O Portomosense

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Medalha de MĂŠrito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de MĂłs

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JEFJBT QBSB 1PSUP EF .Ă˜T A inauguração da Casa da Cultura de Mira de Aire ficou marcada por uma inesperada polĂŠmica. O presidente da câmara nĂŁo gostou do tom irĂłnico do guiĂŁo do espectĂĄculo de estreia.

Mira de Aire inaugura Casa da Cultura Ossadas de militares mortos no Ultramar poderĂŁo ser trasladadas

Atropelamento mortal em Porto de MĂłs

Serviços camarårios chegam a Mira de Aire e Juncal

As ossadas dos soldados portomosenses mortos no Ultramar que nĂŁo regressaram, poderĂŁo vir a ser trasladadas num futuro prĂłximo.

Uma mulher, de 51 anos, natural de Ponte de Sor, foi atropelada mortalmente numa passadeira para peĂľes na vila de Porto de MĂłs. O condutor nĂŁo acusou alcĂłol.

Para poupar tempo e dinheiro aos munícipes, a câmara prepara-se para descentralizar alguns serviços em Mira de Aire e Juncal.

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◘ Mira de Aire

Inauguração da Casa da Cultura “manchada” por polémica A inauguração da Casa da Cultura, de Mira de Aire, ficou marcada por uma inesperada polémica. No decorrer do primeiro espectáculo da nova e mul funcional “sala” e quando já se anunciava o intervalo, o presidente da Câmara, de rompante, subiu ao palco para, alto e bom som, expressar toda a sua revolta perante o discurso bastante irónico dos apresentadores. “O que esta senhora tem estado a dizer é men ra”, disse o autarca, claramente agastado. “Isto”, entenda-se, eram, crí cas mais ou menos explícitas à história atribulada do Cine-teatro de local mas, principalmente, constantes

alusões a uma alegada “reinauguração” ou “pré-inauguração” da actual Casa da Cultura por, alegadamente, a obra ainda não estar concluída. “O edi cio está pronto e, apenas, faltam os arranjos exteriores que foram adiados porque no Verão queremos criar um espaço ajardinado e colocar calçada à portuguesa. De resto, é necessária a vistoria do elevador e do ar condicionado”, disse revoltado, falando no meio dos atónitos apresentadores, como, aliás, a vasta plateia cons tuída por perto de meio milhar de pessoas. No regresso do intervalo, Pinto Ribeiro um dos apre-

sentadores disse que nunca houve intenção de ofender o autarca ou a câmara e jus ficou o teor do guião do espectáculo com a tradição de sá ra dos espectáculos de Natal em Mira de Aire, no entanto, as jus ficações não sa sfizeram Salgueiro que voltou a subir ao palco para dizer que o que se passara naquela noite fora “uma grande falta de respeito pelas pessoas que durante três meses, inclusive no dia de Natal, aqui trabalharam noite e dia para inaugurar a obra na festa da padroeira como era desejo dos “quarentões”. “Não estava à espera de levar um chá desta senhora que teve o cuidado de

várias vezes frisar re-inauguração, pré-inauguração. A Casa está inaugurada e bem inaugurada, não há aqui pré-inaugurações nem re-inaugurações e se eu não vesse um grande respeito pela população de Mira de Aire nha abandonado a sala pouco depois do início do espectáculo”, frisou indignado.

“Quarentões” negam autoria do guião da polémica Perante mais esta manifestação de desagrado do autarca, Jorge Vila Ver-

de, um dos elementos dos “quarentões”, foi ao palco sublinhar que “houve uma animosidade que em dia de Natal era de todo escusada”, reconhecendo “o esforço que a câmara colocou na realização desta obra e agora para a sua inauguração” . “Se o senhor presidente se sen u de alguma forma magoado com alguma coisa dita, foi sem qualquer intenção, até porque quem conhece os nossos espectáculos sabe que têm uma forte componente de sá ra que acabou por estar presente neste guião”, jus ficou o advogado mirense, rejeitando, contudo, a autoria do mesmo, “pedido a outra pessoa por falta de tem-

po dos “quarentões”, atarefados com a organização da festa de Natal”. Jorge Vila Verde defendeu, ainda, a apresentadora [Telma Cruz], dizendo que se limitara a ler e encenar um guião que lhe nha sido entregue, não tendo intenção de ofender quem quer que fosse. Esclarecidas as posições lá prosseguiu o espectáculo, que durou até de madrugada e por onde passaram algumas agremiações culturais de Mira de Aire e Minde e ar stas locais, mas a festa estava irremediavelmente estragada. Isidro Bento

◘ Investimento de 2,5 milhões de euros comparticipados em 70% pelo QREN

Mira de Aire ganha Casa da Cultura “multifunções”

“Um grande dia para Mira de Aire e para os execu vos municipal e de freguesia”. Foi desta forma que o presidente da Câmara, João Salgueiro, se referiu à inauguração da Casa da Cultura ocorrida na noite de 25 de Dezembro úl mo. Perante cerca de meio milhar de pessoas, o autarca não escondeu a sua enorme sa sfação por poder dar tão importante “prenda de Natal a Mira de Aire”, uma terra com fortes tradições na área cultural. “Muito se escreveu e disse sobre esta obra mas hoje, dia de Natal, vou deixar de lado essas picadas de abelha”, disse, realçan-

do que a determinação do seu execu vo “com alguma teimosia à mistura,” venceram sobretudo “aqueles que têm alguma dificuldade em lidar com os resultados prá cos de quem trabalha e gosta do concelho”. Depois de na companhia do presidente da junta local, Artur José, ter descerrado a placa alusiva ao momento, ao som da fanfarra dos bombeiros de Mira de Aire, João Salgueiro traçou um historial da obra desde que o seu execu vo decidiu refazer o projecto, agradecendo a várias pessoas e en dades que contribuiram para que esta fosse uma realidade, com especial des-

taque para o seu an go vereador das Obras Públicas, o arquitecto Jorge Cardoso. A an ga presidente da Junta de Mira de Aire, Ana Paula Noivo teve também direito uma menção especial por ter sido no seu mandato que a obra arrancou. O edil reconheceu que faltam acabar alguns pormenores no novo edi cio e prometeu arranjos exteriores, de qualidade, no próximo Verão. No final do discurso, João Salgueiro chamou ao palco o presidente da Junta de Mira de Aire e Vítor Barros, o padrinho da candidatura das Grutas de Mira de Aire no concurso para eleição das 7 Maravilhas Naturais de Portugal , para entregar à vila o troféu recebido quando as Grutas entraram no rol das 22 finalistas do concurso de onde sairiam vencedoras na sua categoria.

e que segundo explicou o presidente da câmara “desde muito cedo revelou vocação para intervir civica e socialmente sempre a favor da comunidade mirense no seio da qual ao longo de 40 anos desempenhou funções e serviços de relevante interesse nomeadamente nos domínios educacional, cultural, despor vo, cívico, religioso e social”. Tendo em conta “a sua inexcedível disponibilidade e vontade para colocar ao serviço dos outros as suas qualidades humanas e capacidades intelectuais e materiais, que veram expressão par cular na gestão e desenvolvimento do Abrigo Familiar Casa S. José, assim como a sua inicia va, coragem, espirito de bem fazer e excepcional abnegação” o execu vo camarário deliberou por unânimidade, atribuir a medalha de al-

truismo, grau ouro, do Municipio de Porto de Mós, a Luís Duque, tendo a mesma sido-lhe entregue no decorrer da cerimónia de inauguração da Casa da Cultura. O agraciado mostrou-se grato à câmara “por esta homenagem reconhecendo o mérito de alguma coi-

Isidro Bento

Luís Duque agraciado com medalha de altruismo, grau ouro Seguiu-se a homenagem ao benemérito mirense, Luís Duque, nascido em 1936

sa que possa ter feito a favor de Mira de Aire e suas gentes”, frisando que nunca procurou “medalhas ou o reconhecimento público”. Luís Duque, prometeu, ainda, manter o espírito de generosidade que sempre o caracterizou.

Luís Duque foi homenageado PUB


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CASA DA CULTURA

Aposta na polivalência dos espaços O moderno e espaçoso edifício da Casa da Cultura de Mira de Aire é constituído por “quatro corpos, sendo o primeiro em forma e imagem transparente veículo para o mundo do espectáculo, onde estão os principais acessos e apoios: bar, copa de apoio, instalações sanitárias e acesso ao palco também para deficientes”. De acordo com nota de im-

prensa do município, “o segundo é um volume revestido a painéis de alumínio, com hipótese de ser interligado ao nível do FOYER piso 0, através de um conjunto de painéis deslizantes ao auditório”. No piso superior foram implantados, além do espaço público da biblioteca, dois gabinetes de apoio, uma cafetaria e um terraço panorâmico.

O terceiro corpo é o do auditório, destinado a ser uma sala polivalente. Inicialmente, estava prevista a instalação de uma plateia retráctil com capacidade para 250 pessoas, na zona central, mas ao que apurámos a ideia foi abandonada devido aos custos dessa infraestrutura. Esse terceiro corpo é, ainda, dotado de “uma cabine com zona de projecção, reg-

gie de luz e som, e duas cabines para tradução simultânea”. No último corpo encontra-se o palco propriamente dito, dimensionado e preparado para receber os elementos de cena e projecção, com dois acessos ao piso inferior, onde estão instalados os camarins e zonas de apoio, e ao piso superior onde foram implantadas as varandas com instalação

de malaguetas. A obra foi comparticipada pela FEDER em 1 441 049,00€, sendo o valor da empreitada, mobiliário e equipamento de 1 762 956,75€ (valores sem IVA incluído).

Casa da Cultura “desiste” de sala com plateia em anfiteatro Personalidade poderá ser escolhida para gerir espaço

Iria enriquecer a Casa da Cultura enquanto espaço mul funcional, mas já não está prevista. Segundo o vereador da Cultura, Albino Januário, a instalação da plateia retrác l - que poderia ser estendida, dispondo as cadeiras “em escada”, ou recolhida se se pretendesse u lizar a sala sem cadeiras – “foi abandonada, porque era dispendiosa e limitaria o espaço para fazer, por exemplo, uma gala com “comes e bebes”, com pessoas sentadas à mesa”. Para já, há cadeiras individuais,

que podem ser facilmente movidas, dispostas numa sala que não oferece uma disposição em anfiteatro, caracterís ca das grandes salas de espectáculos. Ques onado sobre essa opção, que parece colocar em causa uma das valências inicialmente previstas, o vereador refere que, “ainda assim, foi uma boa escolha e não se perde com isso”. Para concluir, considera que “a obra se adequa às necessidades, pois faltava um espaço mul facetado e de convívio, digno”.

Feita a inauguração, a gestão da Casa da Cultura é, agora, uma das grandes preocupações de Albino Januário. “Será mais eficiente delegar competências a alguém mais próximo do local, que se responsabilize pela orientação do espaço, a sua promoção e rentabilização que entregar a gestão a uma associação cultural. É preciso rentabilizar um imóvel que custou muito dinheiro a todos nós e entregá-lo a uma colec vidade não está nos meus planos”, explica. É aqui que “entra em cena” Rogério Venâncio, actor e encenador, bem conhecido em Minde e Mira de Aire pela sua ligação às artes do palco. Aos 91 anos o encenador mostra-se cheio de vida e a sua grande experiência nalguns dos principais palcos do país, foi aproveitada pelo arquitecto Jorge Cardoso para ajudar a definir alguns dos espaços da nova sala de espectáculos de Mira de Aire. Em conversa com o nosso jornal, Rogério Venâncio conta que sugeriu dois nomes – ligados a Mira de Aire - para assumir a liderança do espaço: Manuel Reis e Joa-

quim Pinto. O primeiro, explica, “é uma pessoa que convive com toda a gente e que consegue envolver facilmente as pessoas” e, o segundo, “escreve muito bem, é estudioso e tem uma cultura interessante”. Junto de algumas associações, o nosso jornal apurou que, depois da obra feita, há receio em relação a uma futura gestão que não consiga rentabilizar e dignificar, assim, o espaço. Para Rogério Venâncio, “é preciso haver união e espírito de inicia va para agora se fazerem ac vidades”. “Acho que Mira de Aire esteve tantos anos à espera deste espaço que, agora, parece a coisa mais miraculosa do mundo, mas calma. O que está lá, está muito bom e representa um inves mento notável mas agora há que lhe dar uso. De facto, não ter plateia retrác l, torna o espaço menos rico. As cadeiras que lá estão, individuais, de esplanada, podem ser empurradas de um lado para o outro, no entanto, se ficava cara a outra opção, não podemos pedir o que não está ao alcance da autarcia”, disse. Luísa Patrício

Associações não têm espaço garantido Segundo alguns elementos de associações culturais de Mira de Aire, o executivo camarário ter-lhes-á dito, que iriam haver, no edifício, gabinetes para as associações se instalarem, facto, por agora, rejeitado por Albino Januário. “Mira de Aire tem um associativismo cultural intenso, mas, para já, nada está definido”, esclarece.

Espaço recebe Concerto de Ano Novo este sábado Dia 8 de Janeiro, pelas 21h, vai realizar-se um Concerto de Reis com o Grupo Coral Gaudia Vitae, o Grupo Coral do Grupo Desportivo do Santader Totta, o Grupo de Cavaquinhos “Os Farra” e o Grupo de Bombos “São Sebastião Darque”.

Fernando Pinto

João José

Natália Rosa

Círculo Cultural Mirense

Director do Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados

Grupo Coral Gaudia Vitae

“Este espaço faltava às colectividades para fazerem as suas actividades. Está muito bom. A disposição em anfiteatro era ideal e, não havendo, pode limitar a realização de alguns espectáculos, mas, se era caro, fezse o mais correcto, dada a necessidade da obra. Quanto à gestão do espaço, se está a ser pensada a nomeação de uma pessoa, não me parece bem. Há massa associativa mais do que suficiente para outro tipo de gestão. Foi-nos frisado que iria haver gabinetes para as associações de Mira de Aire e agora há queixas por não se falar nisso. Eu, pessoalmente, não concordo com esses gabinetes.”

“Manifestei-me contra esta obra, por existirem outras necessidades prioritárias, em Mira de Aire. Receio que isto seja um facasso em termos de rentabilização. Para pôr em prática o que vai fazer ser feito lá, não seria preciso um projecto daquela envergadura. Poderia ser algo semelhante ao Pavilhão Ana Sonça, em Minde. Para o espaço, aposto numa gestão conjunta, entre autarquia e associações, ou então, não uma, mas várias associações culturais, incluindo até mesmo o agrupamento de escolas, poderiam assumir responsabilidades.”

“Acho que é uma mais-valia para o concelho, por isso, estou satisfeita, mas receio que o sucesso fique aquém das expectativas. Os acessos à vila, pouco fáceis, e os tempos de crise, não vão facilitar a rentabilização da obra, mas temos de ser optimistas. A meu ver, penso que a Câmara Municipal de Porto de Mós deve ficar a gerir o espaço. Segundo foi conversado, o nosso grupo e o Rancho folclórico iriam ter gabinetes na Casa da Cultura, mas nunca mais se falou nisso.”


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“A sorte do BenďŹ ca ĂŠ ter um grande treinador. NinguĂŠm terĂĄ coragem para tocar no Jorge Jesusâ€? Pinto da Costa presidente do F.C.Porto “Recordâ€?

“[os outros candidatos] Para serem mais honestos do que eu tĂŞm que nascer duas vezesâ€?

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JosĂŠ Conteiro quer que os 19 soldados portomosenses mortos no Ultramar nĂŁo caiam no esquecimento e tem um conjunto de boas ideias e algum trabalho jĂĄ feito, para o conseguir. Honrar quem serviu a PĂĄtria ĂŠ algo que merece aplauso.

A inauguração da Casa da Cultura, em Mira de Aire, e a anunciada descentralização de serviços camarĂĄrios valeriam a JoĂŁo Salgueiro a nota mĂĄxima, no entanto, o triste episĂłdio do guiĂŁo em que demonstrou grande diďŹ culdade em lidar com as crĂ­ticas satĂ­ricas, retiram-lhe uma mĂł.

Victor Nascimento, do Juncal, integra o elenco da revista “OlhĂł que choveâ€?, hĂĄ vĂĄrios meses em palco, sob a direção do encenador, Paulo Vasco, do Teatro Maria Matos. Para os prĂłximos meses, outros projectos o levarĂŁo a actuar nos palcos da capital.

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Cavaco Silva candidato Ă presidĂŞncia da RepĂşblica “SICâ€?

“Estou desiludido com a lei [do aborto] com os organismos pĂşblicos e com as mulheresâ€? LuĂ­s Graça - dir. Serviço de ObstetrĂ­cia do Hospital de Santa Maria “iâ€?

“As praxes sĂŁo um fenĂłmeno de inspiração fascista pico dos guetos sociaisâ€? Mariano Gago - ministro da CiĂŞncia, Tecnologia e Ensino Superior â€œĂšnicaâ€?

“A entrada do FMI seria um problema para os lobbiesâ€? JoĂŁo CĂŠsar das Neves economista DiĂĄrio de NotĂ­cias

O ďŹ nal de 2010 trouxe uma excelente prenda para AndrĂŠ Venda, o jovem portomosense praticante de “handyciclingâ€? que sonha em ir aos Jogos ParaolĂ­mpicos: uma bicicleta preparada para a prĂĄtica daquele desporto. AndrĂŠ foi um dos 16 deďŹ cientes motores contemplados no âmbito “Acção Qualidade de Vidaâ€? 2010, criada pela Associação Salvador, com o patrocinio de vĂĄrios mecenas. Na anĂĄlise do jurĂ­ pesou o projecto de vida dos 64 candidatos, o seu grau de incapacidade, condição sĂłcio-econĂłmica, grau de necessidade de apoio, grau de integração, motivação para a mudança, e impacto na comunidade. A almejada prenda foi entregue pela esposa do Presidente da RepĂşblica, Maria Cavaco Silva.

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A foto que hoje trazemos Ă â€œMemĂłriaâ€? ĂŠ a primeira de uma sĂŠrie de “vistas de Porto de MĂłsâ€? que nos foram cedidas pelo sr. VĂ­tor Guerra, morador na Boavista. Neste caso, o desordenado Bairro de S. Miguel ainda nĂŁo existia assim como algumas ruas da vila. Em contrapartida, os velhos moinhos, imagem de marca desta terra, estavam em plena laboração na serra.

“AĂ­ estĂĄ 1991â€? ĂŠ o tulo de um texto escrito pelo falecido JoĂŁo Ma as a desejar aos portomosenses felicidades no novo ano. Outro texto tambĂŠm escrito pelo fundador do nosso jornal fazia referĂŞncia Ă falta de direitos dos nossos agricultores. “A quadra natalĂ­cia dos portomosenses foi enriquecida, desta feita, com uma valiosa exposição de presĂŠpios, a primeira, de sempre, no nosso concelhoâ€?. A mostra dura atĂŠ hoje e os prĂłximos vencedores serĂŁo conhecidos na prĂłxima semana.

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Em festa O Portomosense festeja hoje (6 de Janeiro) o seu 28º aniversário e a forma que encontrou para assinalar a passagem de mais este ano de vida foi convidar 28 pessoas a apresentarem “uma ideia para Porto de Mós”. Numa terra pouco habituada a reflec r sobre o seu futuro quisemos, por interposta pessoa, dar o nosso contributo para que, pouco a pouco, este cenário se vá alterando. Umas ideias serão mais fáceis de aplicar que outras. Algumas, a maioria talvez, dependem em grande parte da vontade, da força e do interesse que o poder polí co tenha para as concre zar ou veja nelas, mas também há as que nos remetem para nós mesmos, cidadãos vulgares, filhos desta terra que, bem lá no fundo, todos amamos mas há qual, se calhar, há muito não

declaramos de forma clara simples e efec va, o nosso amor. Aqui chegados temos que agradecer a quem connosco colaborou e aceitou expor em público uma ideia para tornar Porto de Mós um concelho mais desenvolvido, com melhor qualidade de vida e com uma outra notoriedade a nível nacional. O lamentável episódio que manchou em tom cinzento negro a inauguração da Casa da Cultura, em Mira de Aire é um “pormenor” quando comparado a algo mais importante que é saber-se como vai ser gerido aquele belo espaço e quem o fará. Essa sim, deve ser a preocupação principal porque quanto ao resto é mais ou menos consensual que o senhor presidente da Câmara ao insurgir-se da forma como o fez contra o mensageiro que trouxe a público um guião duro e, eventualmente,

Percebe-se a indignação mas não a atitude vinda de um político tão experiente

injusto para quem tanto lutou por aquela casa e que tantas vezes por ela ofereceu o peito às balas das crí cas, esteve claramente mal.

