Percurso das Artes

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PORTO

UM CORREDOR PARA A CULTURA

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CORREDOR PEDONAL DAS ARTES De forma complementar em relação a outros pólos culturais existentes na cidade – Serralves e Casa da Música são os mais significativos, atraindo cerca de um milhão de visitantes por ano – é prioritário desenvolver de modo articulado as oportunidades de criação e fruição cultural no Centro Histórico e na Baixa. Nesta área estão já concentrados equipamentos relevantes e realizam-se múltiplos eventos. Há, no entanto, muitas possibilidades de articulação e dinamização a explorar, de modo a conferir ao Porto uma intensa marca cultural, que melhore a qualidade de vida dos que aqui residem e que qualifique a experiência dos que nos visitam. A articulação de vários percursos culturais – artes plásticas e fotografia, livros e literatura, artes cénicas – conduz ao projecto de um Corredor Pedonal das Artes, capaz de se afirmar como um espaço com enorme potencial de atracção turística, indutor da requalificação das zonas envolventes, gerador de actividade económica e da criação de emprego. O projecto é, no essencial, de natureza imaterial, concentrando recursos no apoio aos criadores e à criação e na articulação e promoção dos diferentes eventos e iniciativas. Os investimentos necessários podem ser realizados de forma faseada e consistem, fundamentalmente, na requalificação e devolução à cidade de equipamentos já existentes que não podem prescindir dessa intervenção ou que se encontram mesmo encerrados e em degradação (caso do Cinema Batalha). O Corredor Pedonal das Artes articula-se em diferentes percursos: • O Percurso da Fotografia e das Artes Plásticas, articulando o Centro Português de Fotografia (na Cordoaria), o Museu Nacional de Soares dos Reis (com o seu extraordinário acervo de pintura portuguesa do século XIX), com uma revitalizada Galeria 111, futuro pólo da arte portuguesa do séc. XX dinamizado através de um protocolo entre os proprietários e a Câmara Municipal, que servirá de porta de entrada para o circuito das galerias de arte da Rua Miguel Bombarda. O riquíssimo acervo da Galeria 111 permitirá um panorama sobre as artes plásticas do séc. XX, complementando a educação estética dos jovens que visitam a magnífica colecção de arte do século XIX albergada no Museu Nacional de Soares dos Reis, situado a escassas centenas de metros. Já na Rua de Cedofeita, o turista ou visitante passará, por via do confortável declive da Travessa de Cedofeita, à Praça Coronel Pacheco, onde fica sediada a Academia Contem-


porânea do Espectáculo e o UPTEC PINC - Pólo das Indústrias Criativas da Universidade do Porto. A Praça Coronel Pacheco será devolvida à cidade, com um jardim e um parque infantil, realizando-se um concurso público para construção e concessão de um parque de estacionamento subterrâneo. • Tem aqui início o Percurso da Literatura e dos Livros, ancorado nos importantes livreiros e alfarrabistas do Porto que aqui têm as suas lojas, começando pela Livraria Académica e terminando na Lello & Irmão. • Neste percurso entronca-se o Percurso do Espectáculo e das Artes Cénicas, com espaços tão significativos como o Teatro Carlos Alberto, o Palácio do Conde do Bolhão (na rua Formosa) – onde estão em curso obras que o transformarão no Teatro do Bolhão – , o Teatro Municipal Rivoli, o Teatro Sá da Bandeira, o Coliseu do Porto e o Teatro Nacional de S. João, sem esquecer o Cinema Batalha, recuperado e transformado em Casa do Cinema do Porto. Ao longo do seu percurso o Corredor atravessa algumas das zonas mais dinâmicas da baixa do Porto, com destaque para a Praça Carlos Alberto, os Clérigos, a Praça de Lisboa e a ruas envolventes, que oferecem um amplo leque de restaurantes, unidades hoteleiras, lojas de comércio criativo e locais de diversão nocturna. Finalmente o Corredor desagua na Praça da Batalha, contribuindo para a revitalização de toda a zona, que exibe hoje uma acentuada degradação. Ao longo deste Corredor Pedonal, identificado por um motivo gráfico uniforme, será instalada sinaléctica adequada e funcional. A Câmara Municipal do Porto, em articulação com os parceiros públicos e privados envolvidos e com os criadores culturais, criará uma figura de gestor urbano, que contribuirá para a articulação da programação e para a resolução dos problemas comuns, de limpeza, segurança e promoção, potenciando as imensas sinergias do projecto. Numa fase posterior o Corredor Pedonal das Artes pode ser prolongado até à zona ribeirinha da cidade, num projecto que compreende a ampliação e reformulação do Museu do Vinho do Porto, a recuperação do Cais Novo, que servirá de ponto de chegada de embarcações que aportam vindas das Caves em Gaia, e o estudo de uma solução confortável que permita aos frequentadores aceder à Quinta da Macieirinha / Solar do Vinho do Porto e aos jardins do Palácio de Cristal.


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