EXPORTAÇÕES
BRASILEIRAS para os EUA batem recorde nos primeiros meses de 2023
Monitor do Comércio Brasil-EUA da Amcham indica aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, quase o dobro do crescimento das vendas nacionais para o mundo
BRASILEIRAS para os EUA batem recorde nos primeiros meses de 2023
Monitor do Comércio Brasil-EUA da Amcham indica aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, quase o dobro do crescimento das vendas nacionais para o mundo
O conjunto de siglas, abreviações, palavras técnicas e termos em inglês que permeiam o dia a dia de quem atua no Comex criaram uma espécie de dialeto à parte do setor.
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Para simplificar termo Internacional e trazer p dia a dia dos profissiona , lançamos a versão atualizada do Dicionário do Comex.
A infraestrutura é um dos maiores desafios para o desenvolvimento da economia nacional. Um dos equipamentos que minimiza esse problema de infraestrutura é o sistema portuário catarinense. E nesse sentido, o Porto de Itapoá, que garante escoamento de diferentes produtos para o mundo, é motivo de orgulho para o estado, pois proporciona maior competitividade para as empresas que atuam na região Sul.
O momento econômico internacional, e em particular a situação brasileira, tem levado nossos dirigentes a buscar novos mecanismos que acelerem o crescimento de nossas exportações. Esse crescimento depende fortemente da entrada de novas empresas no setor de exportação, objetivando a conquista de novos mercados e de maiores fatias dos mercados já alcançados.
Esse é um processo que só alcançará bons resultados na medida em que, individualmente, as empresas tomem decisões corretas e bem estruturadas, relacionadas com a decisão de exportar, com a forma de operação e com a escolha dos mercados onde irão atuar. Essas são decisões fundamentais para a garantia de êxito no processo de internacionalização no qual a exportação pode ser vista como uma etapa inicial.
O fato é que graças à eficiência, Itapoá acaba de assumir o primeiro lugar entre os portos movimentadores de contêineres de Santa Catarina e o terceiro do Brasil, conforme os dados estatísticos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Os dados, como mostra reportagem de capa desta edição da revista Informativo dos Portos, refletem o crescimento do terminal nos últimos anos. Segundo a Antaq, o incremento em Itapoá foi o maior entre os seis maiores portos brasileiros, de 15,92%, com 735 mil TEUs movimentados em 2019. Desde o segundo semestre de 2019, apresentava uma retomada no crescimento do volume, especialmente com cargas de importação e transbordo. No ano, o incremento foi de 25% e 46%, respectivamente, em relação a 2018, performando, somente nessas duas operações, mais de 217 mil unidades.
A boa notícia, neste começo de ano, é que as exportações brasileiras para os Estados Unidos atingiram o recorde US$ 8,7 bilhões no primeiro trimestre de 2023, revela análise inédita da Amcham Brasil. O resultado representa quase o dobro da taxa de crescimento das exportações brasileiras para o mundo (4,8%), como mostra reportagem de capa desta edição da revista Informativo dos Portos. A revista também destaca uma análise sobre o mercado internacional e comércio exterior, principalmente no que diz respeito ao refrete marítimo diante do atual cenário da logística global, principalmente no modal marítimo.
Outra notícia positiva que vem do sistema portuário catarinense é o anúncio de que um dos maiores entraves para a eficiência logística nos portos brasileiros — a demora para a liberação de cargas que dependem de vistoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) — pode estar com os dias contados. O Ministério e a APM Terminals Itajaí acabam de lançar o novo Sistema Informatizado de Fiscalização – Suportes e Embalagens de Madeira, que pode reduzir a demora da liberação das cargas a índices nunca vistos no país.
O bom desempenho dos negócios reforça a importância de o Brasil elevar o grau de internacionalização de sua economia, expandir a participação no comércio global, tornar-se atrativo para o investimento estrangeiro, ampliar a base de países com os quais firma acordos comerciais e adotar uma ousada política de fechamento de convênios com o resto do mundo.
Em resumo, Brasil e Estados Unidos vivem um bom momento nas relações bilaterais, cujos resultados podem ser benéficos para o projeto de tirar o Brasil da grave crise e do elevado desemprego.
Soma-se a isso o anúncio da reabertura do mercado estadunidense para a carne bovina brasileira, que deve representar um novo impulso à economia nacional em 2020.
Que venham os novos negócios!
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*Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.
DIÁRIO DE BORDO
as novidades dos principais setores que movimentam o mercado
da inovação no sistema portuário é um caminho sem volta
DE ATAQUE...........................................................................14 Duas regiões de São Paulo lideram exportações brasileiras de aviões EVENTO CORPORATIVO
Meeting Comex 2023 traz reflexão sobre diferentes fatores que impactam o setor
do Sul recebe primeiro superiate com mais de 40 metros MOVIMENTAÇÃO PORTUÁRIA
Porto Itapoá bate recorde de movimentação mensal em março
EXPORTAÇÃO DE BICICLETA...............................................................19
Uruguai e Colômbia lideram ranking de importação de bicicletas
TERMINAL PRIVATIVO.......................................................................20
Portonave registra o melhor trimestre da história e segue líder do Sul do Brasil
Mudança de paradigma no controle aduaneiro de passageiros de cruzeiros, por Marcus Vinicius Nali Simioni Filho
MAIOR COMPLEXO PORTUÁRIO DE SANTA CATARINA
9º DO BRASIL EM VOLUME DE CARGAS
EM 2022, O COMPLEXO MOVIMENTOU R$ 100 BILHÕES, EQUIVALENTE A 43% DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE
O Porto de São Francisco do Sul é um porto de múltiplo uso, de fácil acesso aos navios. Está localizado na Baía da Babitonga, no Norte de Santa Catarina, próximo aos principais mercados nacionais e do Mercosul.
Com acesso ferroviário exclusivo e ligação direta com as principais rodovias do país, é responsável por metade do aço importado pelo Brasil e por 80% de toda a soja exportada por SC.
O novo BMW X1 começa a ser produzido no Brasil apenas 6 meses após o seu lançamento na Europa. A rápida produção nacional mostra como o país é estratégico para a marca na América Latina. A produção do modelo faz parte do aporte de R$ 500 milhões anunciado em novembro de 2021. Além do novo X1, a fábrica de Araquari (SC) também é a responsável pela produção do Série 3, do X3 e do X4.“O BMW X1 é líder do segmento de SAV premium. A planta Araquari é fundamental para as operações comerciais e estratégia da marca no Brasil, segundo Maru Escobedo, presidente e CEO do BMW Group Brasil.
Além de ser a maior e mais populosa cidade de Santa Catarina, Joinville possui um grande polo industrial, concentrando empresas nacionais e multinacionais. Entre elas, está a líder no setor de saúde animal, a MSD Saúde Animal, que leva não só a companhia para ser conhecida no mundo, mas também na região. Isso porque a fábrica situada na cidade tem produção destinada a diversos locais, como países dos continentes americano, Europa, Austrália e África do Sul e, ainda, cerca de 80% do que é produzido é exportado para a América Latina. A companhia ingressou na região em 2021 por meio da aquisição Allflex, que se integrou ao portfólio da empresa e é agora uma marca de produtos de identificação e monitoramento da MSD Saúde Animal, ou seja, também é responsável pelo movimento inovador e tecnológico da corporação.
O mercado de veículos elétricos no Brasil tem apresentado um crescimento significativo nos últimos meses, com recordes de vendas e aumento da frota circulante. Somente em março de 2023 foram emplacadas 5.989 unidades de veículos leves eletrificados, representando um aumento de 55,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). No acumulado do primeiro trimestre de 2023, o desempenho foi ainda mais expressivo, com 14.787 eletrificados leves vendidos, um aumento de 50% em comparação ao primeiro trimestre de 2022. Os números confirmam a tendência de crescimento do setor no Brasil. Ao mesmo tempo que os números positivos mostram um caminho promissor, ele gera preocupação nas pessoas que acreditam na possibilidade de um impacto no preço da energia e na matriz elétrica nacional.
O Porto de Imbituba ampliou seu portfólio de cargas, com o recebimento de importação de óleo de girassol e a expectativa de movimentar 50 mil toneladas do produto por ano. A operação inaugural consistiu no desembarque de aproximadamente 4,5 mil toneladas, trazidas da Argentina pelo navio SG Friendship. A carga foi armazenada no próprio terminal, que desde o ano passado passa por obras de ampliação de sua capacidade. As melhorias incluem a recuperação dos tanques 2 e 3 que estavam inoperantes, bem como a troca de toda a tubulação de acesso ao terminal, com expectativa de término até outubro de 2023. O arrendamento da área foi assinado em 2022 e prevê a injeção de cerca de R$ 25 milhões em investimentos pela arrendatária Fertisanta até o fim do contrato, que é de 10 anos.
