O Portomosense 675

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Medalha de MĂŠrito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de MĂłs 1PSUP EF .Ă˜T EF 0VUVCSP EF BOP 997*** O Â? QSFĂŽP ÇŽ 1SPQSJFUĂˆSJB $JODVQ $PPQFSBUJWB EF *OGPSNBĂŽĂ?P F $VMUVSB EF 1PSUP EF .Ă˜T $3- ] 'VOEBEPS +PĂ?P .BUJBT ] %JSFDUPS *TJESP #FOUP

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Investigador portomosense recebido pelo Presidente da Republica Samuel Martins, jovem de Porto de MĂłs que venceu a 20ÂŞ edição do PrĂŠmio CientĂ­ďŹ co IBM, foi recebido pelo Presidente da Rapublica, em audiĂŞncia privada.

Ăšltima

Porto de Mós vai receber menos do Orçamento de Estado Se a proposta de orçamento para 2011 for aprovada, tal como estå, Porto de Mós vai receber menos cerca de 600 mil euros de verbas do Estado, uma redução substancial em relação ao ano anterior.

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AntĂłnio Bastos diz que o tiro foi acidental O empresĂĄrio AntĂłnio Bastos “jurou por Deusâ€? nĂŁo ter matado JosĂŠ da Silva intencionalmente. “Foi sem quererâ€?, garantiu perante o Tribunal de JĂşri de Porto de MĂłs. A sentença ĂŠ conhecida a 16 de Novembro.

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Na próxima edição:

A primeira grande entrevista de JosĂŠ Ferreira, apĂłs a derrota eleitoral de hĂĄ 5 anos.

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Destaque

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MOMENTOS QUE MARCARAM O ÚLTIMO ANO

O balanço que Salgueiro não quis fazer João Salgueiro foi eleito, há um ano, para um segundo mandato à frente da Câmara Municipal. Uma votação expressiva, que reforçou o poder socialista num número recorde de cinco vereadores e que, segundo admi u há um ano “reforçou a responsabilidade”. Apesar do resultado histórico do PS em Porto de Mós, João Salgueiro entende, na passagem de um ano sobre as eleições, “não haver interesse” em fazer a avaliação. Mesmo que durante este ano Porto de Mós tenha ganho uma das 7 Maravilhas Naturais ou que obras emblemá cas como o parque verde ou o IC9 estejam a avançar no terreno Em alterna va, o jornal O Portomosense recorda alguns dos momentos deste primeiro ano de mandato.

ça ao empenho da Câmara Municipal. Por saber está ainda o que fazer com esta maravilha que saiu ao concelho.

Polémica da casa velório enterrada Alimentou muitas polémicas, mas balanço feito, pode dizer-se que a casa velório é uma vitória de João Salgueiro e talvez a maior inauguração do úl mo ano. A localização foi muito contestada, chegaram a correr pe ções contra a localiza-

ção, que acabaram por não reunir as assinaturas esperadas, no entanto, João Salgueiro inaugurou a casa velório no local que defendeu e, passados poucos meses sobre a sua inauguração, já ninguém se lembra da contestação gerada.

Câmara mais social Será justo afirmar-se que a área social foi a que teve mais visibilidade neste úl mo ano. No início do ano foi inaugurada a loja social, criando um novo mecanis-

mo de ajuda às famílias mais carenciadas do concelho. Entretanto decorreram já duas campanhas de recolha de alimentos.

A troca de cadeiras A cons tuição do execu vo tem dado que falar no úl mo ano. Primeiro vieram as crí cas à atribuição de pelouros a todos os elementos do PS, alargando a equipa do execu vo para cinco elementos. Poucos meses depois há reformulação da equipa, com a saída de Rui

Mira de Aire com estatuto de Maravilha Foi uma das grandes apostas da autarquia durante o úl mo ano: garan r a eleição das Grutas de Mira de Aire no concurso que elegeu as 7 Maravilhas Naturais de Portugal. Um esforço reclamado pela autarquia, que se recusou a aceitar um voto de louvor dirigido à administração das grutas, por entender que não se fazia jus-

Neves para o cargo de director do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, obrigando à subida de Fernando Monteiro, que assume o pelouro do desporto, enquanto Albino Januário passa a acumular a vice-presidência e as finanças, com as áreas da cultura e turismo.

O embaraço da Cruz da Légua Será a grande derrota de João Salgueiro neste ano de mandato. E só não foi um maior embaraço, porque a oposição não fez o aproveitamento polí co que seria de esperar. A construção do pólo escolar da Cruz da Légua foi uma promessa eleitoral e uma prioridade assumida por João Salgueiro. A deputada do PSD, Ana Narciso lançou dúvidas sobre a vantagem da obra, tendo em conta as condições das escolas da Tremoceira e Pedreiras. Dúvidas rejeitadas por João Salgueiro, mas confirmadas, poucos meses depois, pelo Ministério da Educação, ao não garan r financiamento para a obra.

Parque Verde: a obra que todos vêem e ninguém conhece Há meses que a várzea de Porto de Mós está numa ro-

Eleições na concelhia do PSD Amanhã, dia 29 de Outubro, a concelhia de Porto de Mós do PSD elege novos dirigentes, sendo certo que haverá mudanças na liderança dos sociais-democratas, pois Olga Silvestre já manifestou publicamente a intenção de não se recandidatar. Carlos Venda, presidente da Junta de Freguesia de

Serro Ventoso, e ex-líder da concelhia, é, para já, o único candidato conhecido ao lugar até agora ocupado pela advogada da Cruz da Légua. No PS também já é conhecida a intenção de Rui Neves sair da liderança da concelhia. Há alguns meses as eleições chegaram a estar marcadas, no entanto, a falta de listas ditou a anulação

da votação. Fonte do PS refere que a nova liderança local do PS poderá acontecer em breve, já que estava prevista a marcação de novo acto eleitoral depois do con-

gresso distrital do PS que teve lugar recentemente. Até que entre nova equipa, a actual vai mantento a “gestão corrente” da concelhia.

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da viva devido à construção do parque verde, uma das grandes bandeiras de João Salgueiro. A obra esteve em destaque no orçamento da autarquia para este ano, assim como outros projectos compar cipados pela União Europeia (saneamento e Casa da Cultura de Mira de Aire e 3.ª fase da zona industrial), que também são já bem visíveis no terreno. Também neste caso João Salgueiro tem sido parco em palavras, não revelando, para já, detalhes de um projecto que provoca grande curiosidade junto dos portomosenses.

Capital da calçada não sai do papel Foi um dos trunfos de João Salgueiro na campanha eleitoral: fazer de Porto de Mós a Capital Mundial da Calçada à Portuguesa. No início do ano deviam ter começado os cursos de formação para calceteiros, sendo que a ideia era criar uma escola, um museu e ac vidades ligadas à calçada. O execu vo PS até chumbou a proposta do PSD para a criação de um fes val da pedra, rando da gaveta o projecto, mas que ainda não deu mais sinais de vida.


Destaque

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PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL EM ENTREVISTA

“Tentei implementar um modelo de funcionamento profundamente livre e democrático” Qual é o balanço (sucinto) que faz deste primeiro ano de mandato à frente da Assembleia Municipal? O balanço não deveria ser feito pelo Presidente da Assembleia, mas sim pelos eleitores e pela crí ca especializada. Este ano foi marcado essencialmente pela tenta va de implementação de um modelo de funcionamento profundamente livre e democrá co mas tendo sempre em conta a elevação no relacionamente quer entre Deputados, quer com os elementos do Execu vo Municipal. Infelizmente nem sempre esse objec vo foi conseguido, mas reconheço que , agora que todos nos conhecemos melhor, existem condições para con nuarmos a pugnar pelos interesses do nosso Município. Conseguimos aprovar por unanimidade um conjunto de moções que alertaram para alguns problemas pre-

mentes, o Execu vo teve condições para implementar o seu Programa e foi dada voz aos municipes sempre que o solicitaram. Tentamos ir ao encontro dos eleitores através da organização de duas conferências, mas apesar da importância dos temas e da bem sucedida intervenção dos conferêncistas, confesso que a adesão não foi nem de perto a pretendida, o que deverá cons tuir alguma reflexão na programação de eventos futuros. Esta primeira experiência autárquica está a corresponder com as suas expectativas iniciais? De um modo geral sim e até as superou. Devo contudo dizer que também para mim está a ser uma aprendizagem e a minha falta de experiência nestes lides polí cas, tem sido superada pela postura de imparcialidade e isenção com que tento con-

tornar os problemas que se vão deparando. Quero aqui salientar a tolerância com que os deputados, têm encarado algumas possíveis falhas na condução regimental. Agora que me conhecem melhor, sabem que podem contar sempre com a minha imparcialidade.

Se tivesse que eleger os dos piores e melhores momentos deste ano de trabalho quais escolheria? Houve alguns momentos mais crispados e até com alguma desilegância. São esses os piores momentos, quando se verifica que por vezes não é a crí ca constru va que está em primeiro lugar, mas o ataque pessoal. Isso desgosta-me muito. É possivel cri car, mostrar caminhos alterna vos e nunca perder a postura democrá ca. Mas isso são algumas excepções. O melhor momento, é

quando termina a sessão e se fica com a consciência do dever cumprido. Vai continuar a desafiar os deputados municipais para que haja uma revisão do regimento da Assembleia de forma a permitir e estimular uma maior participação popular nos trabalhos da AM? Sem dúvida que essa será uma alteração a propor no início deste segundo ano de mandato. Defendo que o periodo des nado ao Público deverá ser no ínicio e não no fim dos trabalhos. Conto com a colaboração de todos os deputados para que possamos proceder a essa alteração regimental.

Análise do primeiro ano deste mandato na Assembleia Municipal de Porto de Mós Positivo: Alertas e propostas, feitas pela oposição, às quais, algumas vezes, se associou a maioria; desempenho do Presidente da Assembleia no período inicial, apesar da inexperiência. Negativo: Discurso do líder da bancada do PS, na posse da A.M., criticando na oposição aquilo que a sua bancada actualmente tem feito; demasiada ingerência do Executivo no funcionamento da Assembleia, incentivando à crispação; por vezes, o desrespeito pelo Regimento da Assembleia. António Pires Líder bancada PSD na AM

Os problemas e inquietação dos municípes são grandes, desde a actividade económica ao ensino, passando pela cultura e desporto. Da nossa parte, que temos um só deputado municipal, temo-nos preocupado em levantar na Assembleia Municipal um conjunto de problemas, a fim da câmara municipal procurar resolução dos mesmos, desde chamar à atenção dos problemas económicos, tais como agricultura, exploração de calçada e mármores, problemas do desemprego e o agravar do dia-a-dia da situação da esmagadora maioria das populações. Apesar de tudo, a Assembleia Municipal tem vindo a intervir nos problemas da população, mas precisa de intervir ainda mais, tendo em conta a crise em que vivemos. António Ferraria Deputado Municipal da CDU

VEREADORES DA OPOSIÇÃO EM ENTREVISTA

“O concelho está parado no tempo e cada vez pior” 1 - De forma sucinta como avaliam este 1º ano de mandato? Con nuamos sem qualquer estratégia em termos de desenvolvimento do Concelho. Em termos sectoriais também ninguém conhece qual é o projecto, na Educação, no Desporto, na Cultura, no Desenvolvimento Económico, no Saneamento na Acção Social. Muitas das promessas eleitorais rapidamente foram esquecidas. O Parque Verde, está a ficar um Parque de Diversões com a Várzea coberta de cimento e os solos impermeabilizados em leito de cheia. A recuperação da Central Termoeléctrica nem projecto nha. O Saneamento está parado. O novo Polo Escolar da Cruz da Légua, prome do nos úl mos cinco anos, já não vai ser construído, com mais de 30.000,00€ gastos em terrenos. Em contrapar da, aumentaram as taxas municipais, e estão a rever os regulamentos de apoio ao Associa vismo Cultural e Despor vo apenas

para reduzir mais uma vez os apoios. Aumentaram pela quinta vez o endividamento da câmara, aprovando mais um emprés mo no valor de 1.600.000,00€. 2 - Como é que tem sido o vosso relacionamento quer com o presidente da câmara quer com os vereadores do PS? Tem sido um relacionamento di cil. Foi pedido na tomada de posse colaboração e nós temos colaborado sempre que fomos solicitados para o efeito. Mas temos feito mais, apresentando várias propostas para o desenvolvimento do concelho. Infelizmente, a recep vidade tem sido muito nega va, demonstrando falta de cultura democrá ca, chumbando tudo e tendo comportamentos que não são aceitáveis. Chegam ao ponto de levar os assuntos mais importantes fora da Ordem de Trabalho de forma propositada. 3 - Na altura da campanha eleitoral traçaram um de-

terminado cenário sobre o estado do concelho e até da própria autarquia. Um ano depois, a ideia que tinham, confirma-se? O concelho está parado no tempo e em muitos aspectos por cada ano que passa a situação é mais gravosa. Existem cada vez mais pessoas com fome no concelho e a única rubrica no orçamento para apoio a famílias carenciadas não tem um euro disponível, por transferência para obras de fachada. Não existe nenhuma inicia va séria sobre nenhum problema estrutural do concelho e inviabilizam qualquer inicia va nossa nesse sen do. Não existe nenhum planeamento a médio prazo, canalizando todos os recursos para obras muitas vezes de u lidade duvidosa, como aconteceu recentemente com a colocação de mais um cruzeiro na Vila de Porto de Mós a 50m de outro cruzeiro. 4 - Durante este primeiro ano apresentaram uma série de propostas, quase to-

das rejeitadas pela maioria socialista. Sentem, de alguma forma, que foi um trabalho em vão ou um esforço inglório? Temos a obrigação e o dever de apresentar propostas e ideias para o futuro do concelho. Esse é o nosso compromisso e colaborar em tudo o que nos é solicitado com sen do de responsabilidade. Por outro lado, contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Temos uma terra com enormes potencialidades, infelizmente, não as sabem aproveitar.

O que de melhor apreciei na actividade da câmara O que mais apreciei O cumprimento do plano de actividades, nomeadamente no que se refere às opções tomadas em termos de obras pese embora a diminuição de receitas. A boa situação financeira da Câmara e o cumprimento dos prazos de pagamento a fornecedores. O que menos apreciei Apesar de considerar corajosa algumas restrições orçamentais, áreas como o desporto e cultura ficarão a perder em número e visibilidade de algumas actividades que estavam a ter acolhimento nas populações e empenho de agentes desportivos e culturais do concelho. Rui Neves Presidente PS de Porto de Mós

MELHOR: Alargamento da Ponte de S. Pedro em parceria com a E.P. PIOR: Falta de investimento no saneamento.Mudança constante de decisões, sem estratégia.Má gestão na aplicação de recursos financeiros. Omissão de discussão pública em obras estruturantes. Incumprimento das promessas eleitorais, tratamento diferenciado das várias freguesias. Falta de planeamento o que hipoteca o desenvolvimento do concelho.Ausência de cultura democrática.Degradação do património camarário. Ausencia de promoção, e captação de investimento. Insensibilidade social. Olga Silvestre Presidente PSD Porto de Mós


Destaque ◘

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Assembleias de freguesia avaliam Benvinda Januário Presidente de junta

Como aspectos positivos destaco a participação, apoio e solidariedade da população, para actividades desenvolvidas, a concretização de alguns projectos (calcetamentos, reparação de caminhos e limpezas), apesar da falta de meios, e a realização de várias actividades culturais e recreativas (aulas de informática gratuitas ou caminhadas nocturnas). Pela negativa destaco a dificuldade na aprovação e realização de projectos apresentados e o facto de nenhuma das propostas apresentadas à autarquia, no plano anual de Alcaria, ter sido realizada. António Pardal Presidente da junta de freguesia

Estamos a cumprir os objectivos. As coisas não andam tão depressa como gostaríamos, mas no essencial estamos a cumprir o que nos propusemos inicialmente. A nossa prioridade passa por adquirir um terreno contíguo à junta de freguesia e elaborar um projecto de recuperação do Barreiro da Barrenta. Este ano concluímos a recuperação interior e exterior do cemitério, dando um ar mais ajardinado e agradável ao espaço.

Rui Marto Presidente da junta de freguesia

Do meu primeiro ano de mandato destaco como positivo lançarmos o objectivo de “arrumar a casa à nossa maneira” na nova sede da Junta de Freguesia rentabilizando-a. Conseguimos alcançar esse objectivo e temos a sede a funcionar com novos serviços à população constituindo-se como uma mais-valia, faltando “apenas” a questão da Extensão da Biblioteca Municipal na sala criada para o efeito. Podíamos enumerar vários pontos negativos, desde logo a posição do Município em relação ao Parque eólico, mas preferimos vincar a situação do abastecimento de água no Alqueidão.

Manuel Carvalho Presidente da junta de freguesia

Há boas vontades, mas o primeiro ano é sempre complicado, porque temos serviços na câmara novos ou juntas novas. Vamos trabalhando, fazendo reparações de caminhos e a requalificação no cemitério paroquial, uma requalificação de muros e portas que está quase concluída. Este ano dediquei-me a isso é uma obra só da junta de freguesia. Da Câmara temos boas intenções e amizade, mas para este ano zero. Mas sabemos que, com estes cortes, vai ser difícil para a câmara cumprir as boas vontades, então temos de ir fazendo as coisas devagar.

Hélder Paulino Presidente da junta de freguesia

Neste último ano de mandato não se fizeram grandes obras, foram feitas obras de manutenção, que passo a descrever: Instalação de ar condicionado na sede da junta de freguesia e no edifício da Extensão de Saúde; melhoramentos nos recreios escolares: obras de conservação no edifício da Casa do Deão; obras de conservação no edifício da Extensão de Saúde e obras de melhoramentos em toda a rede viária.

João Coelho Presidente da junta de freguesia

Para um Presidente de Junta exigente, o grau de satisfação é sempre baixo, mas nem tudo é negativo. Neste primeiro ano do mandato conseguiram-se, também com o apoio do Município, algumas obras e serviços, que eram uma necessidade, em algumas áreas. Portanto esta é a parte positiva. No contexto geral, e face a toda a crise que atravessamos, não é possível realizarmos o que pretendíamos, esta é a parte negativa.

A L C A R I A

João Rosa Líder da oposição

A L V A D O S

Hermano Carreira Líder da oposição

A L Q U E I D Ã O da S E R R A

Félix Reis Líder da oposição

A R R I M A L

António Costa Líder da oposição

C A L V A R I A de C I M A

Nélia Nogueira Líder da oposição

J U N C A L

José Santiago Líder da oposição

Neste primeiro ano, a nível de obras, as únicas coisas que a junta fez foi continuar os arranjos em calçada das ruas e um telheiro na casa velório. Também sabemos que os fundos são poucos, e que não dá para fazer muito mais. Em relação aos eventos culturais que a lista ganhadora propôs fazer este mandado, ainda está aquém das expectativas, faltam eventos e animação, mas ainda é o primeiro ano.

No último ano, a junta de freguesia manteve a inactividade do último mandato. Não foram criadas condições de segurança pedonal e aparte obras de gestão corrente, não promove o desenvolvimento da freguesia. Alvados não aproveita o facto de ter a maior oferta de camas do concelho e a localização para promover eventos ligados à natureza. Com a eleição das Grutas de Mira de Aire, Alvados tem de promover um paralelo com as grutas da freguesia, sensibilizando a área empresarial, para criar postos de trabalho e contrariar a desertificação. Pode e deve procurar uma geminação com grutas europeias.

