O Portomosense 677

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Medalha de MĂŠrito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de MĂłs

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PRĂ“XIMA EDIĂ‡ĂƒO

EMPRESĂ RIO DE PORTO DE MĂ“S

Rita Cerejo Artur Meneses agraciado com o grau de comendador da Ordem de MĂŠrito AgrĂ­cola, Comercial e IndĂşstrial Entrevista com:

Vereadora da Acção Social

Casa da Cultura, de Mira de Aire inaugurada em dia de Natal A população de Mira de Aire vai receber, literalmente, uma prenda de Natal, a 25 de Dezembro, data da inauguração da Casa da Cultura, uma obra de milhþes, hå muito aguardada. Påg. 12

Acusação de AntĂłnio Bastos passa para homicidio simples A sentença do julgamento do empresĂĄrio AntĂłnio Bastos foi adiada devido a uma “alteração nĂŁo substancial dos factosâ€?. Se o empresĂĄrio for condenado enfrenta uma pena, no mĂĄximo, de 16 anos. PĂĄg. 7

Homem de Pedreiras acusado de homicĂ­dio qualificado O homem acusado de ter matado uma pessoa em Pinhal Verde (Pedreiras) no ano passado, estĂĄ acusado pelo MinistĂŠrio PĂşblico de homicĂ­dio qualiďŹ cado. PĂĄg. 7

Direito de Resposta Filho de JoĂŁo Salgueiro responde a JosĂŠ Ferreira. PĂĄg. 8

Novas regras nos apoios da Câmara

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s mudanças nos regulamentos de apoio à Cultura e Desporto

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s reacçþes dos agentes culturais e desportivos Påg. 2 e 3


Destaque

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Apoios ao desporto e cultura com novas regrass > Cultura

Executivo quer “premiar quem fizer mais” Já falta pouco para entrar em vigor o novo regulamento municipal que apoia o desenvolvimento cultural e recrea vo no município de Porto de Mós. Após consulta pública, o documento será discu do em Assembleia Municipal a 17 de Dezembro. Foram apresentadas três sugestões de alteração, segundo o vereador da Cultura, Albino Januário. Sem querer entrar em pormenores, referiu que uma das sugestões – relacionada com o apoio na cedência de transportes - mereceu especial atenção e tudo indica que vai ser atendida. Após grande discussão e reuniões com as associações do concelho - 70% es veram presentes - as novas regras estão mais atentas à quan dade de trabalho das en dades. Albino Januário admi u que está “cansado de os regulamentos serem vagos e permi rem um certo grau de incumprimento”. “Houve três objec vos com esta mudança: disciplinar as ac vidades, regularizar a instrução das candidaturas e, finalmente, promover e compensar quem trabalha mais”, disse. Desde logo, o futuro regulamento – com 23 ar gos - é mais objec vo e extenso, tendo mais 12 ar gos que o anterior. As questões logís cas - como a aquisição de viaturas e equipamentos

- são desdobradas em vários itens e constata-se um maior rigor rela vamente aos procedimentos e prazos de candidatura, sendo que o plano de ac vidades passa a ter de ser entregue em Outubro e não em Março, como até agora. A par r de agora, são 15 os critérios de avaliação do plano de ac vidades, que incluem, por exemplo, a análise da credibilidade da direcção da en dade que se candidata e da eficácia na execução do plano de ac vidades anterior. É valorizada, também, a importância das ac vidades para o desenvolvimento da comunidade, a ac vidade regular ao longo do ano e o número de par cipantes ac vos nas acções. Quanto ao financiamento propriamente dito (ver tabela), as verbas serão mais sectarizadas. A mudança que parece suscitar mais re cências, segundo apurámos, refere-se ao agrupamento das en dades em “pouco ac vas”, “ac vas” e “muito ac vas”, sendo que essa designação é estabelecida segundo o número de ac vidades que realizam anualmente e, consequentemente, o financiamento varia. Especificam-se, agora, as verbas a receber pela implementação de ac vidades, acções pontuais (até 25% do valor da acção, no montante máximo de 1,500 eu-

ros para associações com sede no concelho), obras de construção civil, aquisição de viaturas e equipamentos e deslocações ao estrangeiro – cujas quan as crescem quanto maior for o número de elementos a viajar. Ques onado sobre a situação de duas associações poderem vir a receber o mesmo, por fazerem, cada uma, cinco ac vidades anualmente, ainda que a qualidade e o contributo das ac vidades de uma das associações sejam melhores, o vereador afirmou que “o objec vo não é esse, até porque estão previstos também critérios de avaliação do plano de ac vidades”. “É certo que ‘quan dade’ nem sempre quer dizer ‘qualidade’, mas para organizar e disciplinar a ac vidade, há situações que naturalmente acabam por não estar previstas”, salienta. De referir que o anterior regulamento, por outro lado, definia sete prioridades de financiamento. Ao nosso jornal, o criador do regulamento que vai “cair”, o an go vereador da Cultura, João Neto, referiu que “a cultura não se pode medir ao metro” e, por isso, “tem uma forte carga de subjec vidade”. Em jeito de conclusão, diz apenas que “não é fácil fazer cultura sem pessoas cultas”.

Regulamento Municipal de Apoio ao Desenvolvimento Cultural e Recreativo

Tipo de apoios

Em vigor

Novo regulamento

ARTIGO 8.º Prioridades de financiamento

Artigo 8.º Critérios e limites de financiamento

1.A valia artística ou científica da realização 2.A qualidade da programação 3.A continuidade do projecto 4.A quantidade de eventos 5.A formação e divulgação 6.A inserção de projectos em zonas carenciadas 7.A inovação artística, temática ou cultural. (…) ARTIGO 10.º Limites de financiamento 01. Financiamento máximo anual por entidade, até ao montante de 10.000€ 02. Financiamento máximo por tipo de actividade, até ao montante de 2.000€ 03. Financiamento máximo anual para Bandas Filarmónicas e Orquestras não acumulável com o descrito em 02, regime especial, até ao montante de 4.000 € (...)

1. Entidades e/ou agentes com actividade regular e que não sirvam apenas núcleos restritos e específicos da população ou dos próprios associados, até ao limite máximo de 3.000 € /ano. 2. Entidades e/ou agentes com actividades culturais muito activas, activas e pouco activas, respectivamente, 1.500€, 1.000 € e 300€. 3. Relativamente aos números anteriores, são considerados os seguintes critérios para classificar as entidades e agentes referidos: a) 0 a 3 actividades/modalidades — pouco activas b) 4 a 7 actividades/modalidades — activas c) + de 7 actividades/modalidades — muito activas 4. As entidades beneficiárias destes apoios ficam obrigadas a participar gratuitamente em, pelo menos, dois eventos a indicar pelo Pelouro da Cultura.

Luísa Patrício

Associações culturais comentam novo regulamento… Coral Vila Forte Benvinda Januário

Banda Recreativa Portomosense Carlos Moleano

Círculo Cultural Mirense Fernando Pinto

“Os financiamentos vão sofrer uma diminuição e penso que vai ser complicado para muitas associações o cumprimento do regulamento proposto. Segundo o que li, vamos ter de fazer pelo menos sete actividades/ano para conseguir a verba que nos faz falta e isso não vai ser nada fácil. A meu ver, o documento é muito exigente para as dificuldades que temos e não sei se todos vão aguentar esta mudança. Nos tempos que correm, financiar quem faz mais actividades e quem consegue ter mais elementos envolvidos, não me parece o melhor. Podemos ser poucos e fazer um bom trabalho.”

“Acho que o documento acrescenta muito mais cláusulas, mas, no fundo, o resultado vai ser mais ou menos o mesmo. Vê-se que o grande objectivo desta mudança é o corte nos financiamentos e, por isso, penso que para melhor não vamos mudar. Há pontos no documento que parece que estão lá só para encher, porque, na prática, são difíceis de concretizar. Anteriormente, tínhamos de entregar o plano de actividades em Março e, agora, vai ter de ser logo em Outubro, o que acho impossível pois a essa altura só nos é possível confirmar 10% da nossa agenda. Estou algo reticente, mas vamos esperar para ver.”

“Posso já dizer que decidimos acabar com a escola de música e a banda devido aos cortes que se avizinham com a entrada em vigor deste novo regulamento. Não vamos conseguir aguentar as actividades de música e, por isso, ficam suspensas. O objectivo claro das novas regras é a redução de custos e nenhum sector é beneficiado com isso, como é óbvio. Penso que a distribuição das verbas não é feita de forma muito coerente e, mesmo falando em termos gerais, o novo regulamento não me agrada. A quantidade é valorizada e isso nem sempre traz bons resultados. Pelo contrário, acho até discriminatório. Faz-se um ajuste pela quantidade e não pela qualidade.”


Destaque

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Cultura e Desporto vão ganhar novas regras de financiamento por parte da Câmara Municipal. No caso do novo regulamento municipal que apoia o desenvolvimento cultural e recreativo, a versão final vai ser discutida na próxima Assembleia Municipal. No caso do regulamento municipal de apoio ao associativismo, que determina os apoios das modalidades desportivas, a proposta ainda vai ser submetida a discussão pública. Nesta edição, o Portomosense apresenta as linhas gerais com que se irão coser os apoios às associações nos próximos anos.

> Desporto

Novo regulamento quer alargar clubes apoiados Regulamento Municipal de Apoio ao Desenvolvimento Cultural e Recreativo Em vigor

Proposta

Apoio à actividade regular; aquisição de equipamentos e viaturas; obras de beneficiação de equipamentos de valor igual ou inferior a 20 mil euros; apoio a realização de projectos e acções pontuais; apoio para deslocações em território nacional, incluindo Açores e Madeira; e apoio a cedência transportes.

Maior parte dos apoios mantém-se, ainda que agrupados de forma diferente, havendo alterações nos valores de apoio, ou deixando de existir alguns valores de referência.

Comparticipação financeira:

Fase de arranque: até aos 14 anos - 300€ por equipa; Mais de 14 anos – 450€ por equipa

Modalidades colectivas

Fase de desenvolvimento: 2000€ por equipa/escalão.

Fase de arranque: até aos 14 anos pagamento de inscrições até 12,5€ por atleta no máximo de 20 (máximo 250€); Mais de 14 anos pagamento de inscrições ate 20€ por atleta máximo de 20 (máximo 400€).

Tipo de apoios

De fora ficam os escalões bambis/ escolas e infantis. Bambis/escolas podem receber um máximo de 1.250€ e Infantis 1.500€, tendo de ter pelo menos dez atletas inscritos atletas.

Comparticipação financeira: Desportos Individuais

Fase arranque: 50€ por atleta; Fase de desenvolvimento: Uma equipa entre 13 e 16 atletas recebe 300€ por atleta. Se totalidade dos inscritos for inferior comparticipação é de: Entre 10 e 12: 220€ por atleta; Entre 5 e 9: 180€ por atleta; Entre 1 e 4: 100€ por atleta.

Fase de desenvolvimento: 1.750€ por equipa/escalão. Equipas de bambis/escolas /escolinhas recebem 1000€ por equipa e de iniciados e infantis recebem 1250€, em ambos os casos caso caso tenham pelo menos dez atletas e num máximo de duas equipas. Nas equipas que inscrevem menos de dez atletas aparece novo regime de financiamento: - 60% do financiamento entre 6 e 7 atletas; - 80% do financiamento entre 8 e 9 atletas.

Readaptar o regulamento para permi r que mais clubes recebam apoio da Câmara Municipal. É com este espírito que Fernando Monteiro, acabado de chegar ao pelouro do Desporto, está a levar a cabo uma revisão ao Regulamento Municipal de Apoio ao Associa vismo, cuja úl ma revisão foi feita em 2006, pela mão do seu antecessor Rui Neves. “Várias associações falaram comigo sobre o regulamento e depois de analisar vi que o regulamento não estava muito bem adaptado à realidade” refere Fernando Monteiro. Um dos exemplos que dá é das equipas que não eram contempladas por apoios por terem menos de dez atletas, apesar de fazerem as épocas despor vas. “Achei que não era justo as equipas fazerem o circuito normal de compe ções e não receberem nada”, refere o vereador. Se a verba de referência para o apoio da ac vidade despor va con nua a ser os 80 mil euros gastos este

ano, Fernando Monteiro refere que para permi r que mais equipas tenham acesso aos apoios da autarquia, houve necessidade de fazer cortes nas verbas a atribuir. O vereador admite que possam haver crí cas por parte de clubes que vão ver os apoios reduzidos, mas considera que é importante que haja uma maior distribuição de verbas, que permita a existência de mais clubes abrangidos. “Tinha de haver cortes para poder redistribuir”, sublinha Fernando Monteiro.

Quem usar pavilhões municipais perde mais Não há valores que não sofram alterações na proposta de regulamento. Os valores previstos para as ac vidades despor vas não formais passam a não ter verba atribuída e a ser analisadas as propostas segundo vários critérios. A compar cipação financeira também fica limitada nas ac vidades

pontuais, na aquisição de viaturas ou equipamentos. Os clubes que usam instalações da autarquia vêem ainda os apoios ao desporto cortados em 10 por cento, nas modalidades onde usam as instalações públicas.

“Não há política de desporto” “Temos de ver para onde queremos ir, porque íamos para todos os lados, sem ir a lado nenhum”, afirma Fernando Monteiro, afirmando que pretende criar uma “polí ca de desporto”, para Porto de Mós. O vereador recorda a visibilidade que Alvados teve no panorama do BTT, nos anos 90, e pretende desenvolver uma estratégia que permita criar uma polí ca de desporto. Os contactos com federações estão a ser feitos, garante Fernando Monteiro, sublinhando contudo que “é um trabalho que leva o seu tempo”. Patrícia C. Santos

Fase de arranque: 35€ por atleta, no máximo de 20 atletas. Fase de desenvolvimento: Comparticipação sobe para máximo de 20 inscritos, mas reduzem tectos máximos: Entre 16 e 20: 150 €; Entre 13 e 15: 130 €; Entre 10 e 12: 120€; Entre 5 e 9: 110€; Entre 3 e 4: 100€.

…e clubes a proposta de regulamento António Manuel Director desportivo da ACRD Mendiga

Luís Costa Presidente da Associação Desportiva Portomosense

Manuel Pires Presidente do Grupo Desportivo das Pedreiras

O regulamento vai dificultar o trabalho das associações, cujas verbas do desporto federado já foram cortadas em 2006. Ficamos prejudicados porque tudo o que se recebe é investido, não cobramos nada aos pais e ficamos limitados porque os patrocínios também são menos. Defendi que as associações que não usam instalações da câmara deviam ser ajudadas, mas não serem aplicados cortes aos que usam. Assim ficam eles e nós prejudicados. Sabemos que há dificuldades para todos, mas os subsídios são muito importantes para as associações que fazem um trabalho que cabe ao estado.

Estamos a aguardar o regulamento que vai ser apresentado, mas a proposta vem penalizar e muito. Em alguns casos os cortes são superiores a 50 por cento. Por exemplo na fase de arranque equipas de sub-14 recebiam 300€ por equipa e com o novo regulamento, tendo em conta uma média de dez jogadores por equipa, a dez euros por atleta, o corte é de 76%. Outro corte penaliza os clubes que usam espaços da câmara. Não estou contra isso, mas não seria preferível comparticipar de outra forma os que utilizam instalações próprias? Esperamos que haja bom senso por parte do município nos cortes a fazer. Penso que todos os clubes aguardam ansiosamente pela decisão final.

A proposta é pior do que a que tínhamos. Se já tínhamos pouco e reclamávamos mais e se os números baixam, a situação piora. No atletismo, somos a única colectividade do concelho com formação, recebemos subsídios para 16, mas temos 30 atletas e só não são mais porque não temos recursos. Os subsídios para provas também reduziram. Estamos a criar condições, com a construção de um pavilhão com pista, para termos boas condições daqui a uns anos, mas com esta realidade o projecto vai ter de andar mais devagar. Vamos ter receitas inferiores, quando os clubes (que desempenham o papel do Estado no fomento ao desporto) mais precisam.


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“Somos o Ăşnico paĂ­s na Europa onde temos a situação aberrante de a oposição e o par do maioritĂĄrio nĂŁo terem conseguido iniciar um diĂĄlogoâ€? Luis Amado ministro de Estado e dos NegĂłcios Estrangeiros “Expressoâ€?

“Em crise, ĂŠ di cil aos Estados nĂŁo congelarem principiosâ€? Miguel Monjardino presidente da Fundação Oriente “PĂşblicoâ€?

“Cavaco era um salarzinho em potĂŞnciaâ€? Rodrigo fadista “Solâ€?

“Leio os jornais e tenho a sensação de que estou a ver as no cias de um hospital psiquiĂĄtricoâ€? JoĂŁo Pereira Coutinho Cronista e professor “Focusâ€?

“A corrupção ĂŠ uma doença crĂłnica em Portugalâ€? Maria JoĂŁo Morgado procuradora-geral adjunta “DiĂĄrio EconĂłmicoâ€?

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A atribuição a Artur Meneses do grau de comendador da Ordem do MÊrito Agrícola, Comercial e Industrial - Classe do MÊrito Industrial Ê o justo reconhecimento por parte do Estado dos relevantes serviços prestados pelo empresårio portomosense no fomento e valorização da indústria nacional.

A Associação Humanitåria dos Bombeiros Voluntårios do Juncal, presidida por Carlos Rosårio, estå a assinalar as suas Bodas de Prata. São 25 anos a honrar a freguesia e o concelho, na prestação de um relevante serviço à comunidade.

AndrÊ Venda, um antigo praticante de downhill, Ê um exemplo para jovens e menos jovens. Depois de um acidente de viação o ter atirado para uma cadeira de rodas não desistiu de lutar e agora estå de volta ao desporto atravÊs do handcycing. Jogos Olímpicos são sonho e meta!

%J?QF Com o apoio de O Portomosense e da Dom Fuas FM

SIMLIS promove campanha de solidariedade em Porto de Mós A SIMLIS estå promover atÊ ao dia 14 de Dezembro, ma campanha de solidariedade social, que reverterå a favor do Espaço Social de Porto de Mós. Esta campanha que tem como parceiros a Câmara Municipal e a Ecoteca, conta com o apoio de O Portomosense e da Dom Fuas FM e consiste na recolha de bens de primeira necessidade que serão entregues ao Espaço Social de Porto de Mós, para posterior distribuição junto de famílias carenciadas do concelho. Os bens de primeira necessidade poderão ser entregues nos vårios edifícios da Câmara Municipal e na Ecoteca.

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Depois da retumbante vitĂłria de Portugal sobre a Espanha por 4 a 0, estĂĄ na altura de publicar este poster da 1ÂŞ vitĂłria internacional de Portugal em 1925 contra a ItĂĄlia por 1 a 0, resultado para o qual contribuiu o nosso saudoso Xico Vieira ao nĂŁo deixar que a nossa baliza fosse violada por alguma bola dos italianos.

Com o aproximar da data de nascimento do Menino Jesus, a imagem da capa do nosso jornal evocava o espĂ­rito NatalĂ­cio, acompanhada com um pequeno texto a recordar a chegada dos Reis Magos, quase como que fazendo um apelo Ă humildade. O “Tio RuďŹ noâ€? era o tulo do habitual conto de Natal escrito por JoĂŁo Ma as, sob pseudĂłnimo. Na contra-capa o tulo“O Futuro da Espeleologiaâ€? anunciava o 2Âş Congresso Nacional de Espeleologia que se iria realizar em Torres Vedras.

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O exemplo dos comendadores Esta quinzena, Porto de Mós viu um dos seus ilustres cidadãos, ser dis nguido com o grau de comendador. Que me recorde é a segunda vez que isso acontece nas úl mas décadas. Infelizmente, já não temos connosco o comendador João Lopes Coelho da Silva, o grande impulsionador da hoje designada CS – Coelho da Silva, empresa que mais de 80 anos após a sua fundação con nua uma referência nacional e ibérica no sector da cerâmica, mas ganhámos agora um outro: Artur Meneses. Curiosamente, entre os dois, apesar de terem nascido em épocas completamente diferentes, há vários pontos em comum, desde a origem humilde, o terem dado con nuidade e expandido o negócio de família; passando pelo seu espírito empreendedor nunca se contentando com o “bom” quando sabiam que o “ex-

celente” era (é) possível. A sua busca por novos mercados, novas soluções tecnológicas, o procurar estar sempre à frente do seu tempo são, de facto, caracterís cas comuns e que o Estado, em boa hora, na pessoa do seu mais alto representante, soube reconhecer. Há um conjunto de valores e a tudes que também ali estão representados. A começar pelo reconhecimento que o trabalho enobrece o homem e que para se triunfar na vida é preciso trabalhar muito. Depois há o apego à família: sem raízes, referências e apoio em casa, dificilmente se consegue chegar a algum lado. A grande preocupação com o bem-estar dos seus colaboradores e a prá ca benemérita também têm um “canto” importante naquela comenda e isso faz-nos pensar que há valores que mantêm uma

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Nem todos poderão ser empresários de sucesso mas cada um na sua área pode ir mais além

actualidade impressionante e que para se ser empreendedor, moderno e inovador, não é necessário deixá-los para trás, esquecidos.