A Ativa Logística, uma das maiores operadoras logísticas do país, acaba de inaugurar um centro de distribuição em Itajaí (SC), com investimentos de R$ 10 milhões para atender à crescente demanda da indústria farmacêutica no estado. O gerente nacional de operações da Ativa, Fernando Daruiche, explica que a região é estratégica para muitas indústrias que já operam suas cargas com a empresa e que gradativamente vêm aumentando a demanda por distribuição de medicamentos em SC e para outras regiões do Brasil. “O estado enfrenta a falta de operadores logísticas que realizem o transporte e o armazenamento climatizados para medicamentos e produtos de higiene, conforme regras da Anvisa”. O faturamento da indústria farmacêutica apresentou alta de 62% nesses últimos cinco anos, segundo a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).
O nanossatélite VCUB1, desenvolvido pela Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture entre a Embraer e a Telebras, acaba de ser lançado no espaço da Base de Lançamento de Vandenberg, na Califórnia, nos Estados Unidos. O VCUB1 é o primeiro satélite de Observação da Terra e Coleta de Dados projetado pela indústria nacional e deverá demonstrar a capacidade da indústria brasileira de realizar missões espaciais avançadas. O principal objetivo da missão é validar a arquitetura do satélite e o seu software embarcado, de forma a poder usá-los em satélites de maior porte. A Visiona implementou e irá testar no VCUB1 todo software que integra o computador de bordo, o cérebro do satélite, incluindo o sistema de controle de órbita e atitude, inédito no país, e o sistema de gestão de dados de bordo, que permite o controle de todos os componentes do satélite.
Entre os principais aumentos, estão as vendas de semiacabados de ferro e aço, celulose, equipamentos de engenharia civil e sucos de frutas
As exportações brasileiras para os Estados Unidos atingiram o recorde US$ 8,7 bilhões no primeiro trimestre de 2023, revela análise inédita da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil). O Monitor do Comércio Brasil-EUA, elaborado pela entidade, indica um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado representa quase o dobro da taxa de crescimento das exportações brasileiras para o mundo (4,8%).
As importações brasileiras vindas dos Estados Unidos, por sua vez, foram de US$ 9,7 bilhões, um recuo de 15,4% em relação a 2022, explicado sobretudo pelas compras de gás natural. No início de 2022, o Brasil havia importado US$ 2,1 bilhões de gás natural dos EUA para abastecer suas termoelétricas em razão da crise hídrica. A importação desse produto não se repetiu no 1º trimestre de 2023.
O CEO da Amcham Brasil, Abrão Neto, explica que “o comércio bilateral continua com um desempenho muito favorável. As exportações brasileiras seguem crescendo, na esteira do recorde registrado no ano passado. Já as importações tiveram aumentos expressivos em nove dos dez principais produtos da pauta, com a única exceção de petróleo e derivados.”
Outro fator importante para o crescimento das exportações é o fortalecimento das relações diplomáticas entre os dois países, com a realização de encontros bilaterais e a promoção de acordos comerciais. A expectativa é que essa tendência de crescimento se mantenha ao longo do ano, impulsionando a economia brasileira e fortalecendo ainda mais os laços comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
O relatório destaca que a corrente bilateral de comércio foi a segunda maior da série histórica para um primeiro trimestre, equivalente a US$ 17,9 bilhões. Esse valor é menor apenas que o registrado no mesmo período de 2022. A publicação também mostra uma forte alta na participação de bens industriais no comércio bilateral. A representatividade desses bens subiu de
79,9% para 84,6% nas exportações brasileiras e de 74,1% para 92,5% nas importações brasileiras, na comparação entre os
primeiros trimestres de 2022 e 2023.
O relatório aponta que houve alta em seis dos 10 principais itens brasileiros exportados para os Estados Unidos, todos com crescimento em volume, sugerindo aquecimento na demanda norteamericana por produtos brasileiros. Entre os principais aumentos, estão as vendas de semiacabados de ferro e aço (+25,5%) e de ferro-gusa (+53,6%). Também cresceram as exportações de celulose (+67,2%), equipamentos de engenharia civil (+40,7%) e sucos de frutas (+212,3%). Nesse último caso, impulsionada pela queda na produção de laranjas nos EUA, que sofreu com eventos climáticos e pragas.
Destaca-se o incremento de 15,3% das exportações de produtos industriais do Brasil para os EUA neste primeiro trimestre. “O resultado foi quase US$ 1 bilhão a mais em vendas, o que fez com que o setor expandisse a sua participação na pauta exportadora brasileira”, comenta Abrão Neto.
Além da ausência de compras de gás natural norte-americano pelo Brasil, o que fez diminuir em mais de US$ 2 bilhões o total das importações brasileiras,
houve redução de US$ 543 milhões nas aquisições brasileiras de óleos combustíveis (-25,6%). Todos os demais principais produtos importados pelo Brasil a partir dos EUA tiveram alta, com destaque para motores e máquinas não elétricos (16,6%), carvão (+22,4%), produtos químicos (ex: polímeros de etileno, +28,6% e químicos inorgânicos, +15,1%), e inseticidas e fungicidas (+49,2%). Essas trocas reforçam o forte perfil do comércio intrafirma e em cadeias de valor que caracteriza as trocas entre os dois países.
O Monitor da Amcham trouxe, pela primeira vez, os principais modais utilizados no comércio entre Brasil e Estados Unidos. A partir de ambos os países, a via marítima é o canal mais relevante de exportação. O modal aéreo fica em segundo lugar, tendo maior representatividade nas
Assim, o saldo comercial atingiu US$ 5,07 bilhões, o que representou um crescimento de 30% em relação ao registrado em abril de 2022 e a corrente de comércio aumentou 2,4%, alcançando US$ 24,11 bilhões.
Nas exportações, até a segunda semana de abril de 2023, foi registrado crescimento de 21,6% nas vendas das empresas agropecuárias (total de US$ 4,74 bilhões); e de 12% na indústria extrativa, que chegou a US$ 3,14 bilhões. Já a indústria de transformação teve queda de 5 % (total de US$ 6,62 bilhões).
Nas importações, no mesmo período, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de 24,5% em agropecuária, que somou US$ 0,17 bilhões; crescimento de 0,7% em indústria extrativa, que chegou a US$ 0,68 bilhões e, por fim, queda de 3% em indústria de transformação, que alcançou US$ 8,59 bilhões.
importações brasileiras (31,6%), sobretudo de bens de mais alto valor agregado, como medicamentos.
A previsão da Amcham para o ano de 2023 é que o comércio entre o Brasil e os EUA alcance valores próximos aos recordes históricos observados em 2022. “O crescimento nas exportações e nas importações tem sido disseminado em vários produtos com participação relevante na pauta, o que deve contribuir para a vitalidade do comércio bilateral”, analisa o CEO da entidade.
A entidade avalia que cenário diferente deve ocorrer de forma importante apenas nas trocas de petróleo e derivados, principalmente gás natural, que tendem a não repetir o mesmo fôlego do ano passado.
Até a segunda semana de abril, os embarques e produtos brasileiros para outros países cresceram 6,3%, atingindo US$ 14,59 bilhões. No mesmo período, as importações caíram 3,1%, totalizando US$ 9,52 bilhões.
No acumulado de janeiro até a segunda semana de abril de 2023, as exportações cresceram 0,4% em comparação à média diária de janeiro a abril do ano passado, e somaram US$ 90,76 bilhões. As importações, no período em análise, caíram 3,3% e totalizaram US$ 69,85 bilhões. Assim, houve superávit de US$ 20,91 bilhões, com crescimento de 15,3%, e a corrente de comércio registrou queda de 1,2%, atingindo US$ 160,62 bilhões. n
O Monitor do Comércio Brasil-EUA indica que o resultado representa quase o dobro da taxa de crescimento das exportações brasileiras para o mundo (4,8%).
O uso da inovação como meio de transformações do setor na cadeia de suprimentos foi um dos temas centrais do 3º Inova Portos Brasil
A cultura da inovação tem provocado mudanças de alto impacto nas empresas de todos os países e dos mais diversos setores da economia. Isso não seria diferente no setor portuário e marítimo. Atualmente, o segmento está passando por uma profunda disrupção, desencadeada por tendências globais de sustentabilidade, eficiência e digitalização.
Ao redor do globo, companhias têm se voltado para incorporar o uso racional e sistemático de novas tecnologias para oferecer o que há de melhor aos seus clientes. A utilização da inovação como meio de transformações do setor na cadeia de suprimentos ou mesmo por meio da inteligência de dados para impulsionar a inovação aberta foi um dos temas centrais do 3º Inova Portos Brasil, que debateu um futuro inteligente para o setor portuário. Realizando durante os dias 13 e 14 de abril, no auditório do Hotel Mercure de Itajaí (SC), o seminário debateu temas como ecossistemas de inovação regional, sustentabilidade e compensação de crédito de carbono, entre outros assuntos importantes para a transformação do setor portuário nacional.