Encontramos uma junta resignada e sem projectos. Do último ano há cinco pontos preocupantes: o parque eólico da discórdia contínua sem ser resolvido. Continua a não haver a sensibilização para que as pessoas liguem os esgotos, que existem há 20 anos, e continuam a haver roturas de água praticamente todas as semanas. Não há vontade e coragem política para resolver o problema de vez. Estamos preocupados e contra o possível encerramento do centro de saúde e com a estrada em direcção ao Casal Duro, onde os acidentes são frequentes.

Apesar do contacto no nosso jornal, não quis comentar.

Se houvesse um projecto coerente a médio prazo para o desenvolvimento da freguesia, seria um ano de continuidade; mas como isso não acontece, é apenas mais um ano onde se faz o possível… A lista de actividades para o ano de 2010 ficou muito aquém daquilo que nos foi apresentado, todavia até final do mandato espero que seja cumprido aquilo que foi prometido ao eleitorado da Calvaria, tanto pelo executivo da junta freguesia como pela câmara municipal.

O executivo da Junta continua a fazer o que tem feito em anos anteriores, ou seja, limpeza de ruas, caminhos rurais, pequenos apoios a colectividades e eventos. Denota-se falta de projectos e ideias para melhoria de toda a freguesia e o envolvimento da junta com outras instituições a fim de promover a apresentação de candidaturas aos apoios disponíveis. Em resumo e apesar do tempo de crise, vê-se obra feita noutras localidades mais pequenas que o Juncal e por cá continua tudo na mesma: falta de ideias e projectos mas principalmente, a ausência de dinamismo.


Destaque

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primeiro ano de mandato Jorge Paulo Presidente da Junta de freguesia

Apesar das tentativas, não conseguimos recolher declarações até ao fecho da edição.

Artur José Presidente da junta de freguesia

Estamos a dar o nosso melhor, para ir de encontro às necessidades da População.

Rogério Vieira Presidente da junta de freguesia

Tratou-se de um ano de trabalho, que em termos orçamentais só termina em 31 de Dezembro, mas dentro da conjuntura em que vivemos, considero que tenha sido um ano positivo. Pautamos o nosso trabalho pela manutenção, melhoramento e aperfeiçoamento de alguns bens e necessidades da freguesia, fizemos alguns investimentos com esses fins. Perspectivamos que o futuro próximo traga melhorias fundamentais ao desenvolvimento da freguesia de Pedreiras e consequentemente do concelho de Porto de Mós. José Gomes Presidente da junta de freguesia

Sobre o 1.º ano de mandato tudo fizemos para um melhor desenvolvimento da freguesia e é com satisfação que digo que foi um ano positivo. Estamos a cumprir o plano de actividades delineado e temos colaborado com as associações locais, existindo também a cooperação do Município de Porto de Mós. A freguesia promoveu várias iniciativas culturais e sociais, nomeadamente a semana cultural em parceria com São Pedro; exposições e continuação de aulas de ginástica e natação para a terceira idade. De negativo saliento falta de verbas para satisfazer as necessidades da Freguesia. José Carlos Miguel Presidente da junta de freguesia

À semelhança dos anteriores mandatos, considero o balanço do 1.º ano deste mandato também bastante positivo. Temos executado praticamente tudo aquilo a que nos propusemos realizar para este ano. No que respeita ao relacionamento com o executivo municipal podemos considera-lo como bom, tal como com todas as instituições, associações e colectividades. Como ponto negativo o facto de não podermos resolver em tempo útil algumas situações à população, por falta de meios humanos e equipamentos pesados, resultante da falta de recursos financeiros no nosso Orçamento. Luís Cordeiro Presidente da junta de freguesia

Com aspecto positivo devemos salientar a cooperação de toda a população às nossas causas e a igual adesão às actividades de formação de adultos e ocupação de tempos livres que superou todas as nossas expectativas. No século XXI achamos inadmissível a péssima rede viária da freguesia, que já há muito necessita de obras, e a falta de abastecimento local de água. Destacamos ainda o chumbo sucessivo dos projectos de obras com utilidade pública pelo PNSAC, o que nos limita à concretização dos objectivos a que nos propusemos. Carlos Venda Presidente da junta de freguesia

Continuámos a execução do plano de trabalho previamente definido, de acordo, com os fluxos financeiros disponíveis. A renovação de equipamentos, a fase final de alguns projectos, cemitério, edifício da junta, área envolvente às minas da Bezerra, etc. Tivemos também atenção na melhoria e embelezamento de várias zonas, quer nas limpezas, quer na colocação de bermas em calçada ou passeios, bem como, algumas pavimentações. A inter-acção com a nossa população continuará a ser cada vez mais prioridade.

M E N D I G A

Arlindo Ferreira Líder da oposição

M I R A de A I R E

Carla Raposo Líder da oposição

P E D R E I R A S

Vítor Semião Líder da oposição

S Ã O J O Ã O

Manuel Bartolo Líder da oposição

S Ã O P E D R O

Luís costa Líder da oposição

S Ã O B E N T O

Manuel Mena Líder da oposição

S E R R O V E N T O S O

Carlos Amado Líder da oposição

Há um ano atrás houve reformulação na liderança de sete juntas de freguesia, trocas de cores políticas e mesmo continuidades de rostos em partidos diferentes. Um ano depois das eleições para as assembleias de freguesia presidentes de junta e os primeiros eleitos da segunda lista mais votada comentam os pontos positivos e negativos de um quarto de mandato cumprido.

Este último ano de mandato correu dentro da normalidade. O executivo deu continuidade a algumas obras que tínhamos a decorrer e está também a dar continuidade a alguns projectos que existiam, nomeadamente a criação de um parque de campismo junto ao campo de futebol, avançando para a apresentação de candidaturas a apoios. Ao nível da assembleia de freguesia não há nada a apontar, está tudo a decorrer conforme as expectativas.

O executivo da Freguesia de Mira de Aire tem feito o que lhe é possível de acordo com o escasso orçamento de que dispõe. Noto que têm sido feitos esforços no sentido de melhorar algumas infra-estruturas, nomeadamente arruamentos, passeios, limpeza e estacionamento. A convocação das assembleias bem como a disponibilização de documentação tem sido feita atempadamente. Tenho ainda pouca experiência politica, devo no entanto dizer que entre o executivo e a oposição tem existido uma boa relação, tentando ambos defender sempre os interesses da freguesia.

Dentro da conjuntura actual e das dificuldades financeiras fez-se o que foi possível no último ano. A relação entre a junta e a assembleia de freguesia tem sido muito boa, após as eleições tem-se trabalhado em conjunto em prol da freguesia. Tem havido esforço para resolver algumas situações, através dos funcionários da junta, por exemplo, que vão resolvendo algumas coisas, por exemplo algumas reparações e intervenções que vão sendo necessárias.

Nos aspectos positivos deste primeiro ano estão a boa colaboração, a limpeza das bermas das estradas e valas, várias exposições de pintura e arte na junta e o curso de informática. Como aspectos negativos há a não colocação de semáforos nas Eiras da Lagoa e bermas no Bairro de S Miguel, a não colocação de números e placas em algumas ruas e a fraca participação dos munícipes nas reuniões da junta.

Relativamente ao primeiro ano deste mandato, tenho a salientar que tem existido uma colaboração total entre o executivo e todos os elementos que compõem a assembleia de freguesia, dentro de um cenário económico difícil para todos. Não é fácil realizar um trabalho melhor do que aquele que tem sido feito, e gostaria de realçar o empenho demonstrado pelo executivo na realização do possível, com vista à melhoria da freguesia.

Apesar das tentativas, não conseguimos recolher declarações até ao fecho da edição.

Após um ano de mandato é prematuro fazer um balanço justo da actividade da junta de freguesia, pois pouco mais foi feito do que gestão corrente. No entanto regista-se com agrado o envolvimento e adesão ao projecto de criação da região de Turismo “Serra de Encantos”, bem como os projectos para remodelação da sede da junta de freguesia e das obras de embelezamento para a entrada da Bezerra. Menos positivo é a inexistência de projectos elaborados para a zona desportiva e ampliação do cemitério. Espera-se que no decorrer dos próximos 3 anos se possa avançar na execução de obras.


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“Disseram que daqui a cinco mil anos ainda vou ser lido com paixĂŁo. Acho que tĂŞm razĂŁoâ€? AntĂłnio Lobo Antunes escritor â€œĂšnicaâ€?

“Cavaco Silva fez-nos o favor de nĂŁo ir ao funeral e Saramago agradeceâ€?

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A Associação Bem-Estar em Cruz da LÊgua, presidida por Norberto Feteiro, estå a comemorar 25 anos de (relevante) serviço público à comunidade onde se insere e ao concelho, prestando um valioso apoio a muitos idosos e suas famílias. ParabÊns!

Com apenas 19 anos, Samuel Mota jĂĄ dĂĄ cartas no mundo da culinĂĄria. O jovem de Porto de MĂłs integra a Equipa OlĂ­mpica e prepara-se para representar o paĂ­s no Luxemburgo.

Os momentos de balanço servem, não só, para falar das coisas que correram mal mas tambÊm para sublinhar o que correu bem e aquilo que se quer, ainda, fazer. João Salgueiro preferiu o silêncio à oportunidade de falar sobre tudo isto.

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Pilar Del RĂ­o viĂşva de JosĂŠ Saramago “iâ€?

“Frank Sinatra era um grande fadistaâ€? Carlos do Carmo fadista “DiĂĄrio de NotĂ­ciasâ€?

“HĂĄ muita coisa a fazer em Portugal para alĂŠm de chorar o leite derramadoâ€? JosĂŠ Gomes economista “Jornal de Leiriaâ€?

“Ves do ou despido sou como a Pamela Andersonâ€? JosĂŠ Castelo Branco “socialiteâ€? “TV Maisâ€?

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ArmĂŠnio Marques nĂŁo foi sĂł um grande impulsionador de iniciativas recreativas e culturais. Como bem recorda AntĂłnio Fortunato em mais uma foto que nos remeteu, ArmĂŠnio Marques foi tambĂŠm um grande jogador de futebol. Na foto surge ladeado por SidĂłnio JanuĂĄrio (ao seu lado direito) e Afonso Baptista (do lado esquerdo).

No âmbito do programa “Idosos em Segurançaâ€?, a Guarda Nacional Republicana estĂĄ a levar a cabo atĂŠ ao prĂłximo dia 15 de Novembro, diversas acçþes de sensibilização Ă população idosa no sentido de alertar para os cuidados a ter para evitar tentativas de burla ou como agir no caso

da burla consumada. Na årea de influência do Posto de Porto de Mós, as acçþes arrancaram no passado dia 24 de Outubro, em Alcaria. O encontro entre os militares da GNR e a população juntou mais de três dezenas de pessoas e no final todos coincidiam num balanço

bastante positivo. A próxima acção vai ter lugar no dia 31 de Outubro no Tojal. A 7 de Novembro passa pelos Casais Garridos (Juncal), terminando a 14 de Novembro, na Mendiga. Todos os encontros têm lugar após as missas dominicais.

A visita do embaixador da Ă frica do Sul, Carel Wessels fazia a manchete deste jornal com uma foto do embaixador e a sua esposa aquando da visita ao Museu de Porto de MĂłs. O jornal refere que o espaço museolĂłgico foi vivamente apreciado, considerando-o como “um cartaz de primeira grandezaâ€?. CenĂĄrio bem diferente do actual em que a infra-estrutura se encontra degradada e a aguardar novas instalaçþes... “Posto em dĂşvida o futuro do SalĂŁo de Caricaturaâ€?era outro tĂ­tulo que anunciava o ďŹ m de uma mostra realizada trĂŞs anos consecutivos e com enorme ĂŞxito, na Casa do Povo, agora FĂłrum Cultural. “25 fumadores quebraram as algemas que os prendiam ao vĂ­cio de fumarâ€? e o “Natal do bombeiroâ€?, a angariação de fundos para a associação que hoje se mantĂŠm eram tambĂŠm outros temas destacados.

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Página do Leitor

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Para balanço… Com maior ou menor periodicidade todos sen mos a necessidade, não diria de “fechar para balanço”, mas de reservar um tempinho, para reflec r sobre aquilo que num determinado período das nossas vidas fizemos e tentar perceber o que foi bem feito, aquilo que podia ter corrido melhor e o caminho que temos de trilhar se queremos cumprir com os objec vos traçados. Se isso é assim para os cidadãos, também é, ou devia ser, para as en dades públicas e privadas, daí que um ano depois da tomada de posse dos novos órgãos autárquicos, achámos que estava na altura de desafiar os nossos polí cos a um primeiro balanço do seu mandato. É um balanço necessariamente muito curto mas que serve, acima de tudo, de alavanca para outros mais profundos em

locais especialmente vocacionados para esse efeito ou então no ín mo de cada eleitor. Apesar de todos os esforços e das dezenas de telefonemas e e-mails trocados com os vários autarcas, este trabalho sai incompleto e de uma forma que para mim é muito di cil de entender. Se a memória não me atraiçoa, em dezenas de convites vemos, apenas, duas ou três pessoas que não manifestaram interesse em par cipar, entre elas, aquela que para mim, deveria ser a primeira a aceitar de braços abertos o desafio, porque, pela natureza das suas funções é sobre si que recaem todas as atenções e de quem mais se espera, já que do bom ou mau exercício do poder que lhe foi “delegado” através do voto popular, muito depende o nosso futuro colec vo.

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é sobre si que recaem todas as atenções e de quem mais se espera, já que do bom ou mau exercício do poder (...) muito depende o nosso futuro colectivo.

Se é dever de qualquer autarca ou gestor público, apresentar contas e dizer o que pretende fazer no futuro, mais ainda o será numa terra como a nossa em que a

câmara assume um protagonismo tão forte muito por culpa de uma sociedade civil pouco ac va. É certo, que não tem obrigatoriamente de o fazer através da comunicação social, mas poucos rejeitam essa hipótese por ser a que chega mais perto e a um maior número de eleitores. O senhor Presidente da Câmara tem todo o direito de fazer a gestão do seu silêncio como bem entender e tem-no feito amiúdas vezes neste segundo mandato. Mesmo não podendo concordar com muitos dos argumentos apresentados, respeito essas decisões. No entanto, em ocasiões como esta acho que esse exercício legí mo de um direito conflitua com os direitos, também, legi mos de informar e, principalmente, de ser informado. Isidro Bento

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Por ter sido publicada anteriormente, com algumas incorrecções, voltamos a publicar, na íntegra, o DIreito de Resposta que nos foi enviado pelo Sr. Presidente da Câmara. As nossas sinceras desculpa à autarquia e aos leitores.

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Ao abrigo do Direito de Resposta previsto na Lei de Imprensa, recebemos do senhor presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós a carta que a seguir se transcreve:

Nesta quinzena e como não poderia deixar de ser fomos saber a opinião dos portomosenses sobre este primeiro ano do segundo mandato de João Salgueiro.

Perante uma no cia publicada na úl ma edição do Jornal “O Portomosense”, em que refere que, os execu vos anteriores a Outubro de 2005 teriam adquirido 80% dos terrenos necessários à construção do Parque Verde da Vila, pretendo esclarecer o seguinte: A área total ocupada pelo Parque Verde da Vila é de 34.813 m2. Antes de Outubro de 2005, para o referido Parque Verde foram adquiridos apenas 10.555 m2, tendo sido posteriormente, e a par r da referida data, adquiridos 24.258 m2 de terrenos rús cos e um ar go urbano, correspondendo em termos de área a 72% da área ocupada e não a 20%, conforme no cia publicada. Ainda, e para cabal esclarecimento, tendo em conta o valor global do inves mento (353.470,00€) face à aquisição e respec va indexação do prédio urbano adquirido, a percentagem de 72% passa para 78%. Comprova-se assim que, os números referidos na entrevista não correspondem minimamente à realidade. Com os melhores cumprimentos, O Presidente da Câmara Municipal João Salgueiro Porto de Mós, 11 de Outubro de 2010

Pedro Varatojo

Fernando Sarmento

- Empresário -

- Professor -

De bom, destaco o Parque Verde, que finalmente já começa a “dar à luz” e faz falta. De mau, acho que devia haver uma maior descentralização de poder para que as juntas de freguesias pudessem ser mais rentabilizadas.

"MPPCGM BMQ +CGRMPCQ Na edição nº 672 publicámos um texto da autoria de Joaquim Cláudio dos Santos, que terminava com um poema de homenagem aos bombeiros. Uma vez que o mesmo con nha algumas “gralhas” , publicamo-lo, agora, na íntegra, com o nosso pedido de desculpas ao seu autor. Feliz ao recordar esses dias Estavam cheios os celeiros Por isso as treze freguesias Fizeram uma fes nha aos bombeiros

Sei que não és analfabeto Quando guardas o teu gado Não tens pastagens por perto Se não queimares o teu prado

Levo comigo a certeza Seja lá quando for Respeita e vive a natureza Como um simples pastor

A chuva e o fogo Assim a terra adubaram Aqui está o saber do povo Todos os res nhos queimaram

Sem gado não há pastores Sem pastores não há gado Se queres boa pastagem e flores Sabe queimar o teu prado

Não há quintal sem fogueira Sem chamada, lá está o bombeiro Não faças tal asneira Por multa, levas dinheiro

Não dês trabalho ao bombeiro Não faças mais fogueira É sujo esse dinheiro E tão bonita a bombeira

Aqui deixo alguns conselhos Não ligues à fogueira no quintal Voltem homens velhos Não arde! A floresta nem o pinhal!

Penso que, de posi vo, há algumas obras a decorrer, como o Parque Verde, o centro de saúde do Juncal e o melhoramenro do sistema de água no Alqueidão da Serra. Do lado nega vo, coloco a falta de aproximação entre a autarquia e as juntas de freguesia.

Edgar Moliano

Manuel Franco

- Carteiro -

- Aposentado -

Como posi vo destaco algumas obras que foram feitas em Porto de Mós. Embora, ainda, sejam insuficientes, há que valorizar o que é bem feito. Pela nega va, lamento a falta de inves mento na Cultura e na Educação em detrimento de outras áreas que para mim têm muito menos interesse, como pedra e parques verdes.

Esta câmara, como todas, tem obras boas e menos boas. O que ponho em causa são as prioridades, por exemplo, a intervenção feita na Ponte S. Pedro foi boa, mas talvez fosse mais urgente intervir na de Rio Alcaide. Gostei do desenho que vi do Parque Verde mas duvido que esteja a ser feito o que foi mostrado. É inadmissível numa zona de REN a carga de betão e pedra que está ali a ser colocada. Acho, ainda, uma vergonha nunca mais se arranjar o nicho da Ribeira de Cima e área envolvente.

