O Portomosense 678

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Medalha de Mérito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de Mós

www.oportomosense.com

Porto de Mós, 9 de Dezembro de 2010 ano XXVIII n.º 678 preço: 0,80 €

quinzenalmente às quintas-feiras

Proprietária: Cincup - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, CRL | Fundador: João Matias | Director: Isidro Bento

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Rita Cerejo - Vereadora da Acção Social

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“Há crianças que a única refeição que tomam é na escola”

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Foto: Joaquim Dâmaso

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António Bastos condenado a 13 anos de prisão

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Nesta Edição

Grátis

Relação confirma sentença de Irene Pereira

Juncal encerra comemorações dos 450 anos

Cozinheiro portomosense faz História

O Tribunal da Relação de Coimbra confirmou a sentença de difamação agravada a Irene Pereira por artigo publicado em O Portomosense. Antiga autarca vai reclamar do acórdão.

No dia 4 de Dezembro terminaram as comemorações dos 450 anos da freguesia do Juncal. Durante um ano, a vila recebeu fins-de-semana temáticos, tertúlias, exposições e espectáculos.

A equipa olímpica Junior de Culinária, onde se integra o jovem portomosense, Esp Samuel Mota, conquistou ecia duas medalhas no l - 1ª Nata campeonato do mundo 2ª e Edi l diçã e o 3º lugar no Mundial oa2 ção 1 d desta “modalidade”. e De zem bro Pág. 2

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Última

Boas Festas

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Actualidade

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EM ALCARIA E SÃO BENTO

Medalha para Samuel Mota A Equipa Olímpica Júnior, onde se integra o cozinheiro portomosense Samuel Mota, fez história no Campeonato do Mundo de Culinária de 2010, no Luxemburgo. Pela primeira vez, em 18 anos de competição, Portugal foi galardoado com a medalha de ouro no “Menu Quente” e com a medalha de prata na “Mesa de Exibição”. Um desempenho que valeu ainda aos jovens cozinheiros um terceiro lugar a nível mundial. Samuel Mota tem 19 anos, frequentou a Escola de Hotelaria de Fátima e, depois de vários meses em provas de selecção, é um dos elementos da Equipa Olímpica Júnior.

Sessões de informática têm boa adesão

preendem formação básica ao nível do processador de texto, do Excel, edição de imagem e acesso à Internet. Durante a sessão, a informalidade é palavra de ordem, até porque, se assim não fosse, talvez o sucesso não fosse tanto. Em frente ao computador, os risos vão surgindo a cada passo desconhecido ou a cada dificuldade com que se deparam. Ora, porque a visão já não

é das melhores para ler o ecrã, onde o monitor vai explicando as etapas a seguir, ora, porque aparecem palavras em inglês, que alguns vêem pela primeira vez. É, sem dúvida, o sen�do de humor que dá sabor a estas sessões, frequentadas, principalmente, por pessoas reformadas. O que também ajuda à “festa” é o facto de toda a gente conhecer o monitor, por coincidência,

filho da presidente da Junta de Freguesia de Alcaria, Benvinda Januário. Mais do que aprender a lidar com um computador, quem vem a estas sessões quer conviver e, de certa forma, ganhar alguma autoes�ma. O�lia Carreira, reformada, refere que “esta ideia veio trazer mais alegria à aldeia”. E é mesmo isso que parece ser preciso, em terras mais isoladas.

O computador, por sua vez, vem facilitar a comunicação com familiares que moram no estrangeiro, segundo Zulmira Carreira. Contactar com família distante, é, segundo afirma a maior parte, a grande razão de querer mexer num computador. Luísa Patrício

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9 de Dezembro de 2010

CULINÁRIA

Nunca é tarde demais para “mexer” nas novas tecnologias O convívio e a boa disposição aliam-se à aprendizagem nas sessões de informá�ca que estão a ser desenvolvidas, desde Setembro, nas freguesias de Alcaria e São Bento. O projecto tem uma boa adesão, segundo explicou ao nosso jornal o monitor Gonçalo Januário, que dinamiza as sessões desta inicia�va resultante de uma parceria entre o projecto Leiria Região Digital, a autarquia de Porto de Mós e as juntas de freguesia. No passado dia 30 de Novembro, fomos até Alcaria e entrámos no Carro da NET, como é chamado, para assis�r a uma sessão de informá�ca. Há nove lugares à disposição e estão todos ocupados em pra�camente todas as sessões, que são gratuitas e dirigidas à população em geral. Dentro do Carro da NET, está tudo à disposição. É um veículo adaptado especialmente para o efeito, onde o monitor disponibiliza, de forma simples, mas asser�va, noções básicas de informá�ca. Em cada mini-secretária, há um portá�l à disposição com acesso à Internet. As matérias abordadas com-

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O jovem portomosense afirma que o bom desempenho “surpreendeu” a equipa, que partiu para o Luxemburgo sem experiência em provas internacionais. Para o próximo ano o grupo participa numa prova nos Estados Unidos da América, com responsabiliade acrescida”, admite Samuel Mota. “Agora somos vistos como uma equipa mais forte”, refere o portomosense. Na equipa está também outro jovem cozinheiro de Leiria, Luís Gaspar.


Actualidade

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INDEMNIZAÇÃO DE 111 MIL EUROS PARA FAMÍLIA DA VÍTIMA

Foto: Joaquim Dâmaso

António Bastos condenado a 13 anos de prisão DEFESA QUERIA NOVA TESTEMUNHA A última sessão do julgamento de António Bastos começou logo de manhã, mas foi já ao final da tarde que o empresário ficou a conhecer a pena aplicada, após duas horas de leitura do acórdão. O início da sessão ficou marcado pelo requerimento da defesa, que pretendia ouvir uma médica indicada pelo Instituto Nacional de Medicina Legal, na qualidade de perita. O tribunal recusou o pedido por entender que, a alteração não substancial dos factos, que levou ao adiamento da leitura da sentença, não tinha que ver com a prova produzida, mas sim com a moldura penal dos crimes, ou seja, com a passagem de homicídio qualificado para homicídio simples e da ofensa à integridade física qualificada para ofensa à integridade física por negligência. O advogado de defesa, Rodrigo Santiago, contestou ainda a validade da decisão, tomada apenas pelos três juízes e não por todos os elementos do tribunal de júri, (anunciando um recurso ao Tribunal da Relação de Coimbra), no entanto, sem sucesso. Extinto do processo foi o crime de ofensa à integridade física por negligência, uma vez que o militar da GNR não apresentou queixa do ferimento resultante do disparo de António Bastos. de Porto de Mós. O advogado de defesa, Rodrigo San�ago anunciou que vai recorrer da sentença, para o Tribunal da Relação de Coimbra e se necessário para o Supremo Tribunal de Jus�ça, acreditando que logo num primeiro recurso o julgamento, ou pelo menos uma parte dele, terá de ser anulado. “Tenho pena

que este julgamento cons�tua mais uma afirmação do velho pensamento acerca dos portugueses: o nosso mal é inveja”, referiu o advogado à saída da sala de audiência. O proprietário da empresa Armazéns Madiver foi ainda condenado ao pagamento de uma indemnização de 111 mil euros, mais juros, à

Foto: Joaquim Dâmaso

Treze anos de prisão efec�va pelos crimes de homicídio simples e detenção de arma proibida. Esta foi a pena aplicada ao empresário António Bastos, pelo tribunal de júri, numa leitura de sentença muito contestada pelos inúmeros populares que assis�ram à leitura do acórdão, no dia 30 de Novembro, no Tribunal Judicial

família de José da Silva, que em 16 de Outubro de 2009, foi morto por António Bastos no decorrer de uma tenta�va de assalto à empresa, numa altura em que estava algemado por um guarda da GNR, que acabou ferido pelo disparo. Há saída do tribunal, Sousa Santos, o advogado da família da ví�ma, que chegou a trabalhar na empresa, considerou a indemnização “adequada”. A ví�ma era ir-

mão do ex-marido de uma filha de António Bastos. A pena aplicada pelo tribunal aproximou-se da sentença pedida pelo Ministério Público (pelo menos 14 anos de prisão), que voltou a defender que se tratou de um “crime bárbaro”. “O tribunal de júri não teve a menor dúvida que o arguido quis matar a ví�ma”, afirmou o juiz Victor Soares, durante a leitura do acórdão. Uma condenação que

foi suportada pelos votos de seis dos sete elementos que compunham o tribunal de júri, com um dos elementos a apresentar a declaração de voto vencido. António Bastos con�nua em prisão domiciliária, com recurso a pulseira electrónica, até que a sentença transite em julgado. Patrícia C. Santos

ANTÓNIO BASTOS CONTINUA EM PRISÃO DOMICILIÁRIA

Os apoios e os protestos A sala do tribunal de Porto de Mós encheu duas vezes para ouvir o desenlace do julgamento do empresário da Madiver. De manhã, um autocarro da União de Leiria, transportou todos os jogadores do clube, assim como vários técnicos e dirigentes, que deram apoio a António Bastos, administrador da SAD do clube. A sala de audiência esteve sempre lotada com

Jogadores e dirigentes da União de Leiria estiveram no tribunal

populares. Mal terminou a leitura da sentença, ouviram-se gritos a clamar “injus�ça”, ainda dentro da sala de tribunal, surpreendendo o juiz Victor Soares, que avisou as possíveis implicações criminais dos protestos. Aos gritos de revolta perante a pena aplicada, juntaram-se os de apoio ao elemento do júri que não votou favoravelmente à pena aplicada.

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“Não há jus�ça nenhuma”, “é uma pouca vergonha” ou “não de admite” foram algumas das frases muito ouvidas já no átrio do tribunal, por onde passou António Bastos, abalado e defendendo novamente a sua inocência.

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Página do Leitor

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9 de Dezembro de 2010

“É importante não nos cansarmos, até que a voz nos doa, na diferenciação entre Portugal e a Irlanda” Teixeira dos Santos ministro das Finanças “i”

“Jesus estaria contra esta polí�ca do sou�en: apoia a direita e a esquerda e mama das duas”

Trocado por Mós

Diz-se...

Samuel Mota integra a equipa que fez história no Campeonato do Mundo de Culinária de 2010. Pela primeira vez, Portugal traz duas medalhas, uma de ouro e uma de prata, além do terceiro lugar da geral. Apesar dos 19 anos, o portomosense já dá cartas no mundo da cozinha.

O Juncal teve um ano impar na comemoração dos 450 anos de freguesia. Muitas actividades, grande adesão de público e um grande envolvimento da população. A comissão, onde se integram Filomena Martins e Luís Malhó, demonstrou que quando há boa vontade faz-se muito com pouco dinheiro.

As instituições não têm dúvida: a pobreza está a crescer em Porto de Mós, e a apanhar famílias que nunca se imaginaram em situação de carência. Enquanto alguns gritos de ajuda são formas de aproveitar as facilidades do sistema, muitas das maiores carências continuam escondidas sob o manto da vergonha.

Flash

Frei Ventura franciscano capuchinho “Tabu”

“A minha mulher não me deixa voltar para a mina” Luís Urzúa chefe dos mineiros resgatados no Chile “Correio da Manhã”

“A única hipótese que a Europa tem para não pa�nar é criar um governo federal, similar aos Estados Unidos” Mário Soares antigo Presidente da República “Jornal de Notícias”

“Os gestores que antecipam distribuição de lucros são perigosos anarquistas”

Eduardo Cabrita deputado do PS “Correio da Manhã”

A situação que hoje chega ao Flash já tem algum tempo e nem sequer é inédita, muito pelo contrário. Passou-se na Portela Vale de Espinho, Arrimal mas há casos idênticos noutros pontos do concelho. Aqui, para se marcar o percurso de um passeio equestre pintou-se a tinta vermelha, paredes de casas, poços comunitários e muros, ignorando além da propriedade privada as regras do PNSAC. Noutras zonas e para outros desportos, são as fitas de plástico que ficam eternamente esquecidas...

Memória

Ontem, já depois do fecho desta edição, os portomosenses assinalaram a passagem de mais um ano da maior tragédia ocorrida no concelho no último século. Foi em 8 de Dezembro de 1936 que quase meia centena de pessoas perderam a vida (entre as quais 36 crianças), em Porto de Mós, naquele que ficou conhecido como o “Desastre da Escola”. Aquando da passagem do 60º aniversário dessa efeméride, em 1996, Câmara e paróquia acharam que era tempo de evocar o Desastre e homenagear as suas vítimas. Na foto vemos o então presidente da Câmara, José Ferreira, ladeado dos sobreviventes dessa tragédia.

Correio dos Leitores

Hospital Santo André e os portugueses emigrantes Deus queira que nenhum português que trabalha no estrangeiro, adoeça quando regressar à sua terra, à sua aldeia, ao seu berço em tempo de férias. Os casos relatados por amigos e familiares nos “serviços de urgência” do Hospital de Leiria, pago também pelos impostos dos mais de 5 milhões desses emigrantes de Portugal e, em par�cular, aos mais de 120 000 do Distrito de Leiria, fazem-nos verter suores frios... Como aceitar tal desdém, tal incúria, tal falta de respeito? Um dia destes fomos acome�dos de doença e, naturalmente, fomos aos serviços do Hospital de Leiria, às urgências!... Não acreditávamos naquilo que estávamos a viver, ao vivo, na carne e no espírito... Era mau demais para o orgulho de ser “Português” e que vive em França há quase 50 anos... Somos um país do

3º Mundo? Era mais um sofrimento, a juntar a outro sofrimento moral!... Comparações, e podemos fazê-las com aquilo que se vive em França, é um paradoxo, é impossível, vergonhoso e ao mesmo imbecil! Os médicos altaneiros e seguros de si, falam aos doentes como espécies raras, únicas, naquele mar de sofrimento. Depois de mais de 24 horas numa cama, nos corredores das urgências, com os gritos de mais de 25 doentes à espera, o tempo de angús�as avolumava-se na medida da desorganização. Sim, desorganização, que se notava a olhos nús para avolumar ainda mais a nossa “raiva” como vive em Portugal um cidadão que tem a desdita de adoeçer e chegar a tal hospital! José Batista de Matos


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Editorial

Realidades virtuais?... Na edição de hoje temos uma entrevista com a vereadora da Acção Social, que nos deve fazer reflec�r. O cenário traçado pela jovem e dinâmica autarca é bem mais negro daquele que, desde sempre, nos foi desenhado por responsáveis polí�cos e outras pessoas que por profissão ou vocação (ou ambas) há muitos anos trabalham no apoio social no concelho. Isso leva-me a concluir que ou Rita Cerejo é uma jovem com uma sensibilidade acima da média e onde os outros mais velhos e experientes vêem uma situação que diria quase normal, ela observa tudo a cinzento e negro ou então, o retrato que faz só pecará por modesto. Pessoalmente, inclino-me mais para a segunda hipótese, o que significa que a realidade social do concelho terá mudado

de forma substancial com esta crise que só a uma minoria poupa. Acredito que con�nuemos fora do leque dos municípios da região com mais problemas mas não tenho dúvidas que o aumento substancial do desemprego nos deve preocupar e muito, por se saber que há tanta gente que está sem trabalho mas também por aquilo que arrasta consigo. É o suficiente para destruir famílias, seja do ponto de vista económico, seja na relação que os seus elementos mantêm entre si. Quando é certo e sabido que, infelizmente, Mira de Aire é a freguesia que mais preocupa em termos sociais, chocame que em pleno Dia de Natal a sua população vá receber como prenda um autên�co “elefante branco”. Numa terra que precisa de pão, de trabalho e de uma equipa mul�disciplinar

Em dia de Natal, Mira de Aire vai receber como prenda, um autêntico “elefante branco”

que no terreno trabalhe em ar�culação com a excelente equipa dos Gorjões na iden�ficação dos casos existentes e no delinear de um plano de acção que devol-

va alguma esperança à freguesia, uma sala de espectáculos de dois milhões de euros parece um enorme desperdício. Fecham-se escolas, fecham-se unidades de saúde, quase se fecham aldeias em nome da rentabilização de meios materiais e humanos, mas nós, com um cine-teatro na sede de concelho em constante degradação, sem oferta cultural permanente e variada e com pouco público, acreditamos que algum milagre possa acontecer noutro ponto do concelho porque nos tempos que já lá vão a freguesia teve um dinamismo cultural assinalável e mantém ainda grande bairrismo. Bem, estamos no Natal. É tempo de sonhos e de fé… Acreditemos, então!

Isidro Bento

Correio dos Leitores

Fórum

Grande Prémio de Atletismo da Mendiga ignora os Atletas do Concelho

Prevê fazer cortes no seu orçamento de Natal, devido à crise?

No passado dia 21 de Novembro, pelas 11 horas, lá estávamos com a assiduidade normal, acima de uma dezena de atletas, representando orgulhosamente o nosso concelho, na Prova de Atle�smo da Mendiga. A mesma decorreu normalmente e com a boa organização a que nos habituaram, o que nos apraz registar. Atónitos, verificámos que não haveriam quaisquer prémios para os três primeiros, nem para a melhor equipa do concelho, quando nos informámos sobre as classificações finais. Esta situação deixounos a todos perplexos, desagradados e acima de tudo intrigados. Quais serão os mo�vos que levaram os organizadores a tomar aquela decisão e consequente alteração na atribuição de prémios? - Será por falta de verba, quando são entregues cerca de 1800,00 € em dinheiro mais os troféus (que obviamente têm custo)?! - Será por falta de apoio do Município quando sabemos ser esta a prova do concelho, que sozinha, recebe mais do que a soma

das verbas de todas as outras provas do género realizadas anualmente no concelho?! - Será por falta de mérito nosso (atletas concelhios) que não querem a nossa par�cipação, quando temos o campeão distrital de corta-mato, muitas futuras promessas e tal como todos os outros pagamos a nossa inscrição?! Será que não nos puderam dar nenhum prémio porque todos terão gasto demasiado a pagar a uma empresa (externa ao evento) para a organização da prova, pois que nas outras freguesias tudo é feito de forma voluntária e consequentemente menos dispendiosa?! Colocamos todas estas questões, porque nos sen�mos desagrados e com muita falta de respeito pelo nosso trabalho, esforço e dedicação ao desporto, enquanto atletas e enquanto pessoas que vivem e trabalham neste concelho que o representam com orgulho e muito amor. Dos atletas do concelho participantes no evento

Nesta quinzena perguntamos aos portomosenses se prevêem gastar o mesmo no Natal ou se terão de fazer alguns cortes. A maioria admite essa possibilidade.

Hélder Oliveira

Silézia Teixeira

(Alcaria)

(Corredoura)

- Funcionário de

- Operadora de

Central de Betão -

hipermercados -

Sim, vou optar por comprar prendas mais baratas. Os tempos não estão fáceis e com a entrada do meu filho na faculdade tenho que ter ainda mais cuidado com as despesas.

Sim, vou fazer cortes. Não tenho mais nem menos que no ano passado mas como não sei o que nos reserva o futuro, vou dar prendas, apenas, aos filhos, pais e sogros. Para os miúdos só prendas úteis. Brinquedos, apenas, para os pequenitos.

Atletas do concelho esquecidos Realizou-se no passado dia 21 de Novembro de 2010 o 23º Grande Prémio de Atle�smo da Mendiga, com a presença de quase cinco centenas de atletas de Norte a Sul do país, incluindo atletas do concelho. Como é apanágio da organização tudo correu de vento em pompa com a presença de várias en�dades concelhias e distritais para fazerem a entrega dos prémios aos primeiros classificados dos vários escalões, para serem premiados pelo seu esforço dispendido ao longo dos 16.600mts. de prova. Com todo o respeito que tenho pela organização na atribuição de prémios monetários aos primeiros classificados e troféus aos vários escalões, venho muito lamentavelmente manifestar o meu desagrado, ao não serem atribuídos qualquer �po de prémios simbólicos, aos atletas do concelho, pois houve atletas que o dignificaram. Penso que nao é desta forma que estão a incen�var a modalidade no nosso concelho,

pois se têm dinheiro para pagar a uma empresa para fazer a inscrição da prova e classificações também podiam ter comprado umas pequenas lembranças para os atletas do concelho. Aqui a Câmara Municipal de Porto de Mós também tem responsabilidade, pois não concordo com a atribuição de subsidios em relação a outras provas do concelho. A Câmara Municipal deveria olhar para as organizações que trabalham essencialmente com os elementos em prol do voluntariado e nao estarem a esbanjar dinheiro, pois há pessoas no concelho capazes de fazer o que essa empresa faz, pode não ser tão profissionalmente, mas esses profissionais também erram. Para terminar faço votos que se realize no próximo ano, o 24º Grande Prémio e que não se esqueçam dos atletas do nosso concelho.