Estou certo que o senhor Presidente da República não escolheu este momento por acaso. Está há cinco anos no cargo e Artur Meneses já brilha no mundo dos negócios há muitos mais, por isso, a dis nção chega agora como justo reconhecimento por tudo o que este portomosense tem feito, mas também como exemplo para os seus pares e para o cidadão em geral, agora que se vivem tempos tão di ceis. O exemplo, con nua, de facto, a ser um es mulo para que as pessoas sintam que podem construir um futuro melhor. Nem todos poderão ser empresários de sucesso mas cada um na sua área pode ir mais além e, se calhar, com forças que nem suspeitava que nha. Querer é poder e Artur Meneses é disso exemplo.

Isidro Bento

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Reflexão democrática O jornal “O portomosense” convidou as listas vencedoras e vencidas das Juntas de Freguesia do Concelho de Porto de Mós, a fazerem um comentário sobre o “balanço do mandato”, ve uma reacção de incredibilidade pela oportunidade demonstrada pelo execu vo da Junta de Alvados, ao vir advogar um direito de resposta ao mesmo jornal, sobre o comentário enviado pela lista opositora (PS), o original (enviado) que se transcreve de seguida, foi condensado pela redacção do jornal (por exceder os 500 caracteres, resultando na peça impressa) com o nosso consen mento e aprovação. “A Junta de Freguesia de Alvados durante o úl mo ano, manteve a inac vidade que a caracterizou durante o úl mo mandato, não con nuando o trabalho de desenvolvimento que vinha a ser feito anteriormente. Não foram criadas ainda condições de segurança pedonal, quer na estrada do campo, quer na rotunda. Para tal, seria necessário criar um acesso pedonal paralelo à estrada do campo, assim como passadeiras, precedidas de lombas, na zona da rotunda. Limpeza: con nua a desconexão em toda a área da Freguesia, verificando-se a sua ausência em locais de maior visibilidade para quem nos visita. Ex. os miradouros e espaços adjacentes ás grutas. Aparte obras de gestão decorrente, não mostra capacidade para que a Freguesia se desenvolva, não aproveitando o facto de ter a maior oferta de camas (dormidas) do Concelho. Não aproveitando a sua localização em plenas serras de Aire e Candeeiros, podendo promover eventos ligados à natureza, e a todos os desportos que possam aqui ser pra cados, dinamizando assim o Centro de Desportos Ao Ar Livre existente. Tem obrigatoriamente que (aproveitando o facto das Grutas de Mira de Aire, serem uma das nossas 7 maravilhas eleitas), promover em paralelo as nossas grutas de Alvados e Santo António, sensibilizando toda

a área empresarial da Freguesia nesse sen do, de modo a criar mais postos de trabalho, contrariando a deser ficação. Poderá e deverá encetar contactos para uma geminação com grutas europeias, promovendo um Congresso Internacional em Alvados, a Freguesia de Alvados passará a ser um pólo de referência internacional, com todo o desenvolvimento que se gerará.” Pergunta-se então ao Sr. Presidente e digníssimo execu vo, se as questões a que se alude no texto são como V. Exas. designam de “incoerentes. Incorrectas, e revelam pouco conhecimento da realidade da Freguesia”. Senhor Presidente e digníssimo execu vo não se re ra valor ao que têm feito no âmbito da gestão decorrente, embora não estejamos de acordo com algumas das decisões. Na nossa opinião (entre outras) terá de ser feito um trabalho em que se envolvam todos os empresários e agentes económicos da Freguesia, auscultando-os e envolvendoos em acções que serão dirigidas para quem nos visita, e que são algumas centenas aos fins de semana. Assim sendo não se vê qualquer po de inovação na gestão do cargo de Presidente numa freguesia que segundo consta tem apenas 2 aldeias que julgo conhecer minimamente ou será que a freguesia tem mais aldeias que eu desconheço? Será tão di cil assim conhecer a realidade de 2 aldeias uma das quais com pouco mais de 40 habitantes? A menos que a área geográfica e o PDM tenham sido alterados e que existam mais aldeias na Freguesia que eu, assim, assumo desconhecer. Se for o caso as minhas desculpas. A visibilidade real é cons tuída com obra. Tudo esclarecido, encerro de uma vez por todas qualquer po de comentário a este respeito.

6X]V fjZ V VjiVgfj^V Y{ jb Wdb Ved^d |h Zci^YVYZh fjZ egdbdkZb V 8jaijgV4 Numa edição em que damos destaque aos regulamentos municipais de apoio às colectividades culturais e desportivas fomos saber se os agentes culturais se sentem apoiados pelo município. A maioria diz que sim.

Eduardo Biscaia

Pedro Santos

(Presidente da

(Presidente da Casa

Artemós)

do Povo de Alquidão da Serra)

Não. Neste caso, acho que o responsável máximo, que é sempre o vereador da Cultura, tem que ter uma certa sensibilidade nesta área e até agora ainda não houve ninguém indicado, apesar do esforço.

Sim. Tem sido um apoio razoável. Não é nada de extraordinário. O apoio financeiro fica sempre aquém das expecta vas. Do ponto de vista ins tucional mostrase sempre disponível.

António Almeida

Manuel Nazaré

(Presidente do Fórum

(Presidente do Rancho

Cultural de Porto de

Folclórico da Cabeça

Mós)

Veada)

Sim. Vai dando dentro das suas posibilidades. É certo que nunca é o suficiente. As pessoas também têm que ser inven vas e tentar arranjar fundos por outros meios. Para quem dá é sempre muito, para quem recebe é sempre pouco.

Sim. A autarquia apoia dentro das suas possibilidades. Os tempos que correm também não têm sido fáceis.

Hermano Carreira (Cabeça de lista do PS à Freguesia de Alvados)

'JDIB 5ÏDOJDB Fundador: João Matias Foram directores: João Matias, Faustino Ângelo, João Neto e Jorge Pereira Director: Isidro Bento (C. P. nº 9612) Redacção: e-mail: oportomosense@sapo.pt

Patrícia Santos (C.P. nº 8092), Luísa Patrício (C.P. nº 8782), Iolanda Nunes Colaboradores e correspondentes: Ana Narciso, António Alves, Armindo Vieira, Baptista de Matos, Carlos Pinção, Cátia Costa, Eduardo Biscaia, Fernando Amado, Filipa Querido, Irene Cordeiro, João Neto, José Conteiro, Júlio Vieira, Marco Silva, Maria Alice, Paulo Andrade, Paulo Jerónimo da Silva, Paulo Sousa, Sofia Godinho, Vitor Barros

Grafismo: Norberto Afonso Paginação: Ricardo Matias Dep. Comercial: comercial.vazao@gmail.com Redacção e Secretariado: Rua Mestre de Aviz nº1 R/c D • 2480339 Porto de Mós Tel. 244 491165 - Fax 244 491037 Contribuinte nº 502 248 904 Nº de registo: 108885

ISSN: 1646-7442 Tiragem: 3.500 ex. Composição: CINCUP Impressão: CIC Centro de Impressão Coraze - Oliveira de Azeméis - Tel. 256 600580 Propriedade e edição: CINCUP - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, C.R.L.

Direcção da CINCUP: Eduardo Manuel Ferreira Amaral, Pedro Nuno Coelho Vazão, Joaquim Jorge Rino da Graça Santos, Belmiro Silva Ferreira, José Carlos Dias Vinagre, Marco Paulo Abreu Pereira

Preços de Assinatura: (Portugal 15€ | Europa 30€ | Resto do Mundo 35€) Nº de Depósito Legal: 291167/09


Negócios

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PROJECTO FOI CHUMBADO NA AVALIAÇÃO AMBIENTAL, MAS ESTÁ A SER REFORMULADO

Parque eólico de São Bento ainda mexe Afinal, o chumbo na avaliação de impacte ambiental (AIA) do Parque Eólico de São Bento pode não ter sido uma sentença de morte, mas antes um recuo no projecto, que poderá reaparecer com uma nova designação e dimensão. Na semana passada terminou a AIA do Parque Eólico da Portela do Pereiro, onde aparece a referência a outros parques eólicos em estudo na região, onde se incluiu o projecto para a instalação de aerogeradores no Planalto de Santo António. João Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, confirma que o projecto está a ser reavaliado e que poderá surgir uma nova versão que contemple a instalação de um número inferior aos 40 aerogeradores previstos no projecto inicial. Também Manuel Carvalho, presidente da Junta de Freguesia de Arrimal, afirma que há a possibilidade da freguesia contar com aerogeradores para produção de energia a par r do vento, dentro de três anos.

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Noves meses após encerramento

Decretada insolvência da Xplás Foi decretada a insolvência da empresa Xplás pelo Tribunal Judicial de Porto de Mós. A empresa da Moitalina, pertencente ao Grupo Rino, dedicava-se ao fabrico de mesas e cadeiras de plástico e fechou no início de Março, deixando cerca de 30 funcionários no desemprego. Na altura, os funcionários fizeram uma vigília de quase três semanas à porta da fábrica, reclamando salários e subsídios em atraso. Uma das ex-funcionárias, que pede o anonimato, mostra-se agora com esperança de reaver os 6900 euros em dívida, por salários e subsídios em atraso, além das indemnizações previstas por lei. Em causa estão valores mais altos, no caso de alguns ex-empregados com mais anos de casa, refere a ex-trabalhadora, que após nove meses continua ainda à procura de um novo emprego. Na mesma situação está ainda a maioria dos funcionários que trabalhavam na Xplás à data do encerramento. “Esperamos que o administrador de insolvência nos ajude”, desabafa uma das antigas trabalhadoras da empresa da Moitalina.

Portela do Pereiro ganha mini parque Terminou na semana passada o período de consulta pública da AIA do Parque Eólico da Portela do Pereiro. O documento esteve disponível para consulta pública também na autarquia de Porto de Mós, mas apenas porque se situa numa zona de fronteira entre as freguesias de Arrimal e Évora de Alcobaça, concelho de Alcobaça. No entanto, a instalação dos aerogeradores será feita em território do concelho vizinho. O projecto prevê a instalação de quatro aerogeradores, com uma potência unitária de 2 MW, numa área de Sí o de Interesse Comunitário, assim como do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, tendo um período de exploração es mado de 20 anos. O projecto para a instalação dos quatro aerogeradores é da empresa Parque Eólico do Norte dos Candeeiros Lda. PCS

PCS

Tremoceira

Supersol fecha portas

CUMEIRA, JUNCAL

Écomarché cresce e passa a Intermarché Desde o início de Novembro que o Écomarché da Cumeira de Cima, no Juncal, adquiriu uma nova insígnia, passando agora a Intermarché. Uma mudança de designação que o gerente, Luís Pestana, jus fica com o crescimento que a loja tem registado nos úl mos dois anos, em termos de clientes e vendas. Além da mudança de imagem, Luís Pestana refere que houve uma profunda remodelação no espaço da loja. As secções de charcutaria, padaria, talho, frutas e legumes, peixaria ou talho foram completamente remodeladas, com o objec vo de “prestar mais informação e melhor serviço aos clientes”, refere o gerente.

Entre as novidades está uma área de livre serviço de charcutaria e queijos completamente nova. A evolução do número de clientes é jus ficada por Luís Pestana com “a relação qualidade/preço que pra camos”, além de um “atendimento com simpa a”, prestado pelos cerca de 27 funcionários que envergam agora as novas fardas da insígnia Intermarché. Além da loja Intermarché, o espaço comercial na Cumeira de Cima conta ainda com uma galeria exterior, onde funcionam serviços de esté ca, cabeleireiro e uma loja de vestuário, totalizando uma área de dois mil metros quadrados de loja. PCS

Nova insígnia premeia bons resultados da loja da Cumeira

parceiros

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O Supermercado Supersol encerrou no dia 14 de Novembro, cerca de dois anos após a abertura. Sónia Nunes, directora de Marketing da Bom Dia – Sociedade de Gestão e Exploração de Supermercados, S.A., justifica o encerramento com o “contexto de dificuldades económicas e de mercado que se vivem desde o ano de 2009 e com maior incidência no corrente ano”, o que levou ao encerramento da loja, “no sentido de optimização de recursos e redução de custos”. Sónia Nunes acrescenta que o Supersol da Tremoceira “mostrou-se não rentável e inviável no contexto actual do mercado”, pelo que a empresa “entendeu não ser sustentável a sua manutenção em funcionamento”.


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Cultura

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INICIATIVA DEVERÁ TER CONTINUIDADE FUTURA

“Solidariedade com ritmo” angariou centenas de brinquedos Vai já na terceira edição e tem dado uma especial atenção às crianças que precisam de mimos. O espectáculo “Solidariedade com ritmo” esgotou o Cine-teatro de Porto de Mós no passado domingo, 21 de Novembro, e juntou dezenas de pessoas em palco que dançaram para ver mais sorrisos em vésperas de Natal. Organizado pelo Ginásio O2, em colaboração com a Câmara Municipal de Porto de Mós e com o apoio da Dom Fuas FM e de O Portomosense, a inicia va pedia a entrega de um brinquedo como passaporte para duas horas de dança. O resultado foi muito posi vo, já que muitas pessoas levaram mais do que um brinquedo. Sem conseguir precisar ainda os números, Carlos Perfeito, responsável pelo Ginásio O2, refere que foram angariados entre 400 a 500 brinquedos, que serão agora distribuídos pelas crianças mais desfavorecidas do concelho. Os números superam as anteriores edições e, por isso, as razões para a con nuidade do evento estão à vista. Segundo o responsável, “vale a pena este po de inicia vas quando todos se unem em prol de uma causa”. “Se tudo correr bem e se pudermos contar, novamente, com o apoio de todas as pessoas que tornaram isto possível, é claro que o evento vai con nuar”, salienta. Na edição deste ano, o espectáculo contou com bailarinos do “Ginásio O2” e da “Academia Vanda

Teatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30 “Prelúdios” de Chopin, interpretados por Pedro Burmester para ver num espectáculo de dança da companhia Pedro Ribeiro.

Pedro Tochas Cine-teatro de Alcobaça | 21h30 Um dos rostos mais famosos da stand-up comedy passa por Alcobaça para apresentar o espectáculo “Lado B”.

César Cardoso Quinteto Galeria Municipal da Marinha Grande | 21h30 O músico portomosense dá o nome a um quinteto que anima mais um espectáculo do “Jazz à Marinha”. Música composta na totalidade por César Cardoso, também membro do grupo Desbundixie.

30 Novembro E porque não te ris?

Evento recolhe entre 400 a 500 brinquedos

Costa”, além do grupo “Unexpected”, do “Grupo de Dança da Universidade de Lisboa”, dos “Primos Perfeito”e dos “Legacy”, grupo de dança formado por Inês Afflalo, Tiago Careto e Tiffanie Jorge, que passaram pelo programa da Sic “Achas Que Sabes Dançar”. Envolto de muita luz e música, o “Solidariedade com ritmo” revelou-se um espectáculo de mui-

to bom gosto em que os bailarinos, apesar de não terem a dança como ocupação principal es veram ao mais alto nível. Para a inicia va se tornar realidade, muitos colaboraram, ora cosendo algumas peças de roupa ora preparando alguns filmes que foram projectados. O resultado final encantou a plateia, que não se poupou em palmas. No Cine-teatro, a apoiar a rea-

lização do evento, es veram presentes o vereador da Cultura, Albino Januário, e a vereadora da Acção Social, Rita Cerejo. O Espaço Social, gerido pela autarquia, vai ajudar na entrega dos brinquedos recolhidos. Luísa Patrício

450 anos com gala de encerramento

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Maiorca

27 Novembro

JUNCAL

Com o aproximar do final do ano, chega ao fim o programa de comemorações dos 450 anos da freguesia do Juncal. A organização vai promover uma Gala de Encerramento, no dia 4 de Dezembro, no salão de festas “A Azenha”, no Juncal. A gala começa às 21h30 e a entrada é livre. Pela gala passam vários gru-

26 Novembro

pos de dança e música da freguesia, além de um momento musical com Paulo Lameiro (barítono) e Oxana Khurdenco (piano). Os grupos que animam a gala são a Academia de Dança Vanda Costa, António Alves (canto), Coro Infan l e Grupo da Academia de Ballet do Centro Paroquial de Assistência, Grupo de Cavaquinhos “Os Farra”,

os grupos de teatro e dança do Ins tuto Educa vo do Juncal. A Gala de Encerramento vai ainda ser palco da entrega dos prémios dos concursos de fotografia e do concurso Juncal Florido. Uma noite em que se pretende relembrar os momentos mais significa vos que ocorreram durante o ano, assim como reconhecer as pessoas

e ins tuições que contribuíram para as celebrações dos 450 anos da freguesia do Juncal.

Cine-teatro de Alcobaça | 21h30 Carlos Areia, Paulo Patrício e Cristina Areia apresentam uma peça de teatro que fala de política, das relações pessoais, do confronto de gerações e de muitos outros temas que em comum partilham o objectivo de fazer rir o público.

02 Dezembro Moonspell Teatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30 A banda de metal vem a Leiria apresentar a faceta mais acústica da banda, com “Sombra”, um espectáculo de versões acústicas e semiacústicas de alguns dos temas mais famosos dos Moonspell.

Exposições Exposição de Arte Sacra – Abel Marcelino Biblioteca Mun. de Porto de Mós | Até 30 de Novembro Abel Marcelino nasceu no Juncal em 1943 e tem dedicado parte do tempo a recuperar plagelas de cariz religioso, criando bonitos quadros de arte sacra.


Actualidade

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTO DE MÓS

ROTARY

Universidade sénior ganha interessados e “perde” espaço Um passo em frente e um recuo no projecto da Universidade Sénior de Porto de Mós. No dia 11 cerca de 30 pessoas participaram na sessão de esclarecimento promovida pelo Rotary Clube de Porto de Mós, entidade dinamizadora do projecto. Um número que deixou a responsável pelo projecto, Clarisse Louro, satisfeita. “Foi positivo, porque as pessoas ficaram interessadas em saber o que é e quais os objectivos” da Universidade Sénior, refere. No entanto, se ao nível científico e técnico, o projecto está a avançar, o espaço físico está ainda por definir. O Rotary tinha pedido a cedência das instalações da escola da Ribeira de Cima, no entanto, apesar de ainda não ser oficial, João Salgueiro, presidente da autarquia, entende que “se as pessoas da Ribeira de Cima têm iniciativa, faz sentido que seja uma associação de lá” a beneficiar com a cedência de instalações. “As entidades locais entenderam que o projecto não era para a comunidade” lamenta Clarisse Louro, questionando se não é disso que se trata um espaço que se pretende de “convívio e aprendizagem”. Apesar da indefinição quando ao espaço, Clarisse Louro não coloca o projecto em causa, afirmando que existem entidades que se mostraram disponíveis para colaborar, mas sem que exista nada em concreto até ao momento. “Continuamos a precisar de espaço, porque o Rotary não tem dinheiro, já que todo o trabalho, até do Instituto Politécnico de Leiria, é feito em regime de voluntariado”, refere Clarisse Louro. Na rua está já um inquérito para perceber as áreas de preferência dos mais idosos, que terá de “casar” com a disponibilidade de professores. As aulas devem arrancar no próximo ano. PCS

Homenagem ao Monsenhor Doutor Luciano Guerra

Cinquenta alunos apurados no corta mato escolar Cerca de 50 alunos do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós estão apurados para a Fase Equipa de Apoio às Escolas de Leiria (Equipa de Apoio às Escolas) do Corta Mato Escolar. Os vencedores saíram da primeira fase da compe ção, que reuniu 537 alunos do agrupamento junto às piscinas municipais de Porto de Mós. Entre os representantes estão Jorge Matos e Diana Santos, dois dos vencedores. Jorge Matos, do Alqueidão da Serra, 12 anos, tem no atle smo o despor vo favorito, correndo três vezes por semana na União Despor va da Batalha. Diana Santos, com 13 anos, é da Portela Vale Espinho, e gosta de correr, especialmente dentro do campo de futsal, modalidade que pra ca. Em comum, além de vencerem duas das categorias do corta mato escolar, têm o gosto pelo desporto e a prá ca de modalidades federadas. Para António Oliveira, coordenador do Desporto Escolar do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, estas provas têm o mérito de permi r, no caso dos alunos mais novos, um primeiro

No passado dia 6 de Novembro o Rotary Club de Porto de Mós homenageou o Monsenhor Doutor Luciano Guerra, no que constituiu a segunda homenagem de reconhecimento profissional deste Rotary Club, iniciativa de louvor público de mérito profissional com que esta Organização anualmente distingue uma personalidade da sua área de implantação. O homenageado, ilustre personalidade do nosso concelho, foi Reitor do Santuário de Fátima entre 1973 e 2008. Durante estes 35 anos correu mundo a levar ajuda humanitária e conforto espiritual aos mais recônditos cantos do planeta. A cerimónia de homenagem constituiu mais uma oportunidade para revelar a invulgar dimensão intelectual, cultural e humanista de um homem do conhecimento e da cultura com uma extraordinária capacidade de nos enriquecer a todos! Clarisse Louro Rotary Club de Porto de Mós PUB

contacto com as modalidades. “Nestas provas os alunos, principalmente os mais novos, sentem-se mo vados, e pode ser um primeiro contacto que os leve ao desporto federado”, defende. Para organizar uma prova com mais de meia milhar de alunos, António Oliveira destaca o envolvimento de muitos professores e funcionários do agrupamento de escolas, Câmara Municipal de Porto de Mós e empresas patrocinadoras, essenciais

para organizar a prova.