Joaquim Cláudio dos Santos

'JDIB 5ÏDOJDB Fundador: João Matias Foram directores: João Matias, Faustino Ângelo, João Neto e Jorge Pereira Director: Isidro Bento (C. P. nº 9612) Redacção: e-mail: oportomosense@sapo.pt

Patrícia Santos (C.P. nº 8092), Luísa Patrício, Iolanda Nunes Colaboradores e correspondentes: Ana Narciso, António Alves, Armindo Vieira, Baptista de Matos, Carlos Pinção, Cátia Costa, Eduardo Biscaia, Fernando Amado, Filipa Querido, Irene Cordeiro, João Neto, José Conteiro, Júlio Vieira, Marco Silva, Maria Alice, Paulo Andrade, Paulo Jerónimo da Silva, Paulo Sousa, Sara Rosa, Sofia Godinho, Vitor Barros

Grafismo: Norberto Afonso Paginação: Ricardo Matias Dep. Comercial: comercial.vazao@gmail.com Redacção e Secretariado: Rua Mestre de Aviz nº1 R/c D • 2480339 Porto de Mós Tel. 244 491165 - Fax 244 491037 Contribuinte nº 502 248 904 Nº de registo: 108885

ISSN: 1646-7442 Tiragem: 3.500 ex. Composição: CINCUP Impressão: CIC Centro de Impressão Coraze - Oliveira de Azeméis - Tel. 256 600580 Propriedade e edição: CINCUP - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, C.R.L.

Direcção da CINCUP: Eduardo Manuel Ferreira Amaral, Pedro Nuno Coelho Vazão, Joaquim Jorge Rino da Graça Santos, Belmiro Silva Ferreira, José Carlos Dias Vinagre, Marco Paulo Abreu Pereira

Preços de Assinatura: (Portugal 15€ | Europa 30€ | Resto do Mundo 35€) Nº de Depósito Legal: 291167/09


NegĂłcios

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PIDDAC SEM NOVIDADES

Porto de Mós vai receber menos do Orçamento de Estado Se a proposta de Orçamento de Estado para 2011 apresentada pelo Governo for aprovada sem alteraçþes no que diz respeito à par cipação dos municípios nos impostos do Estado, Porto de Mós vai receber cerca de 650 mil euros a menos que este ano. De acordo com o mapa onde essas verbas vêm transcritas, o município de Porto de Mós irå receber menos 600 064 euros do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) o que ultrapassa em quase o dobro os cinco por cento de redução jå anunciados para todos os municipios (reduz cerca de 9%). Do Fundo de Solidariedade Municipal (FSM) deverão vir menos 37117 euros e a fa a do IRS que caberå aos cofres municipais deverå ser tambÊm menor: cerca de 11 755 euros a menos. Tudo somado då uma diferença de 648 936 euros face às verbas inscritas para este ano. Em declaraçþes ao nos-

so jornal, Albino JanuĂĄrio, vice-presidente da autarquia e vereador com a pasta das “Finançasâ€?, disse ter dados algo diferentes daqueles que apresentamos, apontando para uma redução menos signiďŹ ca va, no entanto, fez questĂŁo de frisar, que “o que hĂĄ neste momento ĂŠ, apenas, uma propostaâ€?. Como o Orçamento ainda nem sequer começou a ser discu do na Assembleia da RepĂşblica, Albino JanuĂĄrio considera prematuro estar a discu r nĂşmeros que ainda poderĂŁo ser completamente revistos. De qualquer forma,

o autarca reconhece que a conďŹ rmarem-se as piores expecta vas “serĂĄ uma situação muito sĂŠria e que obrigarĂĄ a um ainda maior esforço de contenção e redução de algumas verbas e repercu ndo-se, naturalmente, em termos de plano e acção da autarquiaâ€?.

PIDDAC sem novidades Entretanto, o Programa de Inves mento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), para 2011, não traz qualquer

novidade para o concelho de Porto de MĂłs. Nem novidades nem mais dinheiro. Para 2011 mantĂŞm-se pela “enĂŠsimaâ€? vez os apoios Ă â€œreabilitação do nĂşcleo histĂłrico de Porto de MĂłsâ€? (35 000 euros) e “requaliďŹ cação da aldeia de Alvadosâ€? (1 000 euros) a par dos mais recentes mas tambĂŠm jĂĄ habituais “arranjo paisagĂ­s co da envolvente da capela e obras de intervenção na abĂłboda e conservação da capela de S. Jorge (300,476 euros), e “extensĂŁo de saĂşde do Juncalâ€? (25 000 euros). No total sĂŁo 361,476 eu-

ros que o governo prevĂŞ inves r no concelho atravĂŠs do PIDDAC, apenas, mais 26 euros do que aquilo que foi previsto para este ano, mas mesmo assim, o valor mais alto dos Ăşl mos seis anos. Isto, claro, par ndo do pressuposto que a capela de S. Jorge, que hĂĄ pelo menos dois anos surge no documento, iden ďŹ cada como sendo em Aljubarrota (Alcobaça), seja a velhinha capela que todos os portomosenses conhecem, desde sempre, em S. Jorge.

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Enquanto por cĂĄ se mantĂŠm o mesmo valor de inves mento previsto e obras que, pelo menos aos olhos do Estado, mais parecem de Santa IngrĂĄcia, o distrito de Leiria, no seu conjunto, perde quase sete milhĂľes de euros (estĂŁo previstos 10,6 milhĂľes de inves mento atravĂŠs deste programa) e afasta-se, ainda, mais dos seus vizinhos, Coimbra ( 22,5) Aveiro (15,6) e SantarĂŠm (12,4 milhĂľes de euros). Em termos concelhios, Porto de MĂłs aparece em oitavo lugar Ă frente de Pombal (100 mil euros), Alvaiazere (25 mil euros) e Bombarral com uns irrisĂłrios 1 000 euros. NazarĂŠ ĂŠ o concelho com maior inves mento previsto (2,6 milhĂľes de euros). Seguem-se Peniche, Ă“bidos, Leiria, Caldas da Rainha, Marinha Grande e Alcobaça. Isidro Bento

CLAĂšDIO MORGADO FOI O REPRESENTANTE NACIONAL NO ANO PASSADO

FĂĄtima Morgado na final do “Trend Vision Awardâ€? FĂĄ ma Morgado, uma das proprietĂĄrias do salĂŁo de cabeleireiro “Mar fĂĄâ€?, de Porto de MĂłs vai representar Portugal, na ďŹ nal do concurso “Trend Vision Awardâ€? da Wella Professionals, que terĂĄ lugar no prĂłximo dia 6 de Novembro, em Paris, França. A cabeleireira natural da Ribeira de Baixo repete, assim, o feito, alcançado no ano passado pelo seu sobrinho,ClĂĄudio Morgado ,que depois de vencer a ďŹ nal nacional, representou o paĂ­s, em Berlim, na Alemanha. A Ăşnica diferença ĂŠ que enquanto ClĂĄudio venceu na

categoria “Jovens Talentosâ€?, FĂĄ ma conquistou o primeiro lugar na categoria “Corâ€?. Ă€ semelhança do ano anterior, a ďŹ nal ocorreu na Sala Tejo, do PavilhĂŁo Atlân co, em Lisboa (no dia 17 de Outubro) perante mais de mil pessoas ligadas ao sector da beleza e sob o olhar atento de um exigente jĂşri composto por seis elementos. Durante trĂŞs horas, FĂĄ ma Morgado aplicou os seus conhecimentos em tĂŠcnicas de coloração e ďŹ nalização, interpretando de forma cria va e requintada as actuais tendĂŞncias, com a criação de

um “lookâ€? moderno em que o corte de cabelo estava em harmonia com a maquilhagem, os acessĂłrios e as roupas da jovem modelo portomosense que convidou para a acompanhar. ClĂĄudio Morgado esteve tambĂŠm presente e pĂ´de mais uma vez mostrar a qualidade do seu trabalho mas agora como convidado especial da organização. Depois de ter sido assistente do sobrinho no ano passado, FĂĄ ma Morgado, decidiu este ano, ser ela prĂłpria a concorrer e mostrase bastante sa sfeita com

a experiĂŞncia: “´Foi bastante bom. NinguĂŠm concorre com a certeza de que vai ganhar mas procura fazĂŞ-lo. Nessa medida, os meus objec vos foram totalmente a ngidosâ€?, diz. Para a ďŹ nal internacional em que vĂŁo estar presentes 54 paĂ­ses, o verdadeiro ponto de honra para FĂĄ ma Morgado serĂĄ representar com a mĂĄxima dignidade possĂ­vel, Portugal. Quanto a resultados, promete manter o proďŹ ssionalismo e empenhos de sempre e o resto se verĂĄ. Isidro Bento

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Actualidade

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MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE 14 ANOS DE PRISÃO PARA EMPRESÁRIO

ORDEM DOS ADVOGADOS

António Bastos quebra silêncio para dizer que foi tiro acidental “Juro por Deus que não matei, foi sem querer”. Foi desta forma que o empresário António Bastos se dirigiu ao tribunal depois das alegações finais do processo em que é julgado pela morte de José da Silva, ocorrida há um ano durante um assalto aos Armazéns Madiver. Foi a única vez que o arguido falou em tribunal e quando ques onado pelo presidente do colec vo de juízes se queria fazer alguma declaração sobre a situação económica, devido ao pedido de indemnização, logo o advogado de defesa deu instruções para não fazer mais declarações. Antes disso, António Bastos ouviu o Ministério Público pedir ao tribunal uma pena de 14 anos, pela condenação por homicídio qualificado. “O Ministério Público não nha dúvidas que o arguido nha come do homicídio voluntário, mantém sem rar uma dúvida”, afirmou o magistrado Vítor Paiva, considerando que António Bastos “fuzilou à queima-roupa”. “Reagiu em vingança e quis cometer jus ça pelas próprias mãos, mas não o podia fazer”, acrescentou. Além dos 14 anos de prisão, o advogado do proces-

so cível, Sousa Franco, pediu ainda a atribuição de uma indemnização de 200 mil euros pelo sofrimento da ví ma, direito à vida e sofrimento dos pais. Para sustentar o pedido de condenação Vítor Paiva socorreu-se das provas periciais e documentais constantes do processo, acrescentando ter ficado ainda com menos dúvidas depois “dos depoimentos escandalosos e evidentemente falsos”, prestados pelos elementos da GNR, a quem acusou de “tentarem encobrir despudoradamente o que se passou”. Vítor Paiva defendeu que “ainda que possa ter passado imaculado, não se jus fica que não seja condenado sob pena de haver uma jus ça para ricos e uma jus ça para pobres”.

“O júri não pode ser cúmplice de um encobrimento tão evidente”, reforçou na recta final das alegações finais. Em relação ao silêncio de António Bastos, o procurador do Ministério Público admi u que “o arguido tem o direito de não falar”, no entanto, defendeu que António Bastos não o fez “porque já nha explicado antes e não convenceu os juízes”, referindo-se aos juízes que decretaram e avaliaram a prisão preven va.

Defesa pede absolvição O advogado Rodrigo San ago não gostou de ouvir as referências à fase do inquérito, onde foram aplicadas as medidas de coação, afirmando que são “basea-

DUAS JOVENS MORRERAM EM 2007

das numa curta fase do inquérito” e que “o facto de serem aplicadas medidas de coação não significa nada”. A defesa acusou o Ministério Publico de “falta de lealdade”, sublinhando que o silêncio do arguido não o pode prejudicar em tribunal. “Alguém viu o disparo? Em que condições foi feito?”, ques onou Rodrigo San ago, para afirmar de seguida que “se os jurados verem o mínimo de dúvida devem decidir em favor do réu”. “Vale mais mil vezes libertar um culpado do que prender um inocente” sustentou o advogado de defesa, pedindo a absolvição de António Bastos. “Foi um acto de puro e simples acidente”, defendeu Rodrigo San ago. Acusação e defesa foram unânimes ao admi r a condenação por detenção de arma proibida. O Ministério Público deixou cair a acusação de ofensa à integridade sica, admi ndo que António Bastos não pretenderia a ngir o militar da GNR no disparo que matou José da Silva. A sentença é conhecida a 16 de Novembro, às 14 horas.

O acidente ficou marcado pela grande violência do embate. O veículo entrou em despiste numa curva na EN8, junto ao cruzamento para a Boieira, no sen do Cruz da Légua – Alcobaça. O automóvel bateu num muro do lado direito, tendo con nuado em despiste batendo violentamente duas vezes contra uma casa desabitada, atravessando novamente a estrada e ficando imobilizado no outro lado da estrada. As duas jovens que faleceram foram projectadas do veículo, uma delas projectada para o interior de uma habitação, rebentando a porta e ficando imobilizada no chão da sala.

A criação de um gestor de agendas dos tribunais, que diminua o tempo de espera das testemunhas, é uma das propostas da candidatura de Mário Diogo o conselho distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados (OA). O Tribunal de Porto de Mós recebeu, no dia 14 de Outubro, uma sessão de apresentação da candidatura que integra na lista Pedro Loureiro, advogado em Porto de Mós, que ficara responsável pelo serviço de advogados. Para Mário Diogo, advogado na comarca de Pombal, a OA “neste triénio sofreu uma situação muito própria, que afastou os advogados e que urge inverter”, apostando numa reconciliação da classe com a Ordem e em “democratizar internamente”. Críticas que tem como destinatário o bastonário Marinho Pinto, que acusa de tentar “asfixiar os concelhos distritais” e de afastar a classe ao não ter convocado o congresso dos advogados portugueses, que se costuma realizar no último ano de mandato que “não se pode comentar casos pendentes, sob pena de se passar uma imagem negativa da justiça”. Mário Diogo considera ainda que a OA deve “apelar ao direito de reserva dos advogados”, por considerar O conselho distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados abrange uma área de seis distritos da região centro, onde se inclui Leiria, englobando um universo de cerca de quatro mil advogados. PCS

Pedro Loureiro (à esquerda) integra lista de Mário Diogo (à direita)

Patrícia C. Santos

CINCO INDIVÍDUOS ACUSADOS DE ASSALTOS À MÃO ARMADA EM LISBOA E PORTO DE MÓS

Tribunal julga assaltantes do banco de São Jorge

Condutor do acidente na Cumeira acusado de homicídio por negligência O Tribunal de Porto de Mós está a julgar, por homicídio por negligência, o condutor do automóvel do acidente que ocorreu na madrugada do dia 10 de Novembro de 2007, na Cumeira de Cima, Juncal, onde perderam a vida duas jovens, Vânia Rodrigues e Neuza Sousa, ambas de 22 anos. A audição de testemunhas começou no dia 20 de Novembro, tendo con nuado ontem, dia 27, já depois do fecho da edição. No automóvel seguiam as duas jovens, o condutor e mais dois ocupantes, todos do concelho de Alcobaça, um deles tendo sofrido ferimentos graves, mas que não apresentou queixa.

Advogado de Porto de Mós na lista ao conselho distrital

Segundo as testemunhas relataram em tribunal, nenhum elemento do grupo nha ingerido álcool. Os jovens vinham de Leiria, de uma sala de jogos, ocorrendo o acidente por volta das duas da madrugada. O tribunal está, apenas, a julgar a responsabilidade criminal do condutor, já que as indemnizações já foram pagas pelas companhias seguradoras, segundo adiantou ao nosso jornal um advogado ligado ao processo. PCS

No Tribunal Judicial de Porto de Mós estão a ser julgados os cinco elementos do grupo suspeito de vários assaltos à mão armada em bancos de Lisboa e à agência do Finibanco de São Jorge, freguesia de Calvaria de Cima. Na altura da detenção, no início de 2009, o grupo foi descrito, pela Polícia Judiciária como sendo “o grupo mais organizado, estruturado e me culoso que operava em Portugal”. Entre os vários assaltos à mão armada, os homens com idades entre os 32 e os 36 anos, estão acusados do assalto ao banco de São Jorge, ocorrido a 18 de Junho de 2008.

O julgamento começou no dia 11 de Outubro, com a inquirição de testemunhas, nomeadamente, funcionários de vários bancos de Lisboa. Em relação ao assalto levado a cabo em São Jorge, os funcionários da agência de Porto de Mós referiram que durante a hora de almoço do dia 18 de Junho entraram no banco dois homens armados com uma pistola e uma caçadeira. Os assaltantes tentaram obter os códigos do cofre do banco, mas sem sucesso, já que o gerente do banco, detentor do segundo código necessário para a abertura do cofre, estava ausente das instalações. Os dois assaltantes acaba-

ram por levar 11.750 euros e uma máquina fotográfica, levando ainda a cassete de videovigilância, à semelhança do que descreveram outras testemunhas de agências bancárias de Lisboa. Em São Jorge, os dois assaltantes usaram barbas pos ças e óculos de sol, outra das semelhanças com os vários assaltos descritos no julgamento. O julgamento regressa ao Tribunal Judicial de Porto de Mós nos dias 2 e 3 de Novembro, para a audição das testemunhas de defesa e dos pedidos de indemnização. Patrícia C. Santos


Educação

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SECUNDÁRIA DE PORTO DE MÓS LIDERA O RANKING CONCELHIO

Escolas portomosenses bem classificadas a nível nacional A Escola Secundária de Porto de Mós é a 76ª melhor escola a nível nacional. Mas também é a 86ª . e a 87ª . e até a 92ª . melhor. Isto no conjunto das escolas do ensino secundário, públicas e privadas, porque se vermos em conta, apenas, as públicas, então passa a um muito honroso 29º lugar. Confuso? Não esteja! É fácil. Todos os anos, o Ministério da Educação disponibiliza aos órgãos de comunicação social, os resultados em “bruto” dos exames do 12º ano e a par r daí, cada um elabora sua a lista das melhores escolas tendo por base esses dados, só que adopta critérios que, raramente, são iguais aos da “concorrência”, daí que tenhamos rankings para todos os gostos. Basta escolher. Assim, se para o “Público” a Secundária de Porto de Mós é a 29ª escola pública do país, quando chega às páginas do “Expresso” passa a ser a 57ª melhor porque este além de ter feito a divisão entre escolas públicas e privadas, deixou de fora aquelas onde não foram fei-

Foto de Arquivo

Director do Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados

“Os bons resultados dependem muito de um trabalho de continuidade pedagógica. Daí defendermos há muito mais tempo, que para se ter bons resultados, os professores deveriam de permanecer na mesma escola durante muito mais tempo. Os resultados são sempre melhores.”

Rui Neves Director do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós tos cem ou mais exames. Já o “Jornal de No cias, onde a escola surge em 76º lugar, elaborou o ranking juntando público e privado, mas par do das notas das oito disciplinas com maior número de exames (Português, Biologia e Geologia, Matemá ca A, Física e Química A, Geografia A, História A, Economia A, e Matemá ca Aplicada às Ciências Sociais). No Diário de No cias em vez de oito foram das em conta as médias alcançadas em 18 exames. Quanto ao “i” e ao “Correio da Manhã” as versões online não nos permitem saber qual foi o principal critério usado na elaboração dos respec vos rankings. Independentemente dos

elementos dos em conta para a elaboração desta lista, parecem não restar dúvidas de que a Escola Secundária de Porto de Mós se saiu melhor nos exames do 12º ano que os outros dois estabelecimentos do concelho, ocupando a primeira posição em qualquer dos rankings consultados. Por sua vez, a Escola Secundária de Mira de Aire surge em segundo lugar nas tabelas do Público, “i” e Jornal de No cias, enquanto que o Ins tuto Educa vo do Juncal aparece na mesma posição no “Diário de No cias”, “Expresso” e “Correio da Manhã”. O ranking mais favorável para as escolas portomosenses é, sem dúvida o

do “Público”: 29º lugar – Secundária de Porto de Mós ( ranking escolas públicas); 71º. Lugar - Secundária Mira de Aire (ranking escola públicas) e 70º. Lugar - Ins tuto Educa vo Juncal (ranking escolas privadas). No conjunto das oito disciplinas com mais exames e segundo o “Público”, a Secundária de Porto de Mós obteve a melhor prestação em Geografia A (2º lugar a nível nacional). A Secundária de Mira de Aire ficou no 31º lugar em Biologia e Geologia, enquanto que o Ins tuto Educa vo do Juncal teve o seu melhor resultado no contexto nacional em Física e Qimica (103º lugar).

