubessem.

Vai ser pior. Acho que é capaz de ser mais apertado. Poderá haver mais falta de trabalho e de poder de compra. Para quem depende de medicamentos e tem baixos rendimentos, não será nada fácil.

Ponto 11 – Que o Estado nunca pudesse apresentar um déficit orçamental anual superior a 2% do Produto Interno Bruto.

António Sousa

Ponto 12 – Que eram expressamente proibidos os sindicatos nas forças de segurança e em outros órgãos de soberania. Que fossem permi das associações de classe para puderem exprimir as suas queixas e reivindicações. Porto de Mós, 29 Novembro de 2010 Silvino Januário Bento

Estimado Leitor

Pretende fazer alguma reclamação ou sugestão, não hesite:

Será pior, melhoras não vão surgir de certeza. Tem sido uma “bola de neve”. As pessoas deixam de comprar para poupar, já que ouvem falar tanto em crise e o comércio acaba por ser bastante prejudicado. A crise tem também sido um pretexto para o Governo.

Tânia Martins

67 anos

29 anos

- Reformado -

- Operadora de

(Juncal)

supermercado (Arrimal)

Penso que será pior. Não se avista um futuro risonho. O pobre será sempre o mais prejudicado. O grande está cada vez maior e o pequeno cada vez mais pequeno.

Será pior. Poupamos ao máximo, mas mesmo assim não conseguimos ter nada. Para quem tem filhos será bastante complicado, principalmente para quem ficou sem abono de família.

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'JDIB 5ÏDOJDB Fundador: João Matias Foram directores: João Matias, Faustino Ângelo, João Neto e Jorge Pereira Director: Isidro Bento (C. P. nº 9612) Redacção: e-mail: oportomosense@sapo.pt

Patrícia Santos (C.P. nº 8092), Luísa Patrício (C.P. nº 8782), Iolanda Nunes Colaboradores e correspondentes: Ana Narciso, António Alves, Armindo Vieira, Baptista de Matos, Carlos Pinção, Cátia Costa, Eduardo Biscaia, Fernando Amado, Filipa Querido, Irene Cordeiro, João Neto, José Conteiro, Júlio Vieira, Marco Silva, Maria Alice, Paulo Andrade, Paulo Jerónimo da Silva, Paulo Sousa, Sofia Godinho, Vitor Barros

Grafismo: Norberto Afonso Paginação: Ricardo Matias Dep. Comercial: comercial.vazao@gmail.com Redacção e Secretariado: Rua Mestre de Aviz nº1 R/c D • 2480339 Porto de Mós Tel. 244 491165 - Fax 244 491037 Contribuinte nº 502 248 904 Nº de registo: 108885

ISSN: 1646-7442 Tiragem: 3.500 ex. Composição: CINCUP Impressão: CIC Centro de Impressão Coraze - Oliveira de Azeméis - Tel. 256 600580 Propriedade e edição: CINCUP - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, C.R.L.

Direcção da CINCUP: Eduardo Manuel Ferreira Amaral, Pedro Nuno Coelho Vazão, Joaquim Jorge Rino da Graça Santos, Belmiro Silva Ferreira, José Carlos Dias Vinagre, Marco Paulo Abreu Pereira

Preços de Assinatura: (Portugal 15€ | Europa 30€ | Resto do Mundo 35€) Nº de Depósito Legal: 291167/09


Negócios

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BOA RELAÇÃO QUALIDADE/PREÇO É A APOSTA

Xyâmi abre loja em S. Jorge Em São Jorge abriu, há cerca de três semanas, a loja Xyâmi que vende (e instala) cozinhas, electrodomés cos de cozinha, roupeiros, móveis para casa-de-banho, portas interiores e chão flutuante. O espaço, no Edi cio Condestável, na Rua das Faínhas, já exis a e foi adaptado para poder receber a loja. Miguel Alexandre, 30 anos, é gerente da Xyâmi e revela que a loja “tem bons produtos que se destacam dos da concorrência”. “Temos uma boa relação preço/ qualidade nos nossos equipamentos. Uma mesma cozinha pode custar menos 50 por cento do seu valor e ter o mesmo aspecto, trocando os electrodomés cos. Comprometemos pouco o aspecto de uma cozinha para nos conseguirmos adaptar ao poder de compra do cliente”, diz. “Uma das nossas grandes vantagens é o facto de estarmos muito por dentro do assunto. Eu, por exemplo, já trabalho nisto há dez anos,

sempre a aprender, como é óbvio, mas temos conhecimento de certos detalhes que nos permitem chegar a materiais e equipamentos a muito bons preços no mercado”, explica. Na concorrência, segundo diz Miguel Alexandre, “encontra-se quem diga que faz o mesmo por bem menos dinheiro, mas, quando abrimos os móveis e analisamos as ferragens u lizadas, percebemos bem a diferença de preços. Tudo tem explicação. Não pode ser mais barato e ficar igual aquilo que é mais caro”, realça. Quando ques onado sobre se os tempos de crise são bons para inves r, a resposta é rápida: “Sim, claro que são”. O responsável refere que a adesão das pessoas à Xyâmi tem surpreendido e, por isso, “há razões para estar sa sfeito”. “Dizse que estamos em tempos de crise, mas, sinceramente, nós nem a notamos. Aparecem aqui clientes que querem o mais caro e não hesitam na compra. É certo, há

outros que querem o mais caro, mas não têm possibilidades de o comprar e, ainda, aqueles que vêm com noção das suas limitações e fazem escolhas na hora de decidir o que querem”, refere..

A Xyâmi pertence à empresa Malemba, criada em 2004 e instalada na Zona Industrial da Santeira, na freguesia de Pedreiras. A Malemba é também gerida por Miguel Alexandre e dedica-

se à importação e exportação. As exportações têm um peso for ssimo no grupo e realizam-se, essencialmente, para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), principalmente

Angola. O volume de negócios da Malemba a nge os três milhões de euros, dos quais 95% corresponde à exportação. Luísa Patrício

Xyâmi abriu há cerca de três semanas

DISTINGUIDAS PELA EXCELÊNCIA DA SUA GESTÃO

Porto de Mós tem quatro PME Excelência Quatro empresas do concelho de Porto de Mós foram dis nguidas pelo Ins tuto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) com o estatuto PME Excelência 2010. Entre as 1 100 que viram reconhecida a excelência da sua gestão es veram a Cerâmica Coelho da Silva IV; Bentos, Rec mold e Grutas de Mira de Aire. A entrega do pres giado galardão foi feita no dia 14 de Dezembro, no Europarque, em Santa Maria da Feira, no decorrer de uma cerimónia presidida pelo Ministro da Economia, Inovação e do Desenvolvimento, Vieira da Silva.

parceiros

As PME Excelência, são empresas que, nos vários sectores de ac vidade, “se evidenciaram pela qualidade dos seus resultados e elevados padrões compe vos, com rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional, e que contribuem ac vamente para as dinâmicas de desenvolvimento e de emprego das várias regiões”. De acordo com o IAPMEI, estas empresas têm vindo a afirmar-se no mercado “com apostas em estratégias de inovação e internacionalização, que espelham bem a qualidade dos resultados alcançados, as quais cons tuem exemplos de sucesso

inspiradores para as restantes empresas nacionais”. No seu conjunto as PME Excelência geram mais de 37 mil postos de trabalho directos e, no úl mo ano, foram responsáveis por um volume de negócios superior a 4,5 mil milhões de euros no úl mo ano, a que correspode uma taxa média de crescimento de 11 por cento. Com um ac vo líquido global de 3,6 mil milhões de euros, estas empresas apresentam uma autonomia financeira média de 52 por cento e níveis de rendibilidade dos capitais próprios (20 por cento) do inves mento (10 por cento) e das vendas (8 por cento) superiores

à média. As PME Excelência registaram também crescimento de 22 por cento, 12 por cento e 18 por cento, respec vamente, em termos de resultados líquidos, ac vo e exportações. Cinquenta e nove por cento do total pertencem às áreas do comércio e indústria. Seguem-se as do sector da construção (16 por cento) e turismo (8 por cento). O distrito de Leiria com as suas 82 PME Excelência 2010 é o quinto a nível nacional. Porto e Lisboa concentram a maior parte das PME Excelência, seguindose Aveiro e Braga. “O Estatuto PME Excelência foi criado pelo IAPMEI

- desejam a todos os clientes e amigos Boas Festas

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com o objec vo de sinalizar, através de um instrumento de reputação, o mérito de pequenas e médias empresas com perfis de desempenho superiores, contando com a parceria do Turismo de Portugal, I.P. e dos principais bancos a operar no mercado” Insere-se num programa de qualificação de empresas, o FINCRESCE, que “visa conferir notoriedade e op mizar condições de financiamento e de reforço compe vo ao segmento das PME Líder, empresas com perfis de risco superiores, que pelas suas estratégias de crescimento cons tuem alavancas importantes do desen-

volvimento económico do País”. As empresas que conquistam este galardão pela excelência da sua gestão, têm maior facilidade de acesso ao crédito, melhores condições de financiamento e de aquisição de produtos ou serviços, facilicitação na relação com a banca e a administração pública e um cer ficado de qualidade na sua relação com o mercado. Isidro Bento


Actualidade

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Porto de Mós Roubo

CAVALEIRO PORTOMOSENSE

Miguel Fonseca conquista títulos O cavaleiro portomosense, Miguel Fonseca, con nua a destacar-se na equitação de trabalho, uma modalidade equestre baseada na equitação tradicional. Confirmando um percurso de sucesso iniciado há cerca de uma década, este ano, Miguel Fonseca arrecadou os principais tulos nacionais no escalão de “cavalos debutantes”. Campeão nacional, campeão regional e vencedor da Taça de Portugal de Equitação de Trabalho, são mais três tulos a juntar, por exemplo, ao de campeão da Europa, conquistado em 2007. Na época que terminou em Novembro passado, o jovem natural do Juncal, realizou cerca de 14 provas divididas pelos campeona-

tos nacionais e regionais e Taça de Portugal, tendo vencido a derradeira prova

na Companhia nas Lezírias, em Samora Correia. Em declarações ao nos-

so jornal, Miguel Fonseca, não esconde a sa sfação pelos bons resultados con-

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Portomosenses nos órgãos nacionais da JSD

tribuiram para alterar os estatutos de unidades orgâncias e os regulamentos da Universidade; correcção de questões orçamentais, e supervisão da acção do Reitor de forma permanente e asser va”. Actualmente, faz parte da Assembleia de Revisão de Estatutos da Associação Académica de Coimbra, terminou funções na Assembleia da Faculdade de Farmácia, onde ajudou a eleger “o Director que pôs fim a um ciclo de 20 anos

RESTAURANTE O MIGUEL FE

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de poder de outro presidente. Segundo Luís Rodrigues, e tal como nha prome do aos seus colegas de Farmácia, muita coisa mudou naquela faculdade durante o seu mandato na presidência da Assembleia Geral da mesma. Depois de ter concluído a licenciatura em Ciências Farmacêu cas em Setembro passado, o jovem de Serro Ventoso decidiu reforçar a sua formação académica ingressando no curso de Direito da pres giada Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. O próximo desafio será a eleição do Reitor, marcada para o início de Janeiro de 2011. Como “o Conselho Geral se encontra dividido”, poderão ser, mais uma vez, os estudantes a decidir votando em bloco, refere Luís Rodrigues, explicando que isso “dá muito poder para negociar” mas também sujeita os elementos do Conselho a “grande pressão”.