Prova nacional em 2011 em avaliação A autarquia voltou a associar-se ao Corta Mato Escolar, com o vereador Fernando Monteiro a adiantar que para o próximo ano poderá vir a Porto de Mós uma prova de Corta Mato de âmbito nacional, tanto em seniores como no desporto escolar. “Já vimos o percurso com organizadores, temos aqui

Infantis A

Miguel Fortunato e Catarina Durão

boas condições e vamos ver se conseguimos avançar”. Anabela Mar ns, vereadora da Educação da autarquia, sublinha a importância destas organizações despor vas nas escolas. “Hoje em dia deparamo-nos cada vez mais com situações de obesidade infan l e é obvio que o desporto tem grande importância, não só na rua, como na sala de aula”, defende a vereadora. Patrícia C. Santos

Alunos vencedores:

Infantis B

Juvenis

Jorge Matos e Sónia Machado

Tiago Póvoa e Adriana Vieira

Iniciados

Juniores

Alexandre Varanda e Diana Santos

Allan Lino e Flávia Leal


Actualidade

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São Jorge

Finibanco

Solidariedade

Noite de variedades solidária

Banco premeia clientes com iPhone

Recolha de alimentos este fim-de-semana

A Associação de Serviço Socorro Voluntário de São Jorge promove, no dia 4 de Dezembro, a par r das 22 horas, um espectáculo de variedades para angariar fundos para a associação. Há baile com a banda Kayene e ao longo da noite passam por São Jorge muitos ar stas, nomeadamente Elvio San ago, Marcelo Mar ni, Jonhy Abreu, Marily, Karmo Leal, Alexandre Faria, Jorge Amado, Amigos de Sobreposta e Marcelo e Alex, que prometem música pela noite fora.

A agência de Porto de Mós (São Jorge) do Finibanco foi uma das três da região que atribuiu um iPhone aos clientes mais ac vos na u lização do serviço FiniDirecto. Três clientes das agências de São Jorge, Ceira e Nova Leiria receberam o telemóvel no âmbito de uma campanha, lançada durante o mês de Junho, que disponibiliza acesso aos serviços do banco através de Internet, telefone e telemóvel ou smartphone.

Porto de Mós recebe, este fim-de-semana (dias 27 e 28 de Novembro) a Campanha Nacional de Recolha de Alimentos, numa inicia va do Banco Alimentar Contra a Fome. Os voluntários vão estar em alguns supermercados do concelho para angariar alimentos para 53 ins tuições par culares de solidariedade social da região de Leiria. A organização espera a par cipação de cerca de 1400 voluntários a nível nacional.

INICIATIVA DEVE REGRESSAR NAS VÉSPERAS DA PÁSCOA

Feira de Stocks com menos visitantes A Feira de Stocks que se realizou no fim-de-semana de 13 e 14 de Novembro, no Fórum Cultural de Porto de Mós, recebeu “menos visitantes compara vamente a edições anteriores da inicia va”. A afirmação é de Benvinda Januário, do Fórum Cultural, que disse que a crise “assombrou” um pouco a feira e que “talvez as pessoas não es vessem ainda com grande espírito natalício para fazer algumas compras”. Apesar da menor afluência, os comerciantes que marcaram presença referiram ao nosso jornal que, mais do que vender, a Feira de Stocks é uma oportunidade de promoção das lojas. Além disso, parece haver um convívio agradável entre pessoas que acabam por se ver poucas vezes ao longo do ano. Esta feira contou com uma grande variedade de produtos, como bijuteria, ar gos de decoração, produtos de

higiene, electrodomés cos, vestuário, têxteis para o lar e utensílios de cozinha. Alexandra Beato, da loja D&A Kids, revelou que foi a terceira vez que par cipou na inicia va e que esta foi a pior em termos de público, deixando a sugestão para uma melhor divulgação do evento nas próximas edições. A loja de electrodomés cos André Matos também teve o seu lugar no Fórum Cultural. André Matos admite que a sua presença “vale pela promoção” e “pelas pessoas que se encontram”. Benvinda Januário revelou ao nosso jornal que a feira conseguiu atrair, este ano, comerciantes de fora do concelho, nomeadamente da Batalha e de Mira de Aire. Para o próximo ano, há já expecta vas para realizar uma nova edição desta inicia va pouco antes da Páscoa. Luísa Patrício

Crise “assombrou” feira

PORTO DE MÓS

Formandos da AASAC promovem Mercado de Natal Os formandos dos cursos EFA de Olaria e Pintura e Decoração Cerâmica, a decorrer na AASAC - Associação dos Artesãos das Serras de Aire e Candeeiros, à semelhança do que aconteceu o ano passado, estão a organizar um Mercado de Natal que decorrerá nos dias 1, 2, 3, 4 e 5 de Dezembro, na Praça Arménio Marques em frente ao cineteatro em Porto de Mós entre as 10h e as 22h. Os formandos vão estar a trabalhar na roda do oleiro e a pintar ao vivo, mos-

trando desta forma as suas aprendizagens e competências adquiridas ao longo do seu processo de aprendizagem . Esta inicia va muito direccionada para os mais novos e para a magia desta época natalícia, conta com muitas surpresas, como pinturas faciais, modelagem de balões, e vários espectáculos entre eles um de marionetes feito integralmente pelos formandos e que conta uma história infan l sobre as questões relacionadas com a cerâmica .

Por forma a enriquecer o evento foram convidadas várias Associações culturais e recrea vas do nosso Concelho como a Casa do Povo de Alqueidão da Serra, o Fórum Cultural, os escuteiros de Porto de Mós a Cercilei entre outras, o que vai permi r uma mostra do trabalho que é desenvolvido e uma parceria entre os diversos agentes que operam no terreno. A Câmara Municipal de Porto de Mós, também apoia esta inicia va dos formandos e espera que seja

um evento cultural que dinamize a Vila e dê a conhecer o trabalho desenvolvido e as competências adquiridas em áreas de desenvolvimento que veram muita importância no nosso Concelho, como a Olaria e a Pintura e Decoração Cerâmica. Os formandos vão também aproveitar este evento, para dar a conhecer uma outra ac vidade que desenvolveram ao longo do seu processo forma vo que visou o levantamento de todas as olarias tradicionais do Concelho bem como uma entre-

vista a todos os oleiros que ainda trabalham u lizando a roda. Este trabalho pretende ser um registo histórico, que fique, para memória futura de todo um património cultural e artesanal do nosso Concelho que queremos preservar. Todos os visitantes poderão apreciar a exposição de peças alusivas à quadra natalícia e também adquirir algum presente na venda de peças de artesanato. Além da representação da AASAC e Associados, estarão tam-

bém presentes outras Associações concelhias e que darão, certamente, a conhecer os seus produtos e ac vidades. Os formados esperam a par cipação e envolvimento de todos em mais uma das suas ac vidades que pretendem promover o artesanato no nosso concelho. AASAC


Opinião

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Quanto vale a honestidade?

Sem crise e sem fôlego

M. Alice (professora aposentada)

Ana Fernandes (educadora de infância)

A primeira Grande Guerra assustava. Os xar a tropa. Ainda chegou a ser mobilizado nossos soldados deba am-se sofrendo bai- mas suspirou de alívio quando enfim se cexas e já estavam mobilizados outros que lebrou a paz. em breve iriam subs tuir esses valentes. António ia cumprindo o seu dever enO António nha, na tropa, a incumbência quanto a experiência, o teste à sua honrade cuidar dos haveres de um senhor capi- dez, se cumpria naquela nota caída no chão tão, no Forte de Caxias. Era impedido, co- mas que ele devolvia sem nada dizer. mo então se dizia. Engraxava-lhe as botas, Um dia o senhor capitão encarou-o polia-lhe as fivelas, limpava-lhe o gabinete. de frente. Falou-lhe abertamente, sem Um dia, ao despejar o cesto, viu uma no- rodeios:“Sei que és um rapaz sério e queta de vinte escudos ria fazer-te uma proque bem se dis n- Quando se é sério e honesto posta, já que estás guia do grosso de de par da. Eu e a todas as portas se abrem minha mulher não tanto papel. Logo a apanhou e colocou temos filhos e preem cima da secrecisamos de alguém tária tendo o cuidado de lhe colocar em ci- como tu para cuidar da quinta e nos fazer ma um pisa-papéis. Era, na época, muito di- companhia. Se quiseres vens viver connosnheiro. co. Serás como filho!”. No dia seguinte, depois da con nência, O António recusou a proposta com a cero soldado António viu um brilho especial teza de ter quem o esperava na terra – pai, nos olhos do capitão pois este já se havia os e irmãos e também alguns bens que apercebido do dinheiro que fingiu ter per- havia herdado. dido. O soldado, embora não fosse perspiQuando se é sério e honesto todas as caz percebeu que não fora o acaso que co- portas se abrem. Poderá o meio ambienlocara a nota no cesto, mas sim uma expe- te estar contaminado com maus exemplos riência à sua hones dade. mas a seriedade vem ao cimo, transpareNão se manifestou e con nuou a cumprir ce e até se vislumbra no olhar daquele hoos seus deveres tendo como horizonte o re- mem ou daquela mulher. gresso à terra logo que terminasse o temSão exemplos destes que precisamos de po da tropa. Porém, a guerra era um mons- ver concre zados no dia-a-dia deste nosso tro que todos temiam e daí o desejo de dei- tempo.

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A crise é deprimente. A crise já come- não é que o país con nua cada vez mais çou há muito tempo. Portugal sempre vi- em crise?!... Talvez seja altura de arranveu em crise. Foi a crise que nos fez des- jarmos um terapeuta, um salvador, um cobrir mundos. A descoberta dos mun- D.Sebas ão, um FMI, um outro lugar no dos tornou-nos vaidosos e indolentes. mundo... qualquer coisa que acabe com Gerámos novas crises. A crise fez cair a a vaidade, a indolência, o chico-esperMonarquia. A República nasceu em crise. smo, a corrupção, a men ra e a preguiO Estado Novo quis salvar a crise e gerou ça que desde sempre nos caracterizaram outras crises, entre as quais a ignorância. como povo. Eu para mim peço uma coiA Democracia pensou sanar a crise com sa: deixem-me trabalhar, não inventem a democra zação planos e projecdo ensino. A entra- Eu para mim peço uma coisa: tos e avaliações e da na Comunidade reuniões e mascadeixem-me trabalhar Europeia era para rilhas e flores para nos rar da crise, fazer de conta que mas transformouestou a fazer muito nos em chico-espertos, corruptos, men - pelos meus educandos. Eles só precisam rosos e preguiçosos. que eu lhes mostre o mundo, que lhe fale É claro que a culpa só pode ser da Edu- do que vêem, que os mo ve e entusiascação! A educação é a base de tudo! Por me para descoberta do que ainda não saisso, desde há vários anos que se acusam bem e que os acarinhe para que se toras escolas e os professores como os prin- nem pessoas. Pessoas pensantes, pessocipais responsáveis pela crise. De alguém as trabalhadoras, pessoas que escolhem nha de ser a culpa!... e decidem qual o melhor caminho para Então inventaram-se formas de acabar sair da crise. com a crise na educação. Inventaram-se ajuntamentos de escolas, inventaram-se pseudo-avaliações de professores, inventaram-se prolongamentos de horários, inventaram-se aec,s, inventaram-se magalhães, inventaram-se novas oportunidades.... tudo para sairmos da crise. Mas

Serra de Albardos

Prémio Prestígio D. Fuas/Gala Anual

Vitor Barros (engenheiro agrónomo)

Júlio Vieira (profissional de seguros)

O nosso conterrâneo Luis Amado, Minis- to, que permita legar às gerações futuras tro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, uma soberania intacta e todas as condições andou por estes dias nas bocas do mundo, de aquelas poderem fazer face ao seu defruto da sua proposta de um governo de co- senvolvimento (sustentável). ligação. O tema está longe de ser pacífico: Tendo como pano de fundo a situação uns são contra (i.a. Marcelo Rebelo de Sou- descrita, penso que a década prestes a inisa), outros são a favor (i.a. Freitas do Ama- ciar-se deverá ter dois objec vos estratégiral). cos: o desendividamento e a criação de emMas o que me leva a referir o amigo Luis prego. Amado é uma sua anterior proposta (inscriO desendividamento, pelo que fica dito, ção na Cons tuição de um limite ao endivi- deverá regredir para níveis comportáveis, damento soberano), bastante inferioA nossa geração, minha e do res aos atuais cerca com a qual estou de acordo e à qual alude 90% do PIB – um Luis Amado, não ficará diu, em termos de consensual sipropriamente bem no retrato valor concordância, Hentua-se em torno dos rique Raposo no úl 60%. mo Expresso (‘Domes car a Dívida’, 13/11). Quanto ao emprego deveremos pretenPara ultrapassar a crise com que nos con- der uma sociedade de pleno emprego. Tofrontamos importa priorizar os jovens em to- dos nós devemos recusar o fatalismo do dedas as polí cas públicas. Os jovens não têm semprego em massa – neste momento mais emprego ou quando o têm é muitas vezes de 600 mil portugueses não têm com que precário, não saem de casa dos pais e não ganhar dignamente o seu sustento. No dracons tuem família. ma desse universo, os jovens representam A nossa geração, minha e do Luis Amado, 16,2 %. não ficará propriamente bem no retrato ao Está de parabéns o nosso conterrâneo. não conseguir não só os empregos que os jo- Depois da vitória diplomá ca no caso do vens procuram, como ainda por cima deixar- Conselho de Segurança das Nações Unidas, lhes de legado uma montanha de dívidas. esta proposta que causou grande polémica, Assim, vai bem o Luis Amado quando pro- inclusive dentro do PS, demonstra grande põe um teto cons tucional ao endividamen- responsabilidade polí ca.

A importância do Movimento Associa- GIO D. FUAS e a realização duma GALA vo, seja de âmbito Despor vo, Cultural ANUAL, seria um contributo importante ou Social, é uma realidade e o seu papel para o reconhecimento do mérito e um relevante ao longo dos úl mos 100 anos, es mulo à valorização do trabalho gracioé uma marca inques onável. Numa altu- so, solidário e aos valores do Movimento ra de crise, agravada com os cortes cegos Associa vo. nos apoios municipais. Acrescida das difiFomentar estes valores, contrariando culdades das empresas e das famílias em o isolamento e a falta de solidariedade, é contribuir para este Movimento. Não que- contribuir para o bem comum e para uma rendo manter pelo menos os apoios exis- socialização cada vez mais premente na tentes, para minimizar essas dificuldades, nossa comunidade. é pelo menos posTendo a maioria implementação do PRÉMIO PRESTÍGIO D. FUAS e sível e desejável, aArealização socialista realizado duma GALA ANUAL, seria um contributo agora e sempre, va- importante para o reconhecimento do mérito e um uma Gala em Julho lorizar e dignificar estímulo à valorização do trabalho gracioso, solidário e de 2009, reconheaos valores do Movimento Associativo. as pessoas, En dacendo quase tudo des e Ins tuições e quase todos, em que fazem parte do Movimento Associa- vésperas de eleições, apenas para ganhar vo e que mais se destacam na socieda- votos, é no mínimo bizarro que tenha rede em geral. cusado mais esta proposta. DemonstranAssim, propusemos em reunião de câ- do mais uma vez pouca consideração pemara a implementação do PRÉMIO PRES- las Ins tuições e En dades do concelho. TÍGIO D. FUAS E A REALIZAÇÃO DUMA Em 2006, aprovaram um novo ReguGALA ANUAL, com dois objec vos fun- lamento com o objec vo de cortar nos damentais: Primeiro, reconhecer publica- apoios e nos úl mos quatro anos perdemente o mérito de pessoas, En dades e mos 25% da formação no concelho. AgoIns tuições do concelho. Segundo, valori- ra, mais dois novos Regulamentos para zar e pres giar o seu papel na comunida- voltar a cortar. A crise não jus fica tudo, de e fazer a apologia do esforço, da soli- porque o orçamento da cultura e do desdariedade e do mérito. porto é na ordem dos 2%, logo, as razões A implementação do PRÉMIO PRESTÍ- só podem ser outras.