Guida Beato

Ana Ventura

(Pedreiras)

(Juncal)

- Técnica de fisiotera-

- Educadora de

pia/ animadora -

Infância -

Ainda não sei mas se �ver que fazer será nas decorações de Natal e nas prendas. Não quer dizer que não coloque decorações mas serão feitas por mim aproveitando materiais que iria mandar para a reciclagem. No caso das prendas poderei optar por pequenas lembranças porque, afinal, o importante é as pessoas saberem que nos lembramos delas e o espírito natalício tem mais que ser de amizade que de consumismo.

Não. Por norma, além de não ser consumista sou poupada, e cá em casa não há o hábito da troca de prendas, até porque não temos crianças pequenas, daí os gastos nunca serem elevados.

Narciso Cordeiro

Ficha Técnica Fundador: João Matias Foram directores: João Matias, Faustino Ângelo, João Neto e Jorge Pereira Director: Isidro Bento (C. P. nº 9612) Redacção: e-mail: oportomosense@sapo.pt

Patrícia Santos (C.P. nº 8092), Luísa Patrício (C.P. nº 8782), Iolanda Nunes Colaboradores e correspondentes: Ana Narciso, António Alves, Armindo Vieira, Baptista de Matos, Carlos Pinção, Cátia Costa, Eduardo Biscaia, Fernando Amado, Filipa Querido, Irene Cordeiro, João Neto, José Conteiro, Júlio Vieira, Marco Silva, Maria Alice, Paulo Andrade, Paulo Jerónimo da Silva, Paulo Sousa, Sofia Godinho, Vitor Barros

Grafismo: Norberto Afonso Paginação: Ricardo Matias Dep. Comercial: comercial.vazao@gmail.com Redacção e Secretariado: Rua Mestre de Aviz nº1 R/c D • 2480339 Porto de Mós Tel. 244 491165 - Fax 244 491037 Contribuinte nº 502 248 904 Nº de registo: 108885

ISSN: 1646-7442 Tiragem: 3.500 ex. Composição: CINCUP Impressão: CIC Centro de Impressão Coraze - Oliveira de Azeméis - Tel. 256 600580 Propriedade e edição: CINCUP - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, C.R.L.

Direcção da CINCUP:

Eduardo Manuel Ferreira Amaral, Pedro Nuno Coelho Vazão, Joaquim Jorge Rino da Graça Santos, Belmiro Silva Ferreira, José Carlos Dias Vinagre, Marco Paulo Abreu Pereira

Preços de Assinatura: (Portugal 15€ | Europa 30€ | Resto do Mundo 35€) Nº de Depósito Legal: 291167/09


Entrevista

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9 de Dezembro de 2010

“Há crianças que a única refeição que tomam é na escola” RITA CEREJO Rita Cerejo, jovem advogada estreante na actividade autárquica, tem-se distinguido pela dinâmica colocada no pelouro da Acção Social, de que é vereadora. Em tempos de grave crise e com o desemprego a atingir níveis nunca vistos, aumentam os problemas sociais e com eles a preocupação da autarca. Rita Cerejo quer as instituições mais envolvidas em projectos comuns e lembra que ninguém se deve demitir das suas obrigações cívicas. Num concelho com casos de pobreza extrema e onde há crianças que a única refeição “decente” que tomam é na escola, as responsabilidades não podem ficar todas do lado da Câmara e das IPSS, lembra a vereadora. A actual crise está a causar muitos problemas sociais no concelho? Sim, principalmente de desemprego e carência económica. Fecharam muitas empresas e o número de desempregados tem vindo a aumentar de forma significa�va. A crise veio trazer problemas a agregados familiares que até agora viviam numa situação estável e agravar de forma substancial, a situação daqueles que já lutavam com dificuldades.

Há casos de pobreza extrema no concelho? Há alguns mas não surgiram agora. São situações de agregados familiares que já estavam bastante fragilizados e que estão a passar por grandes dificuldades, nomeadamente com os cortes nos apoios sociais.

Por cá também existem, por exemplo, situações de crianças que vão para a escola mal alimentadas ou que nem sequer tomam pequeno-almoço? Existem. Mesmo nos casos em que não se trata de pobreza extrema já se começam a notar crianças que a única refeição que tomam, é na escola. Quando as escolas se apercebem disto tentam,

na medida do possível, reforçar o apoio a esses alunos.

Neste período tão complicado as pessoas ainda conseguem esconder as carências económicas e ir fazendo uma vida mais ou menos normal ou a própria crise está a obrigá-las a pedir ajuda? Embora o façam com grande constrangimento há cada vez mais a assumir que estão a passar por dificuldades. São famílias, aparentemente estruturadas, em que os elementos do casal estão empregados e têm rendimentos considerados razoáveis, mas que com o aumento dos encargos ficam numa situação de carência económica, agravada, por exemplo, se um deles cai no desemprego. Como não estavam habituados têm muita dificuldade em assumir perante a família, os vizinhos e as ins�tuições, que precisam de ajuda.

Antes de vir para a câmara tinha ideia da situação social do concelho? Ficou muito surpreendida com o que encontrou? Fiquei, embora numa perspec�va posi�va. Por força da minha profissão, infelizmente, já conhe-

cia um pouco dos problemas mas, em contrapar�da, surpreendeume a quan�dade de mecanismos que há e as coisas que a câmara sempre fez em termos de apoio social e que eu desconhecia.

E são os suficientes para acorrer às situações do dia-a-dia? Não digo que sejam os suficientes ou mais eficazes. Tanto nós como a Segurança Social temos um �po de apoio muito assistencialista. Apoiamos caso a caso mas é uma ajuda imediata. Pode dar algum alento naquela altura mas não será o suficiente para que a maioria das famílias se estruture.

O que está a pensar fazer para alterar isso? Tenho alguns projectos em fase embrionária mas envolve também uma mudança de mentalidades da parte dos beneficiários. Muitos estão dependentes dos subsídios e depois de terminar o de desemprego passam para o rendimento social de inserção e con�nuam até ambos serem cortados. Alterar esta postura exige que haja a vontade por parte da própria pessoa mas se não existe tem de ser trabalhada.

Quer apostar mais em

ensinar a “pescar” que propriamente dar o “peixe”? Exactamente. Não podemos andar só a apagar fogos. Temos que evitar que se acendam ou mostrar como se apagam. Perdeu-se, por exemplo, o hábito de poupar mas mesmo com pouco é possível gerir o dinheiro de forma a que chegue até ao final do mês e se há casos em que as pessoas caíram numa situação de pobreza de forma totalmente involuntária, outras não digo que tenha sido propositada, mas negligente. Toda a gente se acha no direito de ter tudo mesmo que não seja o essencial. Cedem a estes apelos consumistas, esquecem-se das prioridades e não sabem organizar a sua vida, no entanto, há possibilidade de dar formação nesta área. Não quero que seja uma operação de cosmé�ca mas que tenha efeitos prá�cos e efec�vos.

Falando agora de questões mais específicas, acha que as instituições de solidariedade social do concelho estão a fazer um bom trabalho? Fazem um trabalho excelente. Têm muitas dificuldades porque existe sempre o eterno problema de haver muita gente para apoiar e recursos escassos, mas desenvolvem uma acção muito meritó-

ria. Como estão muito próximas da população dão um apoio efec�vo e conhecem bem a realidade local, o que é bom também para nós. Na minha perspec�va existe, apenas, uma falha mas já chegámos a um entendimento para a tentar colmatar.

Qual é? Achamos que tem havido pouca interacção entre as IPSS, nomeadamente no que toca aos idosos. Às vezes há coisas que se podiam fazer em conjunto e quando isso acontece tudo fica mais barato e acaba por ser mais interessante porque existem, contributos, ideias de diferentes pessoas. Aliás, penso que o futuro passa mesmo pela implementação de parcerias entre as IPSS.

No concelho há alguma freguesia que se destaque mais em termos de problemas sociais? Sim, Mira de Aire. É o maior foco de desemprego do concelho e por isso é normal que ali se concentrem os principais problemas sociais.

Como é que Porto de Mós está em termos de casos de violência doméstica?


Entrevista

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Está muito mal. Posso-lhe dizer sem estar a violar o princípio da confidencialidade, que a larga maioria dos casos que temos na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) são de crianças expostas a violência domés�ca. Não enquanto ví�mas directas mas entre os seus progenitores.

São casos que acontecem em famílias sem “estruturas” ou também nas outras ditas normais? Há de ambos mas a maioria são naquelas já com problemas de vária ordem como carências económicas, problemas de alcoolismo, desemprego de longa duração, elevado número de elementos do agregado familiar, etc. Nas famílias ditas normais temos alguns episódios de violência domés�ca mas não são tão recorrentes ou, pelo menos, conhecidos. De qualquer forma é uma realidade que nos preocupa.

Nas situações acompanhadas há casos que se possa considerar

de risco extremo para a criança ou jovem? Felizmente, comparando com outras comissões não temos muitos processos e não há casos extremos de crianças em risco. Temos situações preocupantes, algumas mais complicadas e já houve duas em que �vemos mesmo de proceder à re�rada dos menores mas, de uma forma geral, conseguimos controlar com um acompanhamento em que também estão envolvidas a escola e a “saúde”. Felizmente não temos e espero que não surjam casos de abuso sexual, por exemplo.

Acha que os elementos da Câmara e da Assembleia Municipal estão sensíveis aos problemas sociais vividos no concelho? De uma forma geral, sim. Mesmo aqueles que estariam pouco, começam a estar porque já não é uma realidade mais ou menos distante mas algo que a�nge também familiares, amigos e conhecidos.

Destaco, ainda, de um modo especial os presidentes de junta. Qualquer coisa que faça conto sempre com o seu total apoio e estão sempre atentos a situações novas que surjam dando-nos conta das mesmas.

Deduzo pelo entusiasmo com que fala que este trabalho lhe dá grande prazer? Sim, embora lide com os problemas das pessoas (e alguns bem complicados), tenho um grande prazer naquilo que faço. Sinto que estou a fazer algo posi�vo e as pessoas que tenho a colaborar comigo estão de facto a colaborar. Muitas vezes podemos fazer pouco e isso deixa-nos frustrados mas esforçamo-nos ao máximo. Por outro lado, da parte da comunidade tem havido muita gente a manifestar disponibilidade para ajudar nos nossos projectos e isso é muito gra�ficante.

É adepta de parcerias mas noto também nas suas palavras que haverá

muito para fazer nessa área? Sim, muita, muita! A nossa sociedade é muito individualista e isso é um valor que não consigo advogar e que tem de ser contrariado e acho que quanto existe uma parceria os contributos diferentes enriquecem o projecto. Existe muito aquela mentalidade de responsabilizar, o governo, a câmara, a junta, os polí�cos, quando, afinal, o cidadão está sempre a demi�r-se da sua própria responsabilidade. Esquece os seus deveres de cidadania, apenas tem direitos. A pessoa acha que tem o direito de ser ajudada, mas o apoiar o outro, o par�cipar ac�vamente, dar uma opinião, isso já não. A responsabilidade é de todos, hoje estamos na câmara, amanhã serão outros.

de forma sustentada contrarie ou evite que a ajuda que damos seja apenas assistencialista. O objec�vo já não é, apenas, dar o peixe, mas ensinar a pescar. Na protecção de menores vamos fazer coisas muito giras e fomentar as parcerias com a escola e com as famílias e aí a ambição é dar mais visibilidade às problemá�cas da juventude e da formação das crianças. Quanto à Rede Social o meu desafio pessoal é que por si só, ponha as parcerias a funcionar porque a máquina ainda está pouco oleada. O objec�vo é pôr as ins�tuições e as forças vivas do concelho a conversar umas com as outras, a dinamizar projectos e fomentar o voluntariado. ◘

Qual é a sua grande prioridade para este mandato? Nesta área é um pouco di�cil estabelecer prioridades porque é tudo urgente, é tudo necessário, é tudo importante. O maior desafio é arranjar um projecto que

“Prefiro ajudar meia dúzia que que não precisem tanto, que deixar alguém sem ajuda” O Espaço Social é o seu maior projecto ou, pelo menos, aquele que assume maior visibilidade pública. Está a funcionar bem?

Está. Temos �do muitos dona�vos de roupa, produtos alimentares, brinquedos e outros bens para crianças. Os beneficiários têmse vindo a inscrever a pouco e pouco e há um cada vez maior número de voluntários e de en�dades a colaborar connosco.

Dá apoio a quantas famílias?

Os úl�mos dados apontavam para cerca de meia centena de famílias apoiadas. Entretanto, houve algumas que deixaram de precisar e que o comunicaram, o que é bom.

Em relação ao Espaço Social há quem diga que a câmara se limita a colher os louros da solidariedade de terceiros já que não terá ali qualquer investimento directo…

Isso é uma acusação sem sen�do. O Espaço Social não é uma valência da câmara mas um projecto da Rede Social, da qual somos parceiros. A ideia não é a autarquia comprar para depois dar, mas, antes, promover e divulgar acções de solidariedade em parceria com outras en�dades. O Espaço Social funciona em instalações construídas e equipadas pela câmara e quando falta alguma coisa somos nós que asseguramos

as despesas. Se o promotor fosse uma en�dade privada e quisesse fazer o seu Espaço Social, se calhar teria que alugar um espaço e possivelmente haveria mais dificuldade em conseguir determinados apoios.

Apoios de que género?

Há, por exemplo, vales de desconto do Con�nente que se não fossemos nós a pedir, talvez não os �véssemos. Temos uma parceria com o Pingo Doce, de Porto de Mós, que já exis�a há algum tempo para as ins�tuições par�culares de solidariedade social do concelho e que mais recentemente conseguimos que se estendesse ao Espaço Social e que consiste na disponibilização gratuita de produtos em bom estado de conservação mas que por estarem em embalagens que durante o transporte ficaram um pouco danificadas já não são postas à venda, ou então, produtos cujo prazo de validade está a expirar.

A população tem aderido às vossas campanhas?

Sim, muito bem e de uma forma interessada. Já não é o dar por dar. É dar aquilo que é necessário e procurar a melhor forma de o fazer. As pessoas telefonam-nos a perguntar o que precisamos mais. Não se preocupam apenas em chegar aqui e despejar o dona�vo mas sim trazer aquilo que nos faz falta. Só podemos estar contentes

porque vê-se que existe, de facto, sensibilidade e vontade de ajudar o próximo.

A acusação mais frequente às instituições ou grupos de apoio social é que, muitas vezes, ajudam quem não precisa. Decerto também já ouviu esta crítica…

Já. Há quem nos diga: “afinal quem é que são os pobres? A quem vocês dão são os que tomam o pequeno almoço no café e que em vez de pão compram batatas fritas às crianças, e que vão com grandes carros buscar os bens ao Espaço Social”. É possível que existam estas situações porque as regras são gerais e não caso a caso. Se as pessoas apresentarem os comprova�vos que pedimos e, em abstracto, ficarem em condição de solicitar esse apoio, não temos forma de o negar embora nalguns casos vejamos que pelos sinais exteriores, se calhar, não teriam assim tanta dificuldade como afirmam. Costumo dizer que prefiro ajudar meia dúzia que não precisam assim tanto se, ao mesmo tempo, ajudar nem que seja metade dos que precisam bastante. É melhor que não ajudar ninguém. Isidro Bento

R

|| PERFIL

ita Cerejo, 29 anos, solteira, é natural de Andam, Juncal. Licenciada em Direito, divide o seu tempo entre a advocacia e o cargo de vereadora da Acção Social e Juventude. Esta é a sua primeira experiência autárquica. Integra os órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Juncal e sempre que pode dedica-se ao voluntariado.


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REGULAMENTO DETERMINA USO DO MONUMENTO

Castelo ganha loja e entradas pagas As taxas e tarifas da Câmara Municipal de Porto de Mós preparamse para acolher duas novas rubricas: as taxas de u�lização do Castelo e o preço do bilhete para visitar o monumento. A taxa da u�lização faz parte do regulamento de u�lização do Castelo. O documento é a primeira das várias ideias que o vereador da Cultura pretende implementar no monumento. Albino Januário pretende também pôr em prá�ca o pagamento de entradas, “a valores simbólicos” afirma, e com regimes de isenções ou descontos para escolas ou idosos, por exemplo. Em desenvolvimento está também a criação da loja do Castelo. Um espaço onde a autarquia pretende “promover os nossos valores” e onde será disponibilizada informação ou comercializado artesanato ou livros, exemplifica Albino Januário. “Não é um projecto economicista, mas com o objec�vo de

aumentar a oferta e melhorar o serviço ao turista”, refere o vereador. Já aprovado está o regulamento de u�lização do Castelo, publicado a 19 de Outubro em Diário da República. Um documento que surge “pelo acumular de situações nos úl�mos anos, onde se solicitava o Castelo para qualquer coisa, algumas acções meritórias, outras mesmo nada”, explica Albino Januário, que prefere não exemplificar eventos que não gostou de ver dentro dos centenários muros. “Já se realizaram alguns eventos com os quais, pessoalmente, não concordei, porque não levaram em conta a historia que está ali”, afirma o vereador. As taxas a pagar para a u�lização do Castelo são discu�das na próxima assembleia municipal, agendada para 18 de Dezembro.

O que diz o regulamento? Dezoito ar�gos, numa página de

Diário da República, compõem o Regulamento Municipal para a U�lização do Castelo de Porto de Mós. Um documento jus�ficado pela crescente procura do monumento para a realização de ac�vidades. O regulamento determina que a cedência do Castelo tenha de ser solicitada num espaço mínimo de 15 dias do evento e máximo de 90 dias, determinando ainda que seja apresentada iden�ficação dos promotores e do �po de evento a organizar. Ficam impedidas ac�vidades que possam ameaçar a segurança do monumento e equipamentos, que apelem ao desrespeito por valores cons�tucionais ou que não se enquadrem no espaço. O regulamento determina ainda que os eventos não afectem o normal funcionamento do monumento, assim como responsabiliza os promotores por quaisquer danos. Luísa Patrício/ Patrícia C. Santos

VEREADORES DO PSD VOTARAM CONTRA O DOCUMENTO

Orçamento da autarquia emagrece meio milhão O orçamento para 2011 da Câmara Municipal de Porto de Mós vai emagrecer 2,4 por cento. A autarquia prevê um montante de 26 milhões e 300 mil euros, o que representa um corte de cerca de 650 mil euros em relação a 2010. O documento foi aprovado na úl�ma reunião de câmara, com os votos contra dos dois vereadores do PSD. Albino Januário, vice-presidente da autarquia, jus�fica os cortes com o clima de recessão, afirmando que não estão em causa as “grandes obras do programa, que foram promessas eleitorais e que já têm financiamento garan�do”. Na área da receita, a autarquia espera arrecadar cerca de 15 milhões de receitas correntes, mais cerca de 11 milhões de receitas de capital. Na despesa, Porto de Mós pretende gastar 13,5 milhões em despesas correntes (51,5 por cento, e quase 13 milhões em despesas de capital. Uma previsão contestada pelo vereador do PSD, Luís Almeida, que afirma que na prá�ca, “as despesas correntes andam na casa dos 63 por cento”, defen-

parceiros

dendo que “estava na altura de fazer um orçamento que vá ao encontro da realidade do município”.

Escola da Cruz da Légua continua orçamentada A construção do pólo escolar da Cruz da Légua foi já inviabilizado pelo ministério da Educação e, apesar da construção do centro escolar da freguesia das Pedreiras, ser uma das obras mais relevantes apresentada nas Grandes Opções do Plano, o pólo escolar mantém-se no orçamento para 2011. A rubrica provocou a estupefacção dos vereadores do PSD. Do lado da maioria socialista, Albino Januário jus�ficou a inscrição da rubrica, com o emprés�mo contraído para o efeito. “O emprés�mo de 1,6 milhões de euros contraído incluía o pólo escolar da Cruz da Légua e para não inviabilizar o visto do Tribunal de Contas (TC), o projecto tem de se manter”, jus�ficou o vice-presidente, acrescentando que “verba só pode ser u�lizada para aquele fim e que não vai ser u�lizada”, admi�ndo a possibilidade

do emprés�mo não ser viabilizado pelo TC, tendo de ser refeito. Entre as obras mais relevantes para 2011, estão ainda as obras de saneamento e rejuvenescimento da rede de águas de Mira de Aire, a 3.ª fase do parque industrial de Porto de Mós e a 1.ª fase do jardim Parque da Vila, que em conjunto com o centro escolar das Pedreiras, representam um inves�mento superior a quatro milhões previsto para o próximo ano.