Dois jovens do concelho fazem parte dos novos órgãos nacionais da Juventude Social Democrática JSD. Pedro Vala de 21 anos, residente em Porto de Mós e Luis Monteiro de 28 anos, residente em Ribeira de Baixo, foram eleitos para suplente do Conselho Nacional e efectivo do Conselho de Jurisdição Nacional, respectivamente. Pedro Vala é estudante na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria e Luis Carlos Monteiro concluiu em 2005, o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Os dois jovens militantes integravam a lista do presidente eleito Duarte Marques (Lista A), a quem a distrital de Leiria assumiu publicamente o seu apoio. Os novos órgãos foram eleitos no XXI Congresso Nacional da JSD, que decorreu em Coimbra, nos dias 27 e 28 de Novembro

Isidro Bento

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Isidro Bento

PEDRO VALA E LUIS MONTEIRO

Luís Rodrigues reeleito para o Conselho Geral Luís Rodrigues, estudante universitário natural de Serro Ventoso foi, recentemente, eleito para um segundo mandato no Conselho Geral da Universidade de Coimbra. O jovem portomosense é, assim, um dos 35 membros do órgão de governo da UC, en dade que elege o Reitor ou decide a sua eventual subs tuição ou des tuição e que, por proposta deste, aprova as linhas gerais de orientação da universidade e o seu plano anual, designa o valor das propinas, indica o Provedor do Estudante e delibera sobre a criação, transformação, fusão ou ex nção de unidades orgânicas. Desse estrito grupo fazem parte, apenas, cinco alunos. Luís Rodrigues encabeçou a terceira lista mais votada e mostrase agora bastante sa sfeito com a eleição para este segundo mandato. Em declarações ao nosso jornal e em jeito de de balanço dá conta que durante os úl mos dois anos teve “muitas intervenções que con-

seguidos que “cumprem os objec vos definidos” e que atribui a “um trabalho que vem sendo realizado há vários anos e que está a dar os seus frutos”. O grande objec vo para os próximos tempos é voltar a par cipar no campeonato da Europa da modalidade. Profissional de equitação e o “rosto” do Clube Hípico do Juncal, Miguel Fonseca, 34 anos, teve, ainda, o prazer de ver esta época dois dos seus alunos obterem bons resultados a nível nacional: o também portomosense Vitor Moreira da Silva foi vice-campeão, e Rodrigo Dias, sagrou-se campeão nacional de juvenis em equitação de trabalho.

COZIDO À PORTUGUESA AÇORDA DE ROBALO FRANGO À MIGUEL CHERNE COM MIGAS BACALHAU À PADEIRO GANSO À MINHOTA

Comida para fora e jantares de grupo por encomenda PUB

Residência assaltada Dois homens foram identificados na passada quinta-feira, dia 16 de Dezembro, por serem suspeitos da prática de crime de furto a uma residência em Porto de Mós. A ocorrência deu-se durante a manhã, cerca das 8h30, quando os indivíduos, que têm entre 30 a 40 anos, conseguiram entrar na residência por uma janela que estaria aberta. Segundo sabe o nosso jornal, terão levado 390 euros e alguns artigos, entre eles, um iphone.

Detenção

Jovem em condução ilegal Um jovem de 17 anos foi interceptado pelas autoridades na passada quartafeira, dia 15 de Dezembro, e acabou detido por condução ilegal. A ocorrência registou-se na localidade de Ribeira de Cima, durante a tarde.

Cursos

Aulas gratuitas de Informática Estão abertas as inscrições para os cursos de Informática – Iniciação, Sistemas de Segurança Social e Sistemas de Higiene e Segurança no Trabalho, que irão decorrer na Junta de freguesia de S. João em Porto de Mós e no Centro Recreativo da Golpilheira, todos com a duração de 25 horas, e que terão inicio em Janeiro de 2011. A frequência destes cursos é gratuita, quem estiver interessado pode efectuar a sua pré-inscrição na Junta de Freguesia de S. João em Porto de Mós e no bar do Centro Recreativo da Golpilheira. Mais informações pelo email planicoa.leiria@gmail.com.


Especial Natal

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EM CALVARIA DE CIMA

Árvore de Natal com 3000 garrafões de plástico Esta época natalícia já ofereceu um presente antecipado à Calvaria de Cima. Uma árvore de Natal, feita com a colaboração da população, está a impressionar quem passa junto da igreja. São três mil os garrafões de plás co que se tornaram numa obra de arte de sete metros de altura e cinco e meio de diâmetro. A inauguração da árvore foi feita com pompa e circunstância, no dia 5 de Dezembro ao final de tarde. Mais de cem pessoas compareceram junto da árvore, onde se deu o corte da fita, que teve direito a passadeira vermelha. Um pequeno beberete foi a “cereja no topo do bolo” que encerrou o momento. A ideia foi de Patrícia Virgílio de Almeida, quase a fazer 20 anos, que tem um ta-

lento especial para as artes. A jovem frequenta a Faculdade de Belas Artes de Lisboa e achou por bem lançar um desafio ar s co à sua terra. América Almeida, sua mãe, revela-se muito sa sfeita por a inicia va ter do uma adesão extraordinária. “Espalhámos uma mensagem pelos espaços públicos que pedia a colaboração das pessoas, convidando-as a juntar garrafões que iriam ser u lizados para erguer esta árvore. Dissemos que o objec vo era reunir mil garrafões, mas conseguimos bem mais que isso. Foi muito bom. As pessoas gostaram da ideia”, referiu. O nosso jornal constatou isso mesmo no dia em que visitámos a aldeia. No café, disseram-nos que a árvore tem dado que falar entre os populares, que se mostram

admirados com o efeito dos garrafões empilhados: têm brilho de dia, por a claridade se reflec r no plás co, e também de noite, por haver luzes a envolvê-los. O presidente da junta de freguesia, Helder Paulino, disse ao nosso jornal que acedeu de imediato à proposta de fazer a árvore. “Achei que seria interessante. Uma forma bonita de sensibilizar as pessoas, mostrando-lhes que se pode reaproveitar o que se u liza em casa”, salientou. A família Almeida empenhou-se e falou, ainda, com empresas para conseguir a ngir o seu objec vo. A Valorlis foi uma delas, tendo contribuído com 500 garrafões. A CTM, por seu turno, ajudou no transporte do material. Luísa Patrício

Árvore tem sete metros de altura

ARRIMAL

Presépio ao ar livre anima quadra natalícia Lagoa Pequena embelezada com presépio

A ideia surgiu há um ano, mas foi nesta quadra natalícia que se materializou. Catorze figuras em madeira recriam o presépio e até ao Dia de Reis estão instalados junto à Lagoa Pequena de Arrimal. A inicia va da junta de fre-

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guesia pretende embelezar um dos locais emblemá cos de Arrimal e ao mesmo tempo “atrair visitantes”, afirma Manuel Carvalho, presidente da junta. A pequena casa que dava guarida aos patos, está trans-

formada, por estes dias no estábulo de José, Maria e do Menino Jesus, não faltando a vaca e o burro. De lado não faltam os três reis magos e o pastor com o seu rebanho. As figuras são feitas em madeira e pintadas manualmente,

por um pintor que é visita frequente da freguesia. À noite o presépio ganha ainda mais beleza, com a iluminação reflec va na água da Lagoa, afirma Manuel Carvalho. A instalação do presépio levou também a um reforço da

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segurança na margem da lagoa, que está vedada com uma rede, para impedir algum acidente com crianças ou algum visitante mais curioso. A ideia, par lha Manuel Carvalho, é que o presépio

con nue nos próximos anos, melhorado e com novas figuras. Até porque a madeira escolhida e o tratamento têm uma duração prevista de 20 anos à chuva. Patrícia C. Santos


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Especial Natal

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A chegada do Natal Samuel Mota Cozinheiro e membro da Equipa Olímpica Júnior

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ansiedade das crianças pelas prendas e o desejo dos adultos pelo banquete serão sempre os pontos fortes nesta época de Advento, em que o convívio familiar se exprime no gosto e requinte com que cada um de nós deseja par lhar a magia do Natal. Tudo é feito ao pormenor e com o maior carinho, para que as iguarias saiam de prefeito sabor e com óp-

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mo aspecto. É com este intuito que, cá estou eu para vos iluminar, dando algumas dicas para que possam presentear os vossos familiares e amigos na noite de consoada ou até mesmo no almoço de Natal. Eu admito que o vou fazer para os meus familiares. Para aconchegar o estômago, começo com uma sopa… um Aveludado de bacalhau, guarnecido com ovo escalfado e alho francês crocante. Pensei em roubar o bacalhau, que usávamos no tradicional bacalhau com todos, e este ano apresentá-lo como sopa. Um aveludado bastante cremoso e com ovo escalfado para saborearmos aquela inesquecível gema mal

cozinhada. Como prato principal, elegi Peito de peru recheado com farinheira, com Brás de cogumelos de Outono e esparregado de grelos. Podem pedir no vosso talho para rechearem o peito de peru com a farinheira, apertando-o bem com uma rede. Para acompanhar um Brás em que trocamos o nosso bacalhau por uns deliciosos cogumelos; pois estão na sua melhor fase e, assim temos um acompanhamento (guarnição) muito interessante. Para equilibrar, um delicioso esparregado de grelos. No final, rega-se com um simples molho de farinheira e limão. Assim temos o nosso peru de Natal. Finalizando o menu temos Bo-

lo de bolacha, em contraste de sorbet de limão e picadinho de frutas. Escolhi esta sobremesa, por ser uma das minhas preferidas, e tenho uma a que a faz muito bem, e no meu Natal não pode faltar, com a aprendizagem que tenho como cozinheiro decidi acompanhar com um sorbet de limão (podem comprar com facilidade num super mercado) para poder haver um contraste com o doce. Com o café, filhó e dióspiro uma combinação que achei muito interessante nos meus úl mos meses

de p es quisa, rabanadas polvilhado de ervas doce para dar um sabor mais aroma zado, e não poderia falta o nosso tradicional bolo rei.

Aveludado de Bacalhau com ovo escalfado e alho francês crocante - 4 pessoas

Peito de peru recheado com farinheira, com Brás de cogumelos de Outono e esparregado de grelos - 4 pessoas

70 Gr Farinha 60 Gr Manteiga 0.5 L Leite 0.5 L Caldo de Bacalhau 1 Uni Posta de bacalhau 1 Uni Cebola Cravinho, sal, alho, francês q.b. 4 Uni Alhos Pimenta, salsa, louro q.b. 8 Uni Espargos 4 Uni Ovos 50 Gr Alho Francês

800 gr Peito de recheado com farinheira 3 Uni Cebolas 50 Gr Salsa 30 G Azeitona s/caroço 300 Gr Batata Frita (Palha) 250 Gr Mistura de Cogumelos 3 Uni Ovo inteiro 3 Uni Tomate cacho (maduro) 2 Uni Folhas de Louro 4 Dt Alho 2 kg Grelos Natas

Coza a posta de Bacalhau com uma cebola cravinho, alho francês, alhos esmagados, salsa. De seguida faça uma bola num tacho com a manteiga e a farinha. Pouco a pouco junte 0,5l de leite, e 0,5 l caldo de bacalhau. De seguida desfie, o bacalhau e junte ao mesmo. Tempere com sal e pimenta. Aparte coloque um tachinho com água e vinagre e sem ferver escalfe os ovos 1 a 1 deixe cozinhar cerca de 3 minutos. Numa frigideira meta óleo sem estar muito quente frite um pouco de alho francês as tirinhas. Emprate como na foto prato de sopa, o ovo escalfado e o alho francês por cima de desejar decore também com um fio de azeite.

Marcar o peito de peru numa frigideira bem quente, com alho esmagado. Levar ao forno para passar melhor. Na frigideira ainda bem quente colocar um pouco de vinho branco a farinheira, e por fim para dar ligação um pouco de manteiga e temos os molho pronto. Para o Brás corte as cebolas em meias luas e pique o alho, e com fio de azeite faça um refogado. De seguida junte os cogumelos e deixe puxar bem. Enquanto cozinha, pique a salsa. Logo após coloque a batata frita e o tomate envolva tudo muito bem. Por fim tempere com sal e pimenta. Por fim o esparregado cozer em água abundante os grelos, escorrer e arrefecer. Picá-los saltear com alho picado e juntar um pouco de natas por fim. Ferver e servir.