Fábio da Veiga, superintendente do Porto de Itajaí, destaca que o encontro evidenciou entre os participantes que a inovação nos portos já é uma realidade e um caminho sem volta. “Não há como tratar a logística hoje sem inovação, sem inteligência artificial, sem uma conexão muito ampla de todos os setores”, diz.
O Inova Portos demonstrou também que os portos de Itajaí (SC), Itaqui (MA) e Santos (SP) vêm na vanguarda das inovações do setor portuário brasileiro. Durante o encontro, foram apresentadas inovações utilizadas pelo Porto de Itajaí nesse processo de transformação do porto, a exemplo da plataforma integrada de parâmetro de navegação no Porto de Itajaí e da relação protocidade e da regularização setorial para o desenvolvimento e monitoramento ambiental do sistema de informação do Porto de Itajaí.
“Apesar das dificuldades e do pouco volume de carga dos últimos meses, o Porto de Itajaí está preparado para essa retomada da movimentação de cargas”, ponderou Fábio da Veiga.
Ele lembra que a inovação é um caminho em que não é possível estar satisfeito nunca. Para ele, trata-se de um círculo virtuoso que tem que ser buscado diariamente, sete dias por semana, 30 dias por mês. Entre os destaques do seminário, Veiga destaca o calado dinâmico e a plataforma de fretes de retorno.
“Um porto, para ser atrativo, tem que ter exportação, mas também importação, porque a logística não termina no pátio”, completa.
Do ponto de vista dos palestrantes do encontro, em no máximo 20 anos, a inteligência artificial ultrapassará o ser humano. Ainda conforme Fábio da Veiga, este é um momento de transformação e quem não estiver aberto para esta disruptura para se reinventar vai ficar fora do mercado.
A 3ª edição do Inova Portos teve a organização da Superintendência do Porto de Itajaí e patrocínio da APM Terminals, Portonave e Van Oord. O evento também recebeu o apoio das empresas Hidrotopo, Univali, Eco Litoral e Coringa. Destaque também para a participação e o apoio do Ministério de Portos e Aeroportos e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. n
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Esses são fundamentos que fazem do Grupo Jan De Nul um sucesso fenomenal. Graças a funcionários altamente capacitados e a mais moderna frota, o Grupo jan De Nul é o maior especialista em atividades de dragagem e construção naval, bem como em serviços especializados para a indústria offshore de petróleo, gás e energia renovável. A combinação das atividades de engenharia civil e ambientais torna o Grupo completo.
Nossas soluções modernas e inovadoras já conquistaram a confiança de todos nesse negócio. Seja com relação à construção das novas comportas no Canal do Panamá ou um novo complexo portuário no oeste da Austrália, juntos com nossos clientes, contribuímos para o desenvolvimento econômico responsável.
Vale do Parnaíba foi responsável por exportar 91,8% dos aviões vendidos ao exterior pelo estado de São Paulo entre 1997 e janeiro de 2023.
As regiões metropolitanas do Vale do Paraíba e de Campinas estão entre as maiores exportadoras brasileiras. De acordo com o Comex Stat, sistema de dados sobre o comércio exterior brasileiro do Ministério da Economia, o Vale foi responsável por exportar 91,8% dos aviões vendidos ao exterior pelo estado de São Paulo entre 1997 e janeiro de 2023.
Nesse período, a região exportou US$ 80,7 bilhões em aeronaves de um total de US$ 89,9 bilhões vendidos pelo estado de São Paulo. Sede da Embraer, São José dos Campos é a cidade que mais exporta aviões no país. O Vale também lidera na exportação de petróleo, com US$ 42,7 bilhões de um total de US$ 64,3 bilhões em São Paulo de 1997 a janeiro de 2023, o que representa um percentual de 66% da totalidade. Ilhabela e São
Sebastião estão entre os principais exportadores do estado.
Além disso, a região se destaca pela venda de carros ao exterior, com US$ 26,8 bilhões no acumulado da série histórica e parcela de 20% da totalidade do estado – US$ 132,2 bilhões.
Na Região de Campinas, o destaque é para produtos químicos orgânicos, cuja exportação foi de US$ 4,19 bilhões na série histórica do Comex Stat em São Paulo, que vendeu US$ 20,5 bilhões no período. A exportação de reatores e máquinas por Campinas e Indaiatuba – as mais exportadoras da região – chegou a US$ 17,2 bilhões no acumulado, 13% do total do estado – US$ 137,8 bilhões.
A Embraer anunciou o lançamento da aeronave A-29 Super Tucano, avião de ataque leve, reconhecimento armado e treinamento avançado, na configuração da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), com foco inicial no atendimento às necessidades de nações da Europa. A nova versão da aeronave, denominada A-29N, incluirá equipamentos e funcionalidades para atender aos requisitos operacionais da OTAN, tais como um novo datalink, single-pilot operation, entre outras modificações.
Tais funcionalidades aumentarão ainda mais as possibilidades de emprego da aeronave, permitindo por exemplo sua utilização em missões de treinamento JTAC, do inglês Joint Terminal Attack Controller. Os dispositivos de treinamento serão igualmente atualizados para os padrões mundiais mais exigentes, incluindo realidade virtual, aumentada e mista.
Com mais de 260 unidades entregues em todo o mundo, a aeronave já foi selecionada por mais de 15 forças aéreas em todo o mundo, incluindo a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF). Desenvolvido como uma aeronave extremamente versátil, o A-29 pode realizar uma ampla gama de missões, incluindo ataque leve, vigilância e interceptação aérea e contra-insurgência. n
Mercado internacional e comércio exterior foram os temas de destaque da agenda dos workshops do evento, que reuniu 1,3 mil profissionais da área
O importador e o exportador que tentar fazer uma previsão demasiadamente antecipada sobre o comportamento do frete marítimo mundial corre o risco de errar diante de cenários tão dinâmicos. Este foi um dos alertas que o diretor comercial do Grupo Allog, Rodrigo Viti, e o diretor da Solves Shipping Intelligence, Leandro Carelli Barreto, trouxeram no workshop “Cenários e Perspecitvas do Shipping”, que eles ministraram dentro da agenda do 10º Meeting Comex 2023, em Joinville (SC).
Segundo Leandro Carelli, são muitas as variáveis que influenciam o frete marítimo na atualidade. “Dos lockdowns na Ásia, Europa e Estados Unidos até a guerra na Ucrânia, tudo impacta no valor e na demanda do frete internacional. Quando a gente acha que o mundo está indo para um lado, acontece uma ruptura e o setor dá uma derrapada de 180 graus, mudando tudo”, diz.
Diante de tantas incertezas, é possível fazer planejamento da logística marítima? Segundo o especialista, sem dúvidas, desde que as informações sejam revisitadas com frequência, de preferência, semanalmente. “É fundamental atualizar estes cenários em função de tantas variáveis que têm acontecido nos últimos anos”, cita. Desta forma, segundo Rodrigo Viti, não dá mais para fazer o planejamento do frete marítimo do próximo ano em setembro ou outubro deste ano e nunca mais rever as informações do mercado.
Entre as variáveis que impactam no valor do frete, a principal é a relação entre oferta e demanda. A implantação do IMO 2023, que regula o índice máximo de emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente, também é outro fator que impacta no frete. Isso porque as novas regras farão com que boa parte da frota desacelere, sendo necessário ter mais navios para fazer uma mesma rota. “Não somos só nós aqui no Brasil que temos dificuldade de prever a demanda. A coisa está tão dinâmica que o mundo inteiro está com dificuldade de prever o comportamento do mercado”, salienta Leandro.
E o que pode acontecer com o valor do frete marítimo no segundo semestre de 2023? Segundo Leandro Carelli e Rodrigo Viti, tudo vai depender da demanda das próximas semanas e meses. “Será necessário avaliar o comportamento do mercado por mais um ou dois meses para
entender se o mundo está em recessão ou deflação, o que definirá a força da demanda”, explica Carelli.
Mercado internacional e comércio exterior foram os temas de destaque da agenda dos workshops do Meeting Comex 2023. O evento reuniu cerca de 1,3 mil profissionais e especialistas do segmento em Joinville (SC). O escritório Sales Vieira, de Itajaí, especializado em direito tributário e aduaneiro, foi um dos que estreou no evento na categoria de palestrantes. O advogado Nilton André Sales Vieira abordou uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a quebra automática da coisa julgada e soluções tributárias no Comex.