Orçamento copiado Na declaração de voto, os vereadores do PSD mostram-se desagradados por entender que o “relatório é uma cópia do relatório de 2010”, não entendendo como é que “documentos que se revestem de especial relevância”, , possam ser “copiados”. Júlio Vieira e Luís Almeida referem ainda que existe “um desvio em relação à úl�ma execução orçamental de 2009, na ordem dos 35 por cento”, acrescentando que de trata de “um orçamento virtual” e com um grau de empolamen-

to na ordem dos “35 a 40 por cento”. O desvio orçamental foi jus�ficado por Albino Januário com a possibilidade que exis�a de serem lançados pagamentos até ao final do ano, quando o orçamento é elaborado em Novembro. Uma situação que o vereador afirma estar alterada no funcionamento interno da autarquia. Na declaração de voto os vereadores do PSD cri�cam ainda os cortes na área da acção social e a falta de diálogo na elaboração do Orçamento. “Nem sequer se deram ao trabalho de efectuar uma reunião com as juntas de freguesia”, afirmam. Os elementos do PS devolvem as acusações cri�cando uma declaração de voto com três páginas que “faz lembrar um qualquer directório polí�co ou par�dário em acesa fase de campanha eleitoral” e que contém “abundante demagogia e ausência de verdade”. A maioria diz que “não é verdade, nem faz sen�do falar-se em desvios orçamentais” já que “estamos perante um documento pre-

- desejam a todos os clientes e amigos Boas Festas

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visional e não de resultados, de prestação de contas”. Já “o empolamento implícito no orçamento não é superior ao verificado em 2010”, afirmam, “e deriva da complexa e dinâmica gestão municipal” em que é “necessário prever e aproveitar todas as janelas de oportunidade”. Os eleitos do PS consideram que as referências feitas à Acção Social, Saneamento, Comércio, Turismo, Desenvolvimento Económico, Educação e Cultura “são inverdades e considerações que, neste contexto, se revelam extemporâneas e inadequadas ao momento polí�co que vivemos”. Segundo os vereadores socialistas era expectável que os eleitos do PSD apresentassem uma proposta no sen�do de melhorar o orçamento, no entanto, frisam, “não �vemos o trabalho de analisar e votar qualquer contributo desse �po”. Patrícia C. Santos/ Isidro Bento


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TEAM BUILDING É PARA CONTINUAR

DANÇA

CPCJ desperta espírito de equipa entre crianças e jovens A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Porto de Mós está decidida a oferecer bons desafios aos mais novos como forma de moderar comportamentos e melhorar as relações interpessoais. Prova disso, foi já a prova de Team Building realizada há poucas semanas. A presidente da CPCJ, Rita Cerejo, sente que a sua responsabilidade está a valer muito a pena. A também vereadora da Acção Social da autarquia de Porto de Mós, confessou ao nosso jornal que ficou “algo receosa” quando agarrou o cargo, mas admi�u que “está a ser muito gra�ficante”. Rita Cerejo explicou que a ideia de fazer Team Building é uma das ac�vidades que a CPCJ quer pôr em prá�ca, com con�nuidade. A responsável salientou que a prova, na qual também par�cipou, foi juntar alunos de

Mira de Aire, Porto de Mós e Juncal, no sen�do de redescobrirem o sabor da vida sem Internet ou telemóvel em meio natural e, com isso, mostrar-lhes que vale a pena a entreajuda e os bons comportamentos. Uma viagem de autocarro levou-os a duas “ilhas desertas” de Vale Manso, na Barragem de Castelo de Bode, onde enfrentaram três dias de sobrevivência. Uma inicia�va que, segundo Nuno Rebocho, elemento da CPCJ, teve um sucesso enorme, já que “a adesão foi muito boa e o empenhamento total”. A ideia do Team Building surgiu com Nuno Rebocho, que, através de alguns contactos e amizades, conseguiu a preciosa ajuda de alguns militares que orientaram a equipa no terreno. Entre muitas outras ac�vidades, os jovens �veram de arranjar lenha para fazer fogueira e purificar água para

Já não há bilhetes para o primeiro espectáculo dinamizado pela Academia Vanda Costa, no Cine-teatro de Porto de Mós, no dia 17 de Dezembro, às 17 horas. “É Natal!” é o tema do espectáculo de dança que conta ainda com a par�cipação de quatro grupos convidados. Além da academia anfitriã passam pelo palco do Cine-teatro o Ginásio O2, da Moitalina, Fame Dance Academy, de Coimbra, Nelly´s Dance, da Marinha Grande, e Super Flash, das Caldas da Rainha.

Desenvolver espírito de equipa foi um dos objectivos

beber. Até um forno e uma jangada conseguiram construir. Segundo explicou, é com este �po de acções que a CPCJ quer con�nuar a ca�var os jovens. “Há ac�vidades que podem ajudar na tomada de decisão e na definição da personalidade. Talvez tenhamos de mostrar-lhes

a vida de outra forma para eles se interessarem”, referiu. Rita Cerejo, por seu lado, também frisou que a prova foi desafiante, em termos pessoais e profissionais, e disse que nunca mais se vai esquecer do que lhe disseram dois meninos. “Quando estavamos quase a vir em-

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“É Natal!” com lotação esgotada

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bora, um miúdo disse-me que até já pensava seguir a carreira de militar e, outro, que se mostrava mais re�cente em ir, comentou que ainda não �nha dado falta do telemóvel, que não puderam levar”, contou. Luísa Patrício


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GNR DE PORTO DE MÓS ALERTOU IDOSOS

Sessões sobre burlas terminam com balanço positivo Sensibilização a idosos mobiliza milhares de efectivos

As sessões de esclarecimento sobre burlas, que a Guarda Nacional Republicana (GNR) de Porto de Mós promoveu junto da população idosa, terminaram com “balanço bastante posi�vo”. De acordo com fonte da GNR “a população demonstrou grande recep�vidade e compareceu em número considerável” nas sessões realizadas em Alcaria, Tojal, Chão Pardo e Mendiga. Em média, assis�ram a cada uma das sessões, cerca de meia centena de pessoas, número que duplicou na úl�ma sessão. À semelhança do que aconteceu no ano passado, a GNR teve nos párocos lo-

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cais e nos presidentes de junta parceiros importantes não só para promover o evento mas, também, na disponibilização dos espaços para a reunião com a comunidade. Com recurso a meios audiovisuais, os dois militares destacados para esta missão, guarda Raquel Santos e cabo Manuel Barroso (e numa das sessões o próprio comandante do posto, sargento Carlos Arnaut), criaram facilmente um clima de empa�a com os idosos, explicando de forma simples e com muitos exemplos prá�cos o que são burlas e as formas mais vulgares de actuação dos burlões e os cui-

dados a ter para não se ser enganado ou, no caso da burla consumada, a forma de agir. “As pessoas seguiram a apresentação com muito interesse e par�lharam experiências e dúvidas. Notámos que estão mais bem informadas e alerta e isso comprova o interesse destas acções”, refere a mesma fonte. Balanço igualmente posi�vo é feito por dois dos autarcas que colaboraram nesta inicia�va. José Carlos Miguel, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro considera que estas acções têm “bastante interesse para a comunidade e nessa medida

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são de louvar”. O autarca ficou “bastante agradado com a par�cipação popular e com a qualidade da apresentação levada a cabo pelos elementos da Guarda” e faz votos para que a inicia�va “tenha con�nuidade nos próximos anos”, mostrando-se “totalmente disponível para voltar a colaborar”. “Embora o alvo principal seja os idosos, penso que se trata de algo com interesse para toda a comunidade”, frisa José Carlos Miguel. Opinião idên�ca tem a sua colega presidente de Junta de Alcaria, Benvida Januário: “é sempre ú�l e nunca é demais lembrar conselhos que,

As sessões sobre burlas decorreram em todo o território nacional de 15 de Outubro a 15 de Novembro, no âmbito do programa “Idoso em Segurança”. Além de alertar para os procedimentos a ter no caso de tentativa de burla ou de burla consumada, a GNR pretendeu melhorar os canais de comunicação com a população tentando dessa forma reforçar o seu sentimento de segurança. Tentou-se, ainda, dar maior visibilidade ao programa “Apoio 65 - Idosos em Segurança”, nomeadamente através do contacto directo com os idosos em suas casas, lares, centros de dia ou outros espaços de convívio e encontro. Durante esse período foram realizadas 1 683 acções de sensibilização desenvolvidas por um total de 3 023 militares junto de 41 768 idosos. Segundo dados revelados pela Guarda Nacional Republicana quase 16 por cento dos crimes de burla ocorridos no primeiro semestre de 2010 foram praticados contra idosos. Verificou-se uma redução de cinco por cento face a igual período do ano passado, mas mesmo assim, só a GNR registou 122 crimes de burla contra idosos, num total de 769. No ano passado dos 1587 casos de burla, 322 tiveram como vítimas, idosos, o que representa 20,3 por cento do total. se calhar, muita gente já conhece, mas que na altura acaba por esquecer, tornando-se ví�ma de burlões”, diz a autarca. De acordo com Benvida Januário esta foi a segunda palestra levada a cabo pela GNR, em Alcaria. A primeira envolveu os militares do GIPS da GNR sedia-

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dos naquela aldeia. “Como temos muitas pessoas já de uma certa idade e de vez em quando sabemos de idosos assediados por burlões, pedimos ao GIPS que animasse uma sessão sobre esta temá�ca e eles de imediato disseram que sim e foi muito interessante”, conclui. Isidro Bento


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◘ GENTES E LUGARES

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Pedaladas que ajudaram a vencer o cancro Um ano de emoções fortes é muito pouco para descrever a jornada de Nuno Catarino durante 2010. Em Janeiro foi ao Hospital de Leiria para uma consulta de urgência para o que, aparentemente, parecia ser um problema de apêndice. Nesse mesmo dia foi operado, perdendo 20 cen�metros de intes�no devido a um tumor maligno. Após nove dias de internamento hospital seguiram-se doze sessões de quimioterapia, que se prologaram até ao final de Julho. Em Março começou a época de BTT. O que tem isto a ver com Nuno Catarino? Tudo. Pra�cante da modalidade há 15 anos, Nuno Catarino, de 36 anos, fez do BTT uma terapia que o ajudou a manter o equilíbrio �sico, psíquico e emocional. Teve semanas em que fez sessão de quimioterapia de quarta a sexta-feira, par�cipando em provas domingo. No seu percurso conta com três �tulos de campeão regional. Este ano teve de trocar as provas pro-

fissionais pelo escalão de promoção e em Novembro sagrou-se vice-campeão de uma nova prova regional de maratonas. “As enfermeiras que me acompanhavam achavam estranho e diziam que não era compa�vel, mas, uma vez que o organismo já estava preparado para fazer desporto, e em concordância com as mé-

dicas de cirurgia e oncologia, optei por fazer desporto na condição de parar se me sen�sse mal”, par�lha Nuno Catarino. O BTT, a família, onde se incluiu um bebé de sete meses que nasceu neste período de marés vivas, foram o suporte. “Deram-me muita força”, afirma. Durante meses conviveu com a

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Festa nas Pedreiras

angús�a e o sen�mento de derrota de muitos pacientes oncológicos, a quem apela à força de vontade. “Se desanimarem, vão muito mais abaixo. Vivam da forma mais saudável possível e que sejam felizes. Mesmo com esse problema, se uma pessoa fica infeliz, isola-se e isso é ainda pior”, afirma Nuno Catarino que viu no desporto um escape e uma forma de lutar contra o cancro. Um empenho que foi duplamente recompensado. Um segundo lugar regional, que “foi como se �vesse ganho a camisola de campeão nacional” e a recuperação da doença oncológica. Para a próxima época Nuno Catarino espera regressar à estrada e ao BTT, mas já na vertente profissional. Os planos? “Se não conseguir ganhar, terminar sem me magoar e gozar a vida, que só nos apercebemos que é tão preciosa quando temos ausência de saúde”, afirma. Patrícia C. Santos

Sábado, dia 11, o salão paroquial das Pedreiras recebe uma festa de natal a par�r das 17 horas. A organização é da junta de freguesia e a animação é das crianças das seis escolas e jardins-de-infância da freguesia.

Lanche em São Bento No dia 12, domingo, o salão paroquial de São Bento recebe o lanche de Natal 2010. A inicia�va dirige-se a toda a população, que está convidada pela junta de freguesia a par�cipar no lanche, a par�r das 15 horas. Haverá animação musical.

Rotary com jantar solidário O Rotary Clube de Porto de Mós organiza um jantar solidário no dia 11, sábado, no restaurante “A Azenha”, no Juncal. Os fundos do Jantar de natal Solidário revertem a favor do Pólo de Porto de Mós da Cercilei.


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NUMA INICIATIVA PROMOVIDA PELO MOVIMENTO PLANTAR PORTUGAL

Voluntários plantaram mais de 400 árvores De 23 a 28 de Novembro, cerca de 2300 pessoas procederam à plantação de mais de 100 mil árvores em todo o país, no âmbito do Movimento Plantar Portugal. Porto de Mós não foi excepção tendo o núcleo local do MPP desenvolvido não só acções de plantação mas, também, de sensibilização da comunidade escolar. O núcleo coordenado pelo jovem arquitecto paisagista, Hugo Alves, realizou em parceria com a Ecoteca de Porto de Mós, ac�vidades de sensibilização ambiental que envolveram 12 turmas da EB2 Dr. Manuel Oliveira Perpétua, num total de 240 alunos. Nessas sessões “foram abordadas questões como a importância da preservação da natureza, das espécies autóctones, da biodiversidade e do uso racio-

nal dos recursos naturais. Foi ainda, realizada a sementeira de algumas árvores autóctones, nomeadamente de carvalho-cerquinho, de sobreiro e de medronheiro”, explicou ao nosso jornal, Hugo Alves. Depois das crianças e jovens, entraram em acção os adultos. No dia 27 de Novembro, foram realizadas duas acções de plantação. Durante a manhã procedeu-se à plantação de 10 árvores adultas no Parque de Merendas da Bezerra, Serro Ventoso, numa área queimada pelo fogo em 2006. À tarde foi feita a plantação de 400 árvores jovens numa área do Cabeço das Pombas (S.Bento) que ardeu em 2009. Segundo o coordenador concelhio do MPP “em ambas as plantações foram

a�ngidos os objec�vos definidos, não só pelo apoio solidário das diversas en�dades e cidadãos envolvidos como também pelo entusiasmo da equipa concelhia destes movimento de cidadania”. Hugo Alves mostra-se grato a todos os que contribuiram para que esta inicia�va fosse um êxito e promete que já no próximo ano haverá outras ac�vidades. “Sabemos bem da importância que estas inicia�vas têm para o concelho e por isso queremos envolver um crescente número de en�dades e de cidadãos em prol de um futuro mais sustentável”, diz o responsável. A equipa local do Movimento Plantar Portugal, da qual também fazem parte, Nuno Gonçalves (comandante operacional municipal e engenheiro florestal da au-

tarquia), Ana Narciso (professora do 2º Ciclo) e José Pedro Rosa (engenheiro técnico agrário) tem acolhido com agrado várias sugestões quanto a ac�vidades a desenvolver no futuro e garante que as que foram exe-

quíveis, serão, a seu tempo, postas em prá�ca já que o objec�vo é envolver cada vez mais gente e dar um contributo mesmo que modesto para o necessário ordenamento florestal apostando em espécies autóctones.

Quem quiser saber mais sobre este movimento ou aderir ao grupo local poderá fazê-lo no sí�o da internet em: www.plantarportugal.org. Isidro Bento

PRESIDENTE DA CÂMARA DE FAFE QUER CONSTRUIR UNIDADE IDÊNTICA

Base de Alcaria do GIPS serve de modelo a Fafe A Base de Alcaria, do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS), da Guarda Nacional Republicana (GNR), deverá servir de modelo a um projecto similar que a câmara de Fafe quer levar a efeito naquele concelho. No passado dia 22 de Novembro, o presidente da câ-

mara de Fafe, José Ribeiro, deslocou-se a Alcaria para conhecer as instalações e o modo de funcionamento daquela unidade. Nesta visita foi acompanhado, entre outros, pelo seu colega de Porto de Mós, João Salgueiro responsáveis pelo GIPS, e presidente da Junta de Fre-

guesia de Alcaria, Benvida Januário. Já em Julho deste ano o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, em visita a Alcaria, reconhecera a importância daquele projecto. O secretário de Estado disse, na altura, após uma reu-

nião de trabalho com as forças da protecção civil locais, que aquela é uma “excelente instalação” e valorizou a “aliança estratégica” entre o município, bombeiros e GNR”. Actualmente, a base de Alcaria é a segunda mais importante em termos nacio-

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nais, pelo que em caso de catástrofe natural que afecte a sede em Lisboa, as operações de socorro poderão ser dirigidas a par�r dali. A escolha do local teve em conta “a localização central no território português e o facto de ser uma zona não sismica e não sujeita a inundações”. Assim,

segundo responsáveis da Guarda Nacional Republicana, a base de Alcaria está numa excelente posição estratégica permi�ndo, em caso de necessidade, uma resposta rápida de auxílio não só à capital mas a todo o país. Isidro Bento


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TEAM X-PLOSIV ESTREIA-SE EM COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS

CINCUP apoia equipa de mini-motas A Team X-Plosiv, uma equipa de Pitbikers (Minimotas), formada por três elementos de Maceira e Batalha, criada em Maio de 2010 irá correr na próxima época com os emblemas da Dom Fuas Fm e do jornal “O Portomosense”. Os dois órgãos de comunicação do concelho irão apoiar esta equipa, que no próximo campeonato irá estrear-se em provas fora do país. França e Itália são as próximas conquistas. Na agenda consta uma prova em cada um destes países, na época oficial que irá decorrer entre Maio e Outubro de 2011. A equipa nasceu do espírito de amizade e da necessidade de organização sen�da pelos atletas Paulos Santos, Gonçalo Carreira e Diogo Monteiro, que compe�am anteriormente em equipas de 20 elementos. “O facto de sermos muitos, fazia com que cada vez que havia uma prova tudo fosse desorganizado e feito em “cima do joelho”. Daí

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provas e durante as festas de promoção da equipa.

O que é uma Mini – mota?

Paulo Santos, Gonçalo Carreira e Diogo Monteiro

surgiu a ideia de formarmos a nossa própria equipa”, diz Paulo Santos. Assim sendo, agora cada vez que vão para uma prova dispõem de uma tenda própria e as motas são colocadas à parte. A juntar à boa organização

da equipa está uma boa preparação �sica. Os três treinam quatro vezes por semana em conjunto, no Complexo off-road de Pataias Gare ou na pista de Adam e Casal do Alho ou em Santo Antão. Mas o treino não se fica só pelas motos, as corridas

a pé e de bicicleta ajudam a ter uma boa preparação �sica para enfrentar mais um duro campeonato, que se avizinha. O apoio financeiro é uma das barreiras desta equipa que diz ser a segunda a nível nacional independente.

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Para além de contarem também com o apoio da garrafeira Scorpio através da marca X-plosiv, que dá o nome à equipa, no próximo campeonato contam com outra empresa que fornece o merchandising”, que irá ser colocado à venda durante as

Apesar de à primeira vista parecerem brinquedos, são de facto máquinas de compe�ção. Têm uma estrutura rígida sem qualquer suspensão e uma mecânica simples mas extremamente eficiente. U�lizam motorizações a 2 tempos com cilindradas de 40cc ou 50cc. Mais recentemente começaram a ser introduzidos motores a 4 tempos de 90 e 110cc sempre de embraiagem centrifuga. Nas classes mais compe��vas estes motores são capazes de a�ngir potências de 18cv o que resulta em relações peso/potência interessantes. São comparadas com as motocross, mas apesar das semelhanças a estrutura da moto é bastante diferente. Iolanda Nunes


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DIFAMAÇÃO A JOÃO SALGUEIRO

MISSÃO DECORRE ESTE MÊS

Relação confirma sentença de Irene Pereira

ONG da Batalha leva material escolar para Guiné-Bissau

O Tribunal da Relação de Coimbra (TRC) confirmou a sentença de difamação agravada a Irene Pereira, devido a um ar�go de opinião publicado no Jornal O Portomosense, em Novembro de 2008. O TRC manteve a pena aplicada pelo Tribunal Judicial de Porto de Mós, a 18 de Março deste ano, que condenou a ex-vereadora do PSD a 280 dias de multa, à taxa diária de sete euros, num total de 1960 euros, ficando ainda obrigada ao pagamento de uma indemnização de 1500 euros por danos não patrimoniais, não havendo hipótese de recurso. João Salgueiro afirma que o valor da indemnização será entregue a uma ins�tuição de solidariedade. Apesar de não poder recorrer da sentença, Irene Pereira afirma que apresentou uma reclamação do acórdão, não prestando mais declarações. No ar�go em causa, Irene Pereira acusou o presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, João Salgueiro, de acumular o vencimento de autarca com a reforma, contrariando uma promessa de campanha eleitoral. O tribunal de primeira instância considerou que Irene Pereira teve uma acção voluntária, imputando factos que foram ofensivos à honra, tendo por base um documento assinado por João Salgueiro, enviado à Caixa Geral de Aposentações. No primeiro acórdão de sentença, o tribunal entendeu que apesar de se tratar de um documento verdadeiro, “a arguida não foi fiel ao mesmo” e que ao “�rar ilações”, acabou por escrever o que “era falso”.