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Especial Natal

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Bolo de bolacha, em contraste de sorbet de limão e picadinho de frutas

Filhos de abóbora sobre dióspiro 750 Gr Abóbora 3 Uni Ovos 1 Uni Raspa de laranja 1 C.Sopa Agua ardente 15 Gr Fermento Padeiro 250 Gr Farinha de Trigo 50 Gr Açúcar 1 uni Dióspiro

250 Gr Margarina (Planta) 200 Gr Açúcar 3 Uni Gemas 200 Gr Bolachas Maria Café Kb 400 Gr Sorbet de Limão 2 Uni Kiwi 2 uni Manga 2 uni Banana Sem derreter bata a margarina bata com o açúcar até fazer um creme aveludado e vá juntando as gemas uma à uma. Prepare um café arrefeca molhe as bolachas conforme a necessidade. Montagem uma camada de creme, bolachas outra vez creme etc. Até terminar. Decore com missangas ou bolacha em pó. Leve ao frigorífico cerca de uma hora e meia. Compre o sorbet num supermercado, e retire uma bola, descasque a fruta e corte aos cubinhos.

Prepare a abóbora e coza-a em água abundante com sal. Quando cozido escorra com ajuda de uma peneira. Depois bata os ovos com aguardente e acrescente a raspa de laranja, coloque o açúcar. De seguida coloque o fermento diluído em pouco água fria e junte também a farinha e por final a abóbora já passada. Com tudo bata energeticamente até ficar uma massa fofa e formar algumas bolhas. Coloque por cima um pano e deixe fermentar cerca de 20 a 25 minutos. De seguida com duas colheres faça bolas de massa e leve a fritar em óleo. Quando fritas passe por açúcar e canela. Corte em rodelas os dióspiro e por cima uma filhos já finalizada.

Rabanadas

Bolo rei

1 uni pão 1 dl Leite 1 uni Ovo 50 gr canela 50 gr açúcar Erva doce q.b

300 g de farinha de trigo 15 g de fermento padeiro 150 g de açúcar 200 g de frutas secas e cristalizadas 4 ovos 50 g de manteiga 1 colher de sopa de Vinho do Porto 1,5 dl de leite 1 gema de ovo Geleia

Ferva o leite com erva-doce e arrefeça Corte o pão de forma a que fique quadrado, passe o pão por leite aromatizado, por ovo e frite em óleo passe pela mistura de açúcar e canela

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Diluir o fermento no leite morno. Juntar gradualmente 50 g de farinha e amassar bem com as mãos. Com a restante farinha faça uma pirâmide e abra um espaço no centro. Coloque os 4 ovos, o açúcar, a manteiga e o Vinho do Porto. Mexa bem estes ingredientes sem incorporar a farinha e adicione a farinha que esteve em repouso com o leite e fermento. Mexa agora tudo e incorpore bem a farinha até obter uma massa homogénea. Adicione agora metade das frutas cristalizadas e cortadas em pedacinhos e envolva-os bem na massa. Coloque a massa em alguidar durante cerca de quatro horas para levedar. Disponha agora a massa em coroa, sobre um tabuleiro de ir ao forno, e coloque um objecto metálico redondo, ao centro, para impedir que se feche. Colocar as restantes frutas cristalizadas a enfeitar e pincelar com gema de ovo. Levar ao forno a cozer em lume brando. Depois pode agora pincelar com geleia ligeiramente diluída em água, para dar brilho.


&+ Especial Natal ~ Uma história para o Natal... ~ "

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Ao tentarmos escrever um conto de Natal, vemos alguma dificuldade em criar um novo. Perguntarão porquê? Simples… Não necessitamos de inventar histórias de Natal, necessitamos sim de viver cada dia como se fosse Natal. Frases feitas e falta de imaginação dirão vocês… Talvez! Mas o que significa o Natal? Para nós, três simples e, ao mesmo tempo, complicadas palavras: bondade, generosidade e humildade. Por isso, queremos este ano par lhar convosco a história daquele que é considerado o “verdadeiro” Pai Natal: São Nicolau. Quando ainda jovem, Nicolau foi em peregrinação à Pales na e ao Egipto e, ao regressar, soube da morte do seu o, que era bispo de Mitra. Dirigiu-se então à igreja e, conta a lenda, que os bispos reunidos para eleger o novo bispo nham ouvido uma voz que os aconselhara a elegerem aquele que fosse o primeiro a entrar na igreja e que se chamasse Nicolau. Foi assim que São Nicolau foi escolhido para bispo de Mitra.

Mas interesse tem este facto para nós? Na verdade conta-se que S. Nicolau foi um homem bom que sempre esteve atento aos que o rodeavam e àqueles que mais necessitavam. A história que estará na génese de algumas

das nossas tradições natalícias tem por base o seguinte relato: Na cidade de São Nicolau, um homem bastante pobre, como não nha dinheiro para dar o dote às suas três filhas, decidiu que a única for-

ma de resolver o “problema” seria pros tuí-las. S. Nicolau, ao saber disto, decidiu ajudar esta família sem que ela soubesse. Deixou às escondidas um saco cheio de ouro e colocou- o dentro da casa através da chaminé, onde seca-

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vam algumas meias (talvez tenha nascido deste facto o hábito de se deixarem meias na chaminé à espera dos presentes), para a filha mais velha, já que esta estava em idade de casar. São Nicolau repe u este

acto mais duas vezes. Sempre que chegava a altura das outras filhas do pobre homem casarem, ele colocava o saco de ouro na chaminé. Mas quando chegou a vez da terceira, o pai das raparigas, desconfiado, decidiu vigiar e descobriu quem pra cava acto tão generoso: São Nicolau. A par r desse momento, rapidamente, se espalhou por todo o lado a fama de São Nicolau como um homem bom, generoso e distribuidor de presentes. Por isso, é representado com três moedas de ouro para lembrar este gesto. Os nossos desejos para este Natal é que sejamos capazes de ser bondosos, generosos, humildes e “nascer” (natal) para os outros que nos rodeiam e sejamos recordados pelos outros com carinho. Um Santo Natal para todos! Texto e desenho: Alunos do Curso Profissional Técnico de Energias Renováveis da Escola Secundária de Mira de Aire


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Especial Natal Conto de Natal... ~ Desenho: Daniela Silva, 8ºD

Pedro andava num duro trabalho de ajuda: não era ajudar alguém a atravessar a rua, nem comprar uma sandes para um menino que está a olhar para nós. Na escola, foi-lhe pedido que apresentasse um trabalho sobre excepções na sociedade e, ao visitar uma ins tuição perto de Porto de Mós, ouvira algo incomum, pelo menos, que o sensibilizou: uma família fora encontrada num velho edi cio, em ruínas há mais de dois

anos. Pretendia dar-se início à reconstrução e aquela família cons tuía um mo vo de forte preocupação. O casal, desempregado, nha dois rapazes e uma rapariga jovens; os pequenos trabalhos e alguns biscates cons tuíam a única fonte de rendimento da família. Uma idosa também fora encontrada. Os medicamentos escasseavam há algumas

semanas, e o conforto e cuidados eram nulos. Foi internada de emergência. A missão de Pedro era a de abandonar temporariamente a sua escrita superficial e concentrar-se em factos reais, profundos. A ins tuição ocupar-se-ia do acolhimento das crianças. E os seus pais? A obra não iria arrancar brevemente mas… Como reagiriam ao saberem que seriam forçados a entregar as crianças? Que abrigo teriam agora para os salvar? As crí cas inconscientes das pessoas da sociedade, discriminatória e de margens bem delineadas, acolhê-los-ia certamente nas suas opiniões persistentes! Pedro não se deixaria ir abaixo por factores tão fúteis como estes; e a ideia de realizar um peditório pela vila vitoriou: apesar das dificuldades e conjuntamente com a Igreja, a união superou as dificuldades, uma ajuda indispensável para inves r em apoios para a família.

Desenho: Diana Amado, 8ºD

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Festas Felizes

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6 meses depois… A Câmara Municipal conseguiu uma pequena casa, des nada ao casal e ofereceu-lhes emprego, agradecido por inúmeras lágrimas da família. O casal, dedicado agora à jardinagem, conseguiu recuperar os filhos, o encontro mais caloroso a que Pedro já assis ra. Contudo, passado algum tempo do internamento, a avó não resis u e a família ficou de luto, apoiada por toda a vila. Entretanto, o Natal chegou àquela vila: com a avó em descanso, os pais empre-

gados, uma casa decente e o filho mais velho a ser elogiado pelos seus desenhos desiguais, foi possível elevar uma árvore de Natal na sala, acompanhada pelo presépio onde repousa, humildemente, o Deus Menino. O passado esquecido; as infelicidades pisadas. Afinal, um bom Natal concentra-se nas a tudes de cada um e, naquela noite de 25 de Dezembro, um sorriso comum iluminava toda a sala. A esperança. Diana Venda, nº 10, 8º D


Especial Natal

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PSICÓLOGA PORTOMOSENSE DÁ “DICAS” AOS PAIS

Afinal, quem traz as prendas?

A criança acredita no Pai Natal enquanto acredita na fantasia, mas nem sempre é bem assim. Os pais devem ajudar a desmis ficar a sua existência defende a psicóloga infan l, Alcina Rosa. Em conversa com O Portomosense, a especialista explica como preparar a criança e até quando é que ela deve acreditar no idoso de barbas longas, ves do de vermelho e branco, carregado de prendas a descer pela chaminé. O Natal celebra o nascimento do Menino Jesus, mas também nem sempre isso é explicado devidamen-

te às nossas crianças. An gamente era muito frequente ouvir dizer: - Esta é a prenda do Menino Jesus!, mas de há alguns anos para cá o Pai Natal tem ganho cada vez mais força.

Mas quando devem as crianças deixar de acreditar no Pai Natal? “A criança vai acreditar no Pai Natal enquanto acredita na fantasia, quando vem a idade do realismo e a necessidade de verificação vai deixar de acreditar”.

Se uma criança acredita na existência do Pai Natal até aos oito ou nove anos é porque as coisas não estarão muito bem, nomeadamente, em termos intelectuais”, esclarece a psicóloga. De acordo com a psicóloga, os pais têm muita importância no desenvolvimento dos filhos e “tanto podem ter uma a tude de es mulo do desenvolvimento” da criança, como podem contribuir para que fique “instalada naquela fase de infan lidade”. Os que falam com a linguagem dos filhos infan lizam um bocadinho. Há pais que acham muita piada à parte da fantasia e fomentam-na muito. E o que é que pode acontecer? Pode ser nega vo em termos da maturidade comportamental da criança e estar ser objecto de “gozo”. Se uma criança de oito anos disser que o Pai Natal existe vai ser mo vo de gozo por parte dos colegas e amigos. O ideal é respeitar o rit-

mo da criança promovendo sempre o “a seguir”. A criança pela sua capacidade intelectual e pelas conversas que ouve, começa a duvidar e a querer cer ficar-se. Alcina Rosa explica que o ideal é que a fantasia dure até aos seis anos de idade. Os pais não devem ser frontais mas ir preparando os seus filhos, comprando, por exemplo as prendas dos avós, pai ou mãe, com eles ou então, os adultos devem também aparecer ves dos de Pai Natal para distribuir as prendas. Estas são algumas formas de os ajudar a perceber que afinal ninguém desce da chaminé, muito menos o Pai Natal, para entregar todas as prendas na noite da Consoada ou no Dia de Reis, como é tradição na vizinha Espanha. Iolanda Nunes

? omo surgiu Quem é e c

orme o nomes conf tem vários O Pai Natal o. m ra do mes possa país e a cultu nome que temente do ica pesún a Independen um pre de or lamos sem , um senh receber, fa Taumaturgo au ol ic N o e nasceu em qu soa, Sã so ro ne tico e ge muito simpá ano 350 d.c. a Menor) no rou uma Patara (Á si e demonst qu vo no to ui m os pasde do in es D gu sidade, e se io lig re Patara, da de profun cidade tio Bispo da e. ot rd sos de seu ce sa se ordenou icolau ainda jovem pais, São N te de seus eçou m co e qu Após a mor una grande fort paa te um en ou am herd es secret spelos pobr e lhe pude e ss a distribuir ca tifi uém o iden ra que ning r. olau insse agradece ens São Nic muitas viag de o. s sp oi Bi ep D vem a ser Mira onde dos. uí rib tala-se em at o sã gres lhe Muitos mila atal.org acaopain Fonte: fund