A décima edição do Meeting Comex contou com 16 palestras de capacitação. Entre os temas apresentados estiveram também tendências de exportações, de importações, mercado cambial e burocracia na área aduaneira. A abertura contou com as participações do escritor Marcos Piangers e do empresário Murilo Gun e o encerramento, com palestra do nadador olímpico e palestrante Gustavo Borges. n
Com a maior e mais complexa operação náutica comercial já realizada na América Latina, acaba de chegar ao Brasil a embarcação Oasis 40M, do Grupo Azimut-Benetti
No início de abril, as águas de Santa Catarina foram palco da chegada da maior embarcação de luxo da América do Sul. Produzida na Itália, pela mundialmente renomada Benetti, a imponente Oasis 40 aportou em Itajaí (SC). Avaliado em aproximadamente R$ 200 milhões, o gigante impressiona pela imponência de seu design, pela alta complexidade construtiva, elegância e por suas proporções, marca registrada do Grupo AzimutBenetti, do qual a Azimut Yachts Brasil e Benetti Yachts fazem parte.
O Oasis 40M é um superiate customizado da marca Benetti Yachts, que carrega mais de 150 anos de história e integra o Grupo Azimut-Benetti. Além da sua grandiosidade, privilegia os espaços ao ar livre, como um lounge com piscina de borda infinita, além de uma jacuzzi no flybridge, o terceiro andar da embarcação, acima do convés principal, e amplas áreas de convivência ao ar livre, cinema e possibilidade de customizar com academia. O design exterior tem uma combinação perfeita de requinte italiano e linhas clássicas inglesas, trazidos pelo RWD, premiado estúdio britânico com reputação de líder mundial em elegância. n
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Terminal supera a marca de 50 mil contêineres movimentados em um mês e alcança seu recorde de movimentação
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Luciana Coutinho
A indústria mundial tem passado por transformações ao longo dos últimos séculos. A cada grande mudança pela qual a indústria passa, a história denomina de Revolução Industrial. A Internet das Coisas, que viabiliza, cada vez mais, as trocas de informações em tempo real, é uma das grandes
contam com dados em tempo real sobre as condições de navegação
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Elaine Mafra |Magic Arte
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relevantes, de acordo com um estudo da Frost & Sullivan. Com grande potencial de transformação, especialistas estimam que esse mercado movimentará cerca de US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos, promovendo ganhos consideráveis de eficiência e produtividade, atuando também na redução de custos, consumo energético e uso de materiais.
Um total de 51.615 movimentos registrados em março de 2023 superaram o mês de julho de 2022, quando 49.762 contêineres foram movimentados no Porto Itapoá. Este foi o recorde histórico do terminal localizado no litoral norte de Santa Catarina. Março fechou um trimestre bastante produtivo, com 138.255 contêineres movimentados, número 14,5% maior do que o mesmo período do ano passado.
Elaine Mafra |Magic Arte - @magicartedigital elaine@informativodosportos.com.br
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Em 2019, o Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes ganhou adequações e melhorias na sinalização náutica, que serviram de bases para a instalação de um moderno sistema de monitoramento meteorológico e oceanográfico do canal de acesso aos portos. O propósito da licitação aberta pela Superintendência do Porto de Itajaí na ocasião era, entre outras perspectivas, o de modernizar suas operações, além de obter dados sobre os ecossistemas de seu entorno.
Ainda temos muito a evoluir, mas existe um ambiente favorável ao fortalecimento da economia para, quem sabe, finalmente o Brasil seja o país do futuro.
Boa leitura!
O terminal catarinense também bateu diversos outros recordes em sua operação. Para o presidente do Porto Itapoá, Cássio Schreiner, o crescimento de volume de cargas é um sinal de que o mercado vem demandando a cadeia de serviços logísticos como portos, armazéns, transportadoras e despachantes. “Esperamos que ainda neste ano estes recordes sejam novamente batidos”, diz. E complementa: “Com investimentos na infraestrutura de acessos rodoviários e aquaviários de Santa Catarina, podemos avançar ainda mais nessas projeções”.
A exportação de cargas refrigeradas pelo Porto Itapoá também teve recorde histórico em março de 2023. Com 2.715 contêineres movimentados, superou a marca de 2.550 de março de 2014. O marco consolida o terminal como um dos mais importantes do Brasil para exportação de cargas refrigeradas, explica o presidente do Porto Itapoá. “Contamos hoje com 2.892 tomadas dedicadas a contêineres refrigerados e queremos chegar a 5 mil no futuro”, explica.
*Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.
Quase um ano após a implantação do SIMPORT (Sistema de Oceanografia Operacional em Áreas Portuárias), os resultados são considerados positivos pelo Porto de Itajaí. “O sistema tem sido muito bem utilizado pela Autoridade Portuária, Marinha e Praticagem no gerenciamento das manobras. Essa transmissão dos dados em tempo real é um excelente instrumento gerenciador de risco, porque, juntamente com batimetrias, dragagens e sinalização náutica, é mais um braço que vem auxiliar na segurança da navegação”, explica o engenheiro Andre Luiz Pimentel Leite da Silva Junior, diretor técnico do Porto de Itajaí.
O SIMPORT já opera com sucesso na baía da Babitonga e no Porto de Imbituba, em Santa Catarina, no Terminal Portuário de Paranaguá (TCP), no Paraná, e no Complexo do Porto-Açu, em São João da Barra, no Rio de Janeiro. Ele monitora e informa os usuários em tempo real sobre as condições meteorológicas e oceanográficas que afetam diretamente a navegação. “Monitorar essas variações tem importância fundamental no planejamento e na execução das manobras portuárias (atracação, desatracação e navegabilidade), auxiliando a praticagem local na navegação e manobras de navios”, explica o oceanógrafo Emilio Dolichney, sócio da Acquaplan, empresa responsável pelo sistema.
De acordo com Schreiner, o relacionamento com os clientes tem sido um grande diferencial do Porto Itapoá. Neste ano, o terminal atingiu o melhor índice de satisfação de clientes do Brasil, segundo o Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC). O t erminal também foi, pelo quinto ano consecutivo, o dono do maior índice NPS (Net Promoter Score), que avalia o quanto os clientes do porto estão dispostos a recomendar seus serviços para outros.
Schreiner ressalta que a infraestrutura atraiu importantes linhas de conexão para o porto, tornando-o cada vez mais significativo no contexto nacional. “Somos o único porto de Santa Catarina com o serviço ASAS, da Maersk. Esse serviço nos permite oferecer o menor transit time de importação da Ásia entre todos os portos do Sul do Brasil”, reforça o executivo. No Brasil, este serviço só faz double call (parada do navio na ida e na volta do trajeto) em Itapoá e Santos.
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Segundo o engenheiro André, anteriormente à implantação do SIMPORT, a obtenção dos dados hoje dispostos pelo sistema era diferente. “Tudo era muito empírico: ligava-se para o navio para saber como estava o tempo lá fora, a correnteza era medida pela praticagem, mas hoje gerenciamos a abertura e o fechamento de barra com dados técnicos mais precisos e com maior agilidade, tendo certeza de que as condições ambientais estão propícias para a realização das manobras com segurança”.
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O Gate do Porto Itapoá também conquistou novos recordes. Em março foram 42.921 movimentos registrados, superando o número de agosto do ano passado de 35.911. O mês também teve recorde de movimentação diária – 1.803 movimentos. n
A indústria de bicicletas instalada no Polo Industrial de Manaus produziu 134.988 unidades no primeiro trimestre deste ano
Uruguai e Bolívia são atualmente os maiores importadores das bicicletas sem motor fabricadas no Brasil. Nos três primeiros meses deste ano, os embarques de bicicletas para o mercado externo somaram 3.944 unidades, retração de 4,3% na comparação com o mesmo período de 2022 (4.122 bicicletas).
Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), com base nas informações do Comex Stat, do Ministério da Economia. Os dois principais destinos foram a Bolívia (1.318 bicicletas e 33,4% das exportações) e Uruguai (792 unidades e 20,1%). A indústria de bicicletas instalada no Polo Industrial de Manaus produziu 134.988 unidades no primeiro trimestre deste ano, volume 26,2% inferior ao registado no mesmo período do ano passado.
Em março saíram das linhas de montagem 56.492 bicicletas, volume 2,4% menor em relação ao mesmo mês de 2022. Na comparação com fevereiro, o crescimento foi de 41,7% (39.860 bicicletas). A Moutain Bike (MTB) foi a categoria mais produzida no primeiro trimestre, com 84.505 unidades e 62,6% do volume total. Em segundo lugar, ficou a Urbana/Lazer (32.332 unidades e 24% da fabricação), seguida pela Infantojuvenil (10.816 bicicletas e 8,0%).
A região Sudeste foi a que recebeu o maior volume de bicicletas produzidas em Manaus no primeiro trimestre. No total, foram enviadas 83.531 unidades, o que representa 61,9% do total fabricado. Em segundo lugar, ficou o Sul (20.289 bicicletas e 15% da produção), seguido pelo Nordeste (14.111 unidades e 10,5%), Centro-Oeste (9.574 bicicletas e 7,1%) e Norte (7.483 unidades e 5,5%). n
Crescimento foi de 19% em relação ao mesmo período de 2022, que teve 277.813 TEUs movimentados
A Portonave – Porto de Navegantes, em Santa Catarina, divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2023 com recordes históricos nos âmbitos estadual e nacional. Foram 329,6 mil TEUs movimentados, melhor trimestre dos últimos cinco anos da companhia. O crescimento foi de 19% em relação ao mesmo período de 2022, que teve 277.813 TEUs movimentados.