PCS

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Ambulância terá sido entregue no início desta semana

Este mês, uma nova missão humanitária da Organização Não Governamental para o Desenvolvimento Santa Maria da Vitória, com sede na Batalha, levou milhares de ar�gos em Quebo e Quinhamel, na Guiné-Bissau. A distribuição começou esta semana. Em conferência de imprensa, Amadeu Ceiça, o presidente da organização, disse

que o objec�vo primordial da acção é a divulgação da Língua Portuguesa. Vão ser distribuidos calçado, livros, roupa, brinquedos, material escolar e uma ambulância. O responsável destacou, ainda, o apoio de várias en�dades e empresas neste projecto humanitário. Amadeu Ceiça adiantou que a ambulância, oferecida pelos Bombeiros Voluntários

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da Batalha, se encontra em óp�mas condições e considerou que é uma mais-valia para os bombeiros de Bissau, “carentes deste �po de equipamentos”. Fá�ma Lucas, vice-presidente da Associação, explicou que a viatura já não cumpria requisitos legais para circular, em Portugal, ao serviço dos bombeiros. Em Quinhamel, a organização construiu uma esco-

la do 1.º ciclo em 2003, e vai iniciar a construção de uma segunda sala de aulas. Já em Quebo, é entregue a ambulância. Desde 1995, a ONG tem vindo a desenvolver missões na Guiné-Bissau, mas também tem promovido várias inicia�vas em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Na 12.ª missão humanitária, a organização, fundada no concelho da Batalha há dez anos, levou um contentor com vários bens. Já em Dezembro do ano passado, a organização enviou contentores com quatro mil livros escolares, vestuário, uma ambulância cedida pela corporação de Porto de Mós, cadeiras de rodas, medicamentos para a maternidade de Quinhamel, entre outros ar�gos. Luísa Patrício


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MAIORIA DOS MUNICÍPIOS ESTÁ A CORTAR NESSA DESPESA

Porto de Mós gasta o mesmo com iluminação de Natal Foram vários os concelhos do distrito de Leiria que decidiram diminuir a despesa com a iluminação de Natal, dada a crise que se sente no país. De resto, um pouco por todo o país, os autarcas cederam à contenção, reduzindo também a própria animação nas ruas. Lousã (Coimbra), por exemplo, não colocou qualquer iluminação de Natal nas suas ruas. Em Porto de Mós, a autarquia decidiu manter o mesmo gasto que no ano passado ao colocar iluminação nas ruas no valor de cerca de 20 mil euros. A Câmara Municipal de Leiria dá também o exemplo ao reduzir para um terço os custos. No ano passado, gastou 73 mil euros em iluminação, sendo que para este ano o valor base foi de 25 mil euros. Também a Aldeia de Na-

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Porto de Mós investe 20 mil euros em iluminação

tal, inicia�va pedagógica e lúdica des�nada às crianças que frequentam o pré-escolar e o 1.º ciclo do concelho, sofreu uma redução de custos para metade, rela�vamente ao ano passado. A pista de gelo e o comboio de Natal não fazem parte do programa deste ano da autarquia leiriense.

Marinha Grande, Pombal, Ourém, Alcobaça e Nazaré são outros municípios onde a iluminação de Natal sofreu um grande corte financeiro. Em Alcobaça, por exemplo, a redução na iluminação ronda os 80%. Também a cortar, a autarquia de Pombal decidiu gastar menos em relação ao ano anterior.

O valor es�pulado para este ano foi de cerca de 25 mil euros, enquanto no ano passado a quan�a chegou a ultrapassar os 30 mil euros. Já na Batalha, no ano passado, foram inves�dos 10 mil euros nas iluminações de Natal, valor que se manteve para este ano.

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MERCADO JUNTA NATAL E ARTESANATO

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elo segundo ano consecu�vo, a Praça Arménio Marques recebeu o Marcado de Natal, uma inicia�va da Associação de Artesãos das Serras de Aire e Candeeiros (ASSAC). Um mercado inserido nos projectos de formação da associação, que apresentou trabalhos de formandos e artesãos, além de juntar ac�vidades dinamizadas por en�dades como Cercilei, Valorlis ou Fórum Cultural de Porto de Mós. Ac�vidades de sensibilização e lúdicas, além de venda e exposição de artesanato, foram algumas das inicia�vas que dinamizaram o evento. Fernanda Marques, presidente da ASAAC, mostra-se sa�sfeita com a segunda edição do Marcado de Natal, afirmando que, apesar do mau tempo, se registou um aumento da afluência de público. No dia 1 de Dezembro decorreu também um espectáculo de solidariedade, a favor do pólo de Porto de Mós da Cercilei. O bilhete de entrada foi subs�tuído por géneros alimentares que reverteram a favor do Espaço Social da autarquia. Fernanda Marques adianta que o objec�vo da ASSAC é con�nuar a dinamizar a ac�vidade nos próximos anos.


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INSTITUIÇÕES ADMITEM AUMENTO DE PEDIDOS DE AUXÍLIO

Pobreza aumenta no concelho

Os casos de pobreza estão a aumentar no concelho. Pelo menos essa é a convicção de muitas ins�tuições que estão no terreno a apoiar famílias carenciadas e que viram no úl�mo ano um aumento de pedidos. Alimentação, medicamen-

tos, livros escolares ou até ajuda para fazer face a rendas de casa ou o pagamento de contas de electricidade ou água são alguns dos pedidos mais comuns feitos a grupos ligados à Igreja, ins�tuições de apoio social ou autarquia, através da

loja social. Actualmente, a Conferência de São Vicente de Paulo de Porto de Mós apoia cerca de 60 famílias das freguesias de São João e São Pedro. Na Conferência de São Vicente de Paulo da Calvaria de Cima são mais cerca de 50 as famílias apoiadas, juntando-se mais duas dezenas no Juncal, que recebem apoio da Conferência de São Vicente de Paulo da freguesia. Em Mira de Aire a Associação Amparo Familiar prepara-se para distribuir cerca de 80 cabazes alimentares, que vão ajudar muitos mirenses a ter um Natal mais aconchegado, através do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados. Eugénio Lopes, presidente da associação, considera que as situações de carência se “têm agravado no úl�mo

ano”. Uma situação que leva a ins�tuição a oferecer alimentação gratuita em algumas situações de emergência, além de fornecer, diariamente, mais refeições do que as compar�cipadas pela Segurança Social, suportando a diferença dos custos. O grupo de apoio às famílias da paróquia de Mira de Aire distribuir também alimentos por cerca de 26 famílias, no entanto, novos pedidos não param de surgir. O úl�mo relatório do Espaço Social da Câmara Municipal de Porto de Mós, apontava para 47 famílias abrangidas pelo apoio alimentar. Se os responsáveis por estas en�dades admitem que no úl�mo ano mais pessoas batem à porta a pedir auxílio, os dados oficiais não revelam grandes alterações, de acordo com a direcção

regional da Segurança Social de Leiria. Fernando Gonçalves, director regional, refere que em 2010 a Segurança apoiou 2785 famílias do concelho, o que representa um esforço financeiro de quase 300 mil euros. Neste número estão incluídas as 182 famílias beneficiadas pelo ren-

dimento social de inserção e 1265 famílias que recebem ajuda através das ins�tuições par�culares de solidariedade social. No concelho de Porto de Mós 1316 famílias recebem alimentos através do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados.

A maior pobreza anda envergonhada… “Há muita pobreza envergonhada” A frase foi repetida vezes sem conta pelas várias pessoas que o nosso jornal entrevistou. Muitas vezes, o trabalho de auxílio é feito na sombra e no anonimato, porque a casa bonita e o carro topo de gama, vindos de um tempo em que a vida corria bem, não deixam os donos admitir que no interior o frigorifico está vazio e as contas por pagar. “Temos casos de pessoas que estão empregadas, mas estão apenas a receber 200 euros do ordenado e com dois filhos na escola”, exemplifica o pároco de Mira de Aire, Manuel Peixoto, onde muitos dos casos acabam por ser revelados por vizinhos ou familiares que se apercebem das dificuldades.

A tradição da igreja social ainda é o que era É na esfera da Igreja que se encontram muitos dos grupos que diariamente procuram solucionar situações de dificuldade e pobreza. No concelho são pelo menos três as Conferências de São Vicente de Paulo que procuram prestar auxilio a quem mais precisa. Regina Santos (Porto de Mós), Fran-

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cisco Ventura (Juncal) e José Costa (Calvaria), lideram estes grupos sócio carita�vos e todos descrevem uma mudança no �po de pessoas que procuram ajuda. Se até aqui eram sobretudo idosos sem apoio familiar que procuravam auxilio, cada vez mais aparecem famílias afectadas pelo desemprego, ou ví-

�mas de algum acidente que impossibilita um membro de trabalhar, a maioria das famílias com crianças. O aumento do desemprego tem-se traduzido num aumento dos pedidos, referem. É também no seio das paróquias que existem grupos que procuram distribuir alimentos, roupas e conforto

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pelas palavras de encorajamento. Em Mira de Aire, Maria do Céu, Leonor Morais ou Maria Eugénia são três dos cerca de dez elementos do grupo de apoio às famílias da paróquia. O desemprego é um drama que afecta a vila de tradição têx�l. “Nunca pensei passar por isto” é uma frase muito

ouvida pelo grupo por parte de quem pede ajuda para comer. O maior drama, para o padre Manuel Peixoto, é que “o grupo nasceu para encaminhar e não para dar”, no entanto, a falta de emprego em Mira de Aire impossibilita a tarefa de dar novos rumos a famílias que caem em situações de carência.

Mais do que alimentos ou roupa, os voluntários deste grupo procuram também dar uma palavra de apoio e animo a pessoas que vêem a auto-es�ma cair a pique. Nas Pedreiras, há 15 anos que o grupo sócio carita�vo da paróquia distribui roupas e alimentos. O pároco Sérgio Fernandes refere que “no úl-


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REFEIÇÕES GRATUITAS, APOIO EM LIVROS OU MEDICAMENTOS

Escolas reforçam apoio social

…e a selecção de beneficiários falha “Há pessoas que se calhar não merecem” Apesar de ajudarem, muitos dos envolvidos nos grupos de apoio admitem que no meio de casos de pobreza existem uns que precisam mais do que outros. A avaliação das necessidades é o aspecto mais difícil neste trabalho apontado por Regina Santos. Artur José, presidente da junta de freguesia de Mira de Aire, não tem dúvidas em afirmar que “há pessoas que se calhar não merecem” os apoios, apontando como principal razão o sistema de avaliação da segurança social.

�mo ano há mais gente a pedir roupa e comida”, pessoas “que �nham a vida estabilizada, perderam o emprego e agora pedem a ajuda”. Perante uma realidade mais di�cil, no Juncal a palavra de ordem neste momento é congregar esforços. O Grupo de Apoio Solidário do Juncal envolve junta de fre-

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guesia, conferência São Vicente de Paulo, AC Mós e centro paroquial, pretendo canalizar esforços para auxiliar famílias carenciadas. O grupo está a dar agora os primeiros passos, apelando aos dona�vos de géneros ou dinheiro junto de qualquer um dos associados.

nos. A Direcção Regional de Educação do Centro já aprovou uma assessoria de alunos que, na prá�ca, “desvia” 15 horas de assessoria do trabalho da direcção para que se comece a fazer um trabalho junto dos alunos. O director, João José Almeida, refere que a ideia é poder fazer um diagnós�co das situações mais graves, para poder depois definir respostas sociais. “Queremos detectar a origem dos problemas de alguns alunos, que podem ser carência económica, disfunção familiar, ou até mesmo fome…”, refere João José Almeida. Fome, que não é um tema novo no agrupamento, onde existem alguns alunos que almoçam já gratuitamente, fruto de famílias que ficaram no desemprego, casos onde o subsídio de desemprego terminou ou famílias com quatro ou cinco filhos,

Voluntários e donativos precisam-se

exemplifica o director. No Agrupamento de Escolas de Porto de Mós tem havido também uma atenção redobrada na detecção de alunos em situação de carência, refere o director Rui Neves. “Não temos situações de emergência, mas há algumas situações pontuais”, refere o director, que admite que a escola está a apoiar alguns alunos na aquisição de medicamentos, livros ou material escolar, através de receitas própria do agrupamento. A contenção nos gastos nota-se também nas compras do bar das escolas. “Tem aumentado a venda de tudo o que são bens de primeira necessidade, como pão ou leite, e diminuído a venda de chocolates”, refere Rui Neves. O director refere estar atento às potenciais situações de carência, que são

solucionadas pelos próprios meios do agrupamento ou em parceria com a autarquia. Em relação ao número de alunos abrangidos pela acção social escolar, o número de candidaturas manteve-se e houve até uma ligeira re-

A idade avançada dos elementos, na maioria das vezes voluntários há décadas, são uma ameaça para os vários grupos que procuram auxiliar famílias em dificuldades. Os dona�vos, na maioria das vezes apenas dos próprios elementos, são também escassos para fazer face aos pedidos, cada vez mais variados, desde livros escolares, contas em atraso ou medicamentos. Ajuda e colaboração é um pedido que se estende a vários grupos do concelho que

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dução do número de apoios concedidos, fruto da alteração de lei. Isto porque o escalão de apoio em que cada agregado familiar se integra é determinado pelo posicionamento nos escalões para a atribuição do abono de família.

procuram ajudar o próximo.

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dos desde o ano passado, altura em que se começaram a detectar “situações complicadas” na comunidade escolar. Razão que levou a direcção do agrupamento a iniciar um projecto de monitorização dos problemas sociais que possam estar camuflados entre os alu-

Conferência São Vicente de Paulo de Porto de Mós Conferência São Vicente de Paulo do Juncal Conferência São Vicente de Paulo da Calvaria Grupo de Apoio Solidário do Juncal Grupo de apoio às famílias da paróquia de Mira de Aire Grupo sócio caritativo da paróquia de Pedreiras

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E se alguns dos casos de indisciplina que entram pelos pá�os das escolas não foram apenas rebeldia, mas sim a revolta por situações familiares de pobreza, ou mesmo fome? Esta questão já está a ser colocada no Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alva-


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CAMPANHAS DE SOLIDARIEDADE

Simlis ajuda angariar alimentos O Espaço Social criado pelo Pelouro da Acção Social da Câmara Municipal de Porto de Mós tem trazido mais conforto às famílias carenciadas do concelho, graças aos bens angariados nas inúmeras acções que têm sido desenvolvidas nos úl�mos meses. Até ao dia 14 está na rua outra campanha a favor do Espaço Social, promovida pela Simlis, em parceria com a Câmara Municipal e a Ecoteca e com o apoio do jornal “O Portomosense” e da Dom Fuas Fm. A vereadora com o pelouro da acção social, Rita Cerejo, confessa que fica bastante sa�sfeita com ajuda de empresas como a Simlis uma vez que pela sua dimensão regional conseguem projectar ainda mais a inicia�va. “É tão importante dar como receber” é o mote da campanha que pretende recolher bens de primeira necessidade que posteriormente irão ser entregues às

“Solidariedade com ritmo” ajuda com brinquedos

famílias já registadas no Espaço Social. Conservas, leite, arroz, massa, açúcar, brinquedos, ar�gos de bebé e roupa poderão ser entregues nos edi�cios da Simlis, Câmara Municipal e Ecoteca. Segundo revela Sandra

Vieira, da Simlis, “esta é a primeira inicia�va desenvolvida pela Simlis a favor do Espaço Social de Porto de Mós, e em 2011, será feita outra acção semelhante a favor da Loja Social da Batalha”. Sandra Vieira revela ainda que para além da recolha de

bens de primeira necessidade, nestes dois concelhos será ainda desenvolvida uma acção de sensibilização com o tema: “Como poupar em tempo de crise”. Ainda sem data anunciada esta acção pretende ajudar na poupança financei-

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME

Recolha e alimentos ajuda consoada A campanha do Banco Alimentar contra a Fome, realizada nos dias 27 e 28 de Novembro, permi�u recolher 110 toneladas de alimentos nos supermercados do concelho. Uma subida de 25 por cento em relação a igual período do ano passado. “A quan�dade recolhida vem de certa forma ajudar as ins�tuições de solidariedade social locais, que nes-

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ta altura preferem oferecer cabazes recheados daquilo que é preciso para confortar os mais desfavorecidos na consoada”, diz o presidente do Banco Alimentar Leiria – Fá�ma, Adelino Simões, que se mostra sa�sfeito com o êxito de mais uma recolha. O Banco Alimentar contra a Fome de ano para ano vai ganhando mais força. Em cada campanha o número

de alimentos recolhidos vai aumentando em relação a igual período do ano anterior. Em todo o país foram contabilizadas 3.250 toneladas de géneros alimentares em mais de 1.147 super�cies comerciais.

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ra, poupança de recursos e na reu�lização de materiais e outros produtos de forma a dotar as pessoas de alguns mecanismos, que lhes permitam fazer face a este clima de austeridade, uma vez que o ano que se avizinha vai ser mais sen�do.

Este mês os beneficiários do Espaço Social, que �verem crianças, além de alimentos irão também levar brinquedos. Esta oferta é fruto do espectáculo “Solidariedade com Ritmo” que no dia 21 de Novembro, conseguiu angariar no Cine-teatro de Porto de Mós cerca de 500 brinquedos. A vereadora Rita Cerejo, explica que a autarquia ajudou na realização do espectáculo com a cedência do espaço, som, luz e divulgação e em troca foram compensados com centenas de brinquedos que irão ser entregues não só às famílias sinalizadas, mas também às famílias inseridas no Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados e às que irão receber os cabazes de Natal oferecidos pelas escolas do concelho.


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Dicas ambientais e económicas

ALUNOS RECOLHEM ALIMENTOS

Escolas oferecem cabazes A campanha de recolha de alimentos também se faz nas escolas do concelho. No Agrupamento de Escolas de Porto de Mós cada turma da Escola Secundária e da EB 2 Oliveira Perpétua organiza um cabaz de Natal, com alimentos de primeira necessidade. “Cada turma faz um cabaz dentro das suas possibilidades até ao dia 14 de Dezembro e depois os alunos mais velhos com a companhia de funcionários da Câmara Municipal irão distribuir os cabazes, na semana que antecede o Natal, às familias sinalizadas”, explica Pedro Coelho, professor de Educação Moral.

O principal objec�vo, esclarece ainda o professor, é “divulgar aos alunos que é importante par�lhar alguma coisa. Não é necessário comprar, basta trazer alguma coisa que têm lá em casa e que não necessitam”.

Clube amigo sem rosto Composto por professores e alunos do Ins�tuto Educa�vo do Juncal, o clube está ac�vo durante todo o ano oferecendo ajuda aos alunos e a quem mais precise.

Segundo Madalena Lourenço, professora de Educação Moral, “no Natal são oferecidos cerca de 20 cabazes recheados pelos alunos das turmas do Ins�tuto, mas em casos excepcionais são também oferecidas roupas e brinquedos”. As ajudas do clube não se resumem apenas ao Natal, mas também ao longo do ano são efectuadas visitas a ins�tuições, animações em hospitais e outras intervenções em ins�tuições de crianças e outras campanhas que vão aparecendo ao longo do ano.

A MAIOR PARTE DOS IDOSOS FICA NO LAR NA CONSOADA

Lares festejam Natal no dia 18

É com muito entusiasmo que os utentes dos lares recebem as fes�vidades da época natalícia. Normalmente, quase todos permanecem no dia 24 à noite no lar, saindo só no dia de Natal para visitar a família. O sábado dia 18 é o escolhido, pelas três ins�tuições que contactámos, para festejar o Natal. No lar da Santa Casa da

Misericórdia de Porto de Mós, a directora Cláudia Braga explicou que vai haver uma missa na tarde de sábado. O dia promete ser bem animado, ainda, com a música do rancho que vai juntar as funcionárias do lar com a Ins�tuna - Tuna Mista do Ins�tuto Politécnico de Leiria. No dia 24, poucos são os que saem do lar para ir ter com a família. “Como

está frio, eles preferem ficar por cá, em vez de se submeterem ao mau tempo”, afirmou. Em Mira de Aire, o Abrigo Familiar Casa S. José, vai fazer uma festa de Natal, a contar com o grupo coral e o rancho da vila. A Irmã Elisa disse ao nosso jornal que são 39 os idosos que vão poder passar uma tarde agradável a saborear um lanche.