Boas Festas

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Especial Natal

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FAMÍLIAS PASSAM QUADRA A FAZER CONTAS À VIDA

Desemprego entristece Natal Natal é sinónimo de mesa farta e prendas, mas nem em todas as casas o espírito natalício será quente e aconchegado. Para Maria (nome fictício), de 53 anos, e filho, com 31 anos, o Natal vai ser passado à luz da vela, porque a electricidade foi cortada há seis meses no apartamento onde vivem. Um Natal que vai ser passado com a ameaça de despejo bem presente, já que o pagamento das rendas leva já um ano de atraso. A família é resumida à mãe e filho, ambos sem emprego e a viverem com 250 euros por mês. Maria admite que as dificuldades são muitas em arranjar emprego. No seu caso a idade é já um entrave, no caso do filho, a falta de transporte tem limitado as opções. Para prenda de Natal, Maria pedia apenas “um buraquinho” para ela e para o filho, onde pudessem ganhar mais tempo até encontrarem emprego. “Emprego não, trabalho, que o que eu preciso é de um trabalho”, que é o segundo pedido que Maria coloca numa lista imaginária de presentes de Natal. Fátima (nome fictício) tem 30 anos é o suporte emocional da família onde se inclui, o marido, de 34

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anos, e dois filhos, de dois e 15 anos. O filho mais velho do casal (que não sendo biologicamente de Fátima é amado da mesma forma) tem problemas cardíacos, diabetes tipo 1, e um tumor, o que obriga a constantes idas a hospitais e a internamentos frequentes. As dificuldades bateram à porta da família há mais de um ano, quando um acidente colocou o marido de baixa, com ambos os pés partidos. Dos 700 euros de seguro, 400 vão para o empréstimo à habitação e o restante vai para sustentar a família de quatro pessoas e elevadas despesas de saúde. “Ainda este ano tentei um parttime num supermercado, mas tive de deixar”, isto porque o filho mais velho foi novamente internado, refere Fátima. As contas são apertadas e há alguma ajuda alimentar. A situação só não é pior porque Fátima admite que consegue fazer uma boa gestão do dinheiro e que durante o período em que o marido estava a trabalhar foram poupando para fazer face a uma emergência deste tipo. “O dinheiro não é de quem o ganha, mas de quem o sabe orientar”, afirma. Este Natal vai ser vivido com um sentimento espe-

cial de esperança, já que o marido deve regressar ao trabalho em Janeiro e as contas da família poderão começar a reequilibrar-se. “Não posso perder a esperança e pensamento positivo”, afirma Fátima, que vai lutando por manter uma família onde, os problemas graves de saúde de um dos filhos deixam sempre uma janela entreaberta para o pior. Patrícia C. Santos

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Especial Natal

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JARDIM-DE-INFÂNCIA DE SERRO VENTOSO E EB1 DA CORREDOURA

Natal explicado pelos mais novos Quem traz as prendas no Natal? No jardim-de-infância de Serro Ventoso não há dúvidas: é o Pai Natal. Mas e quem é este Pai Natal? Ouve-se quase em coro a resposta: são os pais, mas também é o velhinho de barbas brancas, que se veste de vermelho e vem do norte, num trenó. Algo confuso? Não na cabeça dos meninos e meninas que frequentam a PréPrimária de Serro Ventoso e que vibram com as prendas

e as luzes natalícias. O Portomosense foi à escola perceber como é vivido o Natal pelos mais novos. Ques onados se gostam de prendas, o “sim” foi entoado em coro por todos com grande energia. Nem todos escreveram ao Pai Natal, mas quase todos sabem o que querem. O Vicente quer camiões no sapa nho, o Tomás polícias pequeninos de brincar, o San ago quer um camião com comando, a

Alexandra um cavalo e a Leonor um “tontador”, que é como quem diz, um computador. Quando se pergunta o que é o Natal, a resposta na ponta da língua vai para a festa de Jesus. O Pai Natal é a figura mais popular e no duelo entre árvore de Natal e presépio, o pinheiro também ganha vantagem. No jardim-de-infância não há quem não tenha árvore de Natal em casa e não há me-

nino ou menina que não ajude na decoração. O Tiago, o Miguel, o Eduardo ou o Simão falam nas bolas, nas luzes, nos bonecos e nas fitas que colocaram no pinheiro. Já o presépio divide as respostas, quando se pergunta quem tem em casa. E quem são as figuras que estão nos presépios? O Menino Jesus, que nasceu numa casa muito velhinha, quando a Maria foi a Belém rar a carta. Carta? Sim, uma forma mais

fácil de dizer recenseamento! Os Reis Magos vieram do oriente oferecer prendas ao Menino Jesus. Se an gamente as prendas eram desembrulhadas na manhã de Natal, agora, depois da Consoada é a “hora de brincar”. As prendas são deixadas pelo Pai Natal, numas casas sem que ninguém veja, noutras o velhinho de barbas brancas entra pela porta, porque é muito grande para descer pela

chaminé, ou porque a chaminé da avó está tapada, e distribui os presentes. No jardim-de-infância ainda não existem testes ou avaliações. No entanto, é com dis nção que passam as crianças, quando o tema é a quadra natalícia. Patrícia C. Santos

Quem é o Menino Jesus?

Quem traz as prendas?

O Menino Jesus é quem ajuda as pessoas e também faz companhia às pessoas quando elas estão sozinhas. No Natal comemora-se o Dia do seu nascimento.

É o Pai Natal, mas ele não é a sério é a fingir.Quando eu era pequena pensava que era a sério, mas afinal não é. A minha mãe compra as prendas, põe no quarto e depois o Pai Natal vai lá buscar. Na casa da minha avó aparece sempre alguém a fingir que é o Pai Natal.

Luis Adão – 9 anos EB1 - Corredoura

Sara Rodrigues – 6 anos EB1 - Corredoura

Alunos do jardim-de-infância de Serro Ventoso

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Especial Natal

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SEGUNDA EDIÇÃO DA INICIATIVA

“Pinheiro Amigo, Natal Feliz” envolveu cerca de 3000 pessoas Foi um sucesso a segunda edição da inicia va “Pinheiro Amigo, Natal Feliz”, promovida pela autarquia de Porto de Mós. O comércio local de Porto de Mós começou a receber, há quinze dias, dezenas de árvores de Natal ar ficiais, enfeitadas por alunos, professores, alguns pais e avós e, também, utentes das ins tuições de apoio à terceira idade do concelho. A vereadora da Educação, Anabela Mar ns, referiu que a inicia va teve uma adesão surpreendente e o resultado está à vista, em cerca de 90 lojas. Três mil pessoas uniram esforços para enfeitar árvores com três grandes objec vos: sensibilizar para a importância da reciclagem, alertar para a problemá ca do corte de árvores naturais na época de Natal e

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animar as lojas de Porto de Mós, atraindo pessoas para o comércio tradicional. Desta vez, ao contrário do que se fez em 2009 - quando foram aproveitadas as ramagens resultantes da limpeza florestal os pinheiros são ar ficiais. A vereadora diz que, desta forma, “salvaguarda-se a ac vidade”, já que a sua realização não fica dependente da data em que é feita a limpeza florestal. Os pinheiros foram comprados pelo município, com a forte colaboração de algumas en dades empresariais. A câmara municipal pretende, assim, es mular uma interacção entre várias camadas etárias e sectores de ac vidade diversificados: lojistas, serviços sociais e públicos e clientes. Albino Januário, vereador da Cultura, estabeleceu a ligação

Enfeitaram-se cerca de 90 pinheiros de Natal

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entre o trabalho desempenhado nas escolas e as lojas. “Percebi que, este ano, os empresários se mostraram mais recep vos e deram opiniões sobre o que pode ser feito para animar o comércio”, referiu. Na escola básica de Arrimal, segundo a professora Helena Carvalho, enfeitaram-se quatro pinheiros com caricas, fundos de garrafas de plás co, serapilheira, papéis coloridos dos bombons de chocolate, entre outros materiais. A professora elogia a inicia va e considera que é melhor usar pinheiros ar ficiais, em vez dos naturais, que restam da limpeza florestal, porque se passa melhor a mensagem pretendida. No Juncal, a professora Teresa Ferreira, que também vê com bons olhos a inicia va, diz-nos que a escola embe-

lezou um pinheiro com cápsulas de café, garrafas de iogurte, arame e tecido. Também os directores dos agrupamentos de escolas se manifestam posi vamente. Rui Neves, director do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, está orgulhoso com o maior empenho de todos e João José Almeida, director do Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados, deixa a sugestão de a inicia va passar a ter cariz local. “Era bom que cada lugar ficasse com pinheiros, em vez de estes ficarem, apenas, na vila de Porto de Mós. Com mais tempo, penso que a ac vidade se podia alastrar a todo o concelho e todos ficavam a ganhar”, sublinha. Luísa Patrício


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Actualidade

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SÃO BENTO

ESCULTORA RESIDENTE EM PORTO DE MÓS

Lanche de Natal reúne população

Adália Alberto expõe no Teatro José Lúcio da Silva

A Junta de Freguesia de São Bento organizou no dia 12 de Dezembro, um lanche de Natal gratuito para toda a população da freguesia. A iniciativa pretendeu, além de comemorar a quadra natalícia, promover um espaço de convívio e de inclusão de todas as pessoas na vida social da freguesia. Cerca de 300 sambentonenses participaram no lanche convívio, onde desfrutaram de um saudável convívio entre idosos, adultos e crianças. Não faltou também a música para animar os mais desejosos de um pé de dança, ajudando assim a digerir o lanche. O caldo-verde e outras iguarias que sobraram da festa foram encaminhados para o CASSAC (Centro de Apoio Social às Serras de D´Aire e Candeeiros) para serem distribuídos pelos seus utentes.

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“Pega de Caras”, de Adália Alberto, instalada no Jardim da Liberdade em Santarém

“Roteiros na inquietação do feminino” é o tulo da exposição de escultura que Adália Alberto, tem patente até ao próximo dia 9 de Janeiro, no foyer do Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria. Natural da Figueira da Foz, Adália Alberto, reside em Albergaria (Juncal). A ar sta concluiu em 1998

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o curso de Cantaria Ar s ca na Escola de Artes e O cios da Batalha, tendo no ano seguinte, iniciado a sua ac vidade par cipando em projectos de restauro e execução de peças para igrejas. Nesse ano recebe a primeira proposta para a criação de uma série de bustos para a joalharia, lançando-se

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na realização de peças originais. Em 2000 realizou a sua primeira exposição individual em Leiria.Depois disso já expôs um pouco por todo o país. Tem obras suas em vários espaços públicos de Santarém, Torres Novas e Porto de Mós e está representada em várias câmaras e em di-

versas colecções par culares em Portugal e no estrangeiro. A exposição que agora tem patente no Teatro José Lúcio da Silva, na cidade do Lis, pode ser visitada, diariamente, das 17 horas à meianoite. Isidro Bento


Cultura

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ÁLBUM CHAMA-SE “HALF STEP”

Ler As Bicicletas em Setembro Autor: Baptista-Bastos Editora: Oficina do Livro Edição: 2010

Num bairro lisboeta inventa-se a felicidade em jogos de cartas numa obscura taberna, descobre-se a medo a iniciação sexual, expõe-se a perversidade das relações humanas, sonha-se além das imagens que as nuvens vão construindo. As Bicicletas em Setembro é uma obra povoada de imagens e lirismo intensos que confirma, uma vez mais, a importância de Bap sta-Bastos na Literatura Portuguesa Contemporânea.

César Cardoso dos “Desbundixie” lança-se a solo

Ver Stone - Ninguém é Inocente Jack Mabry é um oficial de liberdade condicional e depara-se com o caso de Gerald “Stone” Creeson, um assassino condenado pela morte dos seus avós. Percebendo as poucas hipóteses, Stone recorre à sua jovem mulher, Luce a, para seduzir o agente e fazê-lo mudar de ideias. Jack vai envolver-se num jogo de sexo e men ras. O filme é realizado por John Curran e conta com Robert De Niro, Edward Norton e Milla Jovovich nos principais papéis.