Actividade Municipal

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Resumo da Acta de Reunião de Câmara nº 21 / 2010

Reunião de 4 de Novembro de 2010 LOTEAMENTOS PROC.º N.º 237/96 – REQUERENTE – Orlando da Silva Beato, requer a recepção definitiva das obras de urbanização do loteamento, sito na Estrada D. Maria, no lugar e freguesia de Pedreiras. Deliberado proceder à recepção definitiva e proceder ao cancelamento da caução existente a favor do Município. DIVERSOS INFORMAÇÃO DA CHEFE DE DIVISÃO DE PLANEAMENTO E URBANISMO SOBRE O PROCEDIMENTO DA COMUNICAÇÃO PRÉVIA NO ÂMBITO DO RJUE – Deliberado solicitar parecer ao Gabinete Jurídico da Câmara Municipal CONTRATO DE FINANCIAMENTO CELEBRADO ENTRE A AUTORIDADE DE GESTÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DO CENTRO E O MUNICÍPIO DE PORTO DE MÓS, NO ÂMBITO DA CONCESSÃO DE UM APOIO FINANCEIRO PARA APLICAÇÃO DA OPERAÇÃO PARQUE INDUSTRIAL 3º FASE, IDENTIFICADA COM O N.º 1618 E CÓDIGO UNIVERSAL DE OPERAÇÃO CENTRO-01-AE63-FEDER-004001 – RATIFICAÇÃO – Deliberado ratificar. PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INVESTIMENTO DE INTERESSE PARA A REGIÃO – REVESPERFIL – PERFIS E REVESTIMENTOS, LDA. – Foi presente uma carta da Firma Revesperfil – Perfis e Revestimentos, Lda., a solicitar uma declaração em como o investimento a realizar na Zona Industrial de Porto de Mós, no lote 3 B, é de interesse para a região, destinada à instrução do processo de pedido de isenção de IMT e imposto de selo a decorrer junto da Administração Fiscal.. A empresa deverá fundamentar o pedido caracterizando o investimento com vista à obtenção da deliberação do referido parecer. TOPONÍMIA – Foi presente um ofício da Junta de Freguesia do Juncal, a dar conhecimento da aprovação de toponímia, em sessão ordinária realizada em trinta de Setembro do corrente ano. Deliberado aprovar. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO – Foi presente um requerimento de Maria Natália Alves da Silva, a solicitar a emissão de horário de funcionamento para o seu estabelecimento de bebidas, denominado “Café Bom Amigo”, sito em Tremoceira, freguesia de Pedreiras, no sentido do mesmo funcionar das oito às duas horas. Deliberado deferir o pedido. ACÇÃO SOCIAL – Foi presen-

te uma informação do Gabinete de Acção Social, informando da carência económica do agregado familiar de Luís Miguel Simão Monteiro, residente no Bairro do Carrascal, 13 A, em Corredoura, em Porto de Mós, solicitando a isenção do pagamento das custas do processo, taxas de justiça e dos juros, no valor de trinta e três euros e cinquenta cêntimos, referente ao processo n.º 594/2010. Deliberado indeferir o pedido de isenção. Mais foi deliberado, autorizar o pagamento da divida em cinco prestações mensais. FACHADA DE BARRACÃO E MURO EM RISCO DE DERROCADA, SITO NA RUA CONCEIÇÃO ABREU, PORTO DE MÓS – Foi presente uma informação do Gabinete de Fiscalização, informando que na sequência de uma visita ao local se constatou que a fachada de um barracão e muro de vedação, na Rua Conceição Abreu estão em eminente perigo de derrocada, para a via pública, colocando em perigo a circulação viária e pedonal daquela via. Deliberado proceder a vistoria conjunta. COLOCAÇÃO DE SINALIZAÇÃO – PARAGEM DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE COLECTIVO DE PASSAGEIROS – Foi presente uma informação da Vereadora da Educação Dra. Anabela Martins, informando da necessidade de criar mais locais de paragem para os transportes colectivos de passageiros em diversos locais do concelho de Porto de Mós, bem como, a colocação da respectiva sinalização. Deliberado concordar com a informação e proceder em conformidade. PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO – Deliberado submeter a inquérito público, tendo os Senhores Vereadores do Partido Social Democrata votado contra o documento a colocar a discussão pública. FINANÇAS MUNICIPAIS TESOURARIA – A Câmara tomou conhecimento do movimento dos fundos, por intermédio do Resumo Diário da Tesouraria. XV EDIÇÃO DO CONCURSO DE MONTRAS DE NATAL NO PERIODO DE 6 A 17 DE DEZEMBRO DE 2010 – ACILIS – COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA – Foi presente um e-mail da ACILIS – Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós, a solicitar uma comparticipação financeira destinada a fazer face às despesas com a XV Edição do Concurso de Montras

de Natal. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de setecentos e cinquenta euros. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR AO GRUPO DESPORTIVO DAS PEDREIRAS – Foi presente uma informação do Vereador do Desporto, Senhor Fernando Monteiro, informando que foi recebida uma exposição do Grupo Desportivo das Pedreiras, solicitando um apoio financeiro previsto em orçamento da Câmara, para a realização das duas provas de atletismo “2.º Corta-Mato e 11.ª Grande Prémio de S.º António”. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de oitocentos euros. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR À ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO JUNCAL – Foi presente uma carta da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Juncal, a solicitar uma comparticipação financeira destinada a fazer face ás despesas com o transporte da aluna deficiente, Marina Sofia Carreira, da sua residência em Mata da Loba – Juncal, para o Quartel dos Bombeiros, onde o autocarro da CEERIA a vem buscar. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de mil euros. DEVIDO À URGÊNCIA, FOI DELIBERADO DISCUTIR OS SEGUINTES ASSUNTOS:

TRABALHOS A MENOS – Foi presente uma informação do Técnico, Eng. Paulo Pinto, informando que o montante de trabalhos a menos apurados ao longo da execução da obra apresenta o valor de 23.080,91 € (correspondente a 11.19% do valor total da empreitada) acrescidos do imposto à taxa legal em vigor. Deliberado aprovar. REFORÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO LIVRAMENTO – PORTO DE MÓS – TRABALHOS A MENOS – Foi presente uma informação do Técnico, Eng. Paulo Pinto, informando que o montante de trabalhos a menos apurados ao longo da execução da obra apresenta o valor de 5.262,56 € (correspondente a 3.89% do valor total da empreitada) acrescidos do imposto à taxa legal em vigor. Deliberado aprovar. VENDA DE PARCELA DE TERRENO INSERIDA NO LOTEAMENTO INDUSTRIAL, SITO EM SANTEIRA – Foi presente uma informação da Assistente Técnica, Madalena Oliveira, informando que o requerente aceita a proposta da Câmara para a compra da parcela de terreno, pelo que solicita que seja deliberado, anular a deliberação tomada em reunião de 15/07/2010 e vender o prédio inscrito na matriz predial da freguesia de Pedreiras sob o artigo n.º 2980, com a área de 659 m2 pelo montante de 10 euros o m2, perfazendo o

VALIDAÇÃO DPSS – CONSTRUÇÃO DA ECOPISTA – RECONVERSÃO DA LINHA FÉRREA – 1ª FASE – Foi presente uma informação da Coordenadora de Segurança em Obras, Dra. Daniela Sampaio, informando que conforme previsto no artigo 11º do Decreto-Lei 273/2003 vem o Adjudicatário – Manuel Conceição Antunes, Construções S. A. proceder à apresentação e submeter à aprovação do Município de Porto de Mós, o Desenvolvimento do Plano de Segurança e Saúde aplicável à obra supra-citada. Deliberado aprovar. RATIFICAÇÃO DO PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A ESTABELECER ENTRE O MUNICIPIO DE PORTO DE MÓS E O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRA DE AIRE E ALVADOS COM O OBJECTO DE TRANSPORTE DE ALUNOS DA ESCOLA BÁSICA DO 2º E 3º CICLO E SECUNDÁRIA DE MIRA DE AIRE ENTRE O LOCAL DE RESIDÊNCIA E RESPECTIVOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, NO ÂMBITO DA LEGISLAÇÃO QUE REGULA OS TRANSPORTES ESCOLARES – Deliberado ratificar. CONSTRUÇÃO DA CASA VELÓRIO DE PORTO DE MÓS – PUB

total de 6.590,00 euros a “Auto Samuel Vieira, Unipessoal, Lda.” Deliberado anular a deliberação de Câmara tomada em reunião de quinze de Julho de dois mil e dez e vender o prédio inserido na matriz predial da freguesia das Pedreiras sob o artigo nº. 2980, com a área de 659 m2, pelo montante de dez euros o m2, perfazendo um montante total de seis mil quinhentos e noventa euros a “Auto Samuel Vieira, Unipessoal, Lda.” Mais foi deliberado autorizar o Senhor Presidente da Câmara, a outorgar a escritura de compra e venda.

dustrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós a solicitar autorização para que os estabelecimentos comerciais sediados no concelho de Porto de Mós possam abrir as suas portas nos meses de Novembro e Dezembro aos Sábados, Domingos à tarde e feriados. Deliberado autorizar.

CONTRATAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, EM REGIME DE AVENÇA, DE UM TÉCNICO PARA LECCIONAR AULAS DE HIDROGINÁSTICA NAS PISCINAS MUNICIPAIS DE PORTO DE MÓS – Foi presente uma informação da Chefe de Divisão, Dra. Neuza José dos Reis Morins, informando da possibilidade da contratação em regime de avença de um Técnico para leccionar aulas de hidroginástica nas Piscinas Municipais. Deliberado autorizar a contratação em regime de avença da referida Técnica para leccionar aulas de hidroginástica nas Piscinas Municipais.

ESPECTACULO “SOLIDARIEDADE COM RITMO – 2010” – Foi presente uma informação da Vereadora com o Pelouro da Acção Social e Juventude, Dra. Rita Cerejo, informando que como sucedeu em anos anteriores, o Ginásio O2 irá organizar um espectáculo de solidariedade designado “Solidariedade com Ritmo”. decorrerá no dia 21 de Novembro de 2010, pelas 17:30, e consistirá numa apresentação de diversas actuações de dança, solicitando para o efeito o apoio da Câmara Municipal de Porto de Mós para a disponibilização do espaço do Cine-teatro e o pagamento do aluguer de luz e som. Deliberado disponibilizar o espaço do Cinema e efectuar o pagamento do aluguer de luz e som.

ABERTURA DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS NA QUADRA NATALÍCIA – Foi presente uma carta da ACILIS – Associação Comercial e In-

PROCESSO N.º 421/2010, REQUERENTE INOFRE CARVALHO CALVÁRIO, REQUER CERTIDÃO EM COMO O PRÉDIO URBANO INSCRITO NA MATRIZ N.º 404 DA FREGUESIA DE ALQUEIDÃO DA SERRA SE ENCONTRA EM RUINA – Deliberado certificar em conformidade.


Necrologia

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FALECIMENTO

FALECIMENTO

José Ribeiro

Hermano Martins Cordeiro

Hermano Martins Cordeiro faleceu no dia 15 de Novembro de 2010, no hospital Amadora ‒ Sintra. Tinha 76 anos, era natural da Cabeça Veada freguesia de Mendiga e residia em Venteira, Amadora. Era casado com Maria Teresa Amaro Tereso. Tinha dois filhos e um neto. O funeral realizou-se no dia seguinte com missa de corpo presente na capela da Cabeça Veada e foi a sepultar no cemitério da Mendiga. A família agradece a todas as pessoas que tomaram parte no cortejo fúnebre do seu ente querido ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO Manuel da Costa de Sousa Pedro

José Ribeiro faleceu no dia três de Novembro no hospital de Santo André em Leiria. Tinha 83 anos. Era residente em Casais de Baixo, Porto de Mós. Era casado com Elisa Pereira. Tinha quatro filhos, José Pereira Ribeiro, Isabel Maria Pereira Ribeiro, João António Pereira Ribeiro e Jorge Manuel Pereira Ribeiro. O funeral realizou-se no dia seguinte com missa de corpo presente na igreja de São Pedro e foi a sepultar no cemitério novo de Porto de Mós. A família agradece a todas as pessoas que tomaram parte no cortejo fúnebre do seu ente querido ou que de algum modo manifestaram o seu pesar. Agradecem de um modo especial aos profissionais dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, da Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós, do Centro de Saúde de Porto de Mós e do Hospital de Santo André de Leiria os cuidados prestados, o apoio e carinho demonstrado.

Manuel da Costa de Sousa Pedro, faleceu no dia três de Novembro de 2010, no hospital de Santarém. Tinha 69 anos, era natural de Arrimal e residente em França. Casado com Clementina Maria Paula dos Santos, natural de Pé da Pedreira freguesia de Alcanede. Deixa dois filhos, Daniel dos Santos Pedro e Maria Eduarda dos Santos Pedro. O funeral realizou-se no dia cinco de Novembro, saindo da igreja de Arrimal, onde foi celebrada missa de corpo presente, seguindo para o cemitério da freguesia de Arrimal, onde foi a sepultar. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem a agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

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O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8769/677 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia quinze de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas oitenta e sete do livro de Notas para escrituras Diversas Duzentos e Dezoito - A; AMÍLCAR BEATO FERREIRA e cônjuge ADÍLIA MARIA DE JESUS GARRIDO FERREIRA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Mira de Aire, concelho de Porto de Mós e ela da freguesia de Sosa, concelho de Vagos, residentes na Av. Professor Maria Júlia Costa, 8, Bouco, Sosa, ele por si e na qualidade de procurador de: ILDA MARIA BEATO FERREIRA, solteira, maior, natural da referida freguesia de Mira de Aire, residente nos Estados Unidos da América, declararam; Que, ele e a sua representada são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios: UM - Rústico, sito em Relveiro, freguesia de S. João, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense, com a área de setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Armindo da Silva Branco, sul e nascente com caminho, e poente com Herdeiros de Florinda Marques dos Santos Calado, inscrito na matriz sob o artigo 35 secção 011 com o valor patrimonial de IMT € 62,50; DOIS - Rústico, sito em Salgueirinhos, freguesia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, composto de pinhal e mato. com a área de cinco mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Carreira Fino, sul com Cerâmica Popular J. Fino e Filhos, Lda. nascente com José Vieira de Sousa e Elias da Trindade Mateus e poente com Joaquim Esteves Caetano, inscrito na matriz sob o artigo 187 secção 007 com o valor patrimonial de IMT € 798,64; Os imóveis não estão descritos na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós. Que ele marido e a sua representada adquiriram os referidos prédios, por doação verbal de Francisco Matias Ferreira e mulher Alzira Beato, residentes que foram em Mira de Aire, Porto de Mós. no ano de mil novecentos e setenta, ele ainda no estado de solteiro; Não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos prédios, foram eles que sempre os possuíram em compropriedade, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos. em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por eles proporcionadas, cultivaram-nos e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição dos referidos prédios, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, quinze de Novembro de dois mil e dez; A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes Se

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O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8763/677 ANUNCIO CONSULTA PÚBLICA AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL

1ª PUBLICAÇÃO Projecto: Pedreira do “Poço” Localização: Freguesia de São Bento. Concelho Porto de Mós, Distrito de Leiria Proponente: Mármores Ferrar, Lda. Entidade Licenciadora: Direcção Regional de Economia do Centro Enquadramento: O projecto está sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental, nos termos da alínea a) do ponto 2, do Anexo II, do Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro. Nos termos e para efeitos do preceituado no n.º 2 do art. 14.° e nos art.s 24°, 25.º e 26.º do Decreto-Lei n.° 197/2005, de 8 de Novembro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, enquanto Autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental, informa que o Estudo de Impacte Ambiental, incluindo o Resumo Não Técnico, se encontra disponivel para Consulta Pública, durante 25 dias úteis, de 11 de Novembro de 2010 a 17 de Dezembro de 2010, nos seguintes locais: • Agência Portuguesa do Ambiente Rua da Murgueira, n.º 9/9A, Zambujal, Apartado 7585, 2611- 865 Amadora; • Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro Rua Bernardim Ribeiro, n.º 80, 3000069 Coimbra; • Câmara Municipal de Porto de Mós Praça da República, 2480-851 Porto de Mós O Resumo Não Técnico, encontra-se, também, disponível na Internet (www.ccdrc.pt) podendo, ainda, ser consultado, em suporte de papel, na Junta de Freguesia de São Bento. No âmbito do processo de Consulta Pública serão consideradas e apreciadas, todas as exposições apresentadas por escrito, desde que relacionadas especificamente com o projecto em avaliação. As exposições deverão ser dirigidas ao Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, na Rua Bernardim Ribeiro, nº 80, 3000-069 COIMBRA, até à data do termo da Consulta Pública. O licenciamento (ou a autorização) do projecto só poderá ser concedido após Declaração de impacte Ambiental Favorável, ou Condicionalmente Favorável ou decorrido o prazo para a sua emissão. A Declaração de Impacte Ambiental deverá ser emitida, pelo Secretário de Estado do Ambiente até 28/02/2011. Coimbra, 4 de Novembro de 2010. Dra. Ana Maria Martins Sousa O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8773/677 CONVOCATÓRIA Nos termos dos estatutos, designadamente artigo vigésimo terceiro e vigésimo quinto, convoco uma Assembleia Geral ordinária, para o próximo dia 09 de Dezembro pelas 20 Horas (vinte horas) no auditório da sede da Cooperativa, com a seguinte ordem de trabalhos: 1°- Informações 2º- Apreciação e votação do Orçamento e Plano de Actividades para o Ano 2011. 3°- Autorizar a Direcção a proceder às alterações aos Estatutos e Regulamento Interno de acordo com a Portaria nº 1266/2008. 4º- Outros assuntos que se reconheçam de interesse. Nota: Se à hora marcada não se verificar quorum, a Assembleia funcionará uma hora depois, com qualquer número de sócios. Porto de Mós, 19 de Novembro de 2010 Eng. T. Agr. Jorge Manuel da Piedade Volante

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O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8766/677 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia cinco de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e quarenta e quatro do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezassete - A; ANTÓNIO Pragosa VIEIRA DE MATOS ou ANTÓNIO Pragosa VIEIRA MATOS e cônjuge DEOLINDA SANTOS MATOS ou DEOLINDA SANTO DE MATOS, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de S. Pedro, concelho de Porto de Mós, residentes em Fonte do Oleiro, Porto de Mós, declararam; Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: UM: Prédio rústico, sito em Pocinhos, freguesia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, composto de pinhal e mato, com a área de quatro mil setecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com Herdeiros de João Pires, do sul com Herdeiros de Maria da Silva Casaca Vieira, do nascente com Manuel Ferreira e outros e do poente com Herdeiros de Silvino Ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 22 secção 007, com o valor patrimonial IMT de € 223,55. DOIS: Metade indivisa do prédio rústico, sito em Cambaias, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense e oliveiras, com a área de mil quinhentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com António Gomes Caetano Ferraz, do sul com Armando Vieira Matos, do nascente com Manuel Correia e outros e do poente com Maria da Piedade Rosa Pragosa, descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós na ficha duas mil novecentas e setenta e uma, únicos direitos de que são titulares, sem qualquer relação com os lá registados pela inscrição correspondente à apresentação três de vinte e três de Outubro de dois mil e oito, inscrito matriz sob o artigo 21 secção 003, com o valor patrimonial IMT correspondente de € 136,85. TRÊS: Prédio rústico, sito em Fonte do Oleiro Cova, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense, figueiras e oliveiras, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Armando Vieira Matos, do sul com Fernando de Jesus Santos, do nascente com Otília Maria Pragosa de Matos e do poente com Manuel da Silva Saraiva, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 116 secção 004, com o valor patrimonial IMT de € 467,56. QUATRO: Prédio rústico, sito em Cambaias, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de terra de semeadura com oliveiras e mato, com a área de noventa metros quadrados, a confrontar de norte com António Gomes Caetano Ferraz, do sul com Armando Vieira Matos, do nascente com Manuel Alberto Vieira Rosário e do poente com Maria da Piedade Rosa Pragosa Moreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 8 secção 003, com o valor patrimonial IMT de € 0,53. CINCO: Prédio rústico, sito em Pontinha, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de vinha, com a área de mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Eduardo Manuel de Matos Costa, do sul com António da Sil-

va Matos e do nascente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 162 secção 004, com o valor patrimonial IMT de €340,44. SEIS: Prédio rústico, sito em Cambaias, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de mata mista, com a área de cento e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com António Gomes Caetano Ferraz, do sul com estrada, do nascente com José Orlando da Silva Monteiro e do poente com Maria da Piedade Rosa Pragosa Moreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 24 secção 003, com o valor patrimonial IMT de € 1,06. SETE: Prédio rústico, sito em Cambaias, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense e oliveiras, com a área de cento e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Armando Vieira de Matos, do sul com António Gomes Caetano Ferraz, do nascente com Herdeiros de Manuel Vieira do Rosário e do poente com Maria da Piedade Rosa Pragosa Moreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 19 secção 003, com o valor patrimonial IMT de € 30,02. Que o bem relacionado sob a verba UMA veio à sua posse da seguinte forma: - Metade indivisa por doação verbal de José de Matos e esposa Augusta do Rosário, residentes em Fonte do Oleiro, Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e nove. - Metade indivisa por compra verbal a José Augusto Vieira Tábuas e esposa Maria da Conceição Santos Matos, residentes em Fonte do Oleiro, Porto de Mós, compra essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e nove. Que os bens relacionados sob as verbas TRÊS e QUATRO vieram à sua posse por compra verbal a Maria da Encarnação Matos e marido António Vieira Marques, residentes em Parceiros, Leiria, compra essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e três. Que os bens relacionados sob as verbas DUAS, CINCO, SEIS e SETE vieram à sua posse por doação verbal de Armando Vieira de Matos e esposa Maria da Piedade Vicência Pragosa, residentes em Fonte do Oleiro, Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e cinco. Não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos bens, foram eles que sempre os possuíram, o relacionado sob a verba DUAS em compropriedade, desde aquelas datas até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, amanharam-nos, colheram os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa -fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam como causa de aquisição dos referidos bens, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, cinco de Novembro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 – 8762/677 João José Duarte Ferreira Agente de Execução Cédula 2052 Tribunal Judicial de Porto de Mós Processo n.º 2386/03.6TBPMS – 1º Juízo Execução Comum - Pagamento de Quantia Certa Exequente: Pneus 32 – Comércio de Pneus, Peças e Acessórios Auto, Lda. Executados: Rogério Brito Ferreira dos Santos – Sociedade Unipessoal, Lda. 1º ANÚNCIO Faz-se Saber que, nos autos acima identificados, se encontra designado o próximo dia 11 de Janeiro de 2011, pelas 10:00 horas, no Tribunal Judicial da Comarca de Porto de Mós, sito na Av. da Liberdade, localidade e concelho de Porto de Mós, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte BEM IMÓVEL: Verba Única – Prédio Urbano, composto de parcela de terreno para construção, com a área de 400 m2, sito na Rua do Barreiro, Chão Pardo, freguesia do Juncal e concelho de Porto de Mós, inscrito na respectiva matriz sob o artigo urbano n.º 3073 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob a descrição n.º 3948 da freguesia do Juncal. O bem pertence à sociedade executada. VALOR BASE: 12.000,00€ (doze mil euros). Será aceite a proposta de melhor preço igual ou acima do valor de 8.400,00 € (oito mil e quatrocentos euros), correspondente a 70 % do valor base. É fiel depositário do imóvel o Agente de Execução, que mostrará o imóvel a pedido dos interessados. Das propostas apresentadas deverão os proponentes, identificar-se, fazendo constar das mesmas o nome completo, morada, número de bilhete de identidade e número de contribuinte, em envelope selado somente com a indicação na parte exterior do nº de processo e juízo e tribunal correspondente. As propostas remetidas por correio deverão ser enviadas de forma a serem recebidas antes da data e hora agendadas. Não serão aceites as propostas que tiverem valor inferior ao indicado e aquelas que não se fizerem acompanhar de cheque visado à ordem do Agente de Execução, no valor de 20% do valor base do bem ou garantia bancária no mesmo valor, como caução. Não se encontra pendente oposição à execução, nem à penhora. Foram reclamados créditos. O Agente de Execução João José Duarte Ferreira