Na noite de Consoada, “há comida melhor e entrega de prendas”. No Solar do Juncal, o presidente, José Rebelo, explicou ao nosso jornal que o Natal vai ser assinalado com uma missa, uma peça de teatro e, para terminar, um lanche par�lhado com os utentes, que serão, no total, cerca de 80. Depois, no próprio dia 24 de Dezembro, está prome�do um jantar especial e entrega de prendas. Ao contrário do que se costuma ouvir em vésperas de Natal, sobre familiares desvalorizarem e esquecerem os mais velhos neste �po de ins�tuições, em Porto de Mós, parece haver, para orgulho dos responsáveis, uma grande proximidade entre a família e os idosos.

Existem milhares de ideias para poupar o ambiente e a sua carteira, numa altura do ano em que pouco se olha a poupanças. Siga algumas das nossas sugestões a pensar na decoração, ceia de Natal e no aquecimento da sua casa, nesta altura do ano. Seguir estes conselhos permitir-lhe-á oferecer uma prenda a si próprio e a todos os cidadãos do mundo um ambiente mais protegido e equilibrado.

AQUECIMENTO - Isole bem a sua casa de modo a reduzir os gastos com o aquecimento; - Para acender a lareira, substitua as acendalhas (feitas a partir de petróleo) por tiras de casca de laranja secas que são eficazes e dão um cheiro agradável. ÁRVORE - Prefira uma árvore de Natal sintética, eficaz e reutilizável, ou então recorra a árvores vendidas com autorização (bombeiros, serviços municipais), como garantia da sustentabilidade do corte; - Para decorar a árvore ponha a sua imaginação a funcionar e reutilize resíduos; - Coloque luzes de Natal com lâmpadas LEDs que têm um consumo inferior às lâmpadas incandescentes. CEIA DE NATAL - Substitua o bacalhau por outra iguaria, senão compre bacalhau de média/grande dimensão; faça o mesmo em relação ao polvo (deverá ter sempre mais de 800 ou 900 gr.). DECORAÇÃO - O azevinho é uma espécie em vias de extinção. Existem bonitas imitações artificiais que podem ser reutilizadas. PRESENTES - Guarde o papel de embrulho depois de abertas as prendas; - O papel que não conseguir reutilizar, coloque no ecoponto; - Quando tiver dúvidas sobre um presente, opte pelos cheque-prenda disponíveis em várias lojas; - Procure levar sacos para as suas compras ou utilize o mínimo de sacos possível; - Prefira produtos nacionais. Desta forma, contribui para a economia portuguesa, e reduz o custo dos transportes associado à distribuição dos mesmos; POSTAIS - Em alternativa aos tradicionais postais pode enviar “ecards”, pela internet.

Festas Felizes

Boas Festas

Clube Desportivo Ribeirense Deseja a todos os sócios, atletas e patrocinadores um Feliz Natal e um Bom Ano Novo

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PARA CONTORNAR CRISE E ENFRENTAR CONCORRÊNCIA

Comerciantes da Batalha uniram-se para embelezar rua Nesta época natalícia, e com a crise a bater à porta de muitas pessoas, os comerciantes de Leiria e Batalha colocaram em prá�ca novas ideias para atrair clientes às suas lojas. Já em Porto de Mós, os comerciantes sentem falta de uma outra vida na vila que consiga ca�var ou manter as pessoas nas suas ruas. Alexandra Beato, da loja D&A Kids, de Porto de Mós, refere que a crise deverá atrapalhar um pouco as compras de Natal. Apesar do Mercado de Natal, dinamizado na Praça Arménio Marques, nos primeiros dias deste mês, “o tempo esteve muito mau e estragou tudo”. “Além disso, penso que, infelizmente, falta aqui alguma coisa que consiga trazer cá as pessoas. Ou eventos maiores ou até algo simples como manter as pastelarias abertas aos domingos”, su-

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Na Batalha, há passadeira vermelha em frente às lojas

gere. A mesma opinião tem Maria João, da Papelaria Avenida, que concorda que “é muito complicado conseguir chamar as pessoas pa-

ra aqui”. “Talvez faltem alguns eventos bem pensados que consigam levar o nome de Porto de Mós mais longe”, referiu. Na Batalha, por exemplo,

os comerciantes da Rua Dª Filipa Lencastre, uma das principais da vila, uniram-se para dar um brilho especial às suas lojas, com grandes árvores de Natal, ilumina-

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ção, animação aos fins-desemana, música natalícia, e uma passadeira vermelha à entrada. A ideia surgiu pelo facto de os comerciantes perceberem que o Centro Comercial Jordão lhes “rouba” alguma atenção e, por outro lado, saberem que é necessário fazer algo de diferente para esquecer a crise. Catarina de Jesus, da loja “Okasiao”, disse que a ideia só pôde avançar uma vez que houve união entre os 13 comerciantes da rua. Além disso, a cada 20 euros de compras em qualquer loja da rua, os clientes recebem uma rifa e sabem, no dia 8 de Janeiro, se lhes calhou algum prémio no “sapa�nho”. Cada loja deu um produto e, assim, conseguiram formar uma lista diversificada de prémios a atribuir. Por úl�mo, em Leiria, a inicia�va “Shop On”, no pas-

sado sábado, veio alargar os horários de cerca de cem lojas até à meia-noite, mas, desta vez, sem sucesso por causa do mau tempo, segundo referiu o próprio presidente da Associação Comercial Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós (Acilis), Paulo Sousa. A primeira edição foi um sucesso e, a próxima edição, está prevista para Março de 2011, mas num novo modelo, ainda a definir. Ainda a salientar, o Concurso de Montras “O Natal no Comércio” - 15ª edição , promovido pela Acilis, está já a decorrer até ao dia 17 e envolve os estabelecimentos comerciais de Leiria, Batalha e Porto de Mós. Inicia�vas que tentam dinamizar o comércio de rua que, hoje em dia, tem de enfrentar o comércio de massas: os centros comerciais.


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ALEMANHA E HOLANDA VÃO POUPAR MAIS

Portugueses poupam seis por cento nos gastos deste Natal Este Natal promete ser mais poupado e comedido, com prioridade para as promoções e os presentes personalizados e feitos em casa. As famílias portuguesas vão gastar menos seis por cento do que no ano passado, mas, ainda assim, os gastos totais serão superiores aos de países como Alemanha e Holanda. Nesta época natalícia, os consumidores portugueses prevêem gastar 575 euros, dos quais 375 euros em prendas, 150 euros em despesas adicionais com comida e mais 50 euros para saídas em convívio. Segundo este estudo, da consultora Deloi�e, as dificuldades financeiras e as medidas de austeridade adoptadas pelo Governo são apontadas como as principais razões para esta poupança. Uma análise aos úl�mos

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Vai gastar-se menos neste Natal

cinco anos do estudo, incluindo anos de algum op�mismo e anos de elevado pessimismo, mostra que a variação dos gastos nesta época em Portugal é reduzi-

da, oscilando entre um valor mínimo de 550 euros e um máximo de 620 euros. Em Espanha, por exemplo, esta variação vai dos 650 aos 950 euros.

Outra evidência da importância da quadra natalícia para os portugueses é que os gastos são bastante superiores aos que se verificam, por exemplo, na Alemanha

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(470 euros) ou na Holanda (410 euros), onde o nível de vida é superior. As consequências das medidas de austeridade económicas no consumo natalício

serão notadas mais na forma de gastar do que no valor a gastar. O estudo apurou, ainda, que, três em cada quatro portugueses anteciparam as compras de Natal para beneficiar de saldos e promoções, passando também a recorrer a produtos de “marca branca”, sendo que quase metade dos inquiridos admi�u que pretende oferecer prendas compradas em grupo. Apenas um em cada 10 portugueses inquiridos admi�ram que vão comprar presentes de Natal sem olhar para os preços, muito longe da fa�a em Espanha: seis em cada dez. Tal como em toda a Europa, os presentes que os consumidores portugueses prevêem comprar (quatro em cada cinco) serão sobretudo u�litários, com destaque para os livros, os jogos educa�vos e o vestuário.


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EM TEMPOS DE CRISE

Dicas para poupar na hora de comprar presentes Com a época natalícia, chega a correria aos presentes, mas também os gastos. Uma tendência cada vez mais consumista, nesta altura, faz com que as carteiras de muitos fiquem um pouco mais vazias, mas é possível ter um excelente Natal sem colocar a conta a zeros. Como os tempos são de contenção, eis que o melhor mesmo é planear, estipulando um orçamento para as prendas. Aqui ficam algumas ideias para poupar dinheiro:

ar a ter um Natal em família diver�do, é escolher dar presentes para pessoas até uma certa idade. Primeiro, porque muitas vezes compram-se dezenas de prendas de valor muito baixo só para termos algo que oferecer, segundo, ao dar presentes apenas a crianças até aos 18 anos (ou menos), pode-se oferecer um presente

melhor e mesmo assim poupar dinheiro no conjunto das prendas. Se o Natal para os adultos tem a ver com a reunião da família, para as crianças os presentes têm uma grande importância.

vai dar os presentes de Natal, é importante definir um preço máximo por cada prenda. Procure preços razoáveis e combine com a família os valores das prendas.

Presentes de Natal com limite

Comece a comprar cedo

Depois de saber a quem

Quanto mais cedo come-

Enumerar os presentes de Natal Quer tenha família grande ou pequena, muitos ou poucos amigos, é uma boa ideia fazer uma lista das pessoas a quem deseja mesmo dar presentes de Natal.

Comprar presentes de Natal só para certas idades Uma das formas de poupar mais dinheiro, e con�nu-

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Começar a comprar cedo é importante

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çar a comprar as prendas, mais tempo terá para procurar o presente ideal, para comparar preços e para mandar vir algo de um site “online” que lhe fica muito mais em conta. Logo, a carteira beneficiará se comprar uma ou duas prendas por mês durante 6 meses, do que se comprar 12 prendas na semana antes do Na-

tal. Para além disso, as compras efectuadas próxima da data serão feitas à pressa, sem grande reflexão e provavelmente a preços mais elevados.

Presentes de Natal feitos em casa Se planeou com muita antecedência o Natal, conseguirá fazer ao longo do ano alguns presentes de Natal para oferecer. Se souber costurar e fazer malha, pode fazer toalhas, camisolas, colchas, entre muitas outras coisas. Outro presente que pode oferecer é confeccionar alguma coisa que possa oferecer, como chocolates, doces ou até um cabaz de Natal com alimentos feitos por si. O Natal é um dia para passar tempo com a família, que por vezes é o único do ano, deixando as crianças brincarem e receberem os presentes de Natal.


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Cultura

25 PROMOVIDO PELO GAUDIA VITAE-ASSOCIAÇÃO

Ler Sá Carneiro Autor: Miguel Pinheiro Editora: Esfera dos Livros Edição: 2010

Aos 46 anos, no dia 4 de Dezembro de 1980, Francisco Sá Carneiro, fundador e líder do PSD, morreu em Camarate. Junto de Snu Abecassis, a mulher por quem se apaixonou e por quem desafiou as leis da Igreja, da família, da sociedade e da polí�ca. Muitos viam-no como o rosto da esperança, o futuro da polí�ca portuguesa. Outros cri�cavam-lhe o carácter e a forma de fazer polí�ca. A sua morte precoce, envolta em mistério e polémica, fez dele um mito. Depois de cinco anos de pesquisa exaus�va, de recolha de documentação e de fotografias inéditas, o jornalista Miguel Pinheiro traça a biografia completa, pessoal e polí�ca, de Francisco Sá Carneiro, o advogado que durante onze meses foi primeiro-ministro de Portugal.

Serão-convívio de S. Martinho em Mira de Aire

Ver A Última Estação Nos tempestuosos úl�mos anos da sua vida, Tolstoi, aclamado escritor russo, vive dividido entre a sua doutrina de pobreza e toda uma vida hedonista. Pondera, por isso, abdicar de tudo e ceder, em testamento, os direitos autorais da sua obra ao povo russo. Em 1910, depois de 48 anos de casamento, Sófia Andréevna, esposa e mãe dos seus 13 filhos, vê que pode perder todo o seu património. Em desespero, usa todos os trunfos para proteger o legado do marido e o futuro da família. Um filme realizado por Michael Hoffman, que conta com Helen Mirren, Christopher Plummer e Paul Giama�.

Ouvir Michael Jackson

“Michael” É o nome mais rentável do ano 2010. Michael Jacson ultrapassou Elvis Presley na liderança dos nomes póstumos que mais facturam com vendas de musica, filmes e outro material associado (merchandising). A família do falecido «rei da Pop» cedeu os direitos para o lançamento de mais um álbum de originais, no próximo dia 16 deste mês, in�tulado “Michael” e conta com algumas canções que o próprio Michael Jackson nunca escolheu para editar. Mas essa não é a única polémica. Vários cantores de estúdio (profissionais) afirmam ter sido pagos para interpretar algumas das canções que figuram no novo disco, a imitar a voz de Michael. Os próprios filhos do «rei da Pop» dizem que as vozes não são do falecido pai, como tem sido anunciado pela Sony, responsável pela edição de Michael. Fica, ainda assim, a dica para “Michael” que chega no próximo dia 16.

Navegar www.voluntariado.pt O site da Bolsa de Voluntariado tem quatro anos, mas está renovado para facilitar o contacto entre interessados e ins�tuições. Um espaço que pretende conciliar a vontade de quem quer ajudar e as necessidades das ins�tuições.

Numa primeira inicia�va do Coro Gaudia Vitae-Associação Cultural, teve lugar no passado dia 13 de Novembro pelas 20,00 horas, um Serão Convívio alusivo ao S. Mar�nho. Não obstante o mau tempo que se fazia sen�r, a população deslocou-se em grande número à Escola Secundária local, para uma noite de música e cultura, onde abundaram também vários �pos de sopas, pe�scos diversos e como não podia deixar de ser as castanhas assadas, tudo acompanhado de vinho e saborosa água-pé. Enquanto eram saboreados todos estes pe�scos e

bebidas, vários grupos musicais espalharam alegria e boa disposição. A animação iniciou-se com a excelente prestação da juvenil Banda de Rock Bloco Central. Seguiu-se a do grupo Zés P´Preiras e Musical “Os Diver�dos” que par�cipam nos mais diversos eventos culturais e também nas mais famosas festas e romarias, animação de rua, festas medievais, etc. Este grupo que já durante a tarde havia feito uma arruada pela vila, e que nos deliciou com a sua musica muito par�cular, deslocou-se de Delães-Vila Nova de Famalicão e é considerado um dos mais an�gos grupos de Gaiteiros de Portu-

gal, sendo a sua fundação de 1945. A Bandinha Mirense numa exibição brilhante e muito animada, antecedeu a exibição da acordeonista Gabriela Ferreira Silva que se deslocou de Lisboa, numa primorosa prestação. Foi espectacular a representação de uma peça de teatro, numa surpresa total, com a prestação excelente de verdadeiros “actores”! E quem eram eles?!... Cantores do Coro Gaudia Vitae!!! A animação con�nuou com bailarico, até de madrugada, a cargo do organista Sérgio Jorge. A exposição de artesanato presente nas instalações onde decorreu o evento, com

verdadeiras obras de arte do Sr. Guilhermino Filipe Lavado, é digna de ser admirada. Nela ficou bem patente a arte e sensibilidade do seu autor. A história de Mira de Aire é facilmente lida nas suas peças. O serão contou ainda com a especial presença do amigo Manuel Reis que com a sua boa disposição e profissionalismo, teve a seu cargo a apresentação do programa.

CENTRO PAULO VI, EM FÁTIMA

Concerto a favor das obras no Seminário de Leiria O Centro Paulo VI, em Fá�ma, acolhe nos próximos dias 11 e 12 de Dezembro, um espectáculo a favor das grandes obras de conservação e de adaptação do Seminário de Leiria. Em palco vão estar cerca de 30 músicos, tendo por base o úl�mo disco de João Junqueira, num misto de canção ligeira de intervenção, com poemas de João Maria André. Conta ainda com um suporte orquestral eclé�co, entre o clássico e

o moderno, e com 2 grupos especiais de convidados: um de música de Cabo Verde, e outro de Fados de Coimbra. No dia 11, sábado, o espectáculo está marcado para as 21 horas, enquanto que no domingo,12, será às 17 horas. Transformar o Seminário na “Casa da Diocese” é o grande objec�vo. Os bilhetes custam 12,50 euros. Todo o valor da bilheteira reverte para essa causa.

Natália Rosa


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Actualidade

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE PORTO DE MÓS

NO JARDIM DE INFÂNCIA E EB DA CORREDOURA

Palestra ensina a praticar BTT em segurança

Maus comportamentos levam a sensibilização sobre segurança na escola No passado dia 29 de Novembro, o jardim de infância e a escola básica da Corredoura promoveram a sessão de sensibilização “A�tudes e Comportamentos” que abordou a temá�ca da “Segurança dentro e fora do recinto escolar”. A inicia�va pretendeu sensibilizar os pais para comportamentos violentos que, por vezes, “batem à porta” das crianças. Segundo nos confirmou o professor Júlio Gor-

“PNSAC – Vive a tua Natureza” é o tema da área de projecto de três alunos da Escola Secundária de Porto de Mós que procuraram, durante uma manhã, acrescentar a palavra “segurança”, ao tema. Dezenas de alunos da escola juntaram-se no refeitório no dia 25 de Novembro, onde puderam perceber a importância de juntar a se-

gurança ao desporto. Miguel Fernandes, técnico do gabinete de desporto da autarquia, e pra�cante de BTT, apresentou os vários equipamentos de protecção e a importância de cada um deles. “Na Internet, existem muitos filmes de pilotos sem protecção. Mas eles são profissionais e são pagos, quer andem ou não de bicicleta”, alertou.

do, “há aqui crianças ví�mas de violência”. “São elas próprias que vêm ter connosco e desabafam, contando o que se está a passar”, disse ao nosso jornal. Perante uma sociedade cada vez mais exigente, em que os pais saem de casa de cedo e chegam tarde, as crianças acabam por ver os seus comportamentos mudados. Entre colegas da escola (bullying), de filhos para pais e vice-versa, “a vio-

lência reflecte-se um pouco de todas as formas”, referiu o professor ao nosso jornal. “Não existe nada de anormal, mas decidimos fazer esta sessão, como formar de tentar mediar os relacionamentos”. A inicia�va teve como oradores o tenente-coronel do exército, Jorge Pires, e a cabo Gina Sousa, da Escola Segura, da GNR. Luísa Patrício

Na palestra par�cipou ainda Eduardo Amaral, técnico do gabinete de desporto da autarquia, que apresentou a história do BTT no concelho. No final, os alunos saíram à rua onde puderam ver algumas acrobacias de BTT, com os pilotos equipados em plena segurança. PCS

Pais, professores e alguns alunos foram sensibilizados

Boas Festas

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Desporto

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PROVA DE AEROMODELISMO ESTE DOMINGO

Acrobacias aéreas invadem pavilhão de Porto de Mós A destreza e o detalhe vão estar afinados ao máximo este domingo, dia 12, no pavilhão gimnodespor�vo de Porto de Mós. O aeromodelismo entra para o pavilhão, para uma prova “indoor”, onde vão estar presentes cerca de 15 pilotos, entre eles o campeão nacional da modalidade. Os aviões, obrigatoriamente eléctricos, vão ter de ultrapassar várias provas, desde as acrobacias onde têm de ser feitas figuras, uma prova de velocidade com obstáculos, semelhante às famosas provas da Red Bull, mas com aviões em ponto pequeno, ou um “aeromusical”, onde as acrobacias se vão desenhar ao som de música. Uma prova que decorre entre as 10 e as 16 horas. Alfredo Morgado, presidente do Clube de Aeromodelismo de Porto de Mós, refere que a prova serve de preparação a um campeonato que vai reunir quatro clubes de Leiria, Porto de Mós, Tomar e Entroncamento. Pelo carácter inédito em Porto de Mós e pelo espectáculo que ofe-

rece aos visitantes, Alfredo Morgado espera que o público vá até ao gimnodespor�vo da vila. “Há muita adrenalina e existe muita destreza para fazer as figuras num espaço tão pequeno”, afirma.