Percebe-se a indignação mas não a a tude vinda de um polí co tão experiente. Um pequeno e discreto discurso, “à polí co”, no final, chegaria para neutralizar as muitas e fortes alfinetadas da irreverência do guião do espectáculo produzido pelos “quarentões”. Infelizmente, ter-se-á deixado vencer por outras “alfinetadas” e como qualquer homem de carne e osso, ao perder a calma, perdeu a razão. Os “quarentões” ao optarem por um “registo” mordaz com realidades indesmen veis pelo meio (num espectáculo aquém da tradição mirense e do expectável na inauguração do mais moderno e caro equipamento cultural do concelho), fizeram-no no pleno exercício da sua cidadania e liberdade ar s ca, portanto, só têm mesmo é que o assumir. Sem desculpas.

Isidro Bento

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Inauguração da Casa da Cultura de Mira de Aire

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São algumas as vozes contrárias ao inves mento de quase 2,5 milhões de euros naquilo a que chamam um “elefante branco”, querendo significar que o empreendimento, grande e vistoso, não virá a ter a proporcional u lidade. Argumentam haver necessidades mais urgentes no concelho e enumeram-nas na praça pública e nos jornais. O execu vo camarário tem dificuldade em convencer essas vozes recalcitrantes da justeza das razões que o levaram a dar prioridade a tão avultado inves mento num só equipamento cultural. Alega tratar-se de uma resposta às tradições culturais de Mira de Aire, que tem mais de uma dezena de colec vidades de cariz cultural ou recrea vo e há muito aspiram a uma obra que subs tua o an go cine teatro, desac vado há duas décadas. Além disso, os custos serão financiados em cerca 80% por verbas comunitárias, cabendo ao município cobrir apenas o valor remanescente. Sem esse apoio, sobrepor-se-iam sempre outras prioridades. E, acrescentaríamos nós, com uma infraestrutura desta dimensão, polivalência e modernidade, fica valorizado todo o concelho e não apenas Mira de Aire. Pensamos, também, que foi um justo emendar de mão da edilidade portomosense, compensando Mira de Aire do abandono a que foi votada em administrações anteriores. Sublinhe-se ainda que os mirenses pagaram adiantado esta obra, ao elegerem João Salgueiro que, honra lhe seja feita, salda agora uma boa parte da dívida. Quanto às más-línguas que murmuram do inves mento, sendo de fora da freguesia, ainda se compreende que padeçam de “dor de cotovelo”e não entendam que o concelho é globalmente enriquecido, sendo de dentro, apenas nos ocorre chamar-lhes “velhos do Restelo” e “mal agradecidos”. No que respeita a prioridades, já que de pobres não passamos, não nos obriguem a ser também ignorantes, sonegan-

do-nos o acesso à cultura. Pena foi que no decurso da festa de inauguração, no passado dia de Natal, João Salgueiro não tenha revelado possuir o necessário “fair play” que se espera de um presidente de câmara e de um polí co experiente. Em nossa opinião, não conseguiu resolver com serenidade e elegância uma situação que se lhe deparou como adversa. Perante a ironia do guião de apresentação do espectáculo inaugural, subiu duas vezes ao palco para, em tom irritado e numa postura um tanto ou quanto arrogante, “desmen r” os apresentadores e explicar a sua versão dos factos. Incomodou-o a u lização do vocábulo “pré-inauguração” numa alusão irónica à forma apressada como a obra foi inaugurada, mesmo antes de estar integralmente concluída e dotada de todo o equipamento previsto para o pleno funcionamento. Sabe-se que uma boa parte da urgência resultou da pressão exercida pelos Quarentões-2010, para que a inauguração ocorresse dentro do ano em que organizam a Festa da Padroeira da vila. Não se compadecendo disso, o guionista aventava sa ricamente uma “reinauguração com letra grande” para quando tudo es vesse pronto de facto. O autarca contraditou-o abrupta e precipitadamente, tomando a ironia como asserção literal, sem aguardar pelo fim do espectáculo para, depois sim, fazer uma justa avaliação do mesmo, que, afinal, quanto a nós, decorreu a seu favor. Não tendo saído em ombros, é certo, foi contudo profusamente elogiado e alvo de agradecimentos, assim como efusiva e reconhecidamente aplaudido pela assistência que compareceu em massa. Posto isto, é caso para se dizer: não havia “nechechidade”, Sr. Presidente!

Em dia de aniversário O Portomosense saiu à rua para colher sugestões dos seus leitores de como se tornar ainda mais apelativo.

David Amado

Maria do Céu Gomes

19 anos

60 anos

(Porto de Mós)

(Porto de Mós)

- Estudante -

- Doméstica -

Falta uma secção para sensibilizar e informar sobre ambiente e ciência.

Aparentemente não está muito mal. No geral gosto daquilo que vejo.

Fernanda Rosa

Francisco Furriel

52 anos

85 anos

(São Bento)

(Alqueidão da Serra)

- Chefe de Armazém -

- Reformado -

Falta mais informação de todo o concelho. Muitas no cias são centralizadas na vila e nas zonas límítrofes.

Precisa de manter o mesmo director e a equipa que o acompanha. Desta forma vai sempre melhorando.

J. Pinto Ribeiro

'JDIB 5ÏDOJDB Fundador: João Matias Foram directores: João Matias, Faustino Ângelo, João Neto e Jorge Pereira Director: Isidro Bento (C. P. nº 9612) Redacção: e-mail: oportomosense@sapo.pt

Patrícia Santos (C.P. nº 8092), Luísa Patrício (C.P. nº 8782), Iolanda Nunes Colaboradores e correspondentes: Ana Narciso, António Alves, Armindo Vieira, Baptista de Matos, Carlos Pinção, Cátia Costa, Eduardo Biscaia, Fernando Amado, Filipa Querido, Irene Cordeiro, João Neto, José Conteiro, Júlio Vieira, Marco Silva, Maria Alice, Paulo Andrade, Paulo Jerónimo da Silva, Paulo Sousa, Sofia Godinho, Vitor Barros

Grafismo: Norberto Afonso Paginação: Ricardo Matias Dep. Comercial: comercial.vazao@gmail.com Redacção e Secretariado: Rua Mestre de Aviz nº1 R/c D • 2480339 Porto de Mós Tel. 244 491165 - Fax 244 491037 Contribuinte nº 502 248 904 Nº de registo: 108885

ISSN: 1646-7442 Tiragem: 3.500 ex. Composição: CINCUP Impressão: CIC Centro de Impressão Coraze - Oliveira de Azeméis - Tel. 256 600580 Propriedade e edição: CINCUP - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, C.R.L.

Direcção da CINCUP: Eduardo Manuel Ferreira Amaral, Pedro Nuno Coelho Vazão, Joaquim Jorge Rino da Graça Santos, Belmiro Silva Ferreira, José Carlos Dias Vinagre, Marco Paulo Abreu Pereira

Preços de Assinatura: (Portugal 15€ | Europa 30€ | Resto do Mundo 35€) Nº de Depósito Legal: 291167/09


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Acidentes

◘ Assembleia e Câmara Municipal mostram vontade em colaborar

Atropelamento mortal em Porto de Mós

Munícipe pede trasladação de ossadas de militares mortos no Ultramar

A mulher de 51 anos atropelada mortalmente numa passadeira na Alameda D. Afonso Henriques, na vila de Porto de Mós, está entre as cinco vitimas mortais registadas durante a Operação Ano Novo da GNR. O acidente ocorreu ao final da tarde de sextafeira, dia 31 de Dezembro. A vitima residia em Ponte de Sor e dirigia-se para a Nazaré onde iria passar a passagem do ano, junto de familiares e amigos. Estacionou o carro para ir a uma casa de banho e ao atravessar a passadeira foi colhida por um veículo conduzido por um homem de 75 anos, residente no concelho. O teste de alcoolemia efectuado pela GNR ao automobilista não acusou álcool. Os Bombeiros Voluntários de Porto de Mós estiveram no local com uma ambulância, tendo estado também uma viatura médica de emergência e reanimação do INEM. Segundo Elisio Pereira o corpo da vítima foi transportado para o Gabinete Médico-Legal de Leiria.

Distrito com mais acidentes A nível nacional, as estradas do distrito são as que mais acidentes mortais registam nesta altura do ano. Entre quinta-feira, dia 30 de Dezembro de 2010 a 2 de Janeiro de 2011, foram registadas cinco vitimas mortais nas estradas do país, sendo quatro no distrito de Leiria, nomeadamente em Porto de Mós, Pombal e Caldas da Rainha. O balanço final da Operação Ano Novo 2010/2011 da GNR aponta para cinco mortos, 12 feridos graves e 227 ligeiros em todo o país. Os números traduzem uma diminuição face à operação 2009/2010.

parceiros

Tal como O Portomosense no ciou na sua úl ma edição, a memória dos 19 militares de Porto de Mós mortos na guerra do Ultramar, poderá ficar perpetuada num obelisco a construir pela câmara municipal num espaço público da sede de concelho. A ideia foi lançada na úl ma Assembleia Municipal (AM), pelo an go militar e colaborador deste jornal, José Conteiro, e prontamente aceite pelo presidente da câmara. João Salgueiro gostou da proposta feita pelo munícipe da Cumeira de Cima e pron ficou-se a dar todo o apoio ao seu projecto que tem como ponto principal a transladação das ossadas de dois militares; um sepultado em Cabinda, Angola, e outro em Vila Pery, Moçambique. Há, ainda, um terceiro militar cujo corpo nunca regressou ao país, nem se-

quer se sabe onde estará. Como o seu processo militar está igualmente desaparecido, Conteiro pediu à câmara que o solicite junto do arquivo central do Exército, já que os seus esforços junto de outras en dades, até agora, revelaram-se infru feros. “Apesar de ter servido tanto no Exército como na Força Aérea (o que é caso raro) nem um nem outro parecem saber onde está o seu processo o que torna bastante di cil saber do lugar onde teria sido sepultado”, jus ficou o munícipe. Durante a sua intervenção, na AM, no período dedicado ao público, José Conteiro fez um veemente apelo à união de todos para que se consiga trazer para a sua terra natal, as ossadas dos militares portomosenses mortos no Ultramar. O an go sargento-ajudante da Armada recordou que no ano passado a Assembleia da República apro-

vou, por unanimidade, uma recomendação ao Governo no sen do de con nuar a apoiar o trabalho da Liga dos Combatentes na recuperação de cemitérios e talhões onde estejam sepultados militares nacionais, e de acompanhar e facilitar o retorno dos seus restos mortais para Portugal caso seja esse o desejo das respec vas famílias. Nesse sen do, José Conteiro considera que deve haver um envolvimento da

Câmara e da Assembleia Municipal neste projecto, bem como da sociedade em geral, recorrendo-se inclusive aos “bons o cios” de altos dignatários do Estado e das Forças Armadas, como são os casos do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e do Almirante Vieira Ma as, an go chefe de Estado Maior da Armada e actual Presidente do Conselho Supremo da Liga dos Combatentes.

A colocação dos nomes dos militares que ainda não estão no memorial nacional aos mortos do Ultramar é outro objec vo que quer ver sa sfeito. José Conteiro promete, proximamente, apresentar um pequeno historial de cada um dos soldados do concelho mortos no Ultramar e mais dados sobre este período da nossa História com enquadramento a nível local. Sensível a esta causa, o presidente da Assembleia Municipal, Mário Pragosa, convidou o munícipe a regressar na próxima sessão para, na qualidade de convidado, falar mais longamente aos deputados municipais sobre este tema e propor um texto a ser subme do à aprovação da AM, que dê força ao desejo de repatriamento das ossadas dos portomosenses mortos no Ultramar. Isidro Bento

◘ Penas entre seis e oito anos de prisão por três dos 15 assaltos

Roubo em São Jorge decisivo na condenação dos cinco arguidos O roubo à dependência bancária de São Jorge do Finibanco foi o 13.º de uma série de 15 assaltos e foi também o assalto do azar para os cinco arguidos acusados de roubos à mão armada, entre Março de 2005 e Agosto de 2008. O Tribunal Judicial de Porto de Mós condenou dois dos arguidos, no dia 20 de Dezembro, por três crimes de roubo agravado e detenção de arma proibida, com uma pena única de oito anos e três meses, num dos casos, e de oito anos para outro arguido.

Os restantes três arguidos foram condenados a seis anos de prisão por dois crimes de roubo agravado e assalto à mão armada. O assalto ao banco de São Jorge foi o décimo terceiro e foi a par r daí que foram interceptadas chamadas telefónicas que permi ram fazer a ligação entre os vários elementos e que culminaram em buscas e apreensões de material em residências e numa garagem usada pelo grupo. Isto porque num dos telemóveis que foram usados em São Jorge, à hora do assalto, foi

depois introduzido um cartão pessoal de um dos arguidos, o que deu novos dados à inves gação. Foi apenas pelos três úl mos roubos pra cados (em São Jorge, Lisboa e Sintra) que os arguidos foram condenados, já que nos primeiros 12 assaltos, ainda que “possam ter sido os arguidos” não foi provado com “absoluta certeza” a autoria dos roubos, referiu o presidente do colec vo de juízes, Filipe Rodrigues, durante a leitura do acórdão. Em relação aos úl mos três assaltos “o tribunal teve certeza que

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par ciparam neles”, referiu o juiz, acrescentando que “na eventualidade de terem pra cado mais factos, esses ficam na vossa consciência para o resto da vida”. Além da pena criminal, os cinco arguidos foram ainda condenados a indemnizar os bancos onde ocorreram os três úl mos assaltos no montante dos roubos. A favor dos arguidos pesou a inexistência de antecedentes criminais, o facto de estarem inseridos em sociedade e ainda “a normalidade” com que tem decorrido o período em que se

encontram em prisão domiciliária sob vigilância electrónica. Os arguidos foram absolvidos pelos crimes de associação criminosa e falsificação e mantêm-se as medidas de coação até ao trânsito em julgado da sentença. Uma das advogadas de defesa, Cris na Pinho, refere que vai “ponderar” sobre a apresentação de recurso, no entanto manifestou dúvidas em relação aos factos que envolveram o úl mo assalto. Patrícia C. Santos


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◘ No Tribunal Judicial de Porto de Mós

Acusado de matar homem em Pedreiras julgado no final do mês Começa no próximo dia 25 de janeiro, no Tribunal de Porto de Mós, o julgamento do individuo, de 29 anos, acusado de matar um homem em Pinhal Verde, Pedreiras, no dia 4 de Abril do ano passado. O arguido está em prisão preven va a aguardar o julgamento. O homicídio terá ocorrido após uma discussão por causa do furto de motosserras, tendo o suspeito desferido sete facadas, abandonado o corpo e fugido do local. Refere o Ministério Público (MP), que o homicídio aconteceu no anexo da casa da ví ma, de 58 anos, que servia de cozinha ao arguido. Os dois homens ter-se-ão envolvido numa discussão por causa do alegado furto de umas motosserras. No decurso desta troca acesa de palavras, o arguido terá empunhado “uma na-

valha, com uma lâmina de metal com cerca de 23 cen metros” e desferido com ela “sete golpes” no corpo da ví ma. Em consequência das facadas e pancadas, o homem “sofreu várias lesões” que lhe “provocaram necessariamente a morte”, segundo adianta o despacho de acusação. Após as agressões, refere, ainda o MP, o acusado “teve a percepção que havia agredido mortalmente”, tendo “abandonado o local de seguida” e deixado a ví ma “prostrada no chão”. O corpo foi encontrado, pela GNR, cinco dias após o crime e apresentava “sinais de putrefacção avançada”. Na acusação, é referido que o arguido “agiu com o propósito de rar a vida à ví ma. A família desta reclama, agora, uma indemnização de 100 mil euros, por danos morais e patrimoniais.

Reciclagem de óleos alimentares ◘

◘ Carrinha Troca de Lâmpadas estaciona no concelho

Ecopontos vão receber novo contentor

EDP ajuda a economizar A Carrinha EDP Troca de Lâmpadas irá parar na Calvaria de Cima, Juncal, Mira de Aire e Porto de Mós, nos dias 13 e 14 de Janeiro, no âmbito da campanha que percorre o país de Norte a Sul. A inicia va da EDP Serviço Universal oferece quatro lâmpadas economizadoras em troca de quatro lâmpadas incandescentes. Basta dirigir-se à carrinha com as lâmpadas an gas, nos locais mencionados e preencher um pequeno ques onário, que será o comprova vo da troca. “A acção que termina no final de Janeiro tem como objec vo a distribuição de 800.000 lâmpadas fluorescentes compactas por todo o país”, refere a nota de imprensa. “Em comparação com incandescentes, as lâmpadas fluorescentes compactas permitem poupar 80% de energia e podem durar até 8 vezes mais, ajudando assim as famílias a poupa-

rem na sua factura energé ca”. “Ainda segundo a nota enviada, no total da sua vida ú l, esta acção permi rá poupar a energia equivalente àquela que é consumida por mais de 66.000 famílias portuguesas num ano inteiro, bem como evitar as

emissões de CO2 equivalentes à pegada carbónica anual de mais de 9.000 portugueses. Os custos energé cos evitados com esta acção ascendem a mais de 20 milhões de euros”.

Hora e locais onde a carrinha irá estar estacionada Dia 13 das 10h30 às 18h00

-Mira de Aire – Largo da Igreja -Juncal – Junto ao Posto Médico e Bombeiros Dia 14 das 10h30 às 18h00

A par r deste mês de Janeiro a população do concelho vai ter ao seu dispor junto dos ecopontos um contentor para óleos alimentares usados (OAU). A recolha e tratamento será efectuada pela Biosys-Serviços de Ambiente, Lda ao abrigo de um protocolo assinado com a Câmara Municipal. Segundo afirma a engenheira do ambiente, da autarquia, Patricia Carreira, um dos objec vos é tornar o recipiente mais acessível a todos. “As pessoas quando levam os resíduos ao ecoponto podem aproveitar e levar também garrafas ou garrafões com os óleos alimentares”. O objec vo da autarquia é colocar um contentor junto de cada ecoponto existente nas 13 freguesias do concelho. Cada recipiente com cerca de 12 mil litros de capacidade, torna o depósito mais higiénico ao contrário daquilo que acontecia com os recipientes para óleos agrícolas.

Qual é o destino dos OAU? Depois, os OAU são encaminhados para uma Unidade de Produção de Biodisel, para serem transformados num combus vel ecológico. Além de evitar a contaminação do meio ambiente tem também vantagens económicas e traz inúmeros bene cios do ponto de vista da sustentabilidade. Este é o único des no possível para os óleos de cozinha, pois cada litro quando é indevidamente despejado no solo, pode contaminar até 20 mil litros de água. A reciclagem para produção de biodiesel também auxilia na redução da emissão de gás carbónico, que provoca o efeito estufa. Iolanda Nunes

-Porto de Mós – Praça Arménio Marques -Calvaria de Cima – Junta de Freguesia

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◘ Especial aniversário

28 ideias para Porto de Mós

Há precisamente 28 anos, foi publicada a primeira edição do Jornal O Portomosense. Há quase três décadas que o jornal conta a história do concelho e das suas gentes. Somos um testemunho do passado, mas também queremos contribuir para o futuro. Nesse sentido, para comemorar o aniversário, o nosso jornal convidou 28 portomosenses a partilhar 28 ideias para Porto de Mós. Mais do ideias, são potenciais contributos para tornar Porto de Mós um concelho melhor. É essa a história que também queremos publicar nas páginas do Portomosense.

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Paulo Carreira da Silva (Gestor)

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ada vez mais a questão da competitividade das regiões assume uma importância fundamental. Às Câmaras Municipais e demais entidades com responsabilidades na gestão do território é exigido um pensamento estratégico, uma preocupação com o destino económico-social da área geográfica onde estão inseridas. A elaboração de documentos estratégicos, de enquadramento às revisões dos PDM actualmente em curso, e a candidatura a certas iniciativas do novo quadro de apoio comunitário (QREN) constituem, inclusive, uma obrigação formal. Para Porto de Mós e seu concelho gostaria que a elaboração de um Estudo de Enquadramento Estratégico fosse algo mais que uma obrigação formal. Um documento desta natureza, elaborado por quem sabe, e há gente muito competente para o fazer, discutido abertamente com as forças vivas do concelho e implementado com vontade férrea pelos nossos políticos, constitui a minha melhor ideia para esta terra. Se não soubermos para onde vamos, dificilmente chegaremos ao nosso destino.

ançar um projecto de definição da visão estratégica de Porto de Mós para 2015-2020, ao nível da economia, sociedade, cultura, saúde e educação. O projecto ficaria a cargo de uma comissão de Portomosenses actualmente no concelho ou noutros pontos do país ou do mundo. A reflexão estratégica teria três fases: 1- realizar um diagnóstico analítico dos principais indicadores (por exemplo, evolução do número de dormidas em turismo rural nos últimos 5 anos); 2 - definir as linhas estratégicas para 2020 (por exemplo, apostar no turismo rural como fonte dinamizadora e de projecção); 3 - detalhar um plano de trabalho com objectivos concretos a alcançar em datas específicas (por exemplo, duplicar a oferta de turismo rural até 2014, com detalhe das medidas de atracção de investimento externo e das políticas de marketing). Finalmente, seria constituído um Conselho Consultivo com indivíduos de relevo (Presidentes de Câmara, empresários, professores, entre outros), para realização de reuniões de acompanhamento regulares.