O destaque foi o mês de março, com movimentação de 124 mil TEUs, também sendo considerado o melhor mês dos últimos cinco anos, o que mantém o terminal como líder portuário na região Sul. Tratando-se de market share de Santa Catarina, o mês de janeiro fechou com 62%, sendo o melhor número da história.
As cargas frigorificadas também tiveram destaque com o maior
volume reefer já embarcado em um mesmo mês pelo terminal, com 13,9 mil TEUs em março. Além disso, teve o maior volume reefer já embarcado trimestralmente, fechando em 36,6 mil TEUs, uma alta de 32% e 23%, respectivamente.
Em âmbito nacional, a Portonave representou 15% de market share nesse mesmo período, sendo o segundo maior movimentador de contêineres, de acordo com a Datamar. A posição está consolidada desde 2017.
O gate do terminal se aproxima do recorde de 3 mil caminhões movimentados, entre entradas e saídas, em um único dia. Novamente, março foi destaque com 2.896 acessos de caminhões pelo gate. Esse período de 2023 teve 179 navios atracados. n
Congresso técnico acontecerá em maio, em Balneário Camboriú, e vai debater temas como infraestrutura portuária, transporte marítimo e meio ambiente
Os principais nomes relacionados a engenharia e infraestrutura portuária e costeira, meio ambiente, transporte marítimo e aquaviário, portos e terminais estarão reunidos nos dias 22 e 23 de maio, em Balneário Camboriú. Os objetivos são discutir e disseminar conhecimento técnico e experiências práticas relacionadas a importantes temas, a exemplo de infraestrutura costeira e portuária, transporte marítimo e aquaviário e meio ambiente. O evento está em sua segunda edição e é realizado pela MTCN Soluções Sustentáveis em Dragagens, Portos e Costas. A organização é da Projecta Eventos e Marketing.
O papel da praticagem também está na pauta de discussões do evento. O Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), associação que congrega as entidades de praticagem e reúne os práticos brasileiros, estará representada no evento pelo vice-presidente da entidade, Bruno Fonseca, que fará palestra institucional. “Nosso objetivo é difundir o conhecimento sobre a praticagem e sua importância para a segurança da navegação e a eficiência portuária”, pontua. “Mesmo no setor marítimo existem muitas dúvidas sobre o serviço. Além disso, eventos como o Portos & Costas Brasil são uma oportunidade para esclarecer algumas inverdades que circulam sobre a atividade”, acrescenta.
“O setor do transporte marítimo e aquaviário vem passando por mudanças regulatórias no que diz respeito às questões ambientais e comerciais, aliadas às novas legislações internacionais e ao dinamismo do setor. Isso acaba impactando na necessidade da constante modernização das infraestruturas de acostagem e a adoção de novas tecnologias para tornarem a atividade cada vez mais sustentável”, explica o oceanólogo e mestre em oceanografia costeira e geologia marinha, Mauricio Torronteguy.
O especialista complementa que esses temas, sempre atuais nas esferas técnicas e governamentais, precisam ser constantemente revistos e
O que: Portos & Costas Brasil – 2023
Quando: 22 e 23 de maio de 2023
Onde: Hotel Mercure Balneário Camboriú
Endereço: Av. Atlântica, 2010, Centro Informações complementares: secretaria@projectaeventos.com.br
Comercial: sabrina@projectaeventos.com.br,
Whatsapp: (48) 3028-2004
atualizados. “Foi exatamente para manter viva essa discussão que criamos o congresso técnico Portos & Costas – Brasil”, acrescenta Maurício, responsável pela curadoria do evento. n
Encerrada a temporada de cruzeiros internacionais 2022 / 2023 em Itajaí, é importante fazer uma reflexão acerca da Portaria COANA 102/2022, que criou o “projeto-piloto para controle aduaneiro e o tratamento tributário aplicáveis aos bens de passageiros e tripulantes procedentes do exterior por via marítimà com atracação e desatracação no Porto de Itajaí para conferência aduaneira no interior da embarcação na jurisdição da Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto do Itajaí.”
Até 31 de novembro dà 2022, o controle aduaneiro de passageiros e tripulantes em cruzeiros internacionais no Brasil somente era possível se realizado dentro de um recinto alfandegado. Ou seja, para que esta atividade turística e comercial pudesse acontecer era necessário que antes fosse destacado um local específico na cidade onde ocorreria o embarque e o desembarque de passageiros e que esse local fosse submetido ao rito
de alfandegamento. Este rito, atualmente regulado pela Portaria RFB 143/2022 – e reservado exclusivamente para os locais ou recintos nela listados, concretiza-se em um procedimento extenso, difícil e caro, em que o interessado deve disponibilizar robusta estrutura física e cumprir uma enorme série de requisitos de segurança para receber veículos e mercadorias provenientes do exterior ou a ele destinados.
No caso de Itajaí, o projeto do município para a temporada de cruzeiros 2022 / 2023 contava com recursos suficientes para o alfandegamento do Centreventos. As escalas das embarcações já se encontravam definidas no início de 2022 junto às agências marítimas e as tratativas com a alfândega local, responsável pelo alfandegamento do local e pelo controle de passageiros, haviam sido iniciadas no primeiro trimestre de 2022. Tudo sob controle para o sucesso da temporada de cruzeiros 2022/2023, certo? Errado!
Obviamente algo havia escapado ao planejamento e a temporada de cruzeiros viria a correr risco de não acontecer. Como colocado acima, somente locais e recintos listados nos 15 incisos do artigo 3º da Portaria RFB 143/2022 podem ser objeto de alfandegamento. Acontece que o Centreventos de Itajaí não se encaixa em nenhum deles, o que tornava seu alfandegamento impossível. Além disso, não haveria tempo hábil para se alfandegar outro local. Na verdade, sequer existia local que poderia fazer as vezes do Centreventos. O cenário era desesperador. Mas são justamente os momentos de crise que preparam o terreno para as grandes mudanças.
Ciente da situação de Itajaí e da possibilidade de que a temporada de cruzeiros simplesmente não acontecesse, a Receita Federal do Brasil se reinventou e propôs um procedimgnto de
controle de passageiros inovador e alinhado com as melhores práticas internacionais: a Portaria COANA 102/2022 veio romper com a imprescindibilidade de recinto alfandegado ao estabelecer que o controle aduaneiro de passageiros se desse dentro das próprias embarcações.
junto à APM Terminals o desenvolvimento de um sistema mais eficiente para a vistoria das embalagens de madeira usadas na importação de cargas. Com a utilização dos novos procedimentos, o Mapa será informado com relação às unidades que contêm madeiras (pallets, entre outros tipos de embalagens), de cinco a sete dias antes da atracação do navio por meio de sistema totalmente informatizado.
De posse dessas informações, o Mapa informará quais contêineres deverão ser vistoriados antes do desembarque e o terminal fará o posicionamento dos contêineres, facilitando a vistoria e agilizando os processos. O sistema utilizado até então também limitava o agendamento a determinados dias da semana, fazendo com que as vistorias fossem adiadas para o próximo dia disponível. O novo processo vai eliminar essas limitações, visando à vistoria das unidades conforme a ordem de descarga no pátio do terminal. Isso fará com que o número de dias entre a descarga da unidade e a vistoria seja reduzido.
Para a implementação do projeto-piloto, a portaria exige das embarcações a seguinte estrutura (art. 2º): área segregada dentro da embarcação, próxima ao local em que esteja instalado equipamento de inspeção não invasiva (escâner), para a conferência aduaneira dos bens dos viajantes; computador com acesso à internet e com impressora para que os viajantes, quando necessário, possam preencher e transmitir a Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (e-DBV); áreas privativas com bancadas apropriadas para verificação de bens de viajantes, preservada a privacidade destes; câmeras de monitoramento, com gravação de imagem, e monitores para a equipe de fiscalização de bagagens na área segregada para a conferência aduaneira; acesso à internet para os servidores da RFB.
Luiz Gustavo explica que os portos do Paraná e São Paulo até utilizam um sistema informatizado de informação, mas é menos eficiente que o acaba de entrar em operação na APM Terminals Itajaí. Depois do período de testes e ajustes do novo sistema, a intenção do Mapa é começar a utilizar em todos os terminais do Complexo Portuário do Itajaí.
Tal estrutura já se encontrava disponível nas embarcações e nenhuma mudança nelas foi necessária. As agências marítimas, por sua vez, deveriam “registrar as informações referentes a lista de passageiros e tripulantes e suas respectivas bagagens no Sistema de Informação Concentrador de Dados Portuários do Projeto Porto Sem Papel (PSP) no prazo de até 48 horas, anteriormente a atracação ou desatracação da embarcação” (art. 3º). A mudança no polo de controle aduaneiro do recinto alfandegado para a embarcação representa verdadeira mudança de paradigma na atuação da aduana. E isso somente se fez possível em decorrência do amadurecimento dos sistemas e ferramentas à disposição da aduana.
De acordo com diretor-superintendente da APM Terminals, Aristides Russi Junior, um dos maiores entraves do antigo sistema era a movimentação dos contêineres para fiscalização. Na maioria das vezes, a empresa precisava fazer vários movimentos com equipamentos pesados dentro do pátio para que o contêiner fosse fiscalizado. “Com este novo sistema nosso objetivo é melhorar a experiência do cliente da APM Terminals, a eficiência dos serviços anuentes e adequação da operação, facilitando a liberação da carga em um tempo menor”, dz Aristides. A estimativa é de que o novo método reduza o custo de armazenagem de 40% a 50% para o importador, além do ganho de ter a mercadoria mais cedo em sua planta industrial.
O controle não é perdido nem diminuído. Apenas passa a ser executado de maneira mais racional, baseado no recebimento de informações antecipadas das agências marítimas e no gerenciamento de risco. A simples dispensa de alfandegamento de um recinto, que seria utilizado dessa forma somente durante 3 ou 4 meses, representa, por si só, enorme redução no custo total da operação – no caso, para o município. Além disso, a “maior temporada de cruzeiros da história de Itajaí” contou com 20 escalas com total aproximado de 30.000 embarques / desembarques internacionais1.
O Mapa atua direta ou indiretamente em 100% das cargas de importação. Somente no ano passado foram realizadas 59 interceptações de cargas com possível presença de embalagem e ou suportes de madeira que poderiam ter algum tipo de praga. Em alguns casos, conforme a legislação, o produto pode até mesmo ser devolvido para o país de origem. n
O impacto estimado pela prefeitura da cidade na economia local ultrapassa os R$ 26 bilhões. Possivelmente a temporada teria sucesso mesmo sob o modelo de controle anterior. No entanto, a implementação do projeto-piloto da Portaria COANA 102/2022 certamente é uma das responsáveis pela expectativa de dobrar o número de escalas na cidade e aumentar em 70% seus embarques para a temporada 2023/2024.
Por parte da RFB, o sucesso da Portaria COANA 102/2022 foi bastante celebrado. Representa passo importante na modernização do órgão –que passa a exercer o controle de maneira prévia, racional e, praticamente imperceptível, impacta em redução nos seus próprios custos – não há necessidade de utilização de recursos humanos para a análise de pedido de alfandegamento e o exercício do controle não demanda mais que dois servidores por operação, e acarreta melhora na sua imagem junto à sociedade – a imagem opressora da RFB, que submete os passageiros a filas para controle de bagagens, dá lugar a uma imagem de eficiência, presença e segurança s.ra os passageiros. Certamente o bem-sucedido projeto-piloto em Itajaí será replicado para todo o Brasil ainda em 2023. n
Em março, exportações somaram 11,67 milhões de pares e US$ 108,66 milhões, quedas tanto em volume (-11,4%) quanto em valores (-2,6%)
As exportações brasileiras de calçados apresentaram uma alta de 2,4% em faturamento no primeiro trimestre de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado, o que gerou uma movimentação financeira de US$ 328,44 milhões. O aumento na arrecadação, no entanto, não representa incremento nas vendas, que tiveram uma queda de 5,7 % na comparação com igual período do exercício anterior e o embarque de 38,44 milhões de pares ao exterior.
Em março, as exportações somaram 11,67 milhões de pares e US$ 108,66 milhões, quedas tanto em volume (-11,4%) quanto em valores (-2,6%) em relação a março de 2022. O presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Haroldo Ferreira, destaca que o mês de março já reflete o cenário de desaceleração econômica internacional, associado a elevadas taxas de inflação, o que compromete o crescimento de setores produtores de bens de consumo não
essenciais.
“Ao mesmo tempo, notamos um acirramento da concorrência internacional, na medida em que a China retoma seu posicionamento após as restrições da política de Covid Zero, além da queda do custo do frete internacional, hoje quase 80% abaixo do mesmo mês do ano anterior”, avalia o executivo, ressaltando que as dificuldades com a elevação do frete fizeram, no ano passado, com que países geograficamente próximos ao Brasil buscassem o abastecimento aqui, em detrimento da Ásia.
Outro fato destacado pelo setor é a queda das exportações para os Estados Unidos, principal destino do calçado brasileiro no exterior. “Como resultado da desaceleração internacional e do crescimento do nível de estoques no mercado, as importações totais de calçados dos Estados Unidos já sofreram redução de 21,5% (em volume), o que tem
impacto direto nos embarques brasileiros”, acrescenta Ferreira. No trimestre, o principal destino das exportações de calçados brasileiros foram os Estados Unidos. No período, os norte-americanos importaram 2,9 milhões de pares verde-amarelos, que geraram US$ 56,87 milhões, quedas tanto em volume (-51,5%) quanto em receita (-35,9%) em relação ao mesmo período do ano passado.
O segundo destino dos primeiros três meses foi a Argentina, que recebeu 3,23 milhões de pares por US$ 55,32 milhões, altas tanto em volume (+1,4%) quanto em receita (+52,8%) em relação ao mesmo período de 2022. Com crescimento expressivo e ultrapassando a França na terceira posição, a Espanha figurou no ranking dos principais destinos do calçado brasileiro. No primeiro trimestre, foram embarcados para lá 5,75 milhões de pares, que geraram US$ 17,8 milhões, altas de 265,6% e 272,2%, respectivamente, ante o mesmo intervalo do ano passado.
O principal exportador brasileiro de calçados segue sendo o Rio Grande do Sul. No primeiro trimestre, as fábricas gaúchas exportaram 9,58 milhões de pares por US$ 139,94 milhões, quedas tanto em volume (-11,2%) quanto em receita (-4%) em relação ao mesmo intervalo de 2022.
O segundo exportador do trimestre foi o Ceará, de onde partiram 13,18 milhões de pares por US$ 83,54 milhões, queda de 6% em volume e incremento de 6% em receita na relação com o mesmo ínterim do ano passado. Encerrando o ranking, apareceu São Paulo. No primeiro trimestre, partiram das fábricas paulistas 2 milhões de pares, que geraram US$ 30,53 milhões, queda de 6,8% em volume e incremento de 3% em receita na relação com o mesmo período de 2022.
As importações de calçados, diferentemente das exportações, seguem em tendência de alta. No primeiro trimestre, entraram no Brasil 9,9 milhões de pares por US$ 111,96 milhões, altas tanto em volume (+11,4%) quanto em receita (+27,4%) em relação ao mesmo período de 2022. As principais origens seguem sendo os países asiáticos. O primeiro deles é a China, que exportou para o Brasil, nos três meses, 5,64 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 16,22 milhões, alta de 12,3% em volume e queda de 2% em receita na relação com 2022.
Na segunda posição apareceram os calçados importados do Vietnã. Nos três meses, entraram no Brasil 2,4 milhões de pares vietnamitas por US$ 55,58 milhões, altas tanto em volume (+21,8%) quanto em receita (+43,6%) em relação ao mesmo período do ano passado.
Fechando o ranking das importações apareceram os calçados da Indonésia. Nos três meses, o Brasil importou 846,27 mil pares de calçados daquele país, despendendo um total de US$ 17,3 milhões, altas de 13,3% e de 11,3%, respectivamente, no comparativo com o mesmo intervalo de 2022.
Ferreira alerta que as importações de calçados chineses estão 51% superiores às importações do país asiático na média dos últimos sete anos. “Além disso, no trimestre, continua sendo o maior volume de importação originária da China desde 2010, com o menor preço médio, no período, de toda a série histórica (desde 1997). Hoje, chegam calçados chineses a preços menores do que US$ 2, o que aponta para prática de dumping. O fato exige atenção especial do governo federal, pois coloca em risco a indústria nacional e os milhares de empregos gerados por ela”, conclui n
Um dos institutos específicos do Direito Aduaneiro brasileiro consiste na revisão aduaneira, procedimento pelo qual a Aduana brasileira realiza a apuração da regularidade dos pagamentos e a exatidão das informações prestadas pelo importador/ adquirente na declaração de importação, após o desembaraço, no prazo de cinco anos contados da data do registro da declaração de importação.
Dentre os temas mais fiscalizados nas revisões aduaneiras está a classificação fiscal das mercadorias. A utilização da correta classificação fiscal da mercadoria é importante para determinar os tributos envolvidos nas operações de importação e exportação, e de saída de produtos industrializados, bem como, em especial no comércio exterior, para fins de controle estatístico e determinação do tratamento administrativo, o que inclui a necessidade ou não de licença de importação.
Navio RIK Oldendorff deixou o terminal catarinense com 104,9 mil toneladas de minério de ferro em direção ao Porto de Tianjin, na China
Parte das obras permitirão o atendimento permanente de três navios no local, passando dos atuais 660 metros de cais linear nos dois berços para 710 metros
No caso das importações de mercadorias realizadas por pessoas físicas ou jurídicas no Brasil, estas devem seguir à classificação fiscal de acordo com a Convenção Internacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias, celebrada em Bruxelas.
enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do Mercosul.
No entanto, verifica-se uma divergência na jurisprudência brasileira quanto à possibilidade de reanálise da classificação fiscal na revisão aduaneira. A gran de maioria dos julgados entende pela impossibilidade de utilização desse pro cedimento nos casos em que a mercadoria foi parametrizada para os canais de conferência aduaneira, amarelo, vermelho ou cinza (hipóteses em que a autoridade aduaneira analisa a documentação fiscal e a verificação física da própria mercadoria), pois nesses casos a autoridade fiscal anuiu com as infor mações prestadas pelo importador.
O maior embarque de granel sólido já realizado no Sul do Brasil, conforme dados estatísticos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), inaugura uma nova era nas operações do Porto de Imbituba. O navio RIK Oldendorff deixou o terminal catarinense com 104,9 mil toneladas de minério de ferro em direção ao Porto de Tianjin, na China. É a segunda vez em 2020 que Imbituba atinge uma marca histórica. Em janeiro, um embarque de 89,5 mil toneladas se tornou o recorde local, até ser superado por este novo carregamento.
O Sistema Harmonizado (SH) é um método internacional de classificação de mercadorias, baseado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições, o qual segue às Regras Gerais para Interpretação do Sistema Harmonizado (RGI) e às Regras Gerais Complementares (RGC), que também fazem parte da referida Convenção Internacional. Devem ser observadas ainda as Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (NESH).
Um investimento de R$ 11,2 milhões irá garantir três importantes melhorias para o Porto de Imbituba, no sul de Santa Catarina: a derrocagem no cais 1, a execução de dolfim no cais 2 e a compra de duas balanças rodoviárias. As autorizações para lançamento dos processos licitatórios foram assinadas no início de abril pela diretoria executiva da SCPAR Porto de Imbituba, com a presença de diretores da holding SCPAR, colaboradores e do secretário estadual de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, além do adjunto da pasta, Robison Coelho.
A execução de um dolfim de amarração no cais 2, juntamente com obra de derrocagem do cais 1 (retirada de rochas submersas), permitirão o atendimento permanente de três navios no local, passando dos atuais 660 metros de cais linear nos dois berços para 710 metros. Já a aquisição de novas balanças rodoviárias e a automatização de todo o sistema existente agilizarão o fluxo de pesagem de cargas.
No Brasil, a classificação fiscal de mercadorias está vinculada à Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), adotada no Mercosul desde a sua criação em 1995 e aprovada no Brasil em 1997. A estrutura da NCM é composta por um código de oito dígitos, dentre os quais, os seis primeiros são formados pelo Sistema Harmonizado,
O minério de ferro embarcado é de Imbituba, a partir de um processo industrial de uma extinta indústria carboquímica da cidade. O produto é utilizado na produção de aço, tintas, entre outras aplicações. Este é o terceiro navio de um projeto de exportação que reiniciou em dezembro do ano passado. A embarcação RIK Oldendorff foi atendida pela agência marítima Friendship e a operação foi realizada pela empresa Imbituba Logística Portuária (ILP).
Ocorre que, em recentes julgados do Superior Tribunal de Justiça, o entendimento consistiu na possibilidade de reanálise da classificação fiscal, mesmo nos casos com conferência aduaneira documental e/ou física da mercadoria realizada pela Aduana. Segundo fundamentação, a revisão aduaneira permite que o Fisco revisite todos os atos celeremente praticados no primeiro procedimento – conferência aduaneira durante o processo de despacho aduaneiro –, e, acaso verificada a hipótese de reclassificação, efetuará o lançamento de ofício previsto no art. 149, do CTN. Importante ressaltar que o posicionamento do STJ se baseia em situações fáticas anteriores à utilização do Siscomex, com base nas disposições do Decreto nº 91.030/85 - RA/85, no qual o prazo para conclusão do despacho aduaneiro era de cinco dias, em total descompasso com as realidades da fiscalização moderna do atual comércio exterior brasileiro.
pressa. Ele nos cobra diariamente agilidade nas ações, que é o que estamos fazendo hoje no Porto de Imbituba. Mais berços de atracação e melhorias na produtividade serão determinantes para o crescimento do porto e da cidade”, destaca Beto Martins.
recebimento e envio de navios com maior capacidade de cargas. O governador Carlos Moisés considera o bom momento da atividade portuária uma demonstração do potencial que Santa Catarina tem para explorar esse modal. “Estamos qualificando a gestão dos portos catarinenses e os resultados já aparecem. Trabalhamos para marcas importantes como esse recorde de Imbituba e, principalmente, fazer dos terminais portuários um instrumento para o desenvolvimento local”, diz.
Desse modo, observa-se ausência de um posicionamento sólido e pacífico adotado pelos Tribunais, que acompanhe a dinâmica do comércio exterior, para um tema extremamente importante para os importadores brasileiros.g
No mesmo dia da assinatura também ocorreu a inauguração do novo guindaste sobre rodas que passa a operar no Porto de Imbituba. O investimento de cerca de R$ 30 milhões é da operadora portuária Granéis Imbituba (joint venture das arrendatárias Fertisanta e Serra Morena). Guindaste do tipo MHC (Mobile Harbour Crane), o equipamento de última geração é da marca Liebherr, modelo LHM 420. Tem capacidade de carga de 84 toneladas e alcance de 48 metros. Extremamente versátil, pode ser utilizado para movimentação de granéis e carga geral, podendo se deslocar por todos os berços do porto, promovendo mais segurança e agilidade operacional.n
Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio do escritório Guero e Coelho Advogados Associados – OAB-SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário.
Atualmente, a Autoridade Portuária possui quatro balanças. Os investimentos são parte do pacote de medidas previstas no planejamento do porto, com recursos da própria Autoridade Portuária e apoio estratégico do governo do estado, com a orientação dada pelo governador Jorginho Mello para aumentar a eficiência operacional do Porto. “Isso irá oferecer outro patamar de serviços aos usuários”, explica o diretor-presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Luís Antonio Braga Martins.
Há oito anos, o Porto de Imbituba é administrado pelo governo catarinense, através da SCPAR Porto de Imbituba, estatal subsidiária da holding SCPAR, braço empreendedor do estado. Características como a facilidade de acesso, com uma ampla bacia de manobras e a profundidade nos cais têm contribuído para o
O diretor presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Jamazi Alfredo Ziegler, diz que o terminal está alinhado para propiciar o desenvolvimento econômico sustentável, buscando constantemente melhores condições comerciais para o mercado. “Diante de conquistas como estas que estamos registrando juntamente à comunidade portuária, vemos dia a dia o cumprimento de nossa missão enquanto estatal de qualificar o Porto de Imbituba para operações cada vez mais eficientes”, destaca.
Investimentos são parte do pacote de medidas previstas no planejamento do porto, com recursos da própria Autoridade Portuária e apoio estratégico do governo do estado
Aflexibilidade operacional e o baixo tempo de espera para atracação são alguns dos excelentes diferenciais de Imbituba no atendimento às necessidades do mercado. n
“O governador Jorginho Mello costuma dizer que Santa Catarina tem
Responsável por agregar valor ao produto originário do campo, a agroindústria é uma das parcelas mais importantes da economia brasileira. O crescimento do setor tem feito a diferença dentro e fora do Brasil, expandindo fronteiras e gerando negócios internacionais
Nos três primeiros meses de 2023, foram abertos 10 novos mercados, incluindo Egito (algodão), Malásia (gelatina de bovino) e Polinésia Francesa (carne de frango)
Um estudo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) aponta que os produtos do agronegócio brasileiro podem ser encontrados em mais de 200 mercados de 56 países diferentes. A presença dos adidos brasileiros chega a 61% destes mercados. De acordo com o Mapa, o trabalho dos adidos é fundamental para identificar oportunidades para comercialização dos produtos nacionais, atrair investidores estrangeiros e fomentar ações de cooperação, além de negociar certificações sanitárias e fitossanitárias e definir protocolos para as exportações brasileiras, contribuindo para geração de empregos no Brasil.
No total, são 28 adidos designados junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Como resultado da atuação do Mapa, nos três primeiros meses de 2023, foram abertos 10 novos mercados: Egito (algodão), Argélia (bovino vivo), Chile (miúdos de animais, ovos férteis e aves de um dia/codorna), Panamá (sêmen bubalino), Malásia (gelatina de bovino), México (carne bovina e carne suína in natura), Polinésia Francesa (carne de frango), Equador (semente de mamona), Taiwan (ovos para consumo), Argentina (embrião equino).
Já as exportações agrícolas brasileiras apresentaram resultado recorde para o primeiro bimestre deste ano, alcançando US$ 20,10 bilhões, Um aumento de 4,4% na comparação com o primeiro bimestre de 2022.
O calendário de feiras organizadas diretamente pelo Mapa para 2023, com apoio do Ministério das Relações Exteriores, possui 15 eventos previstos para este ano: Alemanha (2), Canadá, Coreia do Sul, Egito, Emirados Árabes, EUA, Índia, Irã, Marrocos, Peru, Rússia, Singapura, Tailândia e Turquia.
Também são programadas visitas técnicas a estabelecimentos animal e vegetal com vista a conhecimento do processo produtivo do país visitado. Há ainda a participação do ministério nas principais reuniões de organismos e fóruns internacionais e regionais, como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Programa Mundial de Alimentos (PMA), Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Codex Alimentarius, Organização Internacional do Vinha e da Vinho (OIV), Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Organização Mundial do Comércio (OMC), Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), Organização Internacional do Café (OIC), Organização Internacional do Açúcar (OIA), Convenção sobre Diversidade Biológica, Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima e Cúpula dos Sistemas. n
Terminais e operadores esperam embarcar para exportação
8.326.500 toneladas de granéis sólidos até o próximo mês de junho
O Porto de Paranaguá registrou em abril o maior volume de embarque diário de 2023. Em um único dia, cerca de 117.798 toneladas de soja em grão e em farelo foram carregadas, somente pelo Corredor de Exportação Leste. A expectativa de alta segue para todo este segundo trimestre.
Os terminais e operadores que utilizam não somente o complexo, mas também os demais berços a oeste do porto paranaense, esperam embarcar para exportação 8.326.500 toneladas de granéis sólidos até o próximo mês de junho. O volume, se alcançado, será 38,8% maior que o consolidado no primeiro trimestre de 2023, que registrou 5.999.490 toneladas embarcadas.
“Neste ano, nosso foco tem sido na melhoria dos índices de produtividade junto aos terminais e operadores portuários”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Em conjunto com toda a comunidade portuária, temos buscado otimizar nossos tempos operacionais, quase zerando a ociosidade dos berços”, explica.
Segundo o diretor de operações Gabriel Vieira, há uma demanda crescente pela soja brasileira e o desempenho dos portos paranaenses mostra o preparo para garantir o sucesso do escoamento da produção da safra 2022/2023.
“Encerramos o primeiro trimestre mostrando que estamos preparados para o aumento previsto da demanda do mercado externo”, diz ele. “No momento em que tivemos disponibilidade, operamos com muita eficiência e qualidade, o que tem gerado confiabilidade nas nossas estruturas e capacidade”, conclui.
Ainda de acordo com a expectativa dos operadores de granéis sólidos de exportação, o volume de soja previsto para embarque neste segundo trimestre do ano chega a 5.502.500 toneladas. Do produto em farelo, outras 1.397.000
toneladas e de açúcar,1.395.000 toneladas. De milho, a quantidade esperada é considerada pequena – 32 mil toneladas.
No primeiro trimestre do ano, pelos corredores de exportação Leste e Oeste do Porto de Paranaguá, foram carregadas 5.999.490 toneladas de granéis. O volume foi 7% maior que o registrado no primeiro trimestre de 2022, com 5.617.605 toneladas. Em janeiro, foram 1.663.632 toneladas carregadas. Em fevereiro, 1.881.506 toneladas (+13,10%, em comparação com o mês anterior), e, em março, chegou a 2.439.348 toneladas (29,65% a mais).
De janeiro a março, o maior volume embarcado foi de soja em grãos: 2.103.566 toneladas. Na sequência, vêm o milho (1.914.439 toneladas) e o farelo de soja (1.432.325 toneladas). De açúcar foram 503.515 toneladas carregadas a granel.
Um volume pequeno de trigo foi embarcado pelo complexo no primeiro trimestre: 45.644 toneladas. n
Para o USDA, a previsão de aumento das exportações se baseia em uma oferta mais restrita por concorrentes como Uruguai e Argentina e um aumento de demanda pela China
O Brasil deve responder por um terço das exportações mundiais de carnes em 2023, segundo estimativa do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA na sigla em inglês), atingindo participação 8,12% maior que a de 2022, ou quase 30% superior à registrada em 2020.
De acordo com o estudo americano, enquanto as exportações dos demais países ou mesmo os totais tendem a regredir (caso, por exemplo, da carne suína), todas as exportações brasileiras sinalizam para um incremento significativo, com variações que vão desde 3,93% (carne bovina), passam por 5,38% (carne suína) e chegam a quase 7% no caso da carne de frango.
Para o USDA, a previsão de aumento das exportações de carne bovina se baseia em uma oferta mais restrita por parte de concorrentes como Uruguai e Argentina e um aumento de demanda por parte da China. Com relação à carne suína, o que prevalece é o preço mais competitivo e a possibilidade de maiores exportações para China, Japão e Chile, pois estes mercados reduziram suas compras na União Europeia.
A maior exportação de carne de frango é favorecida pela ampla gama
de itens oferecidos para diferentes mercados. Mas os suprimentos exportáveis terão a seu favor, também, preços ligeiramente mais baixos das rações e suas matérias-primas.
Já as exportações brasileiras de carne suína atingiram no primeiro trimestre 274,8 mil toneladas, volume 15,7% maior que as 237,5 mil toneladas embarcadas entre janeiro e março de 2022. No mesmo período, a receita das exportações totalizou US$ 646,3 milhões, saldo 29,6% maior que o total obtido nos três primeiros meses de 2022, com US$ 498,5 milhões.
Em março, as exportações da proteína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 106,9 mil toneladas, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 16,9% as vendas registradas no mesmo período de 2022, quando foram embarcadas 91,5 mil toneladas. Em receita, as vendas de março totalizaram US$ 248,9 milhões, número 30,8% superior ao obtido em março de 2022, quando a receita alcançou US$ 190,3 milhões.
Em recente visita às instalações da Pasa, em Paranaguá, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro, reafirmou seu apoio à indústria, destacando o apoio ao setor portuário.
Principal destino dos embarques, a China importou 109,6 mil toneladas entre janeiro e março, número 25,6% superior ao registrado em 2022, com 87,2 mil toneladas. No mesmo período, também se destacaram as vendas para Chile, com 21,3 mil toneladas (+96,8%), Filipinas, com 17,8 mil toneladas (+8), Singapura, com 15,9 mil toneladas (+25,8%), e Japão, com 7,2 mil toneladas (+36,9%).
“Não sabia que tínhamos índices de produtividade tão expressivos no Porto de Paranaguá. Acredito que temos a responsabilidade de disseminar essas informações para a mentalização do industrial paranaense em relação ao valor do nosso porto. Eu fiquei pessoalmente impressionado com a sua eficácia. Isso nos motiva a valorar os investimentos que estão sendo feitos em relação à indústria do Paraná. A atividade portuária está na pauta da Fiep”, considerou o presidente da Federação.
A Polinésia Francesa autorizou as importações de carne de frango proveniente do Brasil. As vendas deverão atender o mercado de food service do país, especialmente para a ampla rede hoteleira, que tem no turismo o principal setor econômico. “O mercado franco-polinésio tem um bom potencial para produtos de maior valor agregado já tradicionalmente consumidos pelo mercado europeu como peito de frango. Nosso foco será o mercado B2B, conhecido pelos elevados níveis de exigência, o que reforça o reconhecimento dos players internacionais pela qualidade e elevados controles sanitários estabelecidos pelos exportadores brasileiros”, de acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Segundo Paulo Meneguetti a expectativa é grande junto à atual gestão da Fiep porque houve uma dinâmica na Federação consoante à retomada de crescimento nacional. “Entre as forças de defesa da indústria, a Fiep é uma trincheira muito importante para o setor industrial do Paraná. Nos cabe apresentar as demandas e buscar apoio para nossas necessidades, seja nas reformas em andamento, como a trabalhista, a fiscal ou a tributária. O Brasil precisa ser passado à limpo e a Fiep tem poder para centralizar esse debate no Paraná”, frisou Meneguetti. n
Com o novo mercado aberto, o Brasil passa a ter nove registros de aberturas para produtos do setor agropecuário neste ano, e reforça o reconhecimento dos players internacionais pela qualidade e elevados controles sanitários estabelecidos pelos exportadores brasileiros. Em janeiro, o Egito abriu mercado para o algodão e a Argélia para bovino vivo.
Já em fevereiro, o Chile autorizou as importações de mucosa intestinal, ovos férteis e aves de um dia (codorna), o Panamá para sêmen bubalino, o México de carne suína e a Malásia de gelatina bovina. Em março, tivemos a abertura do México para carnes bovina, além da carne de frango da Polinésia n
Em março, as exportações da proteína
(considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 106,9 mil toneladas, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera
em 16,9% as vendas registradas no mesmo período de 2022.