060313 economia em perspectiva

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Economia em Perspectiva 2013 Porto Alegre 06 Marรงo 2013 igoracmorais@gmail.com

Porto Alegre, 13 de marรงo de 2012


Economia Internacional EUA

Terceiro ano crescimento do PIB:

Recuperação lenta

consecutivo

de

Porém, é o menor resultado desde o 1º trimestre de 2011

Evolução do PIB (Var.% em 12 meses)

2,4%

Uma abertura dos dados revela um cenário bem heterogêneo

2,2% 1,8%

Evolução do PIB (Var.% Trim/Trim(-1))

-0,3% 5,0

4,1

4,0

3,0 1,0

2012-III

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2010-I

2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

2007-III

2007-I

-3,9%

-1,0

-0,3

0,1

-3,0 -5,0 -7,0

Fonte: BEA

2012-III

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2010-I

2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

2007-III

2007-I

-9,0


Economia Internacional EUA Recuperação lenta

Contribuição para o PIB (Em ponto percentual)

Em 2012 Gasto com consumo pessoal Investimento Privado Exportações líquidas Gasto do Governo PIB total em 2012 Fonte: BEA

Em 2012/T4

1,33 + 1,17 + 0,03 + -0,34

1,47 + -0,20 + 0,24 + -1,38

= 2,20

0,10


Economia Internacional EUA

Lado A: parte boa

Recuperação lenta

Gasto com Consumo Pessoal (Var.% Trim/Trim(-1))

4,1 2,1

O gasto com consumo pessoal voltou a subir, 2,1% no último trimestre e terminou o ano de 2012 com 1,9%. Representa 71% do PIB, dos quais 2/3 são gastos com serviços. Gastos com serviços no ano de 2012: US$ 6,1 trilhões O dobro do gasto com bens

2012-III

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2010-I

3,6x o investimento 2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

2007-III

2007-I

-5,1

Dos quais mais da metade é gasto com serviços residenciais e com saúde. Porque o preço da energia (gasolina) é importante? Representa 4% do gasto total dos consumidores

Fonte: BEA


Economia Internacional EUA

Lado A: parte boa

Recuperação lenta

Desde o início de 2010 são 7 trimestres consecutivos de expansão

Investimento Residencial (Var.% Trim/Trim(-1))

23,1

Mesmo que tímidos e pontuais, a atividade no setor mostra sinais de melhora.

17,5

Construção Civil - Residências (em 1.000 unidades)

Iniciadas 2012-III

Em Construção

2.273

1.424

890

Período turbulento da crise

01/03…

01/04…

01/05…

01/06…

01/07…

01/08…

01/09…

01/10…

01/11…

01/07…

01/09…

01/11…

01/01…

01/03…

01/05…

01/07…

01/09…

01/11…

Fonte: BEA

557 01/05…

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2010-I

2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

2007-III

2007-I

-33,2


Economia Internacional EUA Recuperação lenta

Dívida das Famílias (Em US$ trilhões)

Imobiliária

Automóveis

9,29

Cartão de Crédito 0,87

0,81 0,78

Mudança na composição de dívida das famílias Desde 2008Q3 o total de dívida das famílias passou de US$ 12,68 tri para US$ 11,34 tri. A dívida imobiliária foi responsável por 94% dessa redução. Fonte: Federal Reserve of New York

2012-III

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2010-I

2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

2007-III

2007-I

2012-III

2012-I

2011-III

0,68

2011-I

2010-III

2010-I

2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

2007-III

0,70

2007-I

2012-III

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2010-I

2009-III

2009-I

2008-I

2008-III

2007-III

2007-I

8,03


Economia Internacional EUA

Novas hipotecas

Recuperação lenta

(Em US$ bilhões)

756 553

Famílias tem contratado novos empréstimos. 5º trimestre de expansão

2012-III

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2010-I

2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

2007-III

2007-I

292

Inadimplência - Hipotecas (Em % do total - + de 90 dias)

8,89

E a taxa de inadimplência continua a cair

5,58

2012-III

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2010-I

2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

2007-III

Fonte: Federal Reserve of New York

2007-I

1,56


Economia Internacional EUA

Expansão industrial

Recuperação lenta

Produção no setor está quase no nível pré-crise (início de 2008)

Produção Industrial (Nº índice)

100 99

Mas, avaliação em 12 meses sinaliza desaceleração convergindo para um patamar de 2,5% ao ano

Produção Industrial

-17%

(Var.% em 12 meses)

3,5%

6,4% 3,6%

out-02 jul-03 abr-04 jan-05 out-05 jul-06 abr-07 jan-08 out-08 jul-09 abr-10 jan-11 out-11 jul-12

83

out-02 ago-03 jun-04 abr-05 fev-06 dez-06 out-07 ago-08 jun-09 abr-10 fev-11 dez-11 out-12

-12,1%

Fonte: BEA


Economia Internacional EUA

Lado B: parte não tão boa

Recuperação lenta

Resultado Fiscal Projetado (Em US$ milhões)

No ano fiscal terminado em setembro de 2012 o Gov. já promoveu um ajuste das contas públicas A perspectiva é que a contração fiscal deve continuar nos próximos anos, contribuindo negativamente para o PIB

Resultado Fiscal Projetado (Em % do PIB)

Período de ajuste Fonte: CBO


Economia Internacional EUA Riscos no curto prazo

Fiscal Cliff: a soma de dois fatores: Fim de incentivos fiscais Corte automático de Gastos (sequestro)

2001

Ainda no Governo de George W. Bush diversos incentivos fiscais foram dados. Previsão inicial de vencer em 2010.

2003

O Governo complementou o pacote fiscal de 2001 com mais alguns cortes fiscais. Deveriam durar até 2010.

2010

Em meio aos efeitos da crise, governo de Barack Obama renovou diversos programas fiscais concedidos em 2001 e 2003. Acrescentou novos incentivos, em especial ao mercado de trabalho. Valeriam até janeiro de 2013.

2011 Fonte: CBO

As discussões sobre a ampliação do limite de dívida levaram à constituição de um “supercomitê” para decidir cortes de gastos. Se não entrasse em acordo os cortes seriam automáticos a partir de janeiro de 2013.


Economia Internacional Fiscal Cliff: a soma de dois fatores:

EUA

Fim de incentivos fiscais

Riscos no curto prazo

Corte automático de Gastos (sequestro) Fim de incentivos fiscais

+

Corte automático de gastos

= -1,25 p.p. no PIB -0,6 p.p. no PIB

A previsão é de um corte de US$ 85 bi no orçamento

750 mil empregos

Desse total, US$ 42 bilhões teriam efeito até 2013Q3, quando termina o ano fiscal Os US$ 43 bilhões restantes incidiriam sobre compras para vários meses a partir de 2013Q4. Isso porque envolve equipamentos, que demoram meses para serem efetivados. Fonte: CBO


Economia Internacional

Europa

Baixo Crescimento

Evolução do PIB

França

(Var. % acumulada em 12 meses)

Alemanha 4,6%

0,8%

-3,3%

Espanha

4,1%

1,9%

0,0%

0,4%

-1,4%

2005Q1 2005Q3 2006Q1 2006Q3 2007Q1 2007Q3 2008Q1 2008Q3 2009Q1 2009Q3 2010Q1 2010Q3 2011Q1 2011Q3 2012Q1 2012Q3

-5,1%

2005Q1 2005Q3 2006Q1 2006Q3 2007Q1 2007Q3 2008Q1 2008Q3 2009Q1 2009Q3 2010Q1 2010Q3 2011Q1 2011Q3 2012Q1 2012Q3

Evolução do PIB –Zona do Euro

(Var. % acumulada em 12 meses)

3,4% 2,3%

-0,5%

1,6%

-2,1% -3,7%

2005Q1 2005Q3 2006Q1 2006Q3 2007Q1 2007Q3 2008Q1 2008Q3 2009Q1 2009Q3 2010Q1 2010Q3 2011Q1 2011Q3 2012Q1 2012Q3

Itália

2,4%

-5,5%

2005Q1 2005Q3 2006Q1 2006Q3 2007Q1 2007Q3 2008Q1 2008Q3 2009Q1 2009Q3 2010Q1 2010Q3 2011Q1 2011Q3 2012Q1 2012Q3

-4,4%

Desaceleração econômica na Zona do Euro refletiu cenário adverso para os principais países

Fonte: Eurostat

2005Q1 2005Q3 2006Q1 2006Q3 2007Q1 2007Q3 2008Q1 2008Q3 2009Q1 2009Q3 2010Q1 2010Q3 2011Q1 2011Q3 2012Q1 2012Q3


Economia Internacional Efeito Carregamento Europa

(Var. % acumulada em 12 meses)

Alemanha

Baixo Crescimento

Evolução do PIB –Zona do Euro (Var. % acumulada em 12 meses)

3,4%

França

2,2%

1,2%

1,7% 1,2% 0,8% 0,5% 0,2%

0,8% 0,4% 0,0% -0,1% -0,2% -0,2% -0,3%

2,3% -0,2% -0,3%

-0,5%

2012Q1

2012Q3

2013Q1

2013Q3

Itália

0,1%

-4,4% 2005Q1 2005Q3 2006Q1 2006Q3 2007Q1 2007Q3 2008Q1 2008Q3 2009Q1 2009Q3 2010Q1 2010Q3 2011Q1 2011Q3 2012Q1 2012Q3 2013Q1 2013Q3

2012Q1

2013Q1

2013Q3

Espanha

-0,1%

-0,4% -0,9%

-1,0% -1,6% -2,0% -2,1% -2,3%

2012Q1

2012Q3

2013Q1

2013Q3

-0,8%

-1,0%

-1,6%

Fonte: Eurostat

2012Q3

-1,2% -1,4% -1,4% -1,5% 2012Q1

2012Q3

2013Q1

2013Q3


Jan-07

Fonte: Eurostat Nov-12

Jan-12 12 Nov-12 12

Jun-12 -12

3,867

Jun-12

1,991

Aug-11 -11

2,969

Jan-12

Mar-11 11

Oct-10 10

May-10 10

Dec-09 09

Jul-09 -09

Feb-09 09

2,498

Aug-11

Mar-11

Oct-10

May-10

Dec-09

Apr-08 08

3,321

Jul-09

1,794

Sep-08 08

Alemanha

Feb-09

Itália

Sep-08

Nov-07 07

Jun-07 -07

Jan-07 07

Nov-12 -12

2,266

Apr-08

11,7 Jun-07

1,638

Nov-07

Jan--12 Jun--12

5,3

Jan-07

1,518

Nov-12

Taxa de Desemprego

Jun-12

Aug--11

Mar-11 -11

Oct-10 -10

May-10 10

Dec-09 09

Jul--09

Feb-09 -09

Europa

Jan-12

Aug-11

Mar-11

Oct-10

May-10

Dec-09

Jul-09

Feb-09

Esse desempenho ruim na região tem contribuído para manter as taxas de desemprego elevadas. Sep-08 -08

Apr-08 -08

Nov-07 -07

Baixo Crescimento

Sep-08

Apr-08

Nov-07

Jun--07

Jan--07

Atualmente são 18,9 milhões de desempregados na Zona do Euro. Sete milhões a mais que setembro de 2008.

Jun-07

Economia Internacional Desemprego (Em 1.000 pessoas)

França 3,122

2,753

10,6

2,114

Espanha

2,999

5,999

4,197

26,2

3,035


Dec-09 May-10

-60.5%

Jul-09

Oct-10 Mar-11

Nov-12

Oct-10 10 Mar-11 11 Aug-11 11 Jan-12 12 Jun-12 12 Nov-12 12

21.2%

Jun-12

May-10 10

7.4%

-34.0%

Jan-12

Jul-09 09 Dec-09 09

Jan-07 Jan-07 07

Nov-07

Jun-07 07

Apr-08 Sep-08

Dec-09

Mar-11 Jan-12

Jul-09 09 Dec-09 09 May-10 10 Oct-10 10 Mar-11 11 Aug-11 11 Jan-12 12 Jun-12 12 Nov-12 12

-1.2%

Nov-12

-7.7%

Jun-12

5.6%

Aug-11

Feb-09 09

21.6%

Oct-10

Apr-08 08 Sep-08 08

-18.7%

May-10

-45.1%

Jul-09

Nov-07 07

França

Feb-09

Zona do Euro

Jun-07

(Var. % em 12 meses)

-3.3%

Aug-11

Feb-09 09

Economia Internacional

Feb-09

Apr-08 08 Sep-08 08

Alemanha

Espanha

Sep-08

Novas Construções Residenciais

Nov-07 07

Apr-08

Europa

Nov-07

-30.3%

Jan-07 07 Jun-07 07

Baixo Crescimento

O cenário para o setor de construção civil residencial ainda não é dos mais promissores, o que pode dificultar a retomada dos empregos.

Fonte: Eurostat Jan-07 Jun-07


Economia Internacional Evolução do PIB para 2013-2014 (Em %)

Economias Avançadas

Economias Emergentes

2013 França Alemanha Itália Japão Espanha UK Estados Unidos Economias Avançadas

Fonte: FMI/WEO-Jan/13

0.4 0.9 (0.7) 1.2 (1.3) 1.1 2.1 1.4

2014 1.1 1.4 0.5 1.1 1.0 2.2 2.9 2.2

2013 Russia China Índia México América Latina e Caribe Economias Emergentes

3.7 8.2 5.9 3.5 3.6 5.5

2014 3.8 8.5 6.4 3.5 3.9 5.9


Economia Brasileira Desaceleração em 2012. Retomada em 2013

Evolução do PIB (Var.% em 12 meses)

7,5%

Desde o pico de 2010 que a atividade econômica desacelera. O PIB de 2012 terminou em 0,9%

0,9%

Evolução do PIB 2012-III

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

2007-III

2007-I

2,5%

2010-I

-1,4%

(Var.% sobre trimestre anterior)

0,6%

0,3% 0,6% 0,1% 0,4%

Porém, o resultado do 2ºT12 sinalizou a reversão desse ciclo

Fonte: IBGE.

2012-III

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2010-I

2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

2007-III

2007-I

O problema é que a retomada tem sido muito lenta


Economia Brasileira Desaceleração em 2012. Retomada em 2013

Gasto das Famílias (Var.% sobre trimestre anterior)

O componente de gasto das famílias continua com desempenho positivo.

0,9%1,0% 1,2%

O resultado do último trimestre representa um crescimento anualizado de 4,7%!!

2012-III

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2010-I

2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

(Var.% sobre trimestre anterior)

2007-III

2007-I

Investimentos

0,7%

9,8% 0,9% -0,9% 0,5% -0,7% -2,2%-1,9%

Fonte: IBGE.

2012-III

2012-I

2011-III

2011-I

2010-III

2010-I

2009-III

2009-I

2008-III

2008-I

2007-III

2007-I

-12,9%

Se por um lado os investimentos foram os grandes responsáveis pela desaceleração recente do PIB, por outro, a notícia boa é que, depois de 5 trimestres de queda, tivemos a primeira taxa positiva


Economia Brasileira Desaceleração em 2012. Retomada em 2013

Variação de Estoques (Em R$ bilhões ac. em 12 meses)

48

Outro aspecto positivo do cenário atual é que a desaceleração do PIB ocorreu concomitante a uma redução recorde dos estoques. E isso abre espaço para a retomada da produção

-22

2012-IV

2012-I

2011-II

2010-III

2009-IV

2009-I

2008-II

2007-III

2006-IV

2006-I

2005-II

2004-III

2003-IV Fonte: IBGE.

-41

-62


Economia Brasileira Desaceleração em 2012. Retomada em 2013

Perspectivas para o PIB (Var. % no trimestre/trimestre anterior)

1,1% 1,0% 1,0% 0,9%

0,9%

Termina 2013 com expansão de 3,14%

0,6%

Cenário esperado

2013-IV

2013-III

2013-II

2013-I

2012-IV

2012-III

2012-II

2012-I

2011-IV

2011-III

2011-II

2011-I

2010-IV

2010-III

-0,1%

1,0% 0,9% 0,8% 0,7%

0,9%

0,6%

Cenário conservador

2013-IV

2013-III

2013-II

2013-I

2012-IV

2012-III

2012-II

2012-I

2011-IV

2011-III

2011-II

2011-I

2010-IV

Fonte: IBGE. Previsões.

2010-III

-0,1%

Termina 2013 com expansão de 2,70%


Economia Brasileira Porque acreditar na retomada em 2013?

Produção Industrial (Nº Índice set/2008=100)

O problema do setor industrial Indústria ainda não recuperou nível pré crise. Nos últimos meses a produção permaneceu estabilizada... Mas os sinais são de fim do ciclo de desaceleração

Produção Industrial (Var.% em 12 meses)

Fonte: IBGE. Dados dessazonalizados.


Economia Brasileira Porque acreditar na retomada em 2013?

Maiores contribuições para a queda da Produção Industrial em 2012 Part. % no PIB da ind.

Veículos Automotores

10%

Mat. Eletrônico e de Comunicação

2,6%

Máquinas e Equipamentos

4,8%

Alimentos

13,7%

Subgrupo

31,1%

Fonte: IBGE

(Em ponto percentual em 2012)

-1,49 + -0,31 + -0,26 + -0,24 = -2,30

Produção de caminhões

Celulares

Carregadorastransportadoras condicionado

e

ar

Açúcar e carne de aves


Economia Brasileira Porque acreditar na retomada em 2013?

Vendas de caminhões (Var. % em 12 meses)

Setor teve ano atípico No caso do setor “veículos automotores”, a queda nas vendas de caminhões foi determinante para puxar a produção.... Porém, a retração na produção foi muito maior sinal de ajuste nos estoques

Produção de caminhões (Var.% em 12 meses)

Fonte: IBGE


Economia Brasileira Porque acreditar na retomada em 2013?

Sinais um pouco heterogêneos no setor

Abate de Aves e Preparação de Carnes (Var. % em 12 meses)

8%

A desaceleração na indústria de carnes foi muito intensa, e a retomada tem sido lenta... Por outro lado, a indústria do açúcar já está em processo de recuperação. Bons resultados esperados para 2013

4%

Fabricação e Refino de Açúcar (Var.% em 12 meses)

-6,0%

12%

jul/12

jan/12

jul/11

jan/11

jul/10

jan/10

jul/09

jan/09

jul/08

jan/08

jul/07

jan/07

-7,8%

-3,2%

jul/12

jan/12

jul/11

jan/11

jul/10

jan/10

jul/09

jan/09

jul/08

jan/08

jul/07

Fonte: IBGE

jan/07

-18,8%


Economia Brasileira Porque acreditar na retomada em 2013?

Bens intermediários sinalizam maior encomendas da indústria

Produção de Bens Intermediários

Em especial no último trimestre de 2012.

(Var. % em 12 meses)

É um bom indicador antecedente. Porém, essa recuperação não está ocorrendo de forma homogênea

12,8%

Peças e Acess. p/ Bens de Capital (Var. % em 12 meses)

-1,7%

27,7% 5,8%

jul/12

jan/12

jul/11

jan/11

jul/10

jan/10

jul/09

jan/09

jul/08

jan/08

jul/07

jan/07

-12,4%

jul/12

jan/12

jul/11

jan/11

jul/10

jan/10

jul/09

jan/09

jul/08

jan/08

jul/07

Fonte: IBGE

jan/07

-26,7%


Economia Brasileira Porque acreditar na retomada em 2013?

Recuperação também é recente

Bens de Consumo Duráveis

Porém, essa recuperação não está ocorrendo de forma homogênea Destaque:

(Produção - Var. % em 12 meses)

Veículos auto para Passageiros 15,4%

(Var. % em 12 meses)

17,6% -3,4%

-1,0% jul/12

Fonte: IBGE

jul/12

jan/12

jul/11

jan/11

jul/10

jan/10

jul/09

jan/09

jul/08

jan/08

jul/07

-14,6%

jan/07

jan/12

jul/11

jan/11

jul/10

jan/10

jul/09

jan/09

jul/08

jan/08

jul/07

jan/07

-15,4%


Economia Brasileira Rendimento médio real

Porque acreditar na retomada em 2013?

Renda real mais alta

(Em R$ - janeiro de cada ano)

1.604 1.564

Média de +3,5% em 12 meses

1.523

Média de 3% desde 2008

1.462

Total 2010

2011

2012

2013

1.665 1.643

Média de +3,4% em 12 meses

1.586

Com carteira

Média de 2,1% desde 2008

1.557

2010

2011

2012

2013

1.295

1.266

Média de +2,6% em 12 meses 1.187

Sem Carteira

Média de 5% desde 2008

1.107

Fonte: IBGE

2010

2011

2012

2013


Economia Brasileira Renda real mais alta

Porque acreditar na retomada em 2013?

Rendimento médio real (Var. % em 12 meses)

4,5%

Mesmo assim gera um efeito carregamento para o ano de 2013.

3,5% 3,0%

jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13

1,0%

Fonte: IBGE

Convergência para um crescimento médio de 3% ao ano:

Deve continuar a impulsionar as vendas do comércio e o setor de serviços. Contraponto: maiores pressões inflacionárias no curto prazo


Economia Brasileira Porque acreditar na retomada em 2013?

Menor trabalho:

Tempo Médio de Permanência no Emprego (Em semanas)

oscilação

no

mercado

O emprego tem ficado “estável” nos últimos meses.

de mais

363 E impacta até a busca por outro emprego.

% de pessoas que procuraram outro trabalho

351

(Em relação ao total empregado)

4,4

jan/13

jul/12

jan/12

jul/11

jul/10

jan/10

jul/09

jan/09

jul/08

jan/08

jul/07

jan/07

jan/11

Emprego mais estável

338

Média = 3,4

jan/13

jul/12

jan/12

jul/11

jan/11

jul/10

jan/10

jul/09

jan/09

jan/08

jul/07

Fonte: IBGE

jan/07

Situação de conforto com o emprego

jul/08

2,3


Economia Brasileira Porque acreditar na retomada em 2013?

Índice de Confiança do Consumidor (Nº índice)

Renda real mais alta

166

Emprego mais estável

Consumidor mais confiante

Fonte: IBGE

jan/13

jul/12

jan/12

jul/11

jan/11

jul/10

jan/10

jul/09

jan/09

jul/08

jan/08

jul/07

Situação de conforto com o emprego

jan/07

126


Economia Brasileira Porque acreditar na retomada em 2013?

A redução da taxa básica de juros desempenhou papel importante na alavancagem do crédito:

Taxa de Juros

Porém, esse benefício esteve concentrado até meados de 2010.

(% ao ano)

76,6

Crédito Pessoal Selic anualizada

Desde então, cortes na Selic produzem impactos mais limitados no custo do crédito pessoal

37,1

Taxa de Juros

16,3

(% ao ano)

7,1

Aquisição de Veículos

out/12

fev/12

jun/11

out/10

fev/10

jun/09

out/08

fev/08

jun/07

out/06

fev/06

jun/05

out/04

fev/04

Selic anualizada

35,1 20,5 16,3

Porém, no mercado de financiamento de veículos o custo é mais baixo

out/12

fev/12

jun/11

out/10

fev/10

jun/09

out/08

fev/08

jun/07

out/06

fev/06

jun/05

out/04

fev/04

Fonte: BCB

7,1


Economia Brasileira Porque acreditar na retomada em 2013?

Outro benefício ocorreu alongamento dos prazos:

Prazo Médio – Crédito Pessoal (em meses)

24

com

o

Em menos de dois anos verificouse um aumento de 8 meses no prazo médio para crédito pessoal não consignado Para aquisição de veículos ocorreu o inverso mas, mesmo assim, as vendas sinalizam crescimento

18

Prazo Médio – Aquis. veículos

16 jan/13

nov/12

set/12

jul/12

mai/12

mar/12

jan/12

nov/11

set/11

jul/11

mai/11

mar/11

(em meses)

20

17

jan/13

nov/12

set/12

jul/12

mai/12

mar/12

jan/12

nov/11

set/11

jul/11

mai/11

Fonte: BCB

mar/11

15


Economia Brasileira Exemplo de impacto no valor da prestação

Porque acreditar na retomada em 2013?

Crédito Pessoal

Aquisição de Veículos

Valor Financiado:

Valor Financiado:

R$ 2.000

R$ 25.000

Março/2011

Jan/2013

Março/2011

Jan/2013

Prazo: 16 meses

Prazo: 24 meses

Prazo: 20 meses

Prazo: 15 meses

Juro: 43% ao ano

Juro: 37% ao ano

Juro: 28% ao ano

Juro: 20% ao ano

Prestação:

Prestação:

Prestação:

Prestação:

R$ 166,42

R$ 119,24

R$ 1.577,91

R$ 1.903,80

Queda de 28% na prestação

Fonte: Cálculos próprios

Aumento de 20% na prestação


Economia Brasileira (Nº índice)

Porque acreditar na retomada em 2013?

138 125

101

Consumidor mais confiante

Juros médios menores

Prazos mais longos

Demanda do Consumidor por crédito

nov-12 nov

jun-12 jun

jan-12 jan

ago-11 ago

mar-11 mar

out-10 out

mai-10 mai

dez-09 dez

jul-09 jul

fev-09 fev

set-08 set

abr-08 abr

nov-07 nov

jun-07 jun

jan-07 jan

82

(Var.% em 12 meses – por faixa de renda mensal) > R$ 10.000

-4,70%

R$ 5.000 a R$ 10.000

-4,64%

R$ 2.000 a R$ 5.000

-4,19%

R$ 1.000 a R$ 2.000 R$ 500 a R$ 1.000

-2,69% -1,79% 6,01%

Fonte: IBGE

até R$ 500


Fonte: IBGE

17% do total

2,4 p.p. 2,3 p.p. 1,4 p.p.

10,4%

14,2%

out/12

29% do total

mai/12

30% do total

dez/11

out/12

3,6% dez/11 mai/12

Vendas do Comércio Total

fev/11 jul/11

jul/11

set/10 fev/11

nov/09 abr/10

jun/09

ago/08 jan/09

mar/08

(Var. % em 12 meses)

set/10

dez/06 mai/07 out/07

Porque acreditar na retomada em 2013?

abr/10

4,0%

jun/09 nov/09

8,4%

jan/09

ago/08

4,4%

mar/08

23,9%

mai/07 out/07

Hiper, super, alimentos, bebidas e fumo

dez/06

1,3%

mar/08 ago/08 jan/09 jun/09 nov/09 abr/10 set/10 fev/11 jul/11 dez/11 mai/12 out/12

Veículos e peças

dez/06 mai/07 out/07

dez/11 mai/12 out/12

dez/06 mai/07 out/07 mar/08 ago/08 jan/09 jun/09 nov/09 abr/10 set/10 fev/11 jul/11

Economia Brasileira 12,0% 7,7%

5,1%

Composição da Taxa (Var. % em 12 meses)

Móveis e Eletrod. 17,1% 18,3%

12,2%

7,3%

0,3%


Economia Brasileira Mas, há fatores de risco, em especial a inflação

IPCA - Comercializáveis (Var. % em 12 meses)

6,90 5,54

IPCA

6,15

4,92

jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13

4,49

Mudança se deve muito a mais ao forte crescimento dos preços de comercializáveis, dado que o nível de preços dos não-comercializáveis permaneceram praticamente estáveis Fonte: IBGE

2,96 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13

7,31

Aceleração ocorreu a partir de agosto/2012

IPCA – Não -Comercializáveis (Var. % em 12 meses)

8,88

8,69 7,37

jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13

(Var. % em 12 meses)


Economia Brasileira Mas, há fatores de risco, em especial a inflação

Arroz: +23% Leite Longa Vida: +18% Alguns Itens que tiveram importante variação de preço entre agosto/12 e jan/13

Ovo de Galinha: +17% Cigarro: +15% Frango: +12% Carne de Porco: +9,6% Pão Francês: +8,6%

Fonte: IBGE

O resultado esperado para os próximos meses é um impacto na renda real Como alimentos tem baixa elasticidade preçodemanda, a inflação deve promover um efeito substituição em itens que não são considerados de primeira necessidade


Economia Brasileira Mas, há fatores de risco, em especial a inflação

Razão IPCA Mobiliário e IPCA total

Razão Renda Real e IPCA Mobiliário

1,05

1,24 0,92

1

O preço dos produtos mobiliários cresce menos que o total de itens que compõem uma cesta do IPCA Percepção do consumidor de que é mais barato comprar esses bens

0,90 dez/02 set/03 jun/04 mar/05 dez/05 set/06 jun/07 mar/08 dez/08 set/09 jun/10 mar/11 dez/11 set/12

set/06 jun/07 mar/08 dez/08 set/09 jun/10 mar/11 dez/11 set/12

dez/02 set/03 jun/04 mar/05 dez/05

0,87

Fonte: Dados Brutos/ IBGE

1,38

O mesmo ocorre em relação à renda nominal Nos últimos 10 anos, a renda cresceu 38% a mais que os preços do mobiliário


Economia em Perspectiva 2013 ANEXO

Porto Alegre, 13 de marรงo de 2012


O Modelo Macroeconômico Governo apostou no consumo....

Fase I – 2000 – 2008 Indústria e comércio cresciam a taxas próximas

Produção industrial x Comércio (Nº índice)

Fase I

Indústria = 3% a.a. Fase II

Comércio = 4% a.a. 196 Fase II – 2009 – 2012 138

100

Modelo de “combate a crise” teve foco na demanda Indústria = -0,2% a.a. Comércio = 8% a.a.

Fonte: IBGE


O Modelo Macroeconômico Desaceleração em 2012. Retomada em 2013

Endividamento das famílias (Em % da renda)

O comprometimento da renda das famílias com o pagamento de dívidas cresceu de forma acentuada nesse período. Aspecto positivo ano de 2012.

Fonte: BCB.

22% 20%

se estabilizou no 15%


Desindustrialização? VA da Ind./VA Brasil A evidência da Perda de Participação

(Em %)

Não há perda em relação ao Valor Adicionado total da Economia Mas, há perda quando medido em relação ao PIB

PIB = VA + Impostos Impostos*/PIB Brasil

VA da Ind./PIB Brasil

(Em %)

(Em %)

Fonte: IBGE. * impostos sobre a produção. VA = Valor Adicionado.


Desindustrialização? Ponto 1: A evidência da Perda de Participação

Não há perda em relação ao Valor Adicionado total da Economia Mas, há perda quando medido em relação ao PIB

PIB = VA + Impostos Impostos*/PIB Brasil (Em %)

Fonte: IBGE. * impostos sobre a produção. VA = Valor Adicionado.

Uma parte da perda de participação da indústria total sobre o PIB se deve ao avanço dos impostos que incidem sobre a produção.


Desindustrialização? VA da Ind. extrativa/VA Brasil (Em %)

A evidência da Perda de Participação

Dentro da indústria total, a extrativa avançou mais rapidamente nos últimos 15 anos.

4,3%

0,8%

Essa ganhou participação em relação ao Valor Adicionado total da Economia

Por outro lado, a indústria de transformação não teve a mesma performance, perdendo participação.

VA da Ind. de transformação/VA Brasil (Em %)

18,6%

13,6%

Fonte: IBGE


Desindustrialização? Ponto 1: A evidência da Perda de Participação

Dentro da indústria total, a extrativa avançou mais rapidamente nos últimos 15 anos. Essa ganhou participação em relação ao Valor Adicionado total da Economia

Por outro lado, a indústria de transformação não teve a mesma performance, perdendo participação.

Fonte: IBGE

Uma parte da perda de participação da indústria total sobre o PIB se deve ao avanço dos impostos que incidem sobre a produção. Ponto 2: A evidência de perda de participação no Valor Adicionado ocorre de forma mais clara na indústria de transformação.


Desindustrialização? A evidência da Perda de Participação

VA do setor / VA da indústria de Transformação (Em %)

Alimentos e Bebidas Têxtil, vestuário e acessórios Couro e Calçado Derivados do Petróleo e Bicombustíveis Químicos e Fármacos Borracha e Plástico Minerais não- metálicos Metalurgia Produtos de Metal Elétrico e eletrônico Máquinas e Equipamentos Veículos e reboques Outros de transporte Móveis Outros Fonte: IBGE/PIA.

1996 17,6% 5,7% 2,3% 7,1% 12,9% 4,2% 3,5% 5,5% 3,9% 7,1% 5,4% 8,3% 0,9% 1,4% 3,1%

2000 14,4% 4,7% 1,9% 14,4% 12,2% 3,7% 3,8% 6,5% 3,2% 7,4% 4,6% 7,0% 1,6% 1,3% 2,3%

2010 18,7% 4,2% 1,7% 15,0% 9,8% 3,7% 3,8% 6,1% 4,1% 5,6% 5,0% 11,1% 1,7% 1,3% 2,3%

Quem perdeu mais


Desindustrialização? Bens de Capital

A entrada dos produtos importados

Produção Industrial x Importações*

A quantidade importada cresceu muito mais rápido que a produção interna.

(Nº índice)

Fase I

Fase I – 1995-2004

Fase II

455

Industria = 1,8% a.a. Importações = 6,5% a.a. Fase II – 2005-2012

100

152

Industria = 6,4% a.a. Importações = 20% a.a.

Fonte: Funcex/MDIC. * índice de quantum. Média de 3 meses


Desindustrialização? A entrada dos produtos importados

Bens de Capital

Quantidade

Preço

(Var.% ao ano)

(Var.% ao ano)

Exportação

Importação

Exportação

Importação


Desindustrialização? Produtos Intermediários

A entrada dos produtos importados

Produção Industrial x Importações*

Cenário idêntico. A quantidade importada cresceu muito mais rápido que a produção interna.

(Nº índice)

Fase I

Fase I – 1995-2004

Fase II

372

Industria = 2,9% a.a. Importações = 9,1% a.a. Fase II – 2005-2012

149 100

Fonte: Funcex/MDIC. * índice de quantum. Média de 3 meses

Industria = 1,6% a.a. Importações = 10% a.a.


Desindustrialização? A entrada dos produtos importados

Produtos Intermediários

Prod. Peças para bens de capital (Nº índice)

Estagnação

No período pós crise internacional, a produção industrial no Brasil apresenta certa “estagnação”

Fonte: Funcex/MDIC. * Ajustado pelo método X-12


Um pouco sobre o PAC Relatório de desempenho do PAC 2

R$ 272 bilhões concluídos

-R$ 155 bi -

Minha Casa Minha Vida

R$ 87,6 bi - Energia

Esse valor representa o que foi destinado em 2011 e 2012. A maioria são financiamentos envolvem o setor privado.

e

também

Diversas ações não envolvem investimentos em infra estrutura: Exploração e produção de petróleo e gás

R$ 29,9 bi Desse total, R$ 26,8 bi são para transportes

Fonte: Governo Federal

Refino e Petroquímica Fertilizantes e Gás Natural Construção de uma sonda de perfuração e contratação de financiamentos para embarcações e estaleiros


Um pouco sobre o PAC Relatório de desempenho do PAC 2 Esse valor envolve obras concluídas, em andamento, em licitação, em estudo e concessões.

R$ 26,8 bi

-R$ 10,6 bi -

R$ 16,2 bi

Fonte: Governo Federal

Concessões

Concessões que envolvem investimentos das empresas (BR 040/MG, BR 116/MG, BR 101/ES-BA, Que podem ser considerados investimentos em infra estrutura de portos, aeroportos, hidrovias, rodovias e ferrovias.


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