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enso que a nível geral o concelho está no bom caminho, pois está em franco crescimento! Na minha opinião, o que está a necessitar de um pouco mais de atenção é o turismo, mais propriamente turismo de natureza. Temos muito para oferecer e assim dinamizar a economia concelhia, mas não há infra-estruturas para tal. Penso que deveria de haver um papel mais participativo de parte do município em conjunto com as Juntas de freguesia do concelho, para se criar um plano estratégico a longo prazo para explorar este grande potencial que a mãe natureza nos concedeu… Um à parte... sendo uma aficionada pelo desporto no geral, quero dar as minhas felicitações ao município pelo trabalho que tem desenvolvido nesta área, ao fazer chegar junto da população todo o tipo de actividades das mais diversas modalidades, não só ligadas ao futebol! Claro que há muito mais por fazer em todas as vertentes, mas tudo ao seu tempo virá, basta dar continuidade ao bom trabalho que se tem desenvolvido!

Clarisse Louro (Professora universitária) orto de Mós precisa de uma ideia-força, consensualizada e mobilizadora que sirva de pedra angular a um plano de desenvolvimento integrado e coerente que mobilize as forças vivas do concelho. Uma ideia-força que se transforme na imagem de Porto de Mós. Na sua marca! Uma marca que seja mais que um slogan, que transmita a identidade de Porto de Mós, agarrando no que o distingue e que o dote de condições competitivas. O caminho é estreito: essa ideia-força tem que ser procurada nas suas condições naturais, nos recursos que a mãe-natureza lhe não negou: a pedra e/ou a beleza natural e a sua cultura. A pedra como ideia de desenvolvimento implica um novo paradigma: uma estratégia de lhe acrescentar valor através da transformação industrial, mas também da transformação artística. E da criação de competências empresariais e artísticas em articulação com as instituições de ensino da região. A beleza natural do concelho, aliada a aspectos particulares da sua gastronomia, enquadrada numa estratégia de desenvolvimento turístico – de um turismo de natureza de alta qualidade – pode constituir outra base para a marca Porto de Mós.

Sara Laureano (Cantora lírica)

Samuel Martins (Investigador)

Luís Rodrigues (Estudante universitário)

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Sílvia Januário Ribeiro (Empresária)

cuidado de se fazer notar, mas naquela altura pouca ou nenhuma diferença fazia. No entanto, nos dias de hoje percebo que eu nunca fui uma filha da terra mas sim filha de retornados. N’Os Lusíadas a nossa vila entra em grande estilo, a arte desde cedo tomou conta da mesma mas Porto de Mós não toma conta das artes. Sejam elas artesanais seja no campo da erudição, deveria ser dada mais importância ao que nasce na terra, porque muita foi já a dinâmica que tentei fazer nascer em Porto de Mós e não fui digna de sequer ouvir um não…

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orto de Mós é a minha Vila desde que nasci. Foi num ambiente muito saudável que eu cresci, onde havia pouco trânsito e permitia que os miúdos brincassem na rua à vontade. Não digo que fosse num ambiente familiar, uma vez que as diferenças sociais sempre tiveram o

credito que o futuro de Porto de Mós (a médio e longo prazo) assenta acima de tudo nas crianças e jovens do concelho. A Educação é a única alternativa sustentável que o concelho tem de ter para assegurar o seu desenvolvimento e bem-estar da nossa comunidade. Os responsáveis nesta parte, em particular, o conselho geral do novo agrupamento de escolas e o seu director, bem como o executivo da Câmara Municipal e a Assembleia Municipal têm que ter uma aposta estratégica forte neste sector. Essa aposta concretiza-se ao nível das parcerias com instituições de ensino superior e empresas, em melhorar as instalações de ensino e melhorar o apoio social, não cometendo o erro de o fazer de forma isolada, mas com o envolvimento da comunidade e em particular o das empresas da região Centro. Alcançando a motivação e inspiração dos jovens e o apoio das suas famílias temos o garante do desenvolvimento que será tanto maior quanto maior for a nossa ambição e capacidade de sacrifício neste sector.

Mário Januário (Gestor tributário)

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unca haverá vento favorável ao marinheiro que não sabe o porto para onde vai. Podemos pensar Porto de Mós como um concelho que dê aos cidadãos mais gosto em trabalhar, passear ou viver através de acções e projectos concretos: que se eduquem as pessoas na preservação do ambiente; que se transformem terrenos aráveis em hortas biológicas; que se promova a micro olivicultura, transformando olivais degradados em jardins de oliveiras; que se requalifiquem os espaços públicos abandonados; se transformem as ruínas, em sítios bonitos, onde dê gosto ir, pernoitar, habitar; que se promova o turismo rural, de natureza e os eventos ligados ao ambiente e à gastronomia concelhia; que se explique às pessoas, empregadas e sobretudo desempregadas, o que se está a passar pela Europa e pelo mundo, no meio desta grave e duradoura crise. Só a alteração profunda do sector primário e dos serviços associados, através de pequenas empresas, ajuda-


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◘ Especial aniversário

28 ideias para Porto de Mós rá a tornar Porto de Mós num sítio onde dê mais gosto viver. Importa que as ideias constem dum plano estratégico e a sua concretização num plano operacional, com a descrição de acções concretas. Não podemos mudar o vento, mas podemos ajustar as velas para chegarmos ao porto onde queremos ir.

Armindo Vieira (Jornalista)

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José Alves (Padre)

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concelho de Porto de Mós é um concelho que tem imensas possibilidades no desenvolvimento económico e industrial. Apesar dos tempos de crise que se vivem. No campo humano e social que mais me diz respeito, a minha ideia é apostar no desenvolvimento familiar. Nos tempos modernos que vivemos, uma das realidades que se foi perdendo foi o sentido de família. Este conceito de família não se refere só a laços de sangue e/ ou à família nuclear - tradicional. Neste caso quero apresentar a família como o epicentro de vida de um grupo de pessoas unidas, ou não, por laços de sangue mas que promovem entre si a união de esforços para um objectivo comum que é o bem de todos.

necessário colocar Porto de Mós no mapa e, há muito tempo que se diz isso. Mas, que fazer para que tal aconteça? Primeiro, é preciso que haja vontade por parte dos responsáveis. Segundo, é preciso analisar as potencialidades de Porto de Mós. Não se pode olhar só para o Castelo, para o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota ou para as Grutas de Mira de Aire. Porto de Mós tem muito mais. Deve olhar-se também, para o turismo da natureza, pois grande parte do concelho está inserido no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, um dos mais belos Parques Naturais. Fôrnea de Alcaria, lagoas de Arrimal e Alvados, grutas de Mira de Aire, Alvados e Santo António, o polje de Mira-Minde e, para além de tudo isso, as magníficas paisagens serranas que proporcionam belos passeios ao ar livre, onde os aromas das plantas selvagens se confundem com o verde da paisagem. Depois, há que juntar tudo isso ao passado históricocultural que, felizmente também há no nosso concelho. Por isso, é urgente reestruturar e reinstalar o museu e criar um bom roteiro do concelho. Também é preciso haver a tal vontade e fazer algum investimento.

Luís Carloto Marques (Engenheiro Agro-florestal)

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ntendi adequado fazer uma retrospectiva, recorrendo à memória e que as páginas do jornal O Portomosense testemunham. A primeira conclusão que me advém é que o concelho soube vencer as assimetrias que o caracterizavam. A natureza moldou-nos assim, entre a serra, farta em pedras, escassa em terra arável e água e os solos generosos da bacia do Lena onde a abundância de água fez a agricultura prosperar. Laboriosos autarcas, e aqui recordo José da Silva Catarino, transformaram carreiros em estradas. Onde a candeia a petróleo alumiava a noite, estenderam-se fios com energia eléctrica. A água potável está disponível para todos. Nenhuma criança é forçada a migrar com dez anos para continuar a estudar. O vento que nos percorre ilumina as grandes cidades, onde nos passeios as pedras podem testemunhar o nosso engenho. Nas residências portuguesas, o barro moldado na forma de telha ou de tijolo têm o carimbo de Porto de Mós. As grutas, uma das maravilhas naturais, demonstram que o turismo é uma fileira para o futuro. Porto de Mós, mercê de um conjunto de circunstâncias, onde se evidenciam os empreendedores e a inovação empresarial são a garantia que os tempos conturbados que vivemos são desafios que vamos vencer e não uma fatalidade.

Margarida Cordeiro (Professora)

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desenvolvimento de um concelho, ou de uma área, está condicionado à motivação dos seus habitantes. Pode-mos ter tudo à nossa volta mas se nada fizermos, não vamos longe. Temos a vantagem de viver num concelho de uma beleza natural inconfundível. Devemos então aproveitar essa beleza e divulgar turisticamente o nosso conselho. Continuo a acreditar que podemos ir longe em todos os níveis, mas em particular a nível turístico. Vamos trabalhar em equipa, pois só assim conseguiremos alcançar esse patamar.

área da cultura e no desporto, têm sempre “as mesmas caras” quer na organização, quer na participação. Há associações em risco de fechar as portas por falta de sócios activos. E depois, todos apontam o dedo à falta de dinamismo da vila, “não há isto, não há aquilo”. Afinal, para que é que pedimos uma casa se não temos quem lá viva? Para dizer que temos? Nos próximos anos, que não se avizinham de fartura monetária, devemos todos experimentar dar um pouco mais… de Nós.

Luís Matias (Gestor hospitalar)

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este início de 2011, para a minha terra do coração, que coloco no centro do mundo, algumas ideias de lugar-comum que gostaria de ver acontecer: 1. Um urbanismo sustentável, em todo o concelho, que não desvirtue a maravilhosa paisagem. 2. Um entendimento total entre as populações, o PNSAC e a Câmara Municipal, que salvaguarde os interesses de todas as partes, tendo o ambiente como pano de fundo. 3. Um inventário exaustivo do património degradado (sobretudo casas antigas e capelas), e um plano de recuperação, com incentivos sustentáveis. 4. Inventário da pobreza em todo o Concelho, intervenção imediato nas situações críticas, constituição de um observatório permanente, intra e supra institucional. 5. Publicação de uma agenda cultural concelhia, que integre todas as actividades de todas as colectividades, com divulgação alargada por todos os meios, e inclusão em outras agendas regionais. A Agenda poderá sugerir a coordenação de actividades (datas) e sugerir outras actividades. 6. O Município assumir mais protagonismo no contexto do PNSAC, impondo-se por boas ideias, por melhor conhecimento da realidade, por deter uma preciosa parte do território.

Pedro Santos (Engenheiro)

A Dulce Custódio (Sócio-Gerente de empresa de produtos alimentares)

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um futuro próximo, é preciso melhorar mais do que as infra-estruturas em Porto de Mós. Na minha opinião, é preciso melhorar o nível de entrega e de participação dos Portomosenses na sua terra. É urgente que as pessoas saiam da sua zona de conforto e participem mais activamente na vida do concelho. Os eventos na

primeira ideia que me ocorreu foi agradecer o convite e saudar os 28 anos de O Portomosense. Terá tido, nestas décadas, períodos bons e outros menos, contudo, o seu carácter cooperativo e associativo aliado à complementaridade da rádio, confere-lhe, potencialmente, uma independência e pluralidade que fazem da CINCUP uma mais-valia do nosso concelho. Quanto às ideias que me pediram, a tentação, ou até mesmo a presunção, seria de enunciar algo de novo, nunca antes pensado, um evento, uma fórmula, uma receita para o nosso concelho. Talvez em tempos idos, mais novo, terei ido por aí. Hoje não. Muito se diz mal e pouco se acrescenta. Viajo um pouco, gosto mais de regressar do que partir. Vi, na nossa ditosa Europa, tantos sítios mais desorganizados e desarrumados, estive nou-


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◘ Especial aniversário

28 ideias para Porto de Mós tros tantos, mais “civilizados” ou “evoluídos”, como gostamos de dizer, onde me cruzei com pessoas cuja frieza não invejo. Nestes tempos difíceis, onde certas queixas são, à luz de muitas situações, indecentes, sei que iremos dar a volta por cima, já cruzamos outras dificuldades. Espero que o saibamos fazer com a solidariedade que todos devemos a todos. É isso que desejo para meu concelho e a minha terra.

Há precisamente 28 anos, foi publicada a primeira edição do Jornal O Portomosense. Há quase três décadas que o jornal conta a história do concelho e das suas gentes. Somos um testemunho do passado, mas também queremos contribuir para o futuro. Nesse sentido, para comemorar o aniversário, o nosso jornal convidou 28 portomosenses a partilhar 28 ideias para Porto de Mós. Mais do ideias, são potenciais contributos para tornar Porto de Mós um concelho melhor. É essa a história que também queremos publicar nas páginas do Portomosense.

as ideias aplicadas. Com certeza que o Concelho, assim como as possíveis novas empresas veriam não só infra-estruturas para se implementarem, mas também um leque de serviços especializados e localizados para a sua actividade, tornando as suas ideias em ideias altamente valorizadas. Porto de Mós tornar-se ia num Cluster Tecnológico e de Comunicação

quenas acções ao serviço da população, bastando uma coordenação de trabalho entre técnicos e munícipes que se encarregam do levantamento dos locais a intervir e da apresentação de soluções estéticas.

Manuel Ferreira (Agricultor)

Benjamin Gil (Professor)

António José Teixeira (Historiador)

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um ano em que as dificuldades sociais têm tendência a agravar-se, cabe a todos nós, em especial aos autarcas e entidades públicas e privadas de solidariedade, tudo fazer para que o fosso entre os mais e menos favorecidos, não se transforme num lamaçal de vergonha social para o concelho. Por outro lado, cerca de 75% do território está inserido no Maciço Calcário Estremenho, cujo aspecto mais paradigmático reside na escassez de água à superfície e na sua abundância ao longo do seu lençol freático que se desenvolve numa complexa rede de canais. Cria-se pois, uma teia de respostas culturais das gentes portomosenses. Tudo numa contínua ânsia de armazenagem de águas pluviais, ajudando a moldar a paisagem e gerando um extenso património que se deve preservar, mas também descobrir através das novas formas de ócio cultural. Actividades de geoturismo e de dinamização do património natural e cultural, devem ser formas de divulgar esta herança e de contribuir para uma economia associada ao turismo cultural e ambiental da nossa Terra.

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ivemos um ciclo em que a sociedade global tende a formatar comportamentos e formas de pensar. Vemos padrões de conduta impostos de fora para dentro, onde as pessoas são meros agentes na concretização de ideias estéticas e comportamentais impostas por paradigmas de gosto duvidoso. As formas de expressão cultural surgem, assim, como o único espaço de diferença que dão sentido a uma comunidade. Emerge então a consciência de mobilização e partilha colectivas que, sinceramente, acho que têm um longo caminho a percorrer na nossa comunidade. É fácil atribuir culpas a poderes políticos e económicos (por vezes também as têm), porque são as evidências mais visíveis da vida em sociedade. Mais difícil é olharmos para nós e reconhecermos a nossa falta de vontade para assumirmos a nossa essência social e cultural. Também sabemos que sem um rumo bem definido de apetrechamento de infra-estruturas onde os eventos e as partilhas sociais se possam efectivar, tudo se torna mais ineficaz. Torna-se assim impreterível a aposta no caminho da identidade cultural, através da intervenção na escola, manifestações de formas de expressão comunitárias, colectivas ou individuais, em momentos e espaços diversificados.

Eurico Bento (Programador e Designer)

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ntes de mais gostaria de congratular o Jornal O Portomosense pelos seus 28 anos ao serviço do concelho e da sua população. Pode-se inovar com ideias mais simples ou complexas, mas as ideias obrigam-nos a reflectir e sobretudo a ter coragem para executá-las. No contexto económico-social de hoje verificamos que muitas das ideias de ontem deixam de fazer sentido hoje. O que leva a que ideias inovadoras sejam cada vez mais procuradas. Um Centro Tecnológico e de Comunicação, pode ser uma incubadora de mais ideias, interpretadas e agenciadas por entidades, jovens licenciados, universidades, empresas e populações. Um parque empresarial partilhado permitiria que jovens empreendedores pudessem iniciar actividade. Este Centro, para além de formar, proporcionava oportunidades aos jovens impedindo que muitos saíssem para fora do concelho e até do país para ver as su-

Liliana Pires (Arquitecta)

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e é verdade que o sonho comanda a vida, como diz o poeta, não é menos verdade que é a realidade que sustenta esse sonho. É esse horizonte que as instâncias deviam ter começado a seguir e que terão de seguir: viver mais a realidade e menos o sonho.

Olímpia Rosa (Professora)

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m 201, o Ano Europeu do Voluntariado, vamos ter um ano, provavelmente, muito exigente em termos sociais. Penso que o voluntariado pode ser um bom contributo para o concelho. Se houvesse mais incentivo das pessoas para acções de intervenção social e comunitário e se as pessoas, de forma mais espontânea ou mais organizadas, através de organizações e associações, pudessem contribuir no âmbito de um projecto ou programa, poderia haver maior intervenção junto das pessoas, famílias e comunidade. O voluntariado é uma forma de ser e estar e que podia ter intervenção junto das pessoas para melhorar o bemestar e qualidade de vida das pessoas. Essa intervenção em regime de voluntariado consegue maior participação e envolvimento. No concelho já há iniciativas do género, mas era importante lançar o apelo a uma maior participação. Nesta fase é importante pensarmos em valores como a solidariedade de forma mais consistente e o voluntariado poderia ajudar.

Fazer muito, gastando pouco” é um dos lemas adoptados pelo recém-criado Gabinete de Arrumação e Estética do Espaço Público (GAEEP) da autarquia portuense. E porque não adoptá-lo (e adaptá-lo) também no concelho de Porto de Mós? Tal como na nossa casa, também a cidade e a vila têm que ser tratadas com o mesmo carinho e dedicação. Fruto de actos que degradam a imagem e o ambiente urbano, falamos de pequenas acções com um custo reduzido, utilizando os serviços da Câmara, como pinturas, limpezas, deslocações de mobiliário urbano, conservação dos espaços verdes, colocação de iluminação, reparações e algumas requalificações, que contribuem para um lugar mais arrumado e esteticamente mais agradável. Por exemplo, os contentores do lixo poderão ser retirados dos sítios visivelmente indesejados, os passeios alargados, os locais iluminados, espaços esquecidos convertidos em espaços de lazer. Estas poderão ser pe-

António Manuel (Técnico de pneus)

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zona do Planalto de Santo António sofre neste momento a ameaça da desertificação. Está a haver uma saída quase massiva de jovens, porque não se permite nova construção. Era necessária uma intervenção da câmara municipal e das entidades que geram o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros para que este problema pudesse ser solucionado. Assistimos a um envelhecimento da população, no entanto, não temos uma retaguarda de protecção social para os mais velhos. Temos o projecto de centro de


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◘ Especial aniversário

28 ideias para Porto de Mós dia, mas sem funcionar em pleno. Olhando para regiões e concelhos limítrofes, sentimos que a zona da serra está a ser discriminada e penso que as forças vivas não estão a intervir para procurar uma solução.

das mais bonitas do país. Estão à vista, de resto, alguns traços da antiga beleza. Mas, como será o futuro desta vila nas mãos de autarcas sem visão? Como arquitectar o futuro com gente incapaz de ver além do próprio umbigo? Que esperar de quem não respeita o passado e não entende o presente? Que futuro para Porto de Mós, sem alguém que saiba e queira ver mais longe?

tras taxas e licenças. Há, inclusive, bancos que estão a conceder condições especiais de crédito aos jovens que queiram recuperar casas porque não têm meios para construir ou comprar casa própria.