Ouvir Black Eyed Peas

“The Beginning” Depois do estrondoso sucesso de 2009 com o álbum “The E.N.D.” - de onde saiu o tema escolhido para apadrinhar a viagem da selecção portuguesa ao úl mo Mundial de Futebol: “I Got a Feeling” - eis que surgem Will.I.Am, Fergie e companhia com um novo registo, lançado no início de Dezembro, com o nome “The Beginning”.

Navegar www.jumo.com Mais uma rede social, esta dedicada à solidariedade social. Um espaço para se dar a conhecer projectos sociais e procurar financiamento. Jumo é um projecto do co-fundador do facebook, Chris Hudges e é bem visível a inspiração na famosa rede social.

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O portomosense César Cardoso iniciou uma nova e desafiante caminhada no mundo da música, mas con nua a fazer parte da banda que tem há vários anos, os Desbundixie. “Half Step” é o nome do álbum que lançou no passado dia 27 de Novembro, tendo já recebido boas reacções por parte do público, segundo nos confirmou o jovem. O disco, com temas originais, explora o jazz moderno, uma vertente que César Cardoso não tem oportunidade de trabalhar com os Desbundixie, banda dedicada ao jazz dos anos 20. Ques onado sobre a possível necessidade de se “deslocar” dos Desbundixie para fazer música só sua, o músico refere que “não foi es-

sa a questão”. “Sinto apenas que, com este projecto, tenho espaço para tocar outro es lo de jazz. Acabo por me diversificar e tenho liberdade para outros desafios”, explicou. Com música composta na totalidade pelo músico portomosense, “Half Step” resulta do projecto “César Cardoso Quinteto”. Nesta aventura, César Cardoso (Saxofone Tenor) tem a companhia de Bruno Santos (Guitarra), Filipe Melo (Piano), Demian Cabaud (Contrabaixo) e Bruno Pedroso (Bateria). As influências do músico, essas, são nacionais e internacionais, desde Mark Turner, Joe Henderson, Tom Harrell, Chris Cheek, Pedro Moreira, entre muitos ou-

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tros. O também professor de música faz vida em Lisboa e dedica-se inteiramente à música. Entre as aulas que dá no Hot Clube de Portugal, tem a cumprir uma agenda de ensaios e concertos com os Desbundixie e o seu Quinteto. Sa sfeito com a sua mais recente aposta, César Cardoso, confessa que, por outro lado, esta nova caminhada exige um forte inves mento de sua parte, já que todo o projecto é trabalhado por si. Ou seja, a criação do álbum, a sua promoção e a agenda de concertos são da sua responsabilidade, sem facilidades à vista. A falta de editoras de jazz é um obstáculo, segundo salientou.

Para o músico, este é mais um pequeno passo no seu percurso profissional, que se espera com outros e bons passos. Isso mesmo quis transmi r com o nome do álbum, “Half Step”, que, traduzido à letra, significa “meio passo”. Em música, a expressão é designada para dizer “meio tom” e, segundo realçou, a música deste disco trabalha muito com meios tons. “Half Step” é o primeiro de oito temas que podem ser ouvidos no CD. Seguem-se, por ordem, “Alone (Always Alone)”, “Cisne”, “First Song”, “Song For Tom”, “Dear Joe”, “Mafalda” e “It’s Like You”. Luísa Patrício


Opinião

26-

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Tempo para semear

Mas que raio de mundo é este?!

Marco Silva (investigador universitário)

Eduardo Biscaia (programador CNC)

Nesta quadra natalícia, existe um sen men- que com mais um novo governo ou com mais to que a maioria dos portugueses sente perdi- um novo Presidente da República esses probledo: a esperança. Não existe esperança de que mas não são resolvidos, é-nos dito que as noseste esforço extra de carga tributária que nos sas crises são culpa de outra pessoa, é-nos dito é pedido mais uma vez resulte numa vida me- para culparmos o outro par do ou a ditadura lhor no futuro e não existe esperança de que de Salazar e, enquanto os cidadãos se afastam os nossos representantes autárquicos e gover- da polí ca, quem preenche o vazio que eles namentais rompam com o discurso em que es- deixam são os cínicos, os interesses corpora tão enredados de que perante a conjuntura ac- vos e os grupos de pressão que transformam tual pouco podemos fazer. os governos dos concelhos, das cidades e do Perante uma polípaís um jogo que ape ca que nos afasta e O que nos impediu de superar nas eles podem jogar. que se vai acomodanum temesses desafios foi o fracasso das poExiste do, devemos enaltepara semear e um nossas lideranças cer o facto de sermos tempo para colher. um povo que conNesta quadra nata nua a fazer muito nesta conjuntura. Nós co- lícia, não será tempo para semearmos frutos nhecemos os desafios que temos pela frente. que germinem em esperança no futuro? Não Há anos que falamos sobre eles. O que nos im- será tempo de agarrarmos as rédeas dos nospediu de superar esses desafios não foi a au- sos concelhos, das nossas cidades, do nosso pasência da presença do povo português. O que ís? Não será tempo de deixarmos de demonsnos impediu de superar esses desafios foi o trar indiferença perante os polí cos acomodafracasso das nossas lideranças, a pequenez da dos, enquanto nos afastamos clamando que a nossa polí ca, a preferência por dar crédito a culpa é de quem os elegeu? Não será tempo medidas polí cas favoráveis aos grupos de in- de não deixarmos para os outros uma escolha teresse. O que nos impediu foi a indiferença que a nós pertence? Não nos devemos esquedemonstrada perante polí cos acomodados cer que os direitos de liberdade e igualdade deque dizem que perante a conjuntura em que pendem da par cipação ac va de um eleitoravivemos pouco podemos fazer e que não pro- do desperto. Nesta quadra natalícia, seria posimovem consensos para enfrentar os proble- vo que cada um de nós se interrogasse sobre mas de Portugal. o que devemos semear para recuperar a espeE depois, quando todos nos apercebemos rança que estamos a perder.

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A fome, neste mundo de desigualda- ção interesseiramente adiada. des, é sem dúvida, o maior flagelo da HuMuito já foi feito para erradicar este inmanidade. No entanto, é absurdo, assis- findo problema, ainda assim, muito mais rmos a tanta fome na população mun- haverá a fazer, e que bom seria se nos dial quando há produtos em excesso apressássemos, pois a fome não consearmazenados nos países mais ricos que gue esperar. Alguns dos países denominaoptam pelo desperdício, podendo esses dos de ricos, denotam alguma sensibilidaexcedentes serem par lhados pelos paí- de para este revoltante problema que asses subdesenvolvidos. sola a Humanidade, porém, muitos outros Os países mais carenciados repar- não sentem qualquer po de piedade petem-se entre a los países mais neÁsia e África, em- Diariamente somos confrontados cessitados, uma vez bora a fome esteo são, eles prócom imagens desconsolantes que ja por todo o munprios, os exploradooriundas de África do. A ONU es ma res económicos dos que neste momenpaíses mais pobres. to 2/3 da população mundial esteja a soDiariamente somos confrontados com breviver no limiar da pobreza, subsis n- imagens desconsolantes oriundas de Áfrido diariamente com cinquenta cên mos ca. Imagens que nos retalham a alma. Rede Euro, enquanto nos países ricos cada alidade onde a dor abunda, em que podecidadão esbanja diariamente sessenta e mos ver crianças que habitam em corpos dois Euros. degradados, fragilizados, indefesos e vulVárias associações humanitárias afir- neráveis, padecendo inocentemente de mam que a fome no mundo terminaria, subnutrição crónica. Rostos apinhados bastando para tal que, os cereais e a so- de moscas que sorvem as derradeiras goja que é consumida pelos animais de es- culas da dignidade humana. E pior ain mação fossem canalizados para os paí- da, é o de mulheres grávidas que geram ses pobres. Estes verídicos mas chocan- crianças que antes de nascerem já estão tes dados revelam-nos e facilmente nos subnutridas. fazem deduzir e crer que a fome no munEstas situações de frustrante impotêndo não é um problema de resolução im- cia, levam-nos a reflec r e a ques onar: possível, mas sim um problema de resolu- Mundo, para onde vais tu?!

Militares mortos no Ultramar

PASC - A sociedade civil em movimento

José Conteiro (empresário)

Ana Narciso (professora)

Tenho estado a fazer um registo sobre os por unanimidade, é a seguinte: dezanove militares portomosenses mortos A Assembleia da República, tendo em na guerra do ultramar. Já vai longo e avan- conta a especial importância para a digniçado esse registo. Tenciono publicá-lo aqui, ficação de Portugal e da Defesa Nacional e caso a caso, com as naturais limitações da em nome de todos aqueles que morreram espaço. Posteriormente publicá-lo-ei du- pelo país, resolve, nos termos do n.º 5 do ma maneira mais desenvolvida em cader- ar go 166.º da Cons tuição, recomendar no ou até em livro. Nessas pesquisas de- ao Governo o seguinte: 1 – Con nuar a apoiar o trabalho da Litectei três, cujas ossadas não regressaram. O furriel Orlando da Silva Gomes Belo, da ga dos Combatentes com meios humanos, Tremoceira, que desapareceu em Moçam- financeiros e técnicos, e cooperar com os bique duma maneimovimentos da sora dramá ca como Morreram antes do governo de ciedade civil paveremos no regis- Salazar decretar a possibilidade ra que prossigam o to atrás prome do. seu trabalho no terde retorno das ossadas. reno na recuperaO, também furriel, António Rosa Ferção de cemitérios e reira, do Tojal de Baixo, sepultado em Vila talhões até que os objec vos estejam conPery e o 1º cabo Óscar Gomes Pires tam- cluídos; bém da Tremoceira sepultado em Cabinda. 2 – Acompanhar este trabalho, bem coAo contrário do Orlando, o António Rosa e mo facilitar, quando possível, e de acordo o Óscar têm a sua sepultura bem localiza- com a vontade dos familiares, o retorno da. Morreram antes do governo de Salazar dos restos mortais dos militares a Portugal decretar a possibilidade de retorno das os- e às suas famílias, dignificando-se o Estado e a memória colec va dos Portugueses. sadas. OS PORTOMOSENSES NÃO DEVEM ESO ano passado a Assembleia da República legislou no sen do de se tentar, caso as PERAR PARA VER. É NECESSÁRIO AGIR. COfamílias queiram, recuperar as ossadas. Is- LABORAREI DENTRO DAS MINHAS FRACAS so envolve custos mas não é impossível. POSSIBLIDADES E LIMITADAS CAPACIDAA redacção da lei nº 172/7 de Agosto DES. QUEM SE QUER JUNTAR NESTE ES2009, que foi proposta pelo CDS e votada FORÇO?