Uma prova “indoor” que tem a vantagem de garan�r um bom espectáculo, independentemente do vento ou chuva que se façam sen�r. PCS

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TROFÉU ENTREGUE NA GALA NACIONAL DO DESPORTO ESCOLAR

Ginástica do Juncal distinguida pelo “espírito desportivo” O Instituto Educativo do Juncal foi uma das escolas nacionais destacadas na Gala Nacional do Desporto Escolar, que decorreu em Torres Novas. O galardão distinguiu o grupo de Ginástica, criado em 2003, orientado pelo professor e treinador Sérgio Maurício. Um grupo que é detentor de vários títulos distritais, regionais e nacionais. O prémio atribuído distinguiu o “espírito desportivo” e, segundo as palavras da ministra da Educação, Isabel Alçada, tratase de um dos títulos mais importantes atribuídos no âmbito do Desporto Escolar. Aluno, Espírito Desportivo, Professor, Escola, Autarquia, Internacional, Carreira Desportiva, Comunicação e Desporto Adaptado foram outras categorias que distinguiram os que mais se notabilizaram durante o seu percurso desportivo e académico. O evento, na escola sede do Agrupamento de Escolas de Artur Gonçalves, em Torres Novas, contou com a presença da ministra da Educação, do secretário de estado adjunto e da Educação e do presidente do Comité Olímpico de Portugal, entre outras personalidades ligadas ao sector da educação e do desporto. Estiveram ainda os embaixadores do desporto escolar, nomeadamente Rosa Mota, Carlos Lopes, Pedro Martins, David Grachat, Daniela Costa, João Silva e Jorge Braz.


Desporto

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◘ FUTEBOL

◘ FUTSAL

Divisão de Honra

Divisão de Honra

Portomosense perde vantagem

Mendiga perde duelo com líder

Depois da importante vitória frente ao Beneditense, por 2-1, na jornada nove, o Portomosense empatou em casa, a duas bolas, com o Guiense, na úl�ma jornada. Estes resultados colocam a turma de Rui Bandeira no segundo lugar, com 19 pontos, os mesmos que Nazarenos, que venceu por 30 o Biblioteca. O Alqueidão de Serra teve um jogo de nervos em Alvaiázere na

úl�ma jornada. Chegou a estar em vantagem, mas acabou por perder por 3-4. Na ronda anterior venceu o Pedroguense, em casa, por 2-0. O Alcobaça segue isolado na frente, com 23 pontos, depois de vencer por 2-1 em Figueiró dos Vinhos na úl�ma jornada. Na próxima jornada o Portomosense visita o Leiria e Marrazes, enquanto o Alqueidão da Serra recebe o Gaeirense.

A Mendiga caiu para o sé�mo lugar, depois de perder em casa por 5-1 frente à Mata, que segue isolada no primeiro lugar, com 21 pontos. Mendiga que soma dez pontos, em igualdade com Caranguejeira, Anços e Pocariça, que antecedem a equipa de Pedro Coelho na tabela. O Ribeirense voltou a perder, desta vez em casa, por 2-0, frente à CB Caldas da Rainha. É a única equipa da divisão de honra que ainda não pontuou após seis jornadas. Na próxima jornada, dia 11, a Mendiga visita o Casal Velho, segundo classificado, e o Ribeirense joga com o Arnal, também fora.

I Divisão

I Divsão

Juncalense sem derrotas

Portomosense perde liderança

O Juncalense é a única equipa dos distritais que ainda não perdeu esta temporada, entre jogos do campeonato e da taça. Na úl�ma jornada a equipa do Juncal venceu em casa o Outeirense, por 2-0. Na ronda, jogou também em casa, frente ao Cultural Unidos, antecipando a jornada

Na úl�ma jornada o Portomosense foi à Mar�gança perder por 6-2 e perdeu também a liderança. O Bombarralense venceu em Turquel pela margem mínima e ultrapassou o Portomosense, somando 17 pontos, mais um que a equipa de José Salguei-

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21, uma vez que a equipa de Amor tem o recinto em obras, impossibilitando a realização de jogos em casa. No campo da Pinhoca o Juncalense venceu por 2-1. Resultados que colocam a equipa no segundo lugar, com 21 pontos, menos dois que o líder Atouguiense.

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ro. A equipa de Porto de Mós segue com os mesmos pontos que Catarinense e Sp. Estrada, que se seguem na classificação. O Mirense empatou 5-5 na visita ao Ginásio de Alcobaça e subiu ao nono lugar, com quatro pontos. Na próxima jornada, dia 11, o Portomosense recebe o Hóquei Turquel, enquanto Mirense, também em casa, defronta a Ferraria.

derneirense por 9-3, na úl�ma ronda e subiu ao quarto lugar com seis pontos. No úl�mo fimde-semana o CCR Dom Fuas perdeu em casa, pela margem mínima frente ao líder Amarense, depois de na ronda anterior perder no recinto do Ribafria por 21. A equipa da Fonte de Oleiro segue nona posição. Na quinta jornada Portomosense recebe o Casal Velho e CCR Dom Fuas joga na Mar�ngança.

II Divisão

Taça de futsal

Dom Fuas sem perder

Ribeirense e Mirense de fora

O CCR Dom Fuas cedeu um empate em casa com o Quinta do Sobrado, a três golos. Ainda assim, a equipa da Fonte de Oleiro con�nua sem perder no campeonato e mantém o primeiro lugar com 14 pontos, mais um do que Casal Pardo. Na próxima ronda o CCR Dom Fuas visita a Alvorninha.

O Ribeirense foi afastado na 1.ª eliminatória da Taça Distrital de Futsal, no recinto do Sp, Estrada onde foi goleado por 12-2. O Mirense perdeu em casa, por 5-4, frente à Santa Eufémia. As outras equipas do concelho con�nuam em prova. O Portomosense venceu no recinto do Ginásio de Alcobaça por 4-1. A Mendiga, também fora, venceu o Amigos da Paz por 3-1 e o CCR Dom Fuas venceu em casa o Planalto por 4-2.

Feminino

Portomosense goleia A equipa de futsal feminino da Associação Despor�va Portomosense goleou no recinto do Pe-


Opinião

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Ladrão de Mágoas

O elogio do RVCC*

João Neto (arquitecto)

António Alves (empresário)

Está aí o Natal. Como escrever mais uma desta seda espiritual purga�va, depois desta crónica sem repe�r as banalidades desta épo- espécie de decantação tonificadora, voltareca? Tudo o que se pode escrever parece con- mos a correr sem ver ninguém ao lado, a exigir sensual e eu não queria. O Natal é uma dita- tudo e mais alguma coisa, a atropelar quem dura de bondades forçadas, encomendadas, ousar atravessar-se no caminho, que voltareembrulhadas em cínicos laçarotes, coloridos mos a querer só para nós, como se únicos dode falsa solidariedade, numa espécie de ne- nos do mundo fôssemos. Assim, o Natal é, apenas, mais uma maneira gócio de lavar consciências. Mas nenhum destes discursos engraxados permite fugir ao ter- de obter lucros, aproveitando as fragilidades ror do Natal vulgarizado. No fundo o Natal é do ser humano, que enche de quimeras. Este Jesus, que deveríamos celebrar condigtambém o seu problema. A comunhão de certos valores está associada à banalização das namente, é muito mais que isto. E não faltam palavras que os exprimem: paz, fraternidade, exemplos de quem o tenha entendido e vivido. O verdadeiro Natal aconteceu para Maria amor, solidariedade... de Madalena, quando Posso até esqueo Natal é, apenas, mais uma Jesus nela despertou cer polí�cos corrupa sensação de uma vitos e guerras injustas. maneira de obter lucros, da nova, com a qual Onde está, mais uma aproveitando as fragilidades do ser jamais sonhara; pavez, a Paz e Amor, dos humano, que enche de quimeras ra Francisco de Assis, meninos de rua, que no despojar de bens dormem ao relento e que despertam, famintos, nas ruas que os ali- próprios, na busca de uma fonte inesgotável mentam? Onde está a Paz e Amor das crianças de amor; para Pedro, ao terceiro cantar do gaví�mas da exploração e da pros�tuição perpe- lo, no momento em que O acabara de negar, tradas por mercadores da carne humana? On- para Paulo de Tarso, no “Saulo, Saulo, porque de está a Paz e Amor, dos nossos avós despe- me persegues?”, da estrada de Damasco; para jados em hospitais e lares? Aproxima-se um Tomé, naquele dia inesquecível em que tocou as Suas chagas e ali sen�u a eternidade; para Natal... em tudo igual aos anteriores… E lá voltarão as mensagens enviadas, em a Samaritana, no “dá-me dessa água”, junto à cadeia, por programas de telemóveis de úl- fonte de Jacob; para João Bap�sta, no Filho �ma geração. Lá regressarão os cartões as- bem-amado, das águas tranquilas do Jordão; sinados mecanicamente, distribuídos por in- para Lázaro no “levanta-te e sai”, do túmufindáveis listas de correios electrónicos e os lo de Betânia, para Judas Escariotes, nos trindesperdícios escandalosos em presentes. Re- ta dinheiros do beijo traiçoeiro; para Maria de pe�r estes gestos inconsequentes tornam-nos Nazaré, na estrebaria recusada, que a a�rou simplesmente ridículos. No Natal aceitamos e para a cabana, com o Menino a cair nos brapromovemos o inverosímil, par�lhamos emo- ços. O verdadeiro Natal deveria ser, não um dia, ções que transformam em sublime o que de nem sequer uma quadra, mas uma entrega outra forma seria banalmente estúpido. E, depois deste caldo encantador de luzes permanente ao bem comum, roubando espafes�vas, com músicas e montras a condizer, ço às mágoas.

Crónica desencantada às portas do Natal Irene Pereira (professora)

Mais um ano passado e cá estamos de no- gação. Vamos precisar de ser solidários no próxivo, com iluminações natalícias e supostamente imbuidos dos sen�mentos da época. Fra- mo ano, mesmo achando que temos menos ternidade, paz, amor, perdão e outros. e que nos é di�cil fazer face às nossas despeQuanto mais os anos passam, mais acho sas. Há sempre quem esteja pior. Ontem fizemos a festa de Natal do CAStudo isto uma hipocrisia. No meu Natal sobra ainda um pouco de magia por causa das SAC. Para quem não sabe, o Centro de Apoio minhas sobrinhas, pelo que vejo e sinto atra- Social Serra D’Aire e Candeeiros é uma ins�vés dos olhos delas. De resto cumpre-se o ca- tuição par�cular de solidariedade social que lendário e aproveita-se para estar mais tem- faz apoio domiciliário nas freguesias da serra po com a família, com a família que é nossa (Arrimal, Mendiga, S.Bento e Serro Ventoso). Apesar do frio intentodo o ano e a quem o Natal é, apenas, mais uma por vezes, perdidos so, o calor humano maneira de obter lucros, foi muito e é bom ver em correrias, pouco aproveitando as fragilidades do ser que há sempre quem tempo dedicamos . humano, que enche de quimeras Tenho muito boas contribua, quer com a sua presença, quer lembranças dos dias de Natal. À lareira, toda a gente junta, a jogar com o seu trabalho, quer monetariamente, a qualquer coisa, a ver filmes, a comer, a dor- com esta ins�tuição e com aqueles que são a mitar. Não lembro as prendas que fui rece- razão da sua existência: os idosos. Saibamos, respeitando as nossas crianças, bendo porque secundárias, do que gosto é do calor. Por mim até podiam desaparecer. Com olhar para aqueles que deram de si ao Tempo, excepção das prendas das crianças, que ainda e que muitos deles não têm amparo. Saibasão trazidas pelo Pai Natal lá da Lapónia. On- mos respeitar os nossos velhos como as nosde andas Menino Jesus? sas crianças. Muitos foram as nossas crianças, De resto, cada um é igual a si próprio e não o tempo tratou-as, hoje são os nossos velhos. é um gesto isolado na época natalícia que re- Conscientes que muitos não �veram o Natal dime as a�tudes de um ano inteiro. Acho que das nossas crianças, saibamos despir a vaidaa caridade a �tulo individual e a solidarieda- de do início, para ter o orgulho do fim. O iníde são de todos os dias e desconfio quando cio e o fim de um trajecto é sempre de espeandam embrulhadas em publicidade e divul- rança.

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O RVCC consiste num sistema de obtenção da cívica: aprendem a conhecer; aprendem a de qualificações com base na reflexão sobre fazer; aprendem a viver em comum e, finala experiência de vida do adulto, através de mente, aprendem a ser, via esta que integra um conjunto de instrumentos que são orga- as três precedentes. Todos o podemos consnizados num portefólio pessoal, com o ob- tatar. Deste modo, este sistema tem vindo a jec�vo de iden�ficar e reconhecer compe- atribuir qualificações de equivalência escolar tências que constam de um “Referencial de ao 1º, 2º, 3º ciclos e a nível do secundário a Competências-Chave”. O diálogo estabele- centenas de milhares de adultos que, por vácido e o trabalho desenvolvido em sessões rias razões (a grande maioria, ainda pré-adoem grupo ou individuais, com o “profissional lescentes, saíram para ajudar economicamente as suas famíRVCC” e com uma equipa de formado- o que o faz valer este processo são precisa- lias) �nham saído do res, ajudam-no a re- mente as dezenas de anos de aprendizagem sistema regular do ensino. Apesar desconhecer e iden�fina Escola da vida, águas passadas a te processo ser forcar essas competênmoverem os moinhos do futuro malmente desenvolcias, cujas evidências ficarão plasmadas no referido portefólio. Es- vido durante alguns meses (em média, seis, te sistema está implementado em vários paí- sete meses), o que o faz valer são precisases da Europa e da América do Norte. A Fran- mente as dezenas de anos de aprendizagem ça, por exemplo, é a este nível um país de na Escola da vida, águas passadas a movereferência, dada a sua maior experiência (Va- rem os moinhos do futuro . Como sistema lida�on des Acquis de l´Experience). Em Por- aberto que é, o seu aperfeiçoamento depentugal, a implementação gradual, a par�r do de das contribuições dos vários interlocutoinício do séc. XXI, dos Centros RVCC (mais res, por um lado, mas também está sujeito tarde, com a sua expansão, designados por a que lhe apontem do exterior as suas próCentros Novas Oportunidades) pôs em mar- prias ineficiências, por outro lado. De facto, cha uma importante e significa�va revolução quando olhamos para o céu, os nossos senna formalização e dignificação da “aprendi- �dos informam-nos que é o Sol que anda à zagem ao longo da vida”. De facto, as pesso- volta da Terra. Pois, como Galileu, o que faz as ao “mergulhar” na vida social, logo que se mover o mundo não é necessariamente visídesligam da ins�tuição escolar, vão apren- vel a olho nu ou no curto prazo. dendo no trabalho, na vida relacional, na vi*RVCC: Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências


Actividade Municipal

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Resumo da Acta de Reunião de Câmara nº 22 / 2010

Reunião de 18 de Novembro de 2010 OBRAS PARTICULARES

PROC.º N.º 187/2010 – REQUERENTE - Maria Madalena Vieira Santos Rodrigues Tabau, requer a aprovação do projecto de loteamento, a efectuar no lugar de Covas de S. Miguel, freguesia de S. João em Porto de Mós. Deliberado aprovar devendo as áreas de cedência ser convertidas em numerário, com a abstenção do Senhor Vereador Júlio Vieira. OBRAS MUNICIPAIS EMPREITADA: CONSTRUÇÃO DA CASA VELÓRIO DE PORTO DE MÓS – REVISÃO DE PREÇOS – Foi presente uma informação do Técnico, Eng. Paulo Pinto, informando que relativamente à empreitada supracitada adjudicada ao Consórcio Ramiro Madeira & Laureano – Construções Lda. e Maconfins S.A., a revisão de preços incidiu sobre o período Outubro de 2009 até Janeiro de 2010, tendo resultado no valor de 697.02 €, acrescido do I.V.A. à taxa legal em vigor. Deliberado aprovar. CONSTRUÇÃO DA 1.ª FASE DO PARQUE DA VILA EM PORTO DE MÓS – PRORROGAÇÃO DE PRAZO – Foi presente uma informação da Técnica, Eng. Marina Vala informando que o consorcio solicitou a prorrogação legal do prazo de execução da empreitada por um período de 177 dias. Deliberado aprovar a prorrogação de prazo por cento e vinte dias com os votos contra dos Vereadores do Partido Social Democrata. DIVERSOS

EXECUÇÃO DA NOVA PONTE SOBRE O RIO ALCAIDE E RESPECTIVOS ACESSOS IMEDIATOS NA EN 243 – Foi presente um oficio das Estradas de Portugal, S.A. a enviar a minuta do Protocolo a celebrar com o Município de Porto de Mós, referente ao projecto que a Estradas de Portugal, S.A. elaborou para a EN 243 – Nova Ponte sobre o Rio Alcaide ao km 6 + 107 e acessos imediatos. Deliberado aprovar e autorizar o Presidente da Câmara a outorgar o protocolo. ALIENAÇÃO DO LOTE 4B DA ZONA INDUSTRIAL DE PORTO DE MÓS - Foi presente uma informação da Assistente Técnica, Madalena Oliveira informando que se encontra em fase de conclusão o processo para a alienação do lote 4B da Zona Industrial de Porto de Mós à empresa “RS-INOX – Serralharia Inox, Sociedade Unipessoal, Lda.”, pelo que se solicita a tomada da respectiva deliberação, com vista à outorga da escritura de compra e venda.. Deliberado anular a deliberação da Câmara tomada em 20 de Maio de 2010. Mais foi deliberado vender o

lote 4B da Zona Industrial de Porto de Mós inscrito na matriz predial da freguesia de S. Pedro sob o artigo n.º 2981, à empresa “RS-INOX – Serralharia Inox, Sociedade Unipessoal, Lda.” pelo montante de cinquenta e cinco mil e noventa euros. Foi ainda deliberado autorizar o Senhor Presidente da Câmara, a outorgar a escritura de compra e venda. REGULAMENTO DA ACTIVIDADE DE TRANSPORTE DE ALUGUER EM VEÍCULOS AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS – TÁXIS – FIXAÇÃO DE CONTIGENTES – Foi presente uma informação da Chefe de Divisão de Economia e Finanças, Dra. Neuza Morins, informando que na sequência da deliberação da reunião de câmara de 05/08/2010 e em cumprimento da mesma e do disposto no nº 2 do artigo 9º do regulamento da Actividade de Transporte de aluguer em Veículos automóveis Ligeiros de Passageiros - Táxis, foi efectuada a audição às entidades representativas do sector, sendo que apenas a Federação Portuguesa do Táxi se pronunciou, evidenciando que, dada a crise que se vive actualmente no mercado e a consequente redução da procura, não se justifica o aumento do contingente. Deliberado manter o contigente. FINANÇAS MUNICIPAIS TESOURARIA – A Câmara tomou conhecimento do movimento dos fundos, por intermédio do Resumo Diário da Tesouraria. MODIFICAÇÕES ORÇAMENTAIS: 6.ª ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO DO ANO DE 2010 – Deliberado tomar conhecimento. MODIFICAÇÕES ORÇAMENTAIS: 6.ª ALTERAÇÃO ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO DO ANO DE 2010 – Deliberado tomar conhecimento. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR À FREGUESIA DE S. PEDRO – Foi presente um oficio da Junta de Freguesia de S. Pedro, a solicitar uma comparticipação financeira no valor de dez mil euros, no âmbito do Protocolo de Atribuições às Juntas de Freguesia, destinada a fazer face à despesa com o alargamento da via pública na localidade de Corredoura, valorização de espaços urbanos (construção de muros para alargamento da via pública). Deliberado transferir dez mil euros. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR À FREGUESIA DE ARRIMAL – Foi presente um oficio da Junta de Freguesia de Arrimal, a solicitar uma comparticipação financeira no valor de dez mil euros, no âmbi-

to do Protocolo de Atribuições às Juntas de Freguesia, destinada a fazer face à despesa com os passeios em calçada na Rua Direita, Rua do Outeiro e no Cemitério, no lugar do Alqueidão junto à Capela. Deliberado transferir dez mil euros. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR AO ABRIGO FAMILIAR CASA DE S. JOSÉ – Presente uma carta do Abrigo Familiar Casa de S. José, a solicitar uma comparticipação financeira no valor de dez mil euros, destinada às obras de remodelação do edifício, atribuída por orçamento para o ano de 2010. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de dez mil euros. Mais foi deliberado aprovar o Protocolo conjunto e autorizar o Senhor Presidente a outorgar o mesmo. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR À FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DO JUNCAL – CENTRO DE ACTIVIDADES RECREATIVAS DA BOIEIRA - Foi presente uma carta da Fábrica da Igreja Paroquial do Juncal – Centro de Actividades Recreativas da Boieira, a solicitar uma comparticipação financeira, destinada a fazer face às despesas com as obras efectuadas durante o ano em curso. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de cinco mil euros. Mais foi deliberado aprovar o Protocolo conjunto e autorizar o Senhor Presidente da Câmara a outorgar o mesmo. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR À FREGUESIA DE ALCARIA – Foi presente um oficio da Freguesia de Alcaria, a solicitar uma comparticipação financeira, no valor de dez mil euros, no âmbito do Protocolo de Atribuições às Juntas de Freguesia,, destinada a fazer face às despesas com as obras de recuperação na Casa Velório de Alcaria e os calcetamentos efectuados na Rua João Dias. Deliberado transferir dez mil euros. APOIO FINANCEIRO À ASSOCIAÇÃO DE APOIO INFANTIL DAS PEDREIRAS – Foi presente uma informação da Chefe de Divisão de Economia e Finanças, Dra. Neuza Morins, informando que na sequência do solicitado por V.Ex.a., relativamente ao assunto supra mencionado, procedi à elaboração de um quadro, que junto anexo, onde constam os elementos de suporte aos apoios financeiros já concedidos a essa associação. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de trinta e cinco mil euros. ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA PORTOMOSENSE – ELEMENTOS DISPONIBILIZADOS PELA ASSO-