António Ribeiro Amado (Técnico de contas)

Filipa Querido (Professora)

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ma das primeiras medidas seria a conclusão do Plano Director Municipal, tendo em vista com a direcção do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, solucionar os entraves, de que de forma efectiva, são postos na construção na zona da serra. Uma segunda medida seria a promoção de facilidades a industriais para a sua fixação da zona industrial de Porto de Mós.

António Pedroso (Empresário na área de hospedaria)

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que proponho é tornar Porto de Mós num concelho inovador na área do turismo inserido na Natureza. Uma das ideias poderia ser a criação de um grande lago entre Alcaria e o Livramento para a época de Verão. Em Alvados, há um vale onde durante alguns meses não há luz solar directa, poderia criar-se aí uma pista de gelo artificial, para colmatar a animação durante o Inverno. Estas ideias devem ser desenvolvidas em conjunto com os projectos já existentes no concelho, como é o caso da Ecovia da Bezerra. Podem ser ideias um pouco arrojadas, no entanto, o intuito é que funcionem como um motor de arranque, aproveitando a envolvente local da região. Com a criação de novos eventos e com estas ideias inovadoras atrairemos mais visitantes, aumenta o investimento e desenvolve-se a economia local

Avelino Ribeiro (Funcionário público)

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actual crise económica deixa-nos pouca ou nenhuma margem de manobra para fazer o que quer que seja e isso afecta tantos os cidadãos como as entidades públicas e privadas, nomeadamente, as autarquias. Assim, todas as ideias para promover e melhorar os concelhos acabam por ficar dependentes da capacidade que ainda restar a cada autarquia de fazer coisas e por aí, sinceramente, não vejo viabilidade para grandes investimentos. Perante este cenário, apelo a todos os responsáveis políticos e autárquicos que de uma vez por todas enterrem os machadinhos de guerra, ponham de parte os seus interesses pessoais e políticos, dêem as mãos, sentem-se à mesa e debatam o futuro da nossa terra. Inventariem o que há e o que faz falta e depois pensem no que podem fazer, onde, quando e porquê, que é o que tem faltado entre nós. Priviligiem o diálogo a bem do concelho.

P

edem-me que escreva sobre Porto de Mós. É o aniversário de O Portomosense e não vejo como escusar-me a tão amável convite. Afinal de contas é a minha terra, é aqui que vivo e, como é natural, não me é indiferente o que aqui acontece. Mas não se pense que é uma tarefa fácil. Acima de tudo porque não gosto do que vejo. Porto de Mós é hoje uma terra bem diferente daquilo que era há trinta anos, sem que se possa dizer que está melhor. Ou que tem qualidade de vida. Décadas de gestão autárquica medíocre e sem rasgo desfearam e descaracterizaram uma vila que tinha tudo para ser uma

ma agenda cultural do concelho. Seria interessante, a população das várias freguesias ter acesso à divulgação das diversas actividades de índole cultural, religiosa, desportiva e recreativa, realizadas no nosso concelho. Como acontece noutros municípios, é elaborada uma agenda cultural do concelho que dá a conhecer os eventos que cada Junta de Freguesia e cada colectividade leva a efeito, incluindo as sessões de cinema e a actividade da própria Câmara Municipal. Essa mesma agenda poderia, igualmente, conter dados informativos importantes, contactos urgentes e moradas das diversas instituições. É certo que, quinzenalmente, vem publicada uma breve agenda de actividades, no jornal “O Portomosense”; todavia, nem todos os munícipes o recebem e uma boa parte nem o lê regularmente. Uma agenda cultural do concelho – que poderia até começar por ser bimestral ou trimestral – actualizada e distribuída gratuitamente ou adquirida por uma quantia simbólica, daria um novo fôlego à vida do concelho, com uma maior participação e um maior intercâmbio entre as populações das diferentes freguesias.

Nuno Salgueiro (Gestor) Hugo Alves (Arquitecto)

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Paulo Amado (Professor )

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ma boa ideia seria a câmara criar (ou, no caso de já existirem, aumentar) apoios à recuperação de edifícios degradados, à semelhança, aliás, do que já acontece com cidades como Leiria. Com o sector da construção civil em crise, a reabilitação de imóveis degradados pode ser uma alternativa interessante e vir ajudar nalguns problemas, nomeadamente, constrangimentos à construção em determinadas zonas do concelho e a necessidade de revitalização da zona histórica de Porto de Mós, após as obras de requalificação de que foi alvo. A câmara ao incentivar a reabilitação de edifícios em aglomerados urbanos perfeitamente consolidados não necessita fazer tanto investimento em saneamento básico porque à partida são zonas onde a água e os esgotos já chegam e ao mesmo tempo está a dar vida ao centro histórico. Depois umas coisas arrastam as outras. Se houver gente, outros quererão instalar-se e a vila ganha com isso São cada vez mais as autarquias que concedem benesses a quem faça a recuperação de casas degradadas, por exemplo, isentando do pagamento do IMI e de ou-

O

concelho de Porto de Mós está integrado numa dinâmica regional, que é determinante para o seu desenvolvimento e da qual deverá tirar partido da melhor forma, guarnecida pela melhoria de acessibilidades que está a ocorrer, reconhecendo-se áreas de desenvolvimento futuro em que Porto de Mós deve apostar para se tornar num Município competitivo: Rendimento e Qualidade de Vida; Tecnologia & Conhecimento; Saúde e Turismo; e Património, onde podem ocorrer projectos, exemplo, como a Criação do Centro Empresarial, (espaço multiusos na zona industrial de PM, que combine simultaneamente a qualificação tecnológica e a instalação de pequenas empresas tecnológicas ou de serviços), a instalação de um Museu na antiga Central, (referente aos Romanos / Caminhos-de-ferro / à Natureza e Fauna das Serras de Aire e Candeeiros, conciliado com um pólo de investigação). Um Município com uma gestão orientada para o cidadão, simplificando e investindo na modernização, constituindo parcerias e subcontratando serviços, criando economias de escala na economia local e na manutenção de emprego indirecto, fomentando uma maior interacção com o munícipe e uma democracia participativa.


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◘ Reorganização

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◘ TOJAL DE BAIXO

Autarquia descentraliza serviços em Juncal e Mira de Aire

Praceta requalifica espaço degradado O lixo que se acumulava no Largo de Santo António, em Tojal de Baixo, foi subs tuído por calçada à portuguesa e árvores, dando lugar a uma praceta. A obra só não foi uma “prenda de Natal” porque as condições climatéricas não o permi ram, mas já está concluída a intervenção que requalificou o largo e a zona envolvente. José Gomes, presidente da Junta de Freguesia de São João Bap sta, refere que a construção da praceta resulta de um terreno que foi cedido à junta, sob compromisso do local ser requalificado. A criação da praceta representou um inves mento de 25 mil euros, onde se inclui uma compar cipação de 10 mil euros da Câmara Municipal de Porto de Mós. Além do embelezamento da praceta, foi ainda recuperada a zona envolvente, através de melhoramentos em ruas e muros. José Gomes mostra-se sa sfeito com o resultado que permi u recuperar e embelezar uma zona que se encontrava ao abandono.

Autarquia promete mais serviços disponíveis on-line

Este ano a Câmara Municipal de Porto de Mós vai lançar, a tulo experimental, um projecto de descentralização de serviços. João Salgueiro anunciou o projecto, que será implementado no âmbito da reorganização dos serviços, na úl ma assembleia municipal. O autarca adiantou que Juncal e Mira de Aire serão as freguesias que vão receber, a tulo experimental, a descentralização de serviços, duas vezes por semana. A ideia é poupar tempo aos munícipes. “Nos dias

de hoje, não se compreende que se perca meio dia para tratar de um assunto em que se é atendido em cinco minutos”, jus ficou João Salgueiro. Artur José, presidente da Junta de Freguesia de Mira de Aire, congratulou-se com a inicia va, afirmando que muitos mirenses são obrigados a vir à sede de concelho tratar dos mais variados assuntos. A par deste projecto, a autarquia vai apostar no reforço dos serviços “on-line”. Uma exigência que, de resto, se impõe pelos ob-

jec vos traçados pelo projecto Leiria Região Digital. Consultar processos de obras ou ter acesso a requerimentos na página de Internet do município são alguns dos serviços que a autarquia pretende disponibilizar este ano. Op mizar o serviço da equipa de projecto de atendimento ao munícipe é o terceiro grande objec vo da criação desta estrutura, que não implica aumentar os recursos humanos, mas “op mizar os serviços”, garan u o presidente de câmara. A reorganização dos ser-

viços da autarquia vai traduzir-se numa nova estrutura organizacional. “Ser funcionário da câmara implica mobilidade”, afirma João Salgueiro, que pretende melhorar serviços com recurso aos quadros existentes. “A ideia de um funcionário se sentar na cadeira e 35 anos depois receber a reforma acabou”, alertou o autarca, admi ndo que a câmara municipal ainda tem “alguns funcionários com alguma relutância em mudar de cadeira”. Patrícia C. Santos

PCS

◘ ARRIMAL

Obras no cemitério continuam em 2011 Criar corredores de acesso a covas, de forma a ordenar o uso do cemitério, é um dos objec vos da Junta de Freguesia de Arrimal para este ano. O actual cemitério está totalmente ocupado, no entanto, há vários anos que foi ampliado. É precisamente no espaço do “novo” cemitério que Manuel Carvalho espera conseguir inves r em 2011, depois de no ano passado a junta ter efectuado obras de melhoramento na parte mais an ga do cemitério. Em 2010, a junta de freguesia inves u cerca de 35 mil euros no cemitério, procurando melhoras as condições de acesso e visita. As obras implicaram a reparação dos muros, reves ndo a fachada a pedra e embelezando com dois painéis de azulejo, alusivos à morte e ressurreição de Cristo e a colocação de numeração das campas. A porta foi alargada e criada uma rampa de acesso. A entrada foi calcetada e foram ainda criadas casas de banho e salas de arrumações para os equipamentos de manutenção do cemitério. Os acessos entre campas foram também melhorados. Obras que Manuel Carvalho jus fica com o objec vo de melhorar o acesso das pessoas às sepulturas, mesmo em período de chuva, de forma a evitar a lama que se forma. Obras que vêm ainda facilitar a realização dos serviços fúnebres, defende o presidente da junta de freguesia.

Patrícia C. Santos PUB


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◘ Campanha da Tampa dá mais frutos

Cincup oferece mais duas cadeiras de rodas

Minde estava a precisar de novo equipamento

A campanha de recolha de tampas de plás co que a Coopera va de Informação e Cultura de Porto de Mós - Cincup - desenvolve há vários anos deu mais frutos neste início de 2011. São já 14, no total, as cadeiras de rodas entregues, numa inicia va solidária que pretende ajudar a equipar melhor as ins tuições da região. Na passada segunda-feira, 3 de Janeiro, a Cincup

distribuiu duas cadeiras de rodas, em parceria com a loja de material ortopédico Ortomós, de Porto de Mós, aos Bombeiros Voluntários de Minde e ao Posto de Socorro de São Bento, coordenado pela corporação dos Bombeiros Voluntários de Mira de Aire. Para Antório Fresco, presidente da direcção dos BV de Minde, “é sempre uma honra receber equipamento que resulta de acções de

solidariedade e que pretendem ajudar-nos a desempenhar melhor o nosso papel”. “Já só nhamos uma cadeira de rodas em fracas condições e esta oferta vem reforçar o material. Com uma população envelhecida, estes equipamentos são sempre necessários”, referiu António Fresco, há já oito mandatos na presidência de cirecção dos BV de Minde. Em São Bento, no Posto de Socorro, o adjunto de co-

São Bento ainda não dispunha de cadeira de rodas

mando Vitor Niné explicou que “a cadeira de rodas oferecida pela Cincup vem colmatar uma falha que nhamos, pois não havia cá este equipamento”. “Desta forma, o posto de socorro fica preparado para poder ajudar a população, emprestando a cadeira de rodas a algum popular que necessite. É sempre de louvar este po de inicia vas e só é pena não haver mais gente a fazer o mesmo”, referiu.

A próxima prioridade para o posto de socorro de São Bento é mesmo “uma ambulância, para conseguir prestar um melhor serviço”. Esta inicia va da Cincup fortemente acarinhada pelas escolas e população em geral, além da componente solidária encerra também uma mensagem (e prá ca) de protecção do ambiente, já que através da recolha de tampas de plás co se preserva o ambiente direccio-

◘ Houve uma única lista

Eduardo Amaral na Cincup mais um mandato Eduardo Amaral con nua a liderar por mais um mandato de três anos a Coopera va de Informação e Cultura de Porto de Mós – CINCUP –, que detém o jornal O Portomosense, a rádio Dom Fuas Fm e a televisão “online”, Zona Tv. A reeleição, no passado dia 27 de Dezembro, deuse numa Assembleia Geral que registou reduzida adesão por parte dos cooperantes, o que já é habitual. Só foi apresentada uma única lista. Eduardo Amaral, realça que neste mandato vai apostar na “redução de custos” e “melhoria da qualidade e oferta dos serviços”. “Essas mudanças vão envolver uma reestruturação interna e melhor definição dos objec vos, de forma a cons tuir uma equipa de trabalho consciente do que os ouvintes querem. Tratase de nos adequarmos ao

Eduardo Amaral tem mais três anos pela frente na Cincup

meio onde estamos inseridos, até, porque, afinal, somos uma coopera va local que vive para os seus leitores e ouvintes”, explicou. Em termos de adesão às Assembleias Gerais, Eduardo Amaral interroga-se sobre as razões desse fracasso. “Com pessoas nas as-

sembleias, seria mais fácil interagir com o nosso público. Algo de novo poderia nascer depois de um encontro de ideias, de discussões. Infelizmente, falha essa interacção”, explicou. O presidente da Cincup admite que “alguns dos serviços ainda não servem uma

parte da população e querse colmatar isso”. “Neste momento, temos entre mãos mais um desafio: a micro-frequência que nos leva até localidades como Santarém ou Torres Novas. Esta é mais uma aposta da coopera va, que espera alargar o seu público-alvo da rádio”, referiu. Além disso, Eduardo Amaral destaca a vantagem das redes sociais, que são também uma aposta forte, como é o caso do Facebook. Ferramentas que permitem chegar a mais pessoas e de uma forma imediata, que proporciona outro po de interacção. De referir, ainda, que está a ser pensada uma nova página na Internet para a coopera va, que consiga disponibilizar mais conteúdos, de forma mais apela va. Luísa Patrício ◘

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nando esse material para reciclagem. A campanha da Tampa está, então, aí para durar e ajudar as causas da solidariedade e do ambiente. “Par cipe”, é o apelo feito pela direcção da Cincup. Luísa Patrício ◘


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São João

Coros e banda em concerto de reis

A Igreja de São João Baptista recebe um concerto de reis no próximo domingo, dia 9, às 16 horas. A música vai estar a cargo do Coral vila Forte, Coral Stavaganzza, de Vila Franca de Xira, e Banda Recreativa Portomosense. A organização é das juntas de freguesia de São Pedro e São João.

AC-Mós

Assembleia-geral extraordinária

A AC-Mós – Associação de Desenvolvimento Comunitário de Porto de Mós vai reunir em assembleia-geral extraordinária no próximo dia 21 de Janeiro, pelas 20.30 horas, na sede da Junta de Freguesia do Juncal. A ordem de trabalhos passa pela apresentação, discussão e votação da proposta de alteração dos estatutos da associação. Inicialmente criada para apoio a deficientes, a AC-Mós, temse dedicado em especial à formação de adultos.

◘ Alqueidão da Serra

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Farm-Line oferece telheiro a António

A Farm-Line, empresa do mercado das construções agro-pecuárias, com sede na Tremoceira (Pedreiras), vai oferecer um telheiro a António, o pastor de Baião que venceu o “reality-show” da TVI, “Casa dos Segredos”. Uma infraestrutura para salvaguardar os animais da chuva era, a par do prémio monetário, o grande desejo de António; desejo que agora é satisfeito pela empresa portomosense.

Seis escolas unidas ◘

Almoço Solidário de Natal com saldo positivo O Almoço Solidário de Natal, realizado no dia 19 de Dezembro, excedeu todas as expecta vas. Para além de reunir mais de 200 pessoas, conseguiu juntar vários apoios de lojas, empresas e par culares, o que permi u oferecer o almoço a cerca de metade dos par cipantes e ainda juntar uma verba des nada às obras de recuperação da Capela de Nossa Senhora da Tojeirinha. Como foi no ciado por “O Portomosense”, a inicia va par u da Associação Coral Calçada Romana, mas foi abraçada pela Casa do Povo, pela Conferência de S. Vicente de Paulo, pela Acção Católica Rural, pelo Conselho Económico Paroquial e pela Junta de Freguesia de Alqueidão da Serra. O salão da Casa do Povo, decorado com mo vos natalícios, onde nem a música faltou, encheu com mais de duas centenas de pessoas. Houve casos de famílias inteiras que responderam à chamada e quiseram marcar presença. Foi um momento de convívio e de par lha como há muito o Alqueidão

“Casa dos Segredos”

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Natal Escolar da freguesia de Pedreiras Organizado pela Junta de Freguesia de Pedreiras, em parceria com a Academia Vanda Costa, educadoras, professoras escolares e AEC´S e pessoal auxiliar, realizou-se dia 11 de Dezembro, a festa de Natal das seis escolas de freguesia que com os 165 alunos presentes, contou com mais de 500 pessoas. Es veram presentes em representação da Câmara Municipal, o presidente João Salgueiro e a Dra. Anabela Mar ns, vereadora da Educação. Usaram da palavra o sr. Presidente da Junta, Rogério Vieira, e o sr. Presidente da Câmara. No final, o presidente da Junta apareceu ves do de Pai Natal acompanhado por 4 jovens da freguesia também ves dos de Pai e Mãe Natal distribuindo um miminho a todos os pequenos/grandes ar stas que fizeram esta maravilhosa festa de Natal. I.B. ◘

não assis a, comentava-se entre os presentes. A refeição foi preparada pelo alqueidoense Chefe Márcio Marto, com a colaboração da responsável da cozinha do Centro de Dia, Luísa Correia. Foi ainda sorteado um magnífico cabaz de Natal, cons tuído por bens oferecidos por lojas e par culares. Após o almoço houve um momento de animação a cargo das Concer nas da Barrenta. Apesar dos muitos compromissos, conse-

guiram um espaço para oferecerem um pouco da sua música e boa disposição à comunidade de Alqueidão da Serra. Depois da música foram servidos coscorões, bolorei, café d’avó e chá e a festa prolongou-se até cerca das 16h30. A ac vidade, que se pretende repe r em 2011, permi u apurar um saldo posi vo de 828,76€, montante que foi, entretanto, entregue ao Conselho Económico Paroquial de Alqueidão

da Serra a fim de apoiar as obras de recuperação da Capela de Nossa Senhora da Tojeirinha, que decorrem a bom ritmo. O Almoço Solidário de Natal cons tuiu um excelente exemplo de solidariedade e de união de esforços de várias en dades em prol do bem da comunidade. Em 2011 será endereçado a todas as associações da Freguesia um convite para se juntarem à organização. Jorge Pereira ◘

A CINCUP agradece Durante a quadra natalícia, a CINCUP – Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, e os órgãos de informação a que está ligada (O Portomosense, Dom Fuas FM e ZonaTV) receberam votos de Boas Festas das pessoas e entidades a seguir designadas, a quem, reconhecidos, retribuímos com votos de um excelente 2010. Lexsegur, Banda Recreativa Portomosense, Pneus 32, Centro Cultural Recreativo de Arrimal, Coral Gaudia Vitae, Forum Cultural de Porto de Mós, ExpoEuropa, Rancho Folclórico Luz dos Candeeiros de Arrimal, João Salgueiro Presidente e Vereação da Câmara Municipal de Porto de Mós, Casema, Freguesia de Mendiga, Administração e Colaboradores da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Porto de Mós, Agrupamento de Escolas de Mira de Aire, Clinica Persona,Coral Calçada Romana, Mário Pragosa Presidente da Assembleia Municipal de Porto de Mós, IPL, Creche de Pedreiras, Casa Museu João Soares, Revista Invest, Comando Territorial de Leiria da GNR, Nerlei, Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária da Batalha, Associação de Radiodifusão, Grutas da Moeda, Oikos, Comando Distrital PSP Leiria, Natureza Brincalhona, Glow Models, Freguesia de Juncal, Deco Santarém, Rancho Folclórico de Pedreiras, Partido Ecologista “Os Verdes”, Municipio de Ourém, Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal, Região Turismo Leiria-Fátima, Rancho Folclórico Rosas do Lena, Câmara Municipal de Leiria, Centro Português da Juventude, Grupo Forcados Amadores de Cascais, Academia Vanda Costa, Liga para a Protecção da Natureza, Freguesia Serro Ventoso, Força Area Portuguesa, Câmara Municipal de Marinha Grande, O Correio da Linha, Freguesia de Pedreiras, RTP – Teresa Beatriz Abreu e Paula Carvalho, Manuela Barbeiro Segurança Social, Freguesia São Bento, Marco Bispo, António Borges da Cunha, Júlio Vieira, DrLuis Matos, Armindo Vieira, Sérgio Abreu da Silva, Ana Narciso, Rafael Marcelino, José Carlos Sousa Vala, José Batista de Matos, Alpoim Ribeiro, Leontina Oliveira, assinantes do jornal O Portomosense que nos visitaram e fizeram o pagamento da sua assinatura anual, ouvintes da Rádio Dom Fuas Fm e visitantes da Zona Tv. PUB


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Ler

◘ Coral Calçada Romana

O Mundo É Fácil - Aprenda a Viajar com Gonçalo Cadilhe Autor: Gonçalo Cadilhe Editora: Oficina do Livro Edição: 2010

Época natalícia a cantar

Desde há cinco anos que as viagens de Gonçalo Cadilhe apaixonam os leitores. Desta vezo viajante-escritor português mais popular da actualidade apresenta um guia de viagens único e imprescindível que se vai revelar da maior u lidade na mala de qualquer turista ou viajante mais, ou menos ousado. Aqui par lha com o leitor as dicas para a viagem perfeita e inesquecível. Sozinho ou acompanhado, antes de par r, durante e no final da viagem, saiba o que pode encontrar, o que é fundamental levar. Seja por três dias ou seis meses aprenda todos os pormenores sobre a arte de bem viajar. Tranquilo ou radical, aqui ou no ExtremoOriente, este é o guia que não pode deixar de fazer parte da bagagem da sua próxima viagem.