2010 está prestes a terminar. Em cri- cebermos do que está em causa registo o se. Anunciada, adiada, manipulada e fi- seguinte: a Plataforma Con nental imernalmente assumida com voz grave e pe- sa e emersa(se aprovada) pode ser supesarosa de um governo que já disse tudo e rior a 4 milhões de km2. Uma área desta o seu contrário, às vezes, no mesmo dia. natureza “tem amplos recursos energé Mas há esperança. A sociedade civil co- cos, minerais e biotecnológicos … que se meça a movimentar-se. Exige mais inter- aproveitados, podem dar a volta à econovenção, mais dinamismo, mais rigor, me- mia Portuguesa.” (Pinto de Abreu.) Quem nos propaganda e menos cosmé ca. A pode ficar indiferente ? Como pode um contrariar o tom geral de queixume, apa- distrito com costa ficar indiferente a esreceu uma inicia va digna de relevo cha- ta discussão? mada PASC _ PlaPorto de Mós Melhor é possível; apenas taforma Ac va da tem, na pessoa do Sociedade Civil – Senhor Almiranteremos de mudar de integrando já 18 aste Vieira Ma as o políticos e de política seu “embaixador sociações “a PASC resulta da vontado Mar”: incansáde de par lha de opinião, revel nesta causa, cada vez mais flexão, trabalho e intervenção das várias acompanhado num crescendo de vozes Associações em todas as questões que se mais reivindica vas. O tempo escasseia, considerem relevantes e urgentes para o mas o interesse internacional aumenta. futuro dos Portugueses”, (carta de inten- Se não for para nós será para outros. ções). Quando a reflexão acontece, é um espaço e um momento onde se cruzam Termino com a certeza de que melhor saberes e experiências que enriquecem é possível; apenas teremos de mudar de o trabalho de cada um. Redigem-se me- polí cos e de polí ca. 2011 pode ter um morandos, cartas abertas, numa palavra final mais feliz. A todos um Santo Natal e um Ano No_ pressão_ sobre os decisores. Num dos úl mos encontros, o mar foi o assunto de vo cheio de boas no cias. eleição que reuniu peritos, inves gadores e a Marinha Portuguesa. Para nos aper-


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Informações Úteis

Contactos Úteis

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Porto de Mós Câmara Municipal Porto de Mós Tel: 244 499 600 Tribunal Tel: 244 499 130 Tesouraria Tel: 244 491 470 Repartição de Finanças Tel: 244 479 250 Biblioteca Municipal Tel: 244 499 607 Cine-Teatro Tel: 244 499 609 Centro de Saúde de Porto de Mós CAJ – Centro de Atendimento a Jovens Tel: 244 499 200 Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós Tel: 244 491 115 Guarda Nacional Republicana de Porto de Mós Tel: 244 480 080 Praça de Taxis Tel: 244 491 351

Farmácias

Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Amor: Poderá andar instável de paixão em paixão, sem se decidir por ninguém. Saúde: Sen r-se-á em forma. Dinheiro: Terá oportunidade de se envolver em vários projectos e alcançar os objec vos que tanto deseja. Número da Sorte: 32

Amor: Neste período a sua vida sexual estará em grande forma. Irá viver os momentos especiais com muita intensidade. Saúde: Pequenos problemas de saúde que não inspiram grandes cuidados. Dinheiro: Os seus objec vos poderão ser alcançados. Número da Sorte: 21

Amor: Estará muito sen mental. Abra o coração, não receie falar dos seus sen mentos. Saúde: Espera-o uma fase sem sobressaltos. Dinheiro: Não seja demasiado ambicioso nem impulsivo ao demonstrar a sua insa sfação. Número da Sorte: 64

Amor: Favoreça o diálogo com a pessoa amada para ultrapassar situações de insa sfação. Saúde: Mude a sua imagem e reflicta sobre si e a sua personalidade. Dinheiro: Fase favorável à obtenção de resultados em projectos de longa data. Número da Sorte: 46

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

6

Amor: Fase de mudanças repen nas de humor e comportamento sem razão lógica aparente. Saúde: Espere uma fase tranquila. Dinheiro: Não ceda a fantasias ambiciosas. Estabeleça um contacto importante. Número da Sorte: 22

Amor: Par lhe os seus sen mentos, caso contrário, poderá entrar em conflitos e rupturas. Saúde: Período tranquilo, sem sobressaltos. Dinheiro: Os projectos com sócios estão favorecidos. Número da Sorte: 11

Amor: Aproveite para retribuir todo o carinho e atenção que tem recebido das pessoas que ama. Saúde: Gozará de grande vitalidade neste período. Dinheiro: Época favorável para negociações. Número da Sorte: 29

Amor: Caso esteja livre, poderá surgir brevemente a pessoa que idealizou. Saúde: Seja moderado. Dinheiro: Finanças prósperas. Aproveite para comprar um presente para si. Número da Sorte: 36

8

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

Amor: Momentos de par lha e romance estarão favorecidos. Saúde: Consulte o den sta. Dinheiro: Alguma distracção e desprendimento poderão conduzi-lo a gastos excessivos. Não se deixe levar pelo impulso, oiça o que as outras pessoas têm a dizer. Número da Sorte: 75

Amor: Faça uma introspecção e procure saber o que é melhor para si neste momento. Saúde: Probabilidade de se sen r esgotado sica e mentalmente. Abrande o ritmo. Dinheiro: Vai estar dedicado de alma e coração à sua vida profissional. Número da Sorte: 60

Amor: Clima de diálogo e romance favoráveis nesta fase. Saúde: Preocupe-se mais com o seu sico. Pra que exercício sico. Dinheiro: Deve dedicar-se mais ao trabalho para poder ter recompensas a nível financeiro. Número da Sorte: 71

Amor: Esqueça um pouco o trabalho e dê mais atenção à sua família. Saúde: Poderá andar muito tenso. Tente descansar mais. Dinheiro: Período posi vo e atrac vo. Haverá uma subida do seu rendimento mensal. Número da Sorte: 66

Dificuldade 1/5 (muito fácil) 5

2

1 7

3

5

3

4

6

4

3 5

9

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Dificuldade 5/5 (muito difícil)

Alqueidão da Serra Farmácia Rosa Tel: 244 403 676

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Calvaria de Cima Farmácia Nogueira Tel: 244 481 610

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Juncal Farmácia Central Tel: 244 470 015

Anedota do André

Mendiga Farmácia Mariângelo Tel: 244 450 156 Mira de Aire Farmácia Mirense Tel: 244 440 213/033/039

No tribunal, o juíz pergunta à testemunha:

Farmácia Central Tel: 244 440 237

- Quantos anos tem? - Trinta e cinco. - Trinta e cinco? Mas já há dois anos a senhora dizia que tinha trinta e cinco... - Ora... Eu não sou daquelas que hoje dizem uma coisa e amanhã outra.

Porto de Mós Farmácia Lopes Tel: 244 499 060

Freguesias Bombeiros Voluntários do Juncal Tel.: 244 470 115/128 Bombeiros Voluntários de Mira de Aire Tel: 244 440 115 Guarda Nacional Republicana de Mira de Aire Tel: 244 440 485

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Diversos

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PROTOCOLO DE CEDÊNCIA DE EDIFÍCIO FOI ASSINADO COM A CÂMARA

“Coração Amarelo” no antigo Jardim de Infância dos Bouceiros No passado dia 12 de Dezembro de 2010, pelas 15 horas, ocorreu a sessão solene de celebração de protocolo de cedência, pela Câmara Municipal, das instalações do an go Jardim de Infância dos Bouceiros, Freguesia de Alqueidão da Serra, à Associação Coração Amarelo,cuja Comissão Instaladora local foi recentemente criada. Es veram presentes o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós Engº João Salgueiro, a Senhora Vereadora da Acção Social Dra. Rita Cerejo, o Senhor Presidente da Direcção Nacional da Associação Coração Amarelo Dr. Manuel Lucena , Dra Rosa Araújo, sócia fundadora da Associação ,o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Alqueidão da Serra,Engº Rui Marto , Senhor Padre Frazão, en dades da Saúde, entre outras individualidades. O evento contou com par cipação numerosa da população que se mostrou bastante interessada. O Coração Amarelo é uma associação que trabalha com voluntários e tem como objec vo minorar a solidão especialmente nas pessoas de mais idade. O Senhor Presidente da Direcção Nacional referiu que, mais importante do que acompanhar os idosos, será ouvir o que eles têm a dizer. A Câmara Municipal disponibilizou o edi cio mediante protocolo e prometeu apoiar

a inicia va, disponibilizando-se, desde logo, a compar cipar com o pagamento da água e da luz. A Rede social, assim como a Junta Freguesia, também apoiaram a inicia va. O Senhor Presidente da Junta de Freguesia acha que o local para o início da ac vidade não podia ser melhor escolhido e fez votos para que a Associação alargue a sua acção. A abrilhantar o evento houve um momento de poesia com Raquel Calvete que não só declamou um poema do livro “Menos Solidão”, editado pela Associação Coração Amarelo, e um outro da sua autoria escrito para a ocasião. Inês Lobo ofereceu uma tela com o Coração Amarelo e mostrou algumas peças da sua colecção nas instalações da Comissão Instaladora. A Senhora Professora D. Augusta Carloto também esteve presente e apresentou uma das primeiras alunas da Escola, construída em 1930. A Comissão Instaladora convida as pessoas a par ciparem na Associação como sócios ou voluntários e está disponível através do e-mail coracaoamareloportodemos@gm ail.com ou pessoalmente.

O PORTOMOSENSE 21/12/2010 - 8788/679 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia quinze de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e oito do livro de Notas para Escrituras Diversas JOÃO ROSA, casado, natural da freguesia de S. João, concelho de Porto de Mós, residente na Rua da Saudade, 38, Porto de Mós, na qualidade de procurador de: MANUEL CORDEIRO SERRANO e cônjuge MARIA DE LOURDES ROSA SERRANO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele dos Estados Unidos da América e ela da freguesia de S. João, concelho de Porto de Mós, residentes em Jessamine Street, vila de West Hartford, Estado de Connecticut, 06119, Estados Unidos da América, declarou; Que os seus representados são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Outeiro do Pinhal, freguesia de S. Pedro, concelho de Porto de Mós, composto de mato, cultura arvense e vinha, com a área de dois mil cento e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Laurinda de Sousa, sul com Jorge Rosa, nascente com Joaquim da Silva Cerejo e de poente com J.C. J. - Gestão e Investimentos Imobiliários, Lda, não descrito na Conservatória de Registo

Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 162 secção 004 com o valor patrimonial de IMT € 278,46. Que adquiriram o referido prédio por doação verbal de João Rosa e mulher Alcina da Conceição, residentes que foram em Porto de Mós, no ano de mil novecentos e cinquenta e dois, já no seu estado de casados. Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre os possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por ele proporcionadas, cultivaramno e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, quinze de Novembro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

A presidente da Comissão Instaladora Enfª Filomena Sarmento Matos

CONVOCATÓRIA Convocam-se os cooperantes da CINCUP – Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, CRL., para uma Assembleia Geral, a realizar pelas 20 horas, do dia 27 de Dezembro de 2010, no auditório da Caixa de Crédito Agrícola em Porto de Mós, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º Eleição para o triénio 2011/2013. 2º Outros assuntos de interesse para a Cooperativa. A apresentação das listas concorrentes deverá ser feita até uma hora antes do início dos trabalhos. Se à hora marcada não se verificar a presença da maioria dos cooperantes, a Assembleia funcionará uma hora depois, com qualquer número de sócios. Porto de Mós, 30 de Novembro de 2010 O Presidente da Assembleia Geral Pedro Francisco Coelho Santiago O PORTOMOSENSE 21/12/2010 - 8790/678 JOÃO JOSÉ DUARTE FERREIRA Agente de Execução Cédula 2052 Tribunal Judicial de Porto de Mós - Processo n.º 1110/06.6TBPMS – 2º Juízo - Execução Comum - Pagamento de Quantia Certa - Exequente: Banco Espírito Santo, SA. - Executados: Cláudia Rita Bento Vieira; Fernando Manuel Costa Calado; Maria de Lurdes da Encarnação Bento; Alcides da Costa Vieira. 1º ANÚNCIO FAZ-SE SABER que, nos autos acima identificados, se encontra designado o próximo dia 3 de Fevereiro de 2011, pelas 14:00 horas, no Tribunal Judicial da Comarca de Porto de Mós, sito na Av. da Liberdade, localidade e concelho de Porto de Mós, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte BEM IMÓVEL: Verba Única – Fracção Autónoma, designada pela letra P, correspondente ao terceiro andar tardoz direito, para habitação, tipologia T3, com arrecadação no sótão designada com o n.º 3 e garagem n.º 5 na cave, sito na Rua das Grutas, freguesia de Mira de Aire, concelho de Porto de Mós, inscrito na respectiva matriz sob o artigo n.º 3108 -P e descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob a descrição n.º 1910P, freguesia de Mira de Aire. O bem é propriedade dos executados Cláudia Rita Bento Vieira e Fernando Manuel Costa Calado. VALOR BASE: 65.000,00€ (sessenta e cinco mil euros). Será aceite a proposta de melhor preço igual ou acima do valor de 45.500,00 € (quarenta e cinco mil e quinhentos euros), correspondente a 70 % do valor base. São fiéis depositários os proprietários do bem, que o devem mostrar a pedido dos interessados. Das propostas apresentadas deverão os proponentes, identificar-se, fazendo constar das mesmas o nome completo, morada, número de bilhete de identidade ou cartão do cidadão e número de contribuinte, em envelope selado somente com a indicação na parte exterior do nº de processo e juízo e tribunal correspondente. As propostas remetidas por correio deverão ser enviadas de forma a serem recebidas antes da data e hora agendadas. Não serão aceites as propostas que tiverem valor inferior ao indicado e aquelas que não se fizerem acompanhar de cheque visado à ordem do Agente de Execução, no valor de 20% do valor base do bem ou garantia bancária no mesmo valor, como caução. Não se encontra pendente oposição à execução, nem à penhora. Foram reclamados créditos. O Agente de Execução João José Duarte Ferreira