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8765/677 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia nove de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas trinta do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezoito - A; FERNANDO ANTÓNIO ROSA e cônjuge MARIA FERNANDA PEDRO ROSA, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de S. João, ela da freguesia de Alcaria, ambas do concelho de Porto de Mós, residentes na Rua Professor Santos Batista, Mira de Aire, Porto de Mós, declararam; Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Tojeira, freguesia de Alcaria, concelho de Porto de Mós, composto de mato e eucaliptal, com a área de mil seiscentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Município de Porto de Mós, sul e nascente com terreno público e poente com Município de Porto de Mós e caminho público, não está descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 112 secção 005 com o valor patrimonial de IMT € 54,57. Que adquiriram o referido prédio, por doação verbal de Manuel Vicente Pedro e mulher Maria Luísa, residentes que foram em Zambujal, Alcaria, Porto de Mós, no ano de mil novecentos e oitenta, já no seu estado de casados; Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por ele proporcionadas, cultivaram-no e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, nove de Novembro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8768/677 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DO CONCELHO DE PORTO DE MÓS

ANÚNCIO 2ª PUBLICAÇÃO CHEFE DE FINANÇAS DO CONCELHO DE PORTO DE MÓS Faz saber que por este Serviço de Finanças, nos termos do Artº 192º e para os efeitos do artº 203º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, correm éditos de 30 (trinta) dias, citando: Maria da Conceição Cardoso, que teve residência em Corredoura, e hoje ausente em parte incerta, executada no Processo de execução fiscal nº 1457200301001060 e Aps, para, no prazo de 30 dias subsequentes aos dos éditos, contados da afixação do mesmo, querendo, pagar na Tesouraria da Fazenda Pública deste concelho, mediante guias a solicitar previamente nesta Repartição de Finanças, a quantia de € 258,54 (duzentos e cinquenta e oito euros e quatro cêntimos), proveniente de dívida de C.A. e de IMI, e bem assim, dos juros de mora e custas que se mostrem devidos à data do pagamento. Para garantia da dívida encontra-se penhorado o seguinte bem: Prédio não licenciado, em condições muito deficientes de habitabilidade, destinado à habitação, composto de R/c e 1º andar, com 3 divisões, com a área bruta privativa de 48 m2, área bruta dependente de 48 m2 e area total do terreno de 66 m2, com o valor patrimonial de 11.200,00 €, avaliado nos termos de CIMI, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo n.º 1886, da freguesia de São Pedro, concelho de Porto de Mós, penhorado em 2010-04-15. Descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 2976, da freguesia de São Pedro É fiel depositário, o Sr. Presidente da Junta da freguesia de São Pedro, o Sr. José Carlos Fiel Amado Miguel, com residência em Rua da Amara, Tourões, Porto de Mós, que deverá mostrar os bens. Mais se cita a executada de que no mesmo prazo, poderá, querendo, deduzir oposição ou requerer o pagamento em prestações ou a dação em pagamento, nos termos dos artºs. 203º e 196º do Código de Procedimento e Processo Tributário. Não o fazendo, proceder-se-á à venda do mencionado bem por proposta O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8764/677 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dez de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas quarenta e cinco do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezoito - A; RUI LEONEL DA NATIVIDADE BEATO, solteiro, maior, natural da freguesia de Pedreiras, concelho de Porto de Mós, lá residente na Estrada Casal da Luísa, 75,Nif: 155 183 095, declarou: Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Cabeças, freguesia de Pedreiras, concelho de Porto de Mós, composto de mata mista, olival, cultura arvense sob coberto, olival, pinhal, mato e macieiras, com a área de três mil e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel da Natividade Beato, do sul com António Caetano da Natividade, do nascente com Estrada Nacional um e do poente com Joaquim Pereira Lourenço, inscrito na matriz sob o artigo 309 secção 005, com o valor patrimonial de IMT € 233,78. O imóvel não está descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós. Que o imóvel relacionado veio à sua posse por doação verbal de António Beato Júnior e mulher Maria Noémia Natividade, residentes em Adro das Pedreiras, Pedreiras, Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta. Não obstante não ter título formal de aquisição do referido prédio, foi ele que sempre o possuiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, conservou-o, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa - fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca, como causa de aquisição do referido prédio, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, dez de Novembro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8772/677 Tribunal Judicial de Porto de Mós 1° Juízo ANUNCIO Processo: 1049/10.0TBPMS Interdição / Inabilitação N/Referência: 1895424 Data:12-11-2010 Requerente: João Alberto Carreira Veríssimo Requerido; Ana Filipa Moleano Verissimo Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal,a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido Ana Filipa Moleano Verissimo, filha de João Alberto Carreira Veríssimo e de lida Maria Santos Moleano Veríssimo, natural de S. João Baptista, Porto de Mós, com residência em domicílio: Rua Principal N° 917, Ribeira de Cima, 2480-169 RIBEIRA DE CIMA, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psico-motora. Passei o presente e outro de igual teor para serem afixados. O Juiz de Direito, Dr(a) Alexandra Dâmaso O Oficial de Justiça, Regina Celeste P. C. Gomes

em carta fechada, nos termos dos artigos 248º do Código de Processo Tributário e 893º do Código de Processo Civil. Para a abertura das quais foi já designado o dia 18 de Março de 2011, pelas 10 horas, neste Serviço de Finanças. Valor atribuído – € 11.200,00 (onze mil e duzentos euros), sendo o valor base para a venda de 70% do citado valor – € 7.840,00, de acordo com o disposto no nº2 do artº 250º do Código de Procedimento e de Processo Tributário. São assim convidadas todas as pessoas interessadas a apresentarem as suas propostas em carta fechada, nesta Repartição de Finanças, até às 10 horas do dia 18 de Março de 2011, não podendo nenhuma oferta ser inferior ao valor base para a venda. (No caso de as propostas serem enviadas pelo correio, as mesmas deverão dar entrada nestes serviços até às 16 horas do dia anterior e dentro de outro envelope, acompanhado de fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte). Esclarece-se de igual modo que no canto superior esquerdo do envelope deverá indicar-se o número do processo a que se destina. Informa-se que no acto da venda, deverá ser depositada a quantia mínima de um terço (1/3) do preço, sendo restante depositado no prazo de 15 dias. Declara-se, por último, que se o preço mais elevado for oferecido por dois ou mais proponentes, abrir-se-á, logo, licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir os bens em co-propriedade. Se estiver presente apenas um, este pode cobrir a proposta dos outros, e se nenhum deles estiver presente, ou estando não pretender licitar, proceder-se-á a sorteio. Ficam, por este meio, citados quaisquer credores incertos e desconhecidos que gozem de garantia real sobre os bens penhorados, bem como os sucessores dos credores preferentes para, reclamarem os seus créditos, no prazo de quinze dias imediatos aos 20 da dilação contados da ultima publicação, nos termos do nº 1 do art. 240º do CPPT. E para constar se passou o presente e outros, de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. Porto de Mós, 5 de Novembro de 2010 E eu, Rui Pedro Matos Modesto, Técnico da Admin.Trib. servindo de escrivão o subscrevi. O CHEFE DE FINANÇAS Carlos M. Rebelo Machado – IT2 O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8771/677 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dezassete de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e vinte e duas do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezoito -A; Padre MANUEL SANTOS JOSÉ, solteiro, maior, natural da freguesia de Arrimal, concelho de Porto de Mós, residente na Casa Nossa Senhora do Carmo, Santuário de Fátima, Fátima, Ourem, declarou; Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: UM - Rústico, sito em Terra da Lagoa, freguesia de Arrimal, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense, com a área de seiscentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Pires Castanheiro, sul com Herdeiros de Diamantino dos Anjos Amado, nascente com Herdeiros de António Castanheiro Nogueira e poente com caminho, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 21 secção 012 com o valor patrimonial de IMT € 141,26; DOIS - Metade indivisa do rústico, sito em Andrés, freguesia de Arrimal, concelho de Porto de Mós, composto de olival e cultura arvense sem coberto, com a área de sete mil trezentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Viveiros Joviplant, Lda e Luís Henrique Pereira de Sousa, sul com Manuel Sousa Pires, nascente com estrada e poente com Carmino Afonso Pereira, Manuel Marques Bento, José Pires de Sousa, Manuel Santos José, Manuel Pires Nogueira e Herdeiros de Diamantino dos Anjos Amado, descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós na ficha mil quinhentas e sessenta e cinco, direitos sem qualquer relação com os lá registados pela inscrição correspondente à apresentação catorze de vinte e três de Outubro de dois mil e sete, inscrito na matriz sob o artigo 191 secção 012 com o valor patrimonial correspondente à fracção de IMT € 428,55. Que são donos da restante metade indivisa Alice Santa José e marido Manuel Cordeiro dos Santos, direitos registados a favor dela pela inscrição correspondente à apresentação catorze de vinte e três de Outubro de dois mil e sete, Que adquiriu a sua metade indivisa por doação verbal de Manuel José Júnior e mulher Emília Santa André, residentes que foram em Arrabal, Arrimal, Porto de Mós, no ano de mil novecentos e sessenta e nove; Não obstante não ter título formal de aquisição dos referidos direitos foi ele que sempre os possuiu, o referido em dois em compropriedade, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou de todas as utilidades por eles proporcionadas, cultivou-os e colheu os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca, como causa de aquisição dos referidos bens, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, dezassete de Novembro de dois mil e dez. O Notário, Manuel Fontoura Carneiro


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O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8770/677 JÚLIA VIEIRA DA SILVA Agente de Execução Cédula 2614 Tribunal Judicial da Comarca de Porto de Mós Processo n.º 2701/05.8TBPMS 1.º Juízo - 1ª Publicação Execução Comum – Pagamento de Quantia Certa Exequente: Banco Espírito Santo, S.A. Executado(s): Carlos Alberto de São José Boal e Lúcia Maria Bento Ferreira Boal VENDA JUDICIAL DE BEM IMÓVEL MEDIANTE PROPOSTAS EM CARTA FECHADA Júlia Vieira da Silva, Agente de Execução, com escritório na Rua Afonso de Albuquerque, Lote 12 – 1.º Esq. º Frt. – 2460 – 020 Alcobaça, designada nos autos acima referenciados: Faz saber que nos autos acima identificados foi designado o dia 12 de Janeiro de 2011, pelas 09:30 horas, no Tribunal Judicial de Porto de Mós, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria do Tribunal Judicial de Porto de Mós, pelos interessados na compra do seguinte bem, para ser vendido ao maior lanço oferecido acima de 70% do valor base da avaliação: 142.857,00 € Verba Única Prédio Misto: sito na Rua do Gregório, no lugar da Marinha da Mendiga, na freguesia de Mendiga, concelho de Porto de Mós. Casa de habitação de R/c com 4 divisões, cozinha, 2 casas de banho, corredor, despensa e anexo para garagem. Com área coberta de 243 m2 e Anexo: 44 m2 e cultura arvense e olival com área de 1.593 m2. Inscrito na Matriz sob o artigo 900º Urbano e o artigo n.º 002.0118.0000 Rústico, descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob o n.º 589/Mendiga. Valor Base: 142.857,00 €; Valor a anunciar: 99.999,90 € Em relação às propostas, não serão aceites as que forem de valor inferior a 70% do valor base, ou seja, inferiores a 99.999,90 € Das propostas a apresentar deverão os proponentes: - Fazer constar a sua identificação completa. - Encerrar as propostas num sobrescrito branco, devidamente colado e sem quaisquer dizeres ou marcas exteriores, que deverá ser encerrado num outro sobrescrito, igualmente bem colado, dirigido ao processo e Tribunal identificados nos editais; - Juntar à sua proposta como caução, um cheque visado à ordem do Agente de Execução, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor. São fiéis depositários do Imóvel, os executados Carlos Alberto de São José Boal e Lúcia Maria Bento Ferreira Boal, residentes na Rua do Gregório – Marinha da Mendiga – Porto de Mós. Não foram reclamados créditos nos presentes autos. Não se encontra pendente oposição à execução O Agente de Execução Júlia Vieira da Silva

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8774/677 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dezanove de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas treze do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezanove-A; a) ANTERO PEREIRA DE OLIVEIRA e cônjuge MARIA GORETI MONTEIRO DE MATOS OLIVEIRA, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia da Batalha, ela da freguesia de Reguengo do Fetal, ambas do concelho da Batalha, residentes na Rua Casal D’el Rei, 17, Alcanadas, Batalha; b) ADÍLIA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA SOARES e cônjuge JOAQUIM CEREJO DE MATOS SOARES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da dita freguesia da Batalha, lá residentes na Rua das Piedosas, 1; Declararam: Que, na proporção de metade indivisa, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico sito em Vale Madeiros, freguesia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, composto de pinhal, com a área de quatro mil e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Silva Pereira Capitão, do sul com Joaquim Silva Capitão e do nascente ribeiro e poente com caminho, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 104 secção 004, com o valor patrimonial IMT de € 530,96, Que o imóvel veio à sua posse por doação verbal de José Franco de Oliveira e esposa Maria da Purificação da Silva Pereira, residentes na Batalha, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e cinquenta e nove; Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre os possuíram, em compropriedade, nas indicadas proporções, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, cultivaram-no e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa - fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, dezanove de Novembro de dois mil e dez, O Notário, Manuel Fontoura Carneiro

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8767/677 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia cinco de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cinco do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezoito - A; ANA PAULA CORREIA TROVÃO CASACA e cônjuge JOSÉ OLIVEIRA DA SILVA CASACA, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ela da freguesia de São João, ele da freguesia de São Pedro, ambas do concelho de Porto de Mós, residentes em Fonte dos Marcos, Porto de Mós, Nifs: 185 556 043 e 152 844 520, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: UM: Prédio rústico sito em Pinhais da Vareda, freguesia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, composto de pinhal e eucaliptal, com a área de mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Florinda Sousa Vala e outros, do sul com António da Silva Matos, do nascente com Maria Vala da Silva e do poente com Manuel Vala da Silva Casaca, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 192 secção 004, com o valor patrimonial IMT de € 123,60. DOIS: Prédio rústico sito em Pragueira, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de oliveiras e vinha, com a área de três mil quinhentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Ma-

nuel Vala da Silva Casaca, do sul com Herdeiros de Manuel da Silva Vieira, do nascente com caminho e do poente com Carlos Manuel Pinheiro Paulo, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 680 secção 004, com o valor patrimonial IMT de € 771,63. Que os prédios vieram à sua posse por doação verbal de José da Silva Casaca e esposa Emília Pires Vala, residentes que foram em Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e sessenta e sete. Não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos prédios, foram eles que sempre os possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, gozaram todas as utilidades por eles proporcionadas, pagaram os respectivos impostos, cultivaram-nos, colheram os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa - fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição dos referidos prédios, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, cinco de Novembro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

Bodas de Ouro Matrimoniais No dia 16 de Outubro celebraram as bodas de ouro Manuel Norberto Trindade e Maria Alice Neto, residentes em Casal Velho freguesia de Serro Ventoso. O casal deslocou-se a França onde residem os seus filhos Rui Trindade e Zulmira de Matos, a nora Dina Santos Trindade, o genro Antonio de Matos e os netos Candy, Fabrice, Cédric, Nelly e Laure, para festejarem com eles e outros familiares esta data tão especial. É com alegria e emoção que os seus familiares lhes enviam os parabéns. PUB

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ALQUEIDÃO DA SERRA

Almoço Solidário de Natal A Associação Coral Calçada Romana lançou a ideia e ela foi prontamente acolhida por várias associações da Freguesia. No próximo dia 19 de Dezembro, após a eucaris a dominical, com o envolvimento da Casa do Povo, da Conferência de S. Vicente de Paulo, da Acção Católica Rural, do Conselho Económico Paroquial, da Junta de Freguesia e da Associação Coral Calçada Romana, será realizado um Almoço Solidário de Natal, com animação, des nado essencialmente a reunir a população menos jovem numa grande festa natalícia. Apesar de a inicia va se dirigir prioritariamente à população da faixa etária acima dos 65 anos, a Organização abre portas a toda a

população que se queira associar, nomeadamente, familiares, amigos… A par cipação é gratuita para as pessoas com 65 anos ou mais e tem um preço simbólico de 5 € para os de idade inferior. Apesar dos preços simbólicos, através de alguns apoios angariados junto das empresas e das várias lojas de comércio alimentar da freguesia, pretende-se apurar algum lucro que reverterá para as obras de recuperação da Capela de N.ª Sr.ª da Tojeirinha. Todos os interessados em par cipar no Almoço Solidário de Natal devem inscrever-se na Junta de Freguesia, no Posto Médico ou na Farmácia de Alqueidão da Serra.

PEDREIRAS E ARRIMAL

Ranchos assinalam final de época O Rancho Folclórico de Pedreiras realizou no passado dia 19 de Novembro, o seu habitual jantar de final de época. Par ciparam os elementos do rancho e respec vas famílias, pessoas a tulo individual ou em representação de en dades que ao longo da época folclórica colaboraram com o rancho, bem como os representantes das “forças vivas” da terra. Igualmente, presentes, o presidente da Junta de Freguesia local, Rogério Vieira, e o presidente da Câmara, João Salgueiro. No final do jantar, Pedro Pragosa, o até há pouco presidente do rancho, agradeceu a todas as pessoas e ins tuições que durante o ano colaboraram com o grupo. Henrique Vazão, o novo presidente fez votos para que o rancho das Pedreiras con nue no bom caminho como até aqui. Nesse sen do, o responsável pediu e, agradeceu antecipadamente, a ajuda de todos de forma a poder executar a sua missão com êxito. Rogério Vieira elogiou o trabalho que o rancho das Pedreiras tem feito e agradeceu a forma digna como tem representado a freguesia dentro e fora do país. João Salgueiro, por sua vez, teceu também palavras elogio-

sas e recordou que os tempos são de crise. No entanto, apesar dos constrangimentos financeiros prometeu que a câmara vai con nuar a colaborar com o rancho em tudo o que lhe for possível. Tal como é habitual, a comissão organizadora do canto das “Almas Santas” aproveitou este jantar para apresentar as contas rela vas a este ano. No mesmo dia teve lugar em Arrimal um convívio em tudo semelhante, promovido pelo Rancho Folclórico “Luz dos Candeeiros”. Mudaram os protagonistas mas objec vo foi o mesmo. Entre os convidados es veram o vereador do Desporto, Fernando Monteiro, o presidente da Federação do Folclore Português, Fernando Ferreira e o director do jornal “Folclore”, Manuel Barbosa. Na altura, o presidente do rancho agradeceu a todas as pessoas e en dades que ao longo do ano colaboraram com o grupo e que ajudaram a promover a causa do folclore, mensagem par lhada com outros oradores. A noite terminou em são convívio. Isidro Bento

MOVIMENTO PLANTAR PORTUGAL

Cidadãos plantam árvores na Bezerra e S. Bento Tal como no ciámos na nossa úl ma edição, hoje 25 de Novembro, alunos da Escola Dr. Manuel Oliveira Perpétua, vão fazer uma sementeira de espécies autóctones e plantação simbólica de um carvalho cerquinho. No próximo sábado, 27, às 10 horas decorre a plantação no parque de merendas da Bezerra, numa área ardida em 2006. A concentração é na junta de freguesia. Depois, às 14

horas tem lugar acção idên ca em São Bento. A concentração será na junta e irá proceder-se à plantação de uma área ardida em 2009, em Cabeço das Pombas. As três acções inserem-se na Semana da Reflorestação Nacional a decorrer até ao dia 28 de Novembro, por inicia va do Movimento Plantar Portugal.