Ver

CIBA e autarquias de Porto de Mós e Batalha promovem semana de actividades

O Turista Frank Tupelo, um professor de matemá ca em viagem pela Europa, é abordado por uma bela mulher no comboio entre Paris-Veneza. Elise sedu-lo sem apelo nem agravo, mas o que parece o florescer de um romance, rapidamente se transforma numa perseguição que escapa ao seu entendimento e que envolve simultaneamente a Interpol e um perigoso gangue russo. Um filme de Florian Henckel von Donnersmarck, com Angelina Jolie e Johnny Depp nos principais papéis.

Ouvir Lançamentos 2011

O que há de novo este ano? Aproveitamos para deixar aqui alguns dos lançamentos mais esperados em 2011: - Lady Gaga (na foto) “Born This Way” vai ver a luz do dia no próximo 13 de Fevereiro; - REM “Collapse Into Now” estará disponível em Portugal já neste mês de Janeiro; - Avril Lavigne “Goodbye Lullabye” será lançado dia 8 de Março; Sem datas nem nomes de álbuns divulgados, é certo que os U2 estão em estúdio, tal como os Radiohead, Coldplay, The Strokes e Franz Ferdinand grupos europeus que prometem novos discos em 2011. Do outro lado do Atlân co, dia 8 de Março será o regresso da diva da Pop, Britney Spears, ainda sem nome escolhido para o álbum. Também em estúdio estão já os Paramore, Foo Fighters e Ricky Mar n.

Três concertos e uma acção solidária marcaram a quadra natalícia do Coral Calçada Romana, de Alqueidão da Serra. Os concertos de Natal iniciaram-se no dia 8 de Novembro, no Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição, nas Brancas (Batalha). O coral realizou um pequeno concerto de Natal e, de seguida, animou liturgicamente a eucaris a da Solenidade da Imaculada Conceição. Esta intervenção do coral inseriu-se na festa de Natal do Centro Hospitalar e na cerimónia solene de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia da Batalha.

No dia 11, a convite da Câmara Municipal da Marinha Grande, o Calçada Romana actuou na Capela de S. Silvestre, na Moita. Perante uma plateia que enchia o templo, o grupo apresentou um programa recheado de temas natalícios. Como curiosidade, assinale-se o facto de o público ser, em grande parte, cons tuído por crianças, que assim veram oportunidade de contactar com um po de música à qual não estavam habituadas. Apesar da sua tenra idade e da duração do concerto, foram um excelente público, silencioso e atento. No dia seguinte, no Salão da Capela dos Boucei-

ros, teve lugar o XV Concerto de Natal de Alqueidão da Serra, inserido numa festa de Natal organizada pela Junta de Freguesia para toda a população. O Coral Calçada Romana convidou, para esta edição, o ADESBA Chorus, da Barreira (Leiria). Depois de uma breve actuação do coral anfitrião, o ADESBA Chorus, dirigido por Jorge Narciso, deleitou a assistência com vários temas clássicos, acompanhados a órgão pela maestrina Rita Pereira e a violino por Vera Stetsenko. No final do concerto, o Presidente da Câmara, João Salgueiro, elogiou o espectáculo e toda a ac vidade desenvolvida ao longo do ano pelo

Coral Calçada Romana que apelidou de “grande embaixador do Concelho de Porto de Mós”. Finalmente, a 19 de Dezembro, o Coral envolveuse na organização do Almoço Solidário de Natal, que subs tuiu o habitual jantar de Natal da associação. O novo ano começa com várias ac vidades: concertos a 2 e 16 de Janeiro (Canas de Senhorim e Mortágua), uma conferência-debate com Carvalho da Silva (a primeira de um ciclo de cinco), a 28, e a VI Grande Noite do Fado de Alqueidão da Serra, a 5 de Fevereiro, no salão da Casa do Povo. Calçada Romana

◘ Coros actuam a convite da junta de freguesia

Alcaria cantou o Natal No passado dia 5 de Dezembro, teve lugar em Alcaria um concerto coral de Natal promovido pela junta

de freguesia local. A inicia va que teve como palco a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres jun-

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tou o Coral “Vila Forte” e o “Charales Chorus” o coro do Centro de Artes e O cios Roque Gameiro, de Minde.

O espectáculo abriu com o “Vila Forte” que interpretou seis peças inspiradas na quadra natalícia. Seguiu-se o coro visitante que se dividiu pelo grupo de câmara e o “Charales Chorus” propriamente dito, tendo interpretado oito peças. No final, e como é hábito, os dois corais juntaramse para entoar um espiritual negro: “Siyahamba”, tendo o público premiado os grupos par cipantes com fortes aplausos. Seguiu-se um lanche-convívio no salão paroquial que contou com a animação do Grupo de Cavaquinhos das Pedreiras que encerrou em beleza a tarde de música. I.B.

Coros cantaram Natal em Alcaria


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Mês a mês, O Portomosense recorda os principais factos que marcaram o ano que passou, perpetuados nas folhas deste jornal.

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Aconteceu Janeiro | Ambiente negativo

O ano começou com uma má notícia para o concelho, em termos económicos. Autarcas lamentaram o chumbo do parque eólico de São Bento. Questões ambientais ditaram a declaração negativa aos 52 aerogeradores que estavam previstos para a zona da serra. Mas não foi apenas o parque eólico a ser motivo de críticas. Também a primeira proposta do Plano de Ordenamento do PNSAC que previa, entre outras coisas, a extinção das pedreiras de calçada à portuguesa do Alqueidão da Serra, foi alvo de preocupação, com os deputados municipais a apelarem à intervenção do governo. O mau ambiente também se instalou na assembleia municipal, com o PSD a questionar a legalidade na acumulação de funções do vice-presidente da autarquia, Albino Januário. Já a deputada Ana Narciso esteve envolvida em alguns períodos de ventania com ente João Salgueiro, questionando se o pólo da Cruz C da Légua “era necessidao presidente omessa eleitoral”. eleitora Do lado da maioria socialista veio uma frente fria de críticas, de ou promessa mpo acabou por dar razão à deputada. mas o tempo Mais umaa vez foram as condições ambientais a fazerem soar novamente o ala alarme na escola daa Corredoura. Fortes chuvas voltavam a colocar a nu as fragilidades do edifício.

Fevereiro | A várias velocidades Foram cinco meses de obras na Ponte de São Pedro, que terminaram no segundo mês do ano. João Salgueiro foi o primeiro a deixar o rasto na nova estrada, que entre elogios e reparos, passou no “test drive”. No meio do engarrafamento continuou, e continua, a querela entre a junta de freguesia de Alqueidão da Serra e a autarquia, por causa da divisão da renda do parque eólico. A freguesia reclama parte da verba, câmara diz que sim, mas só com luz verde do tribunal. No tribunal de Porto de Mós, a circulação de processos também se faz lentamente. Uma reportagem sobre as condições da casa da justiça revelou milhares de processos pendentes e más condições físicas. Quem acelerou em grande velocidade na defesa das empresas da região foi a Nerlei, que elaborou um inquérito que veio confirmar o que no quotidiano empresarial há muito sabia o (mau) serviço da EDP traz muitos prejuízos à economia omi da região. see sabia:

janeiro fevereiro Março | Solene

Durante todo o ano não faltaram notícias sobre as muitas actividades de comemoração dos 450 anos da freguesia do Juncal. No entanto, o momento mais solene viveu-se em Março. Uma missa solene, com a presença do Bispo de Leiria-Fátima, Dom António Marto, e uma conferência com o historiador Saul António Gomes marcaram o arranque oficial de um ano marcante para o Juncal. Não teve inauguração solene, mas foi um dos contributos positivos do ano: a abertura do Espaço Social da autarquia e as recolhas de alimentos, que desde a primeira hora tiveram o apoio dos portomosenses solenemente solidários. Menos bem recebida foi a proposta de revisão das taxas e tarifas da câmara municipal de Porto de Mós que, na primeira versão, apresentava um aumento geral de cerca de 14 por cento no abastecimento de água. A solene importância da água acabou por ditar a g revisão em baixa e alguns desses valores na versão final do documento.

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Maio | Entradas, saídas e visitas Já ia adiantada a Primavera quando o presidente da República, Cavaco Silva, visitou o grupo Meneses, no âmbito do roteiro para a inovação. Na saída levou ainda um saco de plástico, biodegradável em seis meses. A cumprir-se a promessa, por esta altura já está desintegrado em solo algarvio....ou alfacinha. Pouco mais tempo que a visita de Cavaco Silva durou a presença de Rui Neves no segundo mandato no executivo socialista. O vereador anunciou a saída para o Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, promovendo a entrada de um novo vereador do desporto, Fernando Monteiro. Na onda de mudanças veio também o presidente da junta de freguesia de Calvaria de Cima, Hélder Paulino, para assessor de João Salgueiro. Menos saída teve o cartão jovem municipal. Instituído em 2007, em Maio tinha havido apenas um pedido, que acabou por caducar sem ser levantado. ociat Em Maio, altura, ainda, para visitar a história do associativismo local, com os Bombeiros Voluntários de Portoo de Mós a comemorem 60 anos.

maio

Abril | O peso das palavras As palavras escritas pela ex-vereadora do PSD, Irene Pereira, em crónica publicada em O Portomosense, na altura da campanha eleitoral de 2009, valeram-lhe um processo por difamação, movido por João Salgueiro. Irene Pereira acabou por ser condenada por difamação agravada. O Tribunal da relação de Coimbra confirmou a sentença, no entanto, o processo ainda corre. As palavras também endureceram na Fonte de Oleiro e Fonte dos Marcos. Em Abril surgiu uma nova voz de contestação às obras de construção do IC9. Um grupo de moradores reclamava a manutenção do traçado da estrada municipal que liga as localidades. Palavras que não tiveram tanto peso como o poder político, que acabou por apresentar outra proposta à Estradas de Portugal. As palavras ganharam por este período um novo peso no Castelo de Porto de Mós, que nde não faltaram histórias de outros ou ensaiou um serviço educativo, onde tempos e as vozes das crianças do concelho. Houve promessas de continuidade, no entanto, o projececeu. Palavras de peso foram ainda as de Mário ário Pragosa, presidente to, por agora, emudeceu. cipal, que em entrevista a O Portomosense, ne da assembleia municipal, nem gaguejou ao afirueiro é o melhor presidente desde o 25 de Ab mar que “João Salgueiro Abril”.

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Junho | Mês de festa Junho em Porto de Mós é sinónimo de festa. Logo a abrir houve semana de educação, que rumou para Mira de Aire, oferecendo uma visita às Grutas de Mira de Aire a todos os alunos do concelho, que por esta altura já marcavam presença na festa das finalistas das 7 Maravilhas Naturais de Portugal. A crise fez tremer os primeiros dias das Festas de São Pedro, mas contas feitas, as festas concelhias voltaram a trazer enchentes à vila. Junho foi mês também de se pensarem festas futuras. Duas conferências sobre turismo de natureza lançaram ideias e olhares sobre as potencialidades dos recursos naturais do concelho.

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2010 Julho | Reconhecimento

Licínio Moreira foi uma figura marcante na vida pública portomosense e a assembleia municipal decidiu prestar-lhe uma homenagem, atribuindo o seu nome ao salão nobre dos paços do concelho. Também reconhecido foi o trabalho do investigador portomosense Samuel Martins, que lhe viu ser atribuído o Prémio Cientifico IBM. Houve ainda quem reconhecesse o património da pedra em Arrimal e tenha lançado mãos à obra para a realização do I Simpósio da Pedra, que fez mexer a calma freguesia, com vários artistas a trabalhar a pedra ao vivo. O empenho dos Bombeiros Voluntários de Mira de Aire e junta de freguesia de São Bento também foi reconhecido durante a inauguração do Posto de Socorro de São Bento, sob a tutela dos bombeiros mirenses e alimentado por voluntários locais.

julho Setembro | Maravilha Setembro foi o mês da consagração de meses de luta portomosense para a eleição das Grutas de Mira de Aire como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal. Foi uma maravilha ver João Salgueiro subir ligeiro e triunfante ao palco dos Açores para receber o tão pretendido prémio e uma maravilha ainda maior ver reconhecido o património local. “Que maravilha” há-de ter pensado também o autarca portomosense quando inaugurou a tão falada Casa Velório de Porto de Mós. As críticas foram esmorecendo à medida que os pilares foram subindo e não houve mais que silêncio ao discurso repleto de recados aos críticos da obra, na hora de cortar a fita. Quem também há-de ter pensado “que maravilha” foi Ana Narciso, que meses depois de ter sido criticada por João Salgueiro na assembleia municipal, viu o ministério da sua dúvidas, chumbando a construção ruçã do pólo escolar da Cruz Educação dar razão àss suas Légua da Légua. Poderá ser uma maravilha, mas pouco se sabe do Parque Verde em construção na várzea de Porto de Mós. Em Setembro as obras já eram visíveis no terreno, mas pouco se sabia da obra. Actualmente, já de desenham algumas construções, mas a explicação cabal do projecto ainda não chegou aos portomosenses.

Agosto | Férias Agosto período de férias por excelência foi aproveitado pela rádio Dom Fuas Fm para visitar as praias da região, acompanhando ao minuto os acontecimentos à beira mar. A pensar nas férias, mas dos visitantes a Porto de Mós, foi apresentando um projecto inovador para a criação de um hotel rural em Alvados. Cooking & Nature é o nome do projecto que deve abrir este ano e que quer aliar os prazeres da literatura, natureza e gastronomia. De férias prolongadas esteve também o processo do muro junto à escola da Cruz da Légua, há dois anos a aguardar reparação. Moradores reclamaram contra o perigo, autarquia justificou atrasos com um processo em tribunal para apuramento de responsabilidades. A reparação chegou ainda antes do final do ano. Quem não teve férias foi o exército português a 14 de Agosto de 1385. O aniversário i da Batalha de Aljubarrota voltou a ser celebrado, reavivandoo a importância da data 625 is. Da mesma forma que as dezenas de pessoas que, anualmente, organizam anos depois. as festas de São Miguel, no Juncal, vêm o período de descanso ser encurtado para dias intensos de trabalho e festejos.

agosto

Outubro | Nascimentos

em dia centenário

Cem anos depois, cem bandas de todo o país tocaram, em simultâneo, o hino da República. A duocentenária Banda Recreativa Portomosense e o Coral Vila Forte assinalaram a data em Porto de Mós, onde o destaque foi para Conceição Santa, uma mulher do tempo da monarquia, que após 102 anos de vida hasteou a bandeira republicana. Com a música pronta para a festa, aproveitaram-se os recursos com eficácia fazendo uma dupla inauguração. Primeiro a Praça João Matias, nas traseiras da Igreja de São Pedro, que homenageia o fundador do jornal O Portomosense, minutos depois uma réplica do antigo cruzeiro de Porto de Mós, no Largo do Rossio.

setembro outubro Novembro | (Re)nascer Na prática não muda muito, mas em Novembro o Campo Militar de São Jorge ganhou um novo estatuto, o de monumento nacional. Também no Juncal a casa da saúde renasceu melhorada. Entra em funcionamento o novo e mais confortável centro de saúde, no local onde antes existiam antigas e degradadas instalações. Menos sorte para uma olaria centenária na Moitalina, terra de barro. Uma olaria com 124 anos e que está em risco de ser demolida. Quem também renasceu na praça pública foi José Ferreira, o antigo presidente da câmara municipal de Porto de Mós, que cinco anos depois deu a primeira grande entrevista depois da derrota em 2005. Em Novembro nasceu também em Porto de Mós um novo comendador da ordem de mérito agrícola, comercial e industrial. Artur Meneses foi agraciado por Cavaco Silva com a condecoração. Na culinária, no Luxemburgo nascia um feito inédito para Portugal, com o portomosense Samuel Mota na equipa que conseguiu uma classificação inédita.

Dezembro | Libertar Em Dezembro, o Portomosense libertou o espírito de Natal, com duas edições especiais com “dicas”, receitas e histórias sobre a quadra. Pela liberdade luta, ainda, António Bastos, o empresário que viu o Tribunal de Porto de Mós condená-lo a 13 anos de prisão efectiva por ter matado um indivíduo na sua empresa, na sequência de um assalto, quando este já estava algemado pela GNR. António Bastos vai agora recorrer da sentença no Tribunal da Relação de Coimbra. Libertar o potencial do turismo de natureza é o que pretendem as freguesias de Serro Ventoso, Alvados e Alcaria, que anunciaram a criação de uma associação para desenvolver as freguesias.

novembro dezembro


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E 6 Janeiro Concerto de Ano Novo e Reis Teatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30 A Orquestra Filarmonia das beiras e Paulo de Carvalho, dirigidos pelo maestro António Vassalo Lourenço dão corpo ao primeiro concerto do ano no teatro leiriense. Temas alusivos á quadra e grandes canções de Paulo de Carvalho no programa.

15 Janeiro 3 em lua de mel Teatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30 Um elenco encabeçado por Marina Mota e Carlos Cunha é por si só garante de gargalhadas numa comédia de Henrique Santana e Ribeirinho. Espectáculos a 15 e 16 de Janeiro. No dia 16 sessão extra às 17 horas.

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◘ Sonha regressar à sua terra para reavivar Teatro

Actor do Juncal aventura-se no teatro de revista em Lisboa Foi em Agosto do ano passado que Victor Nascimento mudou completamente de vida ao sair do Juncal para agarrar o desafio de fazer teatro de revista em Lisboa. Sempre esteve ligado ao teatro, tendo uma ligação ao Teatro Amador do Juncal, e não resis u à oportunidade que lhe deram no Teatro Maria Vitória. Tudo aconteceu quando Victor se deslocou aquele teatro à procura de peças para o grupo do Juncal. “Foi curioso, porque, o meu modesto discurso parece ter despertado a atenção. Terão achado piada à minha maneira de interagir e fui convidado, pelo encenador Paulo Vasco, a par cipar num “cas ng” para um grupo amador, que representa o início de carreira para algumas das ‘estrelas’ que conhecemos do teatro de revista”, explica. Victor Nascimento revela que tem sido uma experiência única e recebe imenso apoio de muitas pessoas. Em De-

Victor Nascimento (à direita) faz “viagem” pelo mundo da revista

zembro passado, foi feito o úl mo espectáculo da revista “Olhó Que Chove”, na qual par cipou, e, até ao final deste mês, vai estar a trabalhar numa nova produção, que tem todos os espectáculos esgotados. Em Fevereiro, além de outros convites que tem rece-

bido, segue-se o projecto “Melodias de Sempre”, uma homenagem aos grandes actores da revista em Portugal. A viagem pelo mundo da revista, segundo diz, é um desafio, porque nunca nha experimentado esse registo, que incide sobre a

crí ca social e polí ca. No entanto, revela que está a ser “muito interessante e trabalho não tem faltado”. A ida para Lisboa foi mesmo uma revolução na vida de Victor. A paixão pelo teatro de revista que agora está a explorar é conciliada com a profissão de professor de Hotelaria, dando aulas de serviço de bar e mesa em duas escolas. Victor sublinha ao nosso jornal que tudo o que está a viver “é uma grande aprendizagem” que quer trazer para a sua terra, o Juncal, com o objec vo de reavivar o teatro. “Espero adquirir uma ‘bagagem’ de conhecimentos enriquecedora que possa ser uma mais-valia quando regressar ao Juncal. Pretendo dar o meu contributo ao teatro da minha terra e transmi r o que estou a aprender”, concluiu. Luísa Patrício

◘ Menos presépios nesta edição

18 Janeiro Ary o Poeta das Canções Teatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30 Um tributo a José Ary dos Santos. Um espectáculo por onde passam Canções históricas como Desfolhada, Canção de Madrugar, Lisboa Menina e Moça ou Os Putos, tocadas e cantadas de forma inovadora, sofisticada e contemporânea.