O PORTOMOSENSE 21/12/2010 - 8789/679 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia quinze de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e seis do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Vinte e Um – A; JORGE ROSA e cônjuge MARIA CELESTE DA ENCARNAÇÃO FERREIRA ROSA, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de S. João, concelho de Porto de Mós e ela da freguesia de Azoia, concelho de Leiria, residentes na Avª da Igreja, 5, 1° esq°, Porto de Mós, declararam; Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Outeiro do Pinhal, freguesia de S. Pedro, concelho de Porto de Mós, composto de pinhal, mato e cultura arvense, com a área de dois mil novecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Cordeiro Serrano, sul com Adriano Miguel & Filhos, Lda. e José Joaquim Volante, nascente com Joaquim da Silva Cerejo e de poente com J.CJ. - Gestão e Investimentos Imobiliários, Lda, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 163 secção 004 com o valor patrimonial de IMT € 391,12. Que adquiriram o referido prédio por doação verbal de João Rosa e mulher Alcina da Conceição, residentes que foram em Porto de Mós, no ano de mil novecentos e cinquenta e dois, já no seu estado de casados. Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre os possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por ele proporcionadas, cultivaram-no e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, quinze de Novembro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

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Necrologia

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PARTICIPAÇÃO

FALECIMENTO

Enfermeiro Luís Manuel Marques e Silva Crachat N. 1955

FALECIMENTO

Vitor Virtudes da Conceição

FALECIMENTO

Armindo Moniz Ferreira

Manuel José Ferreira

F.1986

Aqui estamos mais uma vez para recordar aquele dia trágico em que perdeste a vida, 24 de Dezembro de 1986, véspera de Natal. Passados 24 anos, nunca serás esquecido. - No meu coração, querido filho, continuarás sempre vivo. - O amor é permanente, a dor vai passando lentamente. O senhor veio buscar-te num dia cheio de luz e amor, nós, cá nos vamos conformando com a vontade de Jesus Nosso Senhor. Assim nesse dia 24 de Dezembro, véspera de Natal, será celebrada missa de sufrágio, pelo teu eterno descanso e de todos os familiares que já partiram, na igreja de S. João, Porto de Mós, pelas 16 horas. Um agradecimento muito especial, a todas as pessoas que queiram ou possam assistir a este acto solene. Um bem ‒ haja A tua mãe.

Vitor Virtudes da Conceição, faleceu no dia quatro de Dezembro, no hospital de Santo André de Leiria. Tinha 89 anos, era natural do Juncal e residia na Associação de Bem Estar em Cruz da Légua. O funeral realizou-se no dia seis de Dezembro com missa de corpo presente na igreja do Juncal seguindo o cortejo fúnebre para o cemitério local. A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradece a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar, neste momento de dor. RECONHECIMENTO João Rogério Valença Vieira, vem reconhecer publicamente a qualidade dos cuidados prestados pela Associação de Bem Estar em Cruz da Légua, aos seus pais, ao longo de 18 anos em que foram utentes desta Associação. No decorrer deste tempo fomos testemunha do carinho e zelo com que são tratados os utentes desta instituição. O meu agradecimento sincero a todas as funcionárias e Direcção de modo especial à Sr. Drª Ana. Que continuem na senda da excelência.

Armindo Moniz Ferreira faleceu no dia 26 de Novembro de 2010, no hospital Curry Cabral em Lisboa. Tinha 67 anos e actualmente residia em Pedreiras. O funeral realizou-se no dia 28 de Novembro, saindo da casa velória de Calvaria para a igreja paroquial onde se celebrou a cerimónia religiosa, seguindo para o cemitério novo de São Jorge onde foi a sepultar. A família, esposa, filhos, genro e neto na impossibilidade de o fazer pessoalmente vêm agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do seu ente querido ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar. Assim como agradecem a todos os que se interessaram pelo seu estado e que o visitaram durante o período que esteve doente.

PARTICIPAÇÃO

Manuel José Ferreira faleceu no dia cinco de Dezembro no hospital de Santo André em Leiria. Tinha 68 anos. Era emigrante na Alemanha. Era casado com Constança Mónica Vieira Ferreira. Tinha quatro filhos, Sandra Maria Vieira Ferreira, Vitor de Jesus Vieira Ferreira, Marcos Vieira Ferreira e Petra Vieira Ferreira. O funeral realizou-se no dia sete de Dezembro, saindo da casa mortuária do hospital de Leiria para a igreja paroquial de Alqueidão da Serra onde foi celebrada missa de corpo presente seguindo para o cemitério local onde foi a sepultar. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO

José Rosa 6º Aniversário do seu falecimento dia 28 de Dezembro de 2010

Meu Pai Pai, Obrigada pela companhia Obrigada pelo direito à vida Obrigada pelo sorriso.

D EdgidbdhZchZ VegZhZciV |h

Pai, Obrigada por reclamar Obrigada por me escutar Obrigada por me ensinar

[Vb a^Vh ZcajiVYVh hZci^YVh XdcYda cX^Vh

Pai, Obrigada por não me deixar só Obrigada por ser meu amigo Obrigada, pois partiste,

WWW

CINCUP.PT

Mas não me abandonaste Apenas mudaste Para a morada dos anjos celetiais Obrigado, Meu pai! Como tu dizias a minha Nandica.

O SEU PORTAL DE NOTÍCIAS

Joaquim Meneses da Silva

Joaquim Meneses da Silva faleceu no dia três de Dezembro. Era residente em Tojal, Porto de Mós. Tinha 88 anos. O funeral realizou-se na Capela do Tojal, seguindo para o cemitério local. Seus filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos aqueles que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. Por tudo e a todos, bem-haja.

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Desporto

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SUCESSO NA PROVA DE AEROMODELISMO INDOOR

Aviões à solta no gimnodesportivo A afluência de espectadores e par cipantes superou as expecta vas de Alfredo Morgado, presidente do Clube de Aeromodelismo de Porto de Mós, para a primeira prova de aeromodelismo indoor, que passou pelo pavilhão gimnodespor vo da vila no dia 12 de Dezembro. A prova de voo indoor reuniu em Porto de Mós 20 aviões, nesta que foi a primeira de quatro provas que irão percorrer Tomar, Entroncamento e Leiria, cidades dos clubes que visitaram a vila. Alfredo Morgado mostra-se sa sfeito com a adesão de público, que deixou a bancada do pavilhão “composta”. Os visitantes veram a oportunidade de ver,

durante a manhã, as provas onde cada piloto teve de fazer 20 acrobacias e uma prova de velocidade pylon, onde os par cipantes puseram à prova a destreza nos co-

◘ FUTEBOL

mandos dos aviões eléctricos. Durante a tarde, o aeromodelismo con nuou com voos livres com um dos momentos altos do dia, a par-

cipação do campeão nacional em F3A, Rui Pedro Mendes, que já representou Portugal em compe ções internacionais, na Finlândia. O piloto apresentou um ae-

romusical, um voo onde as acrobacias correram em sintonia com a música. As provas de voo indoor con nuam no próximo ano. Alfredo Morgado adianta

que o aeromodelismo dentro de portas pode regressar em Abril, mas sem carácter compe vo. Patrícia C. Santos

◘ FUTSAL

Divisão de Honra

Divisão de Honra

I Divisão

II Divisão

Alqueidão a recuperar

Ribeirense com jogo interrompido

Portomosense cai do pódio

Dom Fuas sem perder

A par da entre Planalto e Ribeirense, um jogo em atraso rela vo à 6.ª jornada, foi interrompido, no dia 8, devido ao mau estado do piso. Ainda se cumpriram 15 minutos do encontro, com a equipa da Ribeira de Cima a perder por 4 na altura da interrupção. No dia 11, na jornada 8, o Ribeirense foi ao campo do Arnal perder por 4-1, seguindo na úl ma posição, sem pontos. A Mendiga venceu a ronda 8 por 41, na visita ao Casal Velho. A equipa de Pedro Coelho subiu ao quinto lugar, com 13 pontos. Mata é líder isolada, com uma vantagem de 8 pontos sobre a C.B. das Caldas da Rainha.

Na úl ma jornada, dia 11, o Portomosense perdeu em casa por 21 com o Hóquei Turquel e caiu também do pódio da I divisão – zona sul. Após oito jornadas o Portomosense segue no quarto lugar com 16 pontos, menos um do que Catarinense e Sp. Estrada, segundo e terceiro classificados, respec vamente. O Mirense perdeu em casa por 5-7 frente à Ferraria e caiu para a décima posição, com 4 pontos. A série é liderada pelo Bombarralense, que venceu o Biblioteca, em casa, por 3-2 e soma 20 pontos.

O CCR Dom Fuas venceu o jogo rela vo à sé ma jornada, vencendo no recinto da Alvorninha por 6-3. A equipa da Fonte de Oleiro segue no primeiro lugar, com 17 pontos, seguido a dois pontos pela equipa de Vidais.

O Alqueidão da Serra venceu na jornada 11 o Gaeirense por 4-1, em casa, e subiu ao quinto lugar da classificação. A equipa de Francisco Mota soma agora 19 pontos, os mesmos que Guiense, que segue em quarto lugar. O Portomosense venceu, no dia 12, por 2-1 no Campo do Leiria e Marrazes e con nua no segundo lugar, com 22 pontos, em igualdade com o Nazarenos, terceiro classificado. Na frente con nua o Alcobaça, que venceu por 2-1 na recepção ao Beneditense.

I Divsão

Juncalense na vice liderança O Juncalense somou a quarta vitória consecu va, ao bater fora o Pilado e Escoura por 2-0. A equipa de Paulo Varela segue no segundo lugar da I divisão – zona sul, com 24 pontos, menos dois que Atouguiense, que venceu na jornada 10 na visita ao Outeirense por 2-1.

NR: Esta página foi fechada no dia 17 de Dezembro.

Boas Festas

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Feminino

Dom Fuas soma apenas 1 ponto Nos jogos da quinta jornada da I divisão – zona sul, o CCR D. Fuas sofreu uma derrota de 6-0 no recinto do Mar ngança. Com cinco jogos disputados, a equipa da Fonte de Oleiro soma apenas um ponto. A equipa feminina do Portomosense perdeu em casa por 2-4 frente ao Casal Velho e está no quinto lugar, com seis pontos em quatro jogos disputados.


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Desporto

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EQUIPA LIDERADA PELO PORTOMOSENSE ARTUR FIDALGO

Arfil brilha nas 24 Horas de Fronteira TT A equipa ARFIL, liderada pelo portomosense, Artur Fidalgo, venceu a classe T2 da 13ª edição das 24 Horas de Fronteira TT – Vodafone, realizada nos dias 27 e 28 de Novembro. Na sua primeira par cipação naquela que é a grande festa do todo-o-terreno nacional, a equipa cons tuída, ainda, por José Amado, Helder Costa e Paulo Simões, fez um autên co brilharete. Boa disposição e calma foram determinantes em todas as situações, à medida que a prova se desenrolou. A equipa ARFIL, acabou por dar a maior mostra de a tude e compe vidade, sendo que, a úl ma volta foi das mais relevantes a todos os niveis. “Tivemos a melhor estratégia de sempre e passamos na meta com uma adrenalina fora do normal. O nosso carro percorreu cerca de 20 quilómetros em cima da jante, cujo slogan foi … Não há impossiveis, basta acreditar, o resto vem por acréscimo”,

refere Artur Fidalgo. No entender de Artur Fidalgo “foi o triunfo de uma equipa que lutou para estar pela primeira vez na 13ª edição. Vencemos de forma notória a classe T2 e no final, vencemos o nosso desafio pessoal ao realizar o 17º

tempo da geral”, diz. O piloto natural da freguesia do Juncal, mostra-se grato aos seus colegas de equipa “pela força de vontade, assim como a todo o staff ” que, segundo ele “foi brilhante nos momentos de sorte e de azar”.