CIAÇÃO DE ANDEBOL DE LEIRIA – Foi presente uma informação do Vereador do Pelouro do Desporto, Serviços Municipais e Ambiente, Senhor Fernando Monteiro, informando que face à exposição elaborada pela Associação Desportiva Portomosense, entende que o Executivo deverá deliberar, em próxima Reunião de Câmara, pela atribuição do apoio à equipa de “Escolinhas”, no montante de 1.550,00 € (300,00 € +1.250,00 €), uma vez que há prova da inscrição e da prática efectiva da actividade desportiva da equipa. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de mil quinhentos e cinquenta euros, com o voto contra do Senhor Vereador Júlio Vieira. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR AO FUNDO SOCIAL DOS FUNCIONÁRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO DE MÓS – Foi presente uma carta do Fundo Social, a solicitar uma comparticipação financeira, destinada a fazer face às despesas com a realização da Festa de Natal dos funcionários desta Câmara Municipal, agendada para o dia 18 de Dezembro de 2010, no Restaurante Quinta do Moinho, em Alvados. Deliberado atribuir o apoio no montante de catorze mil e quinhentos euros. DEVIDO Á URGÊNCIA, FOI DELIBERADO DISCUTIR OS SEGUINTES ASSUNTOS: PROCESSO N.º 420/2009 – REQUERENTE - António Manuel Pedroso do Rosário, requer a aprovação da recuperação, ampliação e alteração de uma habitação para empreendimento de turismo no espaço rural - Casa da Eira, sito na Rua Principal em Alvados. Deliberado aprovar. CEDÊNCIA GRATUITA EM DIREITO DE SUPERFICIE - Foi presente uma informação da Assistente Técnica, Madalena Oliveira, informando da necessidade de se tomar uma deliberação com vista à cedência gratuita em direito de superfície do prédio pertencente a este Município, sito em Canteiro – “Eiras da Lagoa”, freguesia de S. João Batista, composto por cultura arvense, com a área de 9.020 m2, à Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós, destinado à construção de uma Unidade de Cuidados Continuados. Deliberado concordar com a informação e proceder em conformidade com os pontos 1 a 6 da mesma. RECRUTAMENTO EXCEPCIONAL DE TRABALHADORES NECESSÁRIOS À OCUPAÇÃO DE POSTOS TRABALHO PREVISTOS NO MAPA DE PESSOAL APROVADO PARA O ANO DE 2010 – Foi presente uma informação do Senhor Presidente da Câmara

Municipal, João Salgueiro, informando que conforme estabelecido pela Lei nº12-A /2008 de 27 de Fevereiro, na sua adaptação à administração autárquica, através do Decreto-Lei nº209/2009 de 03 de Setembro, no seu artigo 4.º, nº1, no que respeita às competências em matéria administrativa dos respectivos órgãos, o recrutamento deverá ser precedido de aprovação do órgão executivo, pelo que proponho a abertura do procedimento concursal para recrutamento excepcional de um trabalhador na categoria de Técnico Superior, designado por Animador, nos termos do artigo 10.º da Lei nº12-A/2010 de 30 de Junho. Deliberado aprovar. RECRUTAMENTO EXCEPCIONAL DE TRABALHADORES NECESSÁRIOS À OCUPAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS NO MAPA DE PESSOAL APROVADO PARA O ANO DE 2010 – Foi presente uma informação do Senhor Presidente da Câmara Municipal, João Salgueiro, informando que conforme estabelecido pela Lei nº12-A /2008 de 27 de Fevereiro, na sua adaptação à administração autárquica, através do decreto-lei nº209/2009 de 03 de Setembro, no seu artigo 4.º, nº1, no que respeita às competências em matéria administrativa dos respectivos órgãos, o recrutamento deverá ser precedido de aprovação do órgão executivo, pelo que proponho a abertura do procedimento concursal para recrutamento excepcional de um trabalhador na categoria de Técnico Superior, licenciado na área do Desporto, nos termos do artigo 10.º da Lei nº12-A/2010 de 30 de Junho. Deliberado aprovar. VALIDAÇÃO DPSS – REQUALIFICAÇÃO AVENIDA DA LIBERDADE/ RUA ADRIANO CARVALHO – Foi presente uma informação da Coordenadora de Segurança em Obras, Dra. Daniela Sampaio, informando que conforme previsto no artigo 11º do Decreto-Lei 273/2003 vem o Adjudicatário –Construções Pragosa S. A. proceder à apresentação e submeter à aprovação do Município de Porto de Mós, o Desenvolvimento do Plano de Segurança e Saúde aplicável à obra supra-citada. Deliberado aprovar. AMPLIAÇÃO DA REDE DE ÁGUAS EM S.BENTO/PENEDOS BELOS – Foi presente uma informação do técnico, Eng. Paulo Pinto, informando que o montante de trabalhos a menos apurados ao longo da execução da obra apresenta o valor de 13940,84 € (correspondente a 8.99% do valor total da empreitada), em conformidade com o auto de trabalhos a menos. Deliberado aprovar.

CONCURSO PÚBLICO URGENTE N.º 001 – 2010 – EMPREITADA: REQUALIFICAÇÃO AVENIDA DA LIBERDADE/ RUA ADRIANO CARVALHO – Foi presente uma informação dos serviços, informando que na sequência de ordem superior, o projectista – Eng.º José Fernandes procedeu à elaboração de diversos projectos de especialidade sendo posteriormente, acrescentados a pedido superior mais alguns arruamentos, nomeadamente, a intervenção no impasse dos Bombeiros. Apesar desta situação estar contabilizada no mapa de medições, a planta de intervenção com a definição dos limites não foi devidamente actualizada aquando o procedimento concursal, pelo que se submete à aprovação superior a planta de intervenção com os limites devidamente actualizados. Deliberado aprovar. CONCURSO PÚBLICO URGENTE N.º 001 – 2010 – EMPREITADA – REQUALIFICAÇÃO AVENIDA DA LIBERDADE / RUA ADRIANO CARVALHO: DESVIO DE TRÂNSITO, 1ª E 2ª FASE – Foi presente uma informação do Técnico Superior, Eng. Paulo Pinto, informando que se torna necessário submeter à aprovação superior o Plano de Desvio de Trânsito relativamente às duas primeiras fases da obra, (Parte Integrante do Plano de Segurança e Saúde) referente à empreitada supracitada. Deliberado aprovar. AQUISIÇÃO DE TERRENO NA FREGUESIA DE MIRA DE AIRE DESTINADO AO QUARTEL DA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA DE MIRA DE AIRE – Foi presente uma informação da Chefe de Divisão de Economia e Finanças, Dra. Neuza Morins, informando que a Câmara Municipal em reunião ordinária de 22 de Janeiro do ano 2009, deliberou manifestar a intenção de adquirir o prédio urbano, sito na Rua General Humberto Delgado, freguesia de Mira de Aire, inscrito na matriz sob o artigo nº 3658, com a área de 1570,60 m2, pelo montante de vinte sete mil e quinhentos euros, desde que a tutela manifeste a intenção de proceder à construção do quartel da GNR em Mira de Aire, encontrando-se desde então a verba para a aquisição do referido terreno cabimentada no Orçamento da Câmara Municipal, sem que a aquisição se tenha verificado. Deliberado anular a deliberação de Câmara de 22 de Janeiro de 2009. AUTORIZAÇÃO DO ESPAÇO DO CASTELO – Foi presente um e-mail da empresa Glow Models a solicitar autorização para fotografar no Castelo de Porto de Mós no dia 20 de Novembro de 2010 Deliberado autorizar.

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Diversos O PORTOMOSENSE 9/12/2010 - 8776/678 ANUNCIO

CONSULTA PÚBLICA AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL

2ª PUBLICAÇÃO Projecto: Pedreira do “Poço” Localização: Freguesia de São Bento. Concelho Porto de Mós, Distrito de Leiria Proponente: Mármores Ferrar, Lda. Entidade Licenciadora: Direcção Regional de Economia do Centro Enquadramento: O projecto está sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental, nos termos da alínea a) do ponto 2, do Anexo II, do Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro. Nos termos e para efeitos do preceituado no n.º 2 do art. 14.° e nos art.s 24°, 25.º e 26.º do Decreto-Lei n.° 197/2005, de 8 de Novembro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, enquanto Autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental, informa que o Estudo de Impacte Ambiental, incluindo o Resumo Não Técnico, se encontra disponivel para Consulta Pública, durante 25 dias úteis, de 11 de Novembro de 2010 a 17 de Dezembro de 2010, nos seguintes locais: • Agência Portuguesa do Ambiente Rua da Murgueira, n.º 9/9A, Zambujal, Apartado 7585, 2611- 865 Amadora; • Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro Rua Bernardim Ribeiro, n.º 80, 3000069 Coimbra; • Câmara Municipal de Porto de Mós Praça da República, 2480-851 Porto de Mós O Resumo Não Técnico, encontra-se, também, disponível na Internet (www.ccdrc.pt) podendo, ainda, ser consultado, em suporte de papel, na Junta de Freguesia de São Bento. No âmbito do processo de Consulta Pública serão consideradas e apreciadas, todas as exposições apresentadas por escrito, desde que relacionadas especificamente com o projecto em avaliação. As exposições deverão ser dirigidas ao Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, na Rua Bernardim Ribeiro, nº 80, 3000-069 COIMBRA, até à data do termo da Consulta Pública. O licenciamento (ou a autorização) do projecto só poderá ser concedido após Declaração de impacte Ambiental Favorável, ou Condicionalmente Favorável ou decorrido o prazo para a sua emissão. A Declaração de Impacte Ambiental deverá ser emitida, pelo Secretário de Estado do Ambiente até 28/02/2011. Coimbra, 4 de Novembro de 2010. Dra. Ana Maria Martins Sousa O PORTOMOSENSE 9/12/2010 - 8781/678 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e trinta e seis do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezanove - A; ARTUR MANUEL DE MATOS COSTA e cônjuge MARIA DO CÉU CARREIRA MIRANDA DA COSTA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de S. Pedro, ela da freguesia de Juncal, ambas do concelho de Porto de Mós, residentes na Rua D. Fuas Roupinho, Fonte do Oleiro, Porto de Mós, declararam; Que ele marido é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Pocinhos, freguesia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, composto de pinhal e mato, com a área de quatro mil duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de António Ferreira, do sul com Joaquim Ferreira, do nascente com Herdeiros de José da Costa e do poente com Rosa Cego, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 74 secção 007, com o valor patrimonial IMT de € 202,52. Que prédio veio à sua posse por doação verbal de José da Costa Júnior e esposa Maria da Conceição Matos, residentes no dito lugar de Fonte do Oleiro, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e um, ainda solteiro; Não obstante não ter título formal de aquisição do referido prédio, foi ele que sempre o possuiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, amanhou-o, colheu os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca como causa de aquisição do referido prédio, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte e seis de Novembro de dois mil e dez. O Notário, Manuel Fontoura Carneiro

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O PORTOMOSENSE 9/12/2010 - 8782/678 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas dezasseis do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Vinte – A; LUÍS VIEIRA SANTANA, solteiro, maior, natural Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, residente na Rua da Chã, Alqueidão da Serra, Porto de Mós, declarou; Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, de metade indivisa do prédio rústico, sito em Espinheira, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense, vinha e oliveiras, com a área de três mil trezentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com José António de Matos Costa, do sul com caminho, do nascente com João Calvário e do poente com José dos Santos, descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós na ficha duas mil e quarenta e três, únicos direitos de que é titular, sem qualquer relação com os lá registados pela inscrição correspondente à apresentação doze de vinte e sete de Abril de dois mil, inscrito na matriz sob o artigo 248 secção 003, com o valor patrimonial IMT de € 651,20. Que estes direitos vieram à sua posse por doação verbal Luís Vieira Santana e esposa Maria Madalena Vieira, residentes em Alqueidão da Serra, Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e sete. Não obstante não ter título formal de aquisição dos referidos direitos, foi ele que, em compropriedade com Silvino de Matos Vieira e esposa Graciete Rodrigues dos Santos Vieira, sempre possuiu o indicado prédio, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, amanhou-o, colheu os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa - fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca como causa de aquisição do referido bem por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte e seis de Novembro de dois mil e dez. O Notário, Manuel Fontoura Carneiro O PORTOMOSENSE 9/12/2010 – 8775/678 João José Duarte Ferreira Agente de Execução Cédula 2052 Tribunal Judicial de Porto de Mós Processo n.º 2386/03.6TBPMS – 1º Juízo Execução Comum - Pagamento de Quantia Certa Exequente: Pneus 32 – Comércio de Pneus, Peças e Acessórios Auto, Lda. Executados: Rogério Brito Ferreira dos Santos – Sociedade Unipessoal, Lda. 2º ANÚNCIO Faz-se Saber que, nos autos acima identificados, se encontra designado o próximo dia 11 de Janeiro de 2011, pelas 10:00 horas, no Tribunal Judicial da Comarca de Porto de Mós, sito na Av. da Liberdade, localidade e concelho de Porto de Mós, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte BEM IMÓVEL: Verba Única – Prédio Urbano, composto de parcela de terreno para construção, com a área de 400 m2, sito na Rua do Barreiro, Chão Pardo, freguesia do Juncal e concelho de Porto de Mós, inscrito na respectiva matriz sob o artigo urbano n.º 3073 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob a descrição n.º 3948 da freguesia do Juncal. O bem pertence à sociedade executada. VALOR BASE: 12.000,00€ (doze mil euros). Será aceite a proposta de melhor preço igual ou acima do valor de 8.400,00 € (oito mil e quatrocentos euros), correspondente a 70 % do valor base. É fiel depositário do imóvel o Agente de Execução, que mostrará o imóvel a pedido dos interessados. Das propostas apresentadas deverão os proponentes, identificar-se, fazendo constar das mesmas o nome completo, morada, número de bilhete de identidade e número de contribuinte, em envelope selado somente com a indicação na parte exterior do nº de processo e juízo e tribunal correspondente. As propostas remetidas por correio deverão ser enviadas de forma a serem recebidas antes da data e hora agendadas. Não serão aceites as propostas que tiverem valor inferior ao indicado e aquelas que não se fizerem acompanhar de cheque visado à ordem do Agente de Execução, no valor de 20% do valor base do bem ou garantia bancária no mesmo valor, como caução. Não se encontra pendente oposição à execução, nem à penhora. Foram reclamados créditos. O Agente de Execução João José Duarte Ferreira

O PORTOMOSENSE 9/12/2010 - 8777/678 JÚLIA VIEIRA DA SILVA Agente de Execução Cédula 2614 Tribunal Judicial da Comarca de Porto de Mós Processo n.º 2701/05.8TBPMS 1.º Juízo - 2ª Publicação Execução Comum – Pagamento de Quantia Certa Exequente: Banco Espírito Santo, S.A. Executado(s): Carlos Alberto de São José Boal e Lúcia Maria Bento Ferreira Boal VENDA JUDICIAL DE BEM IMÓVEL MEDIANTE PROPOSTAS EM CARTA FECHADA Júlia Vieira da Silva, Agente de Execução, com escritório na Rua Afonso de Albuquerque, Lote 12 – 1.º Esq. º Frt. – 2460 – 020 Alcobaça, designada nos autos acima referenciados: Faz saber que nos autos acima identificados foi designado o dia 12 de Janeiro de 2011, pelas 09:30 horas, no Tribunal Judicial de Porto de Mós, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria do Tribunal Judicial de Porto de Mós, pelos interessados na compra do seguinte bem, para ser vendido ao maior lanço oferecido acima de 70% do valor base da avaliação: 142.857,00 € Verba Única Prédio Misto: sito na Rua do Gregório, no lugar da Marinha da Mendiga, na freguesia de Mendiga, concelho de Porto de Mós. Casa de habitação de R/c com 4 divisões, cozinha, 2 casas de banho, corredor, despensa e anexo para garagem. Com área coberta de 243 m2 e Anexo: 44 m2 e cultura arvense e olival com área de 1.593 m2. Inscrito na Matriz sob o artigo 900º Urbano e o artigo n.º 002.0118.0000 Rústico, descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob o n.º 589/Mendiga. Valor Base: 142.857,00 €; Valor a anunciar: 99.999,90 € Em relação às propostas, não serão aceites as que forem de valor inferior a 70% do valor base, ou seja, inferiores a 99.999,90 € Das propostas a apresentar deverão os proponentes: - Fazer constar a sua identificação completa. - Encerrar as propostas num sobrescrito branco, devidamente colado e sem quaisquer dizeres ou marcas exteriores, que deverá ser encerrado num outro sobrescrito, igualmente bem colado, dirigido ao processo e Tribunal identificados nos editais; - Juntar à sua proposta como caução, um cheque visado à ordem do Agente de Execução, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor. São fiéis depositários do Imóvel, os executados Carlos Alberto de São José Boal e Lúcia Maria Bento Ferreira Boal, residentes na Rua do Gregório – Marinha da Mendiga – Porto de Mós. Não foram reclamados créditos nos presentes autos. Não se encontra pendente oposição à execução O Agente de Execução Júlia Vieira da Silva O PORTOMOSENSE 9/12/2010 - 8778/678 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e treze do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezanove -A; JOSÉ RIBEIRO DE ALMEIDA e cônjuge MARIA JOSÉ DOS SANTOS EUTÍQUIO ALMEIDA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Juncal e ela da freguesia de Prazeres de Aljubarrota, concelho de Alcobaça, residentes na Rua da Ameixoeirinha, 3, Beco dos Reis, Juncal, Porto de Mós, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Mata do Lobo, freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, composto de pinhal e horta, com a área de novecentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Daniel Virgílio Amaro, sul e poente com caminho, nascente com Linha de Água, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 44 secção 020 com o valor patrimonial de € 207,40.Que adquiriram o referido prédio por doação verbal de Teodoro Rodrigues Almeida e mulher Lúcia Vieira Ribeiro, residentes na Rua da Ameixieirinha, 2, Juncal, Porto de Mós, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, já no seu estado de casados; Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por ele proporcionada, cultivaram-no e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte e seis de Novembro de dois mil e dez. A colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 9/12/2010 - 8779/678 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e nove do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezanove - A; JOAQUIM RIBEIRO DE ALMEIDA, divorciado, natural da freguesia de S. Pedro, concelho de Porto de Mós, residente na Rua da Ameixoeirinha, 2, Juncal, Porto de Mós, declarou; Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios: UM - Rústico, sito em Zambujal, freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, composto de vinha, cultura arvense, com a área de mil trezentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Carlos Manuel Neto Machado, sul com caminho, nascente com Teodoro Rodrigues Almeida e poente com Herdeiros de Daniel Virgílio Amaro, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 106 secção 016 com o valor patrimonial de € 159.91; DOIS - Rústico, sito em Zambujal, freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, composto de oliveiras, vinha e cultura arvense sob coberto, com a área de mil novecentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Carlos Manuel Neto Machado, sul com caminho, nascente com Herdeiros de Duarte Domingos Ferreira e Ezequiel Rebelo Cruz e poente com Teodoro Rodrigues Almeida, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 107 secção 016 com o valor patrimonial de € 243,21; Que adquiriu os referidos prédios por doação verbal de Teodoro Rodrigues Almeida e mulher Lúcia Vieira Ribeiro, residentes na Rua da Ameixoeirinha, 2, Juncal, Porto de Mós, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, ainda no estado de solteiro, tendo entretanto sido casado com Susana Gabriela Santiago Ascenso sob o regime da comunhão de adquiridos; Não obstante não ter título formal de aquisição dos referidos prédios, foi ele que sempre os possuiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou de todas as utilidades por eles proporcionadas, cultivou-os e colheu os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca como causa de aquisição dos referidos prédios, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte e quatro de Novembro de dois mil e dez. A colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes O PORTOMOSENSE 9/12/2010 - 8784/678 CONVOCATÓRIA Nos termos dos estatutos, convoco todos os sócios da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Juncal (AHBVJ), a reunir em Sessão Ordinária da Assembleia Geral, na sede social, no próximo dia 22 de Dezembro de 2010 (quarta–feira), pelas 21 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Apresentação e Aprovação do Orçamento para 2010; 2 – Outros assuntos de interesse para a Associação. Não havendo número legal de sócios para deliberar em primeira convocatória, convoco, a mesma Assembleia Geral para reunir, em segunda convocatória, com a mesma ordem de trabalhos, no mesmo local, meia hora mais tarde, deliberando com qualquer número de sócios presentes. NOTA: Só os sócios com as quotas em dia estão em pleno uso dos seus direitos Juncal, 30 de Novembro de 2010 A Presidente da Mesa da Assembleia Geral Cristina Maria Braz Ferreira Rosa O PORTOMOSENSE 9/12/2010 - 8786/678

ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA

CONVOCATÓRIA

Nos termos do Artigo 47°. dos Estatutos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, convoco a Assembleia Geral de Sócios desta Associação, para o próximo dia 18 de Dezembro de 2010 (sábado), pelas 20H30, na sede da Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1 - Discussão, análise e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2011. 2 -Diversos. § Único - Se à hora marcada não estiverem reunidos em maioria absoluta, funcionará trinta minutos depois com qualquer número de sócios. Porto de Mós, 24 de Novembro de 2010 O Presidente da Assembleia Geral, Dr. José Maria Oliveira Ferreira

Boas Festas

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Necrologia

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O PORTOMOSENSE 9/12/2010 - 8780/678 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e onze do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezanove - A; ADRIANO GRAZINA CHAVINHA e cônjuge MARIA GORETI RIBEIRO ALMEIDA CHAVINHA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, lá residentes na Rua de Santo António, 13, Nifs: 147 157 650 e 121 152 928, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios: UM - Rústico, sito em Vale de Deus, freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, composto de pomar de macieiras, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, sul com Vitorino Virtudes Conceição, nascente com Armindo Jerónimo de Figueiredo e poente com Maria de Fátima Nascimento Magalhães, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 234 secção 015 com o valor patrimonial de € l 338,57; DOIS - Rústico, sito em Quinta do Chicalhão, freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, composto de eucaliptal, com a área de trezentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Daniel Virgílio Amaro, sul com Joaquim Moreira Amaro, nascente com Joaquim Moreira Amaro e poente com caminho, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 062 secção 022 com o valor patrimonial de € 22,75; TRÊS - Rústico, sito em Quinta do Chicalhão, freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, composto de pinhal, com a área de mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Daniel Virgílio Amaro, sul com Afonso Duarte Virgílio Marques, nascente com Maria Trindade Virgílio Marques e poente com Joaquim Moreira Amaro, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 064 secção 022 com o valor patrimonial de € 133,58; Que adquiriram os referidos prédios por doação verbal de Teodoro Rodrigues Almeida e mulher Lúcia Vieira Ribeiro, residentes na Rua da Ameixoeirinha, 2, Juncal, Porto de Mós, no ano de mil novecentos e noventa, já no seu estado de casados; Não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos prédios, foram eles que sempre os possuíram, o referido em quarto lugar em compropriedade, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por eles proporcionadas, cultivaram-nos e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição dos referidos bens, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte e seis de Novembro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 9/12/2010 - 8783/678 CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas quatro a folhas seis, do Livro Cento e Sessenta e Nove - B, deste Cartório. Américo da Silva Alves, NIF 152 844 783 e mulher Helena do Rosário Martins, NIF 180 911 040, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de São Bento, concelho de Porto de Mós, residentes na Estrada Principal, n°629. Ribeira de Cima, S. João Baptista, Porto de Mós, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de São Bento, concelho de Porto de Mós: 1 - rústico, composto de mato e pinhal, com a área de dez mil metros quadrados, sito em Taliscas, a confrontar de norte com Joaquim Ribeiro Paulino, de sul com André da Costa Januário, de nascente com Amândio Seguro Pereira e de poente com Diamantino Pascoal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, e inscrito na matriz predial sob o artigo 124 da secção 011, com o valor patrimonial de €248,90 e para efeitos de IMT de €440,55; 2 - rústico, composto de oliveiras e pastagem, com a área de mil novecentos e vinte metros quadrados, sito em Chouso do Pico, a confrontar de norte com Herdeiros de Manuel Claudino Perpetuo, de sul com Américo Silva Alves, de nascente com Martinho Jesus Cordeiro e de poente com Bernardino Pereira Jorge, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, e inscrito na matriz predial sob o artigo 42 da secção 015, com o valor patrimonial de €49,28 e para efeitos de IMT €87,23; 3- rústico, composto de terra de pastagem, com a área de mil metros quadrados, sito em Casal, a confrontar de norte com José Seguro Jorge, de sul com Manuel Custodio Perpetuo, de nascente e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, e inscrito ria matriz predial sob o artigo 165 da secção 009, com o valor patrimonial de €39,31 e para efeitos de IMT de €69,58. Que, adquiriram os prédios identificados nas verbas, um, dois e três, no ano de mil novecentos e setenta por doação verbal de António Martins da Silva e mulher Damázia do Rosário, pais da mulher, residentes que foram no dito lugar de Barreira Junqueira, São Bento, Porto de Mós, não dispondo assim, os justificantes de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela doação verbal, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os referidos prédios por usucapião. Batalha, dezasseis de Novembro de dois mil e dez. A funcionária com delegação de poderes (artº 8°-do Dec/Lei 26/2004 de 4 de Fevereiro) Liliana Santana Santos

O Portomosense apresenta às famílias enlutadas sentidas condolências

FALECIMENTO

FALECIMENTO

Maria Alice da Silva Rosa

Maria Alice da Silva Rosa faleceu no dia 25 de Novembro. Tinha 82 anos e era residente em Alqueidão da Serra. Era viúva de Joaquim Vieira da Rosa. Era mãe de Luis Manuel Vieira da Rosa, Maria do Céu da Silva Rosa e de Constança Maria da Silva Rosa Seabra. O funeral realizou-se no dia seguinte saindo da casa velória de Alqueidão da Serra para a igreja paroquial onde foi celebrada missa de corpo presente, seguindo para o cemitério local onde foi a sepultar. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da sua ente querida ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO

Maria José Gomes Lavrador Miguel Maria José Gomes Lavrador Miguel faleceu no dia 21 de Novembro. Tinha 74 anos e era residente em Corredoura, Porto de Mós. Casada com Augusto Amado Miguel. Deixa uma filha Ana Paula Lavrador Amado casada com José António Marques. Deixa um neto Fábio António Amado Marques. O funeral realizou-se no dia 23 de Novembro saindo da mortuária do hospital de Leiria para a igreja paroquial de São Pedro onde foi celebrada missa de corpo presente, seguindo para o cemitério novo onde foi a sepultar. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a presença e o apoio a todas as pessoas que participaram no funeral da sua ente querida ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO Gabriel Mateus Maria Isabel Mateus dos Santos Brás

Gabriel Mateus faleceu no dia 22 de Novembro de 2010, no hospital de Santo André em Leiria. Tinha 99 anos. No dia seguinte depois de realizadas as cerimónias fúnebres, foi a sepultar no cemitério de Alvados, junto de sua esposa Ana Caetano. Seus filhos Maria Pedrosa Mateus Ferreira, António Pedroso Mateus, seu genro, nora, netos e restante família, vêm por este meio participar o falecimento do seu ente querido e agradecer a todas as pessoas que participaram no seu funeral e ou de alguma forma demonstraram o seu pesar.

Maria Isabel Mateus dos Santos Brás faleceu no dia 21 de Novembro de 2010, no hospital Pulido Valente em Lisboa. Tinha 67 anos. No dia seguinte depois de realizadas as cerimónias fúnebres, foi a sepultar no cemitério de Alvados. Seu marido Amândio dos Santos Brás, seu filho Pedro Miguel Mateus dos Santos Brás e restante família, vêm por este meio participar o falecimento da sua ente querida e agradecer a todas as pessoas que participaram no seu funeral e ou de alguma forma demonstraram o seu pesar.

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CONVOCATÓRIA Convocam-se os cooperantes da CINCUP – Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, CRL., para uma Assembleia Geral, a realizar pelas 20 horas, do dia 27 de Dezembro de 2010, no auditório da Caixa de Crédito Agrícola em Porto de Mós, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º Eleição para o triénio 2011/2013. 2º Outros assuntos de interesse para a Cooperativa. A apresentação das listas concorrentes deverá ser feita até uma hora antes do início dos trabalhos. Se à hora marcada não se verificar a presença da maioria dos cooperantes, a Assembleia funcionará uma hora depois, com qualquer número de sócios. Porto de Mós, 30 de Novembro de 2010 O Presidente da Assembleia Geral Pedro Francisco Coelho Santiago

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos dos Artigos 19º, 23º e 24º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Porto de Mós, C.R.L., pessoa colectiva nº 500 989 133, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Porto de Mós, sob o nº 1, com sede na Avenida de Santo António, nº 20 C, nesta Vila de Porto de Mós, convoco todos os Associados desta CCAM que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 20 de Dezembro de 2010, pelas 20.00 horas, na Sede da Caixa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

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Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Amor: Estará bastante comunica�vo, poderá alargar o seu grupo de amigos. Saúde: Terá que prestar mais atenção ao seu �sico. Dinheiro: Poderão surgir alguns gastos inesperados. Esteja prevenido pondo algum dinheiro de parte. Número da Sorte: 70

Amor: O ciúme não fará bem à sua relação. Seja mais tolerante para com o seu par. Saúde: Procure fazer exames de ro�na com maior frequência. Dinheiro: Não se deixe abalar por marés menos posi�vas neste campo da sua vida. Número da Sorte: 62

Amor: A harmonia estará finalmente presente na sua vida em família. Saúde: Período sem preocupações. Aproveite para cuidar de si. Dinheiro: Não se deixe levar pelo impulso nem compre tudo aquilo que lhe agrada. Número da Sorte: 44

Amor: Terá que aprender a perdoar se quer ser perdoado pelos seus erros, não se esqueça. Saúde: Sistema nervoso desequilibrado. Dinheiro: Período favorável. Surpreenda os seus superiores. Número da Sorte: 21

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

Amor: Não se esqueça da sua família. Passe mais tempo com os seus. Saúde: Tendência para febres altas. Dinheiro: está a ultrapassar uma fase muito posi�va no que diz respeito ao diálogo com os outros, o que poderá ser bastante benéfico. Número da Sorte: 65

Amor: Irá dar agora maior importância aos amigos, aos familiares, aos seus amores, o que será também retribuído por estes. Saúde: Poderá sofrer de dores de cabeça fortes. Dinheiro: Momento calmo e equilibrado. Número da Sorte: 30

Amor: Procure estar presente mais vezes em reuniões familiares. Evite as situações de conflito e discórdia. Saúde: Possíveis dores musculares. Não faça tantos esforços. Dinheiro: Nunca desista dos seus projectos. Número da Sorte: 45

Amor: Os amigos nem sempre podem estar junto de nós quando precisamos. Saúde: Possível distensão muscular. Dinheiro: Fase muito posi�va no campo profissional. Número da Sorte: 18

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

Amor: Está a ultrapassar uma fase de maior dedicação ao lar e à sua família, é importante desfrutar ao máximo deste momento. Saúde: Possíveis problemas de estômago. Dinheiro: O seu poder financeiro estará estável. Número da Sorte: 25

Amor: Não deixe que os outros tomem decisões por si. Saúde: Tendência para gripe. Agasalhe-se bem. Dinheiro: Está agora a ultrapassar um período bastante posi�vo ao nível financeiro. Número da Sorte: 10

Amor: Não deixe que os outros falem por si. Expresse a sua opinião de forma educada mas segura. Saúde: Possíveis problemas nos intes�nos. Dinheiro: Não se exceda nos gastos. Número da Sorte: 49

Amor: Um amigo vai precisar do seu apoio. Ajude-o o melhor que puder. Irá estar mais concentrado e dedicado a si próprio. Saúde: Tenha mais cuidados com a sua alimentação. Dinheiro: Sem problemas de maior. Número da Sorte: 14

Se á hora marcada para a reunião não estiverem presentes mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá no mesmo dia, uma hora depois (21:00 horas), no mesmo local, com qualquer número de Associados. Porto de Mós, 30 de Novembro de 2010 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Lourenço Castela Rosa

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Crianças

Diferenças

Espaço Culinária Sonhos de Abóbora (Especial Natal) O Pai Natal tem 5 diferenças nas duas imagens. Encontra-as e...

ORDEM DE TRABALHOS 1 - Apreciar, discutir e votar o Plano de Actividades e o Orçamento para o ano de 2011 e o Parecer do Conselho Fiscal, nos termos da alínea c) do Artº. 32 dos Estatutos; 2 – Solicitar à Assembleia Geral autorização para utilizar a Reserva para Educação e Formação Cooperativa nos custos efectuados com formação durante o Exercício de 2010; 3 – Apreciar, discutir e votar, proposta de Declaração sobre a Politica de Remunerações dos Membros dos Orgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa Agrícola; 4 – Qualquer outro assunto de interesse para a Cooperativa;

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Ingredientes: 1500g de abóbora 3 ovos Raspa de 3 laranjas 100g de açúcar 10gr de fermento de padeiro 600g de farinha 2dl de sumo de laranja 50 ml de aguardente Sal q.b. Canela em pó q.b. Açúcar polvilhar Óleo para fritar

...boa sorte!

Numa panela com água, temperar com sal e colocar a abóbora a cozer durante 30 minutos até ficar bem cozida. Colocar a abóbora num escorredor com um pano e deixar a escorrer de um dia para o outro. No dia seguinte, dissolver o fermento no sumo de laranja. Colocar a abóbora num alguidar e desfazer com a batedeira com as varinhas em espiral. Batendo sempre, juntar a raspa de laranja, o sumo de laranja com o fermento, a aguardente, uma pitada de sal, o açúcar, os ovos um a um e a farinha. Amassar muito bem. Se a massa estiver muito mole, acrescentar um pouco mais de farinha. Tapar o alguidar com um pano e deixar repousar em local morno durante 2/3 horas. Se a massa estiver muito mole, juntar mais farinha e envolver bem. A massa deverá ficar arrendada.

Dicas para a casa RECICLAGEM NO NATAL Reutilize papéis de embrulho de anos anteriores (não se esqueça de guardar os deste ano para o próximo Natal!). Se não for possível adquira papel reciclado para fazer os seus embrulhos.

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Anedota do André A Ritinha fazia anos e convidou todos os amigos para o seu aniversário, e disse: -Quando chegarem a minha casa tocam à campainha com a testa! Ficou tudo intrigado... - Com a testa?! Porquê? - Com certeza que não estão a pensar vir de mãos a abanar, pois não?


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Última

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ÓRIAS DA MINHA BURRA

HIST

O frio tem dominado o ambiente da vila, o que não impede que se saia à noite, para um copo, com a rapaziada do costume. Nada que não se resolva com uns licores, à maneira, a quem nem tempo deram para maturar. Como sabem, Miquelina gosta de apreciar as coisas da sua terra. É um regalo vê-la a mirar tudo de ponta a ponta. Um destes dias lá estava ela de volta da iluminação de Natal, espalhada pelas ruas da vila. Por entre a prova dos referidos néctares, não podia de deixar de escoicinhar: - Espalharam para aqui uns caga-lumes, desgarrados, que não prestam para nada. Melhor seria que os tivessem concentrado na Rotunda do Rossio e na Praça da República… - Olha que falta uma praça para a coleção ficar completa… - atacou Vanessa, que continuou – Com mais uma, ficariam todas as praças dos salgueiristas, com o lustre que lhe reivindicam… Miquelina nem a deixou acabar: - É melhor não inventar, não vá morrer alguém e es-

tragar a festa da Praceta Arménio Marques… Ficou por ali um silêncio. Miquelina estava linda de morrer… Agasalhada… Fixe. Bem fixe, em tons de cinza. Minutos depois, uma novidade. Quase eufórica: - Está, finalmente, descoberta a razão de tanto betão armado, no parque verde, sem nome, cá da terra. Eu bem sabia que tinha de haver coisa… - Não me digas!... – Exclamou a malta. Miquelina, ajeitou o sorriso malandreco, por debaixo daquele boné, que lhe enche a classe, e explicou, pausadamente, tintim por tintim: - A Vanessa, treinada em espionagem multi-disciplinar, tem andado a averiguar este caso bicudo e chegou à brilhante conclusão tratar-se de uma importação que o Super Bino terá feito do norte da Europa. Como os gaijos têm, por lá, verde que chegue e lama que sobre é natural que impermeabilizem qualquer coisita…. Mas por cá, deveria ser exactamente o contrário… Vanessa permaneceu num silêncio comprometedor. Mas a minha burra, de língua afiada, como sempre,

acabou por concluir o seu raciocínio: - Numa altura em que, aqui pelo sul, há mais de trinta anos, ninguém faz parques daqueles, encharcar aquilo de betão é como ir para o Pólo Norte com apenas uma T-shirt no pêlo…

NO PÓLO NORTE DE T-SHIRT - ao abrigo do novo acordo ortográfico – 426 | S.N.

GALA DE ENCERRAMENTO RECORDOU PRINCIPAIS MOMENTOS DE UM ANO DE ACTIVIDADES

Comissão dos 450 anos do Juncal espera continuidade A an�ga fonte, reconstruída para o fim-de-semana etnográfico, e um painel de azulejos apresentado na exposição de ar�stas do Juncal são as duas recordações �sicas que ficam das comemorações dos 450 anos de freguesia. No entanto, a organização espera que um ano repleto de ac�vidades deixe outras sementes, além da pedra e do barro que vão imortalizar a data no largo da Igreja. A ideia de assinalar os 450 anos de freguesia começou a ser “cozinhada” há dois anos e culminou numa gala de encerramento que juntou centenas de pessoas no Juncal, no dia 4 de Dezembro. Para Filomena Mar�ns, um dos oito membros da comissão organizadora, foi uma sensação de “dever cumprido” e “sobretudo de prazer” encerrar as comemorações que “ultrapassaram as expecta�vas iniciais”. Durante um ano o Juncal recebeu um fim-de-semana gastronómico, um fim-de-semana etnográfico, 14 tertúlias, exposições, espectáculos musicais, peça de teatro, dois concursos (fotografia e Juncal Florido) e muitas ac�vidades dinamizadas pelas associações locais. Momen-

tos que foram recordados na gala de encerramento. “O meu sonho actual é que este �po de inicia�vas tenha con�nuidade, ainda que com outra periodicidade”, defende Filomena Mar�ns, que aponta outros méritos das comemorações. “Conseguimos fazer pouco com pouco dinheiro e muito voluntariado”, referiu Filomena Mar�ns. Dezenas de ac�vidades foram realizadas com um orçamento de cerca de dez mil euros, um feito que só foi possível graças ao envolvimento de muita gente e ins�tuições. “Reparámos que as colec�vidades nunca se �nham reunido todas à mesma mesa”, referiu Paulo Malhó, membro da comissão organizadora, durante a gala, ficando também a certeza que, havendo projectos, a comunidade se envolve e par�cipa. Na gala de encerramento ficaram ainda outros dois pedidos: a criação de uma galeria que possa receber exposições e a con�nuidade do concurso Juncal Florido. Pelo palco da gala de encerramento passaram muitos grupos de música, dança ou teatro do Juncal, além da actuação de Paulo Lamei-

Pessoas e instituições foram homenageadas na gala de encerramento

ro e Oxana Khurdenco. João Coelho, presidente da junta de freguesia do Juncal, lançou um desafio às crianças que animaram a noite. “Espero que comemorem os 500 anos”, afirmou João Coelho, que se confessou “orgulhoso e feliz” com o ano de comemorações. João Salgueiro, presidente da câmara municipal, elogiou a fregue-

sia do Juncal, afirmando que “uma terra vale pelas suas gentes”, lançando um repto em relação à recuperação do salão paroquial, que este ano celebra 75 anos de existência. “Entendam-se!”, afirmou o autarca, afirmando que a “câmara está disposta a colaborar para a recuperação”. A gala de encerramento foi ain-

da o palco de entrega de lembranças de agradecimento a várias pessoas e ins�tuições que colaboram com a celebração dos 450 anos de freguesia, além de serem entregues os prémios do concurso de fotografia e Juncal Florido. Patrícia C. Santos


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