Exposições

Vencedor do Concurso de Presépios conhecido na próxima semana O Pelouro da Cultura da autarquia de Porto de Mós deverá divulgar na próxima semana o vencedor do 20º. Concurso de Presépios. É com sa sfação que o município revela que, nesta edição, a mostra de presépios conta com dois exemplares vindos do Brasil, mais precisamente Iguaçu, feitos por pessoas que até nem têm proximidade com Porto de Mós, mas viram o anúncio do concurso na página de Internet do município.

XX Concurso de Presépios

A autarquia recebeu 56 presépios, menos 14 do que na edição de 2009, que reuniu 72 obras de arte. De referir que os presépios estão classificados em quatro categorias: Adultos, 1º., 2º. e 3º. Ciclos e Jardim-de-infância. Apesar do menor número de presépios, a Câmara está sa sfeita com os trabalhos vindos do Brasil e espera que no futuro possam surgir concorrentes doutras zonas do país e do mundo.

O

Espaço Jovem | Porto de Mós | Até 22 de Janeiro O município voltou a lançar o concurso de presépios e os trabalhos podem agora ser vistos no Espaço Jovem de Porto de Mós, no jardim municipal. A concurso estiveram três categorias infantis e uma de adultos.

Uma ideia que está já pensada para o próximo ano tem que ver com a divulgação do concurso. Na edição de 2010/2011, o pelouro vai apostar numa divulgação mais alargada, incluindo orgãos de comunicação de âmbito nacional.

P O R T O M há O 28 S anos E a N voz S do E concelho

Roteiros da inquietação do feminino Teatro José Lúcio da Silva | Leiria | Até 9 de Janeiro Adália Alberto é a autora da exposição que pode ser visitada até domingo, em Leiria. PUB

Até ao próximo dia 22 de Janeiro, a mostra de presépios pode ser apreciada no Espaço Jovem, em Porto de Mós. Luísa Patrício

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Resumo da Acta de Reunião de Câmara nº 23 / 2010

Reunião de 2 de Dezembro de 2010 OBRAS PARTICULARES PROC.N.º 384/2009 - REQUERENTE – Letras e Borboletas -Ecoturismo, Lda., requer aprovação do projecto de arquitectura referente à construção de um Hotel Rural, em Lages, freguesia de Alvados. Deliberado deferir face à justificação apresentada pela autora do projecto. PEDREIRAS PROC.N.º 345/2010 - REQUERENTE – EDM- Empresa Desenvolvimento Mineiro, SA – requer a aprovação do projecto de reabilitação da Pedreira Penedos Negros – 1ª Fase, sita em Penedos Negros, freguesia Serro Ventoso. Deliberado aprovar. DIVERSOS PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO PARA CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS – ZONA INDUSTRIAL DE PORTO DE MÓS – Presente uma carta da firma Henrique Carvalho, Lda., a solicitar a prorrogação do prazo para construção nas suas instalações industriais no lote 5B da Zona Industrial de Porto de Mós. Deliberado deferir o pedido, findo o qual não poderá haver nova deliberação, com a abstenção dos Vereadores do Partido Social-democrata. Não tomaram parte da deliberação os Senhores Vereadores Albino Pereira Januário e Anabela dos Santos Martins que se ausentaram da sala. PRORROGAÇÃO DE HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO – Presente um requerimento do Senhor João Pedro de Carvalho Ribeiro, a solicitar a prorrogação do horário de funcionamento, para o seu estabelecimento denominado “RESTAURANTE / BAR DAS PISCINAS”, sito em Porto de Mós, freguesia de S. Pedro, no sentido do mesmo funcionar das dez às quatro horas, para os dias 3, 4 e 7 de Dezembro de 2010. Deliberado deferir o pedido para os dias 3, 4 e 7 de Dezembro. SINALIZAÇÃO DE TRANSITO PARA A FREGUESIA DAS PEDREIRAS – Foi presente uma informação do Senhor Luís Santos, informando que foram recentemente pintadas marcas rodoviárias que existiam nos Largos Heróis do Ultramar e Dr. Brito Cruz e por forma a resolver algumas situações de incorrecta sinalização rodoviária nesse local, foram colocados diversos sinais na localidade das Pedreiras, carecendo os mesmos da respectiva aprovação por parte do executivo municipal. Deliberado aprovar. NOMEAÇÃO DE ELEMENTO REPRESENTANTE DA AUTARQUIA NO CONSELHO GERAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTO DE MÓS – Foi presente uma carta do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, a solicitar a nomeação de elemento representante da Autarquia no conselho geral, deste agrupamento. Deliberado nomear as Vereadoras Dra. Anabela dos Santos Martins e Dra. Rita Alexandra Sacramento Rosa Cerejo. REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICIPIO DE PORTO DE MÓS – Deliberado aprovar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal, com as alterações propostas pela Chefe de Divisão do Licenciamento Urbano, Arquitecta Ester Vieira e com a redução do custo das cópias da biblioteca para, por folha A4 – € 0,12 e folha A3- € 0,20. REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO CULTURAL E RECREATIVO DO MUNICIPIO DE PORTO DE MÓS – Deliberado aprovar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal com alteração do n.º 2 do artigo 17º que passará a ter a seguinte redacção: “A candidatura para este apoio deverá ser apresentada com antecedência mínima de um mês, relativamente à data pretendida para

utilização do transporte.” Votaram contra os Vereadores do Partido Social Democrata que apresentaram uma declaração de voto no seguinte teor:

– Deliberado aprovar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal.

Declaração de Voto “É da responsabilidade de qualquer Município implementar e prosseguir uma política global e coordenada na área da Cultura. Tem pois, por missão melhorar as condições de acesso dos cidadãos à Cultura e, ao mesmo tempo, defender e salvaguardar o património cultural, incentivando novas modalidades do seu conhecimento e fruição. As suas funções e obrigações, traduzem-se, fundamentalmente, numa particular responsabilização no domínio das infra-estruturas indispensáveis ao desenvolvimento de uma política cultural coerente, consistente e eficaz, sem prejuízo da obrigação de valorizar a diversidade das iniciativas culturais que se desenvolvam na sociedade civil e, de igual modo, de estimular e apoiar a cooperação com o Movimento Associativo, assim como, com agentes privados e com os cidadãos em geral. Deve ainda o Município articular as iniciativas culturais dos vários Agentes da Cultura com o seu programa de desenvolvimento cultural. O desenvolvimento cultural duma comunidade é sem sombra de dúvida uma das apostas mais importantes que um Município pode implementar. A Cultura como factor de desenvolvimento económico, social e humano. Como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento das pessoas. Neste contexto, uma alteração do Regulamento de Apoio Cultural do concelho, deveria ser uma oportunidade para alargar a discussão prévia a outras pessoas e entidades, com responsabilidades sociais e culturais. Incluindo o sector privado e empresarial, que permitisse encontrar uma nova geração de ideias e propostas, que potenciassem um novo paradigma cultural no concelho. Nada disto foi feito, o novo Regulamento, responde apenas a uma única preocupação, agora expressa no Orçamento para 2011, reduzir os apoios às colectividades culturais de 150.000,00 €, para 60.000,00 €. Em boa verdade não se trata duma redução. Quando cortamos dum ano para o outro cerca de 60 % num apoio que já era escasso, estamos a contribuir para o encerramento de colectividades e de algumas actividades culturais que eram apesar das muitas limitações, fundamentais. Percebemos que num Município como o nosso, que não desenvolve nem executa nenhum programa cultural, que se limita a apoiar o que as outras entidades vão fazendo, não resista à tentação do mais fácil. Retirar na actividade regular para apoiar outras iniciativas, quando os objectivos culturais nunca devem ter como primeiro designo a quantidade, mas sobretudo devem prosseguir critérios de qualidade cultural como factor decisivo para o desenvolvimento humano dos cidadãos ou da nossa comunidade. Assim, só nos resta votar contra este Regulamento, ficando na mesma pouco tranquilos com esse voto, porque sabemos que de nada vai adiantar para travar a fobia do corte em áreas fundamentais que não tinham uma expressão orçamental superior a 1%, no Orçamento real, e no orçamento virtual representavam cerca de 0,6%.”

TESOURARIA – A Câmara tomou conhecimento do movimento dos fundos, por intermédio do Resumo Diário da Tesouraria.

REGULAMENTO MUNICIPAL DA REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS DO MUNICÍPIO DE PORTO DE MÓS – Deliberado aprovar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal com as alterações propostas pela Chefe de Divisão de Licenciamento Urbano, Arquitecta Ester Vieira. APROVAÇÃO DO MODELO DE ESTRUTURA ORGÂNICA DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO DE MÓS, NOS TERMOS DO ART.º 6º DO DECRETO – LEI N.º 305/2009, DE 23 DE OUTUBRO

FINANÇAS MUNICIPAIS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA O ANO DE 2011 E ORÇAMENTO DA RECEITA E DA DESPESA PARA 2011 – Após discussão foi deliberado aprovar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal, com os votos contra dos Vereadores do Partido Social Democrata, que apresentaram uma declaração de voto, no seguinte teor: Declaração de Voto “O Orçamento e as Grandes Opções do Plano, são dois documentos que se revestem de especial relevância relativamente à implementação, controlo e análise da vida económica do concelho. Concordamos inteiramente com esta afirmação inscrita na parte inicial do relatório que nos foi entregue. No entanto, verificámos que este mesmo relatório é uma cópia do relatório de 2010. Por isso, não compreendemos como é que documentos que se revestem DE ESPECIAL RELEVÂNCIA SÃO COPIADOS, de uns anos para os outros, como se nada se tivesse alterado no concelho, no país e no mundo. Quanto à sua IMPLANTAÇÃO, sendo esta também muito importante como é afirmado no relatório, não compreendemos como é possível apresentar um orçamento num contexto de crise e de estagnação e/ou retracção de todos os sectores económicos do concelho, com um desvio em relação à ultima execução orçamental de 2009, na ordem dos 35%. Se comparado com a execução do orçamento de 2010, até ao final de Setembro, mais uma vez somos obrigados a concluir que este Orçamento é VIRTUAL, porque o seu nível de empolamento é de tal ordem que deveria fazer reflectir os responsáveis pela sua elaboração. Quanto ao CONTROLO, compreendemos a intenção, que apesar de boa intenção não passa disso mesmo. Na elaboração dum Orçamento, seja ele duma câmara, duma empresa, duma instituição ou de outra entidade qualquer, para podermos ter no mínimo de fiabilidade no que estamos a fazer, é necessário um conjunto de informação básica. O Orçamento do ano anterior e a sua execução. O Orçamento do ano em curso e a sua execução à data em que estamos a efectuar um novo Orçamento. Nada disto é apresentado em conjunto com estes documentos, e para ajudar no controlo os poucos elementos facultados enfermam de várias disfunções. Assim, não percebemos como é possível efectuar um CONTROLO sobre um Orçamento VIRTUAL, sem informação suficiente e nalguns casos com disfunções. Quando estamos na presença dum Orçamento com um grau de empolamento na ordem dos 35 a 40 % ou mais, quando não é tido em conta o grau de execução nos anos anteriores, quando a pouca informação facultada enferma de disfunções, temos muita dificuldade em levar a sério estes dois documentos. Acresce as previsíveis e habituais seis ou sete alterações ou mais, que se vão processar ao longo de 2011. O Orçamento e as Grandes Opções do plano, deveriam ser de facto, dois documentos de especial relevância. Desde logo, tendo em conta o que é afirmado nas perspectivas para 2011: “O efeito da crise financeira internacional, depressa convertida numa crise económica de grande dimensão também atingiu significativamente a área do nosso Município”. Confrontados com esta realidade, agravada com o grau de incerteza que se perspectiva para 2011, resolveram os responsáveis pela elaboração deste Orçamento e Grande Opções do Plano, não falarem com ninguém. Nem com os vereadores eleitos pelo Partido So-

cial Democrata, nem sequer se deram ao trabalho de efectuar uma reunião com as Juntas de Freguesia. Enquanto em muitos Municípios, alguns de maioria socialistas, se aprofunda e estimula a participação dos munícipes na elaboração do Orçamento, através dos Orçamentos Participativos, indo ao encontro das pessoas e das suas necessidades, em Porto de Mós vigora outra Lei. Posso, quero e mando. Quanto às Grandes Opções do Plano, é sintomático que num ano que se perspectiva com grandes dificuldades, ainda se reduza numa área fundamental como é a ACÇÃO SOCIAL. Sendo uma área de apoio às pessoas, e tendo presente a conjuntura económica que atravessamos, que tudo ainda se vai agravar mais em 2011, devendo as autarquias acompanhar de perto a evolução dos efeitos negativos que tal conjuntura possa trazer, como o aumento do desemprego verificado no nosso concelho, e algumas bolsas de fome envergonhada, consideramos que esta área deveria ter sido reforçada, em vez da redução proposta. No sentido de poder vir a contemplar um conjunto de medidas de apoio às famílias com mais dificuldades. Sobretudo famílias em situações económica difícil devido ao desemprego e nomeadamente em casais de desemprego mútuo e perda do subsídio de desemprego. Na área do SANEAMENTO, sendo obrigatório que no ano de 2013/2015 o Concelho tenha uma taxa de cobertura muito superior à que existe actualmente, pensamos que deveria ser efectuado um plano a quatro anos, reforçando esta área. Começando desde já a preparar esse período, de modo a tornarmos a nossa terra num concelho amigo do ambiente. Contemplando e mais uma vez, apenas a 1ª fase do saneamento em Mira de Aire é um erro estratégico com custos elevados no futuro. Nas áreas do COMÉRCIO E TURISMO, constatando o grau de preocupação que impera entre os comerciantes do nosso concelho, com as poucas lojas que existiam a fechar, e com a única Residencial existente na Vila de Porto de Mós com uma taxa de ocupação na ordem dos 30% e em vias de encerrar. Tendo o Concelho as potencialidades que tem em termos de Turismo Natural e Histórico, consideramos que o valor inscrito é um bom exemplo da importância atribuída a estas duas áreas, ou seja, pouca, para não dizer, nenhuma. Na área do DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, apenas é contemplado neste orçamento a 3ª fase do Parque Industrial de Porto de Mós, sem estar prevista nenhuma alteração na configuração deste Parque Industrial, em Parque Tecnológico, Centro de Negócios, ou numa verdadeira Zona de Acolhimento de Empresas. Acresce ainda, o facto dos Parques Industriais do Juncal e de Mira de Aire, serem completamente esquecidos, com todas as limitações e carências existentes nesses Parques. Continuando a insistir num modelo de gestão destes Parques Industriais do século passado. Na área da Educação, continuamos a fazer investimentos desconexos, sem estratégia, sem Plano, sem objectivos claros, tapando e remendando situações que careciam dum Plano Global que preparasse o Parque Escolar para os desafios do futuro. No final deste mandato, somando o que foi investido no mandato anterior, vamos ultrapassar os 3 Milhões de euros e ficamos com um dos piores Parques Escolares do distrito de Leiria. A redução efectuada nos apoios ao Movimento Associativo, cultural e desportivo, que tem expressão clara neste Orçamento será mais um forte contributo para a estagnação do concelho em áreas fundamentais em termos de desenvolvimento social e humano. Como podemos verificar, este Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2011, são na prática uma cópia dos orçamentos anteriores que não contribuíram para a

resolução de nenhum dos problemas estruturantes do concelho. Continuando neste caminho, delapidando recursos e denotando a falta de estratégica para o futuro do concelho, certamente, não resolvemos os nossos problemas, e seremos no futuro um concelho mais pobre e comprometido. Assim, só nos resta votar contra este Orçamento e as Grandes Opções do Plano. MAPA DE PESSOAL PARA O ANO 2011 – Deliberado aprovar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR À FREGUESIA DE SERRO VENTOSO – Presente um ofício da Freguesia de Serro Ventoso, a solicitar uma comparticipação financeira, no valor de dez mil euros, no âmbito do Protocolo de Atribuições às Juntas de Freguesia, destinada a fazer face às despesas com as obras de remodelação das instalações da sede da Junta de Freguesia. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de dez mil euros. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR AO CENTRO CULTURAL E RECREATIVO DO ALQUEIDÃO DA SERRA – Foi presente uma informação do Vereador do Pelouro do Desporto, Serviços Municipais e Ambiente, Senhor Fernando Monteiro, informando que face à exposição elaborada pelo Centro Cultural e Recreativo do Alqueidão da Serra, relativamente ao apoio para o 14º passeio de BTT do C.C.R. Alqueidão da Serra – Rota do Sol que decorreu no dia 23 de Maio 2010, é de deliberar na próxima Reunião de Câmara a atribuição de um apoio no montante de 250,00 € . Deliberado atribuir duzentos e cinquenta euros. SUBSÍDIOS DE LIVROS E MATERIAL ESCOLAR – Foi presente uma informação da Vereadora da Educação, Dr.ª Anabela Martins, informando que o executivo deve fixar os valores dos subsídios de livros e material escolar, a atribuir aos alunos abrangidos pelos auxílios económicos e que se encontram a frequentar os estabelecimentos de Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho de Porto de Mós, no ano lectivo 2009/2010.” Deliberado concordar com a informação e proceder em conformidade. DEVIDO À URGÊNCIA, FOI DELIBERADO DISCUTIR OS SEGUINTES ASSUNTOS: PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A ESTABELECER ENTRE O MUNICIPIO DE PORTO DE MÓS, O CLUBE DESPORTIVO RIBEIRENSE E O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTO DE MÓS, COM O OBJECTIVO DE TRANSPORTE DE ALUNOS – RATIFICAÇÃO – Deliberado ratificar. CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – Foi presente uma informação do Senhor Presidente da Câmara Municipal, Senhor João Salgueiro, informando que nos termos do art.º do Decreto - Lei n.º7/2003 de 15 de Janeiro com as alterações através da lei n.º 41/2003 de 22 de Agosto, solicita-se a deliberação quanto à ora proposta da constituição do Conselho Municipal de Educação devidamente identificado em anexo nos seus representantes. Deliberado propor à Assembleia Municipal a constituição do Conselho Municipal de Educação. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR À ASSOCIAÇÃO DE AMPARO FAMILIAR DE MIRA DE AIRE – Presente uma carta da Associação de Amparo Familiar de Mira de Aire a solicitar uma comparticipação financeira para fazer face aos gastos com o Investimento feito com o Sistema Solar Fotovoltaico. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de dez mil euros. COMPARTICIPAÇÃO

A ATRIBUIR AO CLUBE DESPORTIVO DE SÃO BENTO – Presente uma carta do Clube Desportivo de São Bento a solicitar uma comparticipação financeira para fazer face às obras realizadas junto ao campo de futebol. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de dez mil euros. RECONHECIMENTO DA DIVIDA À EMPRESA CAIXA GERAL DE DEPOSITOS – Foi presente uma informação da Coordenadora Técnica, Cristina Carvalho, informando que a factura/Recibo n.º 00000015158 da Caixa Geral de Depósitos, de 31 de Outubro de 2009, no valor de 120,00€, relativa à mensalidade das importâncias cobradas por debito em conta bancária n.º 0657/000174982/30, não foi lançada nas contas de 2009, pelo que se solicita o reconhecimento da dívida. Deliberado reconhecer a divida à Caixa Geral de Depósitos no montante de cento e vinte euros. CONSTRUÇÃO DA EXTENSÃO DE SAÚDE DO JUNCAL - TRABALHOS A MENOS – Foi presente uma informação da Técnica Superior, Eng. Marina Carreira, informando que no decorrer dos trabalhos da empreitada em epígrafe, surgiram trabalhos a menos que dizem respeito a equipamentos sanitários, no valor de € 825,32. Deliberado aprovar. CONSTRUÇÃO DA EXTENSÃO DE SAÚDE DO JUNCAL – REVISÃO DE PREÇOS – Foi presente uma informação da Técnica Superior, Eng. Marina Carreira, informando que o cálculo da Revisão de Preços da empreitada designada em epígrafe está de acordo com o Decreto-lei n.º 6/2004 de 6 de Janeiro e após realização do mesmo com os índices definitivos, foi apurado o valor de 4.555,49 €. Deliberado aprovar. FIM DO PERIODO DE DISCUSSÃO PÚBLICA DA ALTERAÇÃO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL (INSTALAÇÕES DE INFRA-ESTRUTURAS DA PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS NA CLASSE DE USOS DO SOLO “ESPAÇO FLORESTAL DE PROTECÇÃO”) E APROVAÇÃO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL - Foi presente uma informação da Técnica Superior, Dra. Helena Oliveira, informando que o período de discussão pública decorreu entre 29 de Setembro e 11 de Novembro de 2010, não tendo dado entrada na Câmara Municipal de Porto de Mós, qualquer reclamação, observação, sugestão ou pedido de esclarecimento. Deste modo, a proposta de Alteração submetida a discussão pública constitui a versão final, pelo que se propõe ao Executivo Municipal que delibere remeter a Proposta de Alteração do PDM à Assembleia Municipal, para aprovação, dando, assim, cumprimento ao artigo 79º do RJIGT. Deliberado submeter à aprovação da Assembleia Municipal. ALTERAÇÃO POR ADAPTAÇÃO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL – Foi presente uma informação da Técnica Superior, Dra. Helena Oliveira, informando que deve esta Câmara Municipal proceder à Alteração por Adaptação do PDM, por força da entrada em vigor de um Plano Especial de Ordenamento do Território cuja área de intervenção abrange o território municipal – Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (RCM n.º 57/2010, de 12 de Agosto). Deliberado submeter à aprovação da Assembleia Municipal. PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INVESTIMENTO DE INTERESSE PARA A REGIÃO – Presente uma carta da empresa REVESPERFIL – Perfis e Revestimentos, Lda. a solicitar declaração ou cópia da deliberação da Assembleia Municipal em como o investimento a realizar é de interesse para a região. Deliberado submeter à aprovação da Assembleia Municipal.