“Temos a certeza de que demos o nosso melhor em todos os obstáculos encontrados. Para o ano há mais, portanto o meu obrigado a todos os patrocinadores que tornaram a nossa presença possivel”, frisa. Esta equipa patrocinada

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pela BERG/ SPORT ZONE foi uma das 92 par cipantes na mí ca prova que juntou 345 pilotos provenientes de vários país da Europa. Mantendo a tradição, o terródromo da vila de Fronteira com a sua exigente e dura pista voltou a ser o pal-

co de todas as emoções e mais uma vez uma equipa do concelho esteve em destaque no todo-o-terreno nacional. I.B.


Desporto

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(' " JUDO

CONCLUSÃO DE POLIDESPORTIVO É A PRENDA MAIS DESEJADA

Francisco Ascenso no pódio

G.D.Pedreiras junta amigos em jantar de Natal No passado dia 11 de Dezembro, o Grupo Despor vo das Pedreiras (GDP) juntou à mesma mesa, atletas, dirigentes, sócios, autarcas, patrocinadores e outros amigos da colec vidade. De acordo com o presidente do GDP, Manuel Beato Pires, este ano, o habitual jantar de Natal excedeu as expecta vas em termos de adesão dos convivas. A sala encheu e houve mesmo que prolongar as mesas de forma a poder acolher a todos. Entre as muitas pessoas presentes es veram an gos atletas do clube que recordaram os bons momentos ali passados e apreciaram com gosto, uma exposição de fotografias e de peças an gas retratando um pouco os 39 anos do GDP. Quem também marcou presença foram os presidentes da Junta de Freguesia de Pedreiras, Câmara Munici-

pal de Porto de Mós e Associação Distrital de Atle smo de Leiria. Da parte dos autarcas chegaram as palavras de apreço pelo trabalho realizado pelo GDP em prol da freguesia e do concelho, e a promes-

sa de que con nuará a ser apoiado na medida das possibilidades, nomeadamente, no projecto do polidespor vo. Já o presidente da associação de atle smo enalteceu os excelentes resulta-

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dos que o clube está a fazer nesta modalidade sendo o 5º melhor no ranking distrital em termos de formação e tendo entre cerca de meia centena de atletas, várias crianças e jovens medalhados e, pelo menos, uma com

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os mínimos para os campeonatos nacionais. Actualmente, o GDP movimenta cerca de uma centena de atletas, divididos pelo atle smo, karaté, cicloturismo e “velhas glórias” (futebol). Acabar o polidespor vo/sede iniciado há vários anos con nua a ser a grande aspiração mas como em todas as pequenas colec vidades o dinheiro escasseia, lembra Manuel Beato Pires. “Fizemos uma candidatura ao QREN e como agora o pólo escolar das Pedreiras vai ser construído muito próximo do nosso polidespor vo e os alunos vão poder usufruir daquela infraestutura, acredito que tenhamos ainda mais hipóteses de ser contemplados com o apoio financeiro desse programa”, confessa o presidente da colec vidade. Isidro Bento

O Judo Clube do Juncal par cipou no Open de Juvenis Memorial Mestre Joaquim Barata da Associação Distrital de Judo de Setúbal. A prova realizou-se no dia 11 de Dezembro, no Pavilhão Municipal do Pinhal Novo. O Judo Clube do Juncal par cipou com o atleta Francisco Ascenso, na categoria -52 Kg, Escalão Juvenil I. O judoca juncalense classificou-se em terceiro lugar.


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Cultura

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É NATAL

Academia Vanda Costa estreia-se em espectáculo João Paulo apadrinha espectáculo

O Cine-teatro de Porto de Mós esgotou para ver o primeiro espectáculo organizado pela Academia Vanda Costa, no domingo, dia 19 e que contou com o apoio do jornal O Portomosense e da Rádio Dom Fuas FM. A responsável pela Academia re-

fere que com este evento procurou que “crianças e pais se diver ssem”. “Começamos há pouco tempo, há crianças que começaram em Novembro, não é tão importante a perfeição, mas que elas sintam o que é estar no palco”, referiu Vanda Costa.

Logo no início do espectáculo foram anunciadas “surpresas” e a maior delas foi a presença do jogador de futebol João Paulo Andrade. Para o desportista “foi um prazer” regressar à terra onde deu os primeiros passos no futebol para falar sobre desporto. “Desde pequeno que gostei de desporto, qualquer um, felizmente acabei no futebol, mas o mais importante é que se pratique”, referiu João Paulo ao nosso jornal. Para Vanda Costa, a ideia de convidar o atleta foi sensibilizar para a importância da actividade física, “seja futebol ou dança que é também uma forma de desporto”. “A dança é considerada pelos médicos como um dos melhores desportos”, defende a professora de dança.

A tarde fria contrastou com o ambiente quente que se viveu no Cine-teatro, por onde passaram as 55 alunas da Academia anfitriã, e vários grupos convidados. Ginásio O2, da Moitalina, Fame Dance Academy, de Coimbra, Nelly´s Dance, da Marinha Grande,

e Super Flash, das Caldas da Rainha foram os outros grupos que apresentaram vários ritmos de dança pelo palco. A representação de clássicos musicais, como o Fantasma da Ópera, ou Música no Coração, ritmos mais modernos como hiphop, dança moderna ou ritmos la nos foram alguns dos passos que se dançaram no palco. O espectáculo “É Natal” marcou a estreia da Academia em eventos próprios, no entanto, Vanda Costa promete um espectáculo mais aperfeiçoado no encerramento do ano lec vo. Patrícia C. Santos

Poesia CARLOS PINÇÃO

Natal Natal, Natal! Dia tão alegre!... Todo o bom cristão Sente mais perto O seu irmão. Natal, Natal! Toda a terra Respira amor!... Todos os corações Pedem pão e paz Ao Senhor. E neste Natal, Faço uma prece Sem igual! Peço ao meu Jesus Paz e amor em Portugal! Nota: Este poema foi escrito para crianças.

Deseja a todos os assinantes e leitores um Feliz Natal e Óptimo 2011 PUB

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Última

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ÓRIAS DA MINHA BURRA

HIST

Ora aí está às portas, uma das festas aguardadas, para a qual, como de costume, Miquelina não foi convidada. Nem ela nem o dono. A propósito disto, a minha burra, não deixou, também como de costume, seus créditos espalhados por mãos alheias e lá vai de enfiada: - A tua Casa da Música, a que chamam da Cultura, em Mira de Aire, vai ser inaugurada e tu nem convite terás… Estranhei a abordagem e quis saber o porquê da estranheza que a afirmação revelava. Miquelina na ponta da Língua: - Fizeste o concurso de ideias, aturaste os muitos concorrentes, estiveste até para perder a confiança por uma carta ter saído registada, como diz a lei, do edifício dos Gorjões em vez do edifício principal… trataste da candidatura, acompanhaste a primeira fase do projecto e agora, com tudo baldeado e alterado, são outros a apanharem as uvas… No meio de tanta tralha, nem comentei. Mas a minha burra não deixou de continuar:

- Isso e mais de uma centena de candidaturas aprovadas, distribuídas pelos programas PRAUD, PITER II, URBCOM, LEADER, AGRO E AGRIS, com tudo prontinho para outros trazerem secretários de estado a cortar fitas… Coisas da vida… Parecia imparável o desfolhar novelesco de Miquelina: - Fantásticas não deixam de ser duas coisas… Em primeiro lugar esta casa da música vai ser apenas um salão paroquial melhorado, de primeira água, com capacidade para festas copofónicas à mistura… Tem umas bancadas com rodas… para ter isso bastaria aproveitar o pavilhão da Mira, que tem bem melhor parque de estacionamento… Embalada concluiu: - Em segundo lugar inaugurar uma coisa, no dia da família, é uma prova não só de laicismo, mas da tal disponibilidade para a festa casamenteira… E, ao que julgo saber, parece que vai ter um cartel de luxo… com as dezenas de entidades culturais portomosenses a marcar presença… Até parece ter havido, para com-

PROJECTO ENVOLVEU 900 CRIANÇAS E JOVENS

nuais. Uma das surpresas foi a foca da Simlis, que distribuiu balões a todos os presentes. Fora das instalações do mercado, passava um pouco despercebida uma pequena feira do livro, no cine-teatro local onde também decorreu um teatro de fantoches. Segundo faz saber a autarquia em comunicado, “o propósito des-

CASA DA MÚSICA - ao abrigo do novo acordo ortográfico – 427 | S.N.

“ACONTECE” ESTEVE 7 ANOS NO “AR”, NA DOM FUAS FM

“Alternativas Sustentáveis, Também Vais?” Cerca de 930 alunos das escolas e jardins de infância do concelho par ciparam nos dias 14 e 15 de Dezembro, no evento “Alterna vas Sustentáveis,Também Vais?”, organizada pelo Pelouro da Educação e o sector dos Serviços Municipais e Ambiente da Câmara Municipal, em parceria com a SIMLIS e a Ecoteca de Porto de Mós. As crianças este ano contaram com uma “festa de Natal” diferente, bastante didác ca e educa va. O Mercado Municipal, decorado a rigor com os desenhos dos mais pequenos e com mo vos de Natal, foi o local escolhido para a realização de diversos jogos de temá ca ambiental. As bancas do peixe serviram para os jogos e trabalhos ma-

pletar o ramalhete, um concurso de ideias para a semana inaugural, com uma maratona de espectáculos a perder de vista e, naturalmente, de imensas qualidade e diversidade… E, num remate seco: - Como é Natal, não faz mal…

ta inicia va prendeu-se com a transmissão de conhecimentos e experiências rela vas ao ambiente e à sua preservação, técnicas de reciclagem, reu lização de produtos, uso de materiais e técnicas alterna vas e adaptação de comportamentos ecológicos, através da relação com uma série de en dades e ac vidades que permi ram aos visitantes vivenciar soluções prá cas, viáveis e sustentáveis que poderão aplicar no seu dia-a-dia”. A SIMLIS, Ecoteca, ASPEA, ABAE, Ver gem, Quercus, LPN, Fernanda Botelho, Malmequeres, PATO, SUMA e OON, foram as en dades que realizaram as diversas ac vidades. Iolanda Nunes

Carlos Pinto Coelho será sempre recordado na Cultura

“Acontece” passou na Dom Fuas

O jornalista Carlos Pinto Coelho foi a enterrar na passada sexta-feira, 17 de Dezembro, no cemitério dos Olivais. Aos 66 anos, Pinto Coelho foi ví ma de complicações de uma cirurgia de urgência à aorta. Depois de se sen r mal, foi internado de emergência no Hospital de São José, em Lisboa, tendo sido depois transferido para o Hospital de Santa Marta, onde foi subme do à

Festas Felizes Boas Festas

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operação. Uma complicação aguda resultou na morte do jornalista. A rádio Dom Fuas Fm teve o orgulho de receber nas suas emissões um dos seus trabalhos mais emblemá cos: o magazine “Acontece”. Um projecto que foi transmi do também em televisão, na RTP2. Nascido em Lisboa, começou a sua carreira como repórter no “Diário de No cias” em 1968. Era comendador da Ordem do Infante D. Henrique e recebeu vários prémios de jornalismo. Por cumprir, ficou o sonho de regressar com o seu “Acontece” à Telecinco, canal televisivo de que foi porta-voz, mas que não saiu do papel. Era casado e deixa quatro filhas, duas do primeiro casamento.


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