Informações Úteis

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E M P R E G O

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Nota: Para mais informações contacte directamente o GIP (Gabinete de Inserção Profissional) no Edifício dos Gorjões do Município de Porto de Mós (Largo de S. João) ou o Centro de Emprego de Leiria na Rua de S. Miguel – Leiria.

Contactos Úteis

Dificuldade 1/5

2SBMIS Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Amor: O ciúme não fará bem à sua relação. Seja tolerante. Saúde: Procure fazer exames de ro na. Dinheiro: Não se deixe abalar por marés menos posi vas neste campo da sua vida. Número da Sorte: 62

Tribunal Tel: 244 499 130

Amor: Estará comunica vo e poderá alargar o seu grupo de amigos. Saúde: Preste atenção ao seu sico. Dedique-se à prá ca de yoga ou meditação. Dinheiro: Poderão surgir alguns gastos inesperados. Esteja prevenido pondo algum dinheiro de parte. Número da Sorte: 70

Amor: A harmonia estará presente na sua vida em família. O seu ins nto está apurado, o que lhe poderá ser bastante benéfico. Saúde: Período sem preocupações. Dinheiro: Não se deixe levar pelo impulso nem compre tudo aquilo que lhe agrada. Número da Sorte: 44

Amor: Terá que aprender a perdoar se quiser ser perdoado. Saúde: Sistema nervoso desequilibrado. Não se deixe afectar pelo que lhe dizem. Dinheiro: Período bastante favorável. Sen rá necessidade de expandir os seus conhecimentos filosóficos. Número da Sorte: 21

Tesouraria Tel: 244 491 470

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

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Amor: Não se esqueça da sua família. Passe mais tempo com os seus. Saúde: Previna-se. O frio pode trazer-lhe febres altas. Dinheiro: está a ultrapassar uma fase muito posi va no que diz respeito ao diálogo com os outros, o que poderá ser bastante benéfico. Número da Sorte: 65

Amor: Dará maior importância aos amigos, aos familiares, aos seus amores, o que será também retribuído por estes. Saúde: Poderá sofrer de dores de cabeça fortes. Dinheiro: Momento calmo e equilibrado. Número da Sorte: 30

Amor: Esteja mais presente em reuniões familiares. Evite conflito e discórdia. Saúde: Possíveis dores musculares. Não faça esforços. Dinheiro: Nunca desista de concre zar os seus projectos, mas seja prudente. Número da Sorte: 45

Amor: Os amigos nem sempre podem estar junto de nós quando precisamos, mas não desanime. Saúde: Possível distensão muscular. Dinheiro: Fase muito posi va no campo profissional. Momento oportuno para maiores inves mentos. Número da Sorte: 18

2

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

Amor: Fase de maior dedicação ao lar e à sua família, é importante desfrutar ao máximo deste momento. Tenha cuidado com os falsos amigos. Saúde: Possíveis problemas de estômago. Dinheiro: O seu poder financeiro estará estável. Número da Sorte: 25

Amor: Não deixe que os outros tomem decisões por si. Saúde: Tendência para gripe. Dinheiro: Período posi vo ao nível financeiro, aproveite-o para concre zar aquele sonho que até aqui tem vindo a adiar por falta de condições para a sua realização. Número da Sorte: 10

Amor: Não deixe que os outros falem por si. Expresse a sua opinião de forma educada mas segura. Saúde: Possíveis problemas nos intes nos. Dinheiro: Não se exceda nos gastos. Número da Sorte: 49

Amor: Um amigo vai precisar do seu apoio. Ajude-o o melhor que puder. Irá estar mais concentrado e dedicado a si próprio. Saúde: Tenha mais cuidados com a sua alimentação. Dinheiro: Sem problemas de maior. Número da Sorte: 14

Porto de Mós Câmara Municipal Porto de Mós Tel: 244 499 600

Repartição de Finanças Tel: 244 479 250 Biblioteca Municipal Tel: 244 499 607 Cine-Teatro Tel: 244 499 609 Centro de Saúde de Porto de Mós CAJ – Centro de Atendimento a Jovens Tel: 244 499 200 Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós Tel: 244 491 115 Guarda Nacional Republicana de Porto de Mós Tel: 244 480 080 Praça de Taxis Tel: 244 491 351

Espaço Culinária

Farmácias Alqueidão da Serra Farmácia Rosa Tel: 244 403 676 Calvaria de Cima Farmácia Nogueira Tel: 244 481 610 Juncal Farmácia Central Tel: 244 470 015 Mendiga Farmácia Mariângelo Tel: 244 450 156 Mira de Aire Farmácia Mirense Tel: 244 440 213/033/039 Farmácia Central Tel: 244 440 237 Porto de Mós Farmácia Lopes Tel: 244 499 060

Lulas Recheadas com Carne Ingredientes: 1,2 Kg de lulas 200 gr carne de porco 75 gr de chouriço 3 colher de sopa de azeite 1 cebola grande 2 dentes de alho 1 colher de sopa de farinha meio copo de vinho branco sal, pimenta e colorau. Para o molho: 1dl de vinho branco 1 dl de água 1 colher sopa de margarina 3 colheres sopa de polpa tomate sal e pimenta

Bombeiros Voluntários de Mira de Aire Tel: 244 440 115 Guarda Nacional Republicana de Mira de Aire Tel: 244 440 485

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Crianças

5G?ECK NCJ? ,?RCK¤RGA? 0

__ x __ = 10 x = / __ 20 __ = = __ __ __ + = + 50 =__ /2 98 =100 Começa no zero e resolve as contas até chegares ao fim. Se no final a tua viagem pela Matemática resultar no número 100, então és um Ás da Matemática!

boa sorte! Amanhe e lave muito bem as lulas, conservando os sacos inteiros. Passe pela máquina de picar os tentáculos das lulas, a carne de porco e o chouriço sem pele. Num tachinho, leve a aquecer o azeite, junte-lhe a cebola e alhos picados e deixe refogar; quando começar a alourar junte o picado, deixe continuar a refogar em seco, até a carne começar a ganhar cor de cozida, junte-lhe então a colher de farinha, mexa bem, tempere de sal, pimenta e colorau e deixe cozer, mexendo uma vez por outra até borbulhar ou começar a querer pegar. Retire do lume e deixe arrefecer. Com o picado encha os sacos das lulas até meio, segure-os e feche-os com um palito e coloque-os num tabuleiro. Numa tijela, misture a colher de farinha com 1 decilitro de água, o resto do recheio, se sobrou e 1 decilitro de vinho branco, misture-lhe também a polpa de tomate e 2 colheres de azeite e regue as lulas com esta mistura. Espalhe por cima a margarina e leve ao forno até as lulas estarem tenras. Se o molho reduzir muito, vá acrescentando vinho branco e água aos pouquinhos. Sirva com batatas cozidas.

Freguesias Bombeiros Voluntários do Juncal Tel.: 244 470 115/128

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Dicas para a casa GEADAS INVERNAIS Para proteger as suas plantas das geadas de Inverno, envolva o vaso em plástico de bolhas, e cubra a base da planta com uma capa de cortiça de pinheiro.

Anedota do André A professora na escola: - Joãozinho, qual é o teu maior sonho? - O meu maior sonho era ganhar 5.000 euros por mês como o meu pai! -Oh, o teu pai ganha cinco mil euros por mês? - Não. Mas também é o sonho dele...


Desporto

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â—˜ FUTEBOL

â—˜ FUTSAL

DivisĂŁo de Honra

DivisĂŁo de Honra

Portomosense falha ataque à liderança

Mendiga insatisfeita com ďŹ nalização

O Portomosense falhou o ataque ao primeiro lugar, indo atĂŠ Alcobaça perder por 3-0. Um resultado pelo qual a equipa nĂŁo estava Ă espera, admi u Rui Bandeira ao programa da RĂĄdio Dom Fuas FM, “Fora de Jogoâ€?. “A vitĂłria nha-nos lançado para o primeiro lugar, assim recuamos um poucoâ€?, aďŹ rmou o tĂŠcnico da ADP, que na Ăşl ma jornada regressou ao segundo lugar. Em Porto de MĂłs bateu o AnsiĂŁo por 2-0, com golos de Cedric e Afonso. No prĂłximo ďŹ m-de-semana o Portomosense tem uma deslocação importante. Joga na Benedita, com as duas equipas empatadas com 15 pontos. O AlqueidĂŁo da Serra caiu para o sĂŠ mo lugar depois do empate em FigueirĂł dos Vinhos. A equipa de Francisco Mota foi para o intervalo a vencer por 1-0, no entanto, no segundo tempo ďŹ cou a jogar com dez, devido Ă expulsĂŁo do guarda-redes, com a equipa da casa a chegar ao empate.

I DivisĂŁo

Mirense pontua, Portomosense lidera

II DivisĂŁo

D. Fuas perde pontos

I DivisĂŁo

Juncalense em terceiro

I Divisão – Feminino

Na Ăşl ma jornada o Juncalense voltou a conquistar os trĂŞs pontos em mais um jogo caseiro, frente Ă Caranguejeira. A equipa de Paulo Varela foi para o intervalo a vencer por 2-0, na segunda parte ainda dilatou a vantagem, mas a Carangueira acabou por marcar dois golos, sentenciando o resultado ďŹ nal. Cris ano, ZĂŠzito e Pauleta marcaram para o Juncal.

ADP e Dom Fuas pontuam Ă segunda

â—˜ FUTEBOL 7ÂŞ JORNADA

6ÂŞ JORNADA

8ª JORNADA Portomosense - Ansião Alvaiåzere - Biblioteca Fig.Vinhos - Alq. Serra Gaeirense - Marrazes Pataiense - Beneditense Nazarenos - Guiense Pedroguense - GRAP Pousos SL.Marinha - Alcobaça

Melhorar a ďŹ nalização e cometer menos erros sĂŁo duas melhorias que Pedro Coelho quer para a equipa da Mendiga. O tĂŠcnico nĂŁo ďŹ cou satisfeito com o empate da Ăşltima jornada na Pocariça. â€œĂ‰ incrĂ­vel como se falha tanto goloâ€?, lamentou Pedro Coelho ao programa “Fora de Jogoâ€?, da RĂĄdio Dom Fuas FM, onde tambĂŠm dei-

xou crĂ­ticas Ă arbitragem, nomeadamente uma grande penalidade a favor da Mendiga que, no entender de Pedro Coelho, ďŹ cou por assinalar jĂĄ na segunda parte. O Ribeirense, ainda sem vencer, nĂŁo jogou na Ăşltima ronda, com o encontro a ďŹ car adiado para 8 de Dezembro.

Na sexta jornada o Mirense conquistou os primeiros trĂŞs pontos da ĂŠpoca, vencendo em casa o Landal por 2-1. Um resultado que deixa a equipa ainda no 11.Âş lugar. Jorge Silva estĂĄ no comando tĂŠcnico de uma equipa que desceu na Ăşltima temporada, acabando por se manter na I divisĂŁo, devido Ă subida do Caldas. Uma situação que fez com que alguns jogadores tenham saĂ­do no clube, devido Ă indeďŹ nição que se viveu no Mirense, refere o tĂŠcnico. Para atacar a temporada, Jorge Silva conta com

cinco jogadores e atletas jovens vindos da formação do Mirense. A manutenção ĂŠ agora o grande objectivo de um plantel em construção, aďŹ rma o treinador. “A equipa estĂĄ a crescer, mas devagar. Se conseguirmos a manutenção, jogando bom futsal acredito que a equipa vai dar resultados daqui a algum tempoâ€?, aďŹ rma Jorge Silva. O Portomosense continua na liderança da I DivisĂŁo. Duas jornadas, mais duas vitĂłrias para a equipa de JosĂŠ Salgueiro.

O recinto do Beneditense foi o primeiro local onde o CCR Dom Fuas perdeu pontos esta temporada. A equipa de SĂŠrgio Vitorino cedeu um empate a cinco golos, mas ainda assim mantĂŠm o primeiro lugar, agora com os mesmos pontos de Ca-

sal Pardo. A equipa da Fonte de Oleiro começou o jogo em desvantagem, tendo estado a perder por 3-1. Depois de conseguir virar o resultado e quando estava a vencer por 5-4, acabou por ceder o empate.

Depois de uma estreia sem pontuar, as equipas de futsal feminino do concelho pontuaram na segunda jornada. O Portomosense venceu em casa o Landal, por 32 e subiu ao quarto lugar. O CCr Dom Fuas foi ao recinto do Usseira empatar a trĂŞs golos e segue em oitavo lugar. No Ăşltimo ďŹ m-de-semana jogou-se a prĂŠ-eliminatĂł-

ria da Taça do Distrito. O CCR Dom Fuas perdeu em casa com o S. Bento/Arrabal por 1-2, enquanto o Portomosense ganhou por 7-2 em Vila Cã.

â—˜ FUTSAL

Alq. Serra - SL.Marinha 3-1 GRAPPousos-FigueiróVinhos 2-1 Biblioteca - Pedroguense 3-2 Marrazes - Alvaiåzere 1-2 Guiense - Gaeirense 4-0 Beneditense - Nazarenos 0-0 Ansião - Pataiense 0-1 Alcobaça - Portomosense 3-0

5ÂŞ JORNADA

Ă“bidos - Juncalense Unidos - Santo Amaro Pilado Escoura - Nadadouro Moitense - Praia Vieira Vieirense - Atouguiense Vidreiros - Outeirense Maceirinha - Caranguejeira

Caranguejeira - Casal Velho 0-2 Planalto - Santa EufÊmia 8-3 Mata Milagres - C.B. C. Rainha 3-2 S.Bento Arrabal - Pocariça 4-4 Ribeirense - Anços 0-5 Mendiga - Arnal 4-2

6ÂŞ JORNADA

6ÂŞ JORNADA

0-1 5-2 3-2 3-0 1-0 0-4 3-0

C.B. C. Rainha - Santa EufĂŠmia 2-1 Pocariça - Mendiga 2-2 Arnal - Mata dos Milagres 1-5 Anços - Caranguejeira 4-1 Casal Velho - S.Bento Arrabal 3-0 Planalto - Ribeirense – adiado dia 8/12

Estrada - Hóquei Turquel 4-4 Olho Marinho - Alcobaça 10-2 Biblioteca - Catarinense 1-3 Mirense - Landal 2-1 Bombarralense - Martingança 4-3 Portomosense - Ferraria 5-2

7ÂŞ JORNADA 2-0 2-2 1-1 0-2 1-1 3-0 2-2 2-3

Nadadouro - Moitense Atouguiense - Vidreiros Juncalense - Caranguejeira Outeirense - Maceirinha Ă“bidos - Unidos Praia Vieira - Vieirense Santo Amaro - P. Escoura

5ÂŞ JORNADA

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D.Fuas/F.Oleiro - Concha Azul 7-3 Telheirense - Ferrel 3-2 Casal Pardo - Gaeirense 5-2 Ribafria - Vidais 4-5 Alvorninha - Beneditense 3-0 Raposos - Foz Arelho 0-3

D.Fuas/F.Oleiro Quinta Sobrado 0-1 Amarense - Pederneirense 5-0 Martingança Portomosense 6-4 Ribafria - Casal Velho 2-7 Landal - Useira 4-2

5ÂŞ JORNADA

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Ferraria - Bombarralense Alcobaça - Portomosense Catarinense - Mirense Hóquei Turquel - Biblioteca Martingança - Estrada Landal - Olho Marinho

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Gaeirense - Raposos Beneditense - D.Fuas/F.Oleiro Concha Azul - Ribafria Foz Arelho - Telheirense Qta. do Sobrado - Alvorninha Vidais - Casal Pardo

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Desporto

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HERMANO FERREIRA FOI O PRIMEIRO A CORTAR A META DO 23.º GRANDE PRÉMIO

JUDO DO JUNCAL

Campeão nacional vence na Mendiga Cerca de 450 atletas cortaram a meta do 23.º Grande Prémio de Atle smo da Mendiga, organizado pela Associação Cultural Recrea va e Despor va da Mendiga. Hermano Ferreira, da equipa GDR Conforlimpa, foi o grande vencedor da prova, terminando os cerca de 16 quilómetros de prova em 49h04. Hermano Carreira, que se sagrou campeão europeu de estrada em 2010, referiu ao nosso jornal que esteve na prova da Mendiga a fazer preparação para o campeonato nacional de estrada, que se disputa em Janeiro. O atleta traça ainda como grande objec vo, chegar aos Jogos Olímpicos de 2012, ainda que se mostre cauteloso, referindo que a “a evolução tem de ser gradual” para assegurar uma presença em Londres. O primeiro atleta do concelho a cortar a meta foi Tiago Cordeiro, do Grupo Despor vo das Pedreiras, que cortou a meta na 43.ª posição. Tiago Cordeiro refere que se tratou se uma “prova di cil”, mostrando-se sa sfeito por ter cumprido o objec vo de ser o primeiro atleta do concelho. Em 44.º lugar terminou a primeira mulher, Madalena Carriço, que venceu no escalão sénior feminino.

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Há 23 anos que os atletas correm entre Mendiga e Serro Ventoso

Nos prémios por equipas, o primeiro lugar for para o GDR Reboleira, com o GD Pedreiras a ser a primeira equipa do concelho, ficando no 10.º lugar da geral. A mobilização entre os moradores da Mendiga voltou a ser grande para assegurar a logís ca necessária para receber os cerca de 450 par cipantes, mais os cerca de 100 par cipantes na caminhada, além de outros acompanhantes. Para Jorge Paulo, presidente da associação, a organização “cor-

reu bem” naquela que é uma espécie de prova rainha entre as ac vidades da colec vidade. A par da prova de atle smo, decorreu a 7.ª Mostra de Doces e Licores da Mendiga e que, no entender de Jorge Paulo, tem uma grande importância “na divulgação dos doces e artesanato da nossa terra”. Tem ainda o mérito de recuperar receitas tradicionais que estavam no esquecimento, como por exemplo os repetelos. Patrícia C. Santos

Vencedores Sénior Hermano Carreira – GDR Conforlimpa M40 Joao Vaz – A Vale Silêncio M 45 Gilberto Fernandes – ACR Frade de Cima M50 Jorge Reis – GD Macedo Oculista M 55 Filipe Silva – GD Macedo Oculista M 60 José Sequeira – Individual M 65 Bernardino Pereira – SS CGD Sénior feminino Madalena Carriço – CS Marítimo F 40 Cristina Sanches – Individual

Atletas no pódio em Almada Os cinco atletas do Judo Clube do Juncal que par ciparam no num evento de judo organizado em parceria, pelo C.C.D. Pragal/Almada “judo clube” e pela Associação Distrital de Judo de Setúbal, subiram todos ao pódio do Complexo Municipal de Desportos Cidade de Almada, na prova que decorreu no dia 23 de Novembro. Nos juvenis, Francisco Ascenso( -55 kg) recebeu a medalha de ouro, mostrando mais uma grande exibição. Nos infan s, Tomás Santos (- 50 kg) terminou no 3.º lugar, assim como Simão Pereira (-39 Kg), na categoria benjamins. Também na categoria benjamins Marcelo Santos (-30 kg) foi o vencedor, enquanto Rodrigo Soares (-37 kg) ficou em segundo lugar.