FINANCEIRA

CONSERVE A SUA TERRA LIMPA

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FALECIMENTO

FALECIMENTO

Adelino da Costa Carreira

Adelino da Costa Carreira faleceu no dia 26 de Dezembro de 2010, no hospital de Santo em Leiria. Tinha 77 anos era residente em Covão de Oles, freguesia de Alqueidão da Serra. Casado com Maria da Costa Carreira. Era pai de Maria da Costa Carreira Rosário, Emília da Costa Carreira, Isabel da Costa Carreira, António Manuel da Costa Carreira, Maria de Fátima da Costa Carreira e Sónia Sofia da Costa Carreira. Tinha doze netos. O funeral realizou-se no dia seguinte saíndo da casa velória de Alqueidão da Serra para a igreja paroquial onde foi celebrada missa de corpo presente, seguindo para o cemitério local onde foi a sepultar. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

Dionel da Silva Ferreira

Dionel da Silva Ferreira faleceu no dia 25 de Dezembro no hospital de Santo André em Leiria, com 72 anos, era residente em Covões Largos, freguesia de São Bento. Casado com Maria Emília da Silva Ferreira. Era pai de Raul Manuel da Silva Ferreira e Carina Isabel da Silva Ferreira. Tinha dois netos Carolina Pires Ferreira e Beatriz Pires Ferreira. O funeral realizou-se no dia seguinte saíndo da casa velória de São Bento para a igreja paroquial após a celebração da palavra foi a sepultar no cemitério local. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

6º Aniversário do seu falecimento dia 16 de Janeiro de 2011

Filipe, 6 longos anos passaram desde que partiste. Todos sentimos a tua falta, habituámo-nos à tua presença nos nossos pensamentos, onde permanecerás para sempre. A tua maneira de viver a vida continua a ser uma lição para todos os que te conheceram e que hoje te recordam como o amigo que estava sempre presente quando mais precisavam. Os teus irmãos, a tua família e os teus amigos nunca te vão esquecer. Filipe, estarás sempre connosco.

Mário Gomes Machado

Mário Gomes Machado faleceu no dia 19 de Dezembro de 2010 no Centro Hospitalar de Coimbra (Covões). Tinha 50 anos e era natural e residente em Juncal. Era pai de Nuno Miguel Macedo Gomes Machado, Vera Lúcia Macedo Gomes Machado e de Mónica Alexandra Macedo Gomes Machado. O funeral realizou-se no dia seguinte após a celebração religiosa na capela do Bom Sucesso foi a sepultar no cemitério do Tojal. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a presença de todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO

FALECIMENTO

PARTICIPAÇÃO Luis Filipe Ribeiro Sebastião

FALECIMENTO

Maria Fernanda Gonçalves Garcia Maria Fernanda Gonçalves Garcia faleceu no dia 20 de Dezembro de 2010, no hospital de Santo André em Leiria. Tinha 98 anos, era natural da Golegã e residia em Porto de Mós. Era mãe de Fernando Garcia Gonçalves dos Santos, já falecido Foi a sepultar no dia 22 de Dezembro no cemitério da Golegã. A família agradece a todas as pessoas que participaram no funeral da sua familiar ou que de algum modo manifestaram o seu pesar.

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Ester da Piedade Carreira

Ester da Piedade Carreira faleceu no dia 13 de Dezembro de 2010. Tinha 91 anos e residia em Corredoura, Porto de Mós. Era viúva de Adelino Ferreira de Jesus. Tinha cinco filhos, Daniel Ferreira de Jesus, Maria de Lurdes Carreira Ferreira, Maria Lisete Carreira Ferreira Ribeiro, Maria Alzira Carreira Ferreira Pires, Mário Manuel Carreira Ferreira. O funeral realizou-se no dia seguinte com missa de corpo presente na igreja de São Pedro e foi a sepultar no cemitério novo de Porto de Mós. A família agradece a todas as pessoas que estiveram presentes no funeral da sua ente querida ou que de algum modo manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária de Alcaria de Maria Teresa Fernandes de Sousa, Lda.

Sede: Rua 5 de Outubro, 13A 2480-326 PORTO DE MÓS Telefone permanente

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FALECIMENTO Manuel Vicente Vieira

Manuel Vicente Vieira faleceu no dia 22 de Dezembro. Tinha 89 anos era natural e residente em Alcaria. Casado com Maria Helena Martins. Era pai de Lucília Vieira Rosa e sogro de Luís Rosa. Tinha três netos João, Paula e Ana. O funeral realizou-se no dia seguinte saíndo da casa velória de Alcaria para a igreja paroquial após a celebração da missa de corpo presente foi a sepultar no cemitério local. A família na impossibilidade o fazer pessoalmente vem agradecer a presença de todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO Maria da Natividade da Silva Santos Maria da Natividade da Silva Santos faleceu no dia 21 de Dezembro de 2010, no hospital de Santo André em Leiria. Tinha 85 anos e era natural de Pedreiras. Era viúva de Joaquim Coelho da Silva Feteira. Tinha cinco filhos, Maria Margarida Santos Feteira, José António Santos Feteira, Nuno Fernando Santos Feteira, Maria da Graça Santos Feteira e João Luís Santos Feteira. O funeral realizou-se no dia 23 de Dezembro com missa de corpo presente na igreja de Pedreiras e foi a sepultar no cemitério da freguesia. A família agradece a todas as pessoas que estiveram presentes no funeral da sua familiar ou que de algum modo manifestaram o seu pesar.


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O PORTOMOSENSE 6/01/2011 - 8793/680 JOÃO JOSÉ DUARTE FERREIRA Agente de Execução Cédula 2052 Tribunal Judicial de Porto de Mós - Processo n.º 974/05.5TBPMS - 2º Juízo Execução Comum - Pagamento de Quantia Certa - Exequente: Atlantis Investiments, STC, SA. Executados: Vítor Manuel da Encarnação Ricardo e Helena Isabel Pereira da Silva Ricardo 1º ANÚNCIO FAZ-SE SABER que, nos autos acima identificados, se encontra designado o próximo dia 17 de Fevereiro de 2011, pelas 14:00 horas, no Tribunal Judicial da Comarca de Porto de Mós, sito no Av. da Liberdade, Porto de Mós, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte BEM IMÓVEL: Verba Única – Prédio Urbano, composto de casa de R/C e páteo para habitação, com a área total de 270 m2, sendo a área coberta de 230m2 e a área descoberta de 40m2, sito na Rua do Painel, Casais de além, freguesia da Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, inscrito na respectiva matriz sob o artigo urbano n.º 1927 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob a descrição n.º 1617, freguesia da Calvaria de Cima. O bem é propriedade dos executados. VALOR BASE: 45.000,00€ (quarenta e cinco mil euros). Será aceite a proposta de melhor preço igual ou acima do valor de 31.500,00 € (trinta e um mil e quinhentos euros), correspondente a 70 % do valor base. São fiéis depositários os executados que o devem mostrar a pedido dos interessados. Das propostas apresentadas deverão os proponentes, identificar-se, fazendo constar das mesmas o nome completo, morada, número de bilhete de identidade ou cartão do cidadão e número de contribuinte, em envelope selado somente com a indicação na parte exterior do nº de processo e juízo e tribunal correspondente. As propostas remetidas por correio deverão ser enviadas de forma a serem recebidas antes da data e hora agendadas. Não serão aceites as propostas que tiverem valor inferior ao indicado e aquelas que não se fizerem acompanhar de cheque visado à ordem do Agente de Execução, no valor de 20% do valor base do bem ou garantia bancária no mesmo valor, como caução. Não se encontra pendente oposição à execução, nem à penhora. Foram reclamados créditos. O Agente de Execução João José Duarte Ferreira O PORTOMOSENSE 6/01/2011 - 8796/680 ANÚNCIO CONSULTA PÚBLICA AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL

1ª PUBLICAÇÃO Projecto: Pedreira da Eira da Morgada Localização: Freguesia de Serro Ventoso, Concelho Porto de Mós, Distrito de Leiria Proponente: Rei do Calcário - Sociedade Extractiva. Lda, Entidade Licenciadora: Direcção Regional de Economia do Centro Enquadramento: O projecto está sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental, nos termos da alínea a) do ponto 2, do Anexo II, do Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro. Nos termos e para efeitos do preceituado no n.° 2 do art. 14.° e nos art.s 24°, 25-° e 26.° do Decreto-Lei n,° 197/2005. de 8 de Novembro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, enquanto Autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental, informa que o Estudo de Impacte Ambiental, incluindo o Resumo Não Técnico, se encontra disponível para Consulta Pública, durante 25 dias úteis, de 31 de Dezembro de 2010 a 3 de Fevereiro de 2011, nos seguintes locais: • Agência Portuguesa do Ambiente Rua da Murgueira. n.° 9/9A, Zambujal, Apartado 7585.2611- 865 Amadora; • Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro Rua Bernardim Ribeiro, nº 80, 3000-069 Coimbra; • Câmara Municipal de Porto de Mós Praça da República, 2480-851 Porto de Mós O Resumo Não Técnico, encontra-se, também, disponível na Internet (www.ccdrc.pt) podendo, ainda, ser consultado, em suporte de papel, na Junta de Freguesia de Serro Ventoso. No âmbito do processo de Consulta Pública serão consideradas e apreciadas, todas as exposições apresentadas por escrito, desde que relacionadas especificamente com o projecto em avaliação. As exposições deverão ser dirigidas ao Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, na Rua Bernardim Ribeiro, n.º 80. 3000-069 COIMBRA, até à data do termo da Consulta Pública. O licenciamento (ou a autorização) do projecto só poderá ser concedido após Declaração de Impacte Ambiental Favorável, ou Condicionalmente Favorável ou decorrido o prazo para a sua emissão. A Declaração de Impacte Ambiental deverá ser emitida pelo Secretário de Estado do Ambiente, até 14/04/2011. Coimbra, 27 Dezembro de 2010 A Vice-Presidente Dra. Ana Maria Martins Sousa

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O PORTOMOSENSE 6/01/2011 - 8791/680 JOÃO JOSÉ DUARTE FERREIRA Agente de Execução Cédula 2052 Tribunal Judicial de Porto de Mós - Processo n.º 1110/06.6TBPMS – 2º Juízo - Execução Comum - Pagamento de Quantia Certa - Exequente: Banco Espírito Santo, SA. - Executados: Cláudia Rita Bento Vieira; Fernando Manuel Costa Calado; Maria de Lurdes da Encarnação Bento; Alcides da Costa Vieira. 2ª PUBLICAÇÃO FAZ-SE SABER que, nos autos acima identificados, se encontra designado o próximo dia 3 de Fevereiro de 2011, pelas 14:00 horas, no Tribunal Judicial da Comarca de Porto de Mós, sito na Av. da Liberdade, localidade e concelho de Porto de Mós, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte BEM IMÓVEL: Verba Única – Fracção Autónoma, designada pela letra P, correspondente ao terceiro andar tardoz direito, para habitação, tipologia T3, com arrecadação no sótão designada com o n.º 3 e garagem n.º 5 na cave, sito na Rua das Grutas, freguesia de Mira de Aire, concelho de Porto de Mós, inscrito na respectiva matriz sob o artigo n.º 3108 -P e descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob a descrição n.º 1910P, freguesia de Mira de Aire. O bem é propriedade dos executados Cláudia Rita Bento Vieira e Fernando Manuel Costa Calado. VALOR BASE: 65.000,00€ (sessenta e cinco mil euros). Será aceite a proposta de melhor preço igual ou acima do valor de 45.500,00 € (quarenta e cinco mil e quinhentos euros), correspondente a 70 % do valor base. São fiéis depositários os proprietários do bem, que o devem mostrar a pedido dos interessados. Das propostas apresentadas deverão os proponentes, identificar-se, fazendo constar das mesmas o nome completo, morada, número de bilhete de identidade ou cartão do cidadão e número de contribuinte, em envelope selado somente com a indicação na parte exterior do nº de processo e juízo e tribunal correspondente. As propostas remetidas por correio deverão ser enviadas de forma a serem recebidas antes da data e hora agendadas. Não serão aceites as propostas que tiverem valor inferior ao indicado e aquelas que não se fizerem acompanhar de cheque visado à ordem do Agente de Execução, no valor de 20% do valor base do bem ou garantia bancária no mesmo valor, como caução. Não se encontra pendente oposição à execução, nem à penhora. Foram reclamados créditos. O Agente de Execução João José Duarte Ferreira O PORTOMOSENSE 6/01/2011 - 8794/680 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte e três de Dezembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e vinte e duas do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Vinte e Dois- A. EZEQÜIEL SARAGOÇA CALVÁRIO e cônjuge MARIA NATALINA CORREIA DOS REIS CALVÁRIO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, lá residentes em Alqueidão da Serra, Porto de Mós, Nifs: 132 980 126 e 133 818 993, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Carreira da Serra, freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, composto de mato, com a área de setecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, sul e nascente com Amaral Correia dos Reis e de poente com Ezequiel Saragoça Calvário, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 388 secção 001 com o valor patrimonial de IMT € 2,30. Que adquiriram o referido prédio por compra verbal a Inofre Carvalho Calvário e mulher Ilda Carvalho da Silva, residentes em Alqueidão da Serra, Porto de Mós, compra essa no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, já no seu estado de casados. Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por ele proporcionadas, cultivaram-no e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte e três e Dezembro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 6/01/2011 - 8795/680 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte e três de Dezembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e vinte do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Vinte e Dois- A. JOSÉ CARLOS DE JESUS BÉRTOLO e cônjuge MARIA SILVINA SARAGOÇA CALVÁRIO BÉRTOLO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, residentes em Colos, Porto de Mós, Nifs: 160 193 028 e 115 906 053, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: UM - Metade do rústico, sito em Carreira da Serra, freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, composto de mato e cultura arvense, com a área de três mil duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, sul e nascente com José Carlos Gomes Vieira e de poente com José Carlos de Jesus Bértolo, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 393 secção 001 com o valor patrimonial correspondente à fracção de IMT € 29,09. DOIS - Dois sextos indivisos do rústico, sito em Vale do Alfaiate, freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, composto de mato com oliveiras e cultura arvense, com a área de dezasseis mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, Abílio Dores Santos e José Carlos Jesus Bértolo, sul com Maria Celeste Conceição Pereira e Isabel Maria da Silva, nascente com Manuel Vieira Pedro, Clotilde da Silva Amado Gabriel e outros e poente com Maria Vieira Pedro, José Carlos de Jesus Bértolo e outros, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 416 secção 001 com o valor patrimonial correspondente à fracção de IMT € 227,12. Que adquiriram os referidos direitos nos prédios por compra verbal a Américo Vieira Real e mulher Francelina de Jesus Vieira, residentes em Zambujal, Alqueidão da Serra, Porto de Mós (quanto ao prédio referido em um) e por compra verbal a José Carlos Matos Carvalho e mulher Maria Regina Saragoça Calvário Carvalho e a Guilhermina Calvário, solteira, maior, residentes no Alqueidão da Serra, (quanto ao prédio referido em dois), compras essas no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, já no seu estado de casados. Não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos direitos nos prédios, foram eles que sempre os possuíram, em compropriedade, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por eles proporcionadas, cultivaram-nos e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição dos referidos prédios, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte e três e Dezembro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 6/01/2011 - 8792/680 Tribunal Judicial de Porto de Mós 2° Juízo ANÚNCIO Processo: 1349/10.0TBPMS Interdição / Inabilitação N/Referência: 1912924 Data: 03-12-2010 Requerente: Lucinda Silva Frazão Elisiário Inho Requerido: Rui Pedro Elisiário Carvalho Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição em que é requerido Rui Pedro Elisiário Carvalho, com domicílio em Beco das Serradinhas, n° 155,2485-220 Mira de Aire, presentemente internado no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra - Unidade Sobral Cid, sito Rua António Augusto Gonçalves, Castelo - Viegas, 3040-714 COIMBRA, para efeito de ser decretada a sua interdição por Anomalia Psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a). Bruno Miguel Pinto Lopes O Oficial de Justiça, Maria do Amparo-Cordeiro

O PORTOMOSENSE 6/01/2011 - 8797/680 MANUELA TROVÃO Agente de Execução Cédula Profissional: 3639 1º- ANUNCIO DE VENDA N.° do Processo: 1584/08.0TBPMS Porto de Mós - Tribunal Judicial -1° Juízo Exequente:BATALHACAR COMERCIO DE AUTOMÓVEIS LDA Executado:JOAQUIM DA SILVA MOREIRA Valor:3.897,33 € Referencia interna:PE/241/2008 MANUELA TROVÃO, Agente de Execução, titular da cédula profissional 3639, com escritório principal na Rua Infante D. Fernando, Lote 9, r/c, Batalha FAZ SABER, que nos autos acima identificados, foi designado o dia 16 de Fevereiro de 2011, pelas 09.30 horas, no Tribunal Judicial de Porto de Mós -1° Juízo, para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria desse Tribunal, sito na Av3 da Liberdade, Porto de Mós, pêlos interessados na compra do seguinte bem: Imóvel - Prédio urbano sito em Fonte do Oleiro, freguesia de Porto de Mós (São Pedro) composto de prédio de casas, adega, arrecadação e páteo com a s.c.. de 130 m2 e descoberta de 70 m2, inscrito na matriz predial

urbana da referida freguesia sob o Art. 395 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob o n° 25741 Porto de Mós (São Pedro). Penhorado a: Joaquim da Silva Moreira. VALOR BASE PARA VENDA: 12.500,00 Euros. As propostas deverão ser, no mínimo, iguais ou superiores a 70% do valor base anunciado, ou seja, 8.750,00 euros. Informações adicionais: Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado, à ordem da Agente de Execução, no montante correspondente a 20% ( vinte por cento) do valor dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor, de acordo com o n° 1 do art° 897° do C.P.C.. Devem ainda identificar-se convenientemente, encerrar a proposta num subscrito branco devidamente colado e sem quaisquer dizeres e/ou marcas exteriores e dirigi-los ao processo e Tribunal indicados nos presentes editais/publicações. É fiel depositário do bem a vender a agente de execução, no entanto, quem deve mostrar os bens, a pedido, será o executado. Não foram reclamados créditos no âmbito da presente execução. 29-12-2010 O Agente de Execução MANUELA TROVÃO

Confraria de São Miguel Arcanjo

CONVOCATÓRIA Nos termos dos estatutos da Confraria de S. Miguel Arcanjo, convoco uma Assembleia-geral Extraordinária a realizar no próximo dia 16 de Janeiro pelas 15 Horas no salão da Capela de S. Miguel com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Elaboração do plano de actividades e orçamento para 2011 2 – Apreciação das contas de gerência e relatório de actividades do ano de 2010 3 – Eleição dos novos corpos gerentes para o triénio 2011/2013 4 – Outros assuntos de interesse para a Confraria Observações: - Se à hora marcada não se encontrarem presentes a maioria dos confrades, a Assembleia iniciar-se-á às 15H.30 com o nº de confrades presentes. - As listas deverão ser apresentadas até uma hora antes do início da reunião Porto de Mós, 9 de Dezembro de 2010 O Presidente da Mesa da Assembleia Dr. José Maria Oliveira Ferreira

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Serra de Albardos

O telefone tocou, tocou...