“A posição no ranking segue a linha do (bom) resultado de anos anteriores. Agora há que pensar nos resultados do 1º e 2º ciclos, porque esses, depois, reflectem-se também nos ciclos subsequentes. É preciso manter o lugar no ranking e não “dormir à sombra da bananeira”.

Jorge Guilherme Director do Instituto Educativo do Juncal

Até à hora de fecho desta edição tentámos por diversas vezes contactar o director do Instituto Educativo do Juncal, mas sempre sem sucesso.

Isidro Bento/ Iolanda Nunes

“A MAIS ALTA SOLIDÃO”

FORTES CHUVADAS DE OUTUBRO INUNDARAM ESCOLA

Alpinista João Gracia em Porto de Mós O alpinista João Garcia, o décimo homem a conseguir subir as 14 montanhas com 8000 metros sem oxigénio ar ficial, vem a Porto de Mós no dia 5 de Novembro, a convite dos alunos e professores da área displinar de Geografia, da Escola Secundária de Porto de Mós. “A Mais Alta Solidão” é assim que se in tula a palestra que se irá realizar-se no Cine-Teatro e também o tulo do livro da sua autoria, que já vendeu mais de 30 mil exemplares. O alpinista português vem dar o seu testemunho de vida aos estudantes do 8º ano. A ideia par u do professor, Décio Santos, que já o nha tentado levar a outras escolas por onde nha passado.

João José Almeida

“Depois de eu ter acompanhado o percurso do alpinista, através dos seus livros “A Mais Alta Solidão” e Mais Além - Depois do Evereste”dedicado ao alpinista Bru-

Obras arrancaram na Oliveira Perpétua

no Carvalho que não sobreviveu a uma queda -, e através de comentários sobre o seu percurso e trabalhando com temas relacionados com montanhas e os seus relevos e formas; condições de vida em al tude; e alterações climá cas pareceume que era a pessoa indicada para falar sobre isso”, salienta o docente. Décio Santos diz que “o que se pretende aqui é que os alunos das turmas do 8º ano, percebam a realidade da alta montanha e que possam intervir directamente com o alpinista”, daí estar previsto que o encontro seja, apenas, para os alunos do 8º ano.

As obras de conservação nas coberturas da Escola Dr. Manuel Oliveira Perpétua, na Corredoura, arrancaram no dia 21 de Outubro. A empresa Lovimec, Renovação Urbana de Construções, Lda. de Amarante foi a vencedora do concurso e o contrato com a Direcção Regional de Educação do Centro – DREC foi assinado no dia 19 de Outubro. Apesar das obras coincidirem com o período de aulas, o Director do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, Rui

Iolanda Nunes PUB

Neves, afirma que não há interferência no normal funcionamento da escola uma vez que se trata de uma intervenção no exterior. Rui Neves reconhece que o indicado para a sua realização seria durante os meses de Verão, mas refere que “as burocracias exigidas, como o grande número de empresas concorrentes ao concurso e o prazo es pulado para interpor recurso, tornam o processo mais lento”. Tapar fissuras e resolver os problemas de infiltração no

tecto são os problemas mais urgentes para resolver, numa escola que há anos sofre com inundações e infiltrações cada vez que chove. Rui Neves refere que devido às fortes chuvadas que se fizeram sen r no segundo fim-de-semana deste mês, algumas salas do piso superior ficaram inundadas. A duração das obras de conservação nas coberturas da Escola Dr. Manuel Oliveira Perpétua, deverá ser de 60 dias. Iolanda Nunes


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Freguesias

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JUNCAL

Há 50 anos no Juncal O ano de 2011 promete ser um ano marcante para o CPAJ. A ins tuição comemora 50 anos. Lúcio Gomes considera que a longevidade “tem uma grande carga histórica e de responsabilidade”, pretendendo que a data seja

◘ JANELA ASSOCIATIVA

mais uma forma de ir “ao encontro da comunidade”. Já a decorrer está o projecto-piloto de cer ficação. O CPAJ é uma das en dades pioneiras na cer ficação de qualidade em projectos sociais. Para já, o processo passa pela consultoria e formação para introduzir mais qualidade nos procedimentos e na forma de organização, podendo evoluir para um processo de cer ficação de qualidade, à semelhança do que acontece com empresas e outros serviços.

Novos serviços sociais Há um ano que o CPAJ presta apoio psicológico, no entanto, o objec vo da ins tuição é alargar a oferta de apoio. “Temos uma responsabilidade na comunidade e queremos alargar o po de serviços e respostas”, afirma Lúcio Gomes. Distribuição de alimentos e roupas, apoio jurídico, apoio na procura de emprego ou na elaboração de currículos são outros serviços que o CPAJ quer pôr ao serviço da comunidade. “São necessidades que já eram sen das, mas que a actual conjuntura faz com que aumentem os pedidos”, expli-

ca Cármen Moreira, assistente social da ins tuição, que garante que o CPAJnão pretende subs tuir outras ins tuições, mas sim oferecer uma resposta de proximidade. Os jovens também têm uma palavra a dizer neste po de apoio. A par r de uma colónia de férias criou-se um grupo que reúne quinzenalmente e que está a fazer um levantamento das necessidades da população para elaborar um plano de acção, que pode passar por visitas a pessoas mais isoladas e ajuda nas mais variadas tarefas diárias,

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SÃO BENTO Festival cultural e gastronómico de regresso

Centro infantil melhora instalações e alarga serviços Um inves mento de cerca de 25 mil euros, na melhoria das condições de casas de banho, refeitórios ou pavimentos foi a úl ma etapa de uma série de obras que o Centro Paroquial de Assistência Infan l do Juncal desenvolveu nos úl mos dois anos. As obras mais recentes decorreram este Verão, mas antes disso já nha havido intervenção ao nível de mobiliário, material didác co, frota automóvel e parque infan l. Para Lúcio Gomes, director técnico do CPAJ, esta intervenção “foi o culminar de uma remodelação profunda”, num edi cio com 35 anos. O objec vo passou por melhorar as condições de conforto, segurança e higiene, beneficiando as mais de 100 crianças que frequentam as valência de creche e pré-escolar, além do serviço de prolongamento de horário que é também prestado pela ins tuição.

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explica a assistente social. A sensibilização para esta vertente social do CPAJ saiu, literalmente, à rua no dia 6 de Outubro, com a realização de uma caminhada inserida nas “24 horas contra a exclusão social”. Cerca de 50 pessoas par ciparam na caminhada que procurou sensibilizar para o tema, assim como fazer o lançamento dos novos serviços. Patrícia C. Santos

APÓS SETE MESES FECHADO

A gastronomia, os produtos regionais e a animação musical regressam a São Bento para a realização do IV Festival Cultural e Gastronómico, no próximo fim-de-semana. O certame começa sábado (dia 30), com baile animado por JC Power. No domingo (dia 31) há a abertura oficial da tasquinha regional e da feira comercial e cultural, que mostra as actividades comerciais e o artesanato produzido na freguesia e lugares vizinhos. Jogos tradicionais, teatro infantil, com a peça “O Gato das Botas”, e danças de salão preenchem também o programa de domingo, que termina com música, com a realização de um baile das bruxas com a presença da banda Sunset e dos dj´s PipOo e Pipax. Para o feriado 1 de Novembro está agendada o I Raid Fotográfico, que pretende desafiar amantes da fotografia a apresentar novos olhares sobre a freguesia. A actuação das concertinas da Barrenta e a realização de um baile à moda antiga são as outras atracções do dia. No domingo e na segunda-feira será, ainda, possível fazer rastreio da diabetes e tensão arterial, assim como adquirir produtos regionais. A organização é da responsabilidade do Clube Desportivo de São Bento e Associação Cultural e Recreativa Pedras Soltas.

Grupo Recreativo da Corredoura reabre as portas A falta de “bairrismo” é um dos problemas com que se depara o Grupo Recrea vo da Corredoura, no entender do actual presidente da direcção. Encerrado desde o final de Fevereiro deste ano, após a passagem de uma direcção que apenas durou cerca de um ano, o GRC abriu novamente portas no passado dia 1 de Outubro, pela mão de Luis Santos. “A grande dificuldade que encontro é sem dúvida a falta de “bairrismo”, que tem prejudicado a terra e levado a que o clube tenha estado alguns períodos encerrado. Agora a prioridade é manter o clube aberto e trazer de volta as ac vidades que vinham sendo desenvolvidas. O jovem diz ter tomado impulso para presidir à direcção, após a úl ma par cipação do clube nas tasquinhas das Festas de São Pedro, em Junho úl mo.“Devido ao envolvimento das tasquinhas as pessoas foram-me dando força para formar uma direcção e eu há pouco tempo juntei vários elementos e fomos batendo de porta em porta, a expli-

car às pessoas o que se iria passar”, afirma o novo presidente. A presença da associação nas tasquinhas con nua, no entanto garan da, segundo o presidente acrescentando que “não convém perder a par cipação da associação nas tasquinhas das Festas de São Pedro. É certo que dá muito trabalho, mas é uma das inicia vas onde as associações conseguem ir buscar um rendimento razoável, para suportar alguns gastos que vão surgindo. Não convém desis r porque existem muitas associações em lista de espera e quem sair perde o lu-

gar e dificilmente conseguirá voltar a par cipar.”

pelo convívio, como a pesca despor va e o Tokandar”, diz Manuel Barroso.

Actividades que surgem Jogo de setas, b , ginás ca, bailes e bandas de garagem são algumas das ac vidades que para já se juntam às que já vinham sendo realizadas mesmo sem direcção e com a porta fechada, por inicia va do presidente da Assembleia-Geral. “Nunca quis deixar morrer a colec vidade da terra e tentei por isso, com a ajuda de algum pessoal manter algumas ac vidades, que puxam

Campo de futebol é uma “dor de cabeça” O campo de futebol sinté co que se encontra há vários anos ao abandono e bastante degradado é apenas u lizado pelos alunos do jardim de infância e 1º ciclo, para algumas ac vidades. “É uma grande “dor de cabeça” para a associação”, diz Luís Santos. Para já o campo ainda não foi tema falado entre os membros da direcção, mas será, certamente, no próximo. “Ou se deixa lá, os cerca de cem mil euros inves dos ao abandono, ou então tentamos arranjar fundos e gastamos vinte ou trinta mil euros com um sinté co ou em dois ou três camiões de areia para a prá ca do futebol de praia”, diz Luís Santos. Para já, o dia 12 de Novembro está na agenda para celebrar o dia de São Mar nho com bandas de “garagem” e a oferta de castanhas e

água-pé. A comemoração da próxima passagem de ano também está a ser estudada pela actual direcção. “Ainda nada está decidido mas talvez o ideal seja as pessoas trazerem a comida e as bebidas e nós tratarmos da animação”.

Bar volta a funcionar Há alguns anos foi feito um grande inves mento no bar, que con nua a ser um dos mais modernos e bem equipados a nível concelhio. Com um design futurista e equipado a rigor, está longe da imagem clássica dos bares existentes na maioria das colec vidades do país. De segunda a sexta, contam com uma funcionária e aos fins-de-semana e feriados é um elemento da direcção que abre as portas. Por lá não se bebe apenas o café, ou se joga o tradicional snooker ou jogo de setas, quem quiser navegar na internet encontra também um computador à disposição, cedido pela Junta de Freguesia. Iolanda Nunes


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Actualidade

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◘ GENTES E LUGARES

SAMUEL MOTA PREPARA-SE PARA REPRESENTAR PORTUGAL NO LUXEMBURGO

Cozinheiro portomosense entre as jovens promessas nacionais Os primeiros sonhos de Samuel Mota fizeram-se ao som da guitarra, mas foi na cozinha, entre tachos, legumes laminados e muitas experiências, que descobriu a vocação. Uma descoberta que acabou por ser um fruto do acaso. Agora, Samuel Mota, de 19 anos, faz parte dos seis jovens cozinheiros que formam a Equipa Olímpica de Culinária Júnior, orientada pelo chefe António Bóia. São uma espécie de selecção nacional sub-25. Cortam milimetricamente os ingredientes com a mesma destreza que Cris ano Ronaldo dribla o adversário. Do Tojal sai um dos cozinheiros que vai representar Portugal no Salão Internacional de Gastronomia, no Luxemburgo, no próximo mês de Novembro. Um percurso que nasce em 2006, quando o jovem de Porto de Mós foi estudar cozinha para a Escola Profissional de Ourém. “Pensei que um curso profissional poderia ser uma forma mais fácil de

fazer a etapa do secundário” em direcção a um curso de guitarra clássica, refere Samuel Mota. No entanto, os sons da cozinha começaram a despertar-lhe a atenção e depois de um estágio na cozinha do Hotel Meridien, no Porto, o jovem começou a desenhar um novo futuro à sua fren-

te. No período em que estudou na escola profissional fez vários estágios, um dos quais no Restaurante Tavares, em Lisboa, com José Avillez, um dos “chef” mais conhecidos do país. “Tenho do muita sorte”, admite, de sorriso nos lábios, Samuel Mota, que aos 19 anos rumou a

Lisboa, em busca do sonho de conquistar “a sua” cozinha. Quando estava a acabar o curso profissional, no ano passado, foi eleito o melhor cozinheiro da escola. A primeira experiência profissional “a solo” foi a abertura do Hotel Villa Batalha. “Primeiro quis ganhar confiança, mostrar o que aprendi, sem ir logo para «a guerra das cozinhas», em Lisboa”, conta Samuel Mota. Pouco tempo depois surge um anúncio para jovens cozinheiros para a criação de uma nova Equipa Olímpica de Culinária e o portomosense decidiu arriscar. Começaram cerca de 40 jovens em Novembro do ano passado e, etapa após etapa, Samuel Mota conseguiu um lugar entre os seis finalistas. Actualmente, o jovem reparte o dia entre a bancada de um dos restaurantes do Hotel Al s de Belém, onde é já cozinheiro de segunda, e os treinos da Equipa Olímpica de Culinária. “Não tenho tempo nem

para ver a Torre de Belém”, afirma o jovem entre o lamento e o entusiasmo que lhe transborda do olhar quando fala de culinária. Longe vai já o tempo do primeiro ensaio de umas geladas, na casa da família, no Tojal, que acabaram coladas aos tachos de barro. Ainda assim não se livra de alguns percalços, como uma queimadura que o colocou, há poucas semanas, duas semanas de baixa. Em relação à par cipação do Luxemburgo, Samuel Mota não eleva muito as expecta vas. A selecção nacional vai à procura de uma medalha, mas o cozinheiro admite que ao grupo falta a experiência nestas compe ções. O objec vo é fazer a melhor prestação possível, mas o jovem portomosense considera que será, acima de tudo, uma forma de ganhar experiência para a compe ção mundial que decorre em Chicago, nos Estados Unidos da América, no próximo ano. Patrícia C. Santos


Cultura Ler

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ENCONTRO INTERNACIONAL

O Livro da Consciência Autor: António Damásio Editora: Temas e Debates Edição: 2010

Como é que o cérebro constrói uma mente? E como é que o cérebro torna essa mente consciente? Qual a estrutura necessária ao cérebro humano e qual a forma como tem de funcionar para que surjam mentes conscientes? Há mais de trinta anos que o neurocien sta António Damásio, radicado nos Estados Unidos, estuda a mente e o cérebro humanos, sendo autor de inúmeros livros e ar gos cien ficos. A presente obra do vencedor do Prémio Pessoa, foi formulada como um recomeço, quando a reflexão sobre descobertas importantes da inves gação, recentes e an gas, alterou profundamente o seu ponto de vista em duas questões par culares: a origem e a natureza dos sen mentos, e os mecanismos por detrás do eu.

Ver Actividade Paranormal 2 Depois do grande sucesso do primeiro filme, o terror vai con nuar. Esta longa-metragem, realizada por Tod Williams, é composta pelas imagens ob das pela câmara de vigilância de um casal que acredita ter a casa assombrada por um espírito demoníaco que lhe aparece durante a noite. Trata-se de um “thriller” onde a sugestão é explorada ao limite, mantendo o espectador em suspenso durante pra camente toda a duração do filme. Esta é a sequela de “Ac vidade Paranormal”, que, com um orçamento de apenas dez mil dólares, tornou-se num sucesso de bilheteira global.

Ouvir Shakira

“Sale El Sol” Já está à venda, desde o passado 19 de Outubro, o novo trabalho de originais da colombiana Shakira chamado “Sale El Sol”. São 12 faixas em inglês e espanhol que misturam ritmos la nos com sonoridades dance, além de algumas baladas român cas e a faixa “bónus” que foi tema oficial do úl mo Campeonato do Mundo de Futebol - “Waka Waka (This Time For Africa)”. A cantora diz estar orgulhosa das parcerias conseguidas para este seu sé mo disco, das quais destacamos o cantor e produtor “Pitbull”, que já trabalhou com Enrique Iglesias, entre outros. Shakira vai estar no Pavilhão Atlân co no próximo dia 21 de Novembro para um concerto quase esgotado - à data deste jornal epenas estão disponíveis ingressos para a plateia. A produtora do espectáculo já garan u junto da CP (Combóios de Portugal) um horário especial que parte na madrugada do dia 22 de Novembro, por volta da 1h10 do Oriente (Lisboa) em direcção ao Porto, onde chega cerca das 4h00.

Navegar www.cm-batalha.pt O Município da batalha remodelou o espaço na Internet. Um novo design e novos serviços ao dispor de moradores e visitantes.

Vertigem reuniu Observadores de Aves O III Encontro Internacional de Observadores de Aves organizado pela Ver gem, com sede na Portela Vale Espinho (Arrimal) trouxe à região cerca de 212 par cipantes de Portugal, Espanha, França, Itália e Brasil, entre os dias 14 a 17 de Outubro. Por esta ser a altura das aves migratórias, no primeiro dia, os par cipantes preferiram ir para junto da costa. Segundo Rui Cordeiro, presidente da associação, nesse dia havia nevoeiro no mar e

as aves migratórias aproximavam-se mais da costa o que se tornou bastante propício para a observação. Golpilheira; Agroal; Foz do Rio Lis; Lagoa da Ervideira; e a Serra dos Candeeiros, na zona do Arrimal, foram locais visitados pelos observadores de aves. No domingo os par cipantes estrangeiros ficaram admirados com a caça, na zona do Arrimal, e com o comportamento de determinadas aves que na Península Ibérica, assumem um comportamen-

to diferente noutras zonas do globo. As aves migratórias foram as mais surpreendentes, mas os par cipantes europeus ficaram fascinados, com os mergulhos do Ganso Patola no mar, assim como o Milhafre Real uma espécie rara e em perigo. Rui Cordeiro afirma que “o projecto foi interessante porque permi u ter várias abordagens a nível da exploração do turismo de natureza específico na área do “birdwa-

tching”. “O balanço que nós fazemos é que está na altura de actuarmos, através do próprio turismo e em colaboração com outras en dades, para dar oportunidade a empresas locais, que se especializem nesta área. Há regiões no estrangeiro, por exemplo, em que as principais receitas locais resultam do “birdwatching”, e aqui também podíamos aproveitar esta riqueza”, diz Rui Cordeiro. Iolanda Nunes


Cultura

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PALADARES PARA TODOS OS GOSTOS

Festival das Sopas anima Mira de Aire Cerca de seiscentas pessoas passaram na noite do dia 16 de Outubro, pela Baiuca da Piação, em Mira de Aire, para saborear e provar as sopas com origem nos mais variados pontos do paĂ­s. “O fes val superou, sem dĂşvida, todas as expecta vas dos “QuarentĂľes de Setentaâ€?, disse ao nosso jornal, Telma Cruz, um dos elementos dos “quarentĂľesâ€? deste ano. As mais variadas sopas de Portugal, presentes nas vinte e uma mesas, foram confeccionadas por restaurantes, associaçþes e par culares da freguesia, todas devidamente iden ďŹ cadas. Os “quarentĂľesâ€? tambĂŠm nĂŁo quiseram ďŹ car indiferentes e levaram atĂŠ esta edição, a sopa de len lhas de TrĂĄsos-Montes, confeccionada por um elemento da organização com raĂ­zes transmontanas. Para alĂŠm no cuidado na decoração da sala, os “quarentĂľesâ€? ves ram-se a rigor e nĂŁo deixaram de lado as fa otas de sopeiros. Elas com a camisa branca e o tradicional avental branco bordado e eles

O Tango

de avental preto, como ĂŠ costume em alguns restaurantes. Os visitantes pagavam apenas cinco euros Ă entrada, com direito a uma taça de barro feita Ă mĂŁo pelo artesĂŁo, ZĂŠ Paulo, e iden ďŹ cada com o sĂ­mbolo dos “QuarentĂľes de Setentaâ€?. O “Fes val das Sopasâ€? estĂĄ bem e recomenda-se e garan damente

que cada vez mais con nua a dar que falar, sempre com uma forte auĂŞncia, diz aquele elemento da organização. “Entre as vinte e uma sopas presentes encontrava-se tambĂŠm a famosa açorda do Alentejo; a sopa da pedra e atĂŠ a mais simples que habitualmente fazemos em casa. Nas diversas mesas presentes era pos-

sĂ­vel encontrar a mesma sopa, mas confeccionada de maneira diferenteâ€?, refere Telma Cruz. No dia 14 de Novembro os “QuarentĂľes de Setentaâ€? levam novamente atĂŠ Ă Baiuca da Piação o jĂĄ habitual “Almoço da Morcelaâ€?, com as iguarias picas Ă moda de Mira de Aire. Iolanda Nunes

Tasquinhas da Mendiga receberam centenas de pessoas

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Iolanda Nunes

ARRENDA-SE

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Teatro JosĂŠ LĂşcio da Silva | Leiria | 21h30 The Ultimate Tango Show regressa a Portugal, depois do sucesso em 2008. O musical “O Tangoâ€? apresenta uma nova produção neste regresso a Portugal.

29 Outubro Feira de Frutos Secos Mercado Municipal de Alcobaça | 21h30 Durante quatro dias Alcobaça promove uma feira, este ano dedicada exclusivamente à venda de frutos secos. De 29 a 31 de Outubro a feira decorre entre as 9 e as 22 horas. No dia 1 de Novembro das 9 às 19 horas.

EspectĂĄculo de dança e “karaokeâ€?, que segundo Jorge Paulo, serviram perfeitamente para animar as duas noites. O presidente da associação da Mendiga acrescenta que todos os meses a colec vidade conta com alguma inicia va na agenda e a prĂłxima realiza-se no dia 21 de Novembro, trazendo de volta a prova de atle smo que mais atletas junta no concelho. Esta prova despor va alĂŠm de centenas de atletas de todos os pontos do paĂ­s, traz de volta os sabores da terra com a realização da Mostra de Doces Regionais. Apesar da realização sistemĂĄ ca de eventos, Jorge Paulo confessa que nem sempre ĂŠ fĂĄcil, manter o clube a funcionar. “As verbas que surgem das autarquias cada vez sĂŁo mais reduzidas, e ao ouvirmos falar da crise todos os dias, sinceramente faz-nos pensar que nĂŁo sabemos atĂŠ quando vamos conseguir aguentarâ€?.

As tradiçþes culinĂĄrias da Mendiga e zona serrana do concelho que fazem “crescer ĂĄgua na bocaâ€?, regressaram nos dias 16 e 17 de Outubro, ao pavilhĂŁo da Associação Recrea va Cultural e Despor va. Torresmos, morcela de arroz, “punhetaâ€? de bacalhau com batata a murro, e o “picapauâ€? confeccionado com alho e carne migada, foram algumas das tentaçþes culinĂĄrias encontradas nesta edição, que contou com cerca de 300 visitantes de dentro e fora do concelho. “Devido Ă crise que o paĂ­s atravessa, notaram-se menos pessoas que no ano anterior, mas fazemos um balanço posi voâ€?, aďŹ rma o presidente da associação. O prato mais solicitado voltou a ser a “punhetaâ€? de bacalhau, que nas Festas de SĂŁo Pedro jĂĄ ĂŠ o habitual cartĂŁo de visita da freguesia. Os doces juntaram-se ao menu para sobremesa. A animação contou com um “djâ€?

OS?PRMQ KM@GJ?BMQ N NCQQM?Q GB´LC?Q /PCªM LCEMAG¤TCJ !?GPPM BC 2 ,GESCJ /MPRM BC ,´Q

15.Âş Acaso – Festival de Teatro Castelo de Leiria | 22h AtĂŠ dia 30 de Novembro hĂĄ teatro para ver em Leiria, Batalha e Marinha Grande. Hoje O Nariz apresenta “Escurialâ€? no Castelo de Leiria. Uma peça que passa tambĂŠm pelo Espaço TocandĂĄndar, na Marinha Grande (5 Novembro, 21h30). No Teatro Miguel Franco, em Leiria, por estes dias hĂĄ ainda para ver as peças: “PĂŁoâ€? (2 de Novembro) e “Cozinheirosâ€? (9 de Novembro), ambas Ă s 22 horas.

SABORES DA FREGUESIA ESTIVERAM EM DESTAQUE

JSE?K QC

28 Outubro

Cine-Teatro de Alcobaça | 21h30 EspectĂĄculo com o duo alentejano que compĂľe o grupo Virgem Suta e que se tem aďŹ rmado no panorama na musica nacional.

Exposiçþes Representaçþes da Pobreza Castelo de Porto de MĂłs | AtĂŠ 31 de Outubro Uma exposição fotogrĂĄďŹ ca que reĂşne imagens que respondem Ă pergunta: o que ĂŠ para si a pobreza.

“Bienal Internacional de Artes PlĂĄsticas e Design Industrialâ€? Parque Municipal de Exposiçþes | Marinha Grande | AtĂŠ 31 de Outubro Mostra de obras de arte a concurso sob o tema “Artes PlĂĄsticas: O Vidro e o Design Industrial â€?.

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Saúde

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ENFERMEIROS DEBATEM PROFISSÃO NO V ENCONTRO DE ENFERMAGEM DO HSA

Integração de cuidados só faz sentido com uma linguagem comum a todos os profissionais “A integração de cuidados só faz sen do com uma linguagem universal, comum a todos os profissionais, e que tem como base a Classificação Internacional para a Prá ca de Enfermagem (CIPE)”, realçou António Almeida, enfermeiro supervisor do Hospital de Santo André (HSA), no balanço do V Encontro de Enfermagem da ins tuição. O evento, que decorreu dias 14 e 15 de Outubro, contou com a presença de cerca de 150 profissionais dos vários níveis de cuidados ao utente. António Almeida, que é membro da Comissão Organizadora deste evento, refere ainda que, nesta questão, “é fundamental exis r um sistema de comunicação que possibilite o contacto permanente com as unidades de cuidados primários, como são os centros de saúde”, uniformizando as prá cas, e permi ndo que, “de uma forma eficaz, os doentes possam ser acompanhados e manter o seu tratamento sem ne-

cessidade de recorrerem ao hospital”. O CIPE, que serve de base a este processo, visa assim uniformizar conceitos e catalogar diagnós cos de enfermagem, resultados e intervenções, criando uma terminologia comum a todos os enfermeiros. Já na sua quinta edição, o Encontro de Enfermagem do HSA procura abordar temas que estão na ordem do dia da profissão, e que “são o barómetro das preocupações dos enfermeiros”, explica o enfermeiro supervisor. “Exemplo disso foi o primeiro painel do evento, que contou com a par cipação de representantes da Ordem dos Enfermeiros e dos sindicatos, dedicado ao tema “A carreira de Enfermagem e os novos desenvolvimentos”, acrescenta. Com uma forte componente prá ca, de abordagem à ac vidade do dia-adia dos enfermeiros, no V Encontro de Enfermagem falou-se também na Gripe A, e

na forma como foi gerida a prestação de cuidados. António Almeida refere a este propósito que “foi uma excelente oportunidade de fazer um balanço da forma como os profissionais de enfermagem trabalharam esta questão e se adaptaram às con ngências inerentes à situação de pandemia, principalmente no que respeita à integração e interligação dos diversos níveis de cuidados”. Além do balanço que foi possível fazer, a abordagem deste tema “serviu também para preparar a época que está a chegar, em que as gripes sazonais, as pneumopa as e outras doenças que afectam o aparelho respiratório são mais comuns”. “O balanço desta edição é claramente posi vo, e essa garan a é-nos dada por todos os profissionais que por lá passaram, os prelectores muito experientes, com trabalhos de grande qualidade cien fica, e abordagens com uma forte componente de

humanização, e uma assistência muito atenta e par cipa va”, conclui o enfermeiro supervisor. A Comissão Organizadora do V Encontro de Enfermagem do Hospital de Santo André contou com a par cipação de vários profissionais da ins tuição, nomeadamente António Almeida, enfermeiro supervisor, e os enfermeiros chefes de serviço Ângela Calé, Isabel Moreira, Lucília Coelho, Luís Filipe Oliveira e Margarida Dinis. Da Comissão Cien fica fizeram parte Emanuel Sismeiro, enfermeiro-chefe da Urgência Pediátrica, Georgina Lourenço, enfermeira especialista, Isabel Pires, enfermeira, Luísa Santos, enfermeira-chefe da Gastromedicina, Margarida Jordão, enfermeira-chefe do Bloco Operatório, Paulo Lopes, enfermeiro especialista, e as professoras Maria dos Anjos Dixe e Maria Clarisse Louro.

À mesa com o INR (International Normatized Ratio) A u lização de terapia an coagulante é um procedimento comum na prevenção e tratamento de acidentes vasculares (embolia pulmonar, AVC, trombose venosa profunda, enfarte agudo do miocárdio, fibrilhação auricular, entre outros). O an coagulante varfarina altera o metabolismo da vitamina K, que é necessária para actuação dos factores da coagulação. A varfarina diminui a produção destes factores entre 30% a 50%. A varfarina é um medicamento que apresenta uma dose variável para cada pessoa, uma vez que a dieta alimentar pode interferir no efeito an coagulante. A dose ideal de varfarina depende do po de doença e da resposta à administração da medicação de cada indi-

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víduo. Para alcançar a dose ideal é necessário dosar o Tempo de Protrombina (mede o tempo, em segundos, que o sangue necessita para formar um coágulo). A varfarina é a terapêu ca an coagulante mais u lizada em ambulatório, necessitando de um controlo estreito das provas de coagulação. O INR é normalmente igual a “1,0” em pessoas que não tomam medicação an coagulante e, aumenta naquelas que tomam. Na maioria das patologias o INR alvo (pretendido) está entre “2,0” e “3,0”. Quando o valor de INR se encontra abaixo de “2,0”, existe uma maior probabilidade maior de haver formação de coágulos, e quando o INR está acima de “3,0” existe uma maior probabilidade de haver hemorragias.

Uma alimentação rica em vitamina K diminui o valor do INR, pelo que é importante saber reconhecer qual o teor desta vitamina nos alimentos, nomeadamente: o Alimentos com alto teor de vitamina K: chá verde, maionese, óleo soja, brócolos, couve-de-bruxelas, repolho, couve verde, pepino com casca, endívia, alface, salsa, espinafre, nabiça e agrião… o Alimentos com teor moderado de Vitamina K: margarina, espargo, abacate, repolho vermelho, ervilhas, quiabo e azeite… o Alimentos com baixo teor de vitamina K: chá preto, refrigerantes, leite, queijo, manteiga, pão, massas, cereais, aveia, arroz, milho, óleo de milho, ovos, iogurtes, farinha de trigo, frutas, to-

das as carnes, cenoura, couve-flor, cebola, aipo, pepino sem casca, beringela, cogumelos, batata e abóbora… Não se pretende que se deixe de comer alguns alimentos, mas sim que se saibam u lizar de forma moderada e equilibrada, tentando ingerir todos os dias quan dades semelhantes de vitamina K, tendo em conta as porções sugeridas na Roda dos Alimentos. É importante também ter em conta que existem medicamentos que interferem com o metabolismo dos an coagulantes pelo que é necessário consultar o seu Médico antes de iniciar qualquer medicação. Enf.º Frederico Amado

E se soubesse o que o choro do seu bebé quer dizer? O choro é a primeira forma de comunicar do bebé, usando-o para informar a suas necessidades e sen mentos. Segundo a Academia Americana de Pediatria, o facto de o bebé chorar cons tui uma situação normal do dia-a-dia, podendo ir de 1 a 4 horas. Cada criança tem um mbre único e o seu significado não é influenciado por diferenças culturais ou linguís cas. O processo dos pais de interpretar e responder a cada po de choro é realizado mediante uma combinação de ins nto e aprendizagem, estes podem levar mais tempo a ser aperfeiçoados, em especial, quando se refere ao primeiro filho. Quanto menos tempo os pais demorarem a decifrar o choro, menos a ansiedade e frustração gera nos pais e no próprio bebé, tornando os laços afec vos mais confiantes e fortes. Mediante estas premissas, a empresa espanhola Biloop Technologic, S.L. desenvolveu a aplicação para iPhone “Cry Translator”, patenteada internacionalmente. O protó po foi testado entre 15/12/2008 e 6/01/2009, de modo a validar a capacidade de “diagnós co” do Cry Translator no Serviço de Pediatria no Hospital Clinic Juaned Menorca, Espanha. O referido estudo conseguiu iden ficar o choro do bebé com precisão em 96% dos casos. O disposi vo é portá l, fácil e simples de usar, podendo ser ligado a vários produtos, nomeadamente os intercomunicadores. Colocado próximo da criança, a cerca de 1 metro, quando esta chora decifra no prazo de 3 a 5 segundos, acendendo uma luz se corresponde a uma necessidade emocional ou fisiológica: fome, chateado, desconforto, sono ou stress. Segundo a referida empresa, os bene cios da u lização deste aparelho passam pela compreensão do que o bebé diz na sua linguagem, podendo aplicar a solução mais rápido, aumentando o bem estar do bebé. Ao reduzir o tempo de choro, auxilia o desenvolvimento da confiança do bebé, melhorando o relacionamento entre pais e filho, uma vez que evita situações de stress prolongando, desespero e irritação. No entanto, não pode ser esquecido que o Cry Translator não é um disposi vo médico, não pretende subs tuir os ins ntos naturais dos pais e/ou cuidadores e em caso de dúvida ou choro prolongado deve consultar sempre um profissional de saúde, seja médico ou enfermeiro. Contudo se as inovações tecnológicas poderão contribuir para melhorar a compreensão do fantás co mundo das crianças melhor! Enf.ª Rita Martins


Actualidade

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CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE É O GRANDE OBJECTIVO

Associação Bem-Estar em Cruz da Légua a trabalhar há 25 anos A Associação Bem-Estar em Cruz da Légua assinalou o seu 25º aniversário, no passado dia 17 de Outubro de 2010. A festa começou ao início da tarde e prolongou-se até às primeiras horas da noite, envolvendo grande número de pessoas, desde utentes, funcionários e dirigentes da associação, passando por familiares das pessoas ali apoiadas e convidados. Após a missa celebrada pelo pároco da freguesia, Pe. Sérgio, seguiu-se a sessão solene em que foram oradores, o presidente da Assembleia-geral, António Alves, o presidente da direcção, Norberto Feteira; a representante da Segurança Social de Leiria, Lídia Semião; o presidente da Câmara de Porto de Mós, João Salgueiro, e o adjunto do Governador Civil de Leiria, Jorge Sobral. Em todos os discursos houve uma tónica comum: o relevante serviço prestado por esta ins tuição par cular de solidariedade social desde que entrou em funcionamento há 25 anos.

Os vários oradores enalteceram, ainda, o papel de todas as pessoas, umas mais anónimas que outras, que deram o seu contributo para que hoje a Associação BemEstar em Cruz da Légua tenha “um passado mas, também, um presente de que se pode e deve orgulhar”. Houve, ainda, menções especiais para o benemérito, Joaquim Silva Marques, já falecido, que ao doar a sua an ga casa de habitação e dinheiro, foi fundamental para que anos mais tarde, na sua terra, nascesse a ins tuição de apoio a idosos com que sonhara.

Idosos foram os protagonistas da tarde No final da sessão, foram oferecidas às pessoas e en dades que mais têm colaborado com a associação, uma peça cerâmica pintada à mão, alusiva à efeméride, e uma pequena brochura com o historial e outras informações sobre a mesma. Ultrapassado o momento de maior solenidade, a animação chegou pela mão de António Alves que deliciou a todos com canto lírico. Um grupo de idosos conquistou a atenção e os aplausos da

Certificação da qualidade a caminho Em declarações ao nosso jornal, Norberto Feteira, presidente da Associação Bem-Estar em Cruz da Légua disse ser “uma honra e um orgulho imenso presidir a uma ins tuição que assinala 25 anos de serviço à co-

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vasta audiência com as suas danças e cantares e pequenos e diver dos momentos teatrais. O Rancho das Pedreiras, parceiro de sempre da Associação Bem-Estar em Cruz da Légua, brindou os presentes com uma actuação ao nível a que já nos habituou, pondo, no final, toda a gente literalmente a dançar. A festa terminou com um lanche-convívio durante o qual foram cantados os parabéns à aniversariante e par lhado o respec vo bolo fes vo.

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munidade”, frisando, contudo, “a grande responsabilidade e o desafio que é estar à frente de uma en dade que tem o dever de zelar pelo bem-estar dos seus quase 200 utentes e proporcionar boas condições de trabalho à cerca de meia centena de funcionários”. A conservação do edi cio e a modernização de equipamentos, nomeadamente com a remodelação da cozinha e a pintura de alguns espaços, bem como a resolução de problemas de infiltrações, são algumas das prioridades da sua direcção. A Associação está a ul mar o plano de emergência e a começar a trabalhar no processo de cer ficação de qualidade das suas três valências (lar, centro de dia e apoio domiciliário). Este úl mo é, no entender, da directora técnica da ins tuição, Ana Cruz o grande desafio para próximos tempos.

“A aposta na formação, que foi sempre uma prioridade, ganha agora uma importância ainda maior”, diz, sublinhando não só os seus efeitos prá cos mas também a forma como tem contribuido para elevar a autoes ma e reforçar o sen do de responsabilidade das funcionárias. “Mo va-as saberem que estão a fazer algo que não está ao alcance de qualquer um e têm bem noção da importância e responsabilidades da sua acção”, reforça. Ana Cruz, que está desde a primeira hora no lar da Cruz da Légua, considera estes 25 anos de ac vidade, como muito gra ficantes, sublinhando a amizade e as muitas vivências par lhadas com pessoas tantas vezes fragilizadas mas que encontram na ins tuição o seu porto seguro. Isidro Bento


Opinião

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O elogio do Rotary

Como chegámos aqui

António Alves (empresário)

Irene Pereira (professora)

O movimento rotário é uma organiza- te, é pensar e agir localmente. “A Humação de profissionais voluntários, de ex- nidade é a nossa missão” é um dos lemas pressão mundial, fundamentalmente vo- rotários mais conhecidos. cacionada para implementar a solidaO ano passado foi criado também em riedade e a paz na humanidade. O seu Porto de Mós um clube rotário, sabenobjec vo é a promoção do ser humano do-se que já anteriormente nha exis do em toda a sua plenitude, excluindo toda um, do qual fez parte por exemplo o Dr. e qualquer forma de discriminação e di- Oliveira Perpétua. fundir altos padrões é cos promovendo O Rotary Club de Porto de Mós tem vina boa vontade. Através dos seus progra- do, passo a passo, a implementar inicia mas internacionais, vas que procuram os rotários inter- Estar num clube rotário é estar ligado a dignificar a acção vêm em áreas tais todo o mundo. É pensar e agir global- em prol da comucomo: crianças em mente, é pensar e agir localmente nidade, nomeadasituação de risco ; mente através do pessoas portadoreconhecimento soras de deficiência ; saúde pública ; com- cial do mérito e de competências. No paspreensão e boa vontade internacional ; sado dia 23 de Outubro, num restauranalfabe zação e ensino de aritmé ca; po- te da vila, o Rotary Club de Porto de Mós breza e fome; preservação do planeta, quis homenagear os melhores alunos que etc.. Par cularmente, os rotários têm do terminaram o 12ºano no ano lec vo anteum papel determinante no esforço para rior. São eles: André Jorge, do Chão Pardo, a erradicação da poliomielite. No mundo pelo Ins tuto Educa vo do Juncal; Cris aactual existem mais de 1,2 milhão de vo- na Miguel, do Tojal, pela Escola Secundáluntários sócios dos Rotary Clubs que em- ria de Porto de Mós e Carlos Carreira da prestam tempo e talento em consonância Escola Secundária de Mira de Aire. Actucom a máxima rotária de Dar de Si Antes almente, os três estão na Universidade a de Pensar em Si. O primeiro Clube Rotá- fazer o curso de Medicina. Uma par culario foi criado em 1905 nos Estados Unidos ridade, além de serem estudantes de expor Paul Harris e mais três companheiros. celência, os três têm em comum o gosto Estar num clube rotário é estar ligado a pelo estudo da Música. Boa sorte para as todo o mundo. É pensar e agir globalmen- suas vidas!

Afrontos Cromáticos João Neto (arquitecto)

Não serão muitos os capazes de se entender a vida dos portuguesas e as suas muitas fragilicom este estado de coisas. A começar pelo pri- dades, a quem soma reformas e mais reformas, meiro-ministro, José Sócrates, que, pelo que pagas por quem tem de sofrer nos ordenados faz parecer, nada tem a ver com a crise. É na- mínimos da miséria. tural não se culpabilizar pelo estado ao que as Mais por cá, umas breves linhas, em jeito de coisas chegaram. Estranho é que a generalida- comentário, à proposta do novo Regulamento de dos polí cos, numa espécie de santa aliança, Municipal de Apoio ao Desenvolvimento Cultuquase não aponte culpados. No mundo empre- ral e Recrea vo do Município de Porto de Mós. sarial ou meramente familiar, quem ver insu- A proposta do novel Vereador da Cultura, aucesso financeiro, ainda que por força de agen- daz, capaz de potenciar um bom regulamento, tes externos, tem de arcar com as responsabili- em discussão pública até sete de Novembro, à dades, envolvendo tudo o que tem e o que não margem de parecer não ter sido revista, antes tem na sua resolução e, muitas vezes, não sai da sua publicação no Diário da República, dada dela vivo. Onde está, neste contexto, a respon- a quan dade de erros ortográficos e de concorsabilização dos gestodância que apresenres polí cos, pelos su- Ao propor financiamento, à peça, do tipo compre ta e, ainda, de não escessivos fracassos de dois e leve três, [o regulamento] faz da quantida- tar disponível no sí o con nuadas gestões? de uma virtude, mesmo sabendo que a cultura é electrónico do muniNão me parece que cípio, parece excessitantas vezes um caminho solitário seja o voto. Este vai vamente marcada pepermi ndo impunidalo economicismo, desdes, em rotações esprovida de qualquer tratégicas de parasitas, que vão dividindo o bo- promoção de talentos. Ao propor financiamenlo do poder pelo tempo, numa soma de incom- to, à peça, ao metro, do po compre dois e leve petências. três, faz da quan dade uma virtude, mesmo saFantás ca, e de todo a propósito, foi a posi- bendo que a cultura é, tantas vezes, um camição do Professor Marcelo, homem de muitos nho solitário. Aqui, sim, a arbitrariedade é, para saberes e de reconhecidas atenções. Disse, na mim, uma virtude. Todos os grandes promotoeloquência que lhe brilha os olhos, que o CDS res culturais usam esta avaliação, discricionádeveria abster-se, na votação do Orçamento ria por natureza, para construir os mecanismos Geral do Estado, e anunciá-lo de imediato, pa- do seu mecenato. Neste tempo já cronótopo, ra “entalar o PSD”. o que faz realmente sen do é a promoção do Nada mais claro que isto! E eu a pensar que o mérito e não o olhar, medieval, defendido peque estava em discussão, ao que dizem vital pa- la alínea “n” do ar go sé mo, que condiciona a ra o país, era o OGE e não a estratégia a adop- atribuição do financiamento a uma leitura, não tar sobre a posição deste ou daquele par do, se sabe muito bem de quem, sobre a “credibilinuma demonstração, muito clara, de um inte- dade” da direcção da en dade candidata. Que resse, escuro, capaz de manchar todos os rios credibilidade? Quem a irá medir? de água lavada. Seguro é que pouco interessa Cromias…

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Lamento ser redundante e falar de algo res, com o crédito fácil e esquecemos os vaque toda a gente está farta de ouvir falar. lores ancestrais. Trabalhamos pouco, Portugal é sempre Crise, orçamento, FMI, aumentos de imposto, redução de salários, enfim, a vida não apontado como dos países europeus com menos produ vidade, temos muitos direivai melhorar. E como chegámos aqui? Chegámos com tos, conhecemos mal os nossos deveres. Agora estamos todos tesos. Nós e o país. governos a comportarem-se como muitos de nós se comportaram. Ganhando 50 e E como diz o ditado popular, casa onde não gastando 100, pedindo emprestado a ban- há pão, todos ralham e ninguém tem razão. cos para coisas dispensáveis e secundárias E somos escravos dos bancos, das agências como electrodomés cos, viagens e outras internacionais, das ordens da União Europeia. coisas. Quem nos governa e os restantes par Os governos construiram estradas, condos parecem mais cederam subsídios, casa onde não há pão, interessados em deesbanjaram dinheifender interesses e ro em tudo e mais todos ralham e jogos próprios do alguma coisa, não que pensar no pacuidando que quem ninguém tem razão ís. Impõem cortes e pede tem que voltar aumentos de impostos, mas mantém as sua dar, com juros. No tempo dos nossos avós e pais quem as mordomias e os gastos absurdos do gonão nha dinheiro não comprava. Ou então, verno. Quem ganha pouco e vê o abono de famínum tempo em que as pessoas eram sérias e a palavra nha valor de documento, (ho- lia cortado, dificilmente compreenderá que je em dia nem palavra nem documento va- Sócrates ganhe mais que o Zapatero (que lem), pediam emprestado a quem nha e governa um país maior) e que tenha mais motoristas, assessores. É vergonhoso que pagavam escrupulosamente. Quando não havia para pagar trabalhava- se exijam cortes e sacríficios a quem ganha se o dobro e era de sol a sol mesmo ou emi- menos quando os governantes não abdicam grava-se. Subsídios, reformas, rendimentos de gastos supérfluos e ostentações. O pior está para vir. Lá para Janeiro quanmínimos e afins não havia. Vivia-se de acordo com as possibilidades. do se sen r realmente nas carteiras o peso Não havia casas do banco, carros do banco, de todas estas medidas é que a função vai começar. Vamos ver se os portugueses são viagens do banco, televisões do banco. Agora, todos pensamos que temos casa, um povo pacífico que tudo aceita. Eu, à cautela, já disse à minha mãe: temos carro, e luxos diversos. Na realidade pertenque voltar a criar galinhas e patos e inves r cemos ao banco. Embebedámo-nos todos, país e par cula- mais na horta.


Actividade Municipal

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Resumo da Acta de Reunião de Câmara nº 19 / 2010

Reunião de 7 de Outubro de 2010 OBRAS PARTICULARES PROC.N.º 115/2008- REQUERENTE – Foi presente uma informação da Chefe de Divisão e Licenciamento Urbano, a propor a caducidade de referido processo em nome de Fernando Nascimento Dias Gomes, no âmbito do previsto do art.º 71 do R.J.U.E. Deliberado declarar a caducidade do processo e notificar o requerente, que poderá dentro do prazo de dez dias úteis, a partir da presente notificação, dizer o que se lhe oferecer, no âmbito do disposto nos artigos 100º e 102º do Código de Procedimento Administrativo. PROC.N.º 107/2010 - REQUERENTE – Centro de Cultura e Recreio D. Fuas – requer a aprovação do projecto de arquitectura referente à legalização de dois edifícios existentes destinados a bar e a polidesportivo, bem como a isenção das taxas de licenciamento e as respectivas plantas, sito em Beco do C.C.R, n.º 100 – Fonte do Oleiro, freguesia de São João Baptista. Deliberado aprovar, condicionado ao parecer dos Serviços Técnicos no que diz respeito à apresentação do projecto de segurança contra incêndios devidamente aprovado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil aquando da entrega dos projectos de especialidades. PROC.N.º 236/2010 – REQUERENTE – Santa Casa da Misericórdia de Porto Mós – requer a aprovação do projecto de arquitectura referente à construção de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados – Centro de Longa Duração e muros de vedação, bem como a isenção de todas as taxas, a edificar em Eiras da Lagoa, freguesia de São João Batista. Deliberado aprovar condicionado ao parecer dos Serviços Técnicos. Mais foi deliberado isentar do pagamento de todas as taxas referentes à obra da unidade de cuidados continuados. LOTEAMENTOS PROC.N.º 163/1998 – REQUERENTE – Samuel João Vazão Vieira – requer aprovação da permuta do terreno, sito no loteamento da Patinha, freguesia de Pedreiras. Deliberado não aceitar a permuta e propor a venda da área total pertencente à Câmara naquele local, pelo valor de dez euros o metro quadrado. OBRAS MUNICIPAIS REQUALIFICAÇÃO DA AVENIDA SANTO ANTÓNIO/AVENIDA SÁ CARNEIRO – MINUTA DE CONTRATO – Deliberado aprovar a minuta do contrato e autorizar o Senhor Presidente da Câmara a outorgar a mesma. DIVERSOS RECLAMAÇÃO DO PAGAMENTO DA FRANQUIA – ACIDENTE – Foi presente uma informação da Técnica Superior, Dra. Cláudia Fino, no seguin-

te teor: “Na sequência do pedido de ressarcimento de danos decorrentes de um acidente cuja lesada é a firma Neves e Beatos, Lda., foi a mesma ressarcida desses danos através da seguradora desta Câmara Municipal ao abrigo da apólice de seguro de responsabilidade civil. Dado que, conforme consta das Condições Gerais da Apólice de Seguro de Responsabilidade Civil o montante da franquia é descontado no valor da indemnização, deverá a Câmara Municipal de Porto de Mós assumir o pagamento do valor de duzentos e cinquenta euros a que corresponde a franquia pré estabelecida pelas partes contraentes. É o que me cumpre informar, à consideração superior.” Deliberado concordar com a informação e assumir o pagamento no valor de duzentos e cinquenta euros. GRUTAS DE MIRA DE AIRE, UMA DAS SETE MARAVILHAS DE PORTUGAL – Presente uma carta do Rancho da Região de Leiria, a informar que a Direcção do Rancho deliberou por unanimidade apresentar ao Senhor Presidente da Câmara, felicitações pela eleição das Grutas de Mira de Aire, como uma das Sete Maravilhas de Portugal. Deliberado tomar conhecimento. PEDIDO DE ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE TAXAS – Foi presente uma carta da Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós, a solicitar a isenção do pagamento de taxas relativamente à execução do ramal de fornecimento de água referente à obra da Unidade de Cuidados Continuados, sita em Eiras da Lagoa. Deliberado isentar o pagamento da taxa, relativa à execução do ramal de fornecimento de água, referente à obra da unidade de cuidados continuados. VENDA DE LIVRO – Presente uma proposta do Presidente da Câmara, Senhor João Salgueiro, no seguinte teor: “O livro intitulado: “A Morte do Barão de Porto de Mós”, da autoria de Ricardo Charters D´Azevedo, foi recentemente editado pela CEPAE. Face ao interesse do tema tratado neste livro, proponho: 1 - Adquirir 200 exemplares desta edição ao preço unitário de cinco euros cada (com IVA incluído). 2 - Fixar em seis euros cada (c/IVA incluído) o preço de venda ao público dos exemplares adquiridos.” Deliberado adquirir duzentos exemplares do livro “A Morte do Barão de Porto de Mós” ao preço unitário de cinco euros cada (com IVA incluído). Mais foi deliberado fixar em seis euros cada (com IVA incluído) o preço de venda ao público dos exemplares adquiridos. PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTO DE MÓS E O MUNICÍPIO DE PORTO DE MÓS, NO ÂMBITO DO ACOMPANHAMENTO NAS ACTIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO, NA ÁREA DE

JARDINAGEM DO ALUNO EMANUEL CORDEIRO VINDIMA – Deliberado aprovar e autorizar o Senhor Presidente a outorgar o protocolo de colaboração. FINANÇAS MUNICIPAIS TESOURARIA – A Câmara tomou conhecimento do movimento dos fundos, por intermédio do Resumo Diário da Tesouraria. FIM-DE-SEMANA DA JUVENTUDE – 2010 – RATIFICAÇÃO – Deliberado ratificar. CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR Á FREGUESIA DE JUNCAL – Foi presente um ofício da Freguesia de Juncal, a solicitar apoio financeiro no montante de dois mil e quinhentos euros, destinado a fazer face às despesas com a aquisição de um terreno junto da Capela de S. Miguel. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de dois mil e quinhentos euros. MODIFICAÇÕES ORÇAMENTAIS: 5.ª ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO DO ANO DE 2010 – Deliberado tomar conhecimento. MODIFICAÇÕES ORÇAMENTAIS: 5.ª ALTERAÇÃO ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO DO ANO DE 2010 – Deliberado tomar conhecimento. DEVIDO À URGENCIA, FOI DELIBERADO DISCUTIR OS SEGUINTES ASSUNTOS. PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO CELEBRADO ENTRE O MUNICIPIO DE PORTO DE MÓS E A ASSOCIAÇÃO DE APOIO INFANTIL DE PEDREIRAS – RATIFICAÇÃO – Deliberado ratificar. RENOVAÇÃO DO PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICIPIO DE PORTO DE MÓS E O CENTRO PAROQUIAL DE ASSISTÊNCIA DE FREGUESIA DO JUNCAL – Foi presente uma proposta da Vereadora do Pelouro da Educação, Dra. Anabela Martins, no seguinte teor: “Considerando que é competência do Município de Porto de Mós, em matéria de acção social escolar, no domínio do transporte de alunos, nomeadamente de alunos que em virtude de no âmbito do reordenamento da rede escolar o Ministério da Educação ter suspendido o funcionamento das escolas que serviam os lugares em que residem; Considerando que é política do Município, ainda no âmbito das suas competências e com vista a implementação da política de escolas a tempo inteiro, proporcionar melhores condições na promoção das AEC’s; Considerando que pelos motivos expostos no anteriores Considerandos foi, em Setembro de 2009, celebrado o Protocolo entre o Município de Porto de Mós e o Centro Paroquial de Assistência da Freguesia do Juncal, em que teve por objecto o transporte de alunos da Escola Básica a Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico de Andam para a Esco-

la do 1º Ciclo do Ensino Básico de Juncal e o transporte diário dos alunos da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico de Juncal para o Pavilhão Gimnodesportivo do Juncal; Considerando que no presente ano lectivo se mantêm as mesmas necessidades dentro das mesmas condições de assegurar o transporte escolar dos alunos do estabelecimento de ensino abrangido pelo Protocolo acima referenciado”. Propõe-se que a Câmara Municipal delibere em aprovar a renovação do Protocolo de Colaboração identificado, pelo período correspondente ao calendário escolar do 1º Ciclo referente ao ano lectivo de 2010/2011 nos seguintes termos idênticos aos já estipulados nesse mesmo Protocolo.” Deliberado aprovar a renovação do protocolo de colaboração mencionado correspondente, digo pelo período correspondente ao calendário escolar do primeiro ciclo referente ao ano 2010/2011. RECRUTAMENTO COM RECURSOS A RESERVAS DE RECRUTAMENTO – RATIFICAÇÃO – Deliberado ratificar. LOCALIZAÇÃO DO CANIL INTERMUNICIPAL – Foi presente um e-mail do Senhor Presidente da Câmara Municipal da Batalha a solicitar a analise da possível localização do canil Deliberado informar a Câmara Municipal da Batalha que a Câmara Municipal de Porto de Mós adere ao projecto mediante assinatura de protocolo. PRESENTE UM OFICIO DIRIGIDO À DIRECÇÃO DO COMITÉ NACIONAL DO LEITE, NO SEGUINTE TEOR: “Tem sido nossa permanente preocupação, a busca de soluções que visem o desenvolvimento sócio - económico do Concelho de Porto Mós. Deste modo presidi, no dia 28 de Setembro, a uma reunião, no meu gabinete, com diversas individualidades relacionadas com a produção animal, a preservação da natureza e a produção de leite e de lacticínios. Foram abordados alguns aspectos relacionados com as características edafo- climáticas da região que condicionam, de modo significativo, as opções mais adequadas para alcançar o indispensável e desejado progresso da região. Com a concordância de todos os presentes, ficou estabelecido constituir uma equipe técnica, em que estarão representados o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, a Direcção Geral de Veterinária, o Comité Nacional do Leite e a Câmara Municipal de Porto Mós, a cujo representante caberá a orientação dos trabalhos. Compete a esta equipa apresentar as linhas técnico – cientificas, que servirão de base à posterior elaboração de um programa ancorado no Parque Natural da Serra d’Aire e Candeeiros e que, de uma forma integrada, contemple as diversas vertentes de actuação indispensáveis ao desenvolvimento harmónico e sustentável do concelho,

tendo em conta a criação de riqueza e de bem estar para todos e, em especial, para as populações deste concelho. A Câmara Municipal fará os respectivos convites às diferentes entidades, que indicarão os seus respectivos representantes, tendo sempre em conta o envolvimento dos Técnicos Engenheiro Nuno da Silva Marques e Engenheiro Fernando Rui Duarte de Carvalho, na elaboração e implementação do programa a propor.” Deliberado tomar conhecimento. CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL DO BAR/RESTAURANTE – PISCINAS MUNICIPAIS – Foi presente uma informação da Técnica Superior Jurista, Dra. Cláudia Fino, no seguinte teor: “Em referência ao assunto supra identificado e dando seguimento à deliberação de Câmara tomada na sessão ordinária de 26/08/2010 acerca do pedido da documentação à firma “Acções com Charme, Lda., com vista à eventual autorização da cessão da posição contratual, cumpre-me informar V. Exa. que a firma supra referida procedeu à entrega dos seguintes documentos: 1-Fotocópia da Certidão do Pacto Constitutivo da Sociedade; 2- Fotocópia da Certidão Permanente referente à matricula da referida Sociedade; 3. Fotocópia da Certidão emitida pela Direcção-Geral dos Impostos, a atestar que a firma tem a situação tributária regularizada; 4- Fotocópia do Cartão de Cidadão dos dois sócios-gerentes da Sociedade; 5-Curriculum Vitae onde consta a referência à experiência profissional; 6-Declaração emitida pela gerência da sociedade pela qual declaram sob o compromisso de honra que a firma que a firma que representam encontra-se com a situação regularizada relativa a dívidas por impostos ou contribuições ao Fisco e Segurança Social, e que nunca foi condenada por sentença transitada em julgado nem objecto de sanção acessória; Mais se informa que a documentação supra indicada está em conformidade com o solicitado, que segundo informação da gerência da firma em causa, já foi pedida aos Serviços da Segurança Social, estando aqueles aguardar pela entrega da mesma, a qual será entregue nestes Serviços logo que a recebam. Por último, importa ainda referir que os documentos referentes à prestação de contas dos três últimos exercícios, não foram entregues em virtude de a firma em causa ter sido constituída recentemente (vinte e sete de Julho de dois mil e dez). É o que me cumpre informar, à consideração superior.” Deliberado autorizar a cessão da posição contratual no contrato da cessão de exploração do bar/restaurante das Piscinas Municipais para a empresa “Acções com Charme, Lda”.

CONSERVE A SUA TERRA LIMPA

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Necrologia

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FALECIMENTO

FALECIMENTO

Elvira Vieira da Silva

Elvira Vieira da Silva faleceu no dia oito de Outubro em Paris, França onde residia. Tinha 65 anos e era natural da Barrenta freguesia de Alvados. Era casada com Francisco Rosa. Era mãe de Jean Claude e Mikael. O funeral realizou-se no dia treze saindo da igreja de Alvados onde foi celebrada missa de corpo presente, seguindo para o cemitério local onde foi a sepultar. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO

Ermelinda do Rosário Pires

Ermelinda do Rosário Pires faleceu no dia 20 de Outubro, no hospital dos Covões em Coimbra,Era residente em Arrimal, tinha 77 anos. Era casada com Joaquim Amado Narciso. Deixa uma filha Maria Adelaide Pires Narciso. Deixa duas netas e três bisnetos O funeral realizou-se no dia seguinte depois de realizadas as cerimónias fúnebres e missa de corpo presente na igreja do Arrimal foi a sepultar no cemitério local. A família agradece a todas as pessoas que estiveram presentes no funeral da sua ente querida ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

PARTICIPAÇÃO

FALECIMENTO

Pedro Filipe Almeida Gomes

Antonio Jesuino Santo

Maria da Piedade Vala

Maria da Piedade Vala faleceu no dia 28 de Setembro de 2010, no hospital de Santo André em Leiria. Tinha 87 anos. No dia seguinte depois de realizadas as cerimónias fúnebres, foi a sepultar no cemitério de Porto de Mós, junto de seu marido Joaquim dos Reis Trovão. Seus filhos, José Vala Trovão, António Vala Trovão e Francisco Vala Trovão, sua nora, netas e restante família vêm por este meio participar o falecimento da sua ente querida e agradecer a todas as pessoas que participaram no seu funeral e ou de alguma forma demonstraram o seu pesar.

Foste simbolo de pureza Foste simbolo de amor Pombinho branco meu principe Eras do Nosso Senhor Faz sete anos que partiste Que nos deixaste sós Adeus Pedro, meu filho Continuas vivo dentro de nós

PARTICIPAÇÃO José Augusto Santos (Sportinguista)

Antonio Jesuino Santo faleceu no dia 20 de Outubro, no hospital de Santo André em Leiria. Era residente em Marinha da Mendiga e tinha 82 anos. Era casado com Maria Gomes Nogueira Tinha três filhos Agostinho António Nogueira dos Santos, Amaro João Nogueira dos Santos, Margarida Felecidade Nogueira dos Santos. Deixa seis netos. O funeral realizou-se no dia 21 de Outubro de 2010, com missa de corpo presente na igreja paroquial, seguindo após as cerimónias para o cemitério de Mendiga onde foi a sepultar. A Família agradece a todas as pessoas que se dignem acompanhar o seu ente querido à sua ultima morada.

PARTICIPAÇÃO

7º Aniversário do seu falecimento dia 4 de Novembro de 2010

Eu tinha umas asas brancas Assas que um anjo me deu Quando me cansei da terra Bati-as e voei ao Céu

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Joaquim Pedro Leiras Nasceu a 21.7.1923 Faleceu a 20.10.2007

Eterna Saudade Porque partiste fisicamente, não partiste dos nossos corações! Esposa e filhos

1º Aniversário do seu falecimento dia 22 de Outubro de 2010

Homenagem a um amigo! Faz um ano que partiu para toda a eternidade a pessoa a quem tanto devemos e nos deixou na saudade! O seu dia chegou ao fim e tivemos de nos despedir por o perdermos assim desfalecemos e gritámos de dor! É tanta a falta que sentimos que apesar da sua partida, ele continua presente todos os momentos da nossa vida! Hoje! Junto do céu e das estrelas onde procuramos o seu brilho vemo-nos na escuridão da saudade sem o amor e os miminhos de algém, que conhecemos tão de perto e que partiu sem dizer adeus. Esse pai, marido, homem, AMIGO que queremos homenagear estará sempre no nosso coração Da sua esposa e filhos

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Diversos

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FALECIMENTO Maria Isabel Vieira da Rosa

Maria Isabel Vieira da Rosa faleceu no dia 17 de Outubro no hospital de Santo André em Leiria. Tinha 74 anos e era residente em Alqueidão da Serra. Era viúva de Armando Lino Ferreira. Tinha dois filhos, Carlos Manuel Vieira Lino e Maria Adélia Vieira Lino Marques. O funeral realizou-se no dia 19 saindo da casa velória de Alqueidão da Serra para a igreja paroquial, após a celebração da missa de corpo presente foi a sepultar no cemitério da freguesia. Seus filhos e restante família agradecem a todas as pessoas que estiveram presentes no funeral da sua ente querida ou que de algum modo manifestaram o seu pesar. Ao descer seu corpo à terra de onde um dia nasceu, que sua alma permaneça viva, em todos os corações, daqueles que a amaram e a conheceram

FALECIMENTO

O PORTOMOSENSE 28/10/2010 - 8751/675 Sara Alexandra Bispo Agente de Execução Tribunal Judicial de Porto de Mós Processo Nº -47/08.9TBPMS - lº Juízo Execução Comum para pagamento de quantia certa Valor - € 57.975,10 Exequente - Banco Espírito Santo, S.A Executado - Humberto Manuel da Silva Cardoso e Outros Processo Interno Nº PE/0006/2008 VENDA judicial DE BEM IMÓVEL MEDIANTE PROPOSTAS EM CARTA FECHADA 1a PUBLICAÇÃO Sara Alexandra Bispo, Agente de Execução, faz; saber que nos autos acima identificados, encontrase designado o dia 23 de Novembro de 2010 pelas 10:00 horas, no Tribunal Judicial de Porto de Mós, para abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento; na Secretaria do referido Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem: Fracção Autónoma designada pela leira “I”, do prédio urbano sito na Av. Santo António, 15-2° B, freguesia e concelho de Porto de Mós, composto de apartamento T2 para habitação, inscrito na matriz sob o artigo 1087-I, da referida freguesia de Porto de Mós (S. Pedro) e descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob o n.º 400-I/ Porto de Mós (S. Pedro). O bem indicado pertence ao executado Humberto Manuel da Silva Cardoso, solteiro. Maior, residente na Rua Av. D. Nuno Alvares Pereira- Beco da Rita, 1 A2, 248O-062 S. Jorge. Valor base: € 35 000,00 (Trinta e Cinco mil euros) Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de € 24.500.00. correspondente a 70% do valor base. É fiel depositário do prédio indicado o executado, Humberto Manuel da Silva Cardoso, que o deve mostrar a pedido de qualquer interessado. Não se encontra pendente qualquer oposição à execução. Não foram reclamados créditos na presente execução. Nota: Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um choque visado à ordem da Agente de Execução, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor. A Agente de Execução,

Júlia Fernandes Baptista

Júlia Fernandes Baptista faleceu no dia seis de Outubro de 2010. Tinha 90 anos e era residente no Bairro de São Miguel, Porto de Mós. O funeral realizou-se no dia seguinte com missa de corpo presente na igreja de São João e foi a sepultar no cemitério velho de Porto de Mós. A família agradece aos médicos e enfermeiras que a trataram durante a sua doença, agradecem ainda aos bombeiros de Porto de Mós, bem como a todas as pessoas das suas relações que os apoiaram e que quiseram saber do estado de saúde da sua familiar. Agradecem também a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

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O PORTOMOSENSE 28/10/2010 - 8755/675 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dezoito de Outubro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e quarenta do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Quinze - A; MANUEL SANTO GUILHERME e cônjuge MARIA GUILHERMINA GOMES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Mendiga e ela da freguesia de Serro Ventoso, ambas do concelho de Porto de Mós, residentes na Rua da Feteira, 9, Marinha da Mendiga, Mendiga, Porto de Mós, Nifs: 160 180 562 e 153 477 300, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Chousa da Cancela, freguesia de Mendiga, concelho de Porto de Mós, composto de oliveiras e pastagem ou pasto, com a área de três mil duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de António Anjo Gomes e Artur dos Santos Afonso, de sul com Jaime Manuel Gomes Santo, de nascente com Manuel Dionísio Alves Vicente e outros e de poente com Artur dos Santos Afonso, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 293 secção 001 com o valor patrimonial de IMT € 326,14. Que adquiriram o referido prédio por doação verbal de José Santo, solteiro, maior, residente que foi em Marinha da Mendiga, Mendiga, Porto de Mós, no ano de mil novecentos e oitenta, já no seu estado de casados. Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por ele proporcionadas, cultivaram-no e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, dezoito de Outubro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 28/10/2010 - 8753/675 Tribunal Judicial de Porto de Mós 1° Juízo ANÚNCIO Processo: 849/10.6TBPMS Interdição / Inabilitação N/Referência: 1865228 Data: 30-09-2010 Requerente: Ministério Público e outro(s)... Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido Adriano Pereira Frazão, com residência em domicílio: Castanheiro, Canto de São José, 2480-183 Porto de Mós, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a). Alexandra Dâmaso O Oficial de Justiça, Filomena Fátima S. L. Silva O PORTOMOSENSE 28/10/2010 - 8754/675 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia quinze de Outubro de dois mil e dez, exarada a folhas oitenta do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Quinze - A; JOAQUIM DA SILVA MATOS, casado, natural da freguesia de são Pedro, concelho de Porto de Mós, lá residente em Corredoura, na qualidade de procurador de: ADELINO CARREIRA DA SILVA e cônjuge MARIA DO AMPARO DA SILVA MATOS, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Cal varia de Cima, ela da freguesia de S. Pedro, ambas do concelho de Porto de Mós, residentes nos Estados Unidos da América, Nifs: 168219417el68219 425, declarou: Que os seus representados são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito na Lagoa de Mule, freguesia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, composto de eucaliptal, com a área de dois mil quinhentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Matos Ferreira, do sul com José Luís Vieira da Costa, do nascente Estrada Nacional 243 e do poente com Herdeiros de Maria Escolástica da Silva Vieira Antunes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 220 secção 007 com o valor patrimonial de € IMT de € 811,19. Que o imóvel veio à posse dos seus representados por compra verbal a João Ribeiro da Silva e esposa Graciosa Veríssimo da Silva, residentes em Jardoeira, Batalha, compra essa que teve lugar no ano de mil novecentos e setenta e sete, já no seu estado de casados. Não obstante os seus representados não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, amanharam-no, conservaramno, colheram os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa - fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o primeiro outorgante, em nome dos seus representados, invoca como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, quinze de Outubro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

CONVOCATÓRIA Convocam-se todos os sócios do Condestável Atlético Clube para uma assembleia geral Ordinária, a realizar pelas 21.30h no dia 5 de Novembro de 2010, na Associação de Serviço Socorro Voluntário de S.Jorge, em São Jorge com a seguinte ordem de trabalhos: 1º Eleição de novos corpos gerentes 2º Outros assuntos de interesse para o Clube. Se a hora marcada não se verificar a presença maioritária dos sócios, a assembleia funcionará uma hora depois com qualquer número de sócios. São Jorge, 25 de Outubro de 2010-10-25 A Comissão António Tremoceiro Mário bento

O PORTOMOSENSE 28/10/2010 - 8752/675 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia catorze de Outubro de dois mil e dez, exarada a folhas quarenta e nove do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Quinze - A; JOÃO BAPTISTA LARANJEIRO e cônjuge MARIA JOÃO CARREIRA BOAL, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, lá residentes, Nifs: 109 196 074 e 191 734 560, declararam: Que ele varão é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios: UM- Rústico, sito em Capelas, freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, composto de mato, com a área de novecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Inês da Costa Bártolo, de sul com Félix Vieira da Rosa e Emília Carvalho Baptista Amado, de nascente com Dinis Correia Amado, Herdeiros de Manuel Correia Amado e outros e de poente com José dos Santos Vieira, inscrito na matriz sob o artigo 220 secção 001 com o valor patrimonial de IMT € 2,83. DOIS- Rústico, sito em Capelas, freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, composto de mato, cultura arvense e oliveiras com a área de mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Tiago de Assunção Carvalho, de sul com Herdeiros de Manuel Correia Amado, nascente com Maria Filomena Gomes Frazão e de poente com Tiago Assunção Carvalho, Maria Inês da Costa Bártolo e outro, inscrito na matriz sob o artigo 222 secção 001 com o valor patrimonial de IMT € 182,40. TRÊS- Rústico, sito em Capelas, freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, composto de mato, cultura arvense, oliveiras e vinha com a área de trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, de sul com Dinis Correia Amado e Manuel Correia Amado, nascente e poente com Dinis Correia Amado, inscrito na matriz sob o artigo 270 secção 001 com o valor patrimonial de IMT € 42,90. QUATRO- Rústico, sito em Capelas, freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense, oliveiras e vinha com a área de mil metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Correia Amado, de sul com Emília Carvalho Baptista Amado, nascente com Vasco Correia Gabriel, António Manuel Amado Carvalho e outro e poente com Emília Carvalho Baptista Amado, Inocêncio Francisco Amado e outros, inscrito na matriz sob o artigo 271 secção 001 com o valor patrimonial de IMT€ 145,49. Os imóveis não estão descritos na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós. Que adquiriu estes bens por compra verbal a Manuel Correia Amado, viúvo, residente que foi no Alqueidão da Serra, Porto de Mós; e a Dinis Correia Amado e mulher Maria do Céu de Jesus Vieira Amado, residentes em Porto de Mós (o prédio da verba UM); por compra verbal a Dinis Correia Amado e mulher Maria do Céu de Jesus Vieira Amado, residentes em Porto de Mós (os prédios das verbas DUAS e QUATRO) e por compra verbal a Manuel Correia Amado, viúvo, residente que foi no Alqueidão da Serra, Porto de Mós (o prédio da verba TRÊS), no ano de mil novecentos e oitenta e nove, ainda no seu estado de solteiro; Não obstante não ter título formal de aquisição dos referidos prédios, foi ele que sempre os possuiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou de todas as utilidades por eles proporcionadas, cultivouos e colheu os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca, como causa de aquisição dos referidos prédios, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, catorze de Outubro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

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Informações Úteis O que fazer para reduzir a factura do combustível

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Todos os dias os preços da gasolina e do gasóleo sobem, sem se saber onde vão parar. Todos os dias aparecem novas formas de poupar combustível, e são bem necessárias para podermos poupar dinheiro em transportes. Aqui ficam mais algumas ideias para a lista de medidas a tomar neste custo cada vez mais elevado. • Encha apenas o depósito quando estiver na reserva. Se anda sempre com o depósito cheio, saiba que está a transportar vários quilos a mais, o que significa um esforço acrescido para o seu carro e con-

sequentemente mais combustível consumido. • Encha o depósito. Em vez de ir colocando combustível várias vezes por semana, poupe tempo e dinheiro em deslocações, enchendo totalmente o depósito que deverá dar para algumas semanas. • Estacione à sombra. O sol faz com que a gasolina evapore, mesmo dentro do tanque. • Estacione assim que encontra um lugar. • Planeie as viagens. Se não conhece o caminho, use um mapa na Internet para que não se perca. poupar tempo é poupa dinheiro. • Combine viagens. Se tem vários sí-

Touro

Gémeos

Caranguejo

Amor: este será um período de paixão muito intensa. Saúde: Pode sen r-se em baixo de forma. Dinheiro: Deve tomar atenção aos seus compromissos financeiros. Número da Sorte: 42

Tribunal Tel: 244 499 130

Amor: Aproveite para expandir os seus conhecimentos e amizades. Saúde: Período isento de preocupações. Dinheiro: Aproxima-se uma oportunidade interessante que não deve desperdiçar. Número da Sorte: 24

Amor: Poderá sen r alguma dificuldade em estabelecer um verdadeiro contacto emocional com a pessoa que ama. Saúde: O stress poderá traduzir-se em cansaço. Dinheiro: Modere as suas expecta vas, os tempos não estão para gastos. Número da Sorte: 73

Tesouraria Tel: 244 491 470

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

Amor: O seu sucesso dependerá da habilidade em lidar com situações de tensão. Saúde: Dores de cabeça e outros sintomas de mal-estar. Dinheiro: A impulsividade está a ser o seu maior inimigo. Número da Sorte: 45

Amor: Uma certa tendência para a irritabilidade poderá provocar discussões. Saúde: Tudo deverá permanecer estável. Dinheiro: Tenha cuidado no que diz respeito à assinatura de qualquer po de compromisso financeiro. Número da Sorte: 10

Amor: Repense melhor o percurso afec vo que tem com o seu amor. Saúde: Não se preocupe em demasia. Dinheiro: É provável que venha a obter alguns bene cios. Número da Sorte: 25

Amor: Se tem estado só, poderá agora viver um grande amor caso consiga pôr de lado a sua mania de ser perfeccionista. Saúde: Seja prudente, não abuse. Dinheiro: Não descure das suas obrigações ou será repreendido. Número da Sorte: 70

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

Amor: Evite as discussões, ao contrário do que pensa nunca foi nem será a melhor forma de resolver as questões. Saúde: Terá tendência para o nervosismo. Dinheiro: Evite a dispersão, os tempos não estão bons para gastos. Número da Sorte: 77

Amor: Procure estar próximo das pessoas que mais gosta. Não se deixe absorver pelo trabalho. Saúde: Esteja atento a todos os factores, não arrisque. Dinheiro: Entrará num período favorável à consolidação dos seus objec vos. Número da Sorte: 62

Amor: Dê mais valor ao diálogo na sua relação amorosa. Saúde: tendência para tensão arterial alta. Dinheiro: seja mais diplomá co e menos reivindica vo no seu local de trabalho. Número da Sorte: 29

Amor: Fique atento às queixas da pessoa que tem a seu lado e não seja demasiado sarcás co. Saúde: Escute o seu organismo, ele poderá começar a dar sinais de cansaço. Dinheiro: Trabalhe e confie no seu sucesso. Número da Sorte: 66

Repartição de Finanças Tel: 244 479 250 Biblioteca Municipal Tel: 244 499 607 Cine-Teatro Tel: 244 499 609 Centro de Saúde de Porto de Mós CAJ – Centro de Atendimento a Jovens Tel: 244 499 200 Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós Tel: 244 491 115 Guarda Nacional Republicana de Porto de Mós Tel: 244 480 080 Praça de Taxis Tel: 244 491 351

Espaço Culinária

Farmácias Alqueidão da Serra Farmácia Rosa Tel: 244 403 676 Calvaria de Cima Farmácia Nogueira Tel: 244 481 610 Juncal Farmácia Central Tel: 244 470 015

Bolo Fofo

6 ovos

200 g de farinha

Mira de Aire Farmácia Mirense Tel: 244 440 213/033/039

50 g de margarina

Farmácia Central Tel: 244 440 237

0,5 kg de natas

1 colher de chá de fermento

1 lata de ananás

100 g açúcar

Freguesias Bombeiros Voluntários de Mira de Aire Tel: 244 440 115 Guarda Nacional Republicana de Mira de Aire Tel: 244 440 485

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Crianças

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0 + 25 = __ - 7 = __ x 3 = 3 / __ = 9 + __ = 33 - __ = __ - 5 = __ x 20 =

100

Começa no zero e resolve as contas até chegares ao fim. Se no final a tua viagem pela Matemática resultar no número 100, então és um Ás da Matemática!

boa sorte!

200 g de açúcar

Bombeiros Voluntários do Juncal Tel.: 244 470 115/128

2

Ingredientes:

Mendiga Farmácia Mariângelo Tel: 244 450 156

Porto de Mós Farmácia Lopes Tel: 244 499 060

Mude de atitudes. Sinta-se bem consigo e com o mundo.

2SBMIS Amor: Pense com calma qual será a melhor a tude a tomar para resolver os seus problemas amorosos. Saúde: Pede cuidados especiais. Dinheiro: Boa altura para se lançar em empreendimentos. Número da Sorte: 50

Câmara Municipal Porto de Mós Tel: 244 499 600

tios aonde ir, faça-o apenas numa viagem mais longa em vez de várias pequenas viagens. • Diminua a velocidade. A velocidade mais eficiente em termos de combustível para um carro é andar à velocidade mais reduzida na mudança mais elevada possível, sem sentir o carro a morrer. • Use o ‘cruise-control’. Se o seu carro tiver esta funcionalidade, utilize-o sempre que possível. A sua condução nunca será tão eficiente como a condução automática.

Dificuldade 2/5

Carneiro

Porto de Mós

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baunilha

Bata as gemas com o açúcar até obter uma gemada. Bata as claras em castelo e misture-as na gemada alternadamente com a farinha, mexendo com cuidado e sem bater. Misture por fim a margarina derretida, deite na forma untada com margarina e forrada com papel vegetal, leve a cozer durante 40 a 50 minutos. Depois de frio corte o bolo em quatro bocados. Escorra o ananás, deite a calda num tacho e deixe reduzir para metade. Bata as natas com o açúcar e a baunilha. Corte o ananás aos pedacinhos. Num prato de ir à mesa ponha uma parte do bolo, pincele com a calda, barre-a com o chantilly, espalhe pedacinhos de ananás, coloque por cima outra parte do bolo e assim sucessivamente. Barre todo o bolo com o restante chantilly.

Dicas para a casa PLANTAS ENCHARCADAS Para tentar recuperar uma planta excessivamente regada, retire-a do vaso com cuidado, e envolva a terra que cerca a raiz com várias camadas de papel de cozinha absorvente. Deixe-a assim durante 24 horas. Se as folhas de papel ficarem ensopadas, remova-as e ponha outras secas. Depois, volte a colocar a planta no vaso e não a regue durante várias dias.

Anedota do André

Dois homens encontram-se num bar: - O meu filho é mais estúpido que o teu! - Não é nada! - Então vamos fazer uma aposta. - Tudo bem, apostamos 10 euros. - Ok. Gaspar, anda cá. - Sim pai? - Toma 2 euros para ires ali à loja comprar uma TV a cores. - Está bem. E o miúdo sai pela porta do bar com os 2 euros na mão... E o outro homem chama o filho e diz. - Vai lá a casa e vê se eu lá estou. - Está bem pai. Por acaso os dois miúdos encontram-se na rua e comentam: - O meu pai é mais estúpido que o teu! - Não é! - Então vê bem: o meu pai deu-me 2 euros para ir comprar uma TV a cores e nem sequer disse a cor que queria! - Então e o meu: disse-me para ir a casa ver se ele estava lá e nem sequer me deu a chave!


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Desporto

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DivisĂŁo de Honra

DivisĂŁo de Honra

Depois de uma dupla derrota no inĂ­cio do campeonato, o Portomosense deu um pontapĂŠ na crise de resultados. Vem de trĂŞs vitĂłrias consecutivas, uma delas a maior goleada da histĂłria do clube fora de casa. Uma vitĂłria com “pokerâ€? de Vindima, que, recĂŠm-chegado ao clube, marcou por quatro vezes. Diogo Jorge (bis), Matreco, Hugo Almeida e Diogo Jorge assinaram os outros golos do jogo que, para o treinador Rui Bandeira, foi importante “para moralizar a equipaâ€?. Na Ăşltima jornada, a equipa de Rui Bandeira venceu o Nazarenos em casa, jogando com dez a partir dos 40 minutos e terminando o jogo com nove jogadores. O AlqueidĂŁo da Serra tambĂŠm encontrou o caminho das vitĂłrias, conquistando seis pontos nas duas Ăşltimas jornadas, depois de um arranque com dois empates e uma derrota.

NĂŁo estĂĄ a começar bem a temporada 2010/2011 para as equipas do concelho na DivisĂŁo de Honra de Futsal. ApĂłs trĂŞs jornadas, o Ribeirense ainda nĂŁo conseguiu pontuar e a Mendiga cedeu nova derrota em casa. Com uma equipa onde apenas se mantĂŞm quatro jogadores da ĂŠpoca passada, o tĂŠcnico Zeca VigĂĄrio, fala num processo de reestruturação. “Foi-me pedido para reestruturar a equipa, fortalecer o grupo, no sentido de, em dois anos, voltarmos a ter uma equipa forte como tivemos nos Ăşltimos anosâ€?, explica o tĂŠcnico. Apesar de ainda nĂŁo ter pontuado, Zeca VigĂĄrio admite que a ĂŠpoca atĂŠ “estĂĄ a correr melhorâ€? que o esperado, aďŹ rmando que a equipa “estĂĄ a pagar para aprenderâ€?, nomeadamente devido Ă falta de “maturidade e friezaâ€? na concretização. O tĂŠcnico dĂĄ como exemplo o Ăşltimo jogo frente Ă Pocariça. O Ribeirense foi com uma vantagem de 1-0 para o intervalo, criando lances de perigo, mas sem marcar, acabando por perder o jogo na segunda parte com a Pocariça a dar a volta ao marcador. Na Mendiga, Pedro Coelho admite que esta ĂŠpoca tem o melhor plantel desde que che-

“Pokerâ€? de Vindima em goleada histĂłrica da ADP

Ribeirense e Mendiga Ă procura de rumo

I DivisĂŁo

Juncalense perde pontos em St. Amaro O campo do Santo Amaro voltou a revelar-se difĂ­cil para o Juncalense, que na deslocação empatou sem golos. Com o empate a equipa de Paulo Varela desceu ao terceiro lugar, ďŹ cando a quatro pontos do primeiro lugar. Na prĂłxima jornada o Juncalense recebe a Maceirinha, com as duas equipas separadas por um ponto.

â—˜ FUTEBOL

I DivisĂŁo

Portomosense mais forte no arranque Algumas desistĂŞncias e ďŹ nais de carreira obrigaram a algumas mudanças no Portomosense que acabaram por se traduzir num plantel mais forte e equilibrado, no entender do tĂŠcnico JosĂŠ Salgueiro. “Este ano estamos mais fortes e mais evoluĂ­dos tanto no colectivo como no individualâ€?, refere o treinador que para a primeira volta nĂŁo assume objectivos, atĂŠ porque o plantel continua a nĂŁo ser longo,

3ÂŞ JORNADA

Alq. Serra - Biblioteca Alvaiåzere - Ansião Fig.Vinhos - Guiense Gaeirense - Portomosense GRAP Pousos - Alcobaça Nazarenos - Pataiense Pedroguense - Beneditense SL.Marinha - Marrazes

3-2 2-1 1-1 0-9 0-2 1-0 0-0 5-2

2ÂŞ JORNADA

Atouguiense - Unidos Caranguejeira - Moitense Juncalense - Vidreiros Maceirinha - Vieirense Nadadouro - Santo Amaro Outeirense - Pilado Praia Vieira - Ă“bidos

5ÂŞ JORNADA

4-0 1-0 3-2 0-1 1-3 2-2 1-0

Caranguejeira - Mendiga Pocariça - Santa EufÊmia Planalto - C.B. Caldas Rainha S.Bento Arrabal - Ribeirense Anços - Arnal Casal Velho - Mata Milagres

4ÂŞ JORNADA

Biblioteca - SL.Marinha GRAP Pousos - Alq. Serra Guiense - Pedroguense Marrazes - Fig. Vinhos Ansião - Gaeirense Beneditense - Alvaiåzere Alcobaça - Pataiense Portomosense - Nazarenos

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Santo Amaro - Juncalense Unidos - Praia da Vieira Ă“bidos - Nadadouro Moitense - Outeirense Pilado Escoura - Atouguiense Vidreiros - Maceirinha Vieirense - Caranguejeira

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DIVISĂƒO DE HONRA DE LEIRIA

Estrada - Landal Bombarralense - Mirense Biblioteca - Alcobaça Portomosense - Olho Marinho Martingança - Catarinense Hóquei Turquel - Ferraria

D. Fuas entra a vencer Duas vitĂłrias folgadas colocam o CCR D. Fuas na frente da II DivisĂŁo de futsal, que este ano sofreu mexidas com a eliminação de uma sĂŠrie, o que coloca a equipa da Fonte de Oleiro a disputar o campeonato com 13 equipas. No plantel, SĂŠrgio Vitorino conta com alguns jogadores mais experientes que reforçaram clube, alĂŠm de manter “uma boa colunaâ€? do plantel do ano passado, o que deixa boas perspectivas para a ĂŠpoca. “Estamos numa divisĂŁo mais baixa e se as coisas correrem bem penso que este ano podemos fazer alguma coisa bem razoĂĄvelâ€? aďŹ rma SĂŠrgio Vitorino, que nĂŁo assume um lugar Ă subida, pois tem na sĂŠrie muitas equipas desconhecidas. “O nosso objectivo tem de ser andar lĂĄ para cima [na classiďŹ cação], mas nĂŁo vou assumir que quero ser campeĂŁo, porque a procissĂŁo ainda nem vai no adroâ€?, aďŹ rma o tĂŠcnico.

1ÂŞ JORNADA 2-1 3-1 4-2 2-0 5-4 4-2

Gaierense - Alvorninha Foz Arelho - D.Fuas/F. Oleiro Ferrel - Ribafria Telheirense - Casal Pardo Vidais - Quinta do Sobrado Concha Azul - Beneditense

3ª JORNADA Catarinense - Olho Marinho Ferraria - Biblioteca Martingança - Hóquei Turquel Landal - Bombarralense Mirense - Portomosense G.Alcobaça - Estrada

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3-2 1-1 4-3 4-2 2-2 1-3

Caranguejeira - S.Bento Arrabal 4-4 Mata Milagres - Anços 3-0 Arnal - Planalto 2-2 Santa EufÊmia - Casal Velho 2-5 Ribeirense - Pocariça 1-2 Mendiga - C.B. Caldas Rainha 2-4

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II DivisĂŁo

2ÂŞ JORNADA

3ÂŞ JORNADA

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o que pode trazer diďŹ culdades em caso de lesĂľes ou castigos. A Ăşltima jornada foi de derbie, com o Mirense a perder na recepção ao Portomosense por 4-1. Apesar da vitĂłria folgada, JosĂŠ Salgueiro refere que a equipa “entrou mal no jogo, muito nervosaâ€?, com a primeira parte a terminar empatada a um golo. O Portomosense reagiu na segunda parte, marcando trĂŞs golos.

â—˜ FUTSAL

4ÂŞ JORNADA

gou ao clube, com alguns reforços importantes, como ĂŠ o caso do guarda-redes Xana, e a manutenção do nĂşcleo duro da equipa. No entanto, a qualidade individual nĂŁo se estĂĄ a reectir nos resultados. “A Mendiga tem de jogar muito mais com a equipa que temâ€?, defende o tĂŠcnico, que admite diďŹ culdades no regresso a uma competição sem cronometragem. “Estamos com diďŹ culdade de adaptação ao campeonato, porque hĂĄ um constante anti jogo por parte dos adversĂĄrios, principalmente quando estĂŁo a vencerâ€?, refere Pedro Coelho. Apesar das duas derrotas iniciais, o tĂŠcnico nĂŁo afasta a luta pelo tĂ­tulo de campeĂŁo. “Apesar da direcção nĂŁo ter exigido, a subir que seja como campeĂľes, porque temos qualidade e valor para issoâ€?, aďŹ rma Pedro Coelho.

7

+6

3-0 0-5 3-3 0-4 5-0 0-5

2ÂŞ JORNADA 4-2 1-3 0-3 2-2 1-4 4-6

Quinta Sobrado - Concha Azul D.Fuas/F. Oleiro - Gaeirense Ribafria - Foz do Arelho Casal Pardo - Ferrel Alvorninha - Vidais Raposos - Telheirense

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Última

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ÓRIAS DA MINHA BURRA

HIST

Miquelina, a minha burra, tem andado impossível de aturar e… sumiu… Perdeu o tino ao curral e nem a Vanessa a salvou. Foi à procura do prontuário de língua portuguesa para resolver o enigma do texto do novo regulamento da cultura… Numa altura que pensei ter festa grossa com a guerra do IC9 e da festa que, em tempos foi feita, pela eventualidade do traçado passar por territórios, proibidos, de certos senhores, que só conheceram o caminho das assembleias municipais para defender interesses próprios, protegidos por tanta gente… Agora, também sumiram… Há muito que não vejo a Miquelina e já tenho saudades dela. Se por aí a encontrarem, entreguem-na à última página deste jornal. Dão-se alvíssaras.

CURRAL - ao abrigo do novo acordo ortográfico – 423 | S.N.

SAMUEL MARTINS, AUTOR DE TRABALHO INOVADOR NA ÁREA DA FÍSICA

Investigador portomosense recebido pelo Presidente da República Samuel Martins, o jovem portomosense que venceu a 20ª edição do Prémio Científico IBM foi recebido pelo Presidente da República, no passado dia 13 de Outubro. Neste encontro com Cavaco Silva estiveram, ainda, presentes, José Joaquim de Oliveira, Presidente da IBM Portugal e Conceição Zagalo, Directora de Marketing, Comunicações e Cidadania. Em conversa com o nosso jornal, o jovem, de 28 anos, doutorado em Física pelo Instituto Superior Técnico, e actual consultor associado da McKinsey & Company, fala-nos dessa audiência com o Presidente da República.

Ficou surpreendido com o convite para uma audiência privada no Palácio de Belém? Não pensei que o contacto com o Presidente da República fosse além da sua mensagem na cerimónia de entrega do Prémio IBM, pelo que o convite para uma audiência no Palácio de Be-

lém surgiu um pouco de surpresa. Fiquei bastante grato e honrado, por um lado pelo sen mento de homenagem ao vencedor do prémio e à própria IBM, e por outro, pela oportunidade de conhecer o Professor Cavaco Silva, que, fora questões polí cas, é indubitavelmente uma personalidade marcante do nosso país. Como é que correu esse encontro? Podemos saber do que falaram? Depois de alguns momentos de conversa com o Chefe da Casa Civil, a entrada na sala de audiência foi muito tocante, com as apresentações, as fotografias com o Presidente e o reconhecimento da importância daquela sala na história do nosso País. A audiência durou cerca de 20 minutos, tendo o Presidente colocado algumas questões rela vas ao trabalho realizado e ao consequente impacto na sociedade. Depois de falarmos um pouco do

meu percurso profissional, discu u-se o papel da IBM no desenvolvimento de conhecimento e no incen vo da inves gação e, como não podia deixar de ser, abordámos de um modo sucinto a nossa percepção da situação actual da economia.

Durante a conversa e ao que sei, o Presidente fez uma breve referência a Porto de Mós… A recepção inicial do Presidente da República deixou-me emocionado, quando disse “este é, então, o

jovem inves gador de Porto de Mós!”, dando ênfase par cular ao nome da nossa vila. Foi claramente uma consequência do destaque dado à Vila Forte na cerimónia de Julho, facilmente percebido pelos assessores do Presidente, mas não deixou

de ser uma boa surpresa que me encheu os olhos de brilho e me rasgou um pouco mais o sorriso... Neste momento, está a fazer o quê em termos profissionais? Vamos poder vê-lo na investigação científica a breve prazo ou abraçou de vez o papel de consultor na área da gestão? Con nuo ligado à consultoria e planeio desenvolverme nesta área nos próximos tempos. É uma grande aventura de aprendizagem, que me permite lidar com tópicos muito diferentes, desde melhorar operações numa fábrica a definir a estratégia de um banco. Com tudo isto, um regresso à inves gação cien fica pura é pouco provável, mas nunca se sabe... Isidro Bento


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