Última

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ÓRIAS DA MINHA BURRA

HIST

Tudo parece preparar-se para o regresso, em força, do PSD às lides políticas municipais. Na expectativa de aproveitar natural desgaste dos salgueiristas e de majorar a força de um fim de crise, previsível lá para fim deste mandato, começam a mostrar os dentes. A propósito, Miquelina, a minha burra, comentou: - O rapagão, que não conhece a palavra nós, deu uma entrevista ao teu jornalzito, mas não disse tudo… Até parece ter falado de solidariedade para contigo, quando eu bem sei ter acontecido exactamente o contrário. - O contrário! O que é que sabes disso? – Atacou Vanessa. A resposta veio na ponta da língua… - Em 2005, no dia do fogo da Bezerra, tivemos uma dúzia de candidatos… Hora a hora iam mudando. Talvez fumos, ou fumarolas! Quatro deles juraram uma fidelidade de “todos ou nenhum”, em sítio cavalar… Mas os cavalos parecem não ter sido bons conselheiros porque, na noite desse dia, noutro sítio, com cavalos também por perto, o atrás prometido terá ficado

comprometido. Há muito boa gente que não fala pela boca… Pouco se percebia do discurso mas, como sempre, valeria a pena esperar por melhor esclarecimento. E veio: - Depois lá veio a embrulhada… Com a tua desistência, apesar de teres sido o último convidado para o bando, ficou, então, de novo, o rapagão, que ia ficando sem vereadores da cor, a comandar as tropas, com o resto do bando a acompanhar… Foram momentos trágicos. Absolutamente únicos! Irrepetíveis! E continuou: - Horas depois, bem tardias, a comissão política dos laranjinhas, após mamarem uma seca à espera do rapagão, não deram guarida à divinal proposta, e foi o que se viu… Ficaram três e depois dois… E o salgueirinho resolveu, e bem, aceitar avançar por outro caminho. E pumba… Não foi o contar com o ovo no cú da galinha. Foi, isso sim, uma cabazada à Benfica… Apesar da linguagem, muito codificada, poucos foram os que não apanharam o sumo. Sabendo disso,

Miquelina, numa calma de morte, concluiu: - Passado o tempo de luto, aí estão eles de volta, com reuniões de alto nível, numa mudança de galos que não surpreende. Veremos se haverá, por cá, poleiros para todos…

O REGRESSO DOS HERÓIS - ao abrigo do novo acordo ortográfico – 425 | S.N.

EMPRESÁRIO PORTOMOSENSE, LÍDER DO “GRUPO MENESES”

Autarcas comentam atribuição de comenda

Artur Meneses condecorado com o grau de comendador O empresário portomosense, Artur Meneses, foi condecorado pelo Presidente da República, com o grau de Comendador da Ordem do Mérito Agrícola, Comercial e Industrial - Classe do Mérito Industrial. No decorrer da cerimónia que teve lugar no Palácio de Belém, no dia 16 de Novembro, e na qual também foi dis nguido o empresário Joaquim Ferreira de Abreu, de Vila das Aves (Santo Tirso), Cavaco Silva apontou os dois empresários como “exemplo de empreendorismo” sublinhando que “desde sempre olharam além fronteiras, procurando conquistar mercados, conscientes que o mercado domés co era rela vamente limitado para a sua acção”. O Presidente da República elogiou Artur Meneses e o seu colega de Vila das Aves por ao longo da sua vida empresarial terem contribuido para a criação de emprego e para o desenvolvimento económico e social do país. A sua visão de futuro e a aposta na inovação foram também destacadas, tendo Cavaco Silva recordado que os dois empresários “não baixaram os braços e tentaram encontrar oportunidades que existem sempre nos tempos di ceis” con nuando a “inves r e a criar emprego, dando, assim, o seu contributo para que o país ultrapasse as dificuldades”. Numa altura em que Portugal passa por grandes dificuldades, o Presidente da República disse ser muito importante sublinhar o es-

Mário Pragosa Presidente Assembleia Municipal

Perfil

pírito empreendedor e o exemplo destes empresários. Em declarações à Dom Fuas FM, Artur Meneses confessou-se “bastante feliz” com esta condecoração dedicando-a de forma especial aos seus pais que o “ensinaram a trabalhar desde os oito anos de idade”; à esposa, “companheira de sempre na luta árdua do dia-a-dia”; aos seus dois filhos que o estão a acompanhar e que o irão “suceder no grupo empresarial Meneses”; e a todos os “colaboradores e fornecedores, pois sem eles não estaria a passar por este momento” que o “honra muito”. O empresário considera que ao ser dis nguido com o grau de comendador fica “com uma dupla responsabilidade”. A primeira é con nuar a apostar na exportação (e inovação) como “forma de criar riqueza, manter postos de traba-

lho e de enriquecer o país ou, pelo menos, ajudar a ultrapassar esta crise”. A segunda tem a ver com a preocupação com os colaboradores do grupo empresarial e com as questões sociais em geral. “Não podemos pensar só em nós”, diz o empresário. “Temos de pensar em nós, mas também nos nossos colaboradores e nos outros que embora não tendo ligação directa ao grupo podemos ajudar promovendo acções sociais”, frisou dizendo que isso é algo que o mo va bastante bem como a todos os que colaboram consigo. A esta cerimónia ocorrida no Palácio de Belém assis ram os familiares directos do homenageado bem como os presidentes da Assembleia e Câmara Municipal de Porto de Mós, respec vamente, Mário Pragosa e João Salgueiro.

Artur Meneses, 59 anos, natural da Ribeira de Baixo, teve o seu primeiro contacto com o mundo empresarial quando, por volta dos 7 anos, começou a ajudar o pai no negócio da família. Assim, desde muito cedo aprendeu a dar valor ao trabalho e despertou para as questões da rentabilidade e das estratégias empresariais que definia com o objec vo de conquistar mais clientes. Após a formação escolar no an go Colégio de Porto de Mós e na Escola Comercial de Leiria, Artur Meneses lançou-se nos negócios, em 1974, na empresa Meneses e Filhos. De acordo com um comunicado do grupo Meneses, o empresário preside, actualmente, ao conselho de administração da holding Meneses SGPS e gere as empresas Blocotelha – Construções Metálicas e Autoportantes; Blocotelha Maroc; Blocotelha España, Cabopol – Indústria de Compostos; Intertelha – Construções Metálicas e Autoportantes; Poligreen – Engenharia; Poligreen – Gestão de Inves mentos, e as empresas dedicadas às energias renováveis, Infusion Portugal, Infusion Polska e Infusion Romania. As suas empresas empregam cerca de 350 colaboradores directos e mais de 500 indirectos, sendo um dos principais empregadores da zona centro do país. Isidro Bento

Em primeiro lugar, quero declarar que sou amigo pessoal de Artur Meneses. Nascemos vizinhos, quase porta a porta, somos praticamente da mesma idade, crescemos juntos, começamos a trabalhar desde tenra idade e, embora o nosso percurso profissional se tornasse diferente, continuamos sempre amigos. Sempre admirei o seu amor à familia, a sua persistência, o seu empenho no trabalho, o respeito pela palavra dada. Sua Excelência o Senhor Presidente da República, fez Justiça ao atribuir esta distinção a um Homem a quem o País, e a Nossa Terra em particular, muito devem. Contudo, o seu percurso irá continuar, tem ainda muito para dar. O seu exemplo deve servir de estimulo a todos os que acreditam que com persistência, grande humildade, muito trabalho, seriedade e dinamismo é possivel realizar obra. Parabéns meu querido amigo.

João Salgueiro Presidente Câmara Municipal

É uma condecoração mais que merecida de um grande empresário do concelho e do país. A figura deste homem como empresário e benemérito é digna desta referência. É merecida e só peca por atraso, ainda bem que o senhor Presidente da República teve esse gesto de retribuição.


Actualidade

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Pragais

Menina atropelada ficou gravemente ferida

Uma menina de 9 anos foi atropelada ao final da tarde do dia 16 de Novembro, por um veículo pesado, quando saía do autocarro de transporte escolar. O acidente ocorreu nos Pragais (Ribeira de Cima), próximo da sua casa. A criança ficou gravemente ferida numa perna, tendo sido transportada para o Hospital Santo André, em Leiria, segundo informou o comandante Elisio Pereira dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós. No dia seguinte a criança foi transferida para o Hospital Pediátrico de Coimbra, onde irá ser submetida a várias cirurgias plásticas.

Pedreiras

Homem acusado de homicídio qualificado

O Ministério Público (MP) acusou o homem suspeito de ter matado outro, em Abril deste ano, na freguesia de Pedreiras, pelos crimes de homicídio qualificado e detenção de arma proibida. No despacho de acusação, citado pela Agência Lusa, o MP refere que a 04 de Abril, domingo de Páscoa, o arguido, de 31 anos, “desferiu sete golpes no corpo” da vítima, de 58 anos, além de desferir várias pancadas na cabeça. O homicídio, que ocorreu num anexo da casa da vítima, terá acontecido na sequência de uma discussão por causa do furto de moto-serras. O Ministério Público sustenta que o arguido abandonou a vítima, apesar da gravidade dos ferimentos. O corpo acabou por ser encontrado cinco dias depois do falecimento em avançado estado de decomposição. O morto foi encontrado na sequência de uma busca que a GNR fez à casa, devido a uma queixa por agressão apresentada pelo próprio arguido contra a vítima. Segundo o MP, o arguido agiu com o “propósito de tirar a vida à vítima”, cuja família pede agora uma indemnização de cerca de 100 mil euros por danos morais e patrimoniais. O arguido, Joaquim S., encontra-se preso preventivamente e o início do julgamento está marcado para Janeiro de 2011.

EMPRESÁRIO “PERDE” NOVE ANOS DE PENA

ASSALTANTES DO FINIBANCO CONHECEM PENA A 20 DE DEZEMBRO

Acusação de António Bastos muda para homicídio simples

Ministério Público pede condenação por roubo agravado

Populares rodearam António Bastos à entrada do tribunal

O ambiente vivido no Tribunal Judicial de Porto de Mós no dia marcado para a leitura da sentença do empresário António Bastos, a 16 de Novembro, contrastou com o ambiente calmo das anteriores sessões do julgamento. O proprietário da Madiver entrou no tribunal rodeado por uma pequena mul dão que aguardava à porta. Cerca de 50 pessoas acompanharam António Bastos, visivelmente emocionado e com ar choroso, assim como alguns elementos da família. A tensão vivida momentos antes de se conhecer a sentença rapidamente desvaneceu devido a um incidente processual de altera-

ção não substancial dos factos. Pelo caminho fica a acusação de homicídio qualificado (pena máxima de 25 anos), que passa agora para homicídio simples (máximo de 16 anos de prisão). A alteração não substancial dos factos deu-se, referiu o advogado de defesa Rodrigo San ago aos jornalistas, à saída do tribunal, pela constatação, por parte do tribunal “que alguns dos factos não são os que estão na acusação, mas outros”, o que obriga o juiz a no ficar o arguido, que tem um prazo para se defender. No caso de António Bastos, a defesa pediu dez dias para preparar a defesa, com o tribu-

nal a marcar nova audiência para dia 30 de Novembro. Pelo ferimento causado ao militar da GNR durante o assalto em Outubro de 2009, António Bastos vê a acusação diminuir para ofensas corporais simples, em parte devido ao facto do militar não ter apresentado queixa. Recorde-se que o proprietário da Madiver está acusado pela morte de José da Silva, 41 anos, que ocorreu durante um assalto à empresa do arguido, numa altura em que a ví ma seguia já algemada por um militar da GNR, que ficou ferido pelo disparo.

O Ministério Público pediu, na segunda-feira (dia 22), no Tribunal Judicial de Porto de Mós, a condenação dos cinco arguidos, de um processo de assaltos a bancos entre 2005 e 2008, por dois crimes de roubo agravado, punível com pena de três a 15 anos de prisão, e detenção de arma proibida. Dois dos cinco arguidos viram ainda o procurador pedir a condenação por um terceiro crime de roubo agravado. Em causa estava um total de 15 assaltos à mão armada a agências bancárias na zona de Lisboa, e a agência em Porto de Mós, ocorridos entre 2005 e 2008. Durante as alegações finais, foi referido o papel determinante que a ocorrência em São Jorge o 13.º assalto) teve no desenrolar do processo. Foi neste assalto, ocorrido a 18 de Junho de 2008, que foi possível fazer a ligação entre um telemóvel usado durante o assalto e um dos arguidos, tendo despoletando a investigação que culminou com a detenção dos cinco arguidos, que aguardam sentença em prisão domiciliária. No âmbito da investigação foram revistadas as casas dos arguidos, assim como uma garagem alugada pouco tempo depois do início dos assaltos a bancos, onde foram apreendidas armas, telemóveis, luvas ou máscaras. Foi por entender que até ao assalto de São Jorge, não foi produzida prova “objectiva” que permita ao tribunal condenar os cinco indivíduos, com idades compreendidas entre os 34 e os 40 anos, todos residentes na zona de Lisboa, que o procurador do Ministério Público pediu a condenação apenas pelos últimos três assaltos. Durante as alegações finais, o magistrado Vítor Paiva considerou que “o julgamento acaba por ser uma ficção”, afirmando que “os arguidos têm o direito ao silêncio”, mas referindo que durante a fase de instrução “falaram e confessaram os crimes”, ainda que esses depoimentos não tenham sido considerados durante o julgamento. O procurador entende ainda que os arguidos poderiam vir a beneficiar de penas mais leves se tivessem “confessado” e “mostrado arrependimento”. Já a defesa invocou que durante o julgamento não foi possível identificar os autores dos crimes, sustentando que a forma de actuação nem sempre foi igual em todos os assaltos e que durante algumas ocorrências alguns dos elementos estavam no estrangeiro. A leitura da sentença está marcada para dia 20 de Dezembro. PCS

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Actualidade DIreito de resposta De acordo com a Lei de Imprensa, venho exercer o meu direito de resposta relativamente à entrevista com o Dr. José Ferreira, publicada na última edição de O Portomosense

O meu nome é João Pedro Féteira Salgueiro e como se nota pelo nome sou filho do actual presidente da câmara municipal de Porto de Mós, João Salgueiro. Esta minha declaração pública, surge no seguimento da entrevista do Dr° José Ferreira ao jornal O Portomosense, do dia 11 de Novembro e após ter recebido a indicação que o meu pai não tencionava ter qualquer po de reacção pública, tomei a liberdade tomar esta a tude pública, valorizando sempre o respeito que o DR° José Ferreira me merece. Não a tomei para defender o meu pai, pois ele sempre se defendeu de forma eficaz e integra não querendo de forma alguma ser o dono da verdade absoluta quero qualificar esta entrevista do Dr. José Ferreira como um rol de inverdades e acusações gratuitas ao bom nome do meu pai João Salgueiro. Como acompanhei sempre de perto a vida pública do meu pai ve a possibilidade de testemunhar a sua fidelidade no exercício das suas funções ao seu presidente Dr. José Ferreira, assis r à intenção deste de não se recandidatar possibilitando assim a sucessão e a candidatura do seu nº 2, o meu pai, como aconteceu com o próprio Eng° Gomes Afonso. Posteriormente acompanhei a recandidatura do Dr. José Ferreira anunciada de uma forma extemporânea após talvez a não confirmação de um tal lugar. Presenciei também de forma sen da a humilhação pela qual o Dr. José Ferreira fez passar o meu pai, quando se apercebeu que embora sem o apoio do PSD ele iria perseguir o sonho de se candidatar à presidência da câmara municipal de Porto de Mós. Em horário de expediente camarário deu-lhe uma hora para abandonar o seu gabinete, impedindo-o mesmo de ter acesso ao seu número de telemóvel, pelo que sei o Dr. José Ferreira con nua com o mesmo número outra coisa não será de esperar pois nos dias que correm o nosso número é também um pouco a nossa iden dade. Aquando da candidatura do Sr. Júlio Vieira assis a um comunicado oficial do PSD Porto de Mós, apelidando os filhos do candidato João Salgueiro de e passo a citar “pessoas indignas, mal educados e sem formação” fim de citação, numa clara tenta va de destabilizar o pai, para provocar uma reacção menos diplomata ao João Salgueiro candidato, que pudesse prejudicar irremediavelmente a sua candidatura. Essa a tude é semelhante às palavras proferidas nesta entrevista do Dr. José Ferreira, quando não há argumentos válidos refugiam-se na maledicência. Como é público os úl mos anos de governação do Dr. José Ferreira pautaram-se por uma total inoperância e um vazio de ideias tanto no campo económico como social. Fico agora surpreendido quando o Dr° José Ferreira vem cri car as obras reais executadas durante o 1º mandato do meu pai, algumas ainda com con nuação neste segundo mandato, obras essas para as quais foi necessário muitas das vezes comprar terrenos, fazer projectos, lançar concursos e adjudicá-las tudo isto durante um só mandato É notável, ainda mais notável é comparando com a quase inexistência de obras executadas durante os mandatos do Dr. José Ferreira. Fiquei também perplexo quando agora deposita as responsabilidades da sua derrota na escolha do seu nº2 Engº António José, pessoa que me merece todo o respeito e até mesmo admiração profissional. Com tudo isto não poderia deixar passar esta oportunidade para de forma humilde expressar e desejar o interesse de toda uma nova geração de Portomosenses, que embora compreenda que com as dificuldades económicas e sociais que o nosso país atravessa, em que a luta diária é a preservação do próprio emprego ou noutros casos a sobrevivência das próprias empresas, não é fácil encontrar nem tempo nem mo vação para pensar Porto de Mós. No entanto no conjunto de todas as incertezas existe uma lição que a história nos tem dado, a evolução das sociedades passará sempre pela intervenção das novas gerações e a consequente renovação dos quadros polí cos tanto nacionais como regionais e não por um regresso a um qualquer passado. Aqui termino desejando um futuro cada vez melhor para o nosso concelho e uma melhoria das nossas condições de vida.

Porto de Mós, 18 de Novembro de 2010 João Pedro Féteira Salgueiro

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PARTIDO APOSTA NUMA ACTUALIZAÇÃO DO PROGRAMA

PSD quer esquecer divisões internas e ter novas ideias Na passada segunda-feira, 22 de Novembro, cerca de 150 pessoas marcaram presença num encontro de militantes e simpa zantes do PSD, em Alvados, que pretendeu debater os “Desafios da Democracia” com vista à recolha de novas ideias para proceder a uma revisão do programa do par do. A inicia va, in tulada “GENEPSD”, tem passado por vários pontos do país e assim vai con nuar até Março próximo, altura do congresso do par do social-democrata. O único momento, durante todo o encontro, em que as palmas soaram espontaneamente foi provocado pelo deputado José Pedro Aguiar-Branco quando disse que o PSD já mostrou “demasiadas divisões internas” e “poucas manifestações de união”. Numa altura em que o país, comandado por um governo socialista, vive grandes dificuldades, esta reunião parece ter vindo dar força à ideia do PSD, que mostra “vontade de fazer a diferença” na polí ca. Em Alvados, marcaram presença algumas das figuras mais mediá cas do PSD, como a deputada Teresa Morais, eleita pelo círculo de

A deputada Teresa Morais interveio na conversa

Leiria, ou o autarca Fernando Costa, presidente da Comissão Polí ca Distrital. A ideia destes encontros é ouvir os militantes e simpa zantes para encontrar novos rumos para o programa do PSD, que foi revisto pela úl ma vez em 1992. Segundo Aguiar-Branco, face a “novos problemas e desafios”, o par do quer ter respostas para a sociedade. No fundo, segundo referiu, trata-se de “revisitar os valores intemporais e fundamentais que

estão no código gené co do PSD: liberdade, personalismo e reformismo”. Daí a inicia va chamar-se “GENEPSD”. Pinto Leite, advogado, ex-dirigente do PSD, afirmou que o primeiro desafio a enfrentar é a criação de uma democracia universal e de qualidade, que leve a Jus ça a todos os campos da sociedade. A Jus ça foi, aliás, um tema muito deba do neste encontro com o convidado Henrique Raposo, inves gador no Ins tuto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova e colunista no jornal Expresso, a dizer que “não faz sen do os magistrados terem um sindicato, ou mesmo a polícia, já que isso se torna um contra-senso”. “A soberania não pode manifestar-se contra ela própria”, referiu. A intervir no encontro, esteve, também, José Ferreira, an go autarca de Porto de Mós, para dizer que, actualmente, “existe um garan smo excessivo no Estado português que nos levou a um buraco, porque deixou de haver um interesse pela polí ca”. Luísa Patrício

◘ JANELA ASSOCIATIVA

AASAC – Associação de Artesãos das Serras de Aire e Candeeiros A AASAC – Associação de Artesãos das Serras de Aire e Candeeiros, com sede na an ga escola primária no Livramento, estreou este ano o curso de salineiro, que está a ser ministrado nas Marinhas de Sal, em Rio Maior. A realização deste curso com equivalência ao 9º ano de escolaridade, surge na sequência de uma parceria com a Coopera va Terra Chã, Desenvolvimento Local, Artesanato e Serviços, CRL. Desde 14 de Junho de 2010, que 16 formandos frequentam esta formação que se estende até 30 de Junho de 2011. O curso de salineiro junta-se assim, aos Cursos de Educação e Formação de Adultos, já ministrados na AASAC, nas áreas de tecelagem e artesanato (olaria, pintura e decoração em cerâmica) e recursos florestais e ambientais. De todas estas ofertas que a associação dispõe a mais procurada tem sido desde sempre a pintura. Segundo Fernanda Marques, presidente da AASAC, “as candidaturas mais aprovadas são na área da pintura, uma vez que são

as mais solicitadas, mas no fundo as pessoas querem é frequentar os cursos e obter competências”. Neste momento estão a decorrer na sede da associação os cursos de pintura e decoração de cerâmica e olaria, todos com equivalência ao 9º ano.

Crise dificulta inserção profissional “As dificuldades que encontramos na associação são a nível da inserção profissonal. Embora na área da pintura tenhamos empresas de dentro e fora do concelho que nos procuram. Mas também a crise financeira que atravessamos dificulta bastante a inserção profissional”, diz a presidente. “No entanto, queremos con nuar com as formações modulares e con nuar também a par cipar em feiras”, acrescenta. A próxima será o “Mercado de Natal”, que se realiza na Praceta Arménio Marques, na vila de Porto de Mós, em parceria com a Câmara Municipal e o Coral Vila Forte.

Utentes da Cercilei aprendem artesanato Os objec vos da associação, ainda segundo Fernanda Marques, passam também por con nuar com as ac vidades de formação e manter o protocolo com a Cercilei, que já existe há cerca de 3 anos e tem permi do que os utentes possam frequentar a sede da AASAC uma vez por semana, aprendendo e desenvolvendo o artesanto. “As parcerias são uma mais valia para ambas as en dades que par cipam e devem ser realizadas”, salienta a responsável. Iolanda Nunes


Freguesias

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BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO JUNCAL

25 anos a servir o Juncal e a região Vinte cinco anos após a criação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Juncal, Carlos Rosário, o presidente da associação humanitária local, faz um balanço bastante posi vo de duas décadas e meia de trabalho em prol da comunidade. “Como em qualquer outra ins tuição vemos altos e baixos. Não foi fácil chegar aqui e ter um corpo de bombeiros que goza de pres gio local e regional”, diz o responsável. “Devemos muito aqueles que lutaram pela independência e cons tuição desta corporação e a todo os que deram con nuidade ao projecto”, refere. A associação chega às Bodas de Prata com cerca de 60 bombeiros, boas instalações e um parque de viaturas suficiente e em qualidade para acudir aos mais variados pedidos. Apesar do número de efec vos ir chegando para responder às solicitações do dia-a-dia, Carlos Rosário reconhece que está a ser cada

vez mais di cil recrutar voluntários. A associação é “a ins tuição mais acarinhada pela população”, no entanto, quando toca a encontrar novos elementos as coisas tornam-se mais di ceis, algo que é comum, aliás, a todos os corpos de bombeiros. “A especificidade do trabalho dificulta a que apareça mais gente. É muito exigente em termos de horários e disponibilidade, bem como a nível psicológico. Por outro lado, há uma cada vez maior exigência legal a nível de habilitações académicas, horas de formação e de serviço prestado. Por este andar, para se ser bombeiro tem de se rar uma licenciatura. Se nalguns casos poderá ajudar possuir o 12º ano, não acredito que uma pessoa com a quarta classe não consiga apagar um fogo”, diz. O responsável considera urgente a criação de incen vos ao voluntariado e com os colegas de Porto de Mós e Mira de Aire chegou a apresentar propostas à câ-

mara mas a falta de resultados concretos levam-no a afastar-se.“Ou as reuniões são consequentes ou não vale a pena. Não estou para andar a falar disto todos os dias. Par mos de uma base mínima de “condições” e chegamos ao fim do ano sem nada”, diz revoltado. Desde que chegou à direcção, há seis anos, que o orçamento da casa é sempre de 200 mil euros, o que obriga a alguma “ginás ca”. “Recebemos, apenas, o subsídio anual da câmara e pagamento dos serviços de saúde. Há as quotas dos sócios, mas entre os cerca de 380, temos pouco mais de 200 a pagar. Depois contamos com o dinheiro da tasquinha no S. Pedro, peditórios e ac vidades desenvolvidas ao longo do ano. Da parte da Junta vamos tendo apoios embora poucos já que não é da sua competência nem tem meios para subsidiar corpos de bombeiros”, frisa. Uma nova ambulância de transporte de doentes des-

nada às deslocações a unidades de saúde fora do distrito e um veículo ligeiro de combate a incêndios são, segundo Joaquim San ago, o vice-presidente da direcção dos Bombeiros do Juncal, as principais carências em termos de viaturas. A primeira des na-se a subs tuir uma já com muitos anos, enquan-

to a segunda é um reforço. No ano passado a corporação fez a renovação e cer ficação das ambulâncias. O processo com o “carimbo” do INEM, e que resulta de uma imposição legal, custou cerca de 16 mil euros. “Vamos con nuar a inves r mas com cuidado porque um passo mal dado pode até

pôr as nossas finanças pessoais em perigo. Enquanto não houver uma lei de financiamento, sempre que formos buscar dinheiro à banca teremos de dar avais pessoais e isso é complicado”, lamenta o presidente da associação. Isidro Bento

PRESIDENTE DOS BOMBEIROS DO JUNCAL DEFENDE:

“Ligação entre as corporações do concelho é boa mas está longe do ideal”

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corporação de bombeiros do Juncal mantém boas relações com as de Porto de Mós e Mira de Aire mas Carlos Rosário, presidente da Associação Humanitária, pensa que “ainda se está muito longe do ideal”. “Se calhar devia haver uma reorganização da forma de actuar no concelho e uma consolidação dos recursos com melhor aproveitamento por qualquer uma das três. O que se passa é que se uma compra um carro “xpto” a outra quer um igual, quando numa lógica de complementariedade de meios faria mais sen do comprar um “xptu”. “Tendo tarefas e objec vos comuns devemos trabalhar mais em conjunto e par lhar meios”, diz mostrando-se convicto de que até uma eventual revisão de áreas geográficas de actuação poderia trazer bene cios e poupanças para as três e para o Estado. À semelhança das suas congéneres, também a corporação do Juncal já viveu

comemorados nos dias 9 e 10 de Outubro. No sábado, 9, a vila encheu-se de música com a actuação de 13 fanfarras oriundas de outras tantas corporações do distrito, envolvendo cerca de meio milhar de pessoas. No domingo, logo pela manhã, foram hasteadas as bandeiras e feita a formatura geral, depois houve no cemitério local, a habitual evoca-

Da esquerda para a direita: Joaquim Santiago e Carlos Rosário

situações complicadas a nível interno, nomeadamente, na sequência de mudanças a nível de comando, no entanto, Carlos Rosário, diz com sa sfação que isso faz parte do passado. Ainda há pouco tempo se deu a mudança de comandante já que o anterior, por alterações na sua vida privada e profissional, deixou de ter hipótese de

dar o seu contributo à associação, tendo a subs tuição ocorrido de forma perfeitamente pacífica”, frisa. Pacífica foi também, no passado dia 19 de Novembro, a reeleição, da actual direcção. “Não era minha intenção recandidatar-me mas como não apareceu outra lista, eu e os meus colegas achámos que uma ca-

sa destas envolve demasiada responsabilidade para se pensar deixar ao abandono, daí fazermos nais este esforço”, conclui o presidente da associação.

Aniversário junta 13 fanfarras Os 25 anos dos Bombeiros Voluntários do Juncal foram PUB

ção dos sócios, dirigentes e bombeiros já falecidos. Seguiu-se a missa solene e a benção de duas viaturas. Após o desfile dos bombeiros (antecedido de entregas de medalhas) teve lugar uma sessão solene, terminando o dia de festa com um almoço-convívio. Isidro Bento


Freguesias

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PORTO DE MÓS

JUNCAL

Obras na vila só depois do Natal Afinal as obras em quatro das principais ruas da vila de Porto de Mós, que chegaram a estar previstas para começar em Setembro, não avançam antes do Natal. Um atraso jus ficado por João Salgueiro, presidente da autarquia, por “razões óbvias”, por entender que começar agora com as obras iria prejudicar os comerciantes na época natalícia. As obras vão decorrer em três fases, envolvendo um inves mento de cerca de 800 mil euros, e que vai começar com intervenções nas avenidas da Liberdade, Santo António e Sá Carneiro e na Rua Adriano Carvalho. As obras poderão avançar logo após o Natal, na úl ma semana do ano, tendo em conta as declarações do vicepresidente da autarquia, Albino Januário, que em Agosto afirmou ao nosso jornal que teriam de começar este ano, sob pena de se perderem apoios financeiros.

A nível subterrâneo, a intervenção vai mexer com todas as infra-estruturas, desde condutas de abastecimento de água, saneamento, águas pluviais, electricidade e telecomunicações. No exterior, alguns troços irão receber pavimento em calçada à portuguesa, nomeadamente junto ao Tribunal de Porto de Mós e na Rua Adriano Carvalho. No entanto, João Salgueiro defende que nos locais de maior circulação automóvel, o pavimento con nue em betão. O presidente da autarquia garante ainda que não haverá nenhuma alteração na circulação automóvel após a realização das obras.

20 mil euros para iluminação A autarquia de Porto de Mós vai gastar cerca de 20 mil euros com a iluminação de Natal, mantendo o valor gasto em 2009.

◘ GENTES E LUGARES

Esta quinzena, o “Gentes e Lugares” assume um formato um pouco diferente do habitual para acolher o testemunho pessoal de um jovem portomosense, antigo praticante de downhill, que ficou paraplégico na sequência de acidente de viação. André Venda, lutador por excelência, tem tentado contrariar este contratempo que a vida lhe trouxe e agora está de regresso ao desporto acalentando o sonho de um dia poder participar nos Jogos Olímpicos. Pela riqueza do seu testemunho e exemplo, entendemos que fosse o próprio a partilhar com os nossos leitores a sua história.

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CPAJ ensina a procurar emprego

O Centro Paroquial de Assistência do Juncal (CPAJ) promove, no dia 6 de Dezembro, uma acção de sensibilização sobre “Procura Activa de Emprego”. A acção destina-se a desempregados ou jovens que necessitem de apoio na inserção ou regresso ao mundo laboral. A sessão decorre entre as 14h30 e as 17h, no Centro de Cultura do Juncal, atrás da Igreja. As inscrições podem ser feitas no CAPJ do Juncal ou no Gabinete de Inserção Social da Câmara Municipal de Porto de Mós.

SÃO BENTO

Recolha de sangue

A junta de freguesia de São Bento recebe, no dia 5 de Dezembro, uma recolha de sangue. Os interessados podem doar sangue entre as 9 e as 13 horas, numa iniciativa do Centro Regional de Sangue de Coimbra, em colaboração com a junta de freguesia.

CORREDOURA

Segurança na escola em debate

A sala do Jardim de Infância da Corredoura recebe segunda-feira, dia 29 de Novembro, a sessão de esclarecimento “Atitudes e Comportamentos”, onde será debatido o tema “Segurança dentro e fora do recinto escolar”. A sessão terá como oradores o Tenente-Coronel Jorge Pires e a Cabo Gina Sousa, da Escola Segura. A sessão está agendada para as 20 horas e é dirigida aos pais e à população interessada.

Avenida de Santo António é uma das quatro ruas que recebe obras

Em declarações ao Jornal de Leiria, João Salgueiro refere que no ano passado a verba sofreu “um corte significa vo” e reconhece que as luzes de Natal “dão alguma animação ao comércio local”, no entanto, admite aca-

bar com o inves mento em 2011. Ao nosso jornal, o autarca não quis prestar esclarecimentos remetendo-nos para a no cia do semanário leiriense.

MENDIGA

Alargamento do cemitério avança

Começa ainda este ano o alargamento do cemitério da Mendiga. Jorge Paulo, presidente da junta de freguesia, pretende que o desaterro comece a ser feito ainda durante o mês de Dezembro. As obras irão prolongar-se durante o próximo ano. O autarca refere que o actual cemitério está à beira da lotação total.

Patrícia C. Santos

André Venda quer ir aos Jogos Olímpicos “Sempre fui um rapaz muito ac vo e sem grandes planos para o futuro. O presente sempre foi o mais importante e vivia-o intensamente. Comecei a trabalhar muito cedo e por isso sempre fui muito independente. Além do trabalho, os amigos e o desporto sempre foram o meu mundo. O meu dia era passado nas aventuras que nós próprios nos propúnhamos quando decidíamos descer uma serra sem parar apenas em cima das duas rodas. Mas foi aos 17 anos que descobri para além do gosto pelo donwhill o verdadeiro gosto pela compe ção. Empenho, dedicação, espírito de sacri cio e muito treino levaram-me a voos mais altos. Ao fim de 3 anos de compe ção o inesperado aconteceu: um acidente de viação quando ia a caminho do trabalho deixou-me com uma paraplegia do peito para baixo. Na minha cabeça nha perdido tudo, com apenas 19 anos. Mas à medida que me ia reencontrando fui descobrindo que nha a possibilidade de fazer tudo o que fazia antes, embora com algumas limitações. Foi assim que fui conseguindo encontrar o equilíbrio necessário para con nuar.

Agora, três anos depois do acidente, ainda não tenho trabalho e passo os dias em casa, com a família, com os meus amigos ou com a minha namorada. Com a paraplegia já aprendi a lidar. Sim eu ve um acidente, sim eu ve uma lesão grave que me deixou sem movimentos e sem sensibilidade do peito para baixo, sim em tenho que usar uma cadeira de rodas para me deslocar e sim eu ve que deixar o meu trabalho que era numa pedreira e ve de alterar a forma como fazia muitas coisas simples do meu dia-a-dia. Sim

eu tenho muitas limitações. Sim isto tudo é verdade. Mas também é verdade que estou vivo e que a vida con nua. Só depende de mim vivê-la da melhor forma que conseguir. Sou independente, tenho carro próprio, comando a minha vida. Apenas me falta um rumo a seguir no trabalho e no desporto porque essa paixão nunca morreu em mim. Há pouco tempo descobri a ap dão para um desporto - o handcycing - que já mais pensaria pra car com o meu grau de deficiência, quanto mais chegar de forma tão

rápida ao patamar que cheguei e com tão alto nível de progressão num período de tempo tão reduzido. Par cipei recentemente numa prova internacional de ciclismo (a taça do mundo em Espanha). Ao meu lado ve ciclistas profissionais com deficiências semelhantes a minha ou ainda mais incapacitantes. Voltei uma pessoa mais determinada e confiante pois apesar da minha paraplegia também poderei vir a ser como estas referências que ve e ser alguém no mundo do desporto profissional. Com o apoio que solicito poderei mostrar a todos os que vivem na mesma situação que eu que podem sair de casa e pra car desporto. Agora poderei ser eu a referência. Agora que sei que posso voltar a entrar no meio do ciclismo e da compe ção tenho a ambição e determinação de chegar mais alto e mais longe: os Jogos Olímpicos. Este é um objec vo em que acredito, um objec vo em que depositarei todo meu interesse e dedicação pois é um sonho que eu quero e pretendo concre zar.” André Filipe Narcio Venda (Bezerra, Serro Ventoso)


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“O ALMOÇO É... MORCELA”

Ler Como o Estado gasta o nosso dinheiro Autor: Carlos Moreno Editora: Caderno Edição: 2010

Todos os dias entregamos ao Estado uma parte substancial dos nossos rendimentos sob a forma de impostos. E acreditamos que o Estado vai gerir esse dinheiro de forma conscienciosa. Não é, porém, o que acontece. Mais vezes do que seria aceitável, o capital que tanto nos custou amealhar é usado em negócios ruinosos com o sector privado; ou desperdiçado em obras públicas que se eternizam ou não fazem sen do económico ou financeiro. Esta é uma realidade que Carlos Moreno acompanhou de perto enquanto Juiz Conselheiro do Tribunal de Contas. Ao longo de 15 anos assinou mais de 100 relatórios de auditoria, passou a pente fino os gastos com a Expo 98, com as famigeradas SCUT, os Estádios do Euro 2004, o célebre IPE, a Casa da Música, o Túnel do Rossio, o terminal de contentores de Alcântara.

Quarentões venderam cerca de 120 Kg de morcela ção fez “uns bifinhos de cebolada acompanhados com puré de batata, que também estavam com um aspecto de se “ rar o chapéu”, garante. Visitantes do Algarve e Lisboa e de outras zonas do país, almoçaram e levaram consigo a morcela de arroz. Entre estes visitantes estava um casal, que percorreu 400 Km, desde o Sul do país, para almoçar em Mira de Aire e que também não deixou de lado a oportunidade de levar uma iguaria tão apreciada.

Ver

Depois do almoço vem o jantar

O Americano George Clooney interpreta Jack, um exímio fabricante de armas artesanais feitas por encomenda. Quando uma missão corre mal e lhe custa a vida da mulher amada, decide mudar de rumo. Mas, para que isso se torne possível, ele terá de completar uma úl ma missão que presume a criação de uma nova arma para uma mulher misteriosa. Jack vai perceber que o seu vínculo ao mundo do crime tem um preço. Três anos depois do sucesso de “Control” - sobre a história de Ian Cur s, vocalista dos Joy Division -, Anton Corbijn regressa à realização com a adaptação da obra “A Very Private Gentlemnan”, de Mar n Booth.

Ouvir

A morcela tem sido rainha em vários eventos gastronómicos na nossa região. Em Mira de Aire esta iguaria não só deu o nome ao evento, como foi o prato principal em mais um almoço organizado pela Comissão de Quarentões de Setenta, no dia 14 de Novembro. Durante a inicia va foram servidos cerca de 120 quilos de morcela, pelos quaren-

tões, disse Olga Guerreiro, elemento da organização. Os 216 lugares da sala da Baiuca encheram por duas vezes e foram cerca de 50, os que recorreram ao serviço de “Take Away”. No total, a Baiuca da Piação recebeu cerca de 500 pessoas que quiseram comer a morcela pica da terra, muito apreciada na região, composta por arroz e

carne e acompanhada com couves, ossinhos do espinhaço e outros enchidos. Há vários anos que a Baiuca recebe o almoço da morcela, mas de ano para ano a iguaria é enriquecida como mais ingredientes, conta Olga Guerreiro. A pensar nos clientes que não gostam ou que por mo vos de saúde não podem comer enchidos, a organiza-

Os Quarentões de Setenta prometem outra festa na Baiuca da Piação. Desta vez, trata-se de um jantar de Natal in tulado “A Noite é... Preto e Prata”, no dia 4 de Dezembro. Quem queira par cipar, terá de marcar mesa até ao dia 1 de Dezembro e no dia 4 aparecer ves da de acordo com o tema da noite. As inscrições podem ser feitas através do 918 563 178, 919 415 411 ou 918 390 731. Iolanda Nunes

BAN

“Mod Girls” Desde 1994 que não se ouvia falar deles, embora as suas músicas perpetuem nas colectâneas de rádios nacionais. Talvez as diligências futebolís cas tenham falado mais alto para o filho de Valen m Loureiro que, depois de abandonar a direcção do Boavista, volta a ingressar o grupo de Pop e New-Wave que marcou a música portuguesa na década de 80: os BAN. O novo trabalho já tem single, “Mod Girls”, cantado em inglês e com toda a formação original, à excepção da vocalista Ana Deus que dá o lugar a Mariana Matos. O lançamento está previsto para este mês de Dezembro e o single “Mod Girls” não será comercializado, garante João Loureiro, e pode ser visto e escutado na página do Youtube da nova editora dos BAN em: www.youtube.com/user/ManUFactorTV

Navegar www.portugalinovador.pt O Portugal Inovador é um sí o criado recentemente e que tem como objec vo divulgar produtos e serviços inovadores desenvolvidos por empresas portuguesas. Uma montra do que de melhor se faz no país.

MIRA DE AIRE

Casa da Cultura é prenda de Natal A Casa da Cultura de Mira de Aire vai ser, literalmente, uma prenda de Natal entregue à população. A inauguração está marcada para as 21 horas do Dia de Natal, 25 de Dezembro. O presidente da autarquia, João Salgueiro, preside à inauguração, com a Casa da Cultura a receber a exposição “Valores da Nossa Terra” e um Sarau de Natal. A inauguração da Casa da Cultura insere-se nas festas em Honra da Nossa Senhora do Amparo, que anima a vila mirense já a par r do início de Dezembro, com a inauguração da iluminação de Natal. Exposições, concertos, peditórios, animação de rua, além das celebrações religiosas, marcam o mês fes vo em Mira de Aire, numa organização do grupo “Os Quarentões”.

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