Vitor Barros (engenheiro agrónomo)

M. Alice (professora aposentada)

Segundo Nicholas Stern em O Desafio Glo- afirmar ser este ‘o maior desastre que já viu bal (Colecção Gulbenkian Ambiente, 2009) na sua vida’; por estes dias a neve bloqueou a Sociedade atual encontra-se confrontada a Europa, tendo-se registado na Grã-Bretanha com dois grandes problemas: vencer a pobre- o mês de Dezembro mais frio dos úl mos 100 za no mundo em desenvolvimento e comba- anos; as inundações de ‘proporções bíblicas’ ter as alterações climá cas. Ainda de acordo que estão a ocorrer na Austrália são as piores com o referido consultor do governo britâni- dos úl mos 50 anos. co e da Comissão Europeia para as Alterações No centro destas alterações climá cas enClimá cas os dois problemas encontram-se contra-se o Homem, com o atual modelo de in mamente ligados. Ou seja, ‘ignorar as alte- desenvolvimento económico, caracterizado rações climá cas tepor um elevado conrá por resultado um Torna-se urgente arrepiar caminho, procurando sumo de energia. De ambiente crescen- conseguir um crescimento económico de baixo fato, desde a revolutemente hos l para carbono, incluindo em países com actual forte ção industrial nunca crescimento, como China e Brasil. o desenvolvimento a emissão de gases e para a redução da com efeito de estupobreza, mas tentar lidar com as alterações fa (GEE) cresceu a um ritmo tão rápido e bem climá cas algemando o crescimento causaria acima da capacidade de absorção do planedanos à cooperação entre países desenvolvi- ta. Principais GEE – dióxido de carbono (CO2), dos e em desenvolvimento, que é vital para o metano (CH4), óxido nitroso (N2O), perfluorsucesso’. carbonetos e também vapor de água. São diversos os exemplos recentes da deOs GEE absorvem o calor do sol quando essorganização que a ngiu o clima e o ambien- te é irradiado pela terra e provocam o aquete: entre nós a persistência de temperaturas cimento global, o que causa as alterações clielevadas nos passados meses de Julho e Agos- má cas com repercussões no nosso modo de to, em que a média da temperatura máxima vida. ultrapassou em mais de 5ºC a média do períNão é mais possível con nuar com um deodo 1971-2000; em igual período no Paquis- senvolvimento assente em tal modelo econótão veram lugar as piores inundações dos úl- mico. Torna-se urgente arrepiar caminho, pro mos 80 anos, que afectaram 20 milhões de curando conseguir um crescimento económipessoas e 1/5 do país, o que levou o Secretá- co de baixo carbono, incluindo em países com rio-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, a actual forte crescimento, como China e Brasil.

Eu voltei a ligar e a voz da senhora É a minha madrinha e prima e eu conPalmira respondeu enfim límpida. servo a vida dela como relíquia que deiEla vive só, acompanhadas de duas xei e me acompanhou de pequena. Ela gatas e a visita do único filho e netos. falou da festa de Natal. “Foi linda, muito Recebe as meninas da Segurança So- alegre e fomos a terras que não me lemcial que muito bem a tratam, diz-me bro,” disse-me ela. ela. Arrancar estas pessoas da solidão é Os idosos não recebem bem a compa- uma missão, é ter noção da caridade nhia da solidão e a senhora Palmira que evangélica, é um gesto que só Deus pofoi criada por muito pouca família mas de premiar. Quantas vidas se alegram e rodeada de muiconfortam? tos primos, sen- Arrancar estas pessoas da O vazio de quem te esse peso. Tem está só é uma fesolidão é uma missão... rida que é responum apurado sen do de humor e nosável por grandes to através dos fios depressões e nestelefónicos essa faceta que sempre lhe tas idades bem di cil é de atenuar. conheci. Bem haja quem ainda pense no seu Fala-me das dores, das quedas e até semelhante que, embora idoso, muito me relata novidades da terra. deu a este mundo e bem merece o cariFoi senhora que muito trabalhou em nho e o conforto. casa como costureira de alfaiate (o seu Por todo o país são estes arautos do pai era alfaiate) e em todos os duros bem que levam o carinho, a companhia trabalhos do campo. Cozeu pão, fez bo- e a voz e o alimento material a quem se los folares, fazia as camisas do marido... aproxima do ocaso da vida. as saias, a roupa de casa. Acompanhou a época di cil da serra sem transportes, sem conforto mas desafogada no que toca a bens. Era alegre e bem disposta, caridosa, de terço na mão, amiga de ajudar quem precisa e católica ferverosa.

Um poema para 2011

A malta passou-se

júlio Vieira (profissional de seguros)

Ana Fernandes (educadora de infância)

O Homem poderá ser limitado no pla- ver gem do desânimo. no sico, mas é ilimitado no plano moEscrevo este texto na véspera da cheral, espiritual e intelectual. Ilimitado é gada dum novo ano que se prevê muito o divino e a humanização consiste em di cil. Por isso, resolvi oferecer a todos chegar perto dele. Deste modo o ho- um poema. Não é um poema qualquer, mem está na vida para alguma coisa, é apenas o poema que acompanhou ao em trânsito para um des no, para cum- longo de uma vida Nelson Mandela. A prir uma viagem que só pode ser de ele- única pessoa capaz de abraçar os mesvação acima da menoridade e de apro- mos homens que lhe re raram um filho ximação às estrelas para alcançar a sua e três décadas de vida: interioridade e espiritualidade. (Da noite que me cobre, Negra como A história do um poço de alto a Mundo prova que Sou o dono do meu destino: baixo, Agradeço a o seu curso foi Sou o capitão da minha alma quaisquer deuses sempre influenque existam, Peciado por aqueles la minha alma inque cumpriram o conquistável . Na seu des no. É o caso do maior humanis- garra cruel da circunstância eu não reta do século XX. Na minha modesta opi- cusei nem gritei. Sob os golpes do acanião: Nelson Mandela. Preso 27 anos, so, Minha cabeça está sangrenta, mas mesmo assim cumpriu o seu des no. erguida. Além, deste lugar de fúria e láEnclausurado na cadeia quase três grimas, Só o iminente horror ma zado, décadas. Morto o seu filho mais velho, E, contudo, a ameaça dos anos, Enconnem sequer é autorizado a ir ao seu fu- tra e encontrar-me-á, sem temor. Não neral. E, nos momentos mais dolorosos, importa a estreiteza do portão, Quão a sua inspiração e apoio era um simples cheio de cas gos pergaminho, Sou o dopoema, “Invictus”, de William Ernest no do meu des no: Sou o capitão da miHenley, escrito em 1875, quando o po- nha alma). eta britânico se encontrava hospitalizaFaço votos que este poema seja uma do, aos 26 anos, após sofrer a amputa- fonte de inspiração para que todos teção de um pé. E, apesar disso, resis a à nham um BOM ANO DE 2011.

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O Natal já lá vai e com ele as campanhas de estudo pago com o dinheiro ganho nas férias solidariedade, pois os pobres só têm fome no de Verão, ao fim de 24 anos de trabalho, muiNatal e os ricos gostam de mostrar o quanto tos deles em locais incertos, mal ganhando são generosos nesta altura. E os que não são para o alojamento e deslocações, não tendo ricos também gostam de mostrar que estão como fugir aos impostos, agora vou levar um bem na vida, embora fiquem bem danados corte salarial que é para aprender que nem quando vêem os pobres a quem deram uma todos nascem para polí cos nem para direccamisa velha e um saco de arroz passarem a tores gerais. Os directores gerais das empretarde na esplanada a apanhar sol e a beber sas públicas, os polí cos e afins que são amiuns copos. Que isto do sol é para todos, mas gos dos pobrezinhos, vão ser aumentados ficar repimpado no café enquanto os outros para poderem con nuar a fazer caridadezinha, a criar postos de trabalham ... Cínica? Hipócrita? trabalho para os asO ano novo tem sessores e a reprealguns dias, os dias Nem por isso… sentar-nos com boa começam a crescer, não só em termos apenas passada dos carretos aparência por este mundo fora. de horas de sol mas Se ver hipótese de viver uma outra vitambém enquanto dias de mês, sobram dias ao mês para o pouco dinheiro que nos resta da vou escolher ser empresária, aproveito as depois das prendas, do champanhe e do tra- oportunidades que a comunidade europeia je de gala. Mais uma vez iludimos a realida- me vai dar para me lançar na vida, compro de, faz de conta que vivemos no país das ma- uns carros e umas vivendas, vou fazer férias ravilhas, onde tudo está ao alcance de todos, na neve e no Havai, promovo uns cursos papois todos trabalham e pagam impostos ho- ra os meus empregados terem novas opornestamente e as desigualdades sociais são tunidades, declaro ordenado mínimo para ficção e só existem em países subdesenvol- os meus filhos serem subsidiados na escola e quando ver que falir vou mesmo à falênvidos. Mas se querem mesmo saber o que me cia, pois o meu futuro já há-de estar garan dana neste 2011 que começa, é saber que a do nalgum paraíso fiscal. Cínica? Hipócrita? Nem por isso… apenas crise em que vivemos é culpa dos funcionários públicos que como eu, depois de anos de passada dos carretos.


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â—˜ Autarquia apoia investimento

Juncalense e Andorinhas querem sintĂŠtico A UniĂŁo recrea va Juncalense e o Clube despor vo “Os Andorinhasâ€?, da Cruz da LĂŠgua, querem trocar os relvados pelados por sintĂŠ cos. Para que o projecto avance estĂĄ dependente o acordo com a autarquia, para um apoio de cerca de metade do inves mento. Fer-

nando Monteiro, vereador do desporto, refere que a autarquia estĂĄ disponĂ­vel para “compar cipar 50 por centoâ€? do valor da instalação dos relvados, no entanto, os valores apresentados na Ăşl ma assembleia municipal (33 mil euros para “Os Andorinhasâ€? e 25 mil euros para o Juncalense) estĂŁo

â—˜ FUTEBOL

longe dos orçamentos dos clubes. João Carlos Ferreira, presidente do Juncalense refere que a instalação do relvado sintÊ co deverå andar na casa dos 150 mil euros, valor que no caso do clube da Cruz da LÊgua sobe para 240 mil euros, segundo o presidente Paulo Gomes.

Se a autarquia vier a garan r apoio para metade do inves mento, JoĂŁo Carlos Ferreira garante que o Juncalense irĂĄ avançar “para um grande esforço ďŹ nanceiroâ€?, num clube que nĂŁo paga ordenados aos jogadores, mas que ambiciona proporcionar melhores condiçþes Ă equipa que, actu-

DivisĂŁo de Honra

Portomosense mais longe do lĂ­der

Jogo do Ribeirense interrompido

O Portomosense despediu-se de 2010 com um empate caseiro, frente ao Biblioteca, com Juliano a marcar para os da casa. A equipa de Rui Bandeira mantĂŠm o segundo lugar na divisĂŁo de honra, mas estĂĄ agora a seis pontos do Alcobaça. O AlqueidĂŁo da Serra tambĂŠm empatou na jornada 12, indo atĂŠ Ă NazarĂŠ fazer um jogo sem golos. O campeonato regressa no prĂłximo ďŹ m-de-semana, com o AlqueidĂŁo da Serra a receber o Pataiense, enquanto o Portomosense visita o GRAP dos Pousos.

O Portomosense despediu-se mais cedo da competição em 2010, com o jogo no recinto do Biblioteca a ser adiado para Fevereiro. A equipa de JosÊ Salgueiro estå em quinto lugar, partilhando os 16 pontos com quatro equipas, com menos um jogo disputado.

Jogo adiado atrasa Portomosense II DivisĂŁo

Juncalense lidera zona sul

Folga do Dom Fuas não retira liderança

A vitória caseira por 2-1 frente ao Atouguiense valeu ao Juncalense a subida ao primeiro lugar da zona sul da I divisão distrital. Fita a Carlos Cruz marcaram os golos da vitória da equipa do Juncal, que conta com um novo reforço. O guarda-redes Mota, ex-Portomosense, regressou aos relvados e Ê mais uma opção para Paulo Varela. Na próxima jornafa hå confronto de extremos. O Juncalense recebe o lanterna vermelha, Moitense.

I Divisão – Feminino

Primeiro derbie entre ADP e Dom Fuas

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11ÂŞ JORNADA 1-1 2-0 1-0 1-2 0-0 0-0 0-2 3-2

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Resultado semelhante teve o Ribeirense, que voltou a perder, desta vez frente Ă lĂ­der, Mata dos Milagres, por 4-8. O campeonato retoma no prĂłximo ďŹ mde-semana. As equipas do concelho jogam no sĂĄbado, o Ribeirense fora, no recinto do Santa EufĂŠmia, e a Mendiga em casa, com a associação de Anços. O Mirense empatou na Martingança a trĂŞs bolas, mas desceu ao 11.Âş lugar. No prĂłximo sĂĄbado, dia 8, o Mirense recebe o HĂłquei de Turquel, e o Portomosense, tambĂŠm em casa, recebe o terceiro classiďŹ cado, Sp. Estrada.

O CCR Dom Fuas folgou na Ăşltima jornada, mas mesmo assim, mantĂŠm o primeiro lugar da II divisĂŁo, zona sul. A equipa da Fonte de Oleiro soma 17 pontos, mais um que o segundo classiďŹ cado, o Gaeirense. AmanhĂŁ, dia 7, o Dom Fuas re-

cebe o Ribafria.

Logo a abrir 2011, as duas equipas de futsal feminino vão juntar-se no primeiro derbie, no pavilhão gimnodesportivo de Porto de Mós. A equipa de futsal feminino do CCR Dom Fuas terminou o ano de estreia sem vencer na I divisão – zona sul. No último jogo do ano a equipa da Fonte de Oleiro

perdeu, em casa, com o Landal por 0-2. Sorte diferente para o Portomosense que foi ao recinto do Quinta do Sobrado vencer por 5-0, ocupando o quarto lugar.

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9ÂŞ JORNADA

6ÂŞ JORNADA

8ÂŞ JORNADA

6ÂŞ JORNADA

Pocariça - Planalto 2-1 Casal Velho - Anços 2-3 Ribeirense - Mata Milagres 4-8 S.Bento Arrabal - CB C.Rainha 4-0 Caranguejeira - Arnal 4-3 Mendiga - Santa EufÊmia 8-5

Ferraria - Landal 5-3 Martingança - Mirense 3-3 Turquel - Olho Marinho 3-1 Estrada - Bombarralense 4-2 Biblioteca - Portomosense 18/fev. Catarinense - Alcobaça 7-0

Casal Pardo - Quinta Sobrado 1-2 Telheirense - Concha Azul 2-3 Foz Arelho - Gaeirense 2-5 Ribafria - Alvorninha 4-7 Raposos - Beneditense 1-5 Ferrel - Vidais 10-4

D.Fuas/F.Oleiro - Landal 0-2 Amarense - Usseira 3-4 Qta. Sobrado - Portomosense 0-5 Ribafria - Martingança 1-5 Casal Velho - Pederneirense 4-2

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Portomosense - Biblioteca Alvaiåzere - Fig.Vinhos Ansião - Marrazes Gaeirense - S.L.Marinha Pataiense - GRAP. Pousos Nazarenos - Alq.Serra Pedroguense - Alcobaça Beneditense - Guiense

EstĂĄ ao rubro a luta pelos lugares cimeiros da divisĂŁo de honra de futsal de Leiria. A Mata segue isolada na frente, com 11 pontos de vantagem. A Mendiga estĂĄ no lote das cinco equipas que se seguem, todas com 16 pontos. Na Ăşltima jornada do ano, a equipa de Pedro Coelho o clube de Santa EufĂŠmia, antepenĂşltimo, por 8-5.

I DivisĂŁo

I DivisĂŁo

bol no clube. “Tem sido di cil aliciar jovens por causa das condiçþes que oferecem outros clubes, mesmo que depois os atletas estejam no bancoâ€?, refere Paulo Gomes.

â—˜ FUTSAL DivisĂŁo de Honra

almente lidera a I divisĂŁo – zona sul. No caso do clube “Os Andorinhasâ€?, sĂŁo cerca de 40 os jovens que frequentam as duas equipas de formação (escolas e bub-13), com Paulo Gomes a apostar na melhoria das condiçþes como forma de aumentar o ingresso de atletas de fute-

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ÓRIAS DA MINHA BURRA

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Sem dar para ver se vestia ou não cuecas azuis, Miquelina discursava em ambiente de risota, na passagem de ano, na esperança, talvez, de ver pelas costas um dois mil e dez de merda: - Parece que a coisa deu para o torto na inauguração do novo salão paroquial de Mira de Aire. O capitão Salgueirinho estava possesso… Até roubou o microfone e tudo, à pobre da cachopa que lia o guião, e desabou de alto a baixo… E mais era dia de Natal… deve ter comido filhós azedas… E prossegui o animado relato: - O salgueirinho quis levar a sua comitiva oficial, para que visse o chefe a ser engraxado… mas o tiro saiu pela culatra. Se não fosse o seu assessor elétrico e os seus antigos colegas, nem luz teriam, já que nem a baixada tinham pedido… E como a ligação, feita à pressa, não se aguentava à bronca, tiveram de aturar uma climatização mais ou menos parecida com a do cineteatro cá de baixo… Risada pegada, que não iria picar por aí: - Que raio de comandante é que temos, que nem consegue pôr ordem na caserna do seu próprio barco, e que, ainda por cima, foi o primeiro a abandoná-lo… Este coronel Graposa, do alto da sua condição de médico, ao saber-se enjoar em tão pequena tempestade, deveria ter levado consigo umas pastilhas para a coragem, uns comprimidos para o sangue

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frio e umas pipocas de bom senso… E, nesta pedalada acelerada, completou: - Far-lhe-ia muito bem ler o poema Invictus de William Ernest Henley e não se ficar apenas pelo seu último verso, I am the captnain of my soul, cantado pela Rira dos sapatos vermelhos… A malta deliciou-se com tanta cultura, digna de uma universidade sénior. E estava para durar: - Tamanho nervosismo, picado pelo Super Bino e companhia, só pode ter a ver com a guerra fria, já instalada, pela inevitabilidade da recandidatura da velha raposa salgueirista, que estará a deixar o Bino super nervoso… E de pouco valeu, também, ao que parece, o treino do Salgueirinho para gerir trapalhadas… Tinha de ser, nem poderia passar sem este coice. Embalada por tão atenta assembleia: - E ninguém foi capaz de meter a mão ao desmando do capitão…Gritantes foram a falta de poder de encaixe da rapaziada e a sua inquietação no espectáculo teatral, para o qual não está, definitivamente, nem preparada nem habituada… Mais serena, com menos pulgas nas orelhas, atirou em jeito de resumo: - Nada melhor para a inauguração de uma Casa da Cultura, que um festival carnavalesco, com circo, palhaços, ilu-

sionistas e acrobatas; em pleno dia de Natal, num salão paroquial, novo e muito vaidoso, armado em casa da música. Ainda se fosse tudo a fingir… Ainda se fosse uma pré-inauguração… Num piscar de olho, fatal, elegante nas pestanas longas de olhos verdes, concluiu: - Uma Casa da Cultura, de milhão e meio de euros, inaugurada sem qualquer anfiteatro deve ser coisa única no planeta… Talvez seja para compensar o rasgo nórdico e visionário do Parque Verde… Provincianismo da treta!

CARNAVAL FORA D’ÉPOCA – ao abrigo do novo acordo ortográfico – 428 | S